Ouro em Máximos Históricos Face à Incerteza Global
Os preços do ouro subiram no início da sessão de quarta-feira, atingindo um novo recorde histórico. O metal precioso tem encontrado apoio na fraqueza do dólar e na crescente apreensão com a escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, que deverá ter um impacto negativo nas perspetivas de crescimento da economia global. A desvalorização do dólar, desencadeada pela mudança de última hora da administração sobre as tarifas às importações do México e do Canadá, prolongou-se na terça-feira com a divulgação de dados dececionantes sobre o emprego e a indústria, que apontam para uma desaceleração da maior economia do mundo. Um dólar mais fraco tende a sustentar os preços do ouro. Ao mesmo tempo, as tarifas dos EUA sobre a China e a retaliação de Pequim representam um risco para a economia global, aumentando a atratividade do ouro como ativo de refúgio. Esta procura é ainda reforçada pela incerteza no Médio Oriente, após os comentários de Donald Trump sobre a possibilidade de tomar Gaza e deslocar a população palestiniana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Mercados
Dólar Recua e Ouro Sobe com Tensões Comerciais Globais
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras negociações de terça-feira, mantendo-se próximos ao recorde histórico alcançado na sessão anterior. O metal precioso encontra apoio à medida que o dólar dos EUA recua do nível mais alto em várias semanas, atingido na segunda-feira.
Após ter subido com expectativas de uma inflação maior — com os EUA prestes a impor tarifas mais elevadas sobre as importações do Canadá e do México — o dólar reverteu todos os seus ganhos após uma mudança brusca de direção por parte da administração Trump. No entanto, Washington não recuou nas tarifas sobre as importações chinesas e, à medida que Pequim retalia, o risco de uma guerra comercial total aumenta. Este cenário lança uma sombra de incerteza sobre as perspetivas de crescimento económico global. Neste contexto, a procura por ouro como ativo de refúgio está naturalmente a aumentar, criando margem para a continuidade da apreciação.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Dispara Com Receios de Inflação e Guerra Comercial
O dólar norte-americano disparou face às principais moedas logo na abertura dos mercados esta segunda-feira, impulsionado sobretudo pelas apostas dos traders num futuro com maior inflação nos EUA. Depois de um fim de semana marcado pela decisão dos EUA de impor tarifas comerciais aos seus principais parceiros — e pela retaliação subsequente — o cenário parece estar montado para uma guerra comercial total. Salvo alguma inversão inesperada, a mudança na política comercial da administração norte-americana deverá impulsionar a inflação na maior economia do mundo, obrigando o banco central a manter as taxas de juro elevadas por mais tempo. Este cenário, naturalmente, favorece o dólar face às restantes moedas. No entanto, a situação é mais complexa. Embora o protecionismo crescente aumente as pressões inflacionistas, também gera incerteza sobre as perspetivas de crescimento económico. Como consequência, os títulos do Tesouro tornam-se mais atrativos, provocando uma descida das yields — um fator que pode atuar como um obstáculo para o dólar.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Atinge 2.800 Dólares Perante Receios de Estagflação
Os preços do ouro atingiram um novo recorde histórico na manhã de sexta-feira, ultrapassando a marca dos 2.800 dólares, à medida que a procura por ativos de refúgio aumentou com a incerteza sobre o impacto das novas tarifas da administração dos EUA na inflação e no crescimento económico. Se implementadas, essas tarifas poderiam despoletar um aumento da inflação nos EUA e, potencialmente, desencadear uma guerra comercial, comprometendo as perspetivas económicas globais. O ouro tende a ter um bom desempenho em ambientes de estagflação, caracterizados por alta inflação e baixo crescimento. Esta dinâmica é reforçada pela instabilidade geopolítica atual, pelos dececionantes dados do PIB dos EUA divulgados na quinta-feira, e pela reação contida das yields das obrigações do Tesouro ao abrandamento dos cortes de juros pela Fed, que vieram apoiar os preços do metal precioso, que não gera rendimentos. Neste contexto, novos aumentos nos preços do ouro não podem ser descartados.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Juros Inalterados Sustentam Preços do Ouro
Os preços do ouro subiram no início das negociações de quinta-feira, mantendo-se acima do nível dos 2.770 dólares após atingirem o nível mais alto da última semana. O metal precioso encontrou suporte após a decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas, num movimento amplamente visto como uma pausa com viés restritivo. Apesar das declarações de Jerome Powell sugerirem que as taxas podem permanecer elevadas por mais tempo devido aos riscos persistentes de inflação e a um mercado de trabalho robusto, a reação nas yields das obrigações do Tesouro dos EUA foi contida, uma vez que os investidores continuam preocupados com o possível impacto das políticas protecionistas da nova administração. Este ambiente é favorável ao ouro, que não gera rendimento, e continua a beneficiar da procura por ativos de refúgio em períodos de incerteza económica.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Lateraliza Antes da Decisão da Fed
Os preços do ouro estão estáveis no início da sessão europeia, com os investidores a aguardar o desfecho da reunião da Reserva Federal hoje mais tarde. Embora a expectativa seja para que o banco central mantenha as taxas de juro inalteradas, os mercados vão estar atentos ao posicionamento dos responsáveis da Fed, especialmente no que diz respeito aos riscos de inflação e ao calendário para eventuais cortes nas taxas. O preço do metal precioso subiu mais de 5,5% em janeiro, impulsionado principalmente pela queda das yields das obrigações do Tesouro e pelo enfraquecimento do dólar. No entanto, a ameaça de novas tarifas por parte da administração dos EUA continua a ser uma preocupação, devido ao seu potencial inflacionário. Neste contexto, uma Fed com uma postura mais acomodatícia deverá ser favorável aos preços do ouro, enquanto qualquer comentário que realce os riscos de inflação e a necessidade de manter taxas de juro elevadas por mais tempo pode impulsionar as yields do Tesouro, fortalecer o dólar e pressionar o metal precioso, que não gera rendimento.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
WIN - Perspectiva Semanal - 03/06 a 07/06Todos somos sabedores que a análise gráfica é tão somente o amontoado de informações plotadas em um gráfico.
Ela traduz tudo o que o mercado está comunicando — desde ruídos políticos até guerras — em um som único e de fácil compreensão.
A análise gráfica, ao interpretar todos os ruídos deixados pelo mercado, indica a possível direção que os preços seguirão, dadas as circunstâncias (notícias) do momento.
Mas vai por mim, apesar de simplista, ela é totalmente confiável, e, como sempre digo; "Os SETUP's não mentem, mas o mercado sim."
Será que chegaremos na região de suporte teorizado anteriormente? Pelo andar da carruagem, sim.
Pivô corretivo do gráfico mensal:
As linhas vermelhas são pontos de suportes.
Pivô corretivo do gráfico semanal:
As linhas vermelhas são pontos de suportes.
Pivô corretivo do gráfico diário:
As linhas vermelhas são pontos de suportes.
Façam suas análises e bons negócios.
Seja consciente, se comprar, use Stop Loss.
Veja abaixo outras análises gráficas.
Expectativa para a PetrobrasPetrobras vem tendo um ano no mínimo excelente. Negociando em patamares históricos em um ano de crise que também é histórica. Que momento!
Mas de fato começo a achar que estamos próximos do fim do rally, e particularmente por conta da dinâmica de preços de commodities de energia, e a forma como a crise inflacionária está indo — não vou nem mencionar política.
Estamos chegando perto do pico de inflação nos EUA, e potencialmente poderemos ver boas leituras até dezembro, pelo menos de estabilização. Já vemos que outubro será um mês de leitura neutra, ou pelo menos de cessão da queda do IPCA no Brasil, após uma expressiva queda na inflação. A Europa já tem recessão garantida, após esse inverno. O pior ainda não passou, mas os preços de energia estabilizaram substancialmente comparado com 6 meses atrás.
Falando do petróleo, mesmo OPEP+ diminuindo ainda mais a produção, o óleo não se mostrou muito motivado a manter-se acima de 90 dólares o barril e vem retornando novamente para a região de US$80/barril com altas chances de estabilizar em 70. Já vemos um declínio considerável nos preços do gás (NG1!) enquanto as commodities metálicas já vem há meses anunciando o fim do ciclo.
Juntando os últimos dois parágrafos, estabilização da inflação + arrefecimento das commodities, temos ela, a dita recessão.
Recessão é o evento de parada na produção por conta do consumo, será que veremos isso no primeiro capitulo de 2023? Ou será no segundo capitulo? Para mim é certo, só não consigo dizer quando.
Falei tudo isso para justificar — sem falar de pol. — que a PETR4 está no seu topo histórico, e pode estar no último respiro (acima R$35) antes de iniciar a queda/realização. O preço opera em uma região sensível entre 34 e 35 reais, atuando como defesa vendedora, ou o melhor lugar para fazer a oposição de venda.
O VP ao lado infere que a região de liquidez se estende até 29 reais, mas eu espero realizar a operação na primeira saliência do VP em meados de 31,50.
Após a região de defesa em 29, e após os stops abaixo disso, temos a última capitulação em 27,50~, segundo o VP. Vamos ver como o preço se comporta nessa região, sempre atendo ao cenário externo.
R$5 está de volta e vai subir mais.Semana de forte recuperação para o Dólar. Esse movimento tão estrondoso se deu após falas mais duras do Presidente do FED no FMI, na quinta-feira passada (21/04). O mercado entendeu que as medidas para a próxima reunião do FOMC serão mais duras e agora o horizonte de juros deve acelerar.
No mesmo passo, o RCN, presidente do Banco Central do Brasil segue afirmando a SELIC terminal em 12,75%, subindo 1bp na próxima reunião datando o fim do aperto. Essa declaração provoca desde então uma baixa expectativa no Carry Trading no Brasil, gerando uma leve saída de capital na segunda quinzena de Abril — flight to quality.
A cereja do bolo vem na política do Brasil, onde nosso Presidente vem trocando alfinetadas com o poder Judiciário. O desalinhamento entre os poderes trás risco ao país, consequentemente risco aos investimentos, principalmente dos estrangeiros. Em pleno ano de eleição — que já eleva o risco — ainda temos que lidar com as picuinhas e desdobramentos que acontecerão entre o Executivo e o Judiciário.
Vale dar uma atenção especial para como o fiscal será comprometido durante a campanha do Bolsonaro, esse é uma fator determinante. Semana que vem teremos super quarta, com COPOM e FOMC, não preciso nem dizer que é o dia mais esperado da semana e do trimestre.
Ao meu ver, o dólar volta a tomar rumo longe da distorção dos R$4,60. Vejo uma janela de briga forte entre compra e venda de 5000 aos 5200, que pode ser agravada pela briga da PTAX e pelos dados de PCE dos EUA. Compradores estrangeiros estão posicionados com 200mil contratos cheios de dólar para hoje, devemos ver volatilidade + saída de capital.
Suportes em 4922 e 4800. Resistências 5050 e 5170.