Hedge Funds chegaram tarde pra festa?Setor de tecnologia recebe o maior fluxo de compras em uma década, mas o rali já estava em curso desde abril. E agora?
📈 A leitura do Z-Score acima de 1,75 sinaliza que os hedge funds compraram tech numa magnitude extremamente atípica — mais de 1,75 desvios-padrão acima da média histórica semanal. Isso não é só alta de fluxo: é um movimento estatisticamente extremo.
O curioso é o timing: esse pico acontece após uma forte recuperação do setor, com o Nasdaq-100 já tendo subido mais de 15% desde o fundo de abril, o que pode indicar entrada tardia de institucionais surfando o rastro da performance, não antecipando-a.
🔍 O que isso pode significar?
Historicamente, fluxos extremos tendem a coincidir com momentos de euforia, que precedem ou consolidam zonas de exaustão de curto prazo.
Por outro lado, esse tipo de compra também pode ser gatilho para mais upside, especialmente se vier acompanhado de cortes de juros ou aceleração no crescimento.
💡 Tech segue dominante — mas o risco de pullback aumenta. Buscar assimetria com opções pode ser o melhor jogo agora.
Ideias da comunidade
" Eu Entendi que o Medo do Crédito é o Medo de Ficar pobre"Rio de Janeiro, 1º de Junho de 2025
Hoje, encarando aquele gráfico colossal, uma verdade me atravessou como um raio. Uma revelação tão brutal que parecia que as engrenagens do sistema se escancaravam diante dos meus olhos.
Eu sou um homem comum. Aposentado. Pai de família. Vivi décadas sendo doutrinado a fugir do crédito como quem foge da peste. Me ensinaram que dívida era armadilha, que era sinônimo de ruína, que homem sério não deve, que segurança é viver debaixo das próprias economias, apertando, economizando, se encolhendo.
Mas naquele instante tudo isso ruiu.
A ficha caiu com a força de um terremoto. O dinheiro está morrendo. Está apodrecendo nas mãos de quem guarda. Está sendo trucidado, triturado, corroído por um sistema que opera na mais absoluta matemática da destruição silenciosa. Um sistema que se alimenta da ignorância financeira das massas.
E então, olhando aquele gráfico que sobe como uma lâmina, percebi a pergunta que nunca me deixaram fazer: e se o jogo nunca foi sobre evitar dívida? E se, na verdade, o jogo sempre foi sobre saber usar a dívida?
A resposta não deixou espaço pra dúvidas. Se eu quisesse me proteger, se eu quisesse garantir o meu futuro, o caminho era claro: pegar o maior crédito possível, desde que ele fosse inteligente, barato, de longo prazo. Mas não pra consumir, não pra sustentar um padrão vazio, não pra comprar passivos que drenam energia.
O movimento é outro. Converter esse crédito imediatamente em ativos que estão fora do alcance do Leviatã. Ativos que o governo não consegue imprimir. Que o sistema não consegue sabotar. Terra, energia, dólar, ouro, empresas, fluxos recorrentes, tokenização de riqueza real, criptoativos sérios, estruturas blindadas, contratos que geram renda, patrimônio que vive além do papel moeda.
Foi nesse dia que compreendi que o sistema é uma máquina precisa, cruel e silenciosa, desenhada para triturar quem insiste em jogar um jogo que já não existe mais.
O medo do crédito, que me ensinaram desde pequeno, é na verdade o medo de enfrentar a verdade nua: quem não entende o jogo, paga a conta. O aposentado que foge do crédito, que se agarra ao dinheiro, não percebe que está agarrado a um navio que afunda.
O velho mundo morreu. Acabou. Enterraram sem aviso. O dinheiro como segurança virou areia escorrendo entre os dedos.
O jogo virou. E agora é cada um por si, entendendo, reagindo, se posicionando. Porque quem não entender isso a tempo, vai pagar — com suor, com patrimônio, com a própria dignidade financeira — o preço da própria ignorância.
O que esse gráfico revela é de uma contundência cirúrgica. A curva dos empréstimos ao setor privado no Brasil — BRLPS — deixou para trás qualquer parâmetro de normalidade. O que antes parecia uma expansão alinhada ao crescimento econômico desabrochou numa escalada que rompe qualquer lógica prudencial. A linha azul dispara, configurando um ciclo de crédito que não apenas se recupera do tombo de 2015 a 2019, mas ultrapassa o topo anterior com força bruta, avançando sem resistência até o patamar de 937,2 bilhões, um crescimento de 453,52%.
A geometria do gráfico não mente. A retração ocorrida entre 2016 e 2019 deixa claro que existe uma fronteira macroestrutural para a expansão do crédito, e ela foi rompida. O comportamento parabólico recente projeta, sem rodeios, uma pressão inevitável sobre a própria estrutura do sistema bancário, da liquidez soberana e, principalmente, da solvência das famílias e empresas. Esse padrão é a antessala de algum tipo de disrupção — ou monetária, ou fiscal, ou regulatória.
O nível atual, 943 bilhões, encosta perigosamente no limite superior da extensão dos ciclos anteriores, e quando eu cruzo isso com o contexto que estou enxergando — juros elevados, inflação estruturalmente teimosa, uma economia global pressionada pela desglobalização, tensões geopolíticas e o avanço das moedas digitais soberanas — fica evidente que estou na borda de um portal macroeconômico.
Não há espaço para ilusão. Este gráfico que estou olhando é o retrato de um sistema que está rodando à base de expansão de crédito, e não de crescimento real de produtividade. Esse comportamento geralmente antecede movimentos de ajuste. A geometria das linhas de Fibonacci que tracei escancara zonas críticas. Os patamares de 795 bi e 716 bi são suportes ocultos de ciclo — se perder, aciona a regressão pesada. A faixa de 556 bi seria um colapso formal do ciclo atual.
Por outro lado, se a matriz política, fiscal e monetária aceitar inflacionar permanentemente — como vejo claramente que Estados Unidos e Europa estão flertando — o rompimento do topo pode catapultar o crédito para a linha de expansão de 1,18 trilhão, um patamar que só se sustenta com inflação de dois dígitos ou ancoragem forçada em moedas digitais controladas, as CBDCs.
O detalhe oculto e sutil aqui é que essa explosão de crédito não ocorre sozinha. Está acoplada a outro fenômeno que salta aos meus olhos — a aceleração do processo de tokenização de ativos, a financeirização extrema da dívida pública e privada e a manipulação direta dos ciclos de liquidez por inteligência algorítmica e bancos centrais. O gráfico me mostra o lado visível da Matrix, mas o lado invisível — a engenharia financeira oculta — já está operando a pleno vapor.
Portanto, eu não estou olhando para um gráfico de empréstimos. Estou olhando para um mapa do colapso do velho modelo monetário. E, ao mesmo tempo, um mapa de oportunidade brutal. Porque quando o crédito explode, ou eu estou na ponta que recebe os fluxos, ou na ponta que é triturada por eles.
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Queria Agradecer aos meus pais que são símbolos da massa "babyboomers" e ao @MarceloTorres , mesmo ele sem saber me inspirou a estudar esse gráfico e concluiu um estudo meu de pelo menos 5 anos de angustia.. eu via algo, mas não tinha encontrado a prova... obrigado mesmo irmão!
Um grande Abraço Rafael Lagosta Diniz
HBAR - 30 minutos - Formação de Triangulo Ascendente - Alvo 0.15HBAR está fazendo uma formação de triangula ascendente caso confirme até onda E, o alvo de projeção será queda até 0,15. Lembrando que na onda E normalmente rompe para fora do triangulo capturando liquidez para voltar a seguir a sua queda. Vamos aguardar para ver se confirma.
XAU-USD REGIÃO DE INTERAÇÃO DO H1 Bom dia turma, compartilhar com vocês um estudo do XAU-USD realizado ontem a noite. Apenas aguardando confirmações, mas acredito que hoje (sexta né) será complicado. .
Diário
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H1
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Momento que o preço chegou na região de FVG no H1.
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Aqui podemos ver que em H1 e H4 tivemos uma falha de renovar estrutura mas em houve uma violação com pavio, o que pode configurar uma captura de liquidez interna em caso de realinhamento bearish em MTF (M15).
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*Enquanto estava realizando essa postagem, recebi um alerta do TV no qual anulou todo esse estudo pois o preço não respeitou região de FVG , logo, para voltarmos a pensar em compras é necessário um realinhamento em M15, pelo menos. Mas caso tenha mais experiência, realinhamento em M5 também é válido.*
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SWELL / USDT - 1 HORA - Alvo 2 Atingido!Swell veio com uma forte impulsão atingiu diretamente o Alvo 1 e Alvo 2 na sequencia. Agora com RSI indicando acima de 80 sobrecompradaço. Deve vir com tudo para corrigir até as regiões de $0,01048 ~ $0,01018 para depois continuar a alta. Um STOP na região de $0,00975.
Kepler - DIÁRIO - Continuação de alta após a correçãoKepler Weberon NM, confirma a reversão de baixa para alta. Dando continue com topos e fundos mais altos. Agora está está na região de topo, caso respeite irá corrigir até região 61,8% ~ 88,6% para voltar a continuidade de alta. RSI indicando sobrecomprado favorecendo ainda mais a correção. Caso o preço rompa abaixo da fibo, azeda tudo é melhor aguardar nova entrada.
COSAN ON - CSAN3 - DIÁRIA - REVERSÃO - ALVO R$10,00 e R$11,60Na minha leitura o ativo COSAN já indica uma quebra de estrutura mudando a tendencia de baixa para alta. Com um risco retorno bem favorável. A primeira onda de impulso já está projetada, com RSI indicando já próximo da região de sobrecomprados. Correção agora é bem plausível até a região de 6,86 ~ 6,67 com STOP na na região de 6,33. 🚀🚀🚀 Alvo1 curto prazo R$10 e Alvo2 R$11,60
ITAUSA - SEMANAL TOPO HISTÓRICOPara quem opera ITAUSA, no semanal está já no topo histórico com indicador RSI já sobrecompradissimo, sugerindo uma correrão até fundo do canal de alta. Uma boa região de reposição do ativo em 8,68 ~ 8,33. Caso cai abaixo do 7,76 azeda tudo. Melhor sair e aguardar a reentrada.
SWELL / USDT - 1 HORA - ALVO 01 Atingido SWELL já bateu o primeiro alvo, podendo subir mais ainda sem fazer a correção. Caso corrigia voltará para região entre $0,01012 ~ $0,00989 com STOP na região 0,00975. Indicador de RSI indicando sobrecomprado na região de 70. Sugere ainda mais uma correção momentânea.
SWELL / USDT - 1 HORA - ATUALIZAÇÃOSwell já pegou a ordem na região de 61,8%, pode capturar ainda a região de 78,6%, e caso caia abaixo dos $0,00972 dai azedou a operação. Vamos aguardar os próximos capítulos.
SWELL / USDT - Reversão 1 HORA - AtualizaçãoO crypto SWELL subiu forte e bateu diretamente já na região de primeiro alvo. Agora fazendo a correção de um pullback, na região de $0,01006 ~ 0,00991 para voltar a subir 🚀
SWELL / USDT - 1 HORA - REVERSÃONo Crypto SWELL acaba de fazer a quebra de estrutura no tempo gráfico de 1 hora. Com aumento de volume dos compradores nessa região. Com risco retorno bem favorável.
Projeção Bitcoin no Diario, analise do ultimo mês Estou projetando uma continuação da tendência de alta, baseada em:
A sequência de padrões bullish.
A força dos candles de rompimento.
A formação de zonas de suporte mais elevadas ao longo do tempo.
HYPE - DIÁRIOhyperliquid bateu topo histórico tbém como btc. Agora podemos aguardar o fechamento do dia, caso feche com um candle estrela cadente, iremos ter uma correção até a região de $20,39 ~$15,47. Lembrando que caso a correção seja mais curta ($27,20), podendo entender que a onda de impulsão ainda não foi finalizada. Mas o ativo segue forte tendencia de ALTA. Lembrando que este ativo tem Airdrop Season 2 para ser distribuído ainda.
SP500 - DIÁRIOApós fim do ciclo de impulso da ondas de Elliot, vem a correção ABC. Com alvos na região de $5.283 ~ $5.084 seria saudável para continuação da tendencia de alta. Caso rompa a região $4.833 deve saltar para fora do barco, pois irá afundar como um Titanic. Mas creio que o cenário favorece mais a uma belíssima alta. Alguém discorda?
BTC no gráfico 1HDiminuindo para tempo gráfico de 1 hora. Está bem claro a correção que irá na regiões 105K ~ 104K. Lembrando que é plausível cair mais em função da pernada ter puxado sem ter mitigado a correção anteriormente. Se não vier visitar hoje, terá que voltar a visitar amanhã ou depois. Isso nunca falha! TMJ!
Bitcoin pode corrigir até 82.500 Fala pessoal, aqui vai uma leitura do gráfico Diário. Essa puxada da última pernada que fez o top histórico precisará corrigir antes de dar a continuidade para sua tendencia de alta. Para isso precisar dar uma passada na região de Bitcoin $82.500. Lembrando que historicamente $71.000 o btc não voltará novamente. Se eu estiver correto. Alguém tem leitura diferente disso? TMJ!
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GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade 📅 **20 de maio de 2025**
# **GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade – Um Produto de Vitrine para o Varejo Cativo**
Desde o momento em que vi o nome “GOAT11” pipocar nas manchetes, algo me cheirou estranho. Não era o tipo de fundo que surge do nada. Não era o tipo de produto que nasce de um insight técnico ou de uma necessidade urgente do mercado. Era mais como um banner bem desenhado para uma vitrine — chamativo, ambicioso, e com aquele apelo emocional típico de marketing de alto nível. A promessa? Exposição global com simplicidade e custo baixo. A entrega? Bem... é aí que o bicho pega.
E como sempre faço quando vejo um “produto financeiro pronto”, fui abrir a embalagem pra ver o que tinha dentro. A cada camada que eu descascava, mais claro ficava o cenário: o GOAT11 é um projeto desenhado não para resolver um problema do investidor, mas para resolver um problema das gestoras — a necessidade de manter o fluxo de caixa vivo num ciclo de aperto de liquidez.
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## 🌎 Um Produto de Ciclo – E Não de Necessidade
O GOAT11 foi lançado em um timing muito oportuno — para as gestoras, não necessariamente para o investidor. O pano de fundo global é de encolhimento monetário: desde 2022, o Fed vem subtraindo dólares do sistema com o Quantitative Tightening, enquanto os ativos de risco sangram silenciosamente nas carteiras institucionais. Ninguém quer assumir risco puro agora. Os grandes fundos estão operando taticamente, carregando mais caixa, fazendo overlay, rolando posições... mas nada de pisar fundo no acelerador.
É aí que entra o varejo. Sempre atrasado no ciclo, sempre iludido com promessas de diversificação e sofisticação. GOAT11 aparece, então, como uma ponte — ou melhor, como um cano — por onde o varejo transfere sua liquidez lentamente para o mundo institucional que está seco, mas não quer sujar as mãos no risco direto.
Esse produto, nesse ciclo, é um canal. E o investidor comum, infelizmente, é o bombeamento passivo dessa liquidez.
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## 🧠 O Apelo Psicológico: A Promessa de Ser Parte do “Global”
GOAT11 é vendido como um passaporte. Um fundo que coloca o brasileiro, cansado do arroz com feijão do CDI e dos imóveis que pagam R\$0,80 por cota, em contato com o "mundo". Apple, Microsoft, tesouro americano, dívida europeia, dólar, euro, iene… uma sopa de ativos que soa sofisticada. É como oferecer sushi para quem só comeu feijoada.
Mas o fundo não tem personalidade. É um blend automatizado que simula exposição global, baseado no fundo espelho da BlackRock (Global Allocation Fund). É uma “fita cassete” moderna de um fundo da década de 1990, que agora volta como “produto revolucionário”.
E quem vende o sonho é uma indústria que conhece muito bem os gatilhos mentais do varejo: internacionalização, tecnologia, proteção cambial, diversificação — todos esses conceitos são jogados como cebola caramelizada em cima de um hambúrguer congelado. Parece gourmet, mas não é.
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## 📦 A Estrutura Técnica do GOAT11 – O Sanduíche de Taxas
Quando começo a olhar por dentro, vejo a arquitetura típica de produto feito para gerar recorrência de receita pra casa gestora:
1. O ETF é listado na B3, cotado em reais, com taxa de administração própria de 0,6%.
2. Ele espelha um fundo externo — o Global Allocation da BlackRock — que, por sua vez, já cobra suas próprias taxas (estimadas entre 0,9% e 1,5% ao ano).
3. Em cima disso, existe o custo de operação e hedge cambial, somando mais alguns bps (basis points).
Resultado? O investidor comum carrega uma estrutura que já consome cerca de **1,5% a 2% ao ano de forma invisível**, sem contar tracking error e riscos não cobertos pela estrutura passiva.
Comparando com um investidor que abre conta em uma corretora americana, ou mesmo em uma Avenue da vida, os custos caem pela metade. Mas claro: isso exige conhecimento, domínio da língua, familiaridade com sistemas internacionais — coisas que o marketing do GOAT11 sabe que o varejo médio brasileiro não tem.
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## 💰 Um Caso Clássico de Captação com Varejo
Não tem segredo. A estrutura do GOAT11 é financeiramente viável apenas com muito volume. O tíquete médio do varejo é pequeno — de R\$500 a R\$10.000 por investidor — mas no agregado isso dá bilhões em ativos sob gestão.
Vamos a um cálculo simplificado:
* Aporte médio por investidor: R\$5.000
* 100 mil investidores: R\$500 milhões sob gestão
* Taxa de 0,6% a.a. → R\$3 milhões/ano só da XP
* BlackRock leva mais R\$5-7 milhões na ponta externa
* Receita total de até R\$10 milhões/ano sobre um produto passivo
Isso sem contar rebalanceamentos que geram spread de mercado, e sem contar taxa de performance (caso usem em produtos complementares).
É o tipo de produto que nasce não da necessidade do investidor, mas da engenharia da margem da gestora. Precisa girar, precisa manter o barco vivo. E o varejo, como sempre, é a lenha.
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## 🧠 GOAT11 e a Lei de Pareto
Como sempre, 20% dos investidores vão entender o que estão comprando. E 80% vão entrar achando que é um fundo “premium global”. O problema? Esses 80% são os mesmos que sofrem nos momentos de drawdown porque não têm ideia do que estão expostos.
GOAT11 tem volatilidade cambial. Tem exposição a crédito e equities globais. Tem correlação com S\&P, com Nasdaq, com dívida pública americana. Quando o mundo balança, ele balança junto.
Mas é vendido como se fosse um colchão de segurança — o que, pra mim, é quase propaganda enganosa.
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## 🧠 O Que Eu Faria se Estivesse Começando Hoje?
Se eu estivesse hoje com R\$10 mil e buscando alocação internacional, o caminho não seria o GOAT11. Eu abriria uma conta internacional. Usaria um ETF puro lá fora (tipo VT ou VTI) com custo total abaixo de 0,1% ao ano. Se a ideia for exposição diversificada, nada supera esses produtos em custo-benefício.
E mesmo com o câmbio, ainda seria mais barato. E mais transparente.
Claro, isso exige esforço. Não tem storytelling, não tem corretora brasileira te guiando. Mas tem soberania e eficiência.
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## 🔍 O Papel do GOAT11 no Mercado
Apesar de toda crítica, o GOAT11 tem um papel: ele educa parcialmente. Ele abre uma porta que antes estava fechada. Ele expõe o investidor nacional ao “gosto” da diversificação. Mesmo que seja um gosto adoçado artificialmente.
E talvez, por isso, ele tenha algum valor: como porta de entrada.
Mas não pode ser confundido com solução de longo prazo. Porque a estrutura, os custos e a performance líquida não entregam o que prometem no marketing.
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## 🧠 Conclusão – GOAT11 É Um Produto de Vitrine
GOAT11 é como um carro automático oferecido para quem nunca dirigiu. Fácil, acessível, confortável — mas caro, limitado e com margem de lucro embutida até o talo.
Serve pra quem está começando, mas não serve pra quem quer eficiência.
É um “produto para o ciclo”, feito em um momento em que o sistema precisava de liquidez nova. E foi ao varejo buscar, mais uma vez, a gasolina que move a engrenagem institucional.
O nome “GOAT” sugere que é o melhor de todos os tempos. Mas quando você entende como ele foi costurado, o que ele entrega, e quem realmente lucra com ele, percebe que o verdadeiro GOAT da história é quem lançou o produto — e não quem comprou.
E como sempre, no mercado financeiro: entender o que está comprando vale mais do que o que você está comprando.
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