" Eu Entendi que o Medo do Crédito é o Medo de Ficar pobre"Rio de Janeiro, 1º de Junho de 2025
Hoje, encarando aquele gráfico colossal, uma verdade me atravessou como um raio. Uma revelação tão brutal que parecia que as engrenagens do sistema se escancaravam diante dos meus olhos.
Eu sou um homem comum. Aposentado. Pai de família. Vivi décadas sendo doutrinado a fugir do crédito como quem foge da peste. Me ensinaram que dívida era armadilha, que era sinônimo de ruína, que homem sério não deve, que segurança é viver debaixo das próprias economias, apertando, economizando, se encolhendo.
Mas naquele instante tudo isso ruiu.
A ficha caiu com a força de um terremoto. O dinheiro está morrendo. Está apodrecendo nas mãos de quem guarda. Está sendo trucidado, triturado, corroído por um sistema que opera na mais absoluta matemática da destruição silenciosa. Um sistema que se alimenta da ignorância financeira das massas.
E então, olhando aquele gráfico que sobe como uma lâmina, percebi a pergunta que nunca me deixaram fazer: e se o jogo nunca foi sobre evitar dívida? E se, na verdade, o jogo sempre foi sobre saber usar a dívida?
A resposta não deixou espaço pra dúvidas. Se eu quisesse me proteger, se eu quisesse garantir o meu futuro, o caminho era claro: pegar o maior crédito possível, desde que ele fosse inteligente, barato, de longo prazo. Mas não pra consumir, não pra sustentar um padrão vazio, não pra comprar passivos que drenam energia.
O movimento é outro. Converter esse crédito imediatamente em ativos que estão fora do alcance do Leviatã. Ativos que o governo não consegue imprimir. Que o sistema não consegue sabotar. Terra, energia, dólar, ouro, empresas, fluxos recorrentes, tokenização de riqueza real, criptoativos sérios, estruturas blindadas, contratos que geram renda, patrimônio que vive além do papel moeda.
Foi nesse dia que compreendi que o sistema é uma máquina precisa, cruel e silenciosa, desenhada para triturar quem insiste em jogar um jogo que já não existe mais.
O medo do crédito, que me ensinaram desde pequeno, é na verdade o medo de enfrentar a verdade nua: quem não entende o jogo, paga a conta. O aposentado que foge do crédito, que se agarra ao dinheiro, não percebe que está agarrado a um navio que afunda.
O velho mundo morreu. Acabou. Enterraram sem aviso. O dinheiro como segurança virou areia escorrendo entre os dedos.
O jogo virou. E agora é cada um por si, entendendo, reagindo, se posicionando. Porque quem não entender isso a tempo, vai pagar — com suor, com patrimônio, com a própria dignidade financeira — o preço da própria ignorância.
O que esse gráfico revela é de uma contundência cirúrgica. A curva dos empréstimos ao setor privado no Brasil — BRLPS — deixou para trás qualquer parâmetro de normalidade. O que antes parecia uma expansão alinhada ao crescimento econômico desabrochou numa escalada que rompe qualquer lógica prudencial. A linha azul dispara, configurando um ciclo de crédito que não apenas se recupera do tombo de 2015 a 2019, mas ultrapassa o topo anterior com força bruta, avançando sem resistência até o patamar de 937,2 bilhões, um crescimento de 453,52%.
A geometria do gráfico não mente. A retração ocorrida entre 2016 e 2019 deixa claro que existe uma fronteira macroestrutural para a expansão do crédito, e ela foi rompida. O comportamento parabólico recente projeta, sem rodeios, uma pressão inevitável sobre a própria estrutura do sistema bancário, da liquidez soberana e, principalmente, da solvência das famílias e empresas. Esse padrão é a antessala de algum tipo de disrupção — ou monetária, ou fiscal, ou regulatória.
O nível atual, 943 bilhões, encosta perigosamente no limite superior da extensão dos ciclos anteriores, e quando eu cruzo isso com o contexto que estou enxergando — juros elevados, inflação estruturalmente teimosa, uma economia global pressionada pela desglobalização, tensões geopolíticas e o avanço das moedas digitais soberanas — fica evidente que estou na borda de um portal macroeconômico.
Não há espaço para ilusão. Este gráfico que estou olhando é o retrato de um sistema que está rodando à base de expansão de crédito, e não de crescimento real de produtividade. Esse comportamento geralmente antecede movimentos de ajuste. A geometria das linhas de Fibonacci que tracei escancara zonas críticas. Os patamares de 795 bi e 716 bi são suportes ocultos de ciclo — se perder, aciona a regressão pesada. A faixa de 556 bi seria um colapso formal do ciclo atual.
Por outro lado, se a matriz política, fiscal e monetária aceitar inflacionar permanentemente — como vejo claramente que Estados Unidos e Europa estão flertando — o rompimento do topo pode catapultar o crédito para a linha de expansão de 1,18 trilhão, um patamar que só se sustenta com inflação de dois dígitos ou ancoragem forçada em moedas digitais controladas, as CBDCs.
O detalhe oculto e sutil aqui é que essa explosão de crédito não ocorre sozinha. Está acoplada a outro fenômeno que salta aos meus olhos — a aceleração do processo de tokenização de ativos, a financeirização extrema da dívida pública e privada e a manipulação direta dos ciclos de liquidez por inteligência algorítmica e bancos centrais. O gráfico me mostra o lado visível da Matrix, mas o lado invisível — a engenharia financeira oculta — já está operando a pleno vapor.
Portanto, eu não estou olhando para um gráfico de empréstimos. Estou olhando para um mapa do colapso do velho modelo monetário. E, ao mesmo tempo, um mapa de oportunidade brutal. Porque quando o crédito explode, ou eu estou na ponta que recebe os fluxos, ou na ponta que é triturada por eles.
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Queria Agradecer aos meus pais que são símbolos da massa "babyboomers" e ao @MarceloTorres , mesmo ele sem saber me inspirou a estudar esse gráfico e concluiu um estudo meu de pelo menos 5 anos de angustia.. eu via algo, mas não tinha encontrado a prova... obrigado mesmo irmão!
Um grande Abraço Rafael Lagosta Diniz
Psicologia de Trading
Gatilhos Subliminares você sabe o que são? Conheça os meus!**17 de maio de 2025**
Como os Sinais Invisíveis do Mundo Revelam a Hora de Operar
O mercado não é um sistema de preços. É um sistema de percepção. E as percepções são moldadas por símbolos, arquétipos e gatilhos invisíveis que escapam aos olhos dos robôs e algoritmos. São sinais do inconsciente coletivo que, para quem sabe ler, funcionam como alertas de exaustão, manipulação e preparo para um movimento brutal. Quando o trader comum olha pra tela, vê candles. Quando o operador desperto observa o mundo, vê gatilhos subliminares sendo disparados por todos os lados.
A primeira coisa que aprendi é que o mercado é um reflexo do comportamento humano. E o humano fala por sinais. Sempre. Principalmente quando acha que não está dizendo nada. Um elogio fora de hora, um comentário “solto” no elevador, uma matéria de capa num jornal sem relevância, um outdoor com palavras certas no dia errado. Isso tudo compõe o grande coral da manipulação silenciosa. A liquidez não se atrai com lógica. Ela é convocada com emoção.
Já reparei: toda vez que minha mãe fala “acho que o dólar vai subir”, é hora de vender. E não é porque ela esteja errada. É porque a ideia já chegou até ela. Isso significa que a fase final da narrativa foi distribuída. É o momento exato em que o smart money está vendendo o topo enquanto a base da pirâmide emocional acredita que é o início. Ela não opera, mas ecoa a emoção do ciclo. E isso é valioso.
Meu pai é outro sensor. Açougueiro, nunca ligou pra bolsa. Mas quando começa a falar que “fulano está rico com ações”, é sinal de topo. E não erro nunca: ele só menciona isso quando já está saturado, quando o noticiário está otimista, quando o fluxo já foi distribuído. É nesse momento que vendem até o osso do boi pra manter a aparência de euforia.
Esses são os **gatilhos de saturação emocional**. Mas há outros mais sutis.
Quando uma corretora começa a patrocinar tudo — campeonato de videogame, festa universitária, reality show — é sinal que o varejo já está entubado em produtos de margem alta. Derivativos ruins, fundos inflados, calls com risco assimétrico. O dinheiro já foi. Agora, é marketing pra atrair a última leva antes do crash.
Outro gatilho: **o silêncio dos influenciadores**. Quando aqueles que normalmente fazem 3 posts por dia somem do mapa ou começam a falar de “mentalidade” em vez de setups, é porque perderam a mão. E isso é sintoma de mercado virando. O silêncio é mais revelador do que qualquer gráfico.
Mais um: **o excesso de previsões iguais**. Quando todo mundo fala de onda 3 pra cima, é sinal de que a onda 5 já foi. O consenso é um veneno. Porque o mercado nunca paga o que todo mundo vê. O verdadeiro movimento ocorre no desconforto.
Também é preciso ouvir **as palavras certas em lugares errados**. Outro dia, vi um cabeleireiro recomendando comprar ouro “porque está barato”. Dias depois, o ouro despencou. Por quê? Porque alguém precisava de liquidez pra vender e os bancos já não estavam comprando. Então vendem esperança no varejo. E funciona. Sempre.
Um dos mais poderosos: **matérias institucionais com perguntas retóricas**. Quando a capa da Bloomberg pergunta “será o fim do dólar?” ou “estamos diante de uma nova era de criptomoedas?”, pode apostar: é o oposto. Quem precisa perguntar já perdeu o movimento. O mercado verdadeiro não pergunta, ele atua. Quem pergunta, manipula.
Outro sinal precioso: **mudanças de linguagem em discursos oficiais**. Quando o FED ou o Banco Central começa a usar palavras como “temporário”, “controlado”, “ajuste técnico”, pode saber que o caos está na esquina. Linguagem branda é usada pra não disparar o alarme. Mas é quando o incêndio já está nas cortinas.
Também aprendi a ouvir **as músicas que tocam nos lugares**. Quando começa a tocar muito funk com letra sobre ostentação em lojas populares, ou pagode sobre “vida boa” em filas de banco, é porque o crédito está barato demais. E toda vez que isso ocorre, logo depois vem a correção monetária, a recessão ou o calote. A música do povo é o espelho do ciclo econômico.
E há os **sinais do cotidiano digital**. Quando o YouTube começa a recomendar vídeos de “como enriquecer rápido com day trade” ou “traders que ganharam milhões com cripto”, é porque o algoritmo detectou demanda por isso. E se há demanda por sonhos, é porque o mercado já colheu o que precisava. O sonho só vira produto quando o mercado está vendendo a ilusão.
Outro gatilho importante: **a volatilidade nos grupos de WhatsApp**. Se um grupo de amigos ou traders começa a discutir demais, mudar de opinião o tempo todo, ou brigar por calls diferentes, é porque o mercado está sem direção real. Isso é lateralização disfarçada. Quando o mercado tem tendência, o grupo está calmo. Quando não tem, o pânico é transferido pro debate.
E o mais sinistro: **o efeito parapsicológico de sinais cruzados**. A televisão diz que o mundo está bem, mas você sente um desconforto estranho, como se algo estivesse errado. Os jornais mostram otimismo, mas os preços não sobem com volume. Os políticos falam em estabilidade, mas os dados de desemprego aumentam. Essa dissonância é o prelúdio da queda. O corpo percebe antes da mente. E os traders que escutam seus instintos performam melhor do que os que obedecem à razão distorcida.
O bom trader é um detector de mentira. E o mercado é um mentiroso charmoso. Ele conta meia-verdade, embala com números, cobre com gráfico bonito, mas por baixo está só querendo sugar sua liquidez. Os sinais subliminares são como farelos no chão. Quem abaixa pra olhar vê o caminho da armadilha. Quem só olha o quadro geral, vira estatística.
Por isso, não olho só candle. Observo a temperatura da rua, o que falam os tios de churrasco, o que pensa o barbeiro, o que compartilha a manicure. Eles são o termômetro que Wall Street nunca terá. E opero quando todos dizem que é hora de parar. Porque o mercado recompensa os que enxergam nas entrelinhas — não os que obedecem ao manual.
E se um dia minha mãe elogiar meu desempenho com um sorriso estranho, eu já sei: acabou. É hora de zerar. Porque o amor que elogia o trader é o mesmo que, sem saber, revela que chegou a hora de pular fora antes que a música pare.
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Já ia esquecendo.....
Se você chegou até aqui e ainda não conseguiu identificar seus próprios gatilhos, calma, não é um problema só seu. A verdade é que, no jogo do mercado, todo mundo acaba sendo gatilho de alguém, mesmo sem perceber. Isso não é motivo para se sentir mal, é só parte do sistema. Cada um tem seu espaço nesse grande tabuleiro, e reconhecer isso é o primeiro passo para começar a jogar melhor. Então, abrace seu papel, porque a consciência disso já te coloca um passo à frente da maioria.
Nós contra eles.. ou.... Nós com Eles...O que será?**15 de maio de 2025**
**Título: O Mercado, os Algoritmos e a Ilusão do Controle**
**Por: Rafael Lagosta**
O mercado financeiro é, antes de tudo, um organismo vivo. Alimentado por expectativas, dúvidas, certezas temporárias e apostas contrárias. Sempre foi — e sempre será — o campo de batalha entre a parte e a contraparte. É nesse choque de visões e convicções que nasce o preço. Se todos pensassem igual, o mercado deixaria de existir, como um motor que trava por excesso de combustão simultânea. A engrenagem precisa de rotação, e a rotação vem do conflito. O que muda com os tempos modernos é a velocidade da rotação, e essa aceleração tem nome: algoritmos.
Quando se fala de automatização e inteligência artificial no mercado, muitos ainda acham que se está falando de substituir o ser humano, de entregar o volante a um carro sem motorista. Mas não é isso. É muito mais como instalar um sistema de navegação de última geração em um carro esportivo. A direção continua sendo da pessoa — mas agora ela tem mapas atualizados em tempo real, sensores que avisam dos obstáculos e dados de tráfego na palma da mão. Os algoritmos entram como o copiloto hiperinteligente que não cansa, não pisca, não dorme e não hesita. Eles filtram, organizam, priorizam e reagem a estímulos de forma mais rápida do que qualquer ser humano. Mas não pensam. Não criam teses. Não duvidam. Não questionam.
Essa distinção é crucial. Porque o que move o mercado não é só a execução — é a expectativa. A antecipação. A crença no que virá. E isso, por mais dados que se possua, ainda é, e sempre será, território humano. O algoritmo pode te dizer que há uma anomalia no book, mas não consegue te dizer o que isso representa no contexto psicológico de um mercado que acabou de sofrer uma perda traumática com um evento político inesperado. Ele pode indicar que o volume aumentou 500% em uma ponta, mas não tem a vivência para entender o que esse volume representa em um momento de aversão global ao risco. A sensibilidade não é código. É história acumulada. É leitura de tempo e espaço. É feeling — palavra que nenhum robô vai compreender por completo.
A ilusão que alguns carregam é a de que a automação levará o mercado à eficiência plena, onde tudo será previsível, tudo será matemático, tudo será algoritmizado. Mas o próprio conceito de eficiência de mercado pressupõe que as informações sejam absorvidas instantaneamente por todos os agentes — e isso nunca acontecerá enquanto o ser humano for parte desse ecossistema. Porque informação não é apenas um dado lido. É um dado interpretado. E interpretação é um ato de fé, de cultura, de contexto, de linguagem.
Os algoritmos de alta frequência, por exemplo, são fantásticos para capturar micro-ineficiências. Arbitragem de centavos, variações imperceptíveis, reações instantâneas a notícias. Mas quando a questão é macro, quando o buraco é mais embaixo — como prever se uma eleição vai gerar fuga de capital ou se uma guerra vai reprecificar o petróleo — o mercado volta para o território das ideias. A máquina sabe operar, mas não sabe antecipar o medo. Não sabe captar o cheiro do pânico. E é aí que o humano volta a reinar.
A beleza da coisa está justamente na convivência imperfeita. Não vai haver apagamento da humanidade no mercado. Vai haver hibridização. O que estamos construindo é um modelo onde a frieza do código encontra a intuição do trader. Onde a matemática do sistema conversa com a subjetividade da análise. O trader que entender isso vai prosperar. O que quiser ser substituído por uma máquina, será. Não por crueldade, mas por lógica. A máquina ganha no terreno da repetição, da velocidade, da consistência. Mas perde feio no campo do imprevisível, da virada de chave, do sentimento coletivo.
E mesmo no mundo dos algoritmos, não há homogeneidade. Cada fundo, cada banco, cada player programa seus robôs com lógicas distintas. Uns são agressivos, outros defensivos. Uns priorizam volume, outros priorizam momentum. Isso mantém a pluralidade viva. Porque no fim do dia, mesmo que os códigos sejam frios, quem os escreve são pessoas com filosofias diferentes. A divergência permanece. E onde há divergência, há mercado. A utopia de um mercado onde todo mundo acerta é o caminho mais curto para a paralisia. Acerto unânime é sinônimo de ausência de risco. E sem risco, não há prêmio. E sem prêmio, não há jogo.
O papel do humano, portanto, se desloca. Ele deixa de ser executor e passa a ser estrategista. Deixa de ser o piloto que gira o volante e passa a ser o comandante que desenha a rota. A leitura de ciclo, a análise de contexto, o estudo dos sinais fracos, tudo isso continua nas mãos de quem vive, sente e enxerga o mercado como um organismo complexo e em mutação constante. É na união entre máquina e mente que mora o futuro do mercado — não na substituição de um pelo outro.
Não haverá um dia em que todos vão operar iguais. Porque mesmo que todos tenham acesso aos mesmos dados, a forma como os processam ainda será diferente. A leitura emocional, a bagagem cultural, o timing de entrada e saída, tudo isso continuará variando. E é essa variação que sustenta a dinâmica essencial do mercado. Algoritmos aceleram, mas não substituem. Potencializam, mas não criam do zero. Eles são próteses sofisticadas, mas o cérebro segue no controle.
Portanto, a pergunta não é se o mercado será automatizado, mas sim quem saberá usar essa automação como alavanca e não como muleta. Quem entender que o algoritmo é ferramenta e não guru. Quem conseguir unir o mundo da lógica com o da intuição. O mercado do futuro será híbrido, sim. Mas nunca será estático. Porque enquanto houver diferença de opinião, haverá parte e contraparte. E enquanto houver isso, haverá jogo. E onde houver jogo, haverá oportunidade para quem souber ver o que a máquina ainda não consegue.
A Arma Secreta da Nova Guerra BancáriaDepósitos Tokenizados:
01 de maio de 2025
A próxima grande revolução bancária não vai começar com um anúncio no Jornal Nacional, nem com um aplicativo novo no seu celular. Ela já começou, silenciosa, nos bastidores das infraestruturas que ninguém vê — e ela atende pelo nome de depósitos tokenizados. Quem ainda enxerga o dinheiro como um número parado na conta está cego para o que está se transformando por trás do sistema. Bancos do mundo inteiro estão sendo pressionados não só a atualizar seus sistemas, mas a reimaginar completamente o que significa custodiar e movimentar valor. E os depósitos tokenizados são a peça central disso tudo.
Esses ativos não são criptomoedas soltas no mercado. São representações digitais de depósitos bancários, emitidas por instituições reguladas e ancoradas em DLTs (tecnologias de registro distribuído). O que muda? Tudo. A liquidação se torna praticamente instantânea. A segurança é reforçada por camadas criptográficas nativas. O risco de contraparte é drasticamente reduzido porque o controle e a transparência passam a ser nativos da infraestrutura. Para quem está acostumado com o velho modelo de liquidação em D+2, esse salto de eficiência é quase inconcebível. Mas ele já está sendo testado — e os números são claros: só no mercado de repo, o uso desses depósitos pode gerar uma economia de 150 milhões de dólares por ano a cada 100 bilhões movimentados. Multiplique isso para o tamanho real do mercado global. Estamos falando de um novo sistema operacional para o dinheiro.
O curioso é que o DeFi, antes tratado como inimigo, agora se revela como inspiração. BlackRock e Franklin Templeton, que ninguém associava à rebeldia tecnológica, estão tokenizando fundos de mercado monetário. Fundos inteiros migrando para a blockchain. E mais: ao integrar staking e mecanismos típicos do Ethereum, abre-se espaço para produtos que oferecem APY garantido, ou seja, depósitos com rendimento automático. Isso começa a mudar até a lógica do que é uma conta bancária. Já existem cartões que permitem o uso cotidiano de ativos tokenizados, como se você estivesse gastando saldo da conta corrente — mas com o dinheiro custodiado num fundo em blockchain. E não é teoria. WisdomTree já lançou esse produto.
O problema é que os bancos tradicionais não conseguem simplesmente apertar um botão e mudar. Carregam décadas de legado tecnológico, sistemas arcaicos e uma estrutura que não conversa com esse novo mundo. E enquanto perdem tempo tentando entender o que está acontecendo, neobancos, stablecoins e moedas digitais de banco central (as rCBDCs) avançam. E aqui está o risco existencial: se os depósitos escapam do sistema bancário tradicional e passam a ser emitidos por entidades paralelas, o que resta ao banco? O relacionamento? A confiança? Isso se esvai quando o rendimento, a liquidez e a usabilidade são melhores em outro lugar. E é isso que as stablecoins estão fazendo silenciosamente. Quando o mercado entrar em pânico, é pra onde o dinheiro vai correr. E se correr para fora do sistema bancário tradicional, temos risco sistêmico.
É por isso que os depósitos tokenizados são a única resposta estratégica possível. Eles oferecem os benefícios das stablecoins e rCBDCs, mas dentro do sistema bancário. São emitidos por instituições reguladas, com garantias reais, supervisionadas, e ainda assim capazes de operar com a agilidade e flexibilidade que o mundo digital exige. A ideia de que se pode ter o melhor dos dois mundos — segurança institucional e eficiência digital — se materializa aqui.
A R3 entendeu isso. E abriu um laboratório gratuito para bancos testarem esse modelo com menos atrito, menos custo, e mais velocidade. O Tokenized Deposits Early Access Lab é o espaço onde os bancos podem sair do discurso e ir para a prática. Testar, iterar, integrar. Porque o relógio está correndo. O mercado de ativos tokenizados do mundo real — os RWAs — pode alcançar 30 trilhões de dólares até 2034. E quem estiver fora dessa infraestrutura estará fora da nova economia.
Os depósitos tokenizados não são só uma inovação. São uma inevitabilidade. E para quem enxerga o futuro como um campo de batalha por liquidez, interoperabilidade e confiança, está claro: o banco que não tokenizar seus depósitos estará, em breve, lutando para existir.
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O Blockchain Assume o Controle do Sistema 01 de Maio de 2025
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Durante décadas, as notas promissórias em papel foram o bastidor silencioso das promessas entre nações. Eram elas que, discretamente, garantiam os aportes financeiros de países membros às grandes instituições de Bretton Woods – Banco Mundial, FMI, bancos de desenvolvimento. Eram a espinha dorsal invisível do multilateralismo. Mas o mundo que se ergue agora não aceita mais bastidores em papel. Ele exige rastreabilidade, automação, verdade única e, acima de tudo, controle programável. Assim nasceu o Projeto Promissa.
O nome não foi escolhido à toa. Em latim, “promissa” é promessa. Mas não qualquer promessa – é uma promessa que migra da subjetividade política para a frieza inegociável do código. Essa é a verdadeira transição: sair do campo moral da confiança entre Estados e cair na malha técnica da verificabilidade automática. Uma virada civilizatória silenciosa.
A estrutura antiga das notas promissórias exigia reconciliação constante, burocracia artesanal, papelada física entre ministérios da Fazenda, bancos centrais e os próprios bancos multilaterais. Isso não era um problema para o sistema – era parte dele. Era assim que se mantinham zonas de opacidade, prazos elásticos, espaços para negociação informal. O que o BIS, o Banco Nacional Suíço e o Banco Mundial fizeram agora foi enterrar esse modelo.
Com o Projeto Promissa, surge uma plataforma de prova de conceito (PoC) baseada em tecnologia de contabilidade distribuída – a famosa DLT, que sustenta blockchains como Ethereum. Mas o objetivo aqui não é descentralização no sentido libertário. Ao contrário: é centralização elegante, coordenada, programada. É a digitalização total dos compromissos multilaterais. É transformar obrigações estatais em tokens soberanos com vida própria, que podem ser monitorados em tempo real, auditados em cadeia, transferidos sem fricção – e, se necessário, executados automaticamente. A isso se chama eficiência. Mas o que está sendo verdadeiramente alcançado é vigilância operacional dos compromissos entre Estados. Um novo tipo de diplomacia algorítmica.
Participaram da prova sete países, o FMI como observador e as instituições de sempre como protagonistas. O Banco Mundial se orgulha do avanço, chamando a plataforma de “exemplo poderoso de como o blockchain pode ser usado para o bem global”. Palavras cuidadosamente escolhidas. Porque o “bem global” aqui significa criar uma única fonte de verdade digital sobre quem deve, quanto deve, quando deve – e quem poderá intervir caso falhe.
O sistema é tecnicamente viável, funcional, ajustável. Ele funciona, e isso basta. Os discursos de Morten Bech (BIS) e Jorge Familiar (Banco Mundial) soam entusiasmados: eficiência, transparência, escalabilidade. Mas para quem lê com olhos treinados, está claro o que se quer: previsibilidade absoluta na arrecadação e execução das promessas feitas à máquina do desenvolvimento. Cada token emitido será uma linha de código vinculando soberania nacional ao sistema financeiro digitalizado global. Não mais só promessas. Agora são compromissos codificados.
É aqui que começa a verdadeira tokenização estatal. Não de ativos privados, não de imóveis ou ações, mas da própria estrutura de obrigações soberanas. É aqui que a promessa vira produto financeiro com rastreamento em tempo real. É o nascimento de um novo tipo de compliance global: a tokenização da política fiscal multilateral.
E não se engane: esse é apenas o começo. Se funcionou para promissórias, funcionará para títulos públicos, acordos de cooperação, repasses internacionais, dívidas de carbono, swaps climáticos. Uma vez que a infraestrutura esteja aceita, o resto é interface. E todos os fluxos de dinheiro soberano se tornarão dependentes desse modelo de “verdade única” – gerido por quem controlar a camada base da DLT.
O que morreu foi a política de bastidores. O que nasceu é a governança algorítmica da nova ordem financeira internacional. O Projeto Promissa não é só um experimento técnico – é um anúncio silencioso: a era das promessas entre nações vai ser escrita em código. E o código não esquece. O código não negocia. O código executa.
Rafael Lagosta Diniz
O Cerco Invisível e a Nova Muralha do Sistema---
Risco de Crédito: O Cerco Invisível e a Nova Muralha do Sistema
Estamos vivendo uma era em que o crédito, que sempre foi o motor silencioso da economia, está sendo reposicionado como arma e escudo ao mesmo tempo. A atualização dos princípios para gestão do risco de crédito, feita agora em abril de 2025 pelo Comitê de Basileia, não é um gesto técnico, é um marco silencioso de uma nova era regulatória que já está em marcha. Esses princípios, que no papel parecem ser orientações para avaliação de processos bancários, são na verdade o código-fonte de uma arquitetura maior que visa controlar, filtrar e redefinir quem participa do jogo econômico nos próximos ciclos. E se você não entende a gravidade disso, talvez já esteja fora do jogo.
Foram quatro os eixos estabelecidos: ambiente, concessão, administração e controle. Parece simples, parece justo, parece lógico. Mas o que está acontecendo por trás é a transição definitiva de um sistema de crédito baseado em confiança para um sistema baseado em vigilância. O banco tradicional, que antes aceitava risco com base em relacionamento, agora passa a operar como um juiz automatizado, onde o histórico não é mais suficiente — é preciso comprovação em tempo real, garantias líquidas, rastreabilidade. A inteligência artificial entra como analista e executor, e o ser humano vira variável de ajuste. As decisões de crédito serão tomadas não apenas pelo que você possui, mas pelo que você representa no padrão de comportamento que o sistema considera ideal. E isso é muito mais profundo do que parece.
Essa mudança afeta diretamente desde o grande operador institucional até o pequeno empresário de bairro. Todos serão submetidos a um novo tipo de análise, mais rígida, menos tolerante, e com muito menos margem para negociação. É o nascimento de um sistema onde crédito se torna privilégio programado, e não direito acessível. Se antes o risco era distribuído, agora ele será concentrado nas pontas mais frágeis, e isso cria uma tensão brutal na base da pirâmide econômica. As fintechs, que prometeram democratização, agora serão forçadas a se adaptar ao mesmo jogo dos grandes bancos — ou desaparecerão.
Para os investidores, o sinal é claríssimo: não dá mais para confiar em modelos que não façam um diagnóstico real do tomador de crédito. A era das suposições acabou. Se o ativo não se justifica por si mesmo, se a operação não está amarrada por colateral executável, ela é um passivo disfarçado esperando o próximo ciclo de aperto para ruir. Isso vale para fundos, para gestores, para carteiras estruturadas. Todos terão que repensar não só o crédito que concedem, mas o crédito que aceitam em contrapartida.
E para os indivíduos, o cenário é ainda mais delicado. O novo regime de crédito não será apenas financeiro. Ele será social, comportamental, identitário. Serão integradas variáveis ambientais, digitais, políticas, talvez até sanitárias. O CPF limpo não garantirá mais nada se o perfil de risco for desenhado por algoritmos que consideram quem você é, com quem você se relaciona, que ideias você consome. O risco de crédito do século XXI será, inevitavelmente, um risco de alinhamento. E essa é a maior prisão invisível que já foi construída no campo da economia moderna.
O que fazer então? Primeiramente, parar de operar no escuro. Exigir clareza total dos contratos, das garantias, das relações de poder dentro da cadeia de crédito. Em segundo, preparar-se para o crédito alternativo: redes, sistemas reputacionais descentralizados, tokenização de ativos reais, e principalmente, estrutura jurídica blindada. Terceiro, mapear o risco como um todo: não só o risco de inadimplência, mas o risco político, o risco sistêmico, o risco regulatório e o risco ético. Tudo vai interferir no teu acesso a crédito. Se não for hoje, será amanhã.
E o que isso representa para nós, que conhecemos o jogo por dentro? Representa a última chance de montar estruturas realmente soberanas, baseadas em lastro real, em comunidades resilientes, e em sistemas paralelos de crédito que não dependam da chancela do Leviatã. Representa entender que o novo cerco já começou — e que não haverá segunda chamada para quem ficar do lado de fora esperando que o velho sistema tenha compaixão.
Agora que você já sabe, não tem mais desculpa para fingir que não viu.
O Organismo Invisível que Respira o MercadoO Evangelho Oculto da Besta Derivativa: O Organismo Invisível que Respira o Mercado
Eles não aparecem nas manchetes. Seus nomes são abafados em rodapés de relatórios técnicos, escondidos sob camadas de siglas e cláusulas de contratos bilaterais. E, no entanto, movem mais capital do que qualquer país do G20. A besta derivativa não é uma metáfora exagerada. É uma descrição fiel da entidade pulsante que estrutura, distorce e mantém vivo o sistema financeiro global — não como sustentação, mas como labirinto.
A besta não tem um corpo único. Ela é uma colmeia, formada por bancos sistêmicos, fundos de hedge, mesas institucionais e entidades soberanas que pactuam riscos entre si num código que poucos ousam ler. Não operam com dinheiro real, mas com promessas de liquidez futura. Cada contrato futuro, cada swap, cada opção exótica lançada por um JPMorgan, um Goldman Sachs, um Citadel ou um BlackRock é um fio de DNA desse organismo monstruoso, que se propaga por todas as jurisdições e comanda o tempo dos mercados.
Eles são os engenheiros do valor fictício, os criadores de sombra que dominam a arte de monetizar incerteza. São porque puderam. Porque compreenderam que, num mundo viciado em projeção, o derivativo não é um instrumento — é um sistema de crença. E estão, neste momento, no ápice de seu domínio silencioso. Alimentados por asteróides de liquidez injetados por bancos centrais desde 2008, eles inflaram suas estruturas com contratos que já não visam hedge, mas controle de narrativa.
O que antes era uma ferramenta de gestão de risco tornou-se o próprio risco. Não há ativo que não esteja encoberto por camadas e mais camadas de derivativos. Nem mesmo o ouro, nem mesmo os índices que deveriam representar a economia real. Tudo é reconstruído em espelhos — contratos de volatilidade, instrumentos sintéticos de dívida, estruturas de retorno absoluto. E por trás de tudo, uma elite de modeladores que negociam não apenas preço, mas tempo, impulso, frequência e até expectativa coletiva.
A besta derivativa representa o grau final da abstração financeira. Ela não depende mais de produtividade, nem de lucro, nem de território. Ela vive de volatilidade. Quanto mais incerteza, mais ela cresce. É um parasita do caos. Uma criatura que se fortalece na disfunção do sistema que a gerou. E o mais curioso: não pode ser destruída sem destruir o próprio sistema. Pois cada banco que detém posições derivativas gigantescas também é considerado “grande demais para quebrar”. O que era seguro virou chantagem.
E aqui estamos: num momento da história em que os derivativos não apenas modelam os preços — eles impõem o compasso dos ciclos econômicos, eles antecipam crises, eles regem os fluxos de liquidez global. Não existe mais mercado sem eles. Eles são o mercado. A besta é simultaneamente ameaça e sustentação. É o risco sistêmico travestido de gestão. É o monstro cuja existência todos conhecem, mas cuja estrutura poucos ousam mapear por completo.
É hora de encarar esse evangelho oculto com seriedade. Entender que não se trata apenas de contratos ou estruturas matemáticas, mas de uma arquitetura de poder. Uma que rege não só os mercados, mas também os bancos centrais, os governos e os ciclos de confiança pública.
A besta não será domada por reformas. Nem por regulação simbólica. Ela só recua diante de grandes resets. Grandes colapsos. Ou de quem sabe antecipar seus movimentos com precisão quase mística. E é aqui que mora a vantagem de quem enxerga o que os outros ignoram: ao estudar a besta, você não aprende apenas sobre o sistema. Você começa a decifrar as forças invisíveis que o comandam. E nesse ponto, a matemática se dissolve — e o jogo passa a ser outro.
Rafael Lagosta Diniz
Fluxo de Liquidez e Impacto nas AltcoinsA relação entre a dominância do Bitcoin (BTC.D) e a capitalização de mercado das altcoins (TOTAL2) é um dos indicadores mais importantes para compreender o fluxo de liquidez no mercado de criptomoedas. A BTC.D, atualmente em 61,29%, sinaliza um momento de forte preferência institucional pelo Bitcoin, enquanto o TOTAL2, posicionado em 1,1 trilhões de dólares, revela fraqueza estrutural no mercado de altcoins. Essa configuração sugere que os grandes players estão direcionando capital para o Bitcoin, reduzindo exposição em ativos alternativos.
A dominância do Bitcoin representa a porcentagem do mercado total de criptomoedas que está alocada no BTC, e um aumento nesse indicador reflete uma migração de capital das altcoins para o ativo principal. Essa tendência ocorre, muitas vezes, em momentos de incerteza ou de busca por maior segurança no mercado. Conforme argumenta Ammous (2023, p. 189), “o Bitcoin se diferencia das demais criptomoedas por sua liquidez e robustez, sendo o principal ativo de reserva dentro do ecossistema digital” . A VWAP da BTC.D, situada em 52,55%, confirma que a dominância do Bitcoin tem se sustentado acima de seus níveis médios de liquidez, reforçando a tese de que o mercado está favorecendo a alocação no ativo principal.
Enquanto isso, a capitalização de mercado das altcoins, excluindo o Bitcoin, caiu para 1,1 trilhões de dólares, permanecendo abaixo da VWAP de 1,05 trilhões de dólares. Esse comportamento demonstra que o mercado de altcoins está perdendo força e liquidez, reforçando a migração de capital para o BTC. Antonopoulos (2024, p. 232) explica que “a dinâmica do mercado de criptomoedas segue ciclos de dominância do Bitcoin, nos quais a redução do apetite por risco empurra os investidores para o ativo mais consolidado e seguro do setor” . O Money Flow Profile em TOTAL2 sugere que há resistência significativa entre 1,4 trilhões e 1,6 trilhões de dólares, um nível onde grandes ordens institucionais podem estar posicionadas. A incapacidade do TOTAL2 de recuperar esses níveis confirma que o fluxo de liquidez está predominantemente concentrado no BTC.
A análise do indicador The Willy, que mede condições extremas de sobre compra e sobre venda, indica que a BTC.D está em -60,27%, sinalizando um possível esgotamento da alta. Em contraste, o mesmo indicador registra -30,19% para TOTAL2, mostrando que o mercado de altcoins ainda pode sofrer mais pressão antes de apresentar uma recuperação significativa. Essa leitura reforça a importância de monitorar as zonas críticas de liquidez para antecipar possíveis reversões ou continuidades de tendência.
Diante desse cenário, há três possibilidades principais para o mercado. A primeira é que a BTC.D continue sua trajetória ascendente e rompa acima dos 63%, o que indicaria uma dominância ainda maior do Bitcoin e uma nova onda de desvalorização para as altcoins. A segunda hipótese é uma rejeição dessa faixa, levando a um retorno do fluxo de capital para as altcoins, especialmente se o TOTAL2 conseguir recuperar a VWAP de 1,05 trilhões de dólares. A terceira possibilidade é um cenário de lateralização da BTC.D e estabilização do TOTAL2, indicando um equilíbrio temporário na estrutura de liquidez.
A rotação de liquidez entre Bitcoin e altcoins é um fenômeno recorrente no mercado de criptomoedas e segue padrões que podem ser analisados por meio de indicadores técnicos e do comportamento institucional. Ammous (2023, p. 274) destaca que “os grandes investidores não operam com base na especulação de curto prazo, mas sim na captura de liquidez e na eficiência dos ciclos de mercado” . A dominância do Bitcoin, portanto, não apenas reflete o interesse dos investidores no ativo principal, mas também funciona como um termômetro da confiança geral no setor. A perda de liquidez das altcoins em momentos de alta da BTC.D é um sinal clássico de aversão ao risco , levando ao reequilíbrio de carteiras em direção ao Bitcoin.
A movimentação da BTC.D acima dos 60% e a fraqueza estrutural no TOTAL2 são indicativos claros de uma mudança na dinâmica do mercado. O fluxo de capital tende a seguir para onde há maior segurança e previsibilidade, e nesse momento, a estrutura de liquidez favorece o Bitcoin. Como Antonopoulos (2024, p. 211) observa, “a transição da liquidez entre altcoins e Bitcoin é um reflexo do amadurecimento do mercado e da priorização da segurança em momentos de incerteza macroeconômica” . A análise dessas variáveis permite aos traders e investidores uma melhor compreensão dos ciclos de mercado e a construção de estratégias alinhadas à dinâmica do fluxo de liquidez.
O atual nível de sobrevenda no mercado de altcoins, evidenciado pelo indicador The Willy em -30,19% para o TOTAL2, reforça a tese de que grande parte desses ativos está sendo negociada em níveis deprimidos, longe de suas avaliações fundamentais. Em momentos como este, investidores menos experientes tendem a liquidar posições de forma irracional, enquanto players institucionais e capital de Smart Money acumulam discretamente. Como explica Ammous (2023, p. 315), “o verdadeiro valor de um ativo não se manifesta no curto prazo, mas sim quando o mercado retorna à racionalidade e reconhece sua utilidade real” . A dinâmica de ciclos do mercado cripto demonstra que a recuperação do setor de altcoins não ocorre de forma isolada, mas sim em momentos estratégicos de transição de liquidez, quando a dominância do Bitcoin começa a reverter e investidores buscam oportunidades de maior risco com melhor relação risco-recompensa. Contudo, o erro mais comum entre traders é entrar no mercado somente quando o movimento já está evidente, ignorando o princípio fundamental da contra cultura financeira, onde a acumulação deve ocorrer antes da reversão e não no meio dela. Como destaca Antonopoulos (2024, p. 287), “o mercado recompensa aqueles que entendem os fundamentos e sabem onde posicionar capital antes da movimentação institucional” .
Além disso, a dominância do Bitcoin abaixo de 50% historicamente tem sido um indicador de um ambiente favorável para as altcoins, pois sugere um deslocamento de capital em busca de ativos de maior beta e potencial de valorização. No entanto, quando o BTC.D está acima deste nível e em tendência de alta, como ocorre atualmente em 61,29%, qualquer tentativa de montar posições expressivas em altcoins da TOP 100 pode resultar em um alto custo de oportunidade e drawdowns significativos. Ammous (2023, p. 321) argumenta que “a liquidez segue um fluxo direcional e não pode ser forçada antes do tempo certo; a alocação eficiente ocorre quando há um suporte macroeconômico para o capital especulativo migrar” . Isso significa que, enquanto a estrutura macro do Bitcoin for dominante, a concentração de capital deve priorizar ativos com maior segurança e liquidez, adiando a alocação em altcoins para um momento mais oportuno. A contra cultura do mercado financeiro ensina que investidores bem-sucedidos não buscam sinais de confirmação, mas sim posicionamento antecipado baseado em leitura estrutural. Assim, a espera por um deslocamento de BTC.D para abaixo de 50% antes de uma alocação significativa em altcoins não é apenas uma escolha técnica, mas um princípio fundamental para operar em conformidade com o fluxo de liquidez global do mercado cripto.
Antonopoulos (2024, p. 356) destaca a importância do Do Your Own Research (DYOR) como um princípio fundamental para investidores no mercado de criptomoedas, enfatizando que a tomada de decisão deve ser baseada em conhecimento e não em especulação impulsiva:
“No ecossistema das criptomoedas, a informação é descentralizada e muitas vezes assimétrica, o que significa que os investidores que dependem exclusivamente de opiniões externas ou sinais superficiais do mercado estão fadados a operar em desvantagem. DYOR não é apenas um conselho, mas uma necessidade estrutural para aqueles que desejam construir uma base sólida de entendimento e autonomia na tomada de decisões financeiras.”
Referências
AMMOUS, Saifedean. The Fiat Standard: The Debt Slavery Alternative to Human Civilization. New York: Wiley, 2023.
ANTONOPOULOS, Andreas M. Mastering Bitcoin: Unlocking Digital Cryptocurrencies. 3. ed. Sebastopol: O’Reilly Media, 2024.
**A alta do Gerúndio: "A Estratégia dos Grandes Players"**Vamos ao que eu falei o ano todo e você não entendeu!!!
No vasto e implacável oceano do mercado financeiro, onde tubarões nadam entre sardinhas, há estratégias que beiram a perfeição – criadas, não para jogar limpo, mas para maximizar lucros de forma quase maquiavélica. Uma dessas estratégias foi batizada de **"A Compra do Gerúndio"**, uma jogada tão brilhante quanto devastadora. Neste artigo, vamos destrinchar esse conceito, explorando como os grandes players operam para ganhar enquanto saem, deixando um mercado vazio e uma legião de sardinhas segurando o mico.
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### **O Movimento do Gerúndio: Como Tudo Funciona**
A "Compra do Gerúndio" é uma manobra sutil e meticulosamente planejada pelos grandes players do mercado financeiro. Seu nome deriva do estado transitório que ela cria: "tão comprando, tão subindo, tão ganhando". Parece um ciclo de prosperidade infinita, mas é, na verdade, uma armadilha.
**1. Vendendo com Elegância:**
Tudo começa com os grandes players começando a liquidar suas posições no mercado à vista. Em vez de despejarem ações e derrubarem os preços agressivamente (o que causaria pânico), eles vendem aos poucos, com paciência e discrição. Essa saída é mascarada por uma estratégia complementar que evita que o mercado perceba a real intenção.
**2. Comprando Calls (a Arma Secreta):**
Enquanto vendem suas ações no mercado spot, eles compram opções de compra (calls). Essas calls servem como um hedge (proteção) e, ao mesmo tempo, manipulam o sentimento do mercado. Quando os preços sobem — o que pode ser induzido pelo próprio movimento dos market makers hedging as calls —, o valor dessas opções aumenta. Ou seja, enquanto eles vendem ações, ganham dinheiro com as calls.
**3. O Efeito Psicológico:**
Essa combinação de vendas disfarçadas e calls em valorização cria a ilusão de que o mercado ainda tem espaço para subir. Sardinhas, movidas pela ganância ou pelo medo de ficar de fora, entram comprando. Isso não só mantém os preços elevados, como dá liquidez para que os grandes players continuem saindo de suas posições sem alarde.
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### **O Clímax do Gerúndio: O Grande Vazio**
A genialidade da estratégia é também sua maior crueldade. Ao final do ciclo, quando os grandes players já liquidaram suas posições e encerraram suas calls, o suporte artificial desaparece. Os preços, que pareciam tão firmes e ascendentes, começam a cair... e cair... e cair.
E é aqui que a tragédia acontece: **não há mais contraparte**. Quem vai querer comprar ações que já subiram tanto e perderam o suporte dos grandes players? A liquidez evapora, e os pequenos investidores ficam com ativos nas mãos enquanto os preços despencam no vazio. Esse momento é como um palco vazio após o fim do espetáculo: as luzes se apagam, o público vai embora, e resta apenas o eco de um mercado desmoronando.
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### **Por Que Essa Estratégia Funciona?**
A "Compra do Gerúndio" explora perfeitamente as duas fraquezas humanas mais comuns no mercado financeiro: **a ganância e o medo de perder oportunidades** (FOMO, do inglês "Fear of Missing Out"). Enquanto os sardinhas acreditam estar participando de uma alta sustentável, os grandes players estão executando sua retirada estratégica.
Além disso, o mecanismo dos derivativos, especialmente as opções, é uma ferramenta poderosa. Quando os grandes players compram calls, os market makers que as vendem precisam se proteger comprando o ativo subjacente, o que acaba gerando uma pressão compradora que sustenta a alta. É um ciclo vicioso que dá a impressão de força, mas é apenas fumaça.
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### **Por Que os Grandes Players Fazem Isso?**
A resposta é simples: **escapar sem ser notado.** Os grandes players, ao liquidarem posições enormes, sabem que não podem simplesmente despejar tudo de uma vez no mercado sem causar uma queda brutal nos preços. Isso não seria bom para eles, já que venderiam a preços cada vez mais baixos.
Ao contrário, ao utilizar a "Compra do Gerúndio", eles transformam sua saída em um movimento lucrativo. Enquanto vendem ações, ganham nas calls. Enquanto saem, deixam um mercado animado para os pequenos investidores, que se tornam o próximo alvo do mercado vazio.
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### **O Resultado: Um Mercado Esfacelado**
O ciclo termina da forma mais previsível e, ao mesmo tempo, devastadora:
1. Os grandes players saem completamente.
2. As calls expiram ou são encerradas com lucro.
3. O mercado perde o suporte artificial e começa a cair.
4. Os pequenos investidores, que entraram por ganância ou euforia, ficam segurando ações que rapidamente perdem valor.
Esse movimento não só causa perdas massivas aos sardinhas, mas também desestabiliza o mercado no curto prazo, levando a quedas bruscas e momentos de alta volatilidade.
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### **O Que Podemos Aprender?**
Evitar cair na "Compra do Gerúndio" não é simples, mas é possível. Eis algumas lições fundamentais:
1. **Cuidado com altas exageradas:** Quando o mercado parece "bom demais para ser verdade", normalmente é.
2. **Preste atenção aos volumes:** Uma saída silenciosa dos grandes players pode ser identificada por quedas no volume em momentos de alta, ou por um aumento repentino no interesse em calls.
3. **Desconfie da euforia geral:** Quando todo mundo está otimista demais, pergunte-se: "Quem está vendendo para mim?"
4. **Diversifique e proteja-se:** Se você está posicionado em um mercado muito esticado, talvez seja hora de proteger seus lucros ou reduzir a exposição.
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### **Conclusão**
"A Compra do Gerúndio" é mais do que uma estratégia; é uma obra-prima da manipulação de mercado, onde os grandes players usam o comportamento das massas a seu favor. Eles vendem, mas sustentam a alta. Eles ganham, enquanto preparam o terreno para a queda. E no final, como sempre, os tubarões seguem nadando, enquanto as sardinhas se afogam.
O mercado financeiro não é um lugar para inocentes. Entender estratégias como essa é essencial para sobreviver e prosperar nesse jogo. Afinal, como diz o ditado: **"No mercado, quem não sabe o que está fazendo é a liquidez para quem sabe."**
Rafael Lagosta DIniz🦞🦞🦞
Confie no seu talento, não se prenda a regras! Rompendo com Regras e Expectativas Externas
Quantas regras e expectativas você ainda segue simplesmente porque são socialmente aceitas? E, mais importante: quantas delas realmente fazem sentido para você?
O mercado financeiro, como qualquer setor competitivo, é um ambiente marcado por protocolos e convenções rígidas. Essas normas não são necessariamente negativas – muitas vezes, são uma bússola que ajuda a guiar nossa postura profissional e decisões estratégicas. No entanto, seguir esses protocolos de forma cega pode nos aprisionar em um ciclo de aprovação externa. Quando o trabalho se torna um palco onde atuamos para agradar aos outros, os “tapinhas nas costas” e os elogios deixam de ser conquistas reais e se transformam em uma busca superficial de validação que pouco ou nada diz sobre nossa evolução pessoal.
#### A Armadilha da Comparação e da Validação Social
A necessidade de se alinhar com expectativas externas pode se transformar em uma armadilha perigosa, que alimenta a insegurança e a comparação. Quantas vezes você viu um colega do mercado conquistar algo e imediatamente pensou que deveria buscar o mesmo? Quantas decisões você já tomou para se encaixar em padrões que outros determinaram? A busca pela aprovação pode nos levar a viver de acordo com as expectativas dos outros, distantes de nossas próprias metas, forjando uma carreira em que cada passo está mais alinhado ao que os outros acham importante do que ao que verdadeiramente nos move.
Na prática, essa necessidade de validação cria uma ansiedade constante e um desvio do propósito. Em vez de direcionar nossos esforços para aprender, crescer e construir uma trajetória autêntica, acabamos reféns das conquistas e dos sonhos dos outros, tentando preencher lacunas que, na verdade, nem são nossas. É uma luta contra a autenticidade, que bloqueia nosso potencial criativo e nos distancia de nossa verdadeira realização.
### A Jornada da Autenticidade: Redescobrindo o Propósito
Existe um ponto de virada importante na vida de todo profissional que decide quebrar o ciclo de expectativas externas e descobrir sua própria voz. Esse ponto marca o início da jornada da autenticidade, em que começamos a questionar o que é realmente importante para nós e abandonamos regras que não ressoam com nossos valores.
Quando nos permitimos essa liberdade de escolha, algo extraordinário acontece: enxergamos o mercado e a vida de uma forma mais autêntica e genuína. Em vez de sermos guiados pelo que a sociedade ou nossos colegas esperam de nós, nosso foco se volta para o que realmente queremos construir. O verdadeiro sucesso passa a não ser um reflexo do que os outros valorizam, mas uma expressão de nossa evolução, de nosso crescimento pessoal e de nosso autoconhecimento.
Optar pela autenticidade exige coragem, pois muitas vezes significa ir contra o que é popular ou aceito. Na prática, um profissional que segue seu próprio caminho pode se ver questionado e, até certo ponto, criticado. Entretanto, ao agir de acordo com seus próprios valores e objetivos, ele constrói algo verdadeiro e significativo – para ele, o trabalho deixa de ser um palco e se torna uma jornada de transformação pessoal.
### “Cumprir Protocolo” Versus Viver com Propósito
Há uma diferença essencial entre quem vive para “cumprir protocolo” e quem vive para construir algo com propósito. O profissional que apenas cumpre as regras está imerso em uma rotina de aparências, onde tudo parece certo para os outros, mas, no fundo, soa vazio para ele. Esse é o profissional que segue o fluxo, que cumpre as exigências, que aparenta sucesso para a plateia, mas que sente que falta algo essencial.
Por outro lado, quem escolhe viver com propósito encara a profissão como uma extensão de sua identidade, e não como uma máscara social. Ele busca o desenvolvimento genuíno, e isso exige enfrentar os próprios medos e inseguranças, aceitar os próprios defeitos e se lançar em uma jornada de aprendizado constante, independentemente do que os outros vão pensar. Esse profissional não vive para acumular troféus externos; ele está mais interessado no valor que cada experiência traz para sua construção pessoal.
#### Benefícios de Ser Autêntico no Mercado
1. **Decisões mais alinhadas com seus valores**: Quando estamos em sintonia com nossos valores, as decisões são mais naturais e menos dependentes da validação externa. A autenticidade permite escolhas que refletem nossos objetivos e interesses reais, não apenas o que é esperado de nós.
2. **Resiliência em momentos de crise**: Quem age de acordo com sua essência tem uma base emocional mais sólida para enfrentar desafios. Em momentos de crise, os valores internos são um farol, que nos guiam mesmo quando as circunstâncias externas se tornam desfavoráveis.
3. **Construção de uma marca pessoal sólida**: Profissionais que seguem suas próprias convicções e valores tendem a se destacar no mercado, porque trazem uma identidade única e bem definida. Em um ambiente onde muitos estão presos às aparências, aqueles que demonstram autenticidade chamam a atenção e se tornam referência.
4. **Maior satisfação e realização**: No longo prazo, viver de acordo com o que faz sentido para você traz uma sensação de paz e satisfação, que simplesmente não se encontra ao seguir os desejos e opiniões dos outros. A satisfação genuína vem de uma jornada significativa, e não de validações externas que se desfazem com o tempo.
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### Como Iniciar a Jornada de Autenticidade
Se você percebe que está vivendo segundo as expectativas de outros e quer começar uma jornada mais autêntica, alguns passos podem ajudar:
1. **Questione suas motivações**: Pergunte-se por que está tomando certas decisões e para quem elas realmente importam. O que você busca ao seguir esse caminho? Qual a razão por trás das escolhas que faz? Essa reflexão ajuda a distinguir entre objetivos genuínos e metas impostas.
2. **Encontre seus valores essenciais**: Quais valores são fundamentais para você? Integridade, liberdade, aprendizado, inovação? Defina os pilares que norteiam sua vida e baseie suas ações neles.
3. **Estabeleça metas pessoais e profissionais alinhadas**: Alinhe suas metas com seus valores e defina objetivos que refletem sua verdadeira visão de sucesso. Lembre-se de que essas metas devem servir a você, e não apenas à imagem que deseja passar para o mundo.
4. **Pratique a autenticidade diariamente**: No mercado, cada decisão pode ser uma oportunidade para praticar a autenticidade. Desafie-se a dizer “não” ao que não ressoa com seus valores, mesmo que pareça arriscado. Aos poucos, cada escolha fortalece sua identidade e reforça seu compromisso com o que realmente acredita.
5. **Cerque-se de pessoas que respeitam e incentivam sua autenticidade**: Ter por perto uma rede de apoio que valoriza suas decisões genuínas faz diferença. Construa relações que agreguem valor e estejam alinhadas com seus princípios, afastando-se de quem alimenta a necessidade de viver de aparências.
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Escolher a autenticidade no mercado financeiro e na vida pode ser um desafio, mas é um investimento que vale a pena. Em vez de sermos guiados pelo que a sociedade ou o mercado esperam de nós, ao seguir nossos próprios valores, nos tornamos mais resistentes, mais realizados e mais capazes de encarar a realidade de maneira íntegra. Romper com regras e expectativas externas é, no fundo, uma decisão corajosa de viver para nós mesmos, e não para a plateia.
Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞
"SUPER-QUARTA": VOCÊ REALMENTE ACREDITA NISSO?Bom dia a todos, escrevi esse artigo para vocês ficarem sabendo o que eles já sabem, eu já sei a muito tempo e não paguei adesão!!!
espero que gostem...
# O Efeito do Volume nas Decisões de Grandes Players no Mercado: Juros e Outras Medidas como Fatores Secundários
Resumo
Este artigo explora por que as decisões de juros e outras medidas econômicas não são os principais fatores de referência na montagem de posições de grandes players no mercado financeiro. Ao contrário da crença popular, a liquidez e o volume das posições tornam inviável a entrada ou saída completa desses players em um único dia. O processo de montagem e desmontagem de posições é prolongado, muitas vezes estendendo-se por meses. A análise considera fatores como o impacto das decisões econômicas, a relação entre liquidez e volume de operações e como os grandes players gerenciam sua exposição no mercado.
Introdução
As decisões de juros, assim como outras medidas macroeconômicas, são frequentemente tratadas como grandes catalisadores nos mercados financeiros, principalmente para traders individuais e de médio porte. No entanto, para os grandes players — instituições como fundos de hedge, fundos soberanos e grandes bancos de investimento — essas medidas não são a principal referência para suas operações. Esse artigo examina as razões pelas quais o volume de operações dessas entidades faz com que elas precisem adotar estratégias prolongadas de posicionamento, tornando as decisões de juros fatores secundários.
O Papel dos Grandes Players no Mercado
Antes de explorar o impacto das decisões econômicas, é fundamental entender o papel que os grandes players desempenham no mercado. Essas instituições controlam vastos recursos financeiros e, portanto, suas operações envolvem volumes muito maiores do que os de traders comuns. Em contraste com investidores individuais, que podem movimentar facilmente uma posição completa em resposta a um anúncio de política monetária, os grandes players enfrentam restrições significativas de liquidez.
O Dilema da Liquidez
O principal desafio enfrentado por grandes players é a liquidez. A liquidez do mercado se refere à capacidade de comprar ou vender um ativo sem afetar significativamente seu preço. Quando um grande player tenta entrar ou sair de uma posição de forma muito rápida, pode causar uma variação substancial no preço do ativo, prejudicando o retorno da operação. Por isso, ao contrário dos pequenos investidores, essas instituições precisam adotar estratégias de montagem e desmontagem de posições ao longo de semanas ou até meses.
Exemplo Prático
Para ilustrar esse ponto, imagine que um fundo de hedge deseje comprar ações de uma empresa que tenha um volume médio de negociação diário de 1 milhão de ações. Se o fundo quiser adquirir 10 milhões de ações, equivalente a 10 dias de volume de negociação, não poderia simplesmente executar essa compra em um único dia. Isso causaria um pico no preço da ação, que acabaria tornando a operação muito mais cara. Em vez disso, o fundo distribuiria suas compras ao longo de semanas para não afetar o preço de mercado significativamente.
Montagem e Desmontagem de Posições
Essa limitação de liquidez obriga os grandes players a realizar suas operações em fases. Na montagem de posições, esses players adquirem ativos de forma incremental, aproveitando diferentes condições de mercado e períodos de maior liquidez, como nos pregões com maior volume. No desmonte de posições, a estratégia é semelhante, com as vendas sendo realizadas gradualmente para evitar impacto no preço.
Essa abordagem contrasta diretamente com a narrativa comum de que os grandes players agem com base em eventos pontuais, como uma decisão de taxa de juros. Embora esses eventos possam alterar a direção geral do mercado, a magnitude das posições dessas instituições é tal que elas não podem simplesmente reagir instantaneamente. Elas precisam antecipar movimentos com antecedência e se ajustar ao longo do tempo.
Decisões de Juros: Fator Secundário para Grandes Players
As decisões de juros, geralmente anunciadas pelos bancos centrais, são tratadas por muitos como o principal driver dos mercados financeiros. No entanto, para os grandes players, essas decisões funcionam mais como um pano de fundo para suas operações do que como um gatilho imediato para a montagem ou desmontagem de posições.
A Natureza Previsível das Decisões de Juros
Uma das razões pelas quais as decisões de juros têm um impacto limitado nas operações dos grandes players é sua previsibilidade. O mercado financeiro está constantemente monitorando indicadores macroeconômicos, discursos de autoridades econômicas e tendências inflacionárias para antecipar as decisões de bancos centrais. Assim, mesmo que uma decisão de juros influencie a direção do mercado, os grandes players já incorporam essa expectativa em suas estratégias muito antes do anúncio formal.
Impacto Diluído no Tempo
Como resultado, o impacto de uma decisão de juros é diluído ao longo do tempo para esses grandes participantes. Eles podem já estar ajustando suas posições semanas ou meses antes de uma decisão de juros ser anunciada oficialmente. A reação dos grandes players, portanto, não é imediata ou concentrada em um único dia, como pode ocorrer com investidores individuais ou menores. A decisão de juros apenas confirma ou ajusta levemente uma trajetória que já havia sido antecipada.
Outros Fatores Determinantes para Grandes Players
Enquanto as decisões de juros têm um impacto moderado, outros fatores podem ter um papel mais relevante na tomada de decisão dos grandes players. Entre os principais estão:
1. Liquidez do Mercado
Como mencionado anteriormente, a liquidez é o principal limitador das operações de grandes players. Isso significa que, para esses participantes, a análise de volume e a disponibilidade de contrapartes dispostas a negociar são fatores críticos para decidir como e quando entrar ou sair de uma posição.
2. Eventos Globais e Geopolíticos
Além das decisões de juros, eventos geopolíticos, crises econômicas ou mudanças regulatórias podem ter um impacto significativo nos mercados. Esses eventos geralmente são menos previsíveis que decisões de política monetária e podem criar oportunidades ou riscos que exigem ajustes rápidos de posição.
3. Rebalanceamento de Portfólios
Os grandes players muitas vezes precisam rebalancear seus portfólios para cumprir seus objetivos de longo prazo ou atender a requisitos regulatórios. O rebalanceamento pode exigir ajustes significativos de posição, que são feitos de forma estratégica ao longo do tempo, independentemente de decisões macroeconômicas pontuais.
4. Fluxos de Caixa e Captação de Recursos
O fluxo de caixa dos fundos, seja pela captação de novos recursos de investidores ou pela necessidade de resgates, também influencia as decisões de grandes players. Um grande volume de novas captações pode levar um fundo a expandir sua exposição ao mercado, enquanto grandes resgates podem forçar a venda de ativos, independentemente de decisões econômicas.
Ficou claro???
Ao longo deste artigo, ficou claro que as decisões de juros e outras medidas econômicas têm um papel secundário na montagem de posições de grandes players no mercado financeiro. Devido ao volume expressivo de seus ativos, essas instituições não podem simplesmente reagir instantaneamente a essas decisões. Elas precisam adotar estratégias de longo prazo, distribuindo suas operações ao longo de semanas ou meses para evitar influenciar o mercado de forma adversa.
Embora as decisões de juros possam servir como um pano de fundo importante, os grandes players já antecipam essas mudanças com bastante antecedência, e suas operações estão mais atreladas à gestão de liquidez, eventos globais e objetivos estratégicos de longo prazo. Compreender essa dinâmica é crucial para os investidores que desejam interpretar corretamente o comportamento desses players e a evolução dos mercados financeiros como um todo.
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### Referências
1. Black, F., & Scholes, M. (1973). The Pricing of Options and Corporate Liabilities. *Journal of Political Economy*.
2. Harris, L. (2003). *Trading and Exchanges: Market Microstructure for
Practitioners*. Oxford University Press.
3. Kyle, A. S. (1985). Continuous Auctions and Insider Trading. *Econometrica*.
4. Brunnermeier, M. K., & Pedersen, L. H. (2009). Market Liquidity and Funding Liquidity. *The Review of Financial Studies*.
5. Chan, L. K., & Lakonishok, J. (1995). The Behavior of Stock Prices Around Institutional Trades. *The Journal of Finance*.
6. Andrade, S. C., & Chhaochharia, V. (2010). Large Investors, Price Manipulation, and Market Efficiency. *The Review of Financial Studies*.
7. Engle, R. F., & Patton, A. J. (2001). What Good is a Volatility Model? *Quantitative Finance*.
8. Thurner, S., Farmer, J. D., & Geanakoplos, J. (2012). Leverage Causes Fat Tails and Clustered Volatility. *Quantitative Finance*.
9. Scholes, M. S. (2000). Crisis and Risk Management. *American Economic Review*.
10. Haugen, R. A., & Baker, N. L. (1996). Commonality in the Determinants of Expected Stock Returns. *Journal of Financial Economics*.
Este conjunto de referências oferece uma visão abrangente sobre a dinâmica da liquidez, a relação entre volume e preços e o comportamento de grandes players no mercado financeiro.
É SOBRE ISSO!!!
Um grande abraço Rafael "Lagosta" Diniz.
O que será que vem por aí? HIL-214Boa noite traders e investigadores...segue abaixo...
### Relatório Especializado sobre HilleVax, Inc. (HLVX)
**Empresa:** HilleVax, Inc.
**Ticker:** HLVX (NASDAQ)
**Setor:** Biotecnologia (Vacinas)
**Data de Análise:** 16 de Setembro de 2024
**Analisado por:** Rafael Lagosta
**Plataforma:** TradingView
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A HilleVax, Inc. é uma empresa de biotecnologia focada no desenvolvimento de vacinas inovadoras para combater infecções virais. Seu principal produto em desenvolvimento é o HIL-214, uma vacina projetada para prevenir infecções por norovírus, um dos patógenos virais mais comuns que afetam o sistema gastrointestinal. A vacina encontra-se em estágio avançado de ensaios clínicos, e a aprovação da FDA poderia transformar a HilleVax em uma empresa com grande impacto na indústria de biotecnologia, especialmente em tempos de surtos virais e crises de saúde pública.
O mercado de biotecnologia tem sido um dos mais voláteis e especulativos, devido à natureza complexa das pesquisas e aprovações regulatórias. Portanto, HilleVax está sob constante vigilância dos investidores e traders atentos ao desenrolar das fases clínicas de suas vacinas.
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A análise técnica da HLVX revela uma estrutura de preço que apresenta sinais interessantes para investidores e traders que operam em prazos curtos e médios.
O gráfico destacado com Fibonacci retracements mostra níveis importantes:
- **Suporte principal**: US$ 1,55, com a retração de Fibonacci em 1,618. Este nível é crucial, pois representa um possível fundo de recuperação, sendo o último bastião antes de uma potencial desvalorização mais acentuada.
- **Resistência próxima**: US$ 1,83 (nível de preço atual), seguido de resistências mais elevadas em US$ 2,18, US$ 2,35, US$ 2,57 e US$ 3,15.
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**Nível crítico**: US$ 1,83, que atualmente é testado como resistência. A quebra acima deste nível pode desencadear uma aceleração de alta até a região de US$ 2,18, marcada pela retração de 0,786 no Fibonacci.
- **Didi Index**: Este indicador, que mede as cruzes de médias móveis curtas, revela um comportamento estável, sem grandes variações ou divergências significativas, sugerindo uma neutralidade momentânea no impulso.
- **DMI (Directional Movement Index)**: O DMI apresenta um ADX em 16,14, abaixo de 20, indicando que o mercado ainda está em consolidação, sem uma tendência clara. No entanto, o +DI (27,14) mostra sinais de que a força compradora começa a prevalecer, o que poderia indicar uma alta a curto prazo caso o volume continue a aumentar.
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- **Aprovação da Vacina HIL-214**: Se a HilleVax conseguir aprovação para sua vacina contra o norovírus, isso poderá ser um ponto de inflexão para a empresa, levando a uma valorização considerável de suas ações. O norovírus é uma preocupação global, especialmente em ambientes com grandes aglomerações como escolas e navios de cruzeiro. A demanda potencial para essa vacina é alta, e uma eventual distribuição massiva poderia gerar receitas significativas.
- **Aquisição ou Parcerias**: Dado o histórico do setor de biotecnologia, há sempre a possibilidade de que uma empresa como HilleVax seja adquirida por uma companhia maior, ou forme parcerias estratégicas para aumentar suas capacidades de produção e distribuição. A atenção dos gigantes farmacêuticos pode ser atraída caso a vacina HIL-214 mostre resultados promissores em testes clínicos.
- **Dependência de um Único Produto**: A HilleVax está altamente dependente do sucesso de seu produto principal, o HIL-214. Caso os ensaios clínicos falhem ou a aprovação regulatória enfrente atrasos, a empresa poderá sofrer uma desvalorização significativa de suas ações.
- **Concorrência no Setor de Biotecnologia**: A competição no desenvolvimento de vacinas é acirrada, com várias outras empresas correndo para criar soluções semelhantes para o norovírus ou outras infecções virais. Além disso, empresas maiores com maior poder de capital podem avançar mais rapidamente em seus estudos clínicos e dominar o mercado.
- **Volatilidade e Regulação**: O setor de biotecnologia é notoriamente volátil, e HilleVax não é exceção. A aprovação de vacinas é um processo longo e difícil, cheio de incertezas regulatórias. Além disso, mudanças no panorama regulatório dos EUA e de outros mercados internacionais podem impactar negativamente o cronograma da empresa.
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A HilleVax, Inc. representa uma oportunidade interessante para investidores que estão dispostos a correr riscos em uma empresa de biotecnologia promissora, mas com desafios substanciais pela frente. O desenvolvimento da vacina HIL-214 será o principal motor de crescimento da empresa nos próximos anos, e o sucesso nesse front pode transformar a HilleVax em um player importante no mercado de vacinas.
No entanto, o cenário é de alto risco. O sucesso ou fracasso da vacina, juntamente com a resposta do mercado, pode resultar em movimentos bruscos nas ações. Isso faz de HilleVax uma opção atrativa para traders que desejam explorar a volatilidade do ativo, ao mesmo tempo em que representa um investimento de longo prazo incerto.
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É importante destacar que o setor de biotecnologia, especialmente em fases pré-comerciais, é um campo fértil para práticas especulativas e manipulações. Empresas pequenas como HilleVax são frequentemente alvo de traders que utilizam técnicas de **"pump and dump"**, inflacionando o preço das ações com base em notícias preliminares de sucesso clínico e, em seguida, liquidando suas posições quando o mercado alcança um pico. Além disso, a dependência de informações de insider trading é comum, com dados privilegiados sobre resultados de ensaios clínicos circulando entre certos círculos de investidores antes de serem divulgados ao público geral.
Em resumo, enquanto a HilleVax pode ser uma aposta promissora, investidores precisam ter em mente que a empresa também está exposta a práticas de mercado duvidosas, o que aumenta a necessidade de cautela. Este é um ativo para quem tem apetite por risco e está ciente das complexidades e potenciais armadilhas do setor de biotecnologia.
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**Fontes:**
- Análise técnica da TradingView
- Informações financeiras públicas da HilleVax, Inc.
- Estudo de cenários de biotecnologia e regulação da FDA.
Rafael "Lagosta" Diniz🦞🦞🦞
se quiser saber mais ...siga lendo!!!
**"Norovírus: O Desafio Invisível da Saúde Pública e os Investimentos em Vacinas e Prevenção"**
### Norovírus: O Inimigo Invisível do Sistema Digestivo
**O que é o norovírus?**
O norovírus é um dos patógenos virais mais comuns responsáveis por gastroenterites agudas em humanos, conhecidas popularmente como "viroses intestinais" ou "gripe estomacal". O vírus é altamente contagioso, propagando-se através de alimentos e água contaminados, superfícies infectadas, ou contato direto entre pessoas. Apesar de raramente causar complicações graves em indivíduos saudáveis, ele pode ser particularmente perigoso para crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas.
O norovírus é a causa mais frequente de surtos de gastroenterite em ambientes fechados e com grande concentração de pessoas, como cruzeiros, escolas, hospitais e lares de idosos. Ele é responsável por cerca de **200 mil mortes** por ano em todo o mundo, principalmente em países em desenvolvimento, e causa mais de **21 milhões de casos** de doenças nos Estados Unidos a cada ano.
### **Transmissão e Sintomas**
Os sintomas típicos de uma infecção por norovírus incluem:
- Náusea
- Vômito
- Diarreia aquosa
- Dor abdominal e cólicas
- Febre baixa e dores no corpo
Os sintomas aparecem de 12 a 48 horas após a exposição ao vírus e duram de 1 a 3 dias, embora o paciente possa continuar transmitindo o vírus por semanas após a recuperação. A característica mais alarmante do norovírus é sua **alta taxa de contágio**, com uma dose infectante de apenas **18 partículas virais**, o que é extraordinariamente baixo em comparação a outros patógenos virais.
### **Investimentos em Pesquisa e Prevenção**
Dado o impacto significativo do norovírus na saúde pública global, tem havido um aumento substancial no interesse por pesquisas e no desenvolvimento de vacinas e tratamentos para a prevenção desse patógeno. No entanto, ainda existem grandes desafios na criação de uma vacina eficaz, pois o norovírus possui alta **variabilidade genética**, com várias cepas que circulam entre a população.
#### **Esforços Globais em Pesquisa**
1. **Vacina HIL-214 da HilleVax**
O desenvolvimento da vacina HIL-214, conduzido pela HilleVax, é um dos projetos mais avançados para combater o norovírus. A HIL-214 está em ensaios clínicos de fase avançada e visa prevenir infecções por norovírus em populações de alto risco. O desenvolvimento dessa vacina representa um investimento significativo, tanto em pesquisa quanto em infraestrutura de testes clínicos. A expectativa é que essa vacina possa ser uma solução eficaz para prevenir infecções, especialmente em contextos como cruzeiros, hospitais e lares de idosos, onde surtos podem se espalhar rapidamente.
2. **Vacina da Takeda Pharmaceuticals**
A gigante japonesa Takeda Pharmaceuticals também tem investido pesadamente em uma vacina contra o norovírus. A vacina, chamada TAK-214, já passou por ensaios clínicos de fases iniciais, mostrando respostas imunes promissoras. No entanto, o desenvolvimento está enfrentando desafios relacionados à eficácia contra múltiplas cepas do vírus, um problema comum em vacinas para doenças causadas por vírus que sofrem mutações frequentes, como o norovírus.
3. **Investimentos do NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA)**
O NIH tem financiado uma série de estudos focados na genética e patogênese do norovírus, com o objetivo de identificar alvos terapêuticos que possam ser utilizados no desenvolvimento de vacinas e tratamentos antivirais. O NIH investe cerca de **US$ 30 a 50 milhões por ano** em pesquisa sobre o norovírus, incluindo estudos que avaliam o impacto do vírus em diferentes grupos populacionais e desenvolvem modelos de vacinas.
4. **Iniciativas da OMS e CDC**
Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA estão engajados em iniciativas para monitorar surtos de norovírus e estudar sua epidemiologia. Esses órgãos promovem campanhas de conscientização pública para melhorar a higiene e reduzir a disseminação do vírus, enquanto investem em programas de monitoramento global para antecipar e controlar surtos.
#### **Vacinações Futuras e Impactos no Mercado**
Se vacinas eficazes forem desenvolvidas e aprovadas, o mercado global de vacinas contra o norovírus tem o potencial de alcançar bilhões de dólares em receitas anuais. A **alta demanda** é justificada pela frequência de surtos e a necessidade de prevenir infecções em ambientes críticos, como:
- **Cruzeiros e navios de turismo**: conhecidos por surtos recorrentes, com custos operacionais altos quando um surto atinge um cruzeiro, resultando em quarentenas e cancelamentos.
- **Hospitais e lares de idosos**: onde surtos de norovírus podem ser mortais, especialmente entre pacientes imunocomprometidos.
- **Indústrias alimentícias**: responsáveis por surtos de origem alimentar, a introdução de uma vacina pode reduzir drasticamente os custos relacionados à saúde pública e melhorar a segurança alimentar global.
### **O Lado Obscuro: Negligência, Subnotificação e Manipulação**
Apesar dos esforços consideráveis para combater o norovírus, a história revela uma série de problemas que impedem o avanço mais rápido em termos de prevenção e tratamento.
#### **Subnotificação e Falta de Vigilância**
Em muitos países, a infecção por norovírus é subnotificada, especialmente porque, na maioria dos casos, os sintomas desaparecem sozinhos após poucos dias. As infecções costumam ser tratadas como gastroenterites comuns, sem testes laboratoriais, o que impede um entendimento real da extensão do problema. Essa subnotificação cria uma falsa percepção de que o impacto do vírus é menor do que realmente é, levando à alocação inadequada de recursos para a pesquisa e desenvolvimento de vacinas.
#### **Negligência das Grandes Farmacêuticas**
Outra questão importante é a negligência das grandes empresas farmacêuticas em investir em vacinas contra o norovírus, em comparação a outras doenças infecciosas mais lucrativas. O desenvolvimento de vacinas contra vírus como o HIV, gripe e COVID-19 têm maior atenção e recebem investimentos maciços, enquanto o norovírus, apesar de seu impacto significativo, muitas vezes é deixado em segundo plano. Isso cria uma lacuna na inovação e um atraso nas possíveis soluções para o problema.
#### **Especulação e Manipulação no Mercado**
Como é comum no setor de biotecnologia, empresas que trabalham no desenvolvimento de vacinas para o norovírus, como a HilleVax e a Takeda, são frequentemente alvo de especulação no mercado de ações. Movimentos de preços baseados em notícias de avanços clínicos podem ser inflacionados artificialmente, levando a práticas como **pump and dump**, onde especuladores compram ações antecipando um aumento no valor e depois vendem rapidamente com lucro após um salto nos preços. Isso cria uma falsa impressão de progresso científico, enquanto os riscos para os investidores e a volatilidade permanecem elevados.
#### **Corrupção e Conflito de Interesses**
Há também alegações de **conflito de interesses** em comitês reguladores, como a FDA, que avaliam e aprovam vacinas. Muitas vezes, os membros desses comitês têm ligações com as próprias empresas farmacêuticas, o que gera preocupações sobre a imparcialidade das decisões. Em alguns casos, patentes são retidas ou atrasadas estrategicamente para favorecer concorrentes ou prolongar a dependência de tratamentos alternativos, atrasando o progresso de vacinas mais eficazes.
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### **Conclusão**
O norovírus é um dos maiores desafios subestimados em termos de saúde pública global, com um impacto significativo em sistemas de saúde e economias. O desenvolvimento de vacinas como a HIL-214 da HilleVax representa uma esperança importante, mas o caminho é longo e repleto de desafios científicos, regulatórios e de mercado. A falta de atenção adequada ao problema e as manipulações no mercado de biotecnologia adicionam uma camada de complexidade, exigindo cautela dos investidores e vigilância das autoridades de saúde pública.
O combate ao norovírus é uma corrida contra o tempo, e a história nos mostra que, embora existam avanços promissores, o cenário está longe de ser ideal. O futuro depende de uma maior mobilização de recursos e atenção global para solucionar essa questão de saúde pública negligenciada.
"VOCÊ SABE APROVEITAR A SORTE ???"Boa noite traders e pseudos amigos que um dia serão...
o acaso nos chama toda hora... eu amo e você???
então leia comigo!!!
Ah, a questão da sorte e do acaso! No mercado financeiro, muita gente subestima a importância desses dois fatores, mas a verdade é que eles podem fazer toda a diferença. E não, não estou falando só de jogar dados em Vegas.
Imagine isso: Warren Buffett, o oráculo de Omaha, famoso por suas decisões criteriosas e por se apegar ao "valor intrínseco" das ações, já admitiu que um dos fatores mais importantes do seu sucesso foi o simples acaso de ter nascido nos EUA, em uma época de grande crescimento econômico. E claro, por ter escapado da bolha das dotcoms nos anos 2000. Pura sorte? Um pouco.
Agora, se você acha que a sorte é coisa para amadores, lembre-se da crise de 2008. Enquanto muitos perderam fortunas, alguns investidores, como Michael Burry, apostaram contra o mercado imobiliário e ganharam milhões. Ele era o gênio incompreendido ou apenas o sortudo que viu a bolha quando ninguém mais via?
Mas a melhor parte sobre a sorte no mercado financeiro é que ela muitas vezes anda de mãos dadas com o timing – algo que os analistas, com suas planilhas perfeitas, adoram ignorar. Você pode ter a melhor ação do mundo em mãos, mas se comprou no topo e vendeu no fundo, já era, amigo. E não tem análise técnica que te salve.
Vamos combinar, o acaso tem até nome chique em economia: black swan (cisne negro). Aquele evento imprevisível que vira tudo de cabeça para baixo, como a pandemia de 2020 ou a falência do Lehman Brothers. Quem poderia prever? Ok, alguns alertaram, mas a maioria foi pega de surpresa. Ah, o doce gosto do imprevisível!
Por isso, da próxima vez que estiver analisando gráficos e estudando balanços, lembre-se: sorte e acaso são como aquela dose extra de cafeína num dia ruim – você pode não depender dela, mas quando vem, faz toda a diferença. Então, ao invés de ignorá-los, por que não abraçá-los?
Afinal, quem diria que o Bitcoin, que foi tratado como uma piada em 2010, poderia ter transformado aquele nerd que comprou 1000 moedas por alguns centavos em um milionário hoje?
Em resumo: no mercado financeiro, o acaso é o seu melhor inimigo, e a sorte? Bem, é sempre bom dar uma piscadela para ela. 😉
Quer saber muito sobre o acaso... eu aprendi aqui e vou resumir a você!
"Iludidos pelo Acaso", do autor Nassim Nicholas Taleb, é um livro fascinante que explora como o acaso, a sorte e a aleatoriedade desempenham papéis cruciais em nossas vidas, especialmente no mundo financeiro. Taleb argumenta que muitas vezes subestimamos a influência do acaso em nossas realizações, preferindo atribuir nosso sucesso (ou fracasso) à habilidade ou competência.
O livro se concentra principalmente no setor financeiro, onde Taleb trabalhou como trader por muitos anos. Ele examina a forma como muitos investidores, analistas e gestores de fundos acreditam que seus ganhos são resultado de sua habilidade, quando na realidade podem ser apenas um golpe de sorte. Um dos pontos centrais da obra é a ideia de que somos "enganados" por resultados aleatórios, confundindo o acaso com causalidade.
Taleb também critica a tendência humana de enxergar padrões onde eles não existem, especialmente em eventos que são puramente aleatórios. Ele usa exemplos históricos e científicos para ilustrar como as pessoas frequentemente se apegam a explicações lógicas para eventos que, na verdade, podem ser simplesmente o produto da sorte.
Além do mundo financeiro, "Iludidos pelo Acaso" se aplica a diversas áreas da vida, desde o sucesso em carreiras até fenômenos naturais e sociais. O livro é parte da série Incerto, que explora os efeitos da incerteza e da imprevisibilidade em nossas vidas.
No livro **"Iludidos pelo Acaso"**, Nassim Nicholas Taleb mergulha profundamente na ideia de que, muitas vezes, investidores, analistas e gestores de fundos acreditam que seus sucessos são resultado direto de sua habilidade e conhecimento, quando, na verdade, podem ser fortemente influenciados por um fator muito menos controlável: a sorte.
Essa ilusão ocorre porque o cérebro humano tem uma tendência natural de buscar padrões e criar narrativas para explicar eventos. No caso de ganhos financeiros, por exemplo, se um investidor faz uma série de apostas bem-sucedidas no mercado, ele pode facilmente concluir que suas decisões foram brilhantes. Taleb, no entanto, argumenta que essa visão ignora a possibilidade de que os sucessos podem ser, em grande parte, produtos de eventos aleatórios ou de flutuações imprevisíveis do mercado.
A principal crítica de Taleb é a confusão entre causalidade e correlação. Ou seja, as pessoas tendem a achar que há uma relação direta de causa e efeito entre suas ações e os resultados, sem considerar o papel da aleatoriedade. Por exemplo, um gestor de fundo que lucra durante um período de alta no mercado pode atribuir isso à sua habilidade superior, quando, na realidade, ele estava apenas "surfando" uma onda de crescimento econômico geral. O risco aqui é que, ao superestimar sua competência, ele pode continuar a tomar decisões arriscadas, acreditando que sua estratégia é infalível — até que a sorte acabe e os prejuízos se acumulem.
Taleb também destaca que os ganhos sucessivos podem reforçar essa falsa sensação de controle e competência. É o que ele chama de **"viés retrospectivo"**, onde, após o evento, fica fácil construir uma narrativa que faça sentido para justificar os resultados. Em outras palavras, depois que o sucesso já aconteceu, o indivíduo tende a subestimar a aleatoriedade envolvida e a supervalorizar as decisões que tomou no processo.
No entanto, o problema dessa ilusão é que ela pode levar a decisões cada vez mais arriscadas e, eventualmente, a grandes falhas. Como Taleb aponta, muitas pessoas que se tornaram extremamente ricas e bem-sucedidas no mercado financeiro estavam no lugar certo na hora certa. Isso não significa que não sejam competentes, mas o papel do acaso pode ter sido muito maior do que estão dispostas a reconhecer.
Um dos exemplos que Taleb utiliza é o do "jogador sortudo" ou do **"galope de sobrevivência"**, onde aqueles que tiveram sucesso em um mercado volátil são vistos como competentes simplesmente porque sobreviveram ao jogo — enquanto muitos outros, igualmente ou mais competentes, foram eliminados pelo acaso desfavorável. Isso cria uma ilusão de que os vencedores sempre souberam o que estavam fazendo, ignorando aqueles que foram eliminados pela sorte adversa.
Ao apontar essas armadilhas cognitivas, Taleb nos convida a adotar uma visão mais crítica e humilde sobre o papel da sorte em nossos sucessos. Ele sugere que, no mercado financeiro (e na vida em geral), muitas das variáveis que influenciam os resultados estão fora de nosso controle. Portanto, não devemos nos iludir pensando que somos mestres do destino quando, na verdade, podemos estar apenas navegando na maré de um acaso favorável.
Em última análise, o livro faz um alerta: o reconhecimento da sorte não é uma desculpa para a passividade ou para não agir, mas sim uma forma de nos proteger contra a arrogância e a falsa sensação de invulnerabilidade.
No livro **"Iludidos pelo Acaso"**, Nassim Nicholas Taleb critica um fenômeno comum na natureza humana: a tendência de enxergar padrões em eventos aleatórios. Segundo ele, o ser humano tem uma forte inclinação a buscar ordem e significado, mesmo em situações que são puramente aleatórias. Isso se deve à nossa necessidade psicológica de controle e previsibilidade, que nos leva a criar explicações lógicas para eventos que, na verdade, não seguem uma lógica intrínseca.
Essa tendência é chamada de **pareidolia** – o fenômeno psicológico de ver padrões ou significados em estímulos aleatórios, como ver formas nas nuvens ou atribuir explicações detalhadas a oscilações no mercado financeiro. Taleb argumenta que, no mundo financeiro, essa busca por padrões é perigosa, porque leva as pessoas a subestimarem o papel da sorte e da aleatoriedade nos eventos.
### Exemplo dos Traders
Um dos exemplos mais poderosos que Taleb usa é o comportamento de traders no mercado financeiro. Muitas vezes, investidores acreditam que suas decisões de compra e venda são baseadas em padrões que identificaram nos preços das ações ou em tendências do mercado. Eles analisam gráficos, utilizam algoritmos complexos e acreditam ter encontrado uma fórmula "infalível" para prever o mercado.
No entanto, Taleb aponta que muitos desses padrões podem ser apenas ilusão. Eventos aleatórios e flutuações de curto prazo no mercado podem parecer seguir uma sequência lógica, mas, na realidade, podem não ter relação alguma. Em um mercado volátil, é comum que os preços subam e desçam de maneiras que parecem previsíveis no momento, mas que, ao serem examinados em retrospectiva, revelam-se pura sorte.
Por exemplo, um trader pode ganhar dinheiro durante um período de alta no mercado e acreditar que sua habilidade em "ler os sinais" foi o que o levou ao sucesso. Na verdade, ele pode simplesmente ter sido beneficiado pela sorte de estar no mercado durante um ciclo de alta, sem que sua "leitura" dos padrões tivesse um impacto real.
### Exemplo do Jogo de Moeda
Taleb também usa o exemplo do **jogo de moeda** para ilustrar como facilmente as pessoas são iludidas por padrões inexistentes. Imagine que você jogue uma moeda 100 vezes e registre os resultados. A cada lançamento, você tem uma chance de 50% de obter "cara" ou "coroa". No entanto, em algum ponto, você pode ver uma sequência de 10 ou até 20 caras seguidas. Nesse momento, é tentador acreditar que há algum padrão — talvez a moeda esteja viciada, ou talvez o próximo lançamento seja "definitivamente" uma coroa para "quebrar" o padrão.
No entanto, essa sequência é perfeitamente normal em eventos aleatórios. O fato de ver muitas caras seguidas não significa que há uma tendência subjacente; é simplesmente o resultado da aleatoriedade. Taleb argumenta que muitos investidores e analistas se comportam de maneira semelhante: eles veem um "padrão" em oscilações aleatórias do mercado e acreditam que podem prever o próximo movimento.
### Exemplo da Superstição e da Religião
Em um exemplo histórico, Taleb aborda como **superstições** e **crenças religiosas** podem surgir de eventos aleatórios. Ele explica que em tempos antigos, quando as pessoas não compreendiam o funcionamento do mundo natural, frequentemente atribuíam eventos como secas, enchentes ou eclipses à vontade dos deuses ou à intervenção de forças sobrenaturais. Ao invés de verem esses eventos como aleatórios ou naturais, elas tentavam encontrar padrões e explicações lógicas para esses fenômenos, criando rituais ou sacrifícios na esperança de controlar o que, de fato, era incontrolável.
Mesmo no mundo moderno, a superstição ainda se manifesta. No mercado financeiro, por exemplo, algumas pessoas acreditam que certos dias da semana são "melhores" para negociar ou que certas empresas têm uma "mão mágica" para gerar lucros consistentes. Essas crenças são exemplos de como a mente humana tenta dar sentido a eventos aleatórios.
### Exemplo das Bolsas de Valores
Taleb cita ainda os **fundos de investimento** que, após anos de sucesso, se tornam reconhecidos como "geniais". No entanto, muitos desses fundos podem estar simplesmente experimentando um período de sorte em um mercado favorável. Se pegarmos uma grande amostra de fundos, é esperado que, por pura aleatoriedade, alguns deles tenham um desempenho consistentemente bom ao longo de vários anos. Isso não significa necessariamente que seus gestores sejam extraordinários; eles podem simplesmente ter sido favorecidos pelo acaso.
Taleb ressalta o perigo desse tipo de ilusão. Ao atribuir sucesso à competência quando ele pode ser resultado de sorte, corremos o risco de tomar decisões erradas no futuro, acreditando que podemos replicar o sucesso apenas através de habilidade.
No geral, Taleb alerta para o fato de que nossa busca por padrões em eventos aleatórios nos leva a tomar decisões arriscadas e, muitas vezes, erradas, especialmente no mercado financeiro. Ele sugere que devemos ser mais céticos em relação aos "padrões" que vemos e estar cientes de que a sorte e a aleatoriedade desempenham papéis muito maiores em nossas vidas e no mercado do que estamos dispostos a admitir.
acho que deu para pescar algo né...
Uma ótima semana a todos...
Um abraço forte do Rafael "lagosta" Diniz🦞🦞🦞
Stop TemporalIdeia de Stop Temporal para não perder tempo com retrações próximas do alvo.
- Plotar perna compradora (alvo) em relação ao tempo
- Ativar regra do Stop quando passar da projeção do tempo e quando o preço tiver acima das médias de 40 e 300
- Stopar quando atingir a média de 40 de cima pra baixo
Como ter disciplina para gerenciar estresse e ansiedade no tradeFala pessoal! 👋🏾
Espero que este breve relato sobre a minha própria experiência de vida como trader e esse apanhado de dicas, sejam úteis para a carreira e longevidade de vocês no mercado.
Então, vamos lá!
Eu também já fui uma pessoa que sofria com o emocional enquanto operava e analisava o mercado. Eu sabia que precisava mudar, se eu quisesse ter consistência nos meus trades, mas eu não sabia como fazer isso. Eu era excepcional analisando o mercado, mas na hora de operar, eu simplesmente fazia tudo errado.
Foi então quando, na terapia, eu descobri o poder da regulação do ciclo circadiano.
Eu comecei a seguir os passos, que eu vou te ensinar neste artigo, e as mudanças foram surpreendentes. Minha capacidade cognitiva e emocional melhorou muito, e isso se refletiu diretamente nas minhas decisões e resultados no mercado financeiro.
Hoje em dia eu compartilho minhas análises e o meu dia a dia de trades e análises aqui no TradingView. E quero mostrar que é possível superar os problemas emocionais e psicológicos para alcançar o sucesso no trading. Basta ter a determinação de mudar!
Quando se trata de trading, o emocional ajustado é o fator primordial para no mínimo sobreviver no mercado, sem perder todo o seu dinheiro.
E quando eu comecei a focar nas possíveis soluções para ajustar o meu emocional para operar, logo de cara, e me deparei com uma infinidade de soluções mirabolantes que rondavam a internet.
Mas o fato é que eu descobri, que tudo começa no sono.
O sono ajustado é importante para todas as pessoas, mas para os traders, pode ser uma questão ainda mais preocupante. Isso porque a falta de sono pode afetar negativamente a capacidade de concentração, memória, julgamento e tomada de decisão. E essas habilidades são fundamentais para o sucesso no trading.
Mas o problema vai além da simples falta de sono!
Eu descobri que quando não dormimos o suficiente, o nosso corpo e cérebro são afetados de maneiras profundas.
Quando estamos ansiosos, frustrados, com raiva ou tristes, nossa mente não consegue pensar de forma clara e coerente. Além disso, as emoções podem nos fazer agir impulsivamente e ignorar nossos planos de trading.
E o mesmo acontece com o psicológico debilitado.
Quando estamos estressados, cansados ou com problemas pessoais, ficamos propensos a cometer erros super bobos na hora de fazer um trade.
E o ponto é que eu me surpreendi quando descobri o quão o sono é vital e afeta todas as áreas da nossa saúde, incluindo a emoção e o psicológico.
A falta de sono ou a qualidade insuficiente altera os nossos níveis normais de hormônios, como cortisol e serotonina, que estão associados ao estresse, ansiedade e humor.
Além disso, o sono desregulado pode afetar a capacidade do cérebro para processar informações, tomar decisões e controlar impulsos.
Eu cheguei a ler estudos que comprovam que as pessoas que dormem mal ou insuficientemente têm uma tendência, quase que certa, de tomar decisões impulsivas e a reagir de forma exagerada às situações estressantes durante o dia.
E isso é justamente o que o trader nunca pode fazer.
Nós traders, precisamos de uma mente clara e focada para tomar decisões adequadas às nossas análises e gerenciamento.
O ciclo circadiano:
O ciclo circadiano é o relógio biológico interno do corpo humano, responsável por regulamentar várias funções corporais, incluindo o sono. É uma sequência de mudanças que acontecem a cada 24 horas e é controlado pela nossa interação com luz e escuridão.
Se você der um google, vai encontrar milhares de estudos sobre isso.
Mas o ponto mais interessante que eu descobri sobre isso, é que existe uma substância no nosso corpo que é responsável por reger o nosso ciclo circadiano.
É uma substância que é produzida a partir dos nossos olhos quando entra em contato com a luz. Daí isso vai inibindo a produção dos hormônios que ajudam a regular o cérebro para que ele se programe sobre quando é hora de dormir e quando é hora de acordar.
Funciona assim:
1- À noite, a produção de hormônios do sono aumenta, preparando o corpo para dormir.
2- De manhã, a luz da manhã inibe a produção desses hormônios, fazendo o corpo acordar.
Por isso, o ciclo circadiano é crucial para esse equilíbrio fisiológico e emocional do corpo.
Logo, quando o ciclo circadiano é interrompido ou desregulado, isso vai te levar a ter insônia, cansaço, desmotivação, ansiedade, procrastinação, indisciplina e até mesmo depressão.
Por isso, é absolutamente fundamental se atentar à exposição excessiva à luz branca na hora de dormir.
O que eu fiz para resolver isso:
1- Dormir e acordar ao mesmo tempo todos os dias, incluindo fins de semana.
Para mim, foi muito difícil dormir no mesmo horário todos os dias. Então eu comecei a acordar no mesmo horário todos os dias. E para isso eu peguei uma dicas do livro "O milagre da manhã".
2- Expose-se à luz natural ao acordar.
Tentar passar pelo menos 30 minutos ao ar livre todas as manhãs, num lugar que pega luz natural.
3- Evitar a luz branca antes de dormir.
O que eu faço é diminuir completamente a iluminação das telas do computador e telefone. E se você tem TV no quarto, provavelmente ela deve ter uma função de diminuir a luminosidade, ou de mudar os espectro de luz branca para luz amarela.
4- Ter um ritual do sono.
Crie uma rotina de coisas relaxantes para você fazer religiosamente todos os dias antes de dormir. Como ler um livro, com páginas amarelas, ouvir um audiobook, usar uma essência, ou passar um perfume específico, se vestir com algo bem específico, como por exemplo, vestir uma meia somente no pé direito. Coisas assim. Isso, pode parecer algo bobo, mas ajudará muito a preparar o seu corpo para o sono.
Se você der um google, vai encontrar milhões de dicas, mas essas foram as que funcionaram para mim e que eu recomendo você a testar.
Eu tenho certeza que se você ajustar o seu sono, o seu desempenho como trader vai melhorar da água para o vinho. Porque isso vai te ajudar principalmente a te disciplinar emocionalmente para poder seguir aquilo que você já sabe.
Não perca mais tempo se sentindo confuso e emocionalmente instável enquanto tenta fazer seus trades e análise técnica!
Regule o seu ciclo circadiano e veja a diferença na sua performance no mercado.
E não deixe de me acompanhar por aqui pelo TradingView para mais dicas como essa e para análises bem educativas do mercado.
Afinal, por que os preços se movem? 👋🏾 Caro leitor, espero que este artigo, que preparei com empenho e dedicação, te ajude a direcionar os teus vieses sobre a análise técnica de preços dos ativos nos mercados.
O mercado financeiro é um ambiente em constante evolução e é influenciado por muitos fatores, incluindo as expectativas e ações dos investidores.
Embora muitos acreditem que o preço dos ativos é determinado por fatores fundamentais como a performance financeira de algum determinado ativo, as condições econômicas do país e a situação política, entre outras coisas intrínsecas ao mercado, como acreditavam Richard Dow e seu xará, Richard Wyckoff, a verdade é que, Elliott é quem estava certo, pois o que realmente move o preço dos ativos são as pessoas.
As forças demandantes e ofertantes são essencialmente seres humanos e, como tal, suas emoções e expectativas são as forças essenciais que influenciam o preço dos ativos.
Por exemplo, quando determinado setor econômico é contagiado por um otimismo coletivo por entre as pessoas, naturalmente essa classe de ativos sobe de preço, seja pelo aumento de demanda, ou, até mesmo, pela perspectiva do aumento de demanda.
Observando nesse sentido, o comportamento individual e orgânico de um ser humano, naturalmente uma pessoa tende a tomar determinadas decisões de compra ou venda, de qualquer produto, que seja, meramente, até mesmo, pela simples perspectiva de que algo positivo possa vir a acontecer na sua vida.
E como a humanidade é um conglomerado de seres da mesma espécie, independente de raça, cor, sexo, etnia, ou seja lá o que for, somos todos compostos pelos mesmos elementos fisiológicos que conduzem/influenciam nossas emoções e decisões, igualmente, em cascata. E de uma forma incontrolavelmente coletiva, somos levados a tomar exatamente os mesmos conjuntos de decisões de milhares e milhares de pessoas ao mesmo tempo ao redor do mundo.
- Leia mais sobre a Teoria do Caos!
Então, esteja certo de que, apesar de todos os outros fatores fundamentais que influenciam nas movimentações de preços dos ativos no mercado financeiro, o fundamento primeiro que move de forma encadeada a ação demandante e ofertante de todas as classes de ativos ao redor do mundo, são essencialmente pessoas, e suas emoções, paixões, medos, dúvidas, desejos, desconfiança, insegurança, ansiedade, frustração, pânico, euforia, entre outras coisas, de forma plenamente orgânica e coletiva. Em outras palavras, caótica e ao mesmo tempo padronizada.
Deste modo, é correto afirmar, que existe ordem no caos absoluto da infinita multiplicidade das emoções humanas. E o mesmo racional se expande, quando visto o ser humano como um organismo coletivo.
Fato é que, estes eventos são difíceis de serem medidos e previstos, mas são os essenciais responsáveis por movimentar o preço dos ativos no mercado financeiro.
Por outro lado, muitos analistas acreditam que os padrões gráficos são o que dão o tom da direção dos preços dos ativos nos mercados.
Uma frase clássica que muito se ouve dizer, é: "O mercado vai voltar em tal preço, para respeitar a retração de Fibonacci" , ou seja lá qualquer outro indicador, ou padrão gráfico do momento, que seja.
Ledo engano!
Como poderíamos supor, ou sequer imaginar, que o complexo conglomerado de paixões e emoções humanas poderiam ser influenciados por aquilo que o analista "A" ou "B" vê no gráfico? 🤔
Das duas, uma:
1- Ou isso é simplesmente uma mera e, eu diria, comum ignorância, por não observar o todo, enquanto se ainda está perdido com uma nova linguagem gráfica, principalmente no caso dos iniciantes.
2- Ou de outra forma, seria uma completa e absoluta arrogância, também ignorante, de achar que se é o melhor dos analistas e sabedor de todas as coisas, enquanto simplesmente não se sabe nem o básico.
Portanto, é absolutamente necessário entender que os gráficos apenas comunicam a ação de compra e venda coletiva dos integrantes de determinado setor de mercado, ou seja, as pessoas.
Os gráficos, de forma alguma, tornam alguém capaz de prever, por si só, o comportamento futuro dos preços e comportamentos dos mercados.
Em suma, o que realmente move o preço dos ativos no mercado financeiro são as pessoas e não o que você vê no gráfico.
O comportamento e as expectativas das pessoas são as forças que influenciam o preço dos ativos, e essas forças não podem ser previstas. Muito menos quando se tenta buscar a previsão, onde não se poderia encontrar, ou seja, nos gráficos.
Em outras palavras, os gráficos são meramente a lente mais apurada pela qual se pode, pura e simplesmente ver, repito, VER as movimentações passadas dos ativos nos mercados.
E é então, finalmente, a análise técnica o melhor caminho possível para se identificar tendências dos preços dos ativos no mercado financeiro. E com isso, meramente conjecturar probabilidades, numa escala de relevância do que pode vir a acontecer de forma mais factível.
Mas a análise técnica não pode, jamais, prever o comportamento humano e sua influência no mercado financeiro..
Contudo, nunca é demais ressaltar (para uma mudança de cultura), que o que de fato move o preço dos ativos são as pessoas, e não o que se vê no gráfico.
Mas aí, nesse sentido, então, como poderia um trader, analista técnico, conseguir ter previsibilidade e consistência nas suas operações, se a previsão dos preços não está e não pode ser vista nos gráficos? 🤔
Isso é bem simples de resolver, para fechar o entendimento do tema de forma definitiva.
Vamos trazer mais uma vez para um cenário onde estaríamos analisando o comportamento de um único indivíduo, levando em consideração, claro, que isso vai refletir num comportamento de massas.
Vamos lá…
Imagine que durante muito tempo o comportamento de determinado indivíduo, rotineiramente tendia sempre a colocá-lo gradativamente em risco de vida. Ou seja, cada vez mais, conforme o tempo passa, esse indivíduo vinha adotando comportamentos que cada vez mais ia colocando-o sob risco de vida iminente.
Ao plotarmos esse padrão de comportamento num gráfico de exposição ao risco x tempo, conseguiríamos conjecturar através da análise técnica que poderíamos cada vez mais estarmos propensos a alcançar um "topo", pelo qual, dificilmente poderíamos transpor. E portanto, se fosse possível lucrarmos com esse cenário, veríamos claramente um momento ideal para começarmos a apostar nossas fichas para a morte ou, no mínimo, a hospitalização desse indivíduo.
Ninguém precisaria de uma bola de cristal para identificar tal probabilidade.
Quando trazemos esse raciocínio para o campo da análise técnica dos preços dos ativos nos mercados, o que precisa ficar absolutamente claro são essas duas coisas:
1- Concluir que o indivíduo poderia estar próximo de se acidentar, não é prever o futuro. Ou seja, da mesma forma, concluir que o preço de determinado ativo pode vir, muito provavelmente, a começar a cair após certo ponto, também não pode ser encarado como previsão.
Pode parece algo banal, mas este defeito de percepção é um viés que atrapalha as análises da grande maioria das pessoas que se envolvem no mercado.
2- Concluir que o indivíduo, vai precisar se acidentar, por conta que se viu no gráfico do seu comportamento x tempo, é algo completamente apartado da realidade. Porque o que acontece, na verdade dos fatos, é o estado físico da pessoa e o seu comportamento, na vida real. Esse indivíduo vive e se comporta na vida real, e não dentro do gráfico. Ou seja, os eventos que determinam os movimentos futuros dessa pessoa não é nada que esteja numa atmosfera que está fora da sua realidade.
O que se vê no gráfico, é apenas um retrato dessa realidade. Em outras palavras, trazendo essa ilustração para o mercado, o que determina o comportamento futuro dos preços não pode, de forma alguma, ser o que se vê nos gráficos. É exatamente o oposto, não é o gráfico que move a realidade, mas a realidade é o que move o gráfico. Ou seja, o gráfico deriva da realidade, e não a realidade deriva do gráfico.
Um outro argumento muito comum que contesta essa realidade inexorável, é a do "efeito surpresa" .
Pois, como poderia então um trader analista técnico conseguir ter previsibilidade e consistência, se a todo momento estão saindo notícias que "do nada" abalam e transmutam completamente a direção dos preços dos mercados? 🤔
Por exemplo, uma notícia de uma guerra pode fazer com que os investidores sejam mais cautelosos e optem por ativos mais seguros, como títulos do Tesouro dos Estados Unidos, o que pode aumentar o preço desses ativos e reduzir o preço de ações de empresas com presença global. Ou até mesmo em menor escala, basta ver o caso da AMER3 .
- A resolução desse racional é o que ajudará a fechar o entendimento deste tema .
É como já dizia o ditado: "Roma não foi construída do dia para a noite".
Bem objetivamente falando, uma guerra não se forma de um dia para a noite, um erro contábil numa grande empresa, ao ponto de gerar uma grande crise, não se cria de um dia para a noite, bitcoin não tem uma proibição decretada em algum país importante, de um dia para a noite, nem mesmo catástrofes naturais, em grande parte, não acontecem de um dia para a noite.
No entanto, vale ressaltar que, é claro que podem ocorrer eventos absolutamente imprevisíveis, que tem o potencial de chacoalhar o mundo, ou determinada região, e interferir de fora para dentro nos mercado, como uma possível morte por acidente de algum chefe de estado, por exemplo, ou uma má decisão tirada de um repente (o que raramente ocorre), ou por exemplo como ocorreu no famoso Flash Crash de 2010. Coisas pelas quais podemos chamar de Cisne Negro, segundo Nassim Taleb.
Mas, o fato é que assim como uma mera perspectiva de que algo grande estará prestes a acontecer na nossa vida, já influencia diretamente no nosso comportamento, gerando ansiedade, por exemplo. E naturalmente, quando estamos com ansiedade, isso modifica o nosso comportamento. Assim também o é com os mercados.
Se plotarmos essa realidade nos gráficos, esses comportamentos de ansiedade poderão ser captados na análise técnica em alguma camada de comportamento x tempo no gráfico, trazendo um alerta de atenção para o analista, muito antes de o evento em si acontecer.
E mais uma vez, isso não é previsão e muito menos significa dizer que a vida respeita o gráfico.
Por fim, a construção correta do raciocínio da análise técnica é:
1- Os mercados precificam a vida >
2- Pelos gráficos a precificação da vida se torna visível >
3- Com a análise técnica dos gráficos, se é possível conjecturar probabilidades de movimentações futuras para a vida >
4- Diante das maiores probabilidades para a vida, podemos nos posicionar em determinada região do mercado para lucrar com a derradeira movimentação dos preços.
Espero que este artigo tenha sido útil para o seu sucesso como trader e/ou investidor.
[Index futures] Manipulação na abertura NAS100 (review)Bom, eu estou testando uma maneira nova de ensinar isso aqui pra vocês, ao final quero que me digam o que acharam...
Viés diário - Mercado atinge o pool de liquidez exatamente na sexta feira, horas antes do fechamento...
Isso não é por acaso, tem dinheiro profissional envolvido...
Acredite, se você tirar um tempo para analisar isso vai ficar pasmo com a quantidade de vezes que o mercado inicia uma tendência (falsa) no inicio da semana, reverte e atinge seu objetivo próximo ao fechamento.
Hoje é segunda feira, vamos tirar como base o horário de 00:00 (UTC-5) Horário de NY, esse será nosso preço referência de abertura.
Vejamos em gráficos de 4h e 1h respectivamente com algumas considerações...
Nesse momento temos um movimento de baixa confirmado de curto prazo.
Eu esperaria algum tipo de manipulação induzindo compras na abertura de NY e em seguida continuação de baixa pelo menos até os 50% do movimento da semana anterior.
Preste atenção, eu estou antecipando uma possível manipulação, mas por quê?!
Volte e olhe o gráfico, estamos em uma região Premium, o preço já atingiu um alvo, mudou a direção, Londres já confirmou isso, o dia é de baixa !
Eu estou repetindo isso porque muitos vão ver apenas os gráficos e mal vão ler essas linhas, sendo que se não houver contexto a leitura não faz sentido.
Agora vamos ao game, o mercado de NY abre e essa é a leitura no 15m.
Agora em 1m até a execução...
Risco retorno - 5.4
Os artigos relacionados fazem menção a mesma estratégia basicamente.
Cara ou Coroa?O que o TRADE tem em comum com cara e coroa ?
Bem muitos usam a simples aleatoriedade para definir se devem comprar ou vender e isso está ligado diretamente ao cara ou coroa, nas o ponto que quero abordar é o seguinte: uma moeda com duas faces tem 50% de chances de cair ou de um lado ou de outro, ou cara ou coroa, porém se você decidir jogar a moeda 10 vezes para cima, pode cair as 10 vezes cara ou até mesmo 7 vezes, e nesse momento você pode se perguntar, mas a probabilidade não é 50%, não deveríamos ter 5 vezes cara e 5 vezes coroa? Sim, porém a aleatoriedade do curto prazo faz com que a baixa probabilidade aconteça! Agora se você jogar essa moeda 10mil vezes para cima, é provável que a lei dos grandes números faça a probabilidade de 50% dominar o resultado!
Mas onde isso se encaixa no TRADE?
Basicamente em todos os modelos operacionais, se você opera você tem uma taxa de acerto aliada com uma razão entre risco e retorno, essas duas coisas estão diretamente ligadas, muitos buscam por mais taxa de acerto, outro buscam mais por PayOff, mas independente do seu perfil, da sua abordagem você tem que saber que um modelo no curto prazo não se torna vencedor ou perdedor, você precisa de uma base histórica de como essa sua abordagem se comporta e dai, sim, decidir operar usando essa estratégia.
Muitos dizer que com uma estratégia com 2x o seu risco e um acerto de 50% vai conseguir ser lucrativo, estatisticamente isso é real, porém você está disposto a seguir fielmente esse modelo mesmo tomando STOPS CONSECUTIVOS?
Deveríamos estar, mas quem opera sabe que uma sequência de Stops não geram uma sensação nada agradável! E é justamente essa sensação que pode te deixar no meio do caminho!
Veja aqui embaixo o índice SHARP muitos não conhecem, mas vou apresentar aqui, o que é o índice SHARP? O índice de Sharpe é utilizado para mostrar até que ponto o retorno de um investimento compensa o investidor por assumir riscos em seu investimento.(recomendo usar em seus modelos ou em seus relatórios de performance).
Ao usar a fórmula você encontra um resultado chamado de SQN
Veja o Exemplo do cara ou coroa na prática!
Veja que apenas com o tempo você conseguira validar uma estratégia vencedora, e nesse meio do caminho é possível que tenha alguns Stops, e isso deve refinar seu modo de operar, a fim de encontrar pontos a serem ajustados, muitos livros definem que o tempo leva você a excelência, porém a maior ilusão que o mercado gera é a de ficar rico rápido, contraditório não é mesmo, isso dificulta a jornada de um trader com frustrações e descrença.
Mas poucos estão dispostos a percorrer essa jornada, como se isso não fosse suficiente, você vai descobrir que não existem facilidades, muitos pregam que você deve escolher entre Taxa de Acerto ou PayOff na maior parte das vezes, essas são características opostas em modelos objetivos, mas o segredo é simples!
Você precisa encontrar o equilíbrio
Veja esse ótimo exemplo, a maioria das pessoas que opera o mercado já aprendeu sobre a EMA 9 ou MA 9 enfim, é uma modelo fácil de se aprender que promete bons lucros, porém quando acerta, mas o que poucos te contaram é que raramente acerta! Mesmo assim pode ser um modelo lucrativo em vários ativos.
Em meus testes o modelo tem taxa média de acerto de 31% infelizmente poucas pessoas tem emocional para usar isso, visto que desistem antes mesmo do modelo inverter a curva de capital para o lado positivo.
Veja esse modelo no mesmo exemplo da diferença entre poucos trades vs muitos trades
Aqui fica claro a importância do tempo e da consistência em definir um modelo e executa-lo fielmente!
Então o que aprendemos com isso?
Primeiro: A lei dos grandes números manda no mercado.
Segundo: Por mais que o PayOff seja alto, você talvez não vai ter seu emocional treinado o suficiente para aguentar uma sequência perdedora, muitos vão dizer "Mas nesse modelo estou perdendo de colher e ganhando de balde", isso parece fazer sentido, mas na prática, é mais doloroso do que parece.
Terceiro: Esteja disposto a operar do seu jeito, saiba que seu perfil emocional é único, então use técnicas e refine sua leitura de mercado, cuidado com a falsa simplicidade ou o mais alto grau de complexidade para operar o mercado, esteja disposto a ver o que faz sentido para você e metrifique isso para usar com confiança.
Quarto: Operar o mercado é como aprender a caminhar, você precisa de ajuda no início, mas depois precisa cair seus tombos e ganhar equilíbrio, é igual aqui, você vai cometer erros, mas só assim vai aprender.
Espero ter ajudado você com esse tópico, se gostou deixa seu BOOST para apoiar essa ideia, e também deixa aqui nos comentários você é do time PayOff ou da Taxa de Acerto.
Aqui em baixo deixei conteúdo que podem ajudar você nessa trajetória de operar o mercado!
💡PILARES PARA UM BOM PLANO DE TRADE 💡
💡PILARES PARA UM OPERADOR DE MERCADO💡
🔴Disclamer: Os comentários acima refletem única e exclusivamente minha opinião, isso não é recomendação de compra ou venda. Apenas uma série de estudos publicados, para que junto com a comunidade possamos discutir sobre táticas e técnicas operacionais.
🔹Gostaria de fazer alguma pergunta, tirar aquela dúvida? Fique à vontade, terei o prazer em ajudar.
Os 10 Erros Mais Comuns dos Traders - Como Não Comete-los?Fala pessoal! 👋
Todos sabemos que fazer trades e investir não é fácil para ninguém. Se fosse, todos seriam ricos.
Aqui estão alguns motivos clássicos pelos quais a grande maioria dos traders perdem dinheiro e algumas dicas básicas, mas que certamente irão ajudá-lo a ficar no positivo.
Falta de conhecimento 📘
Muitos traders entram no mercado sem uma compreensão completa de como ele funciona e o que é preciso para ter sucesso. Como resultado, eles cometem erros caros e perdem dinheiro rapidamente.
Má gestão de riscos 🚨
O risco é uma parte inerente a qualquer operação e por isso, é importante gerencia-lo de forma eficaz para proteger seu capital e maximizar suas chances de sucesso. No entanto, muitos traders não têm uma estratégia clara de gerenciamento de risco e, como resultado, são mais vulneráveis a perdas exageradas.
Tomada de decisão emocional 😞
É fácil sentir fortes emoções durante os trades. No entanto, tomar decisões com base nas emoções em vez da análise técnica racional pode ser uma receita para o desastre. Muitos traders tomam decisões erradas quando se sentem sobrecarregados, gananciosos ou com medo e isso pode levar a perdas significativas.
Falta de disciplina 🧘♂️
O sucesso de um trader demanda muita disciplina, mas muitos traders relutam para manter seu plano e gerenciamento. Isso acaba sendo ainda mais desafiador quando o mercado está volátil ou quando um trader está passando por uma perda. Por isso Crie um setup operacional para si, e siga se aprimorando nele, mesmo que seja difícil dominar a tentação de estar sempre testando coisas novas e seguindo sinais de terceiros indiscriminadamente!
Overtrading 📊
Muitos traders cometem o erro de operar em excesso, o que significa que eles entram em muitos trades e não permitem que suas operações sejam executados corretamente. Isso leva a um risco maior, custos de corretagem mais altos e maior probabilidade de perdas. Seguir fielmente o seu setup de trades pode ajudar a aproveitar melhor as boas oportunidades e te afastar das entradas ruins.
Falta de uma planilha de Trades 📝
Uma planilha para gestão dos seus trades vai fornecer um relatório claro do seu desempenho e principalmente te permitir a fazer projeções financeiras. Sem uma plana de controle dos resultados, os traders podem tomar decisões impulsivas, visando lucros rápidos, que podem ser perigosas e muitas vezes levam a perdas.
Não acompanhar dados e informações importantes ⏰
O mercado e suas narrativas comuns estão em constante evolução e é importante que os traders se mantenham atualizados com os últimos desenvolvimentos para tomar decisões informadas. O que por sua vez, não elimina ou sobrepões o poder da análise técnica dos gráficos. Portanto, nunca tome decisões meramente baseadas em notícias, principalmente quando vão de encontro àquilo que você está vendo no gráfico. Entenda que na grande maioria das vezes, as noticias são veiculadas com atrasos dos acontecimentos dos fatos.
Não usar Stop Loss ✂️
Nenhum trader pode evitar perdas completamente, mas a chave é minimizar o impacto delas em sua conta. Uma das melhores maneiras de fazer isso é reduzir suas perdas utilizando o recurso do Stop Loss quando uma operação for contra você. No entanto, muitos traders mantêm operações no prejuízo por muito tempo, esperando que elas se recuperem, e isso pode levar a perdas ainda maiores do que o esperado.
Não Queira Lucrar um Pouco Mais 💸
Assim como é importante reduzir suas perdas com o Stop Loss, também é importante realizar seus ganhos. Muitos traders falham em fazer isso porque não têm um plano em vigor, informando quando e como sair de uma negociação. Como resultado, eles podem deixar dinheiro na mesa e perder lucros potenciais.
Não Agir Rápido 📚
Adaptar-se às mudanças nas condições do mercado é fundamental para o sucesso nos mercados financeiros. Os regimes mudam, a vantagem comercial desaparece e reaparece, e os sistemas que sustentam tudo estão em constante mudança. Um dia, uma estratégia de negociação está produzindo lucros consistentes, no dia seguinte, não. Os traders e investidores precisam se adaptar para ganhar dinheiro a longo prazo, ou correm o risco de serem liquidados do mercado.
No geral, a maioria dos traders sofrem perdas porque não se preparam para os desafios do mercado. Ao se educar, desenvolver um plano operacional sólido e planejar as decisões com antecedência, os traders podem melhorar muito as suas chances de sucesso e evitar armadilhas comuns.
Esperamos que você tenha gostado! Sinta-se à vontade para escrever quaisquer dicas ou conselhos adicionais na seção de comentários abaixo!
Vejo todos vocês na próxima semana. 🙂
– Team TradingView
Análise completa: Porque opções binárias é uma grande furada ! É polêmico falar sobre as opções binárias devido a uma infinidade de influencers que fala sobre tal prática; vemos muito conteúdo ensinando a operar e trabalhar com isso na esperança de rentabilidade rápida e multiplicar o dinheiro de maneira rápido e intuitiva. Já faz alguns anos que a CVM (Comissão de valores mobiliários) autarquia que regula o mercado de investimentos e trading decidiu bloquear corretoras de opções binárias para captar clientes no Brasil devido à autenticidade das tais com os clientes.
Como funciona as opções binárias
Aos não informados, opções binárias trabalha com contratos de opções que duram 1 minuto, 5 minutos, 15 minutos e 30 minutos. Ou seja, de pouca duração, visando você adivinhar a direção se vai para cima ou para baixo. Mas se engane quem acredita que só se trata de adivinhar a direção, porque trading não se trata de adivinhar a posição. Resumindo se trata se pequenos scalpings tendo que domesticar um determinado tempo de uma opção que não te dá direito a nada como é no mercado de opções da bolsa de valores, e então coloca em xeque se esse contrato é de fato legítimo ou não.
Todas as corretoras de opções binárias são dealers/fornecedores de liquidez e market makers
Você não leu errado. As principais corretoras de opções binárias são descentralizadas; (se tem dúvida sobre isso, leia o artigo nos relacionados: A importância do mercado centralizado.)
Ou seja, você opera diretamente com dealer/fornecedor. O que faz ser ainda mais complicado, pois a mesma se beneficia pelo spread, diferença entre a melhor oferta de compra, ou melhor, oferta de venda. No mercado descentralizado, por não possuir um valor intrínseco, o spread pode ser levemente adaptado segundo os próprios interesses da corretora. E claro, ela não irá te ressarcir por essas manipulações, por você ter assinado os termos de uso e também por essas corretoras não serem devidamente regulamentada em países desenvolvidos. O que é outra desvantagem do mercado descentralizado, já que diferente do mercado organizado, precisam ter uma regulamentação forte de uma autarquia para que o risco de inadimplência seja diminuído.
A maioria das corretoras de opções binárias usam cfds
Antes de falar o quão banal um cfd pode ser (se sua corretora for devidamente regulamentada, como as corretoras parceiras do tradingview) existe a diferença entre o contrato padronizado e um contrato encaminhado (forward) o primeiro exemplo:
os contratos derivativos de um mercado centralizado tem padrões como código do ativo + mês e ano de vencimento. Exemplo do contrato futuro de S&P 500 na CME que é o ESU22 onde a letra U significa o mês de setembro. (mais detalhes veja o segundo artigo das ideias relacionadas onde explico mais sobre os contratos de vencimentos da CME).
E os ativos do mercado spot (à vista), também são padronizados pelo código do papel listado na bolsa no processo de IPO(initial public offering) a qual é o processo de abertura de capital de uma empresa.
Mas a onde está o segredo?
O cfd é um contrato encaminhado da bolsa, respeitando o ativo referência, onde o próprio dealer fica encarregado pela liquidação e custódia dos ativos e ela mesmo atua como contraparte como é feito no mercado centralizado.
Veja que o cfd não é padronizado como na bolsa e segue o ativo de referência. O maior objetivo dos cfds é oferecer esses contratos sem ter que passar pela burocracia da bolsa, assim facilitando o comércio entre fornecedor e dealer. Claro que houve calotes de cfds na crise do sub-prime em 2009, onde esses cfds era usado para obter lucros rápidos e alto número de inadimplentes, a SEC (Security Exchange Comission) determinou na proibição dos contratos encaminhados nos EUA. Se usado certamente, os cfds pode ser uma boa, mas usados de forma problemática como nas opções binárias pode trazer problemas na hora de operar.
Forex, cfds e opções binárias
O Spread em base é a melhor ordem de compra e venda como na explicação abaixo:
O cfd por não possuir um valor intrínseco, não existe um livro de preços físico como no mercado centralizado, então essa informação fica restrita apenas aos dealers/fornecedores, então por esse book ser invisível, quem controla o spread é a corretora para ajustar os níveis de acordo com seus próprios interesses. O maior mercado descentralizado é o mercado de forex e tem praticamente todas a mesma estrutura de um cfd, porém de uma maneira mais ampla, já que diferente de um cfd, uma paridade de forex possui muita liquidez, o mais líquido do mundo.
forwarded from forward?
Opções binárias é, na verdade, a invenção de um contrato que simula uma paridade de forex, onde não se pode fechar a posição a corretora permite durante o tempo que o contrato foi comprado ou vendido. Pode parecer simples adivinhar o lado, mas a complexidade desse tipo de operação é tão grande que ganhar dinheiro tem que possuir um gerenciamento de risco e emociona impecável, que ao invés de ir para as opções binárias, seria interessante aprender mais sobre finanças, educação financeira e trades mais seguros, já que o trading em forex já é bastante complexo por não possuir uma variável de outros fluxos real, e sim o volume negociado por tick, pois, sim, tem uma grande diferença já que o volume tick considera todos os números e lotes de forma igualitária observe:
Tier 3 ou piores
A maioria das corretoras de opções binárias são tier 3 ou piores, e o que isso significa?
Camadas de jurisdições das corretoras
Observe que Tier 3 são países subdesenvolvidos e que possuem uma legislação fraca se tratando de valores mobiliários, e corretoras que não possuem uma boa legislação pode dar calote nos clientes e ser uma boa chance de scam e corretores com proposta de opções binárias cabem exatamente nesse esteriótipo.
Então por que influencers e educadores querem tanto que você opere esse mercado?
Com certeza devido a uma afiliação predatória que essas corretoras utilizam, não que afiliação seja uma coisa ruim, mas por se beneficiar das perdas dos clientes, ensinam métodos ineficazes de uma análise técnica muito fraca, como suporte x resistências, LTAa, LTBs e outras estratégias sem explicar como esses produtos funcionam. Acredito que se as pessoas, atraídas por anúncios desse porte, pesquisasse pelo menos em que país é sediada essa corretora, eles pensariam duas vezes antes de colocar suas economias em corretoras tão desqualificadas.
Mesmo se a corretora fosse devidamente regulamentada, ainda sim seria um risco muito elevado.
Opções binárias é difícil, exige muito emocional, usa contratos por diferenças, não tem uma boa regulamentação, é mais perigoso que uma operação de forex, possui um spread invisível (por isso que sua corretora dá latência na hora de abrir ordem) e para piorar, seu risco retorno é 0.5/1 em cada operação, pois existe um payout estipulado pela corretora. Sua chance de perder é maior que de ganhar, não pode fechar a operação durante o trade, as “opções” tem que ficar no tempo. Não se trata de você abrir um contrato e esperar um minuto, mas abrir um contrato 10:00 e esperar ele fechar 10:01, mas se a oportunidade for boa e faltar 10 segundos para expirar e o próprio corretor travar o trade. Ainda para piorar, esses corretores negociam nos finais de semana em OTC, sabe o que isso quer dizer? Descentralizaram o que já é descentralizado, o risco é bem maior, pois a corretora vai sempre virar a mesa, pois está se tratando de uma corretora market maker e não ECN.
Resumindo: opções binárias é difícil, complicado, de uma liquidez duvidosa e ainda exige condições péssimas de negociação para os clientes. Espero que esse artigo tenha te ajudado.
Créditos da arte: Zdenek Sasek
Sinais de Reversão, Equilíbrio/Desequilíbrio e UrgênciaSinais de reversão
• Região de Resistência
• Tentativas frustradas de se encontrar liquidez níveis acima (pouco tempo)
• Tentativas bem sucedidas de se encontrar liquidez abaixo das micro LTA's
• O tempo que o preço passou na mesma região de preço (numero de barras)
• A exaustão do movimento de alta na terceira tentativa de continuação
• Rompimento
Como trader, estou sempre tentando verificar se há um equilíbrio, ou um desequilíbrio no mercado, e medir essa variação para determinar probabilidades.
Após o rompimento, uma maneira inteligente de determinar se há ou não um equilíbrio é verificar se os alvos de scalpers contra tendência estão sendo preenchidos quando começam as correções.
Se houver um gap entre o último ponto de rompimento de baixa e a mais recente máxima, concluo que a urgência de venda é tão grande queos ursos não querem nem esperar chegar na resistência (o nome disso é urgência).
Essa é apenas uma das formas de medir a tensão do mercado, se os compradores não conseguem encaixar lucros, naturalmente o preço está "alto" nesse momento, e deve cair mais.
Em micro canais de baixa, vende-se por qualquer motivo (fechamentos, rompimentos,
correções, ou até mesmo a mercado durante a formação da barra) se você souber
aonde podem estar os próximos suportes relevantes e conseguir estruturar uma
operação que matematicamente faça sentido no longo prazo (risco, retorno, taxa
de acerto e sua capacidade humana de executar o que se propôs).
Entendendo o papel da ValeTraçando um roadmap de 2015 até hoje, e destacando alguns marcos importantes de mercado e do que a VALE3 teve que encarar, há problemas mais graves que estão sendo resolvidos (eu espero, pois não acompanho de perto) do que simplesmente falar que foi culpa de câmbio, de negligência ou de gestão corrupta.
Fato é que o USD afeta a VALE3 e ela tem +13% de peso no IBOV, o maior, seguida de bancos e seguradoras. E também que ambos os tickers brasileiro e americano (plotado) não apresentam descolamento. o ticker brasilero apresentou um volume sutilmente maior desde a pandemia, só resta saber o quê virá depois...
Não conheço o mercado de capitais com tamanha capilaridade, mas trago os seguintes conjecturas:
Se o câmbio for "corrigido" para baixo, o ibov levemente seria puxado.
Não parece certo afirmar que a maioria dos 59% free float são estrangeiros, com essa desvalorização forte do BRL.
Pode ser só entrada massiva de investidores. (isso é bom, mas nem tanto para os traders)
Pode ser demanda global por níquel, ferro e outros minérios para a tesla, ou não
Tudo isso me leva a pensar que o mercado já precificou a tragédia (COVID) e estamos a ver agora IBOV e outras estatais a serem puxados bruscamente para cima em pouco tempo. Indo pelas estatisticas, é mais fácil o USD chegar a R$6 nos anos seguintes, mesmo com inflação nos EUA, logo, VALE3 pode voar como um foguete sem ré.
OBS: Não é uma recomendação, só alguns levantamentos que me fizeram pensar no proposito da VALE3 ser oq ela é hoje.
OBS2: Não tenho exposição em estatal.