Gfauth
Muito grande para falharToo big to fail eles dizem, e eu concordo. A abundância de petróleo no Brasil é o que faz esse país ser inquebrável, juntamente com o Agro e os Minérios.
Empresas estatais como a Petrobras não vão quebrar, não tem como isso acontecer e estamos vivendo um grande momento, onde a Petrobras está fazendo grandes lucros por conta do preço do Dólar e do barril de petróleo Brent. Apesar do governo atacar os dividendos que a PETR4 paga aos acionistas, eles nunca mencionam que são o sócio majoritário e que tiram uma fatia bem gorda da operação da empresa. É engraçado como o governo está disposto a acabar com a imagem de uma das maiores petroleiras do mundo, a joia preciosa do Brasil, em nome de criar uma narrativa eleitoreira.
A tentativa de intervenção na política de preços é visto como ruim para os investidores. Esse é o momento que veremos uma debandada dos acionistas para sair do risco do setor estatal. Dado esse cenário, independentemente do preço do barril, acredito que a Petrobras deve cair e buscando a mínima de Janeiro 2022, aos 23 reais. Ainda conto com o suporte em 20,50 caso o preço derreta mais.
Sobretudo, não é nem de longe o fim da empresa, duvido que o governo consiga privatiza-la neste momento, e caso percam a eleição, isso não vai acontecer, por isso pode ser uma boa promoção de compra...
Caso o governo não consiga alcançar seus objetivos de intervir na política de paridade de preços da empresa (o que faz ela ser lucrativa), podemos ver a Petrobras retomando 30 reais com facilidade, até mesmo fazendo nova máxima.
BBDC4 - Operando RangeVivemos um tempo de estresse para os bancos, e o Bradesco está particularmente volátil — in a good way.
BBDC4 está negociando numa range de preços bem particular, entre meados de 20 e 17, o que é um tanto volátil para os bancos. Os tempos atuais não vão muito bem para nosso setor financeiro, por um lado com a Taxa de Juros mais alta, maior o lucro dessas empresas, mas em contrapartida, menor a demanda por dinheiro, pois o dinheiro está caro!
Quanto mais pressão inflacionária temos no setor de energia e de alimentos, mais força o Banco Central do Brasil a rever seu plano de voo e talvez aumentar ainda mais os juros. Vemos os DIs mais longos (24 e 25) precificando isso nesse mês de Junho, pois já estão nas máximas de Março, quando a política monetária dos Bancos Centrais no mundo ficou mais Hawkish.
Semana que vem temos outra super quarta e mais uma decisão de política monetária que deve balançar os mercados.
Para mim, os bancos em geral estão em um movimento de contração, ITSA4, SANB11, BBDC4. O BBAS3 ainda tem suas particularidades por ser estatal. Ainda assim, o Bradesco é o banco com melhor estrutura gráfica para operar agora.
Acredito que o movimento vendedor deve seguir até o suporte em meados de 18 reais, até antes da divulgação do balanço e dos dividendos dia 04/06.
O que esperar do FOMC para o BTCÉ um ano de paciência para as criptomoedas. O mercado está em mais uma fase de acumulação sem direção definida ainda, porém com variáveis no ar, fatos que ainda causam medo no mercado de risco, principalmente nessa semana e especial hoje temos o FOMC. O que esperar do FOMC?
✔O comitê vai subir juros em 0,5bp nos EUA, e os Juros Americanos vão para 1%a.a.
✔No comunicado saberemos como serão as próximas altas, palavras como igual, mesma magnitude ou mesma amplitude serão esperadas;
✔O comitê vai informar como o balanço de ativos do FED será despejado no mercado;
✔Também é esperado que entre 80 e 105 bilhões de dólares por mês em títulos serão vendidos.
Mas essas afirmações é o que o mercado já sabe, ou já tomou como real. Para combater a inflação acelerada, a autoridade montaria precisa desestimular a economia. Olhando para os indicadores econômicos e as falas do dirigentes do Federal Reserve os investidores conseguem fazer essas estimativas e se posicionar nesse cenário, por isso essas informações não farão preço. O que faz preço nesses eventos é a surpresa, mas o que é a surpresa?
💥Caso o comitê suba juros em 0,75bp, isso certamente estressaria o mercado de risco negativamente (BTC para baixo).
💥Anúncio de um aperto monetário maior que o esperado continuamente — exemplo 0,75bp por reunião (BTC pra baixo muito forte).
💥A situação quase impossível onde o comitê decide subir apenas 0,25bp, o que eleva o risco do mercado e aumenta o risco de recessão. (BTC pra baixo muito forte)
💥Vendas abaixo de 60bilhões por mês dos títulos do balanço. (BTC para baixo).
A surpresa é exatamente o que não está no cenário dos investidores, lembra que eles já estão posicionados baseados em todas as informações de falas de dirigentes e indicadores econômicos? Pois então, a surpresa gera correria, gera volatilidade e gera falta de liquidez. Por isso entender o dia de hoje pode ser uma oportunidade sem igual.
Minha opinião
Nada de novo, o FOMC está precificado dentro das expectativas acima mencionadas, e conhecendo o Jerome Powell, ele vai acalmar o mercado como sempre no seu melhor tom Dovish. Eu acho que o mercado vai inclusive comprar risco, ou seja, teremos um movimento altista no mercado de Ações e Criptomoedas, dar previsibilidade e segurança é a habilidade especial o Jayjay.
O mercado quer:
Previsibilidade;
Estabilidade;
Horizonte.
Só assim para tomar uma decisão de longo prazo e deitar tranquilo a cabeça no travesseiro. Atenção para o perguntas e respostas a partir das 15:30!
Todavia eu estarei super atento para qualquer surpresa pontual que possa levar a uma breve saída do BTC. Uma queda até uns 34mil pode ser uma boa entrada comprada para mim. No meu gráfico estou olhando para o movimento lateral, acho prudente operar a favor da defesa nas extremidades. Considero um rompimento abaixo de 30mil ou acima de 50mil.
Dólar rejeita 4700e volta a ganhar força acima dos 4800, formando região de liquidez importante. A incerteza nos mercados globais volta a pressionar as moedas para cima apesar dos bons números vindos da China. O mercado está sensível e reagindo bem a cada notícia que alivia a inflação, mas reagindo muito mal a notícias que pioram.
>Os dados de emprego Brasileiros sugerem um aumento da inflação, segundo Caged, até mesmo o PIB no Focus vem sendo revisado para cima, mostrando pungência econômica.
>Enquanto isso no velho continente, a Europa aprova embargo parcial ao petroleo Russo, deixando de consumir 2/3 da commodity até o fim de 2022. Para suprir a demanda a OPEP aumentou levemente sua produção, o que não foi visto como positivo. Petróleo para cima = inflação para cima.
>Ao mesmo passo que a China vem reabrindo integralmente, consumindo cada vez mais commodities e ajudando o Brasil na sua retomada econômica.
Depois desse cenário conturbado, temos o fator técnico, o movimento do dólar rejeitou a continuidade de queda abaixo de 4700, retomando 4800 e formando um potencial padrão de inversão, que pode ser observado como um OCO invertido nos tempos gráficos menores.
Além disso o mercado já vem trabalhando na região de 4800 e 4850 há algumas semanas, com falsos rompimentos já demonstra a segunda vez que o mercado busca liquidez nas extremidades mas rapidamente volta para dentro da região de controle. O próximo teste deve ser em 4850 e um ensaio de rompimento deve ser esperado.
Particularmente acredito que o mercado descontou o que precisava e pode retomar testes em 4950 e 5000 até o fim do mês, dependendo de como ficar o cenário após a próxima super quarta (15/06) onde o FED e o BCB vão decidir sua política de juros e o guidance.
Bons negócios.
O que esperar o BCE?Que o BCE vai subir a taxa de juros, não é novidade, porém não será nessa reunião, mas sim em Julho. O ponto principal que o mercado aguarda é a fala da Presidente do Banco Central Europeu, a Cristine Lagarde.
A pressão dos preços do setor de Energia, impulsionados pelas decisões da OPEP e pelo conflito no leste Europeu, pioram e pressionam cada vez mais o BCE a ser mais duro com os Juros. Se isso não bastasse, o preço dos alimentos também pressionam por conta do conflito, uma vez que a Europa é majoritariamente importadora de alimentos.
O perfil Dovish da Lagarde preocupa os investidores que estão esperando por um posicionamento mais duro do BCE, para um combate mais eficiente contra a inflação. Além disso, também espera-se o anuncio do fim do pacote de estímulos na Europa que foi usada para recuperar o bloco após o Covid.
Tendo isso em vista, todos os holofotes se voltam para a comitiva de imprensa, onde os investidores conseguem entender qual serão os próximos passos do BCE e assim conseguir planejar seus investimentos. Os grandes players precisam de previsibilidade, quanto mais incertezas, pior para os preços.
Qualquer comunicado dovish deve impulsionar o mercado para baixo.
Um posicionamento mais hawkish deve mostrar serviço e animar os investidores, impulsionando o mercado para cima.
Muita atenção para hoje.
GGBR4 - Na corda bambaGerdau vai muito bem em momento que lhe favorece e muito, mesmo assim existem gargalos a serem observados. Todos sabemos que o ciclo de commodities está pungente, ainda assim, alguns eventos recentes estão afetando a dinâmica desses ativos e das empresas que trabalham no setor.
Começando pelos pontos positivos, Gerdau prospecta ferro e também produz aço, componente fundamental para automóveis, eletrodomésticos, construção civil, embarcações dentre outros. Vários clientes no mundo e receita em dolar. Com a alta do Minério de Ferro e do Dólar, Gerdau se beneficiou e muito, com alta sólida desde o fundo da pandemia.
O abacaxi é que um dos maiores compradores é a China e é exatamente essa a maior dor de cabeça no momento. Com a política de Covid 0 na China, as fabricas estão com as produções parcialmente paradas ou completamente paradas, gerando baixa demanda à indústria de materiais Brasileira. Mesmo as fabricas em regiões não afetadas pelo Covid 0, o material de importação demora para chegar devido ao alto volume de transito nos portos de entrada, afetando diretamente a cadeia de suprimentos de entrada e saída da China. E mesmo nas fabricas fora da China, a produção está lenta pois faltam componentes produzidos na China.
É um fator decisivo pra empresa continuar ganhando valor, ainda assim, a empresa está em um ótimo momento teve uma alta de 19% do lucro líquido no último balanço, e não estou vendo (ainda) uma queda eminente. O preço da GGBR4 está negociando em uma região de liquidez entre R$27 e R$29,50, dando uma ótima possibilidade de operações nas extremidades. Estou em call dentro do preço esperando uma retomada da ação para meados de R$29.
Acredito que apenas a perda da região de 26,2 é decisiva para uma continuidade no movimento vendedor.
Operando Petróleo com contextoMercado espera a decisão do Cartel do Petróleo, OPEP para hoje onde foi anunciado um aumento na oferta de óleo no mercado. O cartel define com as petroleiras parceiras quantos barris de petróleo serão produzidos diariamente, assim controlando a oferta da commodity e consequentemente o preço. Hoje o aumento da produção de petróleo é esperado pelo mercado para compensar uma queda na produção russa, que caiu cerca de 1 milhão de bpd devido às sanções.
Mas nem tudo é tão simples no momento temos duas notícias sendo discutidas:
A saída da Rússia da OPEP+ o que impactaria negativamente a produção, aumentando o preço do óleo, com isso a OPEP anunciaria um aumento da produção para suprir a saída da Rússia. Todavia o boato pode ser desmentido hoje, há suspeitas que foi uma notícia plantada no WSJ.
O embargo ao petróleo da Rússia ela União Europeia ameaça a economia local, gerando demanda maior em novas cadeias de suprimento. Embora o embargo esteja em empasse nessa semana, a oferta da Rússia ainda precisa ser suprida, então o aumento da oferta é esperado por conta disso também.
Sabemos pela região de volume que o preço está encontrando estabilidade na região entre 100 e 110, com margem de 95 à 115. Boa operação de caixote vendendo do 110 até 100.
Atenção para ações de petroleiras no Brasil. Atenção especial para a queda no preço do óleo, tirando um pouco da pressão no preço dos combustíveis. A pergunta é, quanto tempo isso irá durar?
Não posso descartar a hipótese da OPEP dar de ombros a essas situações e manter a produção, o que pode estressar o óleo e até mesmo romper o 115, stopando a operação.
Na melhor hipótese não muda nadaTempos difíceis para o Varejo, um setor que surpreendeu se reinventando em 2020, agora sofre com o arrefecimento econômico.
Estive comparando o Ibovespa e os setor de varejo e observo que apesar da grade volatilidade, o setor não entra na onda de otimismo como o setor financeiro, óleo/gás, agro , alimentar, etc... denotando bem o cenário de incerteza que o setor passa.
Aqui um comparativo do IFNC com o ICON, ambos índices setoriais. Desde o recente fundo do Ibov em 103mil, o setor financeiro recuperou igualmente, enquanto o varejo seguiu lateral, sem motivação, abrindo a famigerada "boca de jacaré".
Não preciso nem comentar sobre como a Vale e principalmente a Petrobras vem performando bem e segurando o Ibov de queda ainda mais acentuadas, em comparação com índices Americanos.
Dito isso, não estou acreditando que a Magalu vá muito mais além que R$2,67 para baixo e 5,76 para cima. Acho difícil a empresa cair tanto assim, ainda mais uma empresa grande e sólida como Magalu que tem tudo para passar essa fase de dificuldade. Sobretudo, não acredito com o horizonte atual que a ação vá ganhar muito acima de 5,76, em um cenário de inflação e incerteza global é difícil acreditar no setor.
Defini esses pontos de suporte e resistência olhando para o passado, usando escala logarítmica. O período de amostra é 2018-2019:
Porque o dólar perdeu os 5?Tivemos algumas mudanças grandes no cenário internacional que pode beneficiar e muito os países emergentes.
Recentemente o Banco Central Chinês reduziu semana passa a sua taxa de juros longa acima da expectativa, e esse movimento foi muito bem recebido pelo mercado global, em especial os emergentes.
Se isso não bastasse, vemos sinalizações de reabertura da China. Para quem não está acompanhando, a China está sob uma política de Covid Zero, mantendo importantes cidades completamente em lockdown. Nas ultimas semanas a China vem gradativamente reabrindo alguns pontos importantes da China com uma sinalização positiva de continuidade de reabertura.
A reabertura deve fomentar a demanda de materiais do mercado internacional e voltar a entregar os semiacabados produzidos na China. Esse tipo de demanda é extremamente positivo para o Brasil, uma vez que a China é o nosso maior cliente de commodities. Uma nova entrada de capital é esperada nesse intervalo de tempo em que o Brasil deve reagir positivamente ao "boom" de reabertura no parceiro asiático.
Eu apresso-me em ressaltar que os problemas domésticos continuam, e ainda temos um ano eleitoral no radar, mas no memento esse não é o driver.
Como o poder afeta a percepção de risco?O cenário
Nas últimas semanas tivemos algumas mudanças no governos que intensificaram alguns movimentos de combate à inflação, como a substituição do MME, Bento Albuquerque pelo Adolfo Sachsida, que já veio com propostas mão na massa na política de preços da Petrobras, alegando ter as ideias alinhadas com o Governo.
As reformas propostas para a Petrobras devem afetar diretamente a forma como a empresa precifica seu produto, e por consequência o lucro da companhia, veremos esse reflexo no preço da ação na bolsa que pode causar uma fuga de investidores desse papel, uma vez que a política de preços da Petrobras que é garantida por estatuto é o que faz a empresa ser um bom negócio. A proposta visa diminuir a pressão inflacionária causada pelos combustíveis. É interessante observar o movimento que as demais estatais devem tomar com esse tipo de intervenção do Governo, podendo haver uma fuga generalizada.
Nem tudo é tão simples, e intrigas que acontecem entre executivo e judiciário trazem preocupações pois as trocas de farpas diminuem o equilíbrio entre os poderes, e em pleno ano de eleição isso é péssimo para a imagem de quem quer manter seu assento. Bolsonaro constantemente critica a segurança eleitoral e os juízes do STF, afastando aliados da Câmara e do Senado, e por consequência, dificultado ainda mais a vida dele próprio. Não é uma questão de certo ou errado, mas sim de como isso afasta base aliada e trás percepção de desconfiança para a política Brasileira.
Se fosse apenas isso, mas volta a pipocar o risco fiscal e aumentos para servidores públicos que, em alguns setores, seguem em greve. A medida é considerada populista, enquanto o Governo e a oposição juntos declaram que o teto de gastos é um empecilho para a administração do país.
A pimentinha fica para a última fala de Powell que ressaltou que a próxima alta de juros será de 0,5bp, mas que serão mais agressivos se a inflação não arrefecer. Mencionou não saber qual seria a taxa neutra, mas que se for preciso subir juros ainda acima da taxa neutra, será feito. Após essa fala, surgiram na CME apostas de Juros Americano à 4%, algo que até semana passada era impensável. Fica o registro.
Resumo
O cenário se volta a cobrar, temos:
Crise política no país — isso diminui a credibilidade democrática e aumenta o risco Brasil
Crise fiscal — ataques contra o teto de gastos e medidas populistas, aumentando o risco Brasil
Crise inflacionária — não só no Brasil mas no mundo, causando fuga de capital de investimento.
Busca por segurança doméstica — players expostos a ações estatais, e particularmente da Petrobras, podem buscar tomar dólar para hedge da operação (se já não estão).
No gráfico
Achei exagerada a perda de 4970 ontem, suponho que o preço não deve cavocar mais, a menos que alguma melhora no cenário aconteça. Sobretudo, a condição macro prevalece por isso o stop longo, abaixo de 4900. A primeira parcial fica em 5067 para tirar completamente o risco da operação. O fim da operação é em 5200.
Cenário complicado para ArrivalPreço da Arrival stock vem em maré baixa há muito tempo e deve ficar pior. Porem no intraday vemos uma leve recuperação das bolsas após uma queda expressiva com políticas monetárias. Pelo menos para esse ano, as empresas mais disruptivas enfrentarão dificuldades logísticas e de financiamento.
O preço varia entre 2 e 1,55 agora, sendo 1,55 o melhor ponto do caixote para compra e 2 a saída. Não acredito com os dados atuais que ARVL suba acima de 2,25, mas sim que perca mais abaixo de 1,45 podendo fazer novas mínimas. Cenário delicado, muita atenção.
BBDC4 - Operando o caixoteBradescão, como os demais bancos sempre dando lucro. Bradesco é um ótimo ativo para se proteger da volatilidade intensa que o mercado vem sofrendo. É um ativo que não varia tanto como ações nichadas.
O setor financeiro costuma balançar menos e pode se beneficiar com comissões e captações de títulos de renda fixa, CDBs dentre outros ativos que vem se tornando novamente super populares com um juro real positivo (CDI 110%+). A popularização do PIX foi outro fenômeno que aumentou a criação de contas, a chamada "bancarização" da população, embora as taxas de transação diminuíram, a prospecção e conversão de clientes aumentou substancialmente, sendo hoje o maior meio de pagamentos competindo com o cartão de crédito.
Em contrapartida, devido a alta da SELIC o segmento de empréstimos sente o encarecimento do dinheiro, consequentemente a menor adesão à empréstimos e cheque especial, e aumento da inadimplência. Os bancos já projetam um crescimento menor e perdas por inadimplência para os próximos balanços, o que vem provocando incertezas no setor.
Ainda assim, o Bradesco é muito sólido, não é fintech ou young company e está bem posicionado no mercado, trazendo confiabilidade e menor volatilidade. É por isso que essa ação trabalha por longos períodos em movimentos laterais.
A minha análise se baseia na região de liquidez que vem sendo trabalhada há 8 meses, com vários testes compradores e vendedores, mas todos sem sucesso de continuidade de movimento. A minha proposta é a compra do suporte de R$17,90 e saída na resistência de R$19,40. A minha operação é em opções com strike em R$19,30, ainda temos 28 dias de pregão pela frente então tem muita agua para rolar.
Estou otimista quanto uma recuperação do Índice Bovespa, mesmo que tímida, embora meu viés é baixista para o mês de Maio no nosso Índice.
R$5 está de volta e vai subir mais.Semana de forte recuperação para o Dólar. Esse movimento tão estrondoso se deu após falas mais duras do Presidente do FED no FMI, na quinta-feira passada (21/04). O mercado entendeu que as medidas para a próxima reunião do FOMC serão mais duras e agora o horizonte de juros deve acelerar.
No mesmo passo, o RCN, presidente do Banco Central do Brasil segue afirmando a SELIC terminal em 12,75%, subindo 1bp na próxima reunião datando o fim do aperto. Essa declaração provoca desde então uma baixa expectativa no Carry Trading no Brasil, gerando uma leve saída de capital na segunda quinzena de Abril — flight to quality.
A cereja do bolo vem na política do Brasil, onde nosso Presidente vem trocando alfinetadas com o poder Judiciário. O desalinhamento entre os poderes trás risco ao país, consequentemente risco aos investimentos, principalmente dos estrangeiros. Em pleno ano de eleição — que já eleva o risco — ainda temos que lidar com as picuinhas e desdobramentos que acontecerão entre o Executivo e o Judiciário.
Vale dar uma atenção especial para como o fiscal será comprometido durante a campanha do Bolsonaro, esse é uma fator determinante. Semana que vem teremos super quarta, com COPOM e FOMC, não preciso nem dizer que é o dia mais esperado da semana e do trimestre.
Ao meu ver, o dólar volta a tomar rumo longe da distorção dos R$4,60. Vejo uma janela de briga forte entre compra e venda de 5000 aos 5200, que pode ser agravada pela briga da PTAX e pelos dados de PCE dos EUA. Compradores estrangeiros estão posicionados com 200mil contratos cheios de dólar para hoje, devemos ver volatilidade + saída de capital.
Suportes em 4922 e 4800. Resistências 5050 e 5170.
Não acredito em dólar abaixo de R$5Após uma massiva entrada de fluxo cambial externo e capitalizações de empresas no exterior, tivemos um resultado de valorização da moeda que chega a ser assustador se olharmos o quanto o mercado caiu desde o último topo. Foram 1047,5 pontos no dólar futuro, é muita coisa.
Porém, eu não vejo essa melhora econômica que sustente ou corrobore com tal melhora no cambio, pois o cambio reflete a confiança no país emissor da moeda além de expectativas futuras de crescimento, tendo em vista a valorização dessa moeda.
A perspectiva de crescimento Brasileira está minada pela taxa de Juros elevadíssima para combater o impacto inflacionário no preço de produtos, bens e serviços causado por escassez exacerbadas pela crise de 2020. Embora os juros altos chame a atenção do investidor estrangeiro, também acende um alerta de que, altos juros em um país diminuí a taxa de crescimento e representa mais risco à operação de carrego.
Sobretudo, ainda temos um fator de risco comum em países emergentes, a Eleição. O ato democrático de escolher um líder mexe com as expectativas de investidores estrangeiros e domésticos que estão buscando maior rentabilidade em maior risco, uma vez que há uma disputa pelo poder tão polarizada com visões tão diferentes sobre o fiscal do país, acaba pressionando investidores a alinharem as suas expectativas o tempo todo visto a volatilidade no mercado.
Para finalizar, uma eventual resolução no conflito do leste Europeu pode trazer as commodities à normalidade, reduzindo a rentabilidade do Brasil, que é o maior beneficiário com o aumento de preços desses produtos. Um arrefecimento imediato na bolsa pode ser esperado, mas principalmente uma saída de capital que buscou neutralidade com o conflito.
Esses três fatores aumentam a pressão no câmbio e faz o real perder força ante o dólar, tanto pela diminuição da perspectiva de crescimento do país, quando pela fuga de capital que veio aproveitar o ciclo de juros e o ciclo de commodities.
Eu acredito que o ciclo de fluxo estrangeiro está bem perto do fim e a pressão vendedora no dólar deve diminuir a partir de Abril. O preço normalizado do dólar segundo o Focus hoje está na casa de R$5,30, causando uma distorção de preço de aproximadamente 60 centavos, é muita coisa...
Na minha análise o dólar busca no mês de Abril a região de liquidez entre 5045 e 5165, podendo lateralizar nessa região. Duvido muito novas perdas dos R$5 depois disso.
Dimencionando multigráficos na telaUHu!
Agora da para customizar o tamanho do seus gráficos no multigráficos, colocando maior destaque na informação que é deveras mais importante para você. Eu falo um pouco no vídeo sobre a ferramenta multigráficos e as sincronizações. Além disso, eu mostro como é uma janela de correlações em multigráficos com exemplificando como manusear o dimensionamento das telas. Por fim, eu mostro minha tela operacional e como essa simples atualização mudou minha visão do que acontece no nosso dolão de cada dia.
Inversão na curva de juros curtos AmericanosHistoricamente, uma recessão nunca aconteceu sem uma inversão na curva de juros. Semelhante à última inversão em 2019, tem aumentado a preocupação de que o aperto da política do Fed reduzirá os gastos do consumidor e a atividade empresarial. Agora o banco central dos EUA está lutando contra as taxas de inflação mais altas em uma geração, o que está alimentando especulações de que as circunstâncias exigirão um ajuste mais drástico nas taxas de juros, com consequências mais dolorosas.
Porque a sinalização de inversão nos Juros é importante?
Os rendimentos de curto prazo que são mais altos do que os rendimentos de longo prazo são considerados anormais pois sinalizam que é improvável que altos níveis de rendimentos de curto prazo sejam sustentados à medida que o crescimento desacelera.
Todavia, o presidente do FED, Jerome Powell, disse na semana passada que está focado nos rendimentos do Tesouro até 18 meses, que não mostram esses sinais de alerta. Analistas especialistas e Traders de Futuros dizem que a compra maciça de títulos do Tesouro pelo FED nos últimos dois anos — suas participações totalizam cerca de US$ 5,8 trilhões — distorceu qualquer sinal dos níveis de rendimento, o que poderia explicar essa sinalização como falsa.
Esse é um sinal importante sobre a saúde do mercado global, e pode dar horizontes econômicos para 2023 e 2024.
No gráfico estou subtraindo o T2 pelo T10, e o valor 0% é o exato momento em que a inversão acontece de fato.
O fantasma retornaO maior cliente da Vale é a China por isso tanta dependência com o minério de ferro cotado em Dalian.
A política de Covid Zero vem fechando cidades inteiras no território Chinês desde sábado, minando completamente a perspectiva econômica. São 44 milhões de pessoas confinadas segundo a Bloomberg, grandes cidades como Shenzhen, Langfang e Changdun estão completamente fechadas, paralisando operações de grande fabricantes como Foxconn, Toyota, Mercedes, dentre outras empresas do hub tecnológico. Bloomberg chama a atenção para casos crescentes no Hub Financeiro de Shanghai, que ainda não foi fechado.
Com tamanha redução na demanda e produção, a demanda por ferro respondeu rapidamente com uma queda brusca de 7% nessa segunda-feira (Ferro Dalian). Sendo hoje o segundo dia de queda forte somando 5% no momento da escrita dessa análise.
No gráfico a VALE3 fez um topo duplo na região dos R$100 e logo realizou forte no dia 08/03. A semana do dia 14/03 abriu e o suporte de R$92 já foi perdido, dando gatilho de venda para a minha análise. Tendo em vista que o cenário de lockdown seguirá por uma ou duas semanas, sigo confiante levar a venda até o próximo suporte em R$83, onde o preço encontra nova região de liquidez.
Fontes: www.bloomberg.com e www.bloomberg.com
E então inicia-se o ciclo de alta de Juros AmericanoO tão esperado ciclo de alta de Juros Americano chegou mas provavelmente surpreendendo muitas expectativas que o mercado havia construído desde então.
Com o crescimento do emprego nos EUA, pungência na Indústria e Serviços e Crescimento do PIB, é inegável que temos um cenário de inflação ocasionada por crescimento, um inflação sólida. Não é como se os EUA estivesse com a corda no pescoço, muito pelo contrário, o crescimento é tanto que o Banco Central tem que reduzir os estímulos a economia.
É interessante ver como o atual presidente do FED quebra as expectativas de todos, sempre muito Dovish, e é nisso que baseio meu esquema de subida em 0,25bp nas 6 reuniões restantes. Temos uma projeção de Juros a 2% até o fim de 2022, é uma subida tranquila de apenas 0,25bp podendo inclusive não ter altas em algumas reuniões , pois a diminuição rápida do balanço do FED pode ajudar a combater a inflação sem precisar mexer bruscamente nos Juros, ainda assim, a conversa sobre o Balance Sheet ficou para a próxima reunião em Maio.
Powell ainda enfatizou que o cenário de incerteza ante a Crise no Leste Europeu e potenciais novas variantes do Covid podem trazer mudanças bruscas no cenário. Powell segue observando os dados de crescimento forte dos EUA, principalmente de olho no emprego.
Mas o que a alta de Juros Americanos representa?
Estados Unidos hoje é um dos maiores importadores do mundo, um projeto de desestímulo da economia deve frear toda essa cadeia de importação, tanto de produtos acabados como de matéria-prima consumida de países emergentes. Importante ressaltar o impacto que pode ser visto na China, uma vez que podemos estar em vista de uma diminuição substancial da taxa de produção Chinesa. O desaquecimento deve frear a inflação e estabilizar o valor da moeda, estabilizando o poder de compra Americano mas reduzindo a demanda gradativamente, ocasionada por um pontual aumento no desemprego.
Em países como o Brasil, o capital investido em emergentes deve migrar em parte para os títulos do tesouro Americano, conforme os juros vão aumentando, os investidores institucionais trocam o carrego pela segurança, ou seja, trocam alto rendimento com risco elevado por baixo rendimento com risco reduzido (ou nenhum). A diminuição na produção na China pode afetar diretamente a taxa de exportação Brasileira, desaquecendo também setores Energéticos e Metalúrgicos do Brasil.
Empresas que tomaram dívidas de curto prazo verão um aumento nos juros de dívida, o que deve causar uma diminuição no lucro imediato, principalmente empresas de Tecnologia e Serviços. Esse aumento nos custos deverá ser repassado para o cliente final.
Mas é importante ressaltar que isso não é o fim do mundo, longe disso! A economia anda em ciclos, tivemos o ciclo de expansão e agora estamos entrando em um ciclo de contração, a dica é buscar entender que empresas se beneficiam desse tipo de cenário, ou, quais são suficientemente resiliêntes para crescer nesse cenário.
A importância do calendário econômicoSe você não conhece o calendário econômico está provavelmente perdendo oportunidades no mercado. Oportunidades de operar ou até mesmo de preservar o seu capital.
Os eventos no calendário econômico são os responsáveis pelos maiores momentos de volatilidade do mercado há anos, principalmente quando se trata de dados de Emprego, Juros e Inflação Americana, e o melhor de tudo, eles tem data e hora marcada para acontecer. Conhecer os indicadores é o primeiro passo para estar bem preparado para operar o mercado financeiro, mas entende-los e interpreta-los é o caminho para se tornar um Trader profissional.
Veja minha breve explicação dos momento de volatilidade que tem hora marcada no mercado.
VALE tem seu pé puxadopelo Minério de Ferro, e vem sendo arrastada junto com o preço da commodity .
Recapitulando, em 2021 o maior consumidor de ferro do mundo, a China, forçou políticas "verdes" para diminuir a emissão de carbono na atmosfera durante o benefício do ferro pelas usinas locais, consequentemente forçando a demanda de ferro para baixo e causando uma queda violenta de mais de 50% em 3 meses.
Desde novembro de 2021, o mercado de ferro vem retomando o seu preço seguindo um rally nos últimos 2 meses e meio, recuperando cerca de 75% até o seu melhor momento, impulsionado por uma retomada econômica na região, e por alta especulação em contratos futuros da commodity .
Recentemente o partido Chinês anunciou medidas rígidas para a negociação de ferro, subindo as taxas de contratos para evitar a manipulação de preço gerada tanto por squeeze quanto por notícias falsas em mídia especializada.
Proponho que o ferro deva seguir sua queda após corrigir a queda violenta de Julho de 2021, seguindo sua tendência com alvo mínimo no suportes em 128~118, onde há maior liquidez para negociação do ativo.
Não preciso dizer que a Vale vai junto né? Importante ressaltar que a Vale ainda se beneficia com eventuais altas no USDBRL, aumentando sua receita mesmo com diminuição da quantidade de minério exportada. Embora o aumento seja insuficiente para compensar a queda das encomendas, é onde a VALE3 pode se agarrar.
Inflação da bomba à mesaA Rússia e a Ucrânia são o segundo e quarto maiores fornecedores de trigo, e as preocupações com a escassez resultante são graves o suficiente para que os compradores estejam buscando o trigo da Austrália até o terceiro trimestre.
O trigo é apenas um dos principais ingredientes para abastecer as mesas do mundo com alimentos que estão sendo prejudicados pela guerra. Isso é potencialmente mais do que um fator de curto prazo para os preços mais altos dos alimentos. A restauração da produção agrícola e das cadeias de suprimentos da região pode levar mais tempo do que para petróleo e gás, deixando os mercados globais de commodities agrícolas vulneráveis a novos choques, mesmo que outras partes do mundo aumentem sua produção.
Esse é o custo da guerra.
Avax ganha força com reviravolta globalAvax, assim como outras criptomoedas ganha força de tendência juntamente com o mercado de risco com desescalada de tensões entre Rússia e Ucrânia. Dentre as moedas que observo, AVAX vem puxando a frente da alta, mas pela minha análise técnica pode ter pouco espaço para subir.
Avax vem ganhando uma região de congestão entre 79 e 94, definida pela sua alta liquidez. O preço pode buscar meados de 102 onde encontra uma nova região de lateralização entre 102 e 124. O CCI indica momento comprador, corroborando para essa análise. O meu olhar é para uma operação rápida.
Embora o momento seja de alta, temos alguns eventos específicos que podem estragar a festa, como a Ata do FOMC nesta quarta-feira, e uma retomada da tensão geopolítica. Ambos eventos podem ajudar como atrapalhar essa operação, por isso, muita atenção.