Que venha 2022?- A poucos dias do início de 2022, em partes, podemos considerar que o ano que está terminando não foi tão ruim assim, afinal, poderia ter sido muito pior para nossa bolsa e principalmente para nosso combalido real, se o FED resolvesse elevar ainda em 2021 as taxas de juros americana.
- No radar do próximo ano, temos o “Tapering” anunciado pelo FED vindo com mais vigor; temos as projeções de aumento na taxa de juros americana, bem como, por aqui, temos ano eleitoral; temos as previsões de crescimento em V do PIB para 2020/2021/2022..., ops, desculpe; temos conversas sendo ventiladas pelo BC de crescimento medíocre de 1% do PIB para 2022, que para o mercado, o nosso crescimento é projetado para algo que varia de 0% a 0,5%. Que coisa, não?
- Outros fatores que devem ser colocados no radar para o primeiro semestre de 2022 são: inflação global, que afeta diretamente a vida dos brasileiros; crise energética “global”; China e seus “esqueletos”, e tudo isso, pode para mexer com nosso mercado. A boa notícia, se é que podemos considerar como boa, é caso o FED realmente tenha coragem de elevar os juros americanos, a tal da inflação global tende a dar uma leve arrefecida, não podemos esquecer do pacote de INFRA dos EUA, que pode nos ajudar um pouquinho.
$ Vamos de Gráficos $
- Por aqui, ao falarmos de IBOV, as projeções não são nadas animadoras, mas, alguns ativos que tem grande peso no índice (PETR4, SUZB3, WEGE3, USIM5, GGBR4), podem contribuir para que as quedas "corriqueiras" nossas de cada dia (redundante) sejam menos abruptas, pois, ao olharmos para o cenário interno, as varejistas e as que dependem do “comércio local” (PCAR3, VIIA3, LREN3, CRFB3… ), tende a ficarem mais pressionadas devido a inflação, e principalmente pela falta de crescimento da renda da população e do PIB.
- Momentaneamente, estamos com os preços trabalhando acima das médias curtas de 12 e 21 dias, e logo acima, temos a média longa (linha preta), ainda bem distante e levemente inclinada para baixo, fortalecendo a tese de continuação das quedas para cenários de médio e longo prazo.
- O pivô mais relevante traçado em 16/08/2021, tem como destino final 1.618 de FIBO, na casa dos 98,4K, zona essa, de grande importância, pois temos aí, um topo formado na retomada da pandemia.
- Dado ao desenho gráfico e as notícias do radar, o cenário de momento para 2022 são de continuação das quedas, buscando primeiramente a região de 98,4k. Se essa região não for forte o suficiente, o mais provável seria um teste na casa dos 86,4k e, por fim, os 80K, região de pré/pós eleições 2018, afinal, os candidatos que estão na ponta da corrida eleitoral tem um “tom” mais “popusocial”, tanto Lula, quanto Bolsonaro.
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