O mercado precifica

o resultado do primeiro turno das eleições do Brasil. As expectativas estavam muito definidas para apenas um lado da competição, muito motivado por pesquisas de desempenho, mas a realidade se mostrou diferente, e o mercado teve que precificar a realidade e não a pesquisa.

De fato, o mercado havia precificado uma vitória do candidato Lula e estava se mantendo estável durante todo o período de campanha, com uma volatilidade controlada, em comparação com as últimas eleições.

Com o resultados de Bolsonaro vistos nesse domingo, não apenas do executivo, mas também as conquistas na Câmara e no Senado trazem vantagem competitiva para um segundo mantado do atual presidente, dando mais apoio para suas propostas e deixando seu governo mais fácil no que se refere adquirir apoio e reduzir o ruído de oposição.

Ainda na mesma página, mesmo com uma vitória do candidato Lula, o mercado ainda deve operar tranquilo uma vez que a renovação do legislativo foi substancial, dando segurança para o mercado de que reformas mais radicais de esquerda serão barradas no congresso. Nesse caso, o mercado olha para um Lula equilibrado no centro, enfrentando grande oposição e possivelmente gerando certa segurança fiscal.

A dúvida fica no time ministerial que há de ser apresentado, agora, o mercado fica de olho em quem fará parte do time dos presidenciáveis no executivo para poder projetar com mais horizonte as posições em Brasil.

No gráfico, de olho na resistência de 19200, definida pelo volume e 120k definido pela máxima. Rompimentos com volume nessas regiões sinalizam uma fluxo de compra forte. Defesa em 19200 é esperado.
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Este é um estudo pessoal e não recomendação de investimento. Negocie pelo seu próprio risco.
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