Tendência de alta nos Títulos do governo PortuguêsAnálise de tendência para quem investe em renda fixa portuguesaViés de altapor FiboDay1
A dívida é o menor dos nossos problemasDurante esta crise, a maioria dos países desenvolvidos recorreram a alguma forma de estímulo fiscal para combater a recessão. Aliada à forte queda das receitas e a uma contração económica sem precedentes, a dívida pública de praticamente todos os países acabou por crescer substancialmente. A realidade é que é muito pouco provável que este aumento ponha em causa a sustentabilidade das dívidas que apenas depende de taxas de crescimento económico acima do juro que se paga por esses empréstimos – assim a sua trajetória de longo-prazo é então de uma queda do valor da dívida em percentagem do produto interno bruto (PIB). Muitas organizações e economistas também concordam. Em concreto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) – que historicamente tem sido um forte defensor da contenção e responsabilidade fiscal – recomenda que a austeridade não deve ser utilizada e que poderá ser contraproducente. Como disse um funcionário do FMI, “o rácio da dívida pública nas nossas projeções estabiliza e até diminui ligeiramente no final, o que mostra que o COVID-19 é um salto pontual da dívida e, com as baixas taxas de juro, a dinâmica da dívida estabiliza.” Assim, não há necessidade de uma política de austeridade que implique a consolidação da dívida através de impostos mais elevados e de redução da despesa. Isso, por sua vez, pode ter efeitos negativos no crescimento. Para além disso, o FMI preocupa-se com o facto de os estímulos orçamentais poderem ser retirados demasiado cedo, sufocando assim a atual recuperação. Mas o FMI não está sozinho nesta avaliação. O Banco Mundial, a OCDE, os principais bancos centrais e conhecidos académicos já manifestaram também um sentimento semelhante. Jason Furman, do Peterson Institute, nota que, apesar de um aumento acentuado da dívida, os pagamentos do serviço da dívida em percentagem do PIB não aumentaram nos países mais ricos durante esta crise devido às taxas de juro muito baixas. As previsões sugerem ainda que os custos da dívida continuarão historicamente baixos, apesar de um nível de dívida invulgarmente elevado. No que se refere à política, existe um crescente consenso entre instituições internacionais de que é necessário um maior estímulo económico e que, a longo prazo, não será necessário recorrer-se a políticas de austeridade. Estas políticas foram destrutivas para o crescimento económico na Europa há uma década. Pelo contrário, existe também um consenso quanto ao facto de que o foco da política deve ser a criação de um crescimento mais forte da produtividade, a fim de impulsionar os padrões de vida de cada país. Isto poderá implicar mais investimento público em infraestruturas, especialmente em infraestruturas digitais e verdes; mais investimento em capital humano para que a mão de obra possa estar melhor preparada para a transição entre diferentes tipos de empregos; liberalização de fluxos comerciais e de capitais para que a economia possa obter os benefícios da eficiência do comércio; e um melhor quadro regulamentar para a implementação de novas tecnologias. No entanto, não é claro que líderes políticos aceitem esta agenda. Em vários países, subsiste o apoio ao protecionismo e à austeridade.por Frederico_FXAnalyst1
A economia nacional na presença de uma segunda vagaIndependentemente de vir a existir uma segunda vaga da pandemia do coronavírus, a recessão é uma certeza. A força do choque começou com as medidas de contenção social, mas prolonga-se no tempo pela incerteza relativamente ao futuro. A confiança das pessoas e as suas expectativas relativamente ao desenvolvimento do vírus são o principal contribuidor para o prolongamento do atual ciclo recessivo. É possível observar que os países (por exemplo: Estados Unidos e Suécia) onde a crise sanitária foi mais difícil e o vírus mais se espalhou, foram precisamente aqueles em que a economia mais retraiu. Por isso, uma segunda vaga irá sempre tornar a recessão mais profunda independentemente de se voltar a ter um aumento das medidas de confinamento. O possível impacto na economia nacional A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que a economia portuguesa pode cair 11,3% em 2020 e o desemprego aumentar para 13%, se houver uma segunda onda de contágios, antecipando uma retoma lenta da economia e a possibilidade de serem necessárias medidas de apoio adicionais. Esta previsão é consideravelmente pior se existisse apenas uma vaga onde a instituição aponta para uma recessão de 9,4% este ano e um desemprego de 11%. Apesar ambas as previsões serem as mais pessimistas entre as principais organizações internacionais bem como do governo português, a diferenças entre as duas é considerável. Esta mais lenta recuperação é multifatorial onde também é relevante possíveis segundas vagas noutros países. O aumento significativo de casos em Espanha – um dos principais parceiros comerciais portugueses - é visto como uma situação crítica e até descontrolada na Europa, mas não é o único país no mundo que poderá estar a entrar numa segunda onda de infeções. Também a rapidez da epidemia no continente africano tem sido significativa e tem por isso também preocupado a Organização Mundial de Saúde (OMS). “Estou muito preocupado com o facto de começarmos a assistir a uma aceleração da doença em África, e todos devemos levar isto muito a sério e mostrar solidariedade" com os países afetados, disse esta semana Michael Ryan, diretor de Emergências de Saúde da OMS. Com uma detioração da condição destas economias, o impacto direto nas exportações nacionais seria prolongado e certamente afetado por possíveis segundas vagas. Depois, a procura interna sofreria também com isso através da maior incerteza, aumento de falências e desemprego duradouro. Para além disso, no caso limite de uma nova necessidade de confinamento poderão ser necessárias medidas fiscais adicionais onde o prolongamento do lay-off permitiria dar maior suporte ao rendimento familiar como possivelmente substituir outras existentes. A nível orçamental também existiriam alterações. A OCDE estima agora que Portugal tenha um défice de 9,5% em 2020 e de 7,4% em 2021 no cenário de uma segunda vaga de contágios e necessidade de novo confinamento. Na ausência de nova vaga da doença, o défice seria de 7,9% este ano e de 4,7% em 2021. Como consequência disso e da quebra do produto, a dívida pública sofre também um aumento de cerca de 15%. Basicamente tudo se torna pior caso uma segunda vaga realmente aconteça. Infelizmente, não basta tentar evitar uma segunda vaga em território nacional, sendo claro que o alastrar do número de casos noutros países terá um claro impacto a nível nacional. Frederico Aragão Morais, Market Analyst Teletrade Portugalpor Frederico_FXAnalyst1
Qual é a previsão para a temporada turística em Portugal?O Airbnb vê um aumento na procura após o bloqueio do coronavírus em Portugal. Qual é a previsão para a temporada turística deste ano em Portugal? A atual crise em que o mundo se encontra, está a meter diversas empresas em dificuldades financeiras obrigando estados a terem de ajudar de forma a impedir que os setores mais atingidos entrem numa situação ainda menos favorável. Os setores estratégicos dos serviços e do turismo têm sido os mais afetados. A grande maioria dos desempregados vem de atividades ligadas ao turismo tendo representado cerca de 73% da subida verificada logo no mês de março. Também os últimos dados revelam que a região do Algarve foi a que registou o maior aumento homólogo do desemprego nos meses de abril e maio. O rápido impacto da pandemia no mercado laboral já fazia prever o deteriorar da economia nacional. Na passada semana, a Comissão Europeia reviu em baixa as projeções macroeconómicas para o conjunto da zona euro e da UE, e mostrou-se particularmente mais pessimista relativamente a Portugal, ao agravar a projeção de recessão em três pontos percentuais. Esta diferença deve-se a um desempenho pior do que o esperado no primeiro trimestre e a uma recuperação mais lenta do que o previsto no turismo estrangeiro, particularmente no número de voos, e também no atraso da reabertura da fronteira com Espanha. Apesar do turismo ter sido o setor mais afetado, com as visitas a colapsarem quase 100% em abril relativamente ao ano anterior, a procura começa agora a crescer, mas desta vez de forma diferente. O turismo vai ser praticamente nacional e os preços praticados terão possivelmente de sofrer ajustamentos. Segundo um artigo do ECO, os pedidos de baixa de preços são muitos chegando por vezes aos 80% do valor inicial. A procura agregada não só é menor do que antes da pandemia, como é também mais fraca a nível de poder de compra. Sendo grande parte do turismo nacional proveniente do Reino Unido, o facto de Portugal constar na lista negra do Governo britânico como um país onde não é seguro viajar – obrigando os ingleses que regressem ao seu país a partir de Portugal a terem de cumprir um período de quarentena de 14 dias à chegada - não ajuda certamente o setor. A magnitude do quão o setor será afetado é difícil de prever, mas será certamente um ano difícil e diferente dos últimos. Frederico Aragão Morais, Market Analyst Teletrade Portugalpor Frederico_FXAnalyst0
Poderá a intervenção do Estado na TAP afetar o setor do turismo?A atual crise em que o mundo se encontra, está a meter diversas empresas em dificuldades financeiras obrigando estados a terem de ajudar de forma a impedir que os setores mais atingidos entrem numa situação ainda menos favorável. Estas possíveis dificuldades ou até mesmo falências que poderão existir, podem ser tanto por problemas de solvência como de falta de liquidez (e.g. redução substancial da procura) levando então a um pedido de empréstimos e consequente aumento dos seus passivos. Este é certamente o caso do setor aéreo português, onde a companhia aérea TAP não é exceção. Depois de uma fase de confinamento social onde não existiu qualquer tráfego, a companhia a anunciou a estratégia de retoma das suas operações para os próximos dois meses. O plano comunicado tem sido substancialmente criticado por membros de diversos partidos políticos bem como por representantes regionais do setor do turismo. A unânime crítica prende-se à redução do número de voos entre os aeroportos nacionais do país. Do outro lado da razão, vem uma recomendação sensata da União Europeia referindo que não é aconselhável voos vazios de forma a que reduzir um possível aumento de custos desnecessários. O que falta, no entanto, é compreender o porquê da redução do número de voos. Se a razão for consequente de uma esperada redução da procura, então a decisão da companhia aérea parece adequada; caso contrário, pode afetar o desempenho do setor do turismo e da economia portuguesa. O objetivo tem de ser em alinhar a oferta à futura procura e se isso for realizado de forma apropriada não existirá nenhuma perda para a sociedade nem se poderá dizer que a intervenção do Estado na companhia poderá ter impacto negativo de curto-prazo (o que não invalida que não exista um aumento de impostos como consequência disso no médio e longo-prazos).por Frederico_FXAnalyst1
Poderá a intervenção do Estado na TAP afetar o setor do turismo?A atual crise em que o mundo se encontra, está a meter diversas empresas em dificuldades financeiras obrigando estados a terem de ajudar de forma a impedir que os setores mais atingidos entrem numa situação ainda menos favorável. Estas possíveis dificuldades ou até mesmo falências que poderão existir, podem ser tanto por problemas de solvência como de falta de liquidez (e.g. redução substancial da procura) levando então a um pedido de empréstimos e consequente aumento dos seus passivos. Este é certamente o caso do setor aéreo português, onde a companhia aérea TAP não é exceção. Depois de uma fase de confinamento social onde não existiu qualquer tráfego, a companhia a anunciou a estratégia de retoma das suas operações para os próximos dois meses. O plano comunicado tem sido substancialmente criticado por membros de diversos partidos políticos bem como por representantes regionais do setor do turismo. A unânime crítica prende-se à redução do número de voos entre os aeroportos nacionais do país. Do outro lado da razão, vem uma recomendação sensata da União Europeia referindo que não é aconselhável voos vazios de forma a que reduzir um possível aumento de custos desnecessários. O que falta, no entanto, é compreender o porquê da redução do número de voos. Se a razão for consequente de uma esperada redução da procura, então a decisão da companhia aérea parece adequada; caso contrário, pode afetar o desempenho do setor do turismo e da economia portuguesa. O objetivo tem de ser em alinhar a oferta à futura procura e se isso for realizado de forma apropriada não existirá nenhuma perda para a sociedade nem se poderá dizer que a intervenção do Estado na companhia poderá ter impacto negativo de curto-prazo (o que não invalida que não exista um aumento de impostos como consequência disso no médio e longo-prazos).por Frederico_FXAnalyst0
Até onde poderá ir o desemprego no turismo?Apesar das medidas de contenção social se terem iniciado apenas a meio do mês de março, existiram 52.999 novos inscritos nos centros de emprego, o que representa um crescimento de 34% face ao mesmo mês de 2019. Curiosamente, no mês em que se deu o maior confinamento da população existiu também uma diminuição do crescimento do número de desempregados relativamente ao mês anterior. No entanto, os números não são animadores uma vez que acabaram por ficar sem emprego mais de 48 mil pessoas, o que dá uma média de 1.618 pessoas por dia que ficaram sem trabalho. Os setores estratégicos dos serviços e do turismo foram os mais afetados. Uma vez que o setor dos serviços representa a maior parte da economia portuguesa, seria então esperado que parte do desemprego tivesse então essa origem. No entanto, segundo o Instituto de Emprego e do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a grande maioria dos desempregados vem de atividades ligadas ao turismo representando cerca de 73% da subida verificada logo no mês de março. Os últimos dados revelam também que a região do Algarve foi a que registou o maior aumento homólogo do desemprego tendo subido 41% no mês de abril. A incerteza inicial do começo da pandemia levou a uma provável antecipação por parte de algumas empresas relativamente a um futuro menos previsível, justificando então o rápido aumento do desemprego. Previsões Futuras Daqui para a frente não é, no entanto, fácil de antecipar. Praticamente 90% da economia algarvia é dependente do turismo. Também 70% do setor é de nacionalidade estrangeira e se as viagens continuarem limitadas, serão certamente tempos muito difíceis para a região. Para além disso, as várias pessoas que se encontram num regime de lay-off simplificado não podem ser despedidas por um prazo de dois meses depois do início da cobertura do mecanismo. É possível que quando esse período acabar, empresas que não tenham uma retoma consistente do seu negócio, se vejam por ventura forçadas a despedir pessoas – contribuindo para um maior aumento do desemprego. Frederico Aragão Morais, Market Analyst na Teletrade Portugalpor Frederico_FXAnalyst1
Quanto poderá aumentar a taxa de desemprego em Portugal até ao fAs previsões relativamente ao desemprego em Portugal para o ano de 2020 variam substancialmente nas diversas instituições nacionais e internacionais. É factualmente raro observar o governo nacional e a comissão europeia em consonância relativamente a previsões económicas, no entanto isso está a acontecer relativamente à taxa de desemprego anual portuguesa – ambos apontam para um valor de 9,7%. Apesar de representar um aumento de aproximadamente 33% do desemprego, esta é a previsão mais otimista quando comparada com as restantes existentes. A instituição que indica o mais fraco desempenho do mercado laboral português é o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma recessão de 8,0% da economia portuguesa e uma taxa de desemprego de 13,9% em 2020. Um possível consenso de analistas de um cenário base relativamente à previsão da taxa de desemprego ronda aproximadamente um valor de 10,5%, podendo variar consoante a alteração de fundamentais económicos utilizados nos pressupostos destes cálculos. No que concerne a um cenário pessimista, uma taxa de desemprego de 12% seria o mais consensual, onde a evolução projetada em ambos os cenários dependem essencialmente da magnitude das medidas de estímulo económico e da sua implementação no curto-prazo. Frederico Aragão Morais, Market Analyst na Teletrade Portugalpor Frederico_FXAnalyst0
A indeterminação do vírus revela-se numa incerteza na economiaEra claro desde o início que as consequências económicas do coronavírus seriam a de uma atípica recessão. Alguns economistas não lhe quiseram chamar “recessão” pensando que o choque se resumiria simplesmente ao lado da oferta. O caminho da recuperação seria em forma de V – nunca numa forma de U, muito menos com uma formação de L. Agora, poucos meses depois os governos começam a levantar as restrições de contenção social e voltam a abrir as suas economias. No entanto, uma rápida recuperação talvez já não seja plausível. É previsível que, tal como na maior parte das economias do mundo, o produto interno bruto nacional seja bastante afetado por esta crise que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus. Um possível consenso entre analistas estaria à volta de uma contração anual da economia por volta dos 3% do PIB e um consequente aumento do desemprego para cerca de 10% de toda a força de trabalho portuguesa. Partindo do princípio que uma vacina chegará em meados do ano de 2021, a recuperação da economia no presente ano depende em muito da existência de novas vagas do surto epidémico. A própria Direção Geral da Saúde (DGS) já referiu que é muito provável que se volte a experienciar um aumento da taxa de crescimento do número de casos afetados ao ponto a que exista um retrocesso do alívio das medidas de contenção. A indeterminação relativamente à propagação do vírus revela-se numa incerteza na economia. Apesar de não se esperar uma recessão tão profunda como aquela que se viveu na crise da divida soberana de 2010 (resultante também de uma diferente abordagem realizada pelos governos e instituições internacionais), o aumento do desemprego e o contido consumo que são esperados nos próximos meses irão ter um impacto significativo de curto-prazo. Também as expectativas relativamente ao futuro afetam também o investimento e o potencial crescimento de várias variáveis económicas. Uma vez que não é expectável que a disseminação do vírus e o retirar das atuais medidas de contenção tenham a forma de um “V” invertido, é também provável que a própria economia demore o seu tempo a recuperar – onde uma total recuperação dos atuais níveis dos principais indicadores económicos seja apenas atingida num período de três anos. Frederico Aragão Morais Market Analyst da TeleTrade por Frederico_FXAnalyst0
A economia de Portugal em tempos de coronavírusÉ previsível que, tal como na maior parte das economias do mundo, o produto interno bruto nacional seja bastante afetado por esta crise que está a ser provocada pela pandemia do coronavírus. Um possível consenso entre analistas estaria à volta de uma contração anual da economia por volta dos 3% do PIB e um consequente aumento do desemprego para cerca de 10% e toda a força de trabalho portuguesa. Partindo do princípio que uma vacina chegará em meados do ano de 2021, a recuperação da economia no presente ano depende em muito da existência de novas vagas do surto epidémico. A própria Direção Geral da Saúde (DGS) já referiu que é muito provável que se volte a experienciar um aumento da taxa de crescimento do número de casos afetados ao ponto a que exista um retrocesso do alívio das medidas de contenção. A indeterminação relativamente à propagação do vírus revela-se numa incerteza na economia. Apesar de não se esperar uma recessão tão profunda como aquela que se viveu na crise da divida soberana de 2010 (resultante também de uma diferente abordagem realizada pelos governos e instituições internacionais), o aumento do desemprego e o contido consumo que são esperados nos próximos meses irão ter um impacto significativo de curto-prazo. Também as expectativas relativamente ao futuro afetam também o investimento e o potencial crescimento de várias variáveis económicas. Uma vez que não é expectável que a disseminação do vírus e o retirar das atuais medidas de contenção tenham a forma de um “V” invertido, também é provável que a própria economia demore o seu tempo a recuperar – onde uma total recuperação dos atuais níveis dos principais indicadores económicos seja atingida num período de três anos.por Frederico_FXAnalyst0