#AN025: Gaza, Trégua, Fim das Hostilidades e Impacto no Mercado
Após dois anos de guerra, a trégua entre Israel e o Hamas se mantém há vários dias consecutivos, e líderes internacionais estão estabelecendo um caminho político que, nas palavras do presidente dos EUA, Donald Trump, "marca o fim da guerra". Olá, sou a trader de Forex Andrea Russo, trader independente e prop trader com um capital atualmente de US$ 200.000 sob gestão. Agradeço antecipadamente pelo seu tempo.
O pacote inclui trocas de reféns e prisioneiros, retiradas graduais de Israel, uma cúpula de reconstrução e uma arquitetura de governança transitória para Gaza. Os pilares da ajuda humanitária estão sendo reformulados: o Reino Unido anunciou novos fundos, a ONU está se preparando para aumentar os comboios e algumas infraestruturas de distribuição "paralelas" estão sendo desmanteladas sob a égide da trégua.
O Interlúdio Naval: O que foi a "Flotilha Sumud" e como ela terminou?
Em 2025, uma coalizão de redes civis (Coalizão da Flotilha da Liberdade, Movimento Global para Gaza e outras) coordenou a Flotilha Global Sumud, uma tentativa em larga escala de abrir um corredor marítimo para Gaza e contornar o bloqueio israelense. Os navios foram repetidamente interceptados em alto-mar pela Marinha israelense; dezenas de ativistas foram detidos e transferidos para fora do país, enquanto os últimos navios foram bloqueados no início de outubro. A campanha, apelidada de "Sumud" (resiliência), efetivamente terminou com a interceptação do último grupo, enquanto a trégua tomava forma em terra.
Por que isso importa para os mercados? Porque a soma da trégua e a interrupção da dimensão naval "avançada" comprimiram, em apenas alguns dias, o "prêmio de risco do Oriente Médio" precificado em moedas, ações e petróleo — um dos fatores que alimentaram períodos de aversão ao risco nos últimos dois anos. Reuters
Efeitos de Curto Prazo no Mercado Forex
-Shekel (USD/ILS)
A primeira (e mais intuitiva) reação veio do shekel: as notícias do acordo de cessar-fogo e a trajetória política desencadearam um forte fortalecimento do ILS, com uma recuperação simultânea na Bolsa de Valores de Tel Aviv. A narrativa do "dividendo grave" — benefício da trégua — rapidamente ganhou força nas mesas de negociação.
- Moedas de refúgio (JPY, CHF) e USD
Quando o risco geopolítico diminui, a permanência em refúgios seguros tende a diminuir. Nesse período, o cenário do JPY é complicado por fatores domésticos (política econômica e Banco do Japão), que superaram o sinal de "cessar-fogo", mantendo a moeda fraca/volátil, apesar de uma queda marginal na aversão ao risco. O CHF foi menos afetado pelo tema do Oriente Médio e permaneceu impulsionado principalmente pelos fluxos e rendimentos europeus. O dólar americano teve uma reação mista: menores ofertas de "refúgio seguro", mas suporte cíclico atrelado aos rendimentos e dados dos EUA.
- Petróleo e moedas atreladas ao petróleo (CAD, NOK)
A trégua removeu parte do prêmio de risco do Brent/WTI, mudando o foco para questões macroeconômicas (demanda global, OPEP+, comércio EUA-China). A recente queda no petróleo bruto — que se recuperou apenas parcialmente — enfraqueceu o suporte cíclico para o CAD e o NOK, com reações divergentes dependendo dos rendimentos e dados locais.
Ideias da comunidade
Análise Semanal – Soja Futuro (ZS1! – CME)O contrato futuro da soja segue em uma zona de modo rompimento, dentro de um contexto técnico e fundamental importante.
Após uma sequência de três pernas de baixa, o preço completou uma wedge parabólica bem definida, que se iniciou em maio e terminou na mínima de agosto de 2025. Desde então, o ativo vem trabalhando em uma bandeira de alta com máximas e mínimas ascendentes, mas com compressão e sobreposição de barras — sinal típico de equilíbrio entre compradores e vendedores.
Neste momento, o mercado está em modo de rompimento (breakout mode), com dois possíveis desdobramentos principais:
🔻 Rompimento para baixo:
Se o preço perder a última mínima da bandeira, o movimento pode evoluir para uma nova perna de baixa, projetando a medida da wedge parabólica anterior. Essa projeção aponta para a região de 7.656, que coincide com o alvo medido da bandeira de baixa e com um ponto técnico relevante de fundo.
🔼 Rompimento para cima:
Caso o preço rompa o topo da estrutura atual, o movimento de alta pode ganhar força, buscando fechar o gap na região de 12.240, que além de ser um número redondo, representa o início da wedge parabólica anterior e podendo romper acima buscando outros alvos a longo prazo — ponto de memória de preço e de oferta institucional.
O cenário atual, portanto, é de equilíbrio e compressão: a leitura indica que estamos próximos de um rompimento direcional, e que a confirmação de qualquer dos lados pode oferecer movimentos amplos e bem definidos nas próximas semanas
Padrão Identificado: Xícara Invertida (Inverted Cup Pattern) Análise Gráfica – BTC/USDT (15 min)
Padrão Identificado: Xícara Invertida (Inverted Cup Pattern)
1. Estrutura do Padrão
O gráfico mostra a formação clássica de uma xícara invertida, caracterizada por:
Curva superior arredondada entre 111.900 e 112.500 — região de distribuição e captura de liquidez.
Quebra de estrutura (BOS) confirmando o início do movimento descendente.
O preço respeita a zona de Discount (área de valor inferior) com projeção de continuidade para o alvo em 107.600 USDT.
2. Identificação Técnica
Região de topo (borda da xícara): 111.800 – 112.500
Fundo da xícara: 110.200 – 110.000
Altura total: ≈ 2.400 pontos
Projeção do alvo: 110.000 – (2.400) → 107.600, coincidindo com o alvo marcado e OB comprador.
Essa proporção é coerente com o padrão, projetando queda equivalente à profundidade da xícara.
3. Formação da Alça
O reteste após o primeiro BOS formou a alça da xícara, com retração aproximada de 35% da profundidade total,
— dentro da proporção ideal (25%–40%), validando o padrão técnico.
Essa retração coincide com a região das ordens Sell Limit entre 111.000 e 111.200, onde o preço fez pullback para mitigação de liquidez antes de retomar a queda.
4. Confluências Técnicas
Volume: aumento gradual durante a descida confirma entrada de força vendedora.
Médias Móveis: inclinação descendente reforçando momentum bearish.
Zonas Institucionais:
Equilibrium e OBs de venda atuam como resistência.
OB de compra visível em 107.600 como possível área de reversão.
Discount Zone: marca região de preço justo (área de possível absorção de demanda).
5. Projeção e Alvo
Projeção de queda: –2,23% ou –2.454 pontos.
Alvo técnico: 107.600 USDT (Weak Low e OB Compra).
Invalidação do padrão: fechamento acima de 112.000 USDT (acima do topo da xícara).
6. Leitura de Contexto
O padrão de Xícara Invertida reforça:
Distribuição institucional no topo;
Liquidez capturada na região de 112.000;
Provável movimento de continuação baixista até 107.600;
Com possibilidade de reentrada vendedora no reteste da borda superior (111.000–111.200).
Conclusão
O BTC forma um padrão técnico claro de Xícara Invertida, com estrutura validada, volume confirmando a força vendedora e alça proporcional dentro do limite técnico.
A leitura sugere continuação da tendência de baixa até a região de 107.600 USDT, onde há um Order Block comprador que pode servir de ponto de reversão temporária ou mitigação.
Será uma figura de Xícara Invertida (Inverted Cup Pattern)? 1. Estrutura geral
O gráfico do BTC/USDT (15 min) apresenta:
Um topo arredondado entre 111.900 e 112.600,
Uma curva descendente contínua com candles de retração curta,
Um BOS (Break of Structure) confirmando perda de força compradora,
E o preço retornando para a região de Discount (110.000).
Essa sequência caracteriza bem a formação de uma xícara invertida, em que o mercado cria um arco de distribuição antes de uma aceleração de queda.
2. Anatomia da Xícara Invertida
A estrutura típica é:
Curva superior (arco): sinal de exaustão de compra.
Equilíbrio (linha média): ponto onde compradores e vendedores se igualam — marcado no gráfico como Equilibrium.
Quebra (alça ausente ou curta): geralmente ocorre com rompimento do “ponto de apoio” (BOS).
Projeção: o alvo de queda costuma ter a mesma altura da xícara projetada para baixo.
No gráfico, essa altura mede aproximadamente de 112.600 até 110.200 (≈2.400 pontos), coincidindo com a projeção marcada até 107.600 — exatamente o alvo ideal do padrão.
3. Confluências técnicas
Volume: aumento no volume vendedor após o BOS, confirmando distribuição.
OBs de venda visíveis: regiões em 111.497 – 112.186 agem como “tampa” da xícara (resistência oculta).
Zona de Discount: o preço já atingiu área de valor justo (área de mitigação possível).
EMA curtas cruzadas para baixo, reforçando momentum vendedor.
4. Pontos de atenção
Apesar de encaixar-se no padrão de Xícara Invertida, há um detalhe:
Ainda não houve reteste completo da “tampa” (região de OB entre 111.900 e 112.400).
→ Esse reteste é comum antes da continuidade da queda.
Portanto, caso o preço volte até essa faixa com baixo volume, seria uma oportunidade de short institucional (sell limit).
5. Projeções
Resistência crítica: 111.900 – 112.400 (OB + Equilíbrio)
Zona de mitigação: 110.000 – 109.800
Alvo final projetado: 107.600 – 107.500 (Weak Low / alvo da xícara)
Conclusão
O padrão de Xícara Invertida está presente e ativo, com estrutura de distribuição clara e quebra confirmada (BOS).
Falta apenas o reteste da borda superior para validação completa antes da possível extensão de queda até 107.600.
Gráfico diário do Micro E-mini Nasdaq-100 FuturesContexto Atual
O ativo vinha em uma forte tendência de alta desde o fundo em abril, com sucessivas estruturas de Higher Highs (HH) e Change of Character (CHoCH) indicando continuidade da tendência.
No topo recente, vemos um CHoCH de reversão, sugerindo perda de força compradora e início de um movimento corretivo.
Zonas-Chave no Gráfico
Região Premium (Topos anteriores / Weak High):
Essa faixa em torno dos 25.300 – 25.400 pontos foi testada e rejeitada com força, mostrando clara presença institucional vendedora.
Suporte imediato:
Próximo de 24.600 – 24.700, região onde está a última estrutura de Higher Low (HL) e também confluência com médias curtas.
➜ Se este suporte for rompido, confirma a mudança estrutural de tendência (Break of Structure – BOS).
Projeção de Correção
A anotação no gráfico está correta:
Se perder o suporte atual, o preço tende a buscar a zona de retração de Fibonacci entre 50% e 61,8%, que coincide com:
Região entre 20.000 e 19.000 pontos
(zona marcada com a seta branca e texto no gráfico).
Essa região também coincide com:
Zona de equilíbrio (Equilibrium) anterior
Áreas de liquidez pendente / gaps de volume
Média móvel de longo prazo (provável suporte dinâmico)
Leitura Técnica
Tendência primária: ainda de alta, mas entrando em fase corretiva.
Sinais de reversão:
CHoCH no topo
Aumento do volume na queda
Rejeição forte na zona Premium
Confirmação de correção:
Fechamento diário abaixo de 24.600
Rompimento da LTA de curto prazo
Alvos Técnicos
Primeiro alvo: 23.000 (suporte intermediário / 38,2% Fibo)
Segundo alvo: 20.500 (região dos 50%)
Terceiro alvo: 19.000 (61,8% Fibo / zona Discount)
Estrutura corretiva em padrão de triângulo descendente Estrutura e Contexto
O gráfico é do Bitcoin/USDT (Gate.io) no tempo gráfico de 30 minutos.
A formação destacada é uma estrutura corretiva em padrão de triângulo descendente com ondas rotuladas de (A)-(B)-(C)-(D)-(E), indicando o fim de uma onda corretiva complexa, possivelmente dentro da teoria de Elliott Wave.
Ondas de Elliott (Padrão ABCDE)
(A): Primeira perna de queda após o topo anterior, marcando o início da correção.
(B): Retração altista, mas sem romper o topo, sinalizando estrutura corretiva.
(C): Nova perna de queda, criando um fundo mais alto dentro do triângulo.
(D): Movimento comprador testando a resistência de tendência superior (linha amarela).
(E): Última perna de baixa testando a base do triângulo (zona de suporte e discount).
A partir daí, o gráfico sugere finalização da onda E, abrindo espaço para um novo movimento impulsivo de alta (possível onda 1 ou A).
Zonas de Interesse
Zona de compra (Buy Limit): Entre 120.520 e 120.810 USDT, região marcada como Discount Zone / Weak Low, ou seja, área de possível absorção institucional.
Zona de alvo (Target): Entre 125.744 e 125.776 USDT, coincidindo com a zona de liquidez premium e topo anterior — local ideal para realização parcial ou total.
Confirmações Técnicas
Volume crescente na perna (E), sugerindo entrada de demanda.
Canal descendente amarelo bem definido, com o preço reagindo na linha inferior.
A projeção verde mostra um possível rompimento da linha de tendência superior rumo à zona de 125.7k.
Médias móveis (não destacadas neste zoom) provavelmente estão comprimidas, antecipando uma expansão de volatilidade.
Cenário Técnico Provável
Curto prazo (intraday):
Possível pullback de alta até 123.000 USDT (região de equilíbrio).
Médio prazo:
Caso haja rompimento confirmado da linha de tendência e fechamento acima de 123.200 USDT, o movimento pode se estender até a zona 125.700 - 126.000 USDT, validando a projeção altista.
⚠️ Riscos
Perda dos 120.500 USDT invalidaria a estrutura altista, podendo levar o preço de volta à zona de 119.600 - 118.800 USDT.
O movimento ainda é contra a tendência macro de baixa (no timeframe maior), portanto exige confirmação de rompimento.
Resumo:
O gráfico apresenta uma estrutura corretiva finalizada em E, dentro de um triângulo descendente, sugerindo início de impulso altista. A entrada ideal está na zona de discount, com alvo projetado em 125.7k, e stop técnico abaixo de 120.500 USDT.
Prepare-se para o inesperado08 de outubro de 2025
– sob minha leitura direta
Eu olho o discurso de John C. Williams e enxergo algo além da formalidade de um banqueiro central. O que ele entregou ali não é um texto protocolar, é um aviso. Ele começa com uma lembrança: um bote descendo o Rio Snake, em Wyoming, em 2011, ao lado de Klaas Knot. No meio do caminho, um urso preto atravessa o rio com seus filhotes. A cena é pura metáfora da política monetária. Nunca se coloca entre a mãe urso e os filhotes, assim como nunca se tenta impedir a natureza do mercado de reagir ao medo e à incerteza. O preço disso é sempre alto. A imagem do bote e do urso define o tom de tudo o que vem a seguir: navegar o inesperado é parte do ofício, e quem acha que pode prever o curso do rio com um mapa antigo está condenado a virar a jangada.
Williams fala em honra, amizade e princípios, mas o centro da mensagem é frio e técnico: o sistema financeiro global entrou na era da imprevisibilidade crônica. As crises recentes destruíram qualquer senso de normalidade. Crise financeira global, crise do euro, juros negativos, pandemia, guerra na Ucrânia, fragmentação do comércio e agora a inteligência artificial mudando a estrutura produtiva. O recado é simples: o mundo não vai voltar ao antigo equilíbrio. Os bancos centrais precisam operar dentro do caos com método, não mais tentando controlá-lo.
Ele defende três fundamentos como âncora dessa nova travessia: responsabilidade, transparência e expectativas de inflação bem ancoradas. Esses três pilares são, na verdade, um escudo moral e técnico. Sem eles, a confiança na moeda se desfaz, e sem confiança, o dinheiro vira apenas papel e dígito sem valor. Responsabilidade é assumir o risco das próprias decisões e entender que a função de um banco central é proteger o poder de compra e a credibilidade do sistema, mesmo que isso signifique contrariar governos, mercados e modismos.
No passado, muitos acreditavam que a política monetária não tinha força real para conter a inflação. Foi assim que a estagnação e a inflação alta se tornaram regra por anos. Williams deixa claro que a história puniu esse erro. Quando a autoridade monetária abre mão de agir, o mercado assume o volante. Ele lembra que independência e instrumentos adequados são indispensáveis. A política de juros é só uma das ferramentas, não o sistema inteiro. Reduzir a política monetária à definição da taxa de curto prazo é a mesma coisa que tentar pilotar um avião só com o manche. A altitude, o combustível e a velocidade também importam.
Ele cita Friedman e Schwartz, lembrando que o Fed errou feio na Grande Depressão por acreditar que juros baixos significavam política expansionista, quando na prática o crédito estava morrendo. Liquidez é o sangue do sistema. Bernanke, décadas depois, entendeu isso e reagiu com vigor em 2008. A política “não convencional” de comprar ativos e expandir o balanço não foi uma heresia, foi o retorno ao verdadeiro espírito da política monetária: usar todos os meios para manter o sistema respirando. Williams reafirma que flexibilidade tática não é fraqueza, é inteligência. O erro é ser dogmático.
A segunda base é a transparência. Ele trata isso com naturalidade, mas há poder nessa palavra. Transparência não é sobre bondade institucional, é sobre controle da narrativa. Um banco central que fala de forma clara e consistente cria a moldura mental do mercado. O investidor reage menos por instinto e mais por leitura racional quando sabe o que esperar. É assim que se ancora expectativa, não com promessas, mas com coerência. Bancos como o Riksbank e o Norges Bank publicam até projeções de trajetória futura de juros. Outros preferem manter uma margem de ambiguidade. Cada modelo tem sua função. O importante é que a mensagem e a ação conversem entre si.
A transparência gera previsibilidade relativa e, com isso, reduz o custo psicológico da incerteza. Famílias e empresas precisam planejar. Quando entendem a lógica do banco central, confiam que o jogo é racional. Isso aumenta o poder da política sem precisar de mais instrumentos. O público passa a trabalhar junto com a autoridade, e não contra ela. Essa é a verdadeira sutileza do conceito: comunicação é ferramenta monetária tanto quanto a taxa básica.
O terceiro princípio é o das expectativas de inflação bem ancoradas. Esse é o coração de qualquer política monetária moderna. Manter a percepção de estabilidade impede que o medo se multiplique. Quando as pessoas acreditam que a inflação vai subir, elas agem para se proteger, e ao fazer isso, aceleram exatamente aquilo que temem. As expectativas são autorrealizáveis. Quando estão ancoradas, o sistema respira. Quando se soltam, o sistema entra em pânico.
A ancoragem depende de ações consistentes e de uma meta explícita. Não adianta prometer estabilidade se as decisões contradizem o discurso. Expectativas são construídas no tempo. Cada decisão, cada fala, cada relatório reforça ou destrói essa credibilidade. Williams sabe disso e por isso insiste que as expectativas não são um dado natural, são uma criação humana, moldada por política e comunicação. A economia não é um corpo fixo, é um organismo que reage à percepção de quem a observa.
Ele amarra tudo de volta à imagem do urso no rio. O inesperado está sempre logo depois da curva. O papel de quem conduz o bote é não se desesperar quando o instinto coletivo entra em pânico. Responsabilidade, transparência e expectativas ancoradas são o leme, o remo e a bússola nessa travessia. A mensagem é clara: não há manual para o caos, mas há princípios que impedem a deriva.
No fundo, o que ele descreve é a transição para uma nova era da política monetária, onde o banqueiro central precisa ser menos contador e mais estrategista. A previsibilidade acabou. O sistema se tornou dinâmico, com múltiplas variáveis interagindo em tempo real. Mudanças demográficas, automação, inteligência artificial, tensões geopolíticas e choques climáticos farão parte do ambiente permanente. A estabilidade deixou de ser o ponto de partida e virou objetivo em movimento.
Essa leitura vale para qualquer mercado. As velhas correlações estão se quebrando. Ouro, dólar, títulos, ações — tudo começa a responder mais à psicologia coletiva do que às fórmulas clássicas. A incerteza virou ativo, e quem souber precificar o imprevisto vai prosperar. O discurso de Williams é o reconhecimento de que o comando monetário global precisa lidar com o mesmo que todo operador sente no pregão: o incerto como rotina.
Ele fala de princípios, mas o subtexto é um só: o medo voltou a ser componente essencial da equação. A política monetária não é mais uma ciência de controle, é uma arte de sobrevivência. Assim como no bote de 2011, o urso sempre estará no rio, e quem estiver no comando precisa aprender a remar sem perder o equilíbrio, mesmo sabendo que a correnteza é mais forte do que qualquer plano. A estabilidade, agora, é manter a direção mesmo com a água batendo no peito. Quem entender isso vai atravessar o rio inteiro.
Análise Técnica – CSAN3 (Cosan S.A.) – Gráfico DiárioTendência Principal:
O ativo se encontra dentro de um canal de baixa de longo prazo, delimitado por duas linhas brancas paralelas.
Contudo, há indícios de formação de fundo e reversão altista após tocar a base do canal.
🟪 Zona de Demanda (DEMAND)
Região destacada em roxo, entre aproximadamente R$ 5,90 e R$ 6,10, onde houve aumento no volume comprador.
→ Indica forte interesse de compra e possível reversão de tendência a partir deste patamar.
🟢 Cenário Otimista (ALTISTA)
O gráfico projeta uma linha verde de tendência de alta com alvo no canal superior, sugerindo movimento de recuperação.
O ponto de ENTRY BUY é destacado sobre esta linha, sinalizando oportunidade de entrada no rompimento da região de demanda.
Caso o movimento se confirme, o preço pode buscar níveis entre R$ 10,00 e R$ 15,00, respeitando a projeção do canal descendente.
🔴 Zona de Stop e Fundos Seguros
Linha STOP: em torno de R$ 4,90 — nível técnico de proteção contra perda.
Fundo Seguro 1: R$ 4,21 — suporte secundário.
Fundo Seguro 2: R$ 1,90 — suporte extremo, fundo histórico dentro do canal.
O ativo mostra possível reversão de tendência após longo período de queda, sustentado por um forte volume comprador na zona de demanda.
Caso o preço mantenha-se acima de R$ 6,00, há expectativa de recuperação progressiva rumo ao topo do canal.
Entretanto, perda dos R$ 4,90 reativa o cenário de baixa e retorno aos fundos seguros.
Análise Técnica – PETR4 (Gráfico Diário)Tendência Principal:
O ativo segue dentro de um canal de alta de longo prazo, delimitado por duas linhas brancas paralelas — uma de suporte (inferior) e outra de resistência (superior).
Regiões Importantes:
Zona de Entrada (ENTRY BUY):
Nível em R$ 29,03, sinalizado por linha amarela pontilhada e ícone azul (diamante).
→ Ponto de entrada técnica considerando o suporte do canal e possível reversão altista.
Linha de Stop (LINHA STOP):
Nível em R$ 27,23, indicado em vermelho.
→ Stop técnico abaixo do suporte do canal, protegendo contra rompimento baixista.
Regiões de Resistência / Alvos:
Primeira Resistência:
R$ 33,33
→ Rompimento desse nível indica retomada de força compradora.
Zona “Top Seguro”:
Entre R$ 38,01 e R$ 39,19
→ Região de realização parcial de lucros, conforme setas verdes.
Resistência Superior do Canal:
R$ 43,16
→ Alvo final da estrutura projetada dentro do canal de alta.
Cenário de Risco:
🔻 Caso o preço rompa abaixo de R$ 29,03, há possibilidade de movimento corretivo mais forte, podendo buscar o próximo suporte em torno de R$ 27,23.
Cenário Otimista:
Se o ativo respeitar o suporte do canal e reagir a partir da zona de R$ 29,03, o movimento pode se desenvolver até:
1º alvo: R$ 33,33
2º alvo: R$ 38,00 – R$ 39,00 (Top Seguro)
3º alvo: R$ 43,16 (resistência superior do canal)
Início de uma correção ABC entro de um canal de altaEstrutura de Ondas
Impulso concluído
A contagem das ondas (1) a (5) está completa, indicando o fim do movimento impulsivo principal.
A onda (5) formou-se logo após a fase de acumulação/captura de liquidez ($$$), que funcionou como um fake breakout para induzir compras antes da reversão.
Após o topo da onda (5), observamos uma sequência de candles descendentes com aumento de volume, o que confirma a mudança de estrutura de mercado.
Início da Correção
O texto “Início da Correção” no gráfico está corretamente posicionado: o preço rompeu a microestrutura de alta e busca agora o reteste da LTA (linha de tendência de alta principal).
A seta verde indica o provável ponto de reação compradora, onde o preço pode:
Segurar na LTA e formar uma Onda B corretiva (retração 38,2%–61,8% do movimento anterior);
Ou, se o volume vendedor continuar forte, romper a LTA e descer até a zona de Break/Brock (120.691 USDT) — onde há um order block comprador e BOS anterior.
Volume e Confirmações
O aumento de volume na queda (seta vermelha) mostra pressão vendedora crescente.
→ Isso indica que o mercado está realmente iniciando a fase de distribuição e correção.
Para um cenário altista se manter, seria necessário:
Diminuição do volume de venda próximo à LTA;
E posterior reentrada de volume comprador (barras verdes grandes) nessa zona.
Cenários Possíveis
Cenário 1 – Correção saudável (mais provável)
O preço reage na LTA (seta verde), forma a Onda B, e depois uma Onda C curta, finalizando a correção ABC.
O movimento seguinte seria uma nova estrutura de alta acima de 122.700.
Cenário 2 – Rompimento de LTA
Caso o volume vendedor continue aumentando e o preço feche abaixo de 121.500, a tendência de curto prazo muda para baixista.
O próximo suporte é 120.691, onde há liquidez acumulada e possível defesa institucional.
Conclusão Técnica
Tendência primária: ainda altista, dentro de canal de alta.
Tendência secundária (curto prazo): corretiva.
Confirmação altista: rompimento de 122.750 com volume comprador.
Confirmação baixista: perda da LTA e fechamento abaixo de 121.500.
Região de interesse para compras: 121.600 → 120.700 (reação confirmada por candle forte de reversão).
Possível fase final de impulso rumo ao topo histórico $124.484Estrutura Principal – Padrão ABCDE
O gráfico evidencia um padrão corretivo em triângulo ascendente (ABCDE), com provável rompimento altista a caminho:
A → B → C → D → E – estrutura clássica de continuação de tendência;
O ponto (D) mostra o fim da fase de acumulação/captura de liquidez ($$$), onde ocorre uma armadilha de venda antes do rompimento;
A projeção da onda (E) indica continuação da tendência principal, mirando o topo histórico de 124.484,5.
Zonas Relevantes
Zona Break/Brock (120.691,1 USDT)
Região onde houve forte defesa compradora (Break of Structure + Order Block).
Reação positiva nessa faixa confirma o fundo local.
Região de Acumulação (Retângulo Vermelho)
Movimento lateral com baixo volume, típico de absorção institucional antes de novo impulso.
Captação de liquidez acima de topos e fundos anteriores (“captura de $$$”).
Canal de Alta (linhas diagonais brancas)
O preço segue respeitando o canal; enquanto estiver dentro dele, o viés é bullish.
Um rompimento sustentado abaixo do canal invalidaria o cenário otimista.
Projeções e Alvos
Primeiro alvo (conservador): 123.200 USDT
Alvo principal (onda E / topo histórico): 124.484,5 USDT
Suporte crítico: 120.500 – 120.700 USDT
Perda desse suporte reabre espaço para correção até 118.500 USDT, onde está o último fundo visível.
Interpretação Técnica
O forte volume na perna B→C sinaliza entrada institucional.
A fase C→D representou apenas uma redistribuição curta, mantendo estrutura altista.
A recente barra verde em (D) indica o início da onda E, confirmando o rompimento da lateralidade.
Caso o volume continue aumentando, o movimento de alta tende a ser rápido.
Conclusão Estratégica
Tendência: Altista dentro de canal.
Confirmação: Rompimento da faixa de 122.600–122.800 com volume crescente.
Gestão de risco: Stop técnico abaixo de 120.500 (último BOS).
Take profit: 123.200 (parcial) e 124.480 (final).
O mundo inteiro acordado eu sem dormir 03/10/2025
O maior tesouro escondido sob a Amazônia — Rafael Lagosta
Eu sempre soube que a Amazônia escondia muito mais do que madeira, minério ou biodiversidade. Agora o planeta descobre o que, para mim, soa como o movimento mais simbólico da história recente: o SAGA, Sistema Aquífero Grande Amazônia. Não é apenas uma mancha azul subterrânea no mapa, é o equivalente a um cofre secreto da Terra que guarda 150 quatrilhões de litros de água doce, suficientes para manter a humanidade viva por pelo menos 250 anos. Quando escuto esse número, a primeira reação é quase filosófica: por que a natureza guardaria tanto, em silêncio, por milênios, justamente embaixo da floresta que já carrega o título de pulmão do mundo?
Esse aquífero não é uma simples reserva estática, é dinâmico. Ele pulsa. Ele alimenta a atmosfera, os rios, os lençóis mais superficiais, os reservatórios que enchem turbinas de hidrelétricas e as plantações que sustentam não só o Brasil, mas o abastecimento global de alimentos. Estima-se que o SAGA despeje 8 trilhões de m³ por ano em transferência hídrica para outras regiões. Se comparo isso a uma conta bancária, é como se fosse um fundo soberano natural, que paga dividendos constantemente em forma de chuva, colheita, eletricidade e equilíbrio climático. Só que, diferente de qualquer banco, esse não aceita calote: ou cuidamos, ou o colapso vem em forma de seca e instabilidade ambiental.
Quando penso no tamanho desse tesouro, não consigo evitar a comparação com o Aquífero Guarani. O Guarani, até então considerado a joia da coroa dos recursos hídricos subterrâneos, parece agora uma bela pedra, mas diante de um diamante bruto ainda maior. O SAGA o supera em 3,5 vezes em volume. E detalhe: ele está debaixo da maior floresta tropical do mundo, a mesma que está sendo desmontada árvore por árvore ao sabor de interesses imediatistas. É como se alguém estivesse arrancando o telhado de uma casa sem perceber que no porão existe um cofre lotado de ouro que pode salvar a família inteira no futuro.
Esse sistema não nasceu por acaso. Ele é resultado de milhões de anos de deposição sedimentar das bacias do Acre, Solimões, Amazonas e Marajó. Cada camada de areia, argila e rocha porosa funciona como uma esponja natural que armazenou e filtrou água ao longo de eras. É quase como um organismo vivo debaixo da terra, respirando devagar. Eu gosto de pensar nisso como a pulsação invisível do planeta, uma corrente vital subterrânea que conecta a floresta com o futuro da humanidade.
Mas como tudo que é valioso, esse tesouro traz riscos imensos. Primeiro, a ignorância humana. A maioria dos poços perfurados até agora atinge apenas 500 metros de profundidade, o que significa que mal arranhamos a superfície desse gigante. Não sabemos ainda a qualidade exata das águas em camadas mais profundas. Qualquer exploração descontrolada, sem estudo e sem limites, pode não só contaminar o aquífero, como comprometer sua capacidade de recarga. É como furar um barril de vinho raro sem entender como ele foi maturado e arriscar perder a safra inteira.
Outro risco é a fronteira. O SAGA não respeita linhas traçadas em mapas políticos. Ele é transfronteiriço. E aí entra o jogo mais perigoso: geopolítica. Água, hoje, já vale mais que petróleo em algumas regiões do planeta. Imagine daqui a 30 anos, quando secas, desertificação e mudanças climáticas empurrarem nações inteiras para guerras por recursos básicos. O Brasil, ao descobrir e confirmar o maior reservatório de água do mundo, passa automaticamente a segurar a chave de um cofre que todo o planeta pode desejar. A questão é: será que teremos maturidade para gerenciar isso sem vender barato, sem entregar de bandeja, sem repetir a mesma história colonial que já vimos com ouro, borracha e petróleo?
Eu vejo o SAGA como uma espécie de seguro existencial para a humanidade. Enquanto rios secam, geleiras desaparecem e lençóis freáticos viram pó em desertos modernos, a Amazônia guarda esse oceano invisível. A floresta não é apenas pulmão, é também coração e agora, com essa descoberta, é rim e fígado do planeta. Ela filtra, bombeia e regula. Sem ela, o ciclo hidrológico entra em colapso. A ironia é cruel: estamos destruindo justamente o ecossistema que protege a entrada desse aquífero. Se a floresta cai, a infiltração da água de chuva diminui, o ciclo de recarga enfraquece, e o grande tesouro começa a virar lenda antes mesmo de ser usado.
Do ponto de vista econômico, não dá para subestimar o peso dessa descoberta. Em um mundo onde fundos soberanos se diversificam em urânio, lítio, petróleo, energia solar e eólica, o Brasil agora apresenta algo que nenhum outro país tem em igual escala: a maior reserva hídrica subterrânea. Isso muda a balança geopolítica. E eu sei que a pergunta inevitável virá: quanto vale esse ativo? Não existe cálculo exato. Se pegarmos a média do valor de um litro de água engarrafada no varejo global, estamos falando de cifras que extrapolam qualquer PIB conhecido. Claro, não se trata de vender água engarrafada, mas de compreender o poder estratégico de ter esse recurso. É como sentar em cima de um arsenal nuclear verde, que ao invés de destruir, pode manter civilizações inteiras de pé.
Só que, diferente de um arsenal, esse recurso é vivo. Ele depende da manutenção da floresta, da proteção do solo, do controle da poluição, da gestão inteligente de uso agrícola. A grande questão é: será que conseguiremos pensar em longo prazo em um país que mal consegue planejar um orçamento anual sem remendos? A tentação de abrir a torneira agora para abastecer mercados internacionais pode ser fatal. Água não é soja, não é minério, não é petróleo. Ela não tem substituto.
Eu vejo essa descoberta como um convite da Terra. Um teste de maturidade para a humanidade. A pergunta é simples: vocês vão usar isso para salvar o planeta ou para destruí-lo ainda mais rápido? A escolha está em nossas mãos, mas a responsabilidade pesa mais sobre o Brasil. E isso, para mim, é quase um fardo histórico. Nós carregamos não só a floresta que regula o oxigênio e o clima, mas agora também o maior oceano subterrâneo de água doce. É como se o destino tivesse decidido colocar o futuro da humanidade nas mãos de um país que ainda briga com o básico: fome, desigualdade, corrupção. Talvez justamente por isso, porque a vida sempre gosta de testar os improváveis.
Quando penso no SAGA, penso em herança. A herança que nunca recebemos, mas que sempre esteve ali. Um testamento silencioso escrito nas rochas sedimentares da Amazônia. Cabe a nós decidir se vamos honrar ou rasgar esse testamento. O tempo, esse sim, é implacável. O aquífero pode durar séculos, mas nossa pressa e ganância podem esgotá-lo em poucas décadas.
Eu... Rafael Lagosta, digo: não há trade mais importante do que esse. É o trade da sobrevivência.
E nesse mercado, não existe stop loss possível. Se errarmos, a perda é definitiva.
Lei de Richard Wyckoff (Esforço x Resultado) - 10% de altaEstrutura de Mercado
Tendência de baixa: O preço vinha formando Lower Highs (LH) e quebras de estrutura (BOS) dentro de um canal descendente (linhas amarelas).
Mudança de caráter (CHoCH): Aparecem pontos onde a tendência começa a mostrar fraqueza.
Acumulação: Após forte queda, o preço entra em um retângulo de consolidação (destacado em vermelho), marcado como Acumulação / Captura de $$$.
Lei de Richard Wyckoff (Esforço x Resultado)
Houve forte esforço de venda (alto volume), mas o resultado foi limitado, sinalizando absorção de liquidez e preparação para reversão.
Dentro da área de acumulação, o mercado provavelmente removeu liquidez abaixo dos fundos (spring ou captura de stop) antes de inverter a direção.
Pontos Relevantes Marcados
Discount (desconto): Zona inferior do movimento, onde grandes players tendem a acumular.
Equilibrium: Região de equilíbrio (50% da última perna).
Premium / Strong High: Áreas acima do preço atual onde há liquidez a ser buscada.
Weak Low: Fundo fraco deixado para trás, que pode ser alvo no futuro caso haja reversão.
Projeção
Após a acumulação, o preço rompe o canal de baixa, faz BOS (quebra de estrutura de alta) e começa um movimento ascendente.
Setas verdes indicam a expectativa de continuidade da alta, com alvos possivelmente na zona de liquidez acima (Premium/Strong High).
Lista de Verificação de Parcialidade DiáriaEste artigo não é relevante para o público residente em Portugal ou no Brasil.
Todo trader de curto prazo já olhou para um gráfico de 5 minutos e viu sinais em ambas as direções. Em um momento, uma vela de alta parece um rompimento, no seguinte, uma máxima de oscilação grita reversão. Sem uma parcialidade da imagem maior, você acaba perseguindo ambos e geralmente pagando o preço. Uma parcialidade diária lhe dá estrutura. Ela filtra o ruído e o mantém alinhado com o fluxo dominante.
Por que a Parcialidade Importa
Padrões em timeframes mais baixos sempre aparecerão em ambas as direções. A vantagem não vem de identificá-los, mas de saber quais negociar. Se o diário e o horário estão apontando para cima, aquela vela de engolfo de alta no gráfico de 5 minutos merece mais atenção do que o topo duplo. Sem uma parcialidade, você está jogando uma moeda. Com uma, você está empilhando as probabilidades.
Pressão do Ar Diária e Vento a Favor Horário
O gráfico diário é sua pressão do ar. A tendência está empurrando para cima, para baixo ou está presa lateralmente? A média móvel de 50 dias oferece uma leitura rápida da inclinação. Tão importante quanto é a força do fechamento do dia anterior. Um fechamento perto das máximas em uma tendência de alta geralmente carrega momentum para a próxima sessão, enquanto um fechamento fraco nas mínimas pode pesar sobre o mercado. Um fechamento no meio do intervalo geralmente sinaliza hesitação.
As velas diárias também se movem em ciclos de expansão e contração. Velas amplas indicam que o mercado está se movendo com convicção, mas também podem sinalizar exaustão se esticadas demais. Velas apertadas significam compressão e lateralização, mas frequentemente preparam o palco para o próximo rompimento. Ler esse ciclo ajuda a moldar se você espera continuação ou cautela.
O gráfico horário é o seu vento a favor. Se as oscilações horárias e a média móvel de 50 horas se alinham com o cenário diário, você tem pressão e vento nas suas costas. Se o horário discorda, ele merece mais peso porque está mais próximo de sua execução no gráfico de 5 minutos. O diário define o clima, mas o horário informa o tempo de hoje.
A Lista de Verificação de Parcialidade Diária
Aqui está uma tabela simples que você pode preencher antes de cada sessão. Marque otimista (bullish), pessimista (bearish) ou neutro para cada fator. Uma vez preenchidas, combine as respostas em um resumo de duas frases.
O desempenho passado não é um indicador confiável de resultados futuros.
Uma vez que as caixas são marcadas, você tem uma leitura estruturada do mercado. A lista de verificação diária fornece o cenário: direção da tendência, se o preço está acima ou abaixo da média de 50 dias, quão forte ou fraco foi o fechamento anterior e se as velas estão em expansão ou contração. A lista de verificação horária então refina isso com a tendência de curto prazo e a média móvel de 50 horas. Se o diário e o horário se inclinam para o mesmo lado, suas operações de 5 minutos devem seguir essa direção. Se eles discordam, dê mais peso ao horário porque ele está mais próximo de sua execução, ou suavize a parcialidade para neutra até que a imagem se esclareça.
Exemplo de resumo:
A tendência diária é de alta, o preço está acima da média de 50 dias, o último fechamento foi forte e as velas estão se expandindo. As oscilações horárias e a média de 50 horas também estão alinhadas. Minha parcialidade é de compra (long), então focarei em comprar recuos no gráfico de 5 minutos.
Ou:
A tendência diária é de alta e está acima da média de 50 dias, mas ontem fechou no meio do intervalo e as velas estão mostrando contração. As oscilações horárias inverteram abaixo da média de 50 horas. Minha parcialidade é neutra até que a estrutura horária volte a se alinhar.
Resumo:
Uma parcialidade diária não se trata de prever onde o mercado fechará, é sobre manter-se disciplinado quando o gráfico de 5 minutos fica barulhento. O diário lhe dá a pressão, o horário lhe dá o vento, e juntos eles dão direção às suas operações. Quando eles se alinham, você tem clareza. Quando divergem, você se adapta ou se afasta.
Com esta lista de verificação à sua frente, você sabe exatamente onde está antes da primeira operação do dia e essa clareza vale mais do que qualquer padrão isolado no gráfico de 5 minutos.
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Estrutura de Distribuição de WyckoffFase A – Parada da Tendência de Alta
RSY (Rally de Suprimento / Buying Clímax – BC): Momento em que ocorre forte alta acompanhada de grande volume, representando entrada agressiva de compradores. Porém, players institucionais já começam a vender suas posições.
AR (Automatic Reaction): Reação automática de queda após o BC. Marca a primeira zona de suporte da faixa de negociação.
ST (Secondary Test): Reteste da região do topo (BC), com menor volume, confirmando que a pressão compradora começa a enfraquecer.
Fase B – Construção da Faixa de Negociação
Aqui, o ativo começa a consolidar em uma lateralização entre o BC/UT (resistência) e o AR (suporte).
O objetivo dos institucionais é distribuir suas posições sem provocar grandes quedas que denunciem a saída.
Fase C – Armadilha (Teste Final)
UT (Upthrust): É o falso rompimento da resistência, onde o preço ultrapassa o topo anterior (BC/ST) para atrair compradores atrasados (breakout traders). Logo em seguida, o preço retorna para dentro da faixa, confirmando a armadilha de alta.
Esse ponto geralmente marca a última oportunidade dos grandes players distribuírem.
Fase D – Movimento para Baixo
Após o UT, espera-se que o preço não consiga mais sustentar os topos.
A tendência é de movimentos descendentes com quedas mais acentuadas, testando suportes importantes.
Ainda não está totalmente desenhada no gráfico, mas pode se configurar em breve.
Fase E – Tendência de Baixa
Confirmação da distribuição: o preço rompe o suporte principal (linha do AR), iniciando movimento de baixa sustentado.
Resumindo a leitura no seu gráfico:
BC → Buying Climax, topo inicial.
AR → Reação automática, fundo da faixa.
ST → Teste secundário, confirmando a zona de resistência.
UT → Rompimento falso do topo, atraindo compradores, mas servindo para os institucionais venderem ainda mais.
O próximo passo esperado é a fase D, onde o preço deve mostrar fraqueza e buscar zonas de suporte inferiores.
Outubro: Prepare-se para a Montanha-Russa de VolatilidadeA imagem anexada revela um fato histórico crucial: Outubro é, em média, o mês mais volátil para as ações americanas desde 1945.
O Que o Gráfico Mostra?
O gráfico é claro: a volatilidade média de Outubro é cerca de 33% superior à média dos outros 11 meses do ano. É o mês em que o mercado tende a ter as maiores e mais rápidas oscilações.
O Mito da Volatilidade = Queda
É fundamental lembrar: volatilidade não significa necessariamente queda!
A alta volatilidade indica que os movimentos de preço serão mais bruscos e intensos, mas isso vale para ambos os lados tanto para grandes saltos quanto para fortes correções. Outubro é historicamente conhecido por ter grandes eventos que mudaram o mercado (quedas históricas e grandes reversões).
Oportunidade ou Alerta?
Com a chegada de Outubro, investidores devem esperar um mercado mais agitado. Isso exige:
Gestão de Risco: Disciplina para proteger o capital.
Visão: Movimentos bruscos criam oportunidades de trading e pontos de entrada melhores para o longo prazo.
Não se assuste com o "barulho" do mercado. Aumente a atenção e a disciplina, pois a volatilidade é o que pode gerar as maiores oportunidades.
Fique de olho!
USD/CHF: Análise de Reversão em Canal de Baixa?EASYMARKETS:USDCHF 📈 USD/CHF: Análise de Reversão em Canal de Baixa? 📊
O par USD/CHF está sendo negociado a 0,79769, dentro de um canal de baixa, mas mostrando sinais de possível reversão. As médias móveis indicam um cruzamento de alta, e a média de 200 períodos pode atuar como suporte dinâmico. Após um pullback nas médias e rompimento da linha de tendência de baixa (LTB), uma alta pode se desenvolver.
📈 Análise Técnica:
🔹 Canal de Baixa: O preço a 0,79769 está dentro de um canal descendente, mas a estrutura sugere enfraquecimento.
🔹 Cruzamento de Alta: As médias móveis (ex.: 50 e 200 períodos) mostram cruzamento bullish, indicando mudança de momentum.
🔹 Suporte Dinâmico: A média de 200 períodos (cerca de 0,79650) pode oferecer suporte após pullback.
🔹 Resistência: Rompimento da LTB (estimada em 0,79900) abre caminho para 0,80200.
🔹 Momentum: RSI em zona neutra (cerca de 48), com leve inclinação altista.
🔹 Volume: Moderado, com aumento esperado no rompimento.
📢 Cenários:
✅ Altista: Pullback para a média de 200 (0,79650), seguido de rompimento da LTB em 0,79900, pode levar a 0,80200.
⚠️ Baixista: Falha no suporte de 0,79650 e quebra do canal inferior (0,79500) reverte a tendência.
📅 Eventos Relevantes:
🔹 Dados dos EUA: Lançamentos de hoje (ex.: PIB) podem fortalecer o USD.
🔹 SNB (Suíça): Decisões de política monetária podem impactar o CHF.
🔹 Sentimento Global: Risco-on favorece USD/CHF.
🚨 Conclusão: USD/CHF a 0,79769 está em canal de baixa, mas com cruzamento de alta nas médias e suporte dinâmico na média de 200 (0,79650). Rompimento da LTB em 0,79900 pode levar a 0,80200. Monitore pullback e volume. 🔥📈
Analista da easyMarkets, Fabricio N.
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Lei de Richard Wyckoff (Esforço x Resultado) Estrutura de Mercado
Tendência de baixa: O preço vinha formando Lower Highs (LH) e quebras de estrutura (BOS) dentro de um canal descendente (linhas amarelas).
Mudança de caráter (CHoCH): Aparecem pontos onde a tendência começa a mostrar fraqueza.
Acumulação: Após forte queda, o preço entra em um retângulo de consolidação (destacado em vermelho), marcado como Acumulação / Captura de $$$.
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Houve forte esforço de venda (alto volume), mas o resultado foi limitado, sinalizando absorção de liquidez e preparação para reversão.
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Weak Low: Fundo fraco deixado para trás, que pode ser alvo no futuro caso haja reversão.
Projeção
Após a acumulação, o preço rompe o canal de baixa, faz BOS (quebra de estrutura de alta) e começa um movimento ascendente.
Setas verdes indicam a expectativa de continuidade da alta, com alvos possivelmente na zona de liquidez acima (Premium/Strong High).
ANÁLISE SEMANAL 29 09 2025 - 03 10 2025 MINI INDICE BRASILEIROANÁLISE SEMANAL WINV2025 29/09/2025 A 03/10/2025
1. Desde o dia 27 08 2025 temos um forte
movimento de alta do mercado brasileiro.
2. Nosso ativo começa a fica caro em relação a cotação media do ativo.
3. O que favorece a atuação doa vendedores; aumento da oferta do ativo. resultando na que dos ativos.
4. Já temos um sinal de correção do ativo,
caso o ativo permaneça abaixo dos 146.000 e as taxas dos di’s sofram um aumento em suas cotações.
5. Há uma tendência em termos o indice cotado a 144.500 para essa semana.
6. Contudo caso os di futuros continuem o movimento de baixa, poderemos ter uma continuidade ao movimento de alta da bolsa brasileira.
6.Di futuro: representa a expectativa futura da taxa di ; prevejam as tendências econômicas do mercado.
APRENDA SOBRE TUDO - Não seja um cético C#zãoNeste vídeo de forma irreverente e tacando o foda-se eu de forma pouco carismática tendo explicar que quando você tem a chance aproveite-a ao máximo. Principalmente se é grátis ou quase isso! Não faça pela metade nem tenha uma opinião definida sem ter um conhecimento razoável e preferencialmente experimental do assunto, a opinião baseada no empirismo pode e geralmente não levará a lugar algum.
E aproveite cada sonho, pois pode ser uma aula de alto nível ou apenas um devaneio.
Uma coisa é certa, nada é por acaso ou em vão. Tudo está conectado.
Gann vive!
₢FabioZam
Brasil não é para esperar; é para se mover!Você já deve ter ouvido que “no longo prazo, tudo dá certo”. Nos Estados Unidos, pode até funcionar assim para quem aposta no S&P 500. No Brasil, porém, “longo prazo” pode se transformar numa armadilha silenciosa.
Com base nos dados dos últimos 30 anos de comportamento de tendências — alta, baixa e lateral — fica ainda mais claro que os jogos são diferentes. Vamos à comparação.
Os números que incomodam:
* *Ibovespa (em reais):* 48,78% em alta, 25,93% em baixa e 25,28% lateral.
* *Ibovespa dolarizado:* 43,67% em alta, 30,98% em baixa e 25,33% lateral.
* *Ibovespa ajustado pela inflação:* 43,14% em alta, 30,78% em baixa e 26,07% lateral.
* *S\&P 500:* 58,98% em alta, 18,77% em baixa e 22,24% lateral.
* *S\&P 500 ajustado pela inflação (CPI):* 55,61% em alta, 22,05% em baixa e 22,33% lateral.
Analisando o histórico de tendências nos dois mercados:
*Levamos em consideração que tendencia de alta é caracterizada quando preço está acima das médias aritméticas de 50 e 200 períodos. Tendencia de baixa quando o preço está abaixo das médias e lateral quando está entre as médias. Dados analisados 14/08/1995 a 13/08/2025
Os dados falam por si:
O S&P 500 está em tendência de alta mais da metade do tempo, seja no valor nominal ou ajustado pela inflação.
O Ibovespa, quando avaliado em reais, tem tendência de alta menos de 50 % do tempo — e cai forte quando convertido em dólar ou corrigido pela inflação.
Ao contrário do S&P 500, o Ibovespa passa mais tempo patinando entre quedas e lateralidade do que em tendência de alta, deixando claro que o longo prazo não garante valorização consistente.
Qual a estratégia mais adequada ao Brasil?
Identificar quando o mercado brasileiro entra numa fase de alta e surfar esse período ao máximo, saindo antes que a maré mude. E isso não significa que o investidor esteja condenado a perder. O mercado brasileiro oferece instrumentos para ganhar mesmo quando os preços não sobem: é possível operar vendido, aproveitando ciclos de queda, e também trabalhar com opções, estruturando estratégias em momentos de lateralidade para gerar renda ou proteção.
Se na terra do tio San “esperar” costuma dar retorno sustentável, nas terras tupiniquins “esperar demais” pode custar caro.