Dólar Atinge Novos Máximos Após CPI
O Índice do Dólar dos EUA atingiu o nível mais alto do último ano no início desta quinta-feira, impulsionado pela dinâmica gerada pelas recentes eleições presidenciais nos EUA. Os mercados estão a atravessar um aumento no apetite por risco, o que eleva a procura pelo dólar, à medida que crescem as expectativas de uma postura protecionista durante o segundo mandato de Trump. Esta perspetiva sugere uma pressão inflacionária ascendente, o que provavelmente limitará a capacidade do Fed de cortar as taxas de juro, reforçando ainda mais o valor do dólar.
O relatório de inflação dos EUA divulgado ontem, que esteve em linha com as expectativas ao mostrar um aumento em relação à leitura anterior, teve um impacto mínimo no mercado. O dólar registou apenas uma breve queda em relação às outras moedas antes de os investidores retomarem as compras, levando a moeda a alcançar novos máximos anuais. Os investidores estarão atentos à divulgação de hoje dos dados do Índice de Preços ao Produtor (PPI) e ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell. No entanto, espera-se que qualquer recuo desencadeado por estes eventos seja de curta duração, uma vez que os traders provavelmente o verão como uma oportunidade de compra no contexto da atual tendência de alta do dólar.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Análise Fundamentalista
Cenário 13/11/2024Observando o gráfico de BTC/USDT no time frame diário (1D), vemos uma configuração de tendência fortemente positiva para o BTC. A análise indica o seguinte:
Análise Técnica
Médias Móveis:
A EMA de 200 dias (linha amarela) está em uma posição de suporte forte, mostrando que o ativo mantém uma tendência de alta sustentada.
As EMAs de menor prazo (representadas por linhas roxas e rosas) estão alinhadas acima da média de 200 dias, reforçando o momentum de alta. A EMA de 50 dias está em 75.298,01, acima de 100 e 200, indicando força de compra no curto e médio prazo.
Order Blocks:
O gráfico mostra blocos de ordens verdes entre 53.000 e 72.500, sugerindo áreas de suporte onde a demanda por BTC é alta. Em uma eventual correção, esses níveis são prováveis pontos de suporte onde compradores podem se posicionar novamente, estabilizando o preço.
Movimento Recentes e Níveis de Preço:
O Bitcoin atingiu uma máxima de 93.265,64, mostrando forte apreciação. Esse nível pode atuar como resistência no curto prazo.
Contexto Político e Impacto das Eleições Americanas
Com a possível eleição de Donald Trump, a expectativa de incerteza econômica pode levar investidores a buscarem alternativas de hedge fora do sistema tradicional. Em períodos de instabilidade, o BTC, sendo um ativo descentralizado e fora do controle direto de políticas governamentais, pode atrair mais interesse como reserva de valor.
Se a eleição de Trump ocorrer, é provável que o BTC continue em alta, com a busca por ativos alternativos em cenários de incerteza e volatilidade econômica. Historicamente, o BTC reage bem a eventos macroeconômicos que aumentam o interesse por descentralização e proteção contra políticas econômicas instáveis.
Conclusão
A análise técnica mostra uma forte tendência de alta para o BTC, e o cenário político pode amplificar essa tendência, principalmente com um candidato que representa mudanças econômicas que, no passado, já foram associadas a aumentos no interesse por criptos.
Crude Perto dos Mínimos Após Revisão da OPEP
Os preços do petróleo Crude estão praticamente inalterados hoje, flutuando ligeiramente acima dos $68, perto dos mínimos observados na sessão anterior. Os preços do petróleo permanecem sob pressão após um relatório da OPEP projetar um crescimento menor na procura global de petróleo para 2024 e 2025 do que previamente antecipado. Esta revisão em baixa da procura reflete principalmente uma atividade económica mais fraca do que o esperado na China, onde o crescimento deverá ficar aquém das previsões anteriores, apesar dos estímulos de Pequim. A acrescentar ao sentimento pessimista em relação ao petróleo está também um dólar mais forte, que valorizou significativamente em relação às outras principais moedas desde as eleições presidenciais dos EUA. Como o petróleo é cotado em dólares, um dólar mais forte torna-o relativamente mais caro para compradores estrangeiros, pressionando negativamente os preços nos mercados globais. Quedas adicionais são possíveis se os dados da inflação dos EUA, esperados para mais tarde hoje, mostrarem um aumento nos preços ao consumidor. Esse resultado reduziria a probabilidade de um corte de juros pela Fed, apoiando a tendência do dólar e limitando os preços do petróleo.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Atinge Nível Mais Alto em Meses
O índice do dólar dos EUA, que mede o desempenho da moeda americana em relação a um conjunto das principais moedas, atingiu novos máximos de vários meses no início da sessão de terça-feira. O dólar está a ganhar força na antecipação da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos EUA, onde se espera um ligeiro aumento na inflação geral, de 2,4% para 2,6%. Este aumento projetado fez com que alguns analistas reconsiderassem a probabilidade de um corte das taxas de juro em dezembro pela Reserva Federal, o que pode estar a impulsionar os ganhos do dólar hoje. Apesar dessas incertezas, a maioria dos analistas ainda antecipa um corte de 25 pontos base, com a Fed a ter em conta o arrefecimento do mercado de trabalho na sua decisão. No entanto, olhando para o futuro e considerando a possibilidade de um aumento das tarifas sobre as importações, bem como a pressão ascendente que isso exercerá sobre a inflação, surge um cenário em que as taxas de juro poderão ter de permanecer "mais altas por mais tempo". Considerando este contexto, poderá haver espaço para uma valorização adicional do dólar.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Análise em vídeo sobre o momento do BitcoinBoa noite, investidores.
Sei que muitos estão empolgados, mas cautela.
Bitcoin já alcançou um patamar gigantesco, mas você pode acabar sendo isca de baleia.
Temos apenas narrativas e nada concreto. Isso é péssimo.
Você entrou durante a eleição presidencial, realizou lucro e tá aguardando? ÓTIMO!
Quer entrar agora, em uma euforia por conta da FOMO? Vai perder e vai chorar como sempre acontece.
Cuidado com influencers dizendo que sua vida vai mudar por conta de um ativo e depois tentam te vender um curso.
Trabalhem com a realidade e saibam que cada mercado tem sua vez.
Grande abraço e tenham paciência em seus trades.
Pressões Inflacionárias e Política Comercial Impulsionam Dólar
O dólar americano valorizou no início da sessão de segunda-feira, com o índice do dólar – que mede o seu desempenho contra um conjunto das outras principais moedas – a aproximar-se de máximos de vários meses atingidos na última quarta-feira. Apesar do recente corte de 25 pontos base na taxa de juros da Fed, o dólar está a beneficiar da especulação do mercado de que as novas políticas dos EUA poderão gerar pressões inflacionárias, o que poderá alterar a trajetória futura das taxas da Fed. O Presidente-eleito Donald Trump anunciou planos para uma agenda comercial protecionista, incluindo tarifas de importação significativas. Caso sejam implementadas, estas medidas poderão aumentar os preços ao consumidor, potencialmente limitando as opções da Fed para futuros cortes de taxas. Neste contexto, os mercados financeiros estão a responder com a venda de títulos do Tesouro, fazendo aumentar os yields. Esta mudança também cria uma maior procura pelo dólar, já que os investidores procuram maximizar o retorno, fortalecendo ainda mais a posição do dólar. Como resultado, o dólar tem ganho força em relação aos principais pares de moedas, sustentado pela expectativa de que as taxas de juros dos EUA possam permanecer elevadas por um período mais prolongado.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Queda do Bitcoin: Alerta de ReversãoAnálise MTG (Macro Técnica Global) para o gráfico de BTC/USDT (Bitcoin/Tether) no timeframe de 4 horas:
Ativo em Foco:
BTC/USDT (Bitcoin/Tether)
Especialistas:
Vitor Ferreira (CNPI 3490)
Igor Silva
Análise Macro: O ambiente macroeconômico tem sido marcado por um fortalecimento do dólar americano (USD), impulsionado pelo aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, o que historicamente tem pressionado ativos de risco, como o Bitcoin. A taxa dos títulos de 10 anos nos EUA continua subindo, refletindo expectativas de inflação persistente e uma política fiscal mais fraca, o que sugere que o dólar pode se manter forte por mais tempo. Este cenário tem contribuído para um apetite por risco mais fraco, impactando negativamente o BTC e outras criptomoedas.
Além disso, os contratos futuros de Bitcoin atingiram um recorde de US$ 40,5 bilhões, com a maior parte do volume concentrada na CME (Chicago Mercantile Exchange) e na Binance. Esse aumento nos contratos em aberto sinaliza um aumento da alavancagem no mercado, o que pode intensificar movimentos de volatilidade e liquidações em cascata, especialmente se os preços caírem abruptamente. A última grande liquidação ocorreu em agosto, quando o BTC sofreu uma queda de 20% em dois dias.
Análise Técnica: O gráfico de 4 horas do BTC/USDT mostra uma cunha ascendente, que é um padrão de reversão em tendências de alta, sugerindo a possibilidade de queda. O preço rompeu a linha de suporte da cunha, indicando uma potencial mudança para uma tendência de baixa de curto prazo.
Os níveis de Fibonacci traçados:
78,60% (67.590,84): Resistência de Fibonacci e zona de liquidez anterior.
61,80% (63.100,10): Objetivo 1, que coincide com a média móvel exponencial de 144 períodos.
50,00% (60.125,48): Objetivo 2, outro nível de suporte chave de Fibonacci.
Além disso, indicadores técnicos no painel à direita sugerem realização de lucros, com osciladores mostrando enfraquecimento do momentum de compra. Isso reforça a tese de que o BTC pode estar em um processo de correção mais acentuada.
Juntando Tudo: Os fatores macroeconômicos, como o fortalecimento do dólar americano e o aumento nos rendimentos do Tesouro dos EUA, estão pressionando ativos de risco, incluindo o Bitcoin. Do ponto de vista técnico, o rompimento da cunha ascendente e os níveis de Fibonacci indicam que o BTC pode continuar corrigindo, especialmente se não houver fluxo comprador suficiente para sustentar o preço nos níveis de suporte. A grande alavancagem observada nos contratos futuros de BTC também aumenta o risco de liquidações forçadas, o que poderia acelerar uma queda mais acentuada no curto prazo.
Disclaimer: As informações e análises fornecidas por FinFocus, uma empresa credenciada pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), têm caráter exclusivamente informativo e educacional. Não constituem, em nenhuma hipótese, recomendação de investimento, consultoria financeira, jurídica ou tributária.
As decisões de investimento são de inteira responsabilidade do investidor. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, recomenda-se a consulta com um profissional devidamente habilitado e a análise das condições econômicas e financeiras pessoais.
A FinFocus não se responsabiliza por perdas, danos (diretos, indiretos ou consequentes), custos ou despesas resultantes do uso de suas informações ou análises. Investimentos envolvem riscos e rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.
Este conteúdo pode estar sujeito a atualizações e revisões sem aviso prévio
Bitcoin Voando com o Impulso de US$ 1,4 Trilhão da China!Análise MTG do Dia (Macro Técnica Global)
(29/10/2024)
Ativo em Foco: Bitcoin (BTC)
FinFocus é um a casa de analise credenciada a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)
Análise Macro
O contexto macroeconômico atual reflete um estímulo significativo da economia chinesa, com o recente pacote de aproximadamente 1,4 trilhão de dólares destinado a sustentar e reativar setores estratégicos do país.
Este influxo substancial de recursos tem impulsionado as expectativas de crescimento econômico global, afetando diretamente o apetite por ativos de risco, incluindo o Bitcoin.
Além do impacto no crescimento econômico chinês, os investidores observam um fortalecimento da liquidez global, que, em ciclos passados, correlacionou-se com o aumento na demanda por criptomoedas, especialmente ativos com uma proposta de escassez como o Bitcoin.
O crescimento do estímulo chinês amplia o viés positivo nos mercados e, potencialmente, aumenta o fluxo de capitais para ativos alternativos, vistos como hedge contra inflação e desvalorização de moedas tradicionais.
Nos EUA, a demanda institucional pelo Bitcoin também contribui para uma visão otimista, destacando-se as entradas expressivas em ETFs de Bitcoin à vista, totalizando US$ 472,6 milhões na segunda-feira.
Esse movimento sinaliza um forte interesse de investidores institucionais em ativos de cripto, enquanto o dólar continua sob pressão.
Análise Técnica
O Bitcoin segue em um movimento de alta significativo após o rompimento de um triângulo simétrico, o que sugere um viés otimista para o curto prazo. Vamos detalhar os pontos principais:
Rompimento do Triângulo Simétrico: O rompimento desse padrão técnico com forte volume indica um impulso comprador, sugerindo que os touros têm controle sobre o preço no momento. Esse tipo de rompimento geralmente sinaliza continuação da alta, especialmente quando ocorre em níveis significativos.
Níveis de Fibonacci:
O preço já superou a extensão de 100% (aproximadamente US$ 69.519,52), o que geralmente é um sinal de força na tendência de alta.
Os próximos alvos em Fibonacci estão em US$ 72.289,77 (161,8%) e US$ 73.777,00 (100% de outra projeção), que podem atuar como resistências de curto prazo.
Indicadores Técnicos:
A/D : O volume acompanha o movimento de alta, fortalecendo a confirmação do rompimento do triângulo.
MFI: Mostra-se em nível elevado, na zona de sobrecompra. Isso sugere que talvez esteja próximo de um ponto de atenção para possíveis correções.
IST: Indicando compra, com as barras de histograma mudando para o lado positivo, o que sinaliza uma continuidade na pressão compradora.
OBV: O indicador de momentum também aponta para uma tendência de alta com um viés de compra.
Média Móvel Exponencial de 144 Períodos: O preço está acima da EMA de 144, o que consolida a tendência de alta no gráfico de 4 horas e pode servir como um suporte dinâmico para manter a continuidade do movimento.
Juntando Tudo
O cenário macroeconômico e os indicadores técnicos sugerem uma forte possibilidade de alta para o Bitcoin, impulsionado principalmente pelo estímulo chinês e o aumento da demanda institucional. O pacote de estímulo de US$ 1,4 trilhão da China agrega liquidez aos mercados globais, ampliando o interesse por ativos digitais.
A manutenção do preço acima do suporte em US$ 71.000 e o forte viés otimista observado nas posições abertas e na relação long-to-short sugerem que o BTC pode atingir o recorde de US$ 78.900 no curto prazo. Contudo, é importante monitorar a continuidade dos fluxos institucionais, pois uma mudança no apetite por risco global poderia alterar as expectativas.
Disclaimer: As informações e análises fornecidas por FinFocus, uma empresa credenciada pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), têm caráter exclusivamente informativo e educacional. Não constituem, em nenhuma hipótese, recomendação de investimento, consultoria financeira, jurídica ou tributária.
As decisões de investimento são de inteira responsabilidade do investidor. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, recomenda-se a consulta com um profissional devidamente habilitado e a análise das condições econômicas e financeiras pessoais.
A FinFocus nao se responsabiliza por perdas,
danos (diretos, indiretos ou consequentes), custos ou despesas resultantes do uso de suas informações ou análises. Investimentos envolvem riscos e rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.
Bitcoin Sob Pressão: Pausa na Queda de Juros nos EUA?Análise MTG do Dia (Macro Técnica Global)
(31/10/2024)
Ativo em Foco: Bitcoin (BTC)
FinFocus é um a casa de analise credenciada a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)
Análise Macro
Interesse Público e Tendência Institucional: O baixo volume de buscas sugere uma possível estabilização do Bitcoin, mais impulsionado por grandes investidores do que por pequenos especuladores. A maturidade no mercado cripto pode estar reduzindo o volume especulativo de varejo, o que pode limitar o impulso de alta no médio prazo, mesmo em cenários de preço elevados.
Desinvestimento do Reddit em Criptomoedas: A venda significativa de ativos digitais como Bitcoin e Ethereum pelo Reddit no último trimestre mostra uma possível mudança de estratégia de tesouraria. Esse desinvestimento pode impactar o sentimento institucional, já que outros players poderiam rever seu interesse em manter criptomoedas em suas reservas. Tal movimento gera um efeito cauteloso no mercado e pode criar um ambiente de pressão de venda no curto a médio prazo.
Política Monetária e Inflação nos EUA: O cenário macroeconômico nos EUA sugere que o Fed pode manter as taxas de juros inalteradas em sua próxima reunião, principalmente devido à pressão inflacionária. Esse movimento, embora sem aumento de taxas, sinaliza um ambiente de estabilidade para o controle da inflação, o que não favorece diretamente os ativos de risco. Esse contexto pode gerar uma pressão de baixa nos mercados de criptomoedas, com os investidores buscando ativos menos voláteis.
Análise Técnica
Indicadores-Chave:
Níveis de Fibonacci: No timeframe de 4 horas, o Bitcoin testa o nível de 161,8% de Fibonacci (72.289,77), atuando como resistência imediata. Os próximos suportes são observados em 127,2% (70.725,46) e 100% (69.519,52). Uma quebra abaixo desses níveis poderia sugerir uma correção mais profunda até 67.590,84, onde há um suporte técnico importante.
Accumulation/Distribution (Acumulação/Distribuição): Este indicador está mostrando uma queda, indicando que a pressão de compra está se reduzindo. Isso pode significar uma falta de ímpeto comprador para sustentar o rali no curto prazo, adicionando um viés de venda ao cenário técnico.
Money Flow Index (MFI): Com uma leitura de 54,54, o MFI está em uma zona neutra, mostrando que o mercado está em equilíbrio. Esse dado sugere que o fluxo de capital não está fortemente direcionado para compra ou venda, refletindo a incerteza no curto prazo.
On-Balance Volume (OBV): O OBV, que também mostra um perfil neutro levemente inclinado para baixo, mas sem a força do A/D, sinaliza que o volume atual não favorece um movimento direcional claro. Isso pode indicar que o mercado ainda está aguardando um catalisador.
Juntando Tudo
O Bitcoin está em um ponto crítico, pressionado pela especulação sobre uma possível pausa nos cortes de juros dos EUA e pela crescente discussão sobre uma bolha de IA, realização de institucionais e questões geopolíticas, apesar das noticias que indicam uma possível compra futura massiva de Bitcoins pela MicroStrategy. A análise macro também indica que a postura do Fed pode desincentivar ativos de risco, afetando diretamente o Bitcoin.
Tecnicamente, o Bitcoin enfrentou uma forte resistência em 161,8% de Fibonacci e corrige. Um rompimento abaixo dos suportes de Fibonacci próximos (70.725,46 e 69.519,52) indicaria uma possível correção mais forte, enquanto a consolidação acima de 72.725,46 abriria espaço para alta.
Com o payroll agendado para amanhã, dados positivos podem mudar o cenário, trazendo impulso e renovando o interesse, especialmente se os resultados forem satisfatórios.
Disclaimer: As informações e análises fornecidas por FinFocus, uma empresa credenciada pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais), têm caráter exclusivamente informativo e educacional. Não constituem, em nenhuma hipótese, recomendação de investimento, consultoria financeira, jurídica ou tributária.
As decisões de investimento são de inteira responsabilidade do investidor. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, recomenda-se a consulta com um profissional devidamente habilitado e a análise das condições econômicas e financeiras pessoais.
A FinFocus nao se responsabiliza por perdas, danos (diretos, indiretos ou consequentes), custos ou despesas resultantes do uso de suas informações ou análises. Investimentos envolvem riscos e rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.
Tesla agora manda no setor de Consumo e é o novo defrator do índice NASDAQ, IXIC.
Composição
Na última composição da NASDAQ, observamos que o setor de Consumo Discricionário representa 18,20% do total do índice. No entanto, é evidente que não é possível competir com o tamanho total do setor de Tecnologia, que tem um peso de 59,7%. Ainda assim, é notável que o setor de Consumo, especialmente a Tesla, esteja atuando como o principal fator de desaceleração no movimento futuro.
Fonte: indexes.nasdaqomx.com
Dentro da composição do ETF SPDR XLY, a Tesla é a segunda ação mais relevante, com peso de 15%, ficando atrás apenas da Amazon, que representa 23% da composição do ETF. Naturalmente, esses pesos e medidas mudam com o tempo, conforme a percepção de mercado e o interesse em um benchmark relevante, de acordo com a SPDR.
Fonte: www.sectorspdrs.com
Descolamento
No gráfico abaixo, podemos ver as duas ações mais relevantes em laranja e preto, sendo Amazon e Tesla, respectivamente, e o índice de composição do setor de consumo discricionário em verde, mostrando como opera na média entre o desempenho das duas ações. Porém, é notável que, nos últimos dias, o XLY foi impulsionado substancialmente pela Tesla.
Quando comparamos a performance relativa do índice de tecnologia da NASDAQ, IXCO, com o XLY nos últimos dias, percebemos que o setor de tecnologia foi deixado de lado. O resultado é o índice de composição IXIC sendo freado pelo movimento da Tesla e do XLY como um todo. Seria este o momento em que o protagonismo da NVIDIA é desbancado pela Tesla? Apenas o tempo dirá.
O fato é que a Nasdaq está sendo muito afetada pela dinâmica que a Tesla vem proporcionando ao mercado, e isso merece atenção fundamental.
Mas por que agora?
A Tesla ganhou força com a eleição de Trump e com seu CEO, Elon Musk, sendo um apoiador vocal do eleito rpesidente. Entre 2023 e 2024, vimos Musk criticar a política comercial chinesa de subsídios para carros elétricos e relatar dificuldades em competir com esse mercado. Como Trump tende a ser protecionista e promete tarifar a China, os carros da Tesla voltam a ser a melhor opção, o que traz uma perspectiva positiva para a ação. Obviamente, os fundamentos das ações seguem fortes, o que deve sustentar um crescimento contínuo a partir de 2025.
Além disso, a indústria de microchips ainda enfrenta muitas incertezas quanto à sua produção e aos impactos nas novas tecnologias de inteligência artificial. Estaríamos observando um " midcycle " para as Techs?
Milho B3 - mais um motivo para quedaTopo duplo sendo feito
Temos chuva e plantio de soja
Teremos janela para safrinha (precisa ver previsões para colheita e plantio do milho segunda safra).
RSI e Indice de canal de commodities mostrando também exaustão dos preços.
Fibonacci rumo aos 61,8%?
Fundamentalista + AT... vamos acompanhando
IBOV se romper LTB, PLPL3 é um excelente BUY! BMFBOVESPA:IBOV : Corte de gastos do governo é o drive mais importante para esse final de ano. Sensação que essa notícia não sairá até ano que vem... Graficamente temos movimento de absorção de força em zonas de suporte o que sugere força altista. Mas, será frustrada se perder região de 128 mil pontos. Ficaremos atentos para novas oportunidades.
BMFBOVESPA:PLPL3 :
1. Desempenho Financeiro
Receita e Lucro: A Plano & Plano tem enfrentado uma pressão significativa sobre a receita e as margens, especialmente devido ao aumento dos custos de construção e das taxas de juros. Isso afeta a lucratividade e a demanda por imóveis, uma vez que o crédito imobiliário tende a encarecer.
Endividamento: Empresas do setor imobiliário muitas vezes operam com altos níveis de endividamento, e a Plano & Plano não é exceção. Um fator importante para monitorar é o índice de alavancagem financeira (dívida líquida/EBITDA). Com os juros em níveis elevados, o custo da dívida pode aumentar, prejudicando a rentabilidade.
Margem de Lucro: Em períodos recentes, a Plano & Plano tem apresentado variações em sua margem bruta e operacional. Se a empresa conseguir ajustar seu portfólio de lançamentos para públicos mais resilientes (por exemplo, imóveis de interesse social), pode ser que ela consiga preservar parte dessas margens.
2. Posição no Setor e Diferenciais Competitivos
A Plano & Plano atua principalmente no segmento de imóveis econômicos, com foco no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida". Esse posicionamento oferece alguma resiliência em momentos de crises econômicas, pois há incentivos governamentais e demanda consistente nesse segmento.
Projetos e Entregas: A análise do volume de lançamentos, das vendas líquidas e do estoque é crucial. Empresas que conseguem manter um bom ritmo de entregas e reduzir os estoques estão mais bem posicionadas para gerar caixa, especialmente em tempos de inflação alta.
Capacidade de Repasse: A capacidade de repassar custos para o consumidor final é um diferencial importante. Empresas que conseguem ajustar o preço dos lançamentos para absorver a alta nos custos de construção tendem a proteger melhor suas margens.
3. Fatores Macroeconômicos e Setoriais
Juros: Com a taxa Selic alta, o setor imobiliário é impactado, pois o custo do financiamento tanto para a empresa quanto para os compradores de imóveis fica elevado. No entanto, com a perspectiva de que os juros podem começar a cair nos próximos anos, a demanda por imóveis pode se recuperar, o que é positivo para empresas como Plano & Plano.
Inflação nos Custos de Construção: A inflação no setor de construção afeta diretamente os custos de obras. É importante observar a evolução dos preços dos insumos e a capacidade da empresa de negociar contratos mais vantajosos com fornecedores.
Subsídios Habitacionais: A dependência de subsídios do governo para viabilizar a compra de imóveis por famílias de baixa renda pode ser uma faca de dois gumes. A continuidade do programa "Minha Casa, Minha Vida" é um fator crucial para a sustentação da demanda.
4. Perspectiva para os Resultados do 3T23
Com os resultados programados para o dia 13 de novembro, espera-se que a empresa apresente dados sobre o impacto das altas taxas de juros no financiamento imobiliário e nos lançamentos. Será interessante observar o volume de vendas líquidas, o comportamento das margens e a capacidade de reduzir estoques.
Se a Plano & Plano mantiver um bom ritmo de vendas no programa "Minha Casa, Minha Vida" e controlar seus custos, ela pode apresentar uma performance relativamente resiliente. No entanto, se o cenário de custos elevados e juros altos tiver prejudicado as operações, isso poderá pressionar os resultados trimestrais.
Dólar recua antes da decisão da FedO dólar dos EUA registou uma ligeira queda no início das negociações de quinta-feira, apagando alguns dos ganhos da sessão anterior. Na quarta-feira, o dólar teve o seu melhor desempenho desde abril, com o índice a subir quase 0,9%. Este aumento foi impulsionado pela chamada "Aposta Trump", à medida que os mercados antecipam uma postura mais rígida da nova administração em relação ao comércio, que poderá introduzir tarifas significativas sobre as importações.
Tais medidas podem fazer aumentar a inflação, o que pode levar a Reserva Federal a abrandar o ritmo dos cortes das taxas de juro. Neste contexto, os traders aguardam a decisão de taxas da Reserva Federal mais tarde hoje. Já foi descontado um corte de 25 pontos base, mas o tom de Jerome Powell nas suas declarações após o anúncio pode influenciar o desempenho do dólar.
Se o presidente da Fed sinalizar uma possível pausa nos cortes das taxas em dezembro, o dólar poderá recuperar terreno
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar em Alta com o Regresso da ‘Aposta Trump’
O Índice do Dólar dos EUA, que acompanha o desempenho do dólar face a um conjunto de principais moedas, alcançou um máximo de vários meses no início da sessão europeia. Após a incerteza de ontem, quando as perspectivas do ex-presidente pareciam mais débeis, hoje assistimos ao ressurgimento da "Trump trade", com o candidato republicano aparentemente à beira da vitória nas eleições presidenciais dos EUA. Trump tem conduzido a sua campanha com base no protecionismo, prometendo impor tarifas adicionais sobre todas as importações. Caso estas políticas sejam implementadas, é provável que levem a um aumento da inflação. Neste contexto, não é surpresa que os yields dos títulos do Tesouro dos EUA tenham subido e o Dólar tenha ganho força, à medida que os investidores se preparam para um cenário em que a Reserva Federal possa precisar de retomar a sua luta contra a inflação.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Impacto das Eleições nos EUA: O Dólar Pode Explodir no Brasil? Análise MTG do Dia (Macro Técnica Global)
(05/10/2024)
Ativo em Foco: Dólar Futuro
FinFocus é um a casa de analise credenciada a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)
Análise Macro:
Impacto das Eleições Americanas no Dólar: Para Onde Vai a Moeda no Brasil Após a Decisão das Urnas?
As eleições presidenciais dos Estados Unidos sempre causam ondas de choque nos mercados financeiros globais, e desta vez não é diferente. A disputa entre Donald Trump e Kamala Harris está carregada de implicações que vão muito além das fronteiras americanas. No Brasil, o dólar pode experimentar uma volatilidade intensa dependendo do resultado eleitoral e das políticas econômicas que se desenrolarem nos EUA após a escolha do próximo presidente. Vamos analisar os possíveis cenários e o que isso significa para o mercado brasileiro de câmbio.
Cenário de Vitória Republicana: Alta do Dólar no Brasil?
Se Donald Trump retomar a presidência, os mercados podem reagir com uma onda de otimismo em relação ao "excepcionalismo americano". A visão de Trump para a economia dos EUA geralmente envolve políticas de corte de impostos, desregulamentação e incentivos para o setor produtivo, incluindo o retorno da política de tarifas comerciais sobre parceiros como a China e a União Europeia.
Esse cenário pode fortalecer o dólar globalmente, à medida que os investidores buscam refúgio nos ativos americanos, prevendo um crescimento acelerado na economia dos EUA. Com a expectativa de maior atratividade nos mercados americanos, o fluxo de capital para emergentes, como o Brasil, pode se reduzir, o que pressionaria o real e impulsionaria a cotação do dólar. Nesse caso, é provável que vejamos o dólar se aproximar ou até ultrapassar as máximas recentes, com potencial para alcançar patamares ainda mais altos no Brasil.
Cenário de Vitória Democrata: Pressão para Baixa ou Estabilização do Dólar
Por outro lado, uma vitória de Kamala Harris e uma possível continuidade de políticas econômicas mais progressistas podem impactar o dólar de forma diferente. Harris provavelmente adotaria uma abordagem voltada para o estímulo econômico com uma política fiscal expansionista, incluindo maiores gastos públicos, investimentos em infraestrutura e energia limpa, e políticas de redistribuição de renda.
Se isso ocorrer, os mercados podem esperar uma diminuição na força do dólar globalmente, principalmente se os investidores acreditarem que essas políticas levam a uma inflação mais elevada e a um aumento da dívida pública dos EUA. Além disso, uma postura mais diplomática e colaborativa com parceiros comerciais pode melhorar as relações com outras economias, reduzindo a pressão sobre moedas de emergentes. Para o Brasil, isso poderia significar uma estabilização ou até uma ligeira queda do dólar, especialmente se o fluxo de capital estrangeiro em busca de alternativas de investimento em mercados emergentes aumentar.
Para os investidores brasileiros, isso significa que a política do Fed pode ter um impacto direto no fluxo de capital para o Brasil. Juros mais altos nos EUA tornam os ativos americanos mais atrativos, drenando liquidez de mercados emergentes. Por outro lado, uma postura mais moderada do Fed poderia aliviar a pressão sobre o real, permitindo uma possível valorização da moeda brasileira.
Impacto nos Ativos e no Mercado Brasileiro
Empresas Exportadoras: Um dólar alto beneficia empresas brasileiras exportadoras, especialmente aquelas do setor de commodities como mineração e agricultura. No entanto, um dólar excessivamente valorizado também pode elevar os custos de importação, pressionando a inflação e prejudicando o poder de compra interno.
Dívida Externa: Para empresas e o próprio governo que possuem dívidas atreladas ao dólar, uma valorização da moeda americana pode representar um aumento no custo dessas dívidas, afetando o caixa e a estabilidade financeira.
Inflação: Um dólar mais alto tende a encarecer produtos importados, como combustíveis e insumos industriais, o que pode contribuir para uma inflação mais alta no Brasil. O Banco Central pode ser forçado a agir, elevando os juros internos para controlar os preços, o que impacta o consumo e o crescimento econômico.
Outros Fatores em Jogo: Geopolítica e Relações Comerciais
Além das políticas internas, o próximo presidente dos EUA também terá uma influência significativa nas relações geopolíticas e comerciais. Se Trump voltar ao cargo, podemos esperar uma postura mais rígida em relação à China e uma possível renovação das tensões comerciais. Isso tende a valorizar o dólar, enquanto moedas emergentes, como o real, podem sofrer com a incerteza nos mercados globais.
Em contraste, Harris pode buscar um diálogo mais estável com a China e outras potências, o que poderia reduzir as incertezas e aumentar o apetite por risco em mercados emergentes, favorecendo o real e limitando a valorização do dólar no Brasil.
Expectativas e Estratégias para o Mercado Brasileiro
O futuro do dólar no Brasil após as eleições americanas dependerá de uma complexa interação de fatores políticos, econômicos e geopolíticos. A vitória de Trump tende a fortalecer o dólar, pressionando o real, enquanto uma possível vitória de Harris pode aliviar essa pressão, permitindo uma valorização da moeda brasileira. No entanto, o impacto das decisões do Fed e as relações comerciais entre os EUA e outras potências econômicas também serão determinantes.
Análise Técnica:
Níveis de Fibonacci: O preço encontra-se próximo ao nível de 61,80% de Fibonacci (5.755,5), que historicamente atua como suporte em correções.
Inversão da LTA: Observa-se uma quebra na linha de tendência de alta, indicando uma possível reversão.
Indicadores:
Acumulação/Distribuição: Mostra saída de volume, indicando pressão vendedora no curto prazo.
MFI (Money Flow Index): Está em território de venda, sugerindo que a pressão de venda está dominando o fluxo de capital.
Igor Silva Tracker Tendência: Indica um momento neutro, sugerindo que o mercado está em um ponto de indecisão.
OBV (On-Balance Volume): Em queda, confirmando a tendência de venda com volume significativo.
EMA de 144 períodos: A média está apontando uma tendência de alta de longo prazo
Juntando Tudo:
A análise conjunta dos fatores macroeconômicos e técnicos sugere que o dólar enfrenta um momento crítico de suporte. A região de 5.755,5 pode atuar como ponto de retomada, mas a pressão vendedora evidenciada pelos indicadores sugere cautela.
As decisões de investimento são de inteira responsabilidade do investidor. Antes de tomar qualquer decisão de investimento, recomenda-se a consulta com um profissional devidamente habilitado e a análise das condições econômicas e financeiras pessoais.
A FinFocus nao se responsabiliza por perdas, danos (diretos, indiretos ou consequentes), custos ou despesas resultantes do uso de suas informações ou análises. Investimentos envolvem riscos e rentabilidade passada não é garantia de resultados futuros.
Ouro Estável Após Redução da “Aposta Trump”
Os preços do ouro mantêm-se estáveis no início da sessão europeia, após uma breve queda para mínimos de 12 dias. A ação recente dos preços reflete uma combinação de fatores: por um lado, a redução gradual da "aposta Trump"; por outro, a cautela dos investidores em assumirem posições substanciais antes de eventos importantes, como as eleições presidenciais nos EUA e a reunião de política monetária da Reserva Federal, que inclui a decisão sobre as taxas de juro. O ouro encontrou algum suporte à medida que as apostas mostram uma corrida presidencial mais renhida, com Kamala Harris a ganhar terreno em relação a Donald Trump, até agora o favorito. Isto reduziu o ímpeto da "aposta Trump", levando a uma descida nos yields do Tesouro — um fator favorável para ativos sem juros, como o ouro. Além disso, as tensões geopolíticas no Médio Oriente continuam a reforçar o apelo do ouro como ativo-refúgio. No entanto, a subida do ouro parece limitada por agora, à medida que os investidores aguardam e conservam capital antes dos principais eventos de risco desta semana.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades