RENTABILIDADE DA MARCA MICROSOFT ATINGE MAIORES PATAMARESA Microsoft vem mudando suas fontes de receitas nos últimos anos, apesar da desaceleração do produto de computação em nuvem Azure e do conjunto de softwares Office graças ao sucesso dos serviços atrelados à nuvem Azure e aos aplicativos da suíte Office 365, a companhia tem mudado seu foco do Windows para serviços de computação em nuvem. O valor de mercado da Microsoft quase quadruplicou desde então, e a empresa tem conseguido evitar a atenção de reguladores atraída por outras gigantes de tecnologia como Alphabet, Apple e Facebook. No quarto trimestre fiscal, o crescimento de receita do serviço Azure foi de 64%, ante 89% um ano antes e 73% nos três meses imediatamente anteriores. A Microsoft não informa números absolutos de receita do Azure, incorporando seus resultados na unidade “nuvem inteligente”, que teve receita de US$ 11,4 bilhões no período ante expectativa média de analistas de US$ 11 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
O crescimento dos negócios de computação em nuvem fez o valor de mercado da Microsoft superar US$ 1 trilhão pela primeira vez em abril. Nesta quinta, a empresa divulgou pela primeira vez que a receita trimestral da unidade de negócios do Azure foi maior que a do segmento que reúne o Windows.
O método para atingir esse resultado foi simples: a estratégia é investir mais de 60% em participações em empresas.
Padrões Gráficos
DESENHANDO NOS GRÁFICOS Existe um detalhe técnico muito importante que todo Grafista precisa fazer: desenhar nos gráficos. A partir do momento que traçamos com linhas as resistências, suportes, os canais de alta e de baixa, a identificação dos padrões se torna muito mais fácil.
Mesmo que o trader opere, por exemplo, no gráfico de 60 minutos, ele deve traçar as linhas de tendência dos gráficos semanal e diário. Isso porque os movimentos dos prazos maiores se impõe sobre os menores, e é necessário conhecê-los.
A maioria das vezes desenhamos linhas para identificar as resistências e os suportes, mas, na realidade são regiões e não linhas, para isso, o trader pode desenhar retângulos dentro dessas regiões para facilitar a identificação.
Quando percebemos que os candlesticks não conseguiram romper determinada faixa de preço, é ai que se encontra a região que possui a barreira invisível que, no caso de impedir movimento de alta chamamos de resistência, em movimentos de queda, suporte.
Na exata data em que escrevo o índice Ibovespa está passando por uma região de resistência, pois em alguns pregões ele não conseguiu romper a faixa de preço que se encontra, logo, podemos desenhar lá o retângulo.
Outra coisa importante se refere aos falsos rompimentos. A literatura técnica nos diz, que depois que o preço rompe essas regiões de barreira, o preço tende a voltar para fazer o que é chamado de “pullback”.
Se ao tentar subir o preço rompe a resistência, ele vai cair até essa região rompida, fazendo pullback, para voltar a subir. Claro que algumas vezes ele não faz esse movimento, mas os estudiosos perceberam que estatisticamente a maioria faz, por isso é bom aguardar.
A maneira mais eficaz de se ganhar dinheiro é operando a favor da tendência. Alta de apenas um pregão não forma tendência de alta, precisamos de altas constantes. Quando quiser comprar algum ativo, veja se há resistências e suportes.
Surfar a onda da tendência requer paciência, cautela e gerenciamento de risco e muitos desenhos no gráfico.
Renan Antunes
Revista Grafistas
BEEF3 60M - Sinal de Reversao de tendencia (OCO EM FORMACAO)OCO(ombro cabeca ombro) É um padrão gráfico ou uma figura de reversão que sinaliza a mudança de uma tendência de alta para baixa. Mas como ocorre a formação do padrão? Geralmente o OCO é formado por três topos consecutivos que são separados entre si por dois fundos.
Os topos 1 e 3 destacados na figura costumam ocorrer em uma mesma faixa de preço e são os ombros do padrão. O topo 2 é o mais alto, fica localizado entre os ombros e é conhecido como a cabeça desta figura de reversão.
Os dois fundos são formados em uma mesma faixa de preço, onde é possível traçar uma linha horizontal ou uma linha diagonal com leve inclinação ligando os mesmos. Esta linha é conhecida como linha de pescoço. Funciona como suporte e tem papel fundamental na confirmação do padrão.
Quais são as principais características?
1. Ocorre dentro de uma tendência de alta. Isto significa dizer que topos e fundos ascendentes antecedem a formação do padrão. A cabeça é o último topo ascendente, ou seja, o ponto mais alto da tendência.
2. Projeção – a projeção nada mais é que o objetivo de baixa que o preço pode atingir após romper a linha de pescoço. E como é calculada esta projeção? Simples, basta pegar a altura do do padrão, distância vertical entre o topo mais alto e a linha de pescoço, e projetá-la abaixo da linha de pescoço a partir do ponto onde houve o rompimento.
A perda dos 9,21 que coincide com a perda da MM72 confirma a formacao de reversao de tendencia gerando venda ao ativo em questao.
S&P continua TendêciaO S&P a vista continua tendência de alta confirmada anteriormente e continua sua retomada; eu ainda continuo baixista mesmo vendo uma tendência de alta claramente formada sem esquecer que temos a retração no semanal e entre uma tendência do diário e uma retração no semanal prefiro ficar com a retração semanal!
QUAL GRÁFICO ESTÁ CERTO?Essa semana um colega me enviou os gráficos semanal e diário de uma determinada ação questionando qual estava certo. O motivo da pergunta foi porque no gráfico semanal o ativo está caindo mas no gráfico diário está subindo.
A minha resposta foi: os dois estão certos. O pai da Análise Técnica, Charles Dow, nos diz que a tendência é formada por topos e fundos, formando um zig zag. Em outras palavras, quando o preço está caindo ele também sobe.
Mas sobe durante um determinado tempo para depois voltar a cair. Os indicadores chamados médias móveis, são atrasados em relação ao preço. Isso quer dizer que o preço cai, e elas ficam pra trás.
Só que o preço volta a subir para alcançá-las e, após tocar nelas, ele volta a cair. Quando o preço está voltando nas médias dizemos que ele está fazendo “correção”. Por isso a ação no gráfico diário estava subindo, mas no semanal continua indicando queda.
Um candlestick do gráfico semanal corresponde a pelo menos 5 (cinco) candlesticks do gráfico diário. Logo, o que aparece no semanal como apenas um candle de alta, no diário representa dias de alta.
Mas, se no gráfico semanal as médias estão caindo, é sinal que a tendência é de baixa, que o ativo tende a continuar em queda, e que os movimentos de alta no gráfico diário são momentâneos.
Diversos papéis estão fazendo correção no gráfico diário. E no gráfico semanal estão em queda. Dow também diz que a tendência do gráfico de prazo maior prevalece sobre o prazo menor.
O Ibovespa está em tendência de baixa passando por uma correção. Ainda estamos no chamado “bear market”, onde as ações, numa espécie de movimento coletivo, caem. Nós Grafistas, compramos até a correção ser feita.
Depois disso é venda. Ficar comprado com papel caindo é o mesmo que segurar faca caindo. Não importa como você pega a faca. Você vai sangrar.
Renan Antunes
Revista Grafistas
Depois de vários dias tentando o IBOV da sinais de altaDepois de Vários dias sem sucesso, hoje o Ibov consegue dar sinal de rompimento do pivô armado no dia 27/03, sendo que o SPX já confirmou o pivô a dias atrás. Vamos acompanha nos os próximos movimentos sendo que ainda temos pela a frente a retração de 50% que é a principal retração dos índices!
S&P Buscando outro ponto de retraçãoEnquanto o IBOV a alguns dias tentar romper o Pivô o S&P rompe porém ainda tem níveis de retração para romper, sem esquecer ainda que temos médias apontadas para baixo! Pelo menos temos Pivô claro porém lembremos que cenário macro não condiz com a tendência vejamos próximos capítulos!
PREÇO E VOLUMEA Bolsa de Valores envia apenas duas informações: preço e volume. Os gráficos são representações visuais delas e os softwares de análise gráfica possuem ferramentas baseadas em matemática, aplicáveis aos padrões que surgem.
O que buscamos nos gráficos são padrões. Resultados do comportamento dos compradores e vendedores. Ao longo de décadas diversos estudiosos se debruçaram sobre gráficos a fim de encontrar esses padrões.
As duas informações que chegam devem servir conjuntamente como parâmetro para o trading. O volume deve confirmar o preço. Se está subindo, os indicadores de volume devem mostrar que os compradores estão sobressaindo.
Se o volume não confirma o preço, ou seja, se está subindo mas o indicador mostra volumes baixos, temos a chamada “divergência”, e o comportamento do preço não conseguirá se sustentar sem volume.
A mesma lógica serve para as quedas. Se está caindo mas, está entrando volume comprador, pode saber que o preço responderá ao volume e as quedas serão interrompidas e logo a tendência será revertida.
Comprar algum ativo onde o volume não confirma o comportamento do preço pode ser um erro. Os traders mais ansiosos, motivados por notícias, compram ativos em queda na esperança de que depois subam.
Trader Grafista opera padrões, e todos levam em consideração a relação do preço com o volume. Isso ocorre muito em papéis com menor liquidez. Às vezes o preço sobe e muitos correm para comprar, mas se esquecem que precisam ter vendedores na ponta oposta.
O comportamento dos preços é fruto da negociação existente entre compradores e vendedores. A típica relação de oferta e demanda. Sem prestar atenção nessas questões é impossível montar uma posição nos momentos certos.
A atenção aos fundamentos e aos detalhes é imprescindível. Trader lucrativo opera o que vê, não o que sente. A gente joga fora nossa opinião e segue o gráfico. Já dizia Charles Dow que os preços descontam tudo.
Renan Antunes
Revista Grafistas
Você conhece Ichimoku Clouds?Nesta breve ideia, viso mostrar as minhas considerações sobre este método, mas antes, é importante entender o que é este indicador.
Boa leitura!
Desenvolvida pelo jornalista japonês Goichi Hosoda no final da década de 1930, o indicador Ichimoku Clouds, técnica de análise de tendência sob
candlesticks, somente chegou ao público no fim da década de 1960. Foram trinta anos desenvolvendo esta prática que
consiste quando o ativo está em tendencia (de alta ou de baixa), usa-se médias móveis em posição aos preços de fechamentos das
velas com as variáveis de 50% dos máximos e mínimos. A técnica também leva o a teoria do tempo projetando as médias futuras, projetando a "nuvem", regiões de preços a serem defendidas ou vencidas, e por fim, decorrerá com movimentos de ondas e preço alvo por seus suportes e resistências.
Para tal, as médias móveis plotadas são identificadas com os seguintes nomes e variáveis:
- Tenkan-sen = É a linha de tendencia móvel do método, é a média rápida do método.
Consiste na maior alta + baixa mais baixa dividido pelos 2 últimos 9 períodos.
- Kijun-sen = Linha de Suporte ou Resistência móveis dos preços (em analogia as médias exponencias de 21 periodos usadas por diversos grafistas mundiais).
Consiste na maior alta + menor baixa dividido pelos 2 nos últimos 26 períodos.
- Senkou span A = É o primeiro suporte quando o preço está acima deste nível, ou de resistência quando o preço está abaixo deste nível,
o Calculo é Tenkan-sen + kijun-sen dividida por 2 traçado 26 períodos à frente.
- Senkou span B = É a linha inferior lenta da "nuvem", servindo do segundo suporte quando o preço está acima deste nível, ou de resistência quando o
preço está abaixo deste nível.
o Calculo é do deste período B é o preço mais alto + baixo mais baixo, dividido por 2 últimos 52 períodos e plotando 26 períodos à frente.
- Kumo = é o espaço entre a extensão Senkou A e B. Ela é a nuvem do método, consiste entre as bordas das médias e o espaço interno entre a Senkou span A e Senkou span B.
Este espaço, em tese é volúvel a alterações de preço. Entende-se quando formam nuvens mais espessas, o que cria suporte e resistência mais fortes.
Como as nuvens mais finas oferecem apenas suporte e resistência fracos. Se o mercado está em tendência, esta nuvem deve estar no sentido da mesma tendencia.
- Chikou Span = É o preço de fechamento do atual gráfico com médias deslocadas em 26 períodos. ela se torna um sinal de compra ou de venda no momento que está
caminhando paralelo a direção da nuvem.
Uma vez compreendido como são identificadas as médias do indicador e suas funções, abaixo, exponho as minhas principais considerações e as regras que eu utilizo, quando
faço o uso do Ichimoku Clouds.
1. Não utilizo este indicador quando os preços estão laterais (acumulação), e prefiro utlizar para papeis de muita liquidez.
1.1. Se a nuvem a frente muda de direção, ou de cor, fico atento a pullback ou mesmo reversão.
1.1.1 Se Chikou Span começa ir ao encontro dos preços, pode ser o sinal do pullback ou mesmo a reversão.
1.2. Se média Tenkan-sen cruzou com a Kijun-sen, acima do Kumo, sinaliza possível tendencia de compra a favor da tendencia.
1.2.1. Se média Tenkan-sen cruzou com a Kijun-sen, abaixo do Kumo, sinaliza possível tendencia de compra contra a tendencia (se possível, evitada).
1.3. Se média Kijun-sen cruzou com a Tenkan-sen, abaixo do Kumo, sinaliza possível tendencia de venda favor da tendencia.
1.3.1. Se média Kijun-sen cruzou com a Tenkan-sen, acima do Kumo, sinaliza possível tendencia de venda contra a tendencia (se possível, evitada).
1.4. Se preço entra dentro da nuvem, aguardo, pois ali o preço fica possível a violinadas.
1.4.1 Se o preço vai ao encontro de uma nuvem de pequena espessura, entendo que esta região pode ser facilmente transpassada.
1.4.2 Se preço vai ao encontro de uma nuvem com muito espessa, entendo que o preço deve encontrar muita resistência para transpassar essa região.
1.4.3 Se o preço consegue sair de dentro da nuvem com força, entendo que haverá continuação desta tendência.
1.5. Uso as deformidades das nuvens para macar possiveis suportes ou resistências.
1.6. Em forte tendência (alta ou baixa), as médias Tenkan-sen ou Kijun-sen deverá segurar os preços em direção à tendência. se isto não ocorrer,
a tendência é fraca ou entrou em exaustão.
Para maior compreendimento deste método, indico o livro "Comprar ou Vender?" da Editora Saraiva 2012 de Eduardo Matsura.
Bons negócios!
Por Andre Presse, (2020)
Cenário do IBOVIBOV S - Considerando o ciclo de alta iniciado desde o fundo registrado em janeiro de 2016, mensurando o mesmo por Fibonacci, podemos ver o índice testando os 50% da linha de medida em retração do movimento expandido entre 37.100 a 119.600 pts., aproximadamente.
Importante observar que a linha de medida é comum a área de inflexão da LTA do Semanal, onde muitos nutrem a esperança de um repique. Assim espero!
Se eu pudesse usar uma linguagem mais popular, diria que estamos à beira de um precipício, contudo tenhamos bom ânimo sem desprezar os riscos envolvidos.
alvos de fibo IBOVO IBOV atingiu 61 % na alta (Fibo Verde) , espelhando o alvo para baixo , o alvo de 61% (Fibo vermelha) chegasse ao fundo da alta anterior , daria cerca de 68% de queda , na linha azul cerca de 60% onde tem um suporte (Região) importante , alvo de 100% cerca de 84% onde de acordo com alguns estudos de outras tendências de baixa é possível chegar .
Outro alvo espelhado reforça o anterior , (Fibo roxa ) se colocar a ponta inicial na barra de Fev , da próximo da minima de Mar , coloquei no topo pois foi onde ficou mais óbvio a proximidade do alvo de 161% e o de 100% em vermelho .
O mais importante a destacar é a região de 37 e 47 mil .
TOPOS E FUNDOSQuem já leu o livro “Trabalhe 4 horas por semana” do Tim Ferriss, sabe que todas as coisas têm um núcleo central que corresponde a 20% de sua constituição. É esse núcleo que Ferriss busca compreender e dominar diante de tudo que faz.
Se tratando de Análise Gráfica, existe um conhecimento básico que está dentro dessa porção importante. Saber identificar topos e fundos é a primeira coisa que você deve aprender e o que você precisa dominar acima de tudo.
Seja em qualquer tempo gráfico. Seja em qualquer ativo. A tendência é formada por topos e fundos. Você deve operar comprado somente quando o ativo está fazendo topos e fundos maiores.
Assim como se deve operar vendido somente se houver topos e fundos menores que os anteriores. Digamos que você está operando uma ação no gráfico de 5 minutos. Está havendo tendência de alta e o zigue zague do preço segue subindo.
De repente o preço não consegue romper acima do último topo e forma um segundo na mesma altura que o anterior. No exato instante que isso ocorrer, você deve sair do papel. Não espere um fundo ser formado acima ou que um novo topo surgirá.
Se o ativo formou um topo ou fundo do mesmo tamanho que o anterior, ou, se interrompeu a sequência e fez algum outro diferente do que deve ter a tendência, é hora de sair fora. E para isso acontecer você deve usar stop nos locais estratégicos.
Seu stop deve acompanhar essa formação da tendência ou no mínimo, defender sua banca caso um topo ou fundo diferente seja formado. No trading não se opera esperando que aquilo que você quer aconteça.
Você opera esperando o pior e com essa expectativa que conduz o trade. Não se opera achando algo sobre os próximos movimentos. Se opera agindo antecipadamente e não reagindo ao que pode acontecer.
Opere topos e fundos. Seja na correção ou na extensão do preço. Mas saiba que a escada que vai te conduzir até o “Pote de Ouro”, são os topos e fundos da tendência e negligenciá-los é querer perder dinheiro.
Renan Antunes
Revista Grafistas
SUPORTES E RESISTÊNCIAS FIXOS E DINÂMICOSExistem dois tipos de suportes e resistências. Os fixos e os dinâmicos. Os fixos são possíveis de identificarmos porque os candlesticks “batem” numa espécie de “parede invisível” por diversas vezes na mesma região.
Se essa “parede invisível” está acima do preço, chamamos de resistência. Se está abaixo, chamamos de suporte. Para identificar e te auxiliar nos trades, você deve inserir linhas mostrando onde o preço não conseguiu passar.
Quanto maior o número de vezes que o preço bateu e não ultrapassou, mais forte é a resistência ou suporte. O mercado forma uma espécie de memória onde o preço já tentou percorrer e há chances desse comportamento se repetir.
Já as resistências e suportes dinâmicos são formadas pelas médias móveis. As mais clássicas e comumente usadas são as médias móveis aritméticas (MMA) de 20 e 200 períodos. Mas todas as médias móveis podem servir como “paredes” para o preço.
Claro que não é possível usar todas as médias móveis que existe. Até porque existem algumas que o mercado “respeita” mais, como as mencionadas acima. Utilizando elas no seu gráfico conseguirá identificar a tendência e as regiões onde o preço pode parar.
As médias também tentam interromper a passagem do preço. Por isso elas são muito usadas em setups, ou seja, métodos operacionais. Um deles é o setup de correção da MMA 20.
Após o preço atingir a MMA 20, ele tende a continuar no movimento principal da tendência. Logo após “bater” na média, o candlestick formado sobre ela, pode ser usado como referência para uma operação de compra ou venda.
No caso de compra, a ordem deve estar acima do candle e o stop abaixo. É possível definir alvos pegando o tamanho do candle e projetando acima dele por pelo menos duas vezes. É importante sua relação de risco/retorno ser de 1:2 para ter lucratividade.
As médias móveis são rastreadores de tendência, suportes e resistências dinâmicos e servem para operações. Também devemos traçar os suportes e resistências fixos, identificando regiões onde o preço não conseguiu romper.
Assim, você forma uma trilha por onde percorrer e fazer seus trades.
Renan Antunes
Revista Grafistas
PIVÔS DE ALTAHoje vou tratar de um aspecto técnico que considero importante, principalmente nos dias atuais em que a maioria dos papéis operam em baixa. Muita gente espera o momento certo para comprar e muitos não aguentam de ansiedade e compram com medo do preço subir.
Os gráficos sinalizam o momento certo para compra. Quando um papel sofre reversão, ele forma inicialmente o que chamamos em Análise Técnica de pivô de alta. Porém, existe um detalhe muito importante sobre isso.
Quem acompanha meus estudos gráficos, sabe que a linha verde se refere a média móvel aritmética (ou simples) de 20 períodos e que a linha amarela se refere a média móvel aritmética (ou simples) de 200 períodos.
Desde que abordei, em semanas atrás, os setups da média móvel exponencial de 9 períodos (MME 9) no caderno de estudos que publico exclusivamente para os assinantes, passei a adotar essa média também.
Nos meus gráficos é a média lilás, em alguns softwares chamada de fúcsia. Pois bem, porque estou citando esse detalhe ? A média que considero a principal, a curto prazo, onde os preços fazem pullback até ela, é a média móvel de 20 períodos.
Ocorre que, ao fazer pullback, ou movimento de correção, subindo até a MMA 20, a MME9 vira para cima e em alguns casos forma um pivô. Para quem não sabe, o pivô é um movimento que pode ser desenhado como um “V” invertido.
Ora, pivôs abaixo da MMA 20 não são levados em consideração para definir uma reversão. Os pivôs válidos, são formados acima da MMA 20, inclinando ambas as médias de curto prazo para cima.
Portanto, se algum papel virou a MME9 para cima e formou um pivô, mas encontra-se o preço abaixo da MMA 20, não quer dizer que o papel entrou em reversão de tendência e que subirá a partir de agora.
Muito cuidado com os pullbacks que estão sendo feitos na MMA 20. Sempre use stop e manejo de risco. Não é porque subiu que a tendência virou. Os preços não caem em linha reta. É importante levar isso em consideração ou vai perder dinheiro tentando comprar na baixa.
Renan Antunes
Revista Grafistas