Ibov em dólar super o nível de Dezembro 2019O Banco Central do Brasil manteve o discurso duro, mas o mercado entendeu a mensagem como um sinal de estabilidade e, paradoxalmente, isso reacendeu o apetite por risco.
Na ata divulgada após a reunião de novembro, a autoridade monetária reforçou sua confiança de que juros elevados por mais tempo serão suficientes para garantir a convergência da inflação à meta. A Selic permaneceu em 15% pela terceira vez consecutiva, consolidando o ciclo de aperto mais longo das últimas duas décadas.
O recado implícito foi claro: o combate à inflação está próximo de seu ponto de maturação. O IPCA de outubro, que avançou apenas 0,09% no mês e acumulou 4,68% em 12 meses, abaixo das projeções, reforça essa percepção. O cenário combina desaceleração dos preços, queda nas expectativas de inflação futura e uma economia que segue crescendo de forma moderada.
Com isso, a curva de juros começou a precificar o início de um ciclo de cortes já no primeiro trimestre de 2026. Os contratos de swap para janeiro de 2027 recuaram mais de 13 pontos-base, indicando que o mercado passou a enxergar espaço para flexibilização da política monetária antes do que se imaginava. Essa reprecificação, aliada à inflação mais comportada, tem efeito direto sobre o câmbio e sobre o apetite por ativos brasileiros, dois vetores que explicam o rali recente do Ibovespa em dólar.
Enquanto isso, o fluxo estrangeiro volta a se intensificar. Em meio a um cenário global de juros altos por mais tempo nos EUA, investidores buscam mercados emergentes com prêmio real elevado e o Brasil, com Selic real acima de 10%, desponta como um porto seguro relativo. O ganho adicional vem da valorização das commodities e da melhora dos balanços corporativos domésticos, especialmente no setor financeiro e de energia.
Mesmo com incertezas fiscais e a proximidade das eleições de 2026, o investidor estrangeiro percebe que o Banco Central brasileiro está jogando no campo da credibilidade. Gabriel Galípolo manteve o tom cauteloso, mas transmitiu uma mensagem de confiança: a inflação está cedendo e o pior já passou. A perspectiva de estabilidade política até o ciclo eleitoral, somada à queda gradual das expectativas de inflação, reforça a atratividade da Bolsa em dólares que está em seu melhor momendo desde Dezembro de 2019:
No fim das contas, o Índice Bovespa em dólar sobe porque o investidor estrangeiro começa a enxergar valor onde antes via apenas risco. O câmbio estabilizado, a inflação sob controle e a promessa de um ciclo de corte de juros — ainda que gradual — criam o tipo de combinação rara em economias emergentes: prêmio real alto, crescimento moderado e credibilidade monetária.
O Brasil, ao menos por enquanto, parece ser o “carry trade” mais seguro do mundo.
Ideias de negociação
O que esperar do COPOMO Banco Central do Brasil deve manter a Selic inalterada nesta quarta-feira, no maior patamar em quase duas décadas. A mensagem é clara: o ciclo de juros altos ainda está longe de terminar, e os investidores começam a se conformar com a ideia de que o custo do dinheiro continuará elevado por mais tempo do que se imaginava.
Sob a liderança de Gabriel Galípolo, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve preservar a taxa básica em 15% pelo terceiro encontro consecutivo segundo a maior parte das opiniões do mercado. O consenso reflete uma virada de percepção: não se trata mais de quando os cortes começarão, mas por quanto tempo o Banco Central vai segurar as rédeas.
Nos bastidores, a visão é que Galípolo e seus colegas do conselho ainda estão desconfortáveis com a inércia inflacionária. Programas sociais e estímulos fiscais do governo ampliam a pressão sobre os gastos públicos, e qualquer sinal de afrouxamento prematuro poderia reacender a inflação.
Mesmo que o BC reconheça uma melhora marginal nas expectativas de preços, o tom seguirá restritivo. A maior questão é se isso abrirá caminho para um corte em dezembro. Os dados até permitem essa hipótese, mas acreditamos que o BC evitará sinalizar qualquer movimento antes que a inflação esteja claramente dentro da meta.
Economia resiliente, mas custo alto
O mercado de trabalho continua aquecido: a criação formal de empregos superou as projeções em setembro, e o desemprego segue em 5,6%, um dos menores níveis históricos. Essa resiliência, paradoxalmente, dá margem para o BC manter o aperto por mais tempo.
Desde o início do ciclo, o Banco Central elevou a Selic sete vezes seguidas, somando 4,5 pontos percentuais de alta, antes de interromper o movimento em junho. O objetivo era observar os efeitos do aperto sobre o custo de vida e, por enquanto, os resultados começam a aparecer.
A inflação de meados de outubro ficou em 4,94% em 12 meses, o menor nível desde o início de 2025. As projeções para 2025 a 2028 recuaram levemente, sinalizando que a trajetória caminha na direção certa.
Para o Índice Bovespa a decisão já está no preço, o mercado buscou máxima histórica no dia do COPOM e sobe mais de 25% no ano. A oportunidade está em setores de exportação e empresas dolarizadas (papel e celulose, mineração, proteína), que tendem a se beneficiar de eventual desvalorização cambial e desaceleração doméstica. Do outro lado da moeda, um BC mais duro mantém o real relativamente forte, já que o diferencial de juros com os EUA segue alto. Isso atrai carry trade via USDJPY, mas não garante fluxo de capital para a bolsa.
Cautela até 2026
Ainda assim, a mensagem do Copom deve ser firme: a convergência da inflação à meta vem antes de qualquer afrouxamento. A ideia de um corte antecipado perde força a cada nova reunião.
Em outras palavras, o Brasil pode conviver com juros de dois dígitos por boa parte de 2026. E, para um mercado que se acostumou a sonhar com cortes rápidos, a realidade é que o Banco Central agora está sob um novo comando, mas o mesmo pragmatismo não parece disposto a correr riscos.
IBOV: Nada Sobe em Linha RetaAnálise é apenas uma opinião com fins de exercício e de discussão com a comunidade. Não se trata de recomendação de investimento. NÃO INVISTA COM BASE NESTA POSTAGEM.
Sem muito storytelling . Contagem de 5 ondas indica fim de ciclo. Máxima histórica atingida com um rally de 10 dias de pregão seguidos de alta. MACD rápido indicando uma desaceleração nesse topo.
Pra mim o ponto mais relevante aqui é o cluster de Fibo (nem todas estão mostradas pelo bem da limpeza do gráfico) formado em torno 151K pontos. Essa resistência somada a um mercado muito esticado pode causar uma correção.
Não estou dizendo que vai ser um cisne negro nem mesmo uma grandíssima correção mas certamente temos uma alta probabilidade de estarmos entrando numa correção salutar de preço de uma ordem aí de 2 ou 3% de queda pelo menos.
Hora de o cotista entender o jogo e realizar parte do lucro31 de outubro de 2025
Ibovespa em 151 mil pontos —
Chegar aos 151 mil pontos não é apenas uma marca gráfica no Ibovespa, é o retrato de um ciclo completo de confiança, liquidez e narrativa que se desenrolou ao longo de meses, talvez anos. Quando o mercado financeiro nacional alcança esse patamar, o que se vê não é sorte nem coincidência, mas o reflexo de um conjunto coordenado de fatores: o crescimento dos lucros corporativos, uma política monetária mais branda, a entrada consistente de capital estrangeiro e, sobretudo, a euforia que contagia quando os grandes gestores passam a falar em um “novo ciclo de alta estrutural”. Nesse ambiente, o cotista, aquele que confia seu dinheiro ao fundo, começa a sentir que faz parte de uma elite que está vencendo. Ele se vê dentro de um comboio de vencedores, como se estivesse no vagão de luxo de um trem que parece não ter fim, avançando sobre os trilhos da bonança. É justamente nesse ponto que o jogo muda de natureza, e onde a maturidade financeira precisa falar mais alto que o entusiasmo coletivo.
Quando o índice atinge um número simbólico como os 151 mil pontos, especialmente sendo esse o alvo máximo projetado por boa parte dos analistas, o recado está dado: o consenso foi precificado. E o consenso no mercado é, quase sempre, o último estágio antes da reversão. Quando todos acreditam que a alta é segura, é porque todos já compraram. E se todos já compraram, quem será o novo comprador capaz de empurrar os preços ainda mais para cima? É nesse ponto que a probabilidade matemática de ganhos futuros começa a diminuir. Não porque os ativos tenham se tornado ruins, mas porque a relação risco-retorno se inverteu silenciosamente.
Pego um exemplo simples: imagine um fundo de ações que valorizou 25% nos últimos 12 meses. É uma performance excelente, sem dúvida. Mas por trás desse número está um fato que poucos cotistas percebem — a maior parte do movimento já foi capturada. Os gestores começaram a montar posições quando o Ibovespa estava entre 118 e 130 mil pontos, comprando bancos, elétricas e commodities em bons preços. A subida até os 151 mil representa o lucro consolidado dessas posições. Se o cotista resgata agora, ele transforma esse lucro em capital realizado. Se não o faz, ele passa a depender de um novo ciclo comprador — algo que, nesse ponto do mercado, começa a rarear à medida que a euforia dá lugar à saturação.
Os fundos operam com janelas de reavaliação constantes, ajustando portfólios e comparando desempenhos em relação aos benchmarks. Quando o índice alcança níveis amplamente esperados, os gestores reduzem o beta das carteiras — ou seja, diminuem a exposição direcional e começam a migrar para posições mais defensivas ou mesmo para o caixa. Isso significa que o dinheiro que empurrava o mercado começa a sair devagar, como um rio que perde força antes de secar. O cotista, que vê sua cota subir no extrato, não percebe que a maré está mudando. É como estar num barco ainda em movimento, movido apenas pela inércia, sem notar que o vento virou.
É exatamente nesse momento que entra o discernimento do investidor que não quer ser o último a sair do baile. Realizar parte do lucro — algo entre 20% e 30% — não é pessimismo, é inteligência de ciclo. O mercado é como uma colheita: quando os frutos amadurecem, você não arranca tudo, mas também não os deixa apodrecer no pé esperando que cresçam além da natureza. Todo ciclo de alta carrega dentro de si o germe da correção. O que muitos chamam de topo é, na verdade, o início da transição.
Matematicamente, os ciclos de mercado seguem uma lógica muito parecida com os modelos de crescimento biológico. A curva é sigmoide: acelera no início, estabiliza no meio e desacelera no topo. Entre 145 mil e 151 mil pontos, o Ibovespa se encontra nessa fase de saturação. Estatisticamente, a chance de uma correção entre 8% e 12% é muito maior do que a de uma continuação direta até 160 mil. Essa leitura é puramente probabilística, fria, sem emoção.
A história confirma esse comportamento. Em 2008, o Ibovespa rompeu 73 mil pontos e o Brasil era o “queridinho dos emergentes”. Fundos multimercados batiam recordes, e o discurso dominante era o mesmo que se ouve agora: “entrou numa nova era”. Pouco depois, o índice caiu para 37 mil. Em 2019, com o topo em 119 mil pontos e fundos de ações explodindo em captação, o mesmo otimismo tomou conta do mercado. Então veio março de 2020, e a realidade devolveu tudo o que o excesso de confiança havia acumulado. O padrão é cíclico porque o mercado é feito de gente, e gente é cíclica por natureza. O excesso de confiança sempre precede a reversão.
O investidor que preserva capital é aquele que entende o valor da pausa. Realizar lucro não é desistir, é respeitar o tempo. O longo prazo só existe quando se entende a importância dos curtos prazos que o compõem. Deixar o dinheiro “lá e esquecer” só funciona quando o fundo também respeita o timing do mercado. Muitos gestores, pressionados por rankings e captações, acabam mantendo exposição apenas para não ficarem atrás da concorrência, o que cria um desalinhamento: o gestor quer preservar reputação, enquanto o cotista quer preservar patrimônio.
Realizar parte do lucro agora é um ato de lucidez e domínio próprio. Não se trata de sair do mercado, mas de converter o lucro em solidez. Esse capital pode ser redirecionado para uma reserva, aplicado em ativos de renda fixa com spreads interessantes ou guardado em liquidez, pronto para aproveitar oportunidades futuras. O jogo de quem sobrevive é o jogo de alternar ataque e defesa com precisão.
O mercado é um campo de batalha, e cada ponto conquistado no índice é uma trincheira. Chegar a 151 mil é estar no topo do morro — a vista é ampla, mas a exposição também. O inimigo invisível, a reversão, te enxerga com clareza. Recuar 10% nesse ponto é estratégia, não covardia. Quem sobrevive no mercado é o que sabe quando atacar e quando proteger posição.
O componente psicológico pesa ainda mais. Nesses momentos, o cérebro ativa o viés de confirmação. Você começa a buscar notícias e argumentos que confirmem a continuidade da alta e ignora os alertas. As manchetes reforçam a sensação de segurança: “Brasil atrai fluxo estrangeiro”, “inflação sob controle”, “reformas estruturais no radar”. Tudo isso é real, mas o mercado não se move pelo noticiário, e sim pelo fluxo. E o fluxo já dá sinais de redistribuição: saídas graduais de capital estrangeiro, fundos institucionais reduzindo exposição e aumento expressivo na compra de puts, a proteção clássica do investidor profissional.
Esses sinais não aparecem gritando, mas sussurram. A volatilidade implícita começa a subir, os spreads de crédito se abrem, o dólar volta a respirar. São sintomas clássicos de que o ciclo está mudando. Quem tem sensibilidade sente o cheiro antes da virada.
Realizar lucro, no fundo, é o exercício da impermanência aplicada ao dinheiro. O capital precisa fluir, assim como a energia. Esperar o topo máximo é uma tentativa de congelar o tempo, e o tempo não congela. A sabedoria está em reconhecer o ponto em que a abundância começa a se transformar em risco disfarçado. Quando se entende isso, o controle deixa de ser do mercado e passa a ser seu.
O momento dos 151 mil pontos é histórico, sem dúvida, mas também revelador. Ele mostra o quanto o investidor brasileiro amadureceu, e ao mesmo tempo expõe o quanto ainda é guiado pela euforia coletiva. A verdade é direta: lucro só existe quando é realizado. Todo o resto é número na tela.
A atitude racional agora é simples e estratégica: reequilibrar, tirar parte do lucro, proteger o capital e aguardar a próxima onda com serenidade. O mercado não recompensa quem acerta o topo, ele recompensa quem sabe sair antes que o topo vire abismo.
Assinado,
Rafael Lagosta
Análise Técnica do Ibovespa (IBOV) - Gráfico DiárioO Ibovespa (IBOV) fechou em alta de 0,82% aos 148.633 pontos renovando a sua máxima histórica e confirmando um novo pivot de alta que foi traçado em azul no gráfico acima, o que pode ganhar impulsão altista até as projeções de 61,8%, 100% e 161,8% de Fibonacci que ficam respectivamente em 152.520, 155.576 e 160.519 pontos.
Tudo sobre: Divergence for Many IndicatorsO Divergence for Many Indicators v4 (de LonesomeTheBlue, disponível no TradingView) automatiza a detecção de divergências entre o preço e vários indicadores técnicos — como RSI, MACD, CCI, OBV, Momentum, entre outros.
Essas divergências indicam potenciais reversões ou continuações de tendência, ajudando o trader a identificar mudanças de força no mercado.
O indicador identifica pivôs no preço e nos osciladores e traça linhas quando há divergência:
Bullish Regular: preço faz novo fundo, indicador sobe → possível reversão de alta.
Bearish Regular: preço faz novo topo, indicador cai → possível reversão de baixa.
O DFMI pode monitorar diversos indicadores ao mesmo tempo, mostrando quantos e quais estão divergindo.
Vantagens
✅ Análise automatizada e visual.
✅ Combina vários indicadores para confirmar sinais.
✅ Funciona em ações, criptos e commodities.
Limitações
⚠️ Pode gerar sinais falsos (especialmente em mercados voláteis).
⚠️ Nem toda divergência resulta em reversão.
⚠️ Ajuste de parâmetros é essencial para evitar “ruído”.
Dica Prática
O Divergence for Many Indicators (v4) é especialmente útil para identificar reversões de tendência. Quando o preço e um indicador técnico (como RSI, MACD ou OBV) se movem em direções opostas, o indicador revela uma perda de força da tendência atual — um sinal precoce de possível mudança de direção.
Use divergências em conjunto com suporte e resistência, faça analise de volume. Use o DFMI em tempos gráficos menores (como 30 min ou 1 h) para antecipar movimentos que só se confirmam mais tarde em gráficos maiores (diário ou semanal).
O Divergence for Many Indicators v4 é uma ferramenta versátil para traders que buscam automatizar a leitura de divergências e aumentar a confiança em pontos de reversão ou continuidade.
Como todo indicador, deve ser usado em conjunto com contexto técnico e fundamental — nunca isoladamente.
Divergência de Alta no IBOVAnálise é apenas uma opinião com fins de exercício e de discussão com a comunidade. Não se trata de recomendação de investimento. NÃO INVISTA COM BASE NESTA POSTAGEM.
O IBOVESPA teve uns dias de correção mas que não foi confirmado pelo IBOV sintético o que na visão começa a abrir espaço para mais uma pernada de alta de uns 5 ou 6% daqui.
Na última sexta tivemos um mini Cisne Negro devido a nova qustões de guerra comercial entre China e EUA mas o presidente americano tranquilizou o mercado durante o fim de semana (sic) então mercados abriram em forte alta hoje.
Você pode usar o IBOV sintético gratuitamente aqui:
Morning Call - 25/10/2025 - Ibov: Lula Encontra com TrumpAgenda de Indicadores:
8:25 – BRA – Boletim Focus
9:30 – USA – Pedidos de Bens Duráveis
11:00 – USA – Vendas de Casas Novas
11:00 – USA – Índice de Atividade das Empresas Fed Dallas
12:30 – USA – PIB do Fed de Atlanta
14:00 – USA – Leilão de T-Note de 2 anos
14:00 – USA – Leilão de T-Note de 5 anos
Agenda de Autoridades:
USA – Período de Silêncio dos membros do Fed
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Lula e Trump: Os dois presidentes se reuniram ontem à noite na Malásia, em um encontro marcado por trocas de elogios e avanços nas negociações comerciais. Os Estados Unidos devem revisar, nas próximas semanas, as tarifas adicionais de 40%.
Eleições 2026: O encontro com Trump deve ter efeito positivo nas pesquisas eleitorais a favor de Lula, provocando divisão dentro da direita, que apostava em um afastamento entre Brasil e Estados Unidos.
IPCA-15: A leitura bem abaixo do esperado reforçou as apostas de que o Copom poderá iniciar o ciclo de cortes da Selic em janeiro. A precificação na curva de juros subiu para 67%, ante 63% na véspera.
Petrobras BMFBOVESPA:PETR4 : A estatal divulgou na sexta-feira à noite o relatório de produção e vendas do 3º trimestre. A produção média atingiu 3,144 milhões de barris de óleo equivalente por dia, alta anual de 17,3%. A China se manteve como principal destino das exportações, respondendo por 53% do total.
Fiscal: A equipe econômica trabalha para aprovar, ao longo da semana, na Câmara dos Deputados, medidas voltadas à recomposição das contas públicas, após a perda de vigência da MP 1.303. Já a proposta de isenção do Imposto de Renda, em discussão no Senado, pode ser apresentada nos próximos dias, embora ainda sem data definida para votação.
Câmbio ACTIVTRADES:MINDOLX2025 : O Banco Central anunciou que realizará na segunda-feira (27) leilões simultâneos de venda à vista de dólares e de swap cambial reverso, ambos no montante de US$ 1 bilhão. A operação é considerada neutra em termos de exposição cambial e não deve gerar impacto direto sobre o câmbio.
Estados Unidos
Os futuros de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — avançam para novas máximas históricas, enquanto que o índice de volatilidade VIX $ACTIVTRADES:USAVIXV2025 recua para a mínima de duas semanas.
Shutdown: A paralisação do governo norte-americano completa hoje 27 dias, com expectativa de que um acordo possa ser alcançado nesta próxima semana.
Bessent: Em entrevista ontem pela manhã, o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que a tarifa adicional de 100% sobre a China está "fora da mesa", assim como a "ameaça" de controles de exportação de terras raras. "Não vou me antecipar aos dois líderes que se encontrarão na quinta-feira, mas posso dizer que tivemos dois dias de negociação muito bons". Bessent também afirmou que espera uma compra "substancial" de soja americana pelos chineses. "Nossos produtores ficarão extremamente felizes com esse acordo, que irá equilibrar o mercado de soja entre os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil."
Agenda: Trump executa diversos compromissos bilaterais na Malásia hoje. Amanhã o presidente segue para Tóquio, para reunião com a primeira-ministra, Sanae Takaichi. A expectativa é de que o Japão e os Estados Unidos assinem um acordo para trabalhar em conjunto em Inteligência Artificial (IA). Na quarta, Trump segue para a Coréia do Sul, onde tem encontro marcado com Xi Jinping.
Canadá: No sábado, Trump ameaçou encerrar as negociações comerciais com o Canadá e disse que pretende aumentar as tarifas sobre importações de produtos do país em mais 10%, após um comercial usar um discurso do ex-presidente Ronald Reagan para criticar as tarifas dos Estados Unidos.
Balanços: Mais de 170 empresas apresentam seus resultados ao longo da semana, entre elas, 5 das 7 magníficas: Microsoft NASDAQ:MSFT , Apple NASDAQ:AAPL , Alphabet NASDAQ:GOOGL , Amazon NASDAQ:AMZN e Meta NASDAQ:META .
Europa
Os principais índices europeus operam majoritariamente em alta — ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:FRA40 e ACTIVTRADES:ITA40 — com exceção do britânico FTSE 100 ACTIVTRADES:UK100 e do suíço SMI $ACTIVTRADES:SWI20. Apesar do fluxo global de compra de ações, as notícias corporativas continuam determinando os índices na região.
Novo Horário: A Europa iniciou o horário de inverno neste domingo, atrasando os relógios em uma hora. As Bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Madri, Milão e Lisboa agora operam das 5h às 13h30 (horário de Brasília). Nos Estados Unidos, o horário de verão termina no próximo domingo.
Ásia/Pacífico
A expectativa de corte de juros pelo Fed e o avanço nas negociações comerciais impulsionaram os índices asiáticos e os futuros de Nova York, que abriram a semana com forte gap de alta neste domingo.
No Japão, o Nikkei TVC:NI225 ultrapassou pela primeira vez a marca histórica de 50.000 pontos, refletindo o otimismo com um possível acordo de cooperação em Inteligência Artificial (IA) entre Japão e Estados Unidos.
Na China, os principais índices — Shanghai ( SSE:000001 ), Shenzhen ( SZSE:399001 ), China A50 ( FTSE:XIN9 ) e Hang Seng ( HSI:HSI ) — registram fortes altas, após negociadores chineses e norte-americanos estruturarem um acordo para suspender tarifas e flexibilizar os controles de exportação de terras raras, antes do encontro entre Trump e Xi Jinping marcado para quinta-feira.
USD/CNH: Em meio ao otimismo dos traders, o yuan chinês atingiu a máxima em mais de um mês frente ao dólar, cotado a 7,1091. Antes da abertura dos mercados, o Banco Popular da China fixou a taxa média oficial em 7,0881 por dólar, superando a estimativa da Reuters, de 7,1146. Derek Halpenny, do MUFG, comentou: 'Se um acordo for fechado com base nos detalhes divulgados hoje, o yuan tem espaço para mais ganhos. Melhores condições de risco e alguma melhora nas expectativas de crescimento global devem resultar no enfraquecimento do dólar americano, à medida que os investidores buscam melhores perspectivas em outras moedas.'
Na Coreia do Sul, o Kospi TVC:KOSPI superou pela primeira vez o nível de 4.000 pontos, liderando os ganhos na região com alta de 2,57%. Na Austrália, o ASX ASX:XJO avançou de forma moderada, também renovando máxima histórica.
Criptoativos
As criptomoedas avançaram com força neste fim de semana, impulsionadas pelo aumento do apetite por risco diante das expectativas de corte de juros pelo Fed e do otimismo com novos acordos comerciais. O Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD voltou a superar os US$ 115 mil, enquanto o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD ultrapassou os US$ 4,1 mil.
Commodities
O ouro ACTIVTRADES:GOLD e a prata $ACTIVTRADES:SILVE recuam no início da semana, à medida que os traders migram para ativos de maior risco diante do cenário comercial mais favorável. O cobre ACTIVTRADES:COPPERZ2025 , por se tratar de uma commodity metálica industrial, avança mais de 1%.
Os preços do petróleo Brent ACTIVTRADES:BRENT e WTI ACTIVTRADES:LCRUDE registram queda moderada nesta segunda-feira, após fortes ganhos na semana anterior. Durante a madrugada, o ministro do Petróleo do Iraque afirmou estar em negociações com a OPEP+ para ampliar a cota de produção do país, atualmente em 5,5 milhões de barris por dia.
Tudo sobre Padrão de Candle: Martelo (Hammer)O Martelo é um dos padrões de candle mais conhecidos da análise técnica e costuma indicar possível reversão de baixa para alta.
Ele aparece geralmente após uma correção de queda, sinalizando que os compradores estão começando a reagir.
Como identificar um Martelo:
1. O corpo do candle é pequeno e está localizado na parte superior da faixa de preços.
2. A sombra inferior é longa, pelo menos duas vezes o tamanho do corpo.
3. A sombra superior é curta ou inexistente.
Esse formato mostra que o preço caiu forte durante o pregão, mas os compradores conseguiram recuperar e fechar o candle próximo da máxima — um sinal clássico de força compradora.
Quando o martelo surge em uma região de suporte, ele pode marcar o fim de uma tendência de baixa e o início de uma reversão.
No entanto, o ideal é sempre confirmar o sinal com o próximo candle (fechando acima da máxima do martelo) ou com indicadores técnicos, como alto volume de negociação, RSI ou médias móveis.
⚠️ Cuidado
Nem todo martelo gera reversão. O ideal para operar esse sinal é trabalhar em ativos em tendencia de alta. A interpretação indica que o ativo perdeu forças corretivas e tende a retomar a tendencia vigente. Use indicadores técnicos complementares, com volume de negociação alto e rastreadores de tendencia (ex: médias móveis) para fortalecer o sinal.
A plataforma Tradingview disponibiliza o indicador "Candlestick Patterns Identified" que auxilia na identificação de padrões de Candles. Nela você pode escolher os sinais de sua preferencia ou utilizar todos os padrões disponíveis. Estude de maneira especifica para cada ativo, veja nas formações de topos e fundos quais são os padrões que tem maior índice de repetição e maior nível de acerto.
* Gráfico de IBOV (D) utilizando o indicador "Candlestick Patterns Identified" nas formações de Martelo "Hammer" com média móvel simples de 50 períodos.
IBOV indica formação de fundo na Média Móvel de 50 períodos.Ibovespa no gráfico diário (D) faz formação de fundo ao tocar média móvel de 50 períodos (linha em azul). O reforço de que o ativo fez formação de fundo se dá pelo indicador estocástico que sai da zona de sobrevenda, inclinando a linha para alta. Adicionando Bandas de Bollinger verificamos que a banda inferior foi tocada dia 10/10/25. A formação de fundo foi acionada no rompimento da máxima do dia 13/10, sendo ativada no dia posterior.
IBOV-Dia de vencimento de opções no Brasil e nos EUA📉 Hoje: Dia de vencimento de opções no Brasil e nos EUA
🇧🇷 Brasil (B3) 📅 Hoje é a terceira sexta-feira do mês, o que significa vencimento das opções sobre ações. 📈 Traders estão ajustando posições, rolando contratos e encerrando operações — o mercado costuma ter volume elevado e volatilidade intensa. 📊 O Ibovespa tende a oscilar mais, especialmente nos papéis com maior concentração de opções (como Petrobras, Vale, 🏦 bancos).
🇺🇸 Estados Unidos 📅 Também é dia de vencimento de opções mensais, com destaque para ações e ETFs. ⏰ O vencimento ocorre na terceira sexta-feira de cada mês, e em dias como hoje, o mercado americano costuma ter movimentos bruscos, especialmente na última hora de pregão. 📉 Além disso, hoje é um dia de queda nos futuros americanos, refletindo tensões geopolíticas e ajustes técnicos.
🌍 Conflito Trump x China reacende guerra comercial 💥 O presidente Donald Trump anunciou tarifas extras de 100% sobre produtos chineses, válidas a partir de 1º de novembro. ⚙️ A medida foi uma resposta à decisão da China de restringir exportações de terras raras, insumos críticos para tecnologia e energia limpa. 🔥 A China prometeu retaliações severas, reacendendo temores de uma nova guerra comercial. 🌐 Isso está pressionando os mercados globais — especialmente os futuros americanos, que caem agora com receio de impactos na cadeia produtiva e na inflação.
📊 Futuros americanos em queda 📉 O índice EN EU S 100EW GR (ES1) está caindo 1,57% neste momento. ⚠️ A queda reflete o nervosismo com o confronto EUA-China e o vencimento de opções, que amplifica os movimentos de mercado.
IBOV voando: O momento pede cautelaAnálise é apenas uma opinião com fins de exercício e de discussão com a comunidade. Não se trata de recomendação de investimento. NÃO INVISTA COM BASE NESTA POSTAGEM.
Usando aqui um indicador que desenvolvi e tenho testado há muito tempo. O IBOV sintético ou IBOV Shadow tenta prever o preço justo do ibovespa com base em tendencias globais que afetam o índice IBOVESPA. Você pode acessa-lo gratuitamente aqui .
No momento estamos tendo um dos maiores picos de alta da história do indicador quando comparados ao IBOV real. Normalmente esses picos acontecem quando o mercado global entra em euforia. Não considero esse um momento em que o IBOV vai disparar mesmo com o rompimento da máxima histórica. Acredito até que o IBOVESPA esteja bem precificado mesmo com a euforia com mercados emergentes que vem ressurgindo mais uma vez. Com a desvalorização do Dólar os mercados emergentes tornam-se mais atrativos no médio prazo o que explica o influxo de dinheiro estrangeiro no Brasil.
A oportunidade de compra (não é recomendação é apenas interpretação do indicador usando um linguajar do mercado) que eu interpreto no indicador IBOV sintético ocorreu entre julho e agosto. No momento acho que a cautela deve ser a postura mais correta diante do mercado. Não estou afirmando que o mercado não possa continuar subindo, mas que ele está num momento mais instável para a alta e uma correção pode ser um cenário mais provável.
"IBOV pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência""IBOV 🔻pode lateralizar mas ainda não interrompe a tendência"
A proximidade da temporada de resultados do terceiro trimestre é um momento estratégico no mercado. E os grandes players sabem disso muito bem.
📊 Por que isso importa agora:
Movimentos antecipados: Investidores institucionais costumam se posicionar antes da divulgação dos balanços, apostando em empresas que devem surpreender positivamente.
Volatilidade aumentada: A expectativa de resultados pode gerar oscilações fortes, especialmente em ações com histórico de surpresas ou guidance revisado.
Setores com potencial: Bancos, varejo, energia e tecnologia são setores que tradicionalmente mostram volatilidade nessa época — seja por resultados operacionais ou por sinalizações sobre o fim de ano.
🔍 O que observar:
Margens e guidance: Empresas que mantêm ou elevam projeções para o 4º trimestre tendem a atrair fluxo.
Revisões de analistas: Fique atento às revisões de preço-alvo e recomendação — elas costumam antecipar o movimento dos grandes fundos.
Volume e opções: Aumento de volume e movimentação em derivativos pode indicar posicionamento institucional.
🧭 Cenário geral:
A tensão entre EUA e China, somada à derrota do governo brasileiro na MP do IOF, aumentou a aversão ao risco e pressionou o mercado
qui estão os principais destaques que influenciaram a queda do Ibovespa na sexta-feira, 10 de outubro:
🔻 Setores que mais pesaram:
Saúde: Ações como Hapvida estiveram entre os piores desempenhos do dia.
Siderurgia: Empresas do setor também puxaram o índice para baixo, refletindo preocupações com demanda global e preços de commodities.
📈 Contraponto positivo:
Ambipar e Aura Minerals se destacaram com alta, ajudando a limitar as perdas do índice.
Esses movimentos refletem um cenário de cautela, com investidores reagindo a fatores externos (como queda em Wall Street e no petróleo) e internos (como incertezas fiscais)
Sinais múltiplos de divergência no IBOVIbovespa apresenta sinais múltiplos de divergência com formação de topo no gráfico semanal. Detectado 6 sinais de divergências de acordo com os indicadores técnico. Além de estar trabalhando próximo a banda superior de bollinger. O que chama a atenção é a quantidade de indicadores concomitantes. Sugerindo possibilidade de correção dentro de uma tendencia de alta.
"IBOV PODE REALIZAR LUCRO COM COMUNICADO DO BANCO CENTRAL.⚠️ 💥IBOV PODE CAIR !📉💥 DECISÃO DO BANCO CENTRAL BR💥 🇧🇷 PODE MUDAR TUDO!"
💥 SUPER QUARTA: O DIA QUE PODE VIRAR O MERCADO DE CABEÇA PRA BAIXO! Brasil e Estados Unidos tomam decisões cruciais sobre suas taxas de juros. O Banco Central brasileiro pode surpreender, enquanto o Federal Reserve dos EUA sinaliza mudanças que afetam o mundo inteiro. 📉 O Ibovespa está sob pressão, o dólar oscila, e investidores estão em alerta máximo. Entenda os riscos, os cenários e o que esperar das próximas horas. Este vídeo traz uma análise completa, com dados, contexto e projeções para quem quer se proteger ou aproveitar as oportunidades.
Relatório de Análise Macroeconômica e Projeção para a Decisão do Copom
Resumo Executivo
Este relatório apresenta uma análise aprofundada dos mais recentes dados macroeconômicos brasileiros, englobando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de Vendas no Varejo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. A análise revela um cenário de contrastes significativo, onde a atividade econômica mostra sinais claros de resfriamento, enquanto o mercado de trabalho mantém uma resiliência notável. A inflação, embora em desaceleração no seu índice geral, persiste em segmentos cruciais, como o de serviços. Diante desse quadro de desinflação incompleta e de pressão advindas do mercado de trabalho, a decisão mais voluntária e logicamente consistente para o Comitê de Política Monetária (Copom) é a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A comunicação oficial do Banco Central será o ponto focal da atenção dos mercados, com a expectativa de que a autoridade monetária reforce a necessidade de vigilância e a dependência de dados para ancorar com certeza as expectativas de inflação de longo prazo.
1. Introdução: O Contexto da Reunião do Copom
A economia brasileira se encontra em um ponto de inflexão crítica, com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que se inicia em 16 de setembro e terá sua decisão anunciada no dia 17, ocorrendo sob um cenário de sinais macroeconômicos divergentes. Enquanto alguns indicadores, como o de atividade e o de comércio, apontam para a efetividade da política monetária restritiva rompida, outros, em especial os relativos ao mercado de trabalho e à inflação de serviços, sinalizando desafios persistentes para as declarações do processo desinflacionário.
O objetivo deste relatório é integrar os dados dos principais indicadores econômicos para fornecer um panorama coeso e fundamentado. O objetivo é conectar as leituras de inflação, atividade econômica e mercado de trabalho para projetar, com alto grau de confiança, a decisão de política monetária do Banco Central.
2. Análise dos Indicadores Chave: A Radiografia dos Dados Recentes
A avaliação do Comitê de Política Monetária se baseia em um amplo conjunto de informações sobre a evolução da economia brasileira e mundial.1A seguir, um resumo dos últimos dados disponíveis:
📊✨ Resumo dos Últimos Dados Econômicos (2025) ✨📊
🔹 IPCA (Inflação ao consumidor) 📅 Agosto de 2025 📉 Variação mensal: -0,11% 😮 📊 Acumulado 12 meses: 5,13% 🔥💰
🔹 IBC-Br (Atividade Econômica) 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,5% 🧊📉 📈 Acumulado 12 meses: 3,5% 🚀📊
🔹 Vendas no Varejo 🛍️🛒 📅 Julho de 2025 📉 Variação mensal (ajustada): -0,3% 😬📉 📈 Acumulado 12 meses: 2,5% 💼💵
🔹 Taxa de Desocupação 👷♀️👨🏭 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 📉 5,6% — Mínima histórica desde 2012! 🏆🎯🎉
🔹 Massa Salarial 💸💼 📅 Trimestre encerrado em Julho de 2025 💰 R$ 352,3 bilhões — Recorde histórico! 🤑📈🏅
2.1. Inflação (IPCA): A Desinflação Agregada e as Pressões Persistentes
O IPCA, índice oficial de inflação do país, apresentou uma deflação de -0,11% em agosto de 2025, o que contrasta com a inflação acumulada de 5,13% em 12 meses.2Essa desaceleração do índice geral reflete principalmente a melhoria no comportamento dos preços de alimentos e a deflação nos combustíveis10, que foram impulsionadas por fatores de oferta mais desenvolvidos. Embora essa trajetória agregada seja positiva, ela ainda não representa uma vitória sobre a inflação.
Uma análise mais aprofundada da composição do IPCA revela uma dicotomia. Enquanto os preços de bens e commodities (ligados a choques de oferta e câmbio) estão caindo, a inflação de serviços permanece alta e resiliente.10Essa persistência é uma rotina da demanda interna e está intrinsecamente ligada aos custos de mão de obra. A estabilidade dos preços, para o Banco Central, somente será alcançada quando todas as fontes de pressão inflacionária, especialmente as ligadas à demanda doméstica, estiverem sob controle. A persistência da inflação de serviços sugere que a política monetária, embora eficaz em frear a demanda por bens, ainda não foi suficiente para desaquecer a demanda por serviços, o que representa a "última milha" do processo desinflacionário, geralmente o mais difícil.
2.2. Atividade Econômica (IBC-Br): O Arrefecimento da Demanda
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, registrou uma queda de -0,5% em julho de 2025, na comparação mensal dessazonalizada.3Este resultado marcou o terceiro recuo consecutivo e ficou aquém das expectativas do mercado.11A queda na atividade econômica foi generalizada, com recuos na indústria (-1,1%), agropecuária (-0,8%) e serviços (-0,2%).4
A ampla disseminação da queda por todos os setores é uma evidência concreta de que a política monetária restritiva do Banco Central está funcionando conforme o planejado.11A retração não é um evento isolado, mas um movimento sistêmico de desaceleração da economia, o que é um pré-requisito para a desinflação sustentada. Este dado, por si só, poderia alimentar o debate sobre o início de um ciclo de cortes de juros, mas a sua interpretação deve ser contextualizada com os outros indicadores, particularmente o do mercado de trabalho.
2.3. Vendas no Varejo: O Reflexo da Demanda Contida
As vendas do comércio varejista registraram uma queda de -0,3% em julho, na comparação com junho.5Este é o quarto resultado negativo consecutivo do setor, diminuindo uma "perda de fôlego no curto prazo".5A retração no varejo é o reflexo mais direto do impacto das altas taxas de juros no consumo das famílias. A queda foi mais acentuada em segmentos como tecidos e vestuário (-2,9%) e equipamentos de informática (-3,1%), enquanto até mesmo o setor de hipermercados e produtos alimentícios recuou (-0,3%).5
Esta retração consistente no consumo de bens valida a eficácia da política monetária no controle da demanda agregada. O aumento do custo do crédito e a persistência da inflação elevam o endividamento e inibem as compras, especialmente de bens duráveis e semiduráveis. A queda nas vendas no varejo demonstra que o abertura monetária está alcançando seu objetivo de desaquecer o consumo, mas, conforme observado na análise do IPCA, este efeito ainda não se traduziu na desaceleração da demanda por serviços.
2.4. Mercado de Trabalho (PNAD Contínua): O Ponto de Controvérsia
A taxa de desocupação do trimestre encerrado em julho de 2025 caiu para 5,6%, a menor taxa desde o início da série histórica em 2012.7A população atingiu um novo recorde de 102,4 milhões de pessoas, e a massa salarial real alcançou o maior valor da série histórica, chegando a R$ 352,3 bilhões.7
A força do mercado de trabalho é um fator fundamentalmente pró-inflacionário.14A combinação de desemprego baixo e crescente impulsiona a demanda e aumenta os custos de produção, dificultando o processo de desinflação. A queda na população desalentada demonstra que as pessoas estão, de fato, encontrando emprego, e não abandonando a força de trabalho.7Essa resiliência do emprego e da renda é o principal obstáculo para que o Copom inicie um ciclo de cortes de juros. A política de juros altos precisa ser mantida para que a desaceleração da economia, já visível no IBC-Br e no varejo, finalmente se reflita no mercado de trabalho e, subsequentemente, na inflação de serviços.
Análise Técnica do Ibovespa (IBOV) - Gráfico DiárioO Ibovespa fechou em alta de 1,17% aos 142.640 marcado novo topo histórico. O pregão foi caracterizado com movimento de alta e volume de negociação acima da média diária. Na sexta feira tivemos divulgação dos dados de emprego americano (Payroll) que vieram abaixo do esperado. Mostrando que o mercado de trabalho está enfraquecendo e aumentando a chance de corte de taxa de juros americana. O fundo prévio foi deslocado para regiao de 139.500 havendo regiao de suporte tambem em 136.900. A proxima resistencia será em 142.880. Como projeção de alvo de alta, destaco os 147.900. Atenção a movimentação de fluxo estrangeiro na bolsa brasileira, é necessario entrada de "dinheiro gringo" para continuação da tendencia de alta.
Análise Técnica do Ibovespa (IBOV) - Gráfico DiárioO Ibovespa fechou em alta de 0,26% aos 141.422 pontos sendo que na semana passada alcançou a sua máxima histórica em 141.560 pontos (topo deixado em 04 de julho desse ano). Nos dois últimos pregões o IBOV testou e respeitou essa resistência. Se romper essa barreira o IBOV pode buscar as projeções de 61,8% e 100% de Fibonacci que ficam respectivamente em 142.657 e 145.280 pontos. Observe que no médio prazo o principal benchmark da bolsa brasileira segue respeitando uma LTA (Linha de Tendência de Alta) de médio prazo iniciada em 14/01/2025. Os próximos suportes ficam em 138.415 (throwback do pivot de alta), 137.138 (MME21) e 134.315 pontos (LTA).
Igor Graminhani
Analista Técnico - CNPI-T
IBOVESPATendência de médio prazo ainda de alta.
Próximo movimento provável: teste do suporte em 138k → retomada da alta.
Alvo superior: 144k.
Alvo de baixa se perder suporte: 134k.
Cenário provável
O movimento mais provável é uma correção de curto prazo até a região dos 138.000 (pullback), seguido por uma nova alta em direção aos 144.000 pontos, desde que o suporte se mantenha.
Caso perca esse suporte com volume, o índice pode voltar para a região dos 134.000 (último fundo relevante).
IBOV e INDFUT Em ponto muito importante. E agora, José ?E agora, José?
O Ibovespa, pelo gráfico semanal, mostra que o preço está se aproximando da linha superior de uma cunha (figura da análise técnica), ainda que a formação não esteja perfeita. Vale destacar que essa já é a segunda tentativa de rompimento dessa faixa de preço, o que torna o movimento ainda mais relevante.
Paralelamente, o gráfico do índice futuro também chama atenção, indicando um ponto de resistência no semanal e, assim como o Ibov, já é a segunda tentativa de superação dessa região.
Aguardemos os próximos candles para entender melhor o desfecho dessa movimentação.
Disclaimer : Esta análise tem caráter meramente educacional e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Faça sempre sua própria avaliação antes de tomar qualquer decisão no mercado.
Análise Técnica do Ibovespa (IBOV) - Gráfico DiárioO Ibovespa fechou em alta de 1,32% aos 141.049 pontos e segue acima da LTA (Linha de Tendência de Alta) de médio prazo. O pregão foi caracterizado pelo movimento de alta com reteste da máxima histórica. Fundo anterior foi alterado para na região de 137.000. As regiões que eram resistências viram suportes em 139.500 e 138.000. O patamar divisor foi rompido em 139.500, sugerindo continuidade da tendencia de alta.






















