Argentina será como água no chopp brasileiro?Após o fim das eleições na Argentina, temos um novo presidente eleito que se denomina libertário e anarcocapitalista.
O caos chegou?
O novo presidente tem ideias bem “audaciosas” para salvar o país vizinho, como dolarizar a economia, privatizar empresas e cortar benefícios aos políticos (sempre a mesma história, só muda o país).
Os princípios em sua essência criacionista são nobres (independente da ideologia), e o simples fato de haver um ser humano no comando de uma boa ideia podemos pôr tudo a perder.
Embora essas ideias possam parecer ousadas, é importante lembrar que a implementação de tais planos pode ter consequências imprevisíveis e que o sucesso de uma ideia depende não apenas da ideia em si, mas também de sua execução e principalmente dos envolvidos (oposição e opositor).
Vale lembrar que o novo presidente terá um árduo caminho pela frente, e nem sempre os planos traçados serão executados, seja por falta de coerência ou simplesmente por conta dos vieses ideológicos.
Mas onde o Brasil pode perder com uma possível ascensão Argentina? E onde pode ganhar?
A) Perdas. 1) No curto prazo podemos ter mais gringos (dinheiro em dólar) querendo fazer negócios com os Hermanos, logo, o Brasil irá dividir o dinheiro global com nosso local, o que pode influenciar na cotação da moeda americana no Brasil. 2) Temos a privatização de algumas estatais argentina e, caso ocorra, os gringos irão com mais cede a esse potencial pote de ouro. 3) Temos em voga os vieses ideológicos, e o novo presidente tem uma inclinação maior em fazer parcerias e negócios com os países do bloco econômico dominante (EUA e EU), diferentemente do presidente do Brasil que no momento está mais inclinado ao bloco econômico (BRICS+) e a vieses ideológicos questionados firmemente pelo bloco dominante.
B) Ganhos: No médio e longo prazo as coisas podem melhorar para o Brasil em relação ao país vizinho e poderá se beneficiar de uma economia mais forte, fortalecendo ainda mais as parcerias econômicas com o Brasil, além, de poder entrar como investidor em possíveis privatizações argentinas, principalmente no ramo de petróleo e energia, onde, o Brasil é um grande produtor.
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