DI
Dolar deve realizar com CopomDolão está no seu momento de felicidade, cenário perfeito com tudo fluindo conforme o esperado.
Nos últimos meses tivemos a nossa moeda apreciando aproximadamente 10% versus o dólar, é uma das melhores moedas do ano.
Isso tudo se justifica por vários motivos, como:
ótimo diferencial de juro real do Brasil. Os fundos gringos aproveitam no nosso juro real alto (juro - inflação — a grosso modo) recebendo o prêmio de risco comprados na moeda Brasileira aplicados em títulos e juros. Essa operação é chamada de carry trade, e na regra da oferta e demanda, quando mais dólar no país, mais apreciada é a nossa moeda;
pausa na subida de juros dos EUA favorece o Brasil pois mantém o diferencial de juros Brasileiro competitivo frente aos EUA;
avanços importantes na política brasileira como a regra fiscal. Muito se falou dela, sobre ela ser ineficaz e sobre daqui dois anos voltarmos a discutir uma nova regra, mas o que o gringo olha agora é o copo meio cheio, temos uma regra e isso limita o gasto publico desenfreado em um governo que gasta;
alinhamento político entre os poderes e os ministros. O mercado está muito satisfeito com o atual ministro da fazendo Fernando Haddad que, muito bem assessorado, vem tomando boas decisão e criando receitas para fazer a regra fiscal funcionar. Isso sem contar no alinhamento entre Executivo e Legislativos, que em sinergia, se ajudam;
melhora nos preços que estavam inflacionados. Tivemos preços altamente pressionados na alimentação e na energia, que hoje são problemas pacificados, o que favorece o Bacen a reduzir a SELIC;
sinalizações de melhora percebida por parte dos diretores do Banco Central.
Podem ter mais bons motivos para elencar aqui, mas esses são os principais ao meu ver.
Amanhã teremos o COPOM que o mercada por uma sinalização do Copom sobre os futuros cortes nos juros, ou ao menos um guidance dovish. Está no preço, o mercado já precificou isso e ao confirmar o mercado deve realizar.
Eu acredito que temos espaço técnico para buscarmos a região de 900 no processo. Mas o mercado não tem motivo para se manter no patamar muito acima disso.
Ninguém está esperando isso, mas se o Copom vier novamente com o tom Hawkish, isso tudo muda um pouco e podemos ver o dólar a 5000 em breve. Todavia por esse caminho a batata do RCN esquenta e ele será muito pressionado pelo governo e legislativo.
Leiam o comunicado amanhã.
Paciência e bons negócios!
Sinalização política e econômica ajudamTivemos essa semana declarações vindas da Ministra Simone Tebet e do Ministro Fernando Haddad sobre o planejamento de gastos e do orçamento para 2023 em diante. Os juros são especialmente reativos a declarações políticas da Fazenda, Orçamento, Fiscal e Bancário.
O fato da Tebet declarar que os gastos serão rigorosamente controlados animou e muito o mercado essa semana, jogando as perspectivas de juros futuros curtos e longos para baixo, mesmo em uma semana conturbada com diversas manchetes políticas que colocaram em cheque a democracia.
Essa sinalização é muito positiva, pois demonstra que a curva de juros está naturalmente, pela força do mercado ou percepção de risco, convergindo para prêmios menores. Além disso, isso também pode sinalizar entrada de capital no Brasil sob diversas motivações. O grigo trás dinheiro para o país emergente e precisa deixar um hedge em ativos como dólar ou juros ou bolsa, dependendo do seu objetivo de investimento.
Vale ressaltar também a ótima leitura de inflação nos EUA hoje, que vieram em linha ao esperado, mostrando que os EUA está atingindo o pico de inflação, retirando a pressão inflacionária sobre as decisões do FOMC. Para o Brasil, isso é ótimo ainda mais com o juro real que estamos pagando.
E expectativa para 2023 é que as curvas de juros retornem aos meados de 12~11%, dependendo da saúde econômica, é claro.
Juros precificam melhora econômica momentâneaEm meio a crise inflacionária, os Juros curtos atuaram em harmonia até que a SELIC terminal fosse precificada em 13,75%. O DI23 diminuiu sua volatilidade em meados de 22 de julho, próximo ao último COPOM em Agosto. A partir dessa data, os outros DIs curtos, 2024 e 2025 seguiram precificando a queda na percepção de inflação decorrente os eventos nos preços de energia no Brasil.
A percepção de queda nos Juros mostra como os investidores olham com otimismo os próximos anos no Brasil, vendo uma desaceleração maior na inflação, e a precificação de redução de juros para 11,50% ao fim de 2023.
Esse descolamento sinaliza bem a recuperação das ações de varejo, bem como a desaceleração no dólar nos últimos dias, afinal, política monetária contracionista consiste em juros elevados, e expansionista em juros baixos.
A pergunta que fica é, essa sinalização de deflação é permanente ou artificial?
Se você procura bons sinais de correlação para operar o mercado futuro de Dólar, sugiro prestar mais a atenção em um DI curto (DI1F25) e um Di longo (DI1F29), para ter uma boa noção da percepção de crédito futura. Embora estamos poucos dias das eleições e isso trás volatilidade de forma geral, as taxas de Juros vem influenciando o dólar no intraday de forma muito assertiva.
BBDC4 - Operando RangeVivemos um tempo de estresse para os bancos, e o Bradesco está particularmente volátil — in a good way.
BBDC4 está negociando numa range de preços bem particular, entre meados de 20 e 17, o que é um tanto volátil para os bancos. Os tempos atuais não vão muito bem para nosso setor financeiro, por um lado com a Taxa de Juros mais alta, maior o lucro dessas empresas, mas em contrapartida, menor a demanda por dinheiro, pois o dinheiro está caro!
Quanto mais pressão inflacionária temos no setor de energia e de alimentos, mais força o Banco Central do Brasil a rever seu plano de voo e talvez aumentar ainda mais os juros. Vemos os DIs mais longos (24 e 25) precificando isso nesse mês de Junho, pois já estão nas máximas de Março, quando a política monetária dos Bancos Centrais no mundo ficou mais Hawkish.
Semana que vem temos outra super quarta e mais uma decisão de política monetária que deve balançar os mercados.
Para mim, os bancos em geral estão em um movimento de contração, ITSA4, SANB11, BBDC4. O BBAS3 ainda tem suas particularidades por ser estatal. Ainda assim, o Bradesco é o banco com melhor estrutura gráfica para operar agora.
Acredito que o movimento vendedor deve seguir até o suporte em meados de 18 reais, até antes da divulgação do balanço e dos dividendos dia 04/06.
DMI - o indicador de tendência mais importanteAtualmente, o indicador técnico mais importante que tenho utilizado é o DMI. Nele temos três linhas. O DI+ (sempre colorido de verde), o DI- (sempre colorido de vermelho) e o ADX.
O DI+ e o DI- trabalham em conjunto. Quando o DI+ está acima do DI-, significa que o ativo está altista. Se o DI- está acima do DI+ é sinal que está baixista.
O ADX trabalha separadamente, mas tem relação com as outras médias, porque ele define a força da tendência. Portanto, você primeiramente olha as médias DI para depois olhar o ADX.
Mas, cuidado, porque se as médias DI acabaram de se cruzarem, o ADX não vai refletir, instantaneamente, a força da tendência. Demora um pouco para o ADX mostrar a força do momento.
Outro cuidado é achar que, só porque as médias DI se cruzaram, significa que haverá reversão de tendência. Temos movimentos de correção que podem ser interpretados como reversão pelas médias DI.
Sendo assim, é necessário ler as médias em conjunto com o gráfico de candlesticks. Se elas ficarem se cruzando consecutivamente, é sinal que os preços estão andando de lado, em consolidação.
Nessas ocasiões não se faz nada e é necessário aguardar as médias se afastarem uma da outra, e o ADX mostrar um nível mínimo de força da tendência. Neste caso, trabalhamos com ADX, no mínimo, em 30, para operarmos algum ativo.
Abaixo de 30 a força da tendência é baixa. A partir de 30 é satisfatório, porque quando o ADX já está neste nível, o ativo está em plena tendência. Abaixo disso os preços podem reverter a qualquer instante.
Quanto mais alto o ADX, mais forte é a tendência. Nessas ocasiões, as médias DI nem se cruzam. No máximo chegam perto uma da outra. Esse movimento é o ideal, e mostra que a tendência está muito forte.
As configurações que utilizo para o DMI são 8, tanto para as médias DI, quanto para o ADX. Passe a utilizá-lo, e nunca perca o momento exato de entrar numa tendência.
Renan Antunes
DI Futuro disparaFuturos da Taxa de Juros disparam 1ponto essa quarta-feira sinalizando demanda de proteção para em operações que dependem da taxa interbancária. Esse pode ser um sinal de provável aumento na Selic na próxima reunião do Copom. Uma vez que os players já estão demandando comprar contratos de DI futuro. Isso pode indicar séria queda em cotações como do Dólar, por exemplo.
Vale lembrar que essa quarta-feira (03/03) foi um dia de alta intervenção do BC na negociação do Dólar futuro e valorização coordenada em diversos setores do Índice Bovespa. Atenção para os próximo movimentos.
Este é um estudo pessoal e não recomendação de investimento. Negocie pelo seu próprio risco.
DI + DÓLAR! POR QUE O DOLÁR NÃO DISPARA DE UMA VEZ?!Boa noite prezados! O dólar nos últimos dias vem se mostrando em uma fortíssima tendência da alta devido a todo nosso cenário macro.
Nos últimos 2 pregões tivemos entradas de leilão de SWAP feito pelo BC que fizeram efeito no intradiário, no entanto isso é passageiro e a tendência deve ser retomada.
Muito interessante o DIF2025 e sua correlação com o dólar, vemos o DI em uma tendência forte na qual já atingiu o segundo alvo de fibo e que, em caso de rompimento teremos o terceiro alvo armado.
Olho no DIF se ele romper a zona do 6.96, tanto ele quanto o DOLAR terá um novo espaço para voar.
DI 2025, gráfico de 4 horas em 18/09/2020Graficamente, fez um pivot de alta perfeito no DI 25. O Pivot é uma importante figura de alta / baixa. Também rompeu a Linha de Tendência de Baixa. Nos próximos dias pode ter um pequeno recuo, testando novamente os suportes, mas a tendência agora é francamente de alta dos juros.