Ouro atinge novo máximo a $3.508 dólares
O preço do ouro atingiu esta manhã um máximo histórico, alcançando os 3.508 dólares antes de uma vaga de tomadas de lucro, motivada por uma modesta recuperação do dólar norte-americano, ter levado a uma correção para níveis ligeiramente abaixo da abertura da sessão. No entanto, o espaço para novas quedas parece limitado. A perspectiva de um dólar em baixa, sustentada pelas expectativas de um corte de taxas pela Fed e por algum afastamento dos investidores relativamente a ativos norte-americanos, deverá continuar a influenciar o sentimento dos mercados até ao final do ano, beneficiando o ouro devido à correlação inversa entre os dois ativos. Ao mesmo tempo, a possibilidade de paz entre a Rússia e a Ucrânia está a desvanecer-se, enquanto em Gaza não se vislumbra o fim dos combates. Esta turbulência geopolítica tende a aumentar a procura por ativos de refúgio, apoiando o metal precioso — uma dinâmica acentuada pelos receios de que a interferência política possa comprometer a independência da Reserva Federal, bem como pela incerteza em torno das tarifas comerciais. Neste contexto, os investidores estarão atentos à divulgação de dados económicos relevantes ao longo da semana, incluindo os números do emprego nos Estados Unidos na sexta-feira, que poderão reforçar o sentimento negativo em relação ao dólar e oferecer novo suporte ao ouro, caso confirmem as expectativas de arrefecimento da economia americana.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Análise Fundamentalista
A inovação pode sobreviver aos problemas de fabricação?A Regeneron Pharmaceuticals encontra-se em uma encruzilhada fascinante, incorporando o paradoxo da biotecnologia moderna: conquistas científicas extraordinárias ofuscadas por vulnerabilidades operacionais. A empresa conseguiu se transformar de uma organização dependente de blockbusters em uma potência biofarmacêutica diversificada, movida por dois motores principais. O Dupixent continua sua ascensão notável, com crescimento de 22% e alcançando US$ 4,34 bilhões no segundo trimestre de 2025. Enquanto isso, a transição estratégica do legado Eylea para o superior Eylea HD demonstra um posicionamento de mercado visionário, apesar da aparente queda nas receitas.
O motor de inovação da empresa sustenta sua estratégia agressiva de P&D, investindo 36,1% da receita – quase o dobro da média do setor – em descoberta e desenvolvimento. Essa abordagem trouxe resultados tangíveis: a aprovação do Lynozyfic pela FDA marcou o primeiro avanço da Regeneron em cânceres de sangue, alcançando uma taxa de resposta competitiva de 70% no mieloma múltiplo. A plataforma tecnológica proprietária VelociSuite, especialmente VelocImmune e Veloci-Bi, cria uma barreira competitiva sustentável que os concorrentes não conseguem facilmente replicar, permitindo a geração consistente de anticorpos totalmente humanos e terapias biespecíficas diferenciadas.
No entanto, os triunfos científicos da Regeneron estão cada vez mais ameaçados pela dependência de fabricação terceirizada, que criou vulnerabilidades críticas. A segunda rejeição da FDA ao odronextamab – apesar da forte aprovação europeia e de dados clínicos convincentes – ocorreu devido a problemas de fabricação em uma instalação externa, e não por falhas científicas. Esse mesmo gargalo de terceiros também atrasou melhorias cruciais no Eylea HD, potencialmente permitindo que concorrentes ganhem participação de mercado em um período de transição essencial.
O panorama estratégico mais amplo apresenta tanto oportunidades quanto riscos que vão além das questões de fabricação. Embora as vitórias significativas em casos de propriedade intelectual contra a Amgen e a Samsung Bioepis demonstrem defesas legais eficazes, as tarifas propostas de 200% sobre medicamentos e as violações de segurança cibernética em toda a indústria – como o incidente da Cencora, que afetou 27 empresas farmacêuticas – destacam vulnerabilidades sistêmicas relevantes. As forças fundamentais da Regeneron – suas plataformas tecnológicas, pipeline diversificado que vai da oncologia às doenças raras, e sua capacidade comprovada de comercializar terapias inovadoras – a posicionam para o sucesso a longo prazo, desde que consiga resolver as dependências operacionais que ameaçam comprometer suas conquistas científicas.
Pico de 14 anos da prata: a alta pode continuar? A prata está sendo negociada atualmente em seu pico de 14 anos, e o verdadeiro teste começa à medida que o preço se aproxima dos níveis-chave de resistência entre US$ 41,00 e US$ 41,65.
Os mesmos fatores que impulsionam o ouro para cima provavelmente estão por trás da alta da prata. Os traders continuam confiantes de que o Federal Reserve reduzirá as taxas de juros em setembro. Ao mesmo tempo, há uma preocupação crescente de que o governo Trump esteja trabalhando para minar a independência do Fed e comprometer a economia dos EUA.
No entanto, as condições de curto prazo sugerem que a prata pode estar um pouco sobrevalorizada, aumentando a probabilidade de uma retração ou consolidação antes de qualquer alta adicional. Por enquanto, a tendência continua potencialmente otimista, desde que o XAG/USD se mantenha acima do suporte crítico da linha de tendência em US$ 39,906. Em caso de quedas acentuadas, a rede de segurança pode ficar em torno de US$ 37,49.
"CEDO4-tendencia de queda acentuada sem suporte ,qual o motivo?"CEDO4-tendencia de queda acentuada sem suporte ,qual o motivo?
"Cia. de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira: Análise de Desempenho 2025 – Deterioração Financeira e Operacional Acentuada em Comparação a 2024"
Com base nas demonstrações financeiras da Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, o desempenho no ano de 2025, especialmente até o segundo trimestre (2T25), apresenta uma deterioração significativa em comparação com os períodos anteriores, incluindo 2024 e 2023. Essa piora pode ser diretamente associada à queda acentuada no preço das ações, como observado em sua análise gráfica.
A seguir, um resumo consolidado dos principais indicadores e fatores que justificam essa conclusão:
1. Desempenho Operacional e Financeiro em 2025 (vs. 2024 e 2023):
• Receita de Vendas em Declínio:
◦ No 1T25, a Receita Líquida de Vendas (RLV) foi de R$223,781 milhões, uma leve redução em relação aos R$225,471 milhões do 1T24.
◦ No 2T25, a Receita Bruta de Vendas (RBV) e a RLV registraram quedas de 14,9% e 15,2%, respectivamente, em comparação com o 2T24. A RBV LTM (últimos 12 meses) encerrada em 2T25 também diminuiu 2,6% em relação ao período anterior (LTM 2T24) .
◦ Para o acumulado do primeiro semestre de 2024 (1S24), a RBV já havia mostrado uma redução de 17,3% e a RLV de 16,6% em relação ao 1S23. Isso indica que 2025 acentuou uma tendência de demanda fraca que já afetava as vendas.
• Compressão Drástica das Margens de Lucratividade:
◦ A margem bruta consolidada no 2T25 foi de apenas 23,6%, uma queda de 6,0 pontos percentuais em relação aos 29,6% do 2T24. A margem bruta LTM 2T25 também foi menor (27,6% vs. 31,3% LTM 2T24). Essa queda é atribuída ao aumento dos custos de insumos importados (dólar médio 1T25 foi 18,2% superior ao 1T24) e à fraca demanda, que impediu o repasse desses custos aos preços .
◦ Em 2024, a Companhia havia conseguido expandir a margem bruta no 1S24 (30,2% vs. 28,0% no 1S23).
• EBITDA e Margens em Queda Livre:
◦ O EBITDA ajustado no 2T25 foi de R$19,0 milhões, com uma margem de 8,3%. Isso representa uma redução de 60,0% em relação ao 2T24 (R$47,7 milhões e margem de 17,6%).
◦ O EBITDA ajustado acumulado no 1S25 foi de R$54,506 milhões, uma diminuição significativa em comparação aos R$89,369 milhões do 1S24.
◦ A margem EBITDA ajustada LTM 2T25 foi de 15,8%, abaixo dos 19,8% do LTM 2T24 . Esse cenário reverte a trajetória de crescimento e otimização de margens observada em 2023 e parte de 2024.
• Reversão para Prejuízo Líquido:
◦ O aspecto mais crítico é o registro de prejuízo líquido consolidado de R$11,308 milhões no 2T25, com uma margem líquida de -4,9%. Isso contrasta fortemente com o lucro de R$17,569 milhões no 2T24.
◦ No acumulado do 1S25, o prejuízo líquido foi de R$6,704 milhões, revertendo o lucro de R$32,979 milhões no 1S24.
◦ O lucro líquido ajustado LTM 2T25 foi de R$45,1 milhões, uma queda de 47,6% em relação aos R$86,1 milhões do LTM 2T24.
• Aumento das Despesas Financeiras e da Alavancagem:
◦ As despesas financeiras líquidas no 1S25 foram 14,7% superiores às do 1S24, atingindo R$42,6 milhões. Esse aumento é uma consequência direta da elevação das taxas de juros de mercado (SELIC), que superou a redução dos spreads de risco da Companhia.
◦ O endividamento financeiro líquido aumentou 2,6%, chegando a R$443,9 milhões ao final do 2T25.
◦ A alavancagem (Dívida Líquida/EBITDA) subiu para 2,5 vezes no 2T25, indicando um aumento do risco financeiro e uma piora em relação às 2,0 vezes atingidas no 2T24. Em 2024, a Companhia havia conseguido reduzir o endividamento líquido em 18,5%.
2. Fatores Impulsionadores da Piora em 2025:
• Ambiente Econômico Desafiador: A administração da Companhia destaca a desaceleração da economia, juros restritivos e a manutenção de um ambiente cauteloso devido a incertezas fiscais e políticas.
• Demanda Fraca: Houve uma demanda inferior que impediu a Companhia de repassar os aumentos de custos para os preços de venda.
• Custos Elevados: Principalmente os relacionados a insumos importados, devido à valorização do dólar .
• Impacto da Ociosidade: A adequação da produção para evitar o aumento excessivo de estoques resultou em prejuízo na diluição de custos fixos, contribuindo para a redução da lucratividade bruta.
3. Relação com a Queda das Ações:
A reversão de lucros para prejuízos, a queda acentuada nas receitas e margens operacionais, e o aumento do endividamento e da alavancagem em 2025 são indicadores financeiros que, coletivamente, sinalizam uma deterioração da saúde financeira e da capacidade de geração de valor da Companhia.
Para os investidores, esses resultados representam um aumento do risco e uma diminuição das perspectivas de retorno, o que normalmente leva a uma forte desvalorização das ações no mercado. O cenário de 2025 contrasta com as expectativas e as melhorias em múltiplos financeiros que a Companhia havia buscado e, em parte, alcançado em 2023 e 2024 através de reestruturação da dívida e otimização do mix de produtos.
Ouro Perto dos $3.500 com Expectativas de Cortes de Taxas
O ouro está a registar fortes ganhos hoje, mantendo-se próximo dos níveis mais elevados desde abril, altura em que o metal atingiu um recorde histórico de $3.500. Esta valorização é impulsionada principalmente pelas expectativas de cortes nas taxas de juro do Fed, que pressionam o dólar e aumentam a procura por ouro, refletindo a correlação inversa entre os dois ativos. Os mercados antecipam não só um corte de 25 pontos base em setembro, como também consideram cada vez mais a possibilidade de uma nova redução antes do final do ano. Esta perspetiva dovish mantém o dólar sob pressão, oferecendo suporte adicional ao ouro. A procura por ativos de refúgio também está a contribuir para a valorização. A escalada militar em Gaza, o abrandamento das perspetivas de paz entre a Rússia e a Ucrânia e as tensões políticas nos EUA — onde a demissão da Governadora Lisa Cook pela administração Trump levantou questões sobre a independência do Fed — estão a reforçar o interesse dos investidores pelo ouro. Neste contexto, o metal precioso poderá continuar a apresentar ganhos adicionais.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Fótons podem sobreviver à corrida da computação quântica?A Quantum Computing Inc. (QCi) posicionou-se como líder em computação quântica fotônica, promovendo sistemas que funcionam à temperatura ambiente e com baixo consumo de energia — um contraste marcante com os concorrentes que exigem caro resfriamento criogênico. Contudo, essa vantagem aparente oculta fragilidades tecnológicas fundamentais que ameaçam a viabilidade de longo prazo da empresa. O principal desafio reside no fato de que os fótons não interagem naturalmente, exigindo soluções complexas para criar os portões de dois qubits essenciais para o processamento quântico. Enquanto a QCi aposta exclusivamente na fotônica, o setor evolui para sistemas híbridos que combinam múltiplas modalidades de qubits, como a Photonic Inc., que utiliza qubits de spin eletrônico para processamento e fótons para comunicação.
Avanços científicos recentes enfraquecem ainda mais o posicionamento estratégico da QCi. A descoberta dos altermagnetos em julho de 2025 por pesquisadores da Universidade de Tohoku validou novos caminhos para sistemas quânticos baseados em elétrons, fortalecendo as abordagens dos concorrentes e destacando as limitações das soluções puramente fotônicas. Além disso, a tecnologia quântica de segurança da QCi enfrenta ventos contrários estratégicos oriundos das políticas governamentais de cibersegurança, já que os EUA determinaram a transição para a criptografia clássica pós-quântica (PQC) em vez de soluções de segurança baseadas em quântica, desvalorizando efetivamente a tecnologia da empresa em segmentos críticos do mercado.
As fragilidades financeiras e jurídicas da companhia agravam esses desafios tecnológicos. Apesar de ter alcançado um valor de mercado de US$ 2,52 bilhões — representando um aumento impressionante de 4.435% em um ano —, a QCi registrou prejuízo líquido de US$ 36,48 milhões em seu trimestre mais recente e é negociada a uma elevadíssima relação Preço/Vendas de 7.169. A empresa enfrenta ainda um processo em andamento por fraude de valores mobiliários, acusado de representar de forma enganosa contratos com a NASA e capacidades de fabricação. Com apenas 7 a 17 patentes ativas em comparação ao portfólio de mais de 1.000 ativos de patentes da IonQ, e com investimentos em P&D muito abaixo da média do setor, a QCi parece mal equipada para a corrida intensiva em capital da computação quântica.
A confluência de desafios tecnológicos, estratégicos, financeiros e jurídicos apresenta um forte argumento para o declínio da empresa. O compromisso da QCi com uma abordagem puramente fotônica parece cada vez mais isolado à medida que o setor avança em direção a sistemas híbridos mais robustos, enquanto sua valorização especulativa permanece desconectada do desempenho comercial fundamental e do posicionamento competitivo.
DXY | Ponto de Inflexão: 100 ou 94?📍 O cenário técnico:
• O índice ficou quase 2 anos consolidado entre 100–107.
• Em 2025 perdeu o suporte dos 100, entrou numa tendência de baixa canalizada, testando mínimas na faixa de 97–98.
• Agora está num ponto decisivo: ou retoma os 100,60 (linha de rompimento da consolidação) e recupera fôlego, ou confirma a tendência e desce para a zona de 94–93,9, que seria a próxima parada natural.
📊 Macro da semana para o dólar (DXY):
• EUA: saem dados de ISM, PCE e o Payroll (NFP). Esses serão determinantes para o “pricing” de cortes do Fed.
• Se vier inflação resiliente + payroll forte → reduz expectativas de cortes, fortalece o dólar → abre caminho para retestar 100,6.
• Se vier dados fracos (inflação e atividade arrefecendo) → reforça apostas de cortes → acelera queda para a faixa de 95–94.
• Contexto global: dólar também depende do apetite de risco. Cenário de risk-off (geopolítica ou equities em correção) tende a dar suporte ao DXY; risk-on favorece moedas de maior beta e enfraquece o índice.
💡 Cenários possíveis:
• Bullish case: reação em cima dos 97–98 + dados fortes dos EUA → alvo em 100,60.
• Bearish case: falha nesse suporte + Fed mais dovish → extensão da tendência até 94,0–93,9.
USDCHF | BUSCA FUNDO DE 2011? Depois de 2 anos consolidando entre 0,85–0,92, o par rompeu para baixo em abril/25 e agora testa níveis críticos. O grande dilema é:
🔻 Continua a queda rumo ao fundo de 2011?
🔼 Ou volta para dentro da antiga faixa de consolidação?
📊 Macro em foco esta semana:
• EUA: PMI de manufatura e serviços, Payroll (NFP) e PCE — todos vão ditar a leitura sobre a trajetória de cortes do Fed. Se o mercado enxergar inflação mais dura ou payroll forte, o dólar tende a segurar; caso contrário, abre espaço para mais fraqueza do USD.
• Suíça: o SNB mantém política dovish, mas qualquer sinal de preocupação com inflação importada pode mudar o viés e reforçar o CHF.
• Fluxo global: o mercado segue em modo cautela → risk-off favorece CHF, risk-on tende a aliviar.
💡 Cenários possíveis:
• Bearish case: se os dados dos EUA decepcionarem e o mercado ampliar apostas de cortes do Fed, o USDCHF pode buscar o suporte em 0,7595 e até reabrir caminho para a mínima 2011.
• Bullish case: caso os dados venham fortes e o Fed mantenha o discurso duro, existe espaço para retorno do par à antiga consolidação acima de 0,8180.
Como os dados potencialmente manipulados do NFP podem afetar ...Como os dados potencialmente manipulados do NFP podem afetar o preço do BTC
O Bitcoin subiu na última sexta-feira, depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, preparou o mercado para um corte nas taxas de juros em setembro.
No entanto, esses ganhos desapareceram, com o Bitcoin voltando ao ponto em que estava na última sexta-feira: cerca de US$ 112.000.
O foco do mercado agora está mudando para o próximo relatório do Non-Farm Payroll (NFP) dos EUA, com lançamento previsto para a próxima semana, que pode influenciar significativamente as expectativas das taxas de juros.
Dados sólidos sobre o emprego podem reduzir a probabilidade de um corte nas taxas em setembro.
E com um retrato orwelliano de Trump agora pendurado no prédio do Departamento do Trabalho e seu governo potencialmente pressionando o Bureau of Labor Statistics (Departamento de Estatísticas do Trabalho) para inflar os números do emprego, esse cenário está se tornando uma possibilidade real. Se isso acontecer, podemos esperar que o preço teste os níveis mais baixos de retração de Fibonacci, como 141,4% em cerca de US$ 109.900 ou ainda mais, em US$ 108.700.
Ouro em Consolidação Antes do PIB e PCE
O preço do ouro negoceia em queda esta manhã, pressionado por alguma realização de lucros após ter atingido máximos de várias semanas, próximos dos 3.400 dólares, durante a sessão asiática. Um ligeiro ressurgimento do apetite pelo risco também contribui para a correção, com os mercados acionistas a mostrarem novo ímpeto após a divulgação dos resultados da Nvidia. Apesar de a reação inicial ter sido cautelosa, os investidores revelam hoje maior confiança, apoiando as bolsas e os futuros e limitando a procura por ativo refúgio. Ao mesmo tempo, os investidores mantêm-se prudentes antes da publicação de importantes indicadores económicos norte-americanos esta semana. Os números do PIB (quinta-feira) e da inflação PCE (sexta-feira) deverão fornecer sinais relevantes sobre a saúde da economia dos EUA e o rumo provável da política monetária da Fed. Surpresas em alta poderão fortalecer o dólar e os rendimentos da dívida, penalizando o ouro, enquanto dados mais fracos podem reforçar expectativas de uma Fed mais dovish, abrindo espaço para uma recuperação do metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
O iene japonês poderá disparar em meio à incerteza sobre a l...?O iene japonês poderá disparar em meio à incerteza sobre a liderança do Fed?
Essa incerteza em torno da independência do Fed poderá adicionar volatilidade aos pares do dólar americano nos próximos meses.
O secretário do Tesouro, #Bessent, observou recentemente que há 11 candidatos fortes para o próximo
presidente do #FederalReserve, com o processo de entrevistas previsto para começar após o Dia do Trabalho.
De acordo com a edição especial Jackson Hole da pesquisa da #CNBC sobre o Fed, 41% dos entrevistados acreditam que o próximo presidente do Fed agirá de forma independente do #presidente, enquanto 37% esperam uma abordagem mais coordenada com a Casa Branca em relação às taxas de juros. 22% estavam incertos.
O iene japonês pode ser o que mais se beneficia do potencial caos nos EUA, já que é considerado um ativo seguro. Atualmente, 148,90 parece ser a resistência principal, coincidindo com a média móvel simples de 200 períodos. Uma quebra sustentada aqui poderia sinalizar uma tendência de alta mais forte. Idealmente, gostaríamos de ver o RSI subir acima do nível neutro de 50 para confirmar esse movimento. 145,00 representa o suporte potencial no curto prazo, alinhando-se com o nível médio e reforçado pela nuvem Ichimoku.
Como um gigante silencioso domina tecnologias críticas?A Teledyne Technologies consolidou-se discretamente como uma força poderosa nos mercados de defesa, aeroespacial, marítimo e espacial, por meio de uma estratégia disciplinada de posicionamento estratégico e integração tecnológica. A empresa anunciou resultados recordes no segundo trimestre de 2025, com vendas líquidas de US$ 1,51 bilhão (aumento de 10,2%) e crescimento orgânico excepcional em todos os segmentos de negócios. Esse desempenho não reflete timing de mercado, mas o resultado de um posicionamento de longo prazo em mercados críticos para missões, com altas barreiras de entrada, onde fatores geopolíticos criam vantagens competitivas naturais.
A habilidade estratégica da empresa é exemplificada por produtos como o Black Hornet Nano, um microdrone que provou seu valor tático em conflitos do Afeganistão à Ucrânia, e o emergente Black Recon, um sistema autônomo de drones para veículos blindados. A Teledyne fortaleceu sua posição de mercado por meio de parcerias alinhadas geopoliticamente, como a colaboração com a japonesa ACSL para soluções de drones compatíveis com o NDAA, transformando a conformidade regulatória em uma barreira competitiva contra concorrentes não aliados. A aquisição da FLIR Systems em 2021, por US$ 8,2 bilhões, demonstrou maestria em integração horizontal, com a tecnologia de imageamento térmico agora aplicada em várias linhas de produtos e segmentos de mercado.
A vantagem competitiva da Teledyne vai além dos produtos, alcançando o domínio da propriedade intelectual, com 5.131 patentes globais e uma taxa de aprovação de 85,6% no USPTO. Essas patentes cobrem imageamento e fotônica (38%), eletrônicos de defesa e aeroespaciais (33%) e instrumentação científica (29%), sendo frequentemente citadas por gigantes como Boeing e Samsung, o que reflete sua importância fundamental. O investimento anual de US$ 474 milhões em P&D, apoiado por 4.700 engenheiros com diplomas avançados, garante inovação contínua e cria barreiras legais contra concorrentes.
A empresa posicionou-se proativamente para atender às novas exigências regulatórias, especialmente o modelo de maturidade em cibersegurança (CMMC) do Departamento de Defesa dos EUA, que entrará em vigor em outubro de 2025. A infraestrutura e certificações de cibersegurança da Teledyne oferecem uma vantagem crucial no cumprimento desses padrões, criando uma barreira de conformidade que provavelmente permitirá à empresa conquistar mais contratos de defesa, enquanto concorrentes enfrentam dificuldades para atender às novas exigências.
#INWYCKOFFWETRUST | RELATÓRIO DE TRADE 26.08.25 📊 Fechamento do dia 26/08/25
Mercados americanos fecharam em alta, com US30 e S&P500 confirmando a leitura de Wyckoff que havia sido projetada ontem — movimentos respeitaram estrutura de rompimento e volumes validaram a pressão compradora.
No macro, o destaque ficou para o dólar forte: após oscilar durante o dia, o DXY reagiu no fechamento e voltou a ganhar terreno frente a pares principais e emergentes mais vulneráveis. Treasuries alongaram a curva e o ouro (XAUUSD) consolidou, refletindo um mercado dividido entre proteção e busca por risco.
💡 Resumo das operações
• US30: Gain ✔️
• S&P500: Gain ✔️
O mercado segue em compasso de espera para os dados de inflação (PCE) desta semana, que podem redefinir expectativas para o Fed em setembro.
#INWYCKOFFWETRUST
MEDO E GANANCIA Para quem não acompanha com frequência, quando falamos de mercado internacional, precisamos nos atentar à economia dos EUA. Além de ser o motor da economia global, acompanhar os índices e a projeção da inflação nos dá um direcionamento claro do sentimento do mercado. É simples, mas vou retomar para os colegas que ainda não possuem o conceito bem definido.
O mercado basicamente se move entre ganância e medo.
Quando temos um cenário inflacionado na economia americana, normalmente notamos a valorização do dólar. Isso acontece não somente pela alta dos juros nos EUA, mas também pelo sentimento de cautela que essa alta gera nas empresas. Afinal, como projetar crescimento de lucros ou dividendos se o custo operacional aumenta e as margens ficam menores?
Vale lembrar que existem os chamados ativos de porto seguro — entre eles estão o dólar, o ouro (em breve farei uma análise detalhada sobre ouro e dólar nos próximos posts), o franco suíço, entre outros.
Quando o medo toma conta do mercado, há uma fuga de capitais dos ativos de risco, como índices e commodities, e vemos o dólar assumir novamente o protagonismo.
Mas e hoje? O cenário mudou.
Após meses de tom hawkish (esse é o termo utilizado quando um banco central tem foco em combater a inflação, geralmente com o uso da política monetária via alta de juros — o que indica um mercado mais cauteloso), na última sexta-feira tivemos um discurso diferente.
No simpósio econômico de Jackson Hole, Jerome Powell, presidente do FED, apresentou um tom bem mais dovish, abrindo espaço para um possível corte da taxa de juros em setembro e destacando a crescente preocupação com o enfraquecimento do mercado de trabalho. Esse posicionamento fez a paridade EUR/USD saltar de 1,16 para 1,17 em menos de meia hora.
Agora, seguimos atentos aos próximos indicadores: na sexta-feira teremos o núcleo do índice de preços e, em seguida, o Payroll. Esses dados devem confirmar ou não o movimento de baixa do dólar, criando espaço para aportes em índices como o S&P 500 ou o Nasdaq.
Essa análise não utilizou IA e foi ajustada ao limite de caracteres desta plataforma. Nos comentários, deixarei dois links: um sobre o índice de medo e ganância e outro com a previsão de taxa de juros nos EUA.
DESEMPREGO AMERICANOBoa noite, rede.
Hoje vou falar um pouco sobre o mercado de trabalho americano e seu panorama atual.
Quando olhamos para indicadores econômicos — deste ou de qualquer outro país — eles basicamente se dividem em três classes: Consumo, Indústria e Mercado de Trabalho.
Devido às limitações de caracteres, em outra oportunidade abordaremos os dois primeiros. Mas hoje, vamos nos concentrar apenas no mercado de trabalho.
Para ser o mais direto possível: ele é o motor que traciona a economia. Os preços podem estar baratos ou caros, pode haver abundância ou escassez, mas ninguém irá consumir ou investir quando o mercado de trabalho está enfraquecido.
E o ponto crítico é que, no caso dos Estados Unidos, a força recente do mercado de trabalho se apoiou basicamente em um único setor: o da Saúde. Para se ter uma ideia, mesmo com 46% dos setores abaixo dos níveis pré-pandemia, o nível agregado geral de anúncios permanece mais de 6% acima do patamar pré-pandêmico. Além disso, nos últimos dois anos, o setor da Saúde foi responsável por 52% de todo o crescimento do emprego.
Agora, porém, o crescimento do emprego caiu para a menor taxa em dois anos, segundo dados do Indeed.
Se adicionarmos esse insight à possível expectativa de corte de juros em setembro, começamos a enxergar a dinâmica perfeita para que isso se torne realidade.
O FED acompanha esse indicador de perto e, ao que tudo indica, este pode ser o momento ideal para impulsionar novamente o mercado de trabalho americano.
Como a rejeição de Lisa Cook provocou uma recuperação do dólarOs mercados reagiram rapidamente à decisão do presidente Trump de demitir a governadora do Federal Reserve, Lisa Cook.
O dólar americano enfraqueceu imediatamente, à medida que os traders avaliavam a possibilidade de interferência política minando a confiança nas perspectivas da política do Fed.
O EURUSD encontrou suporte perto de 1,1690, antes de retraçar, à medida que a postura de Cook restaurou parte da confiança do mercado.
Cook se recusou a renunciar e está preparando uma ação judicial, argumentando que o presidente não tem autoridade para destituir um governador em exercício.
Se Trump insistir ou a disputa judicial se intensificar, podemos esperar volatilidade com uma possível tendência de fortalecimento do euro. Se 1,1640 for rompido claramente para cima, o EUR/USD poderá tentar testar novamente a retração de 50% em 1,1660 e, em seguida, o nível de 61,8% perto de 1,1680.
Bradesco da Transformação em 2024 ao Cenário Atual em 2025Relatório Bradesco: Da Transformação em 2024 ao Cenário Atual do 2T25
O Bradesco tem sido o foco de uma intensa narrativa de reestruturação e recuperação desde 2024, buscando reverter quedas de rentabilidade e reconquistar a confiança do mercado. O período compreendido entre 2024 e o 2T25 evidencia que essa trajetória é um processo em execução, demonstrado por melhorias consistentes nos principais indicadores financeiros.
1. Contexto Histórico: O Ano de Transição e Transformação (2024)
O ano de 2024 foi marcado como um período de transição e transformação para o Bradesco, com o início da execução de um novo plano estratégico focado em acelerar e aprofundar as mudanças no banco. A operação começou a ganhar tração, com tendências positivas se consolidando trimestre a trimestre.
• Desempenho Financeiro Gradual:
◦ O Lucro Líquido Recorrente demonstrou uma ascensão consistente. No 1T24, o banco reportou R$ 4,2 bilhões de lucro líquido recorrente, com um Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) de 10,2%, sinalizando uma inflexão na carteira de crédito e o início do plano estratégico.
◦ No 2T24, o lucro subiu para R$ 4,7 bilhões e o ROAE para 11,4%, superando as expectativas do mercado e reforçando a visão de recuperação "passo a passo".
◦ A tendência de alta continuou no 3T24, com lucro de R$ 5,2 bilhões e ROAE de 12,9%.
◦ Fechando o ano no 4T24, o lucro líquido recorrente alcançou R$ 5,4 bilhões, com ROAE de 12,7%, totalizando R$ 19,6 bilhões de lucro em 2024, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
• Qualidade da Carteira de Crédito:
◦ A partir do 1T24, o Bradesco reportou uma inflexão na qualidade de sua carteira de crédito, que havia contraído em 2023. A carteira retomou o crescimento em todos os segmentos, com foco em seletividade e linhas de crédito mais seguras, incluindo aquelas com garantia.
◦ A expansão foi notável em Pessoas Físicas (PF) e Pequenas e Médias Empresas (PMEs), com as "safras" mais recentes de crédito apresentando qualidade superior aos níveis pré-pandemia. Houve crescimento significativo em linhas como rural, imobiliário, crédito pessoal e veículos, além de cartões de alta renda.
◦ A inadimplência acima de 90 dias registrou quedas consistentes, com 0,2 p.p. de redução no 4T24 em relação ao 3T24 e 1,1 p.p. em 12 meses, em todos os segmentos. As despesas com Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) também caíram significativamente nos trimestres subsequentes ao 1T24.
• Receitas e Despesas: As receitas totais cresceram, impulsionadas pela margem financeira total, receitas de serviços e desempenho das operações de seguros. As despesas operacionais permaneceram sob controle, apesar dos investimentos estratégicos em tecnologia e no segmento de alta renda.
• Iniciativas Estratégicas em 2024:
◦ Plano de Transformação e Digitalização: O banco estabeleceu um escritório de transformação com equipes dedicadas. Houve investimentos em canais digitais, revitalização do aplicativo, e início do uso intensivo de Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a experiência do cliente.
◦ Ajuste do Footprint: O Bradesco continuou o ajuste de sua rede física, fechando agências tradicionais e ativando canais digitais e correspondentes bancários.
◦ Compromisso com Sustentabilidade (ESG): A meta de direcionar R$ 250 bilhões para atividades socioambientais até 2025 foi atingida antecipadamente no 1S24 e expandida para R$ 320 bilhões até o final de 2024. O banco também aderiu ao Net Zero Banking Alliance, comprometendo-se com a descarbonização de portfólios.
◦ Aquisições e Parcerias: Em 2024, o Bradesco concluiu o fechamento de capital da Cielo e a aquisição de participação no Grupo Santa, além de adquirir 50% do Banco John Deere.
2. Momento Atual: Segundo Trimestre de 2025 (2T25)
No 2T25, o Bradesco consolidou sua trajetória de recuperação gradual e sólida, demonstrando resiliência e foco contínuo em sua transformação estratégica.
• Desempenho Financeiro Robusto:
◦ O Lucro Líquido Recorrente atingiu R$ 6,1 bilhões, representando um aumento significativo de 28,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, e um ROAE de 14,6%. Este resultado demonstra uma continuidade da melhora tanto trimestral quanto anual.
◦ A Margem Financeira Total alcançou R$ 18,0 bilhões, impulsionada por um forte crescimento da margem com clientes. As receitas totais cresceram 15,1% a/a, confirmando que o desempenho das receitas é o principal driver da rentabilidade em 2025.
◦ O segmento de seguros apresentou um desempenho robusto, com provisões técnicas totalizando R$ 425,1 bilhões, um aumento de 11,2% em 12 meses.
◦ A qualidade da carteira de crédito manteve-se sob controle, com a inadimplência acima de 90 dias estável em 4,1% no 2T25, o mesmo indicador de março de 2025.
◦ O Capital Nível 1 ficou robusto em 13,0% e o índice de capital principal em 11,1%, dentro dos limites regulatórios e gerenciais.
• Avanços Estratégicos Acelerados:
◦ Transformação Digital e IA: A estratégia "AI First" é protagonista, com investimentos contínuos em Inteligência Artificial Generativa (GenAI), como a "Bia Generativa" e o "Pix Automático", para aprimorar a experiência do cliente. A internalização de mais de 1.800 pessoas em tecnologia e o crescimento de 33% no quadro de desenvolvedores desde o início de 2024 são destaques. Houve redução de 33% no lead time das entregas de TI e um aumento de 84% nas horas de desenvolvimento para o negócio no 1S25 vs 1S24.
◦ Segmento de Alta Renda (Bradesco Principal): O novo segmento, lançado em novembro de 2024, expandiu-se com mais 7 escritórios em julho de 2025 (totalizando 7, incluindo São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Recife), com expectativa de alcançar 500 mil clientes em 2025.
◦ Foco em PMEs: Uso intensivo de GenAI, mais serviços via Cielo (como antecipação de recebíveis), e um novo App Empresas & Negócios com aumento de usuários.
◦ Ajuste do Footprint: O ajuste do footprint foi acelerado, com uma redução de 1.536 pontos de atendimento em comparação a junho de 2024.
◦ Sustentabilidade (ESG): O Bradesco alcançou 95,5% de sua meta ampliada de direcionar R$ 350 bilhões para setores e atividades com benefícios socioambientais até o final de 2025, reforçando seu compromisso com o financiamento de negócios sustentáveis.
• Cenário Macroeconômico e Desafios:
◦ A economia brasileira manteve-se aquecida, mas com sinais de acomodação, reflexo da elevação da taxa Selic. O PIB deve crescer 2,1% em 2025.
◦ A taxa Selic foi elevada para 15% pelo Banco Central, que, apesar de esperar cortes até o final do ano, mantém uma política monetária significativamente contracionista.
◦ Embora a gestão do banco demonstre otimismo sobre a estabilidade ou leve queda da inadimplência em 2025, analistas de mercado mantêm cautela, projetando um possível aumento no segundo semestre devido aos juros elevados e ao comprometimento de renda das famílias. As despesas operacionais continuam impactadas pelos investimentos estratégicos.
◦ O cenário internacional também apresenta incertezas, como a política tarifária norte-americana e tensões geopolíticas.
Em síntese, o Bradesco segue com confiança, passo a passo, em sua jornada de reestruturação iniciada em 2024, buscando uma rentabilidade sustentável e aprimorando a experiência de seus clientes através de uma forte agenda de transformação digital e ESG
Podem fundamentos sólidos sobreviver a tempestades geopolíticas?A JD.com apresenta um paradoxo fascinante no investimento moderno: uma empresa que demonstra desempenho operacional robusto, enquanto suas ações permanecem voláteis devido a fatores totalmente fora de seu controle. Apesar da especulação do mercado sobre declínio, a JD.com mostrou resiliência financeira impressionante, com crescimento consistente de receita — 15,8% no 1º trimestre de 2025 e 22,4% no 2º trimestre - além da melhoria das margens operacionais, que chegaram a 4,5% no varejo da JD no 2º trimestre. Desde 2017, a companhia investiu estrategicamente mais de RMB 75 bilhões em P&D, construiu uma sofisticada rede logística com mais de 3.600 armazéns e desenvolveu tecnologias de ponta que reduziram os custos de atendimento para um nível líder mundial de 6,5%.
No entanto, os fundamentos fortes da JD.com existem em um ecossistema desafiador de pressões domésticas e internacionais. O ambiente deflacionário da China, com o IPC subindo apenas 0,2% em 2024, reduziu a demanda do consumidor, enquanto a concorrência crescente de disruptores como o Pinduoduo remodelou o setor de e-commerce. Em vez de entrar em guerras de preços destrutivas, a JD.com optou pela lucratividade sustentável, aproveitando a reputação de sua marca premium e sua rede logística proprietária como diferenciais em um mercado cada vez mais saturado.
O maior risco enfrentado pela JD.com e por todas as empresas chinesas listadas nos EUA não é a fragilidade operacional, mas sim a incerteza geopolítica. As tensões comerciais entre EUA e China, as restrições regulatórias em ambos os países e o espectro de um possível conflito envolvendo Taiwan criam riscos sem precedentes para os investidores. Uma invasão hipotética de Taiwan poderia desencadear sanções catastróficas, incluindo exclusões do sistema SWIFT e remoções forçadas das bolsas, potencialmente tornando essas ações inúteis, independentemente da força de seus negócios. De acordo com a Bloomberg Economics, tal conflito custaria US$ 10 trilhões à economia global, com as empresas chinesas enfrentando ameaças existenciais às suas operações internacionais.
O caso da JD.com ilustra, em última análise, uma nova realidade no investimento global: a análise financeira tradicional, focada no crescimento da receita e na eficiência operacional, pode ser insuficiente ao avaliar empresas que operam em linhas de falha geopolíticas. Embora a JD.com continue operacionalmente forte e com vantagens competitivas claras, os investidores precisam reconhecer que estão essencialmente apostando na estabilidade diplomática entre EUA e China, e não apenas no desempenho corporativo. Esse prêmio de risco político muda fundamentalmente a equação do investimento.
Momento do corte da taxa do Fed: setembro ou outubro?O Simpósio de Jackson Hole preparou o terreno para uma renovada pressão de baixa sobre o dólar americano, à medida que os investidores se posicionam cada vez mais para um corte de 25 pontos-base na taxa do Fed em setembro.
No entanto, o Morgan Stanley atribui apenas 50% de probabilidade a tal movimento, sugerindo que um corte em setembro está longe de ser garantido.
O foco do mercado também está se voltando para as perspectivas de um corte nas taxas em outubro. O mercado atribui apenas uma pequena chance de dois cortes consecutivos pelo Fed.
Talvez a perspectiva do Morgan Stanley implique que o Fed possa adiar o corte amplamente esperado em setembro para outubro.
Na prática, o impacto no mercado poderia ser semelhante em ambos os casos. Com um dólar mais fraco e ações mais fortes, se Powell sinalizar em setembro que a flexibilização está a caminho no mês seguinte.
O futuro da guerra já chegou?A AeroVironment (NASDAQ: AVAV) transformou-se de um fornecedor de drones de nicho para um habilitador crucial da guerra assimétrica moderna, aproveitando uma mudança fundamental na doutrina militar. O crescimento sem precedentes da empresa reflete uma nova era em que sistemas não tripulados pequenos, inteligentes e de baixo custo dominam as estratégias militares tradicionais baseadas em ativos pesados. Essa transformação foi acelerada pela validação em combate real no conflito Rússia-Ucrânia, que serviu como um laboratório de fogo real demonstrando a utilidade estratégica de sistemas não tripulados baratos e descartáveis. O Departamento de Defesa dos EUA respondeu com iniciativas como o Replicator, projetado para entregar milhares de sistemas autônomos em escala sem precedentes – em perfeito alinhamento com as competências centrais da AeroVironment.
A evolução tecnológica que impulsiona essa mudança de mercado centra-se na integração de inteligência artificial e aprendizado de máquina. Os sistemas da empresa, incluindo as munições merodeadoras P550 e Red Dragon, representam um salto estratégico da operação manual para capacidades semi e totalmente autônomas. Esses sistemas habilitados por IA já comprovaram sua eficácia no campo de batalha, com a navegação autônoma elevando a taxa de sucesso de engajamento de alvos de 10–20% para 70–80%, eliminando vulnerabilidades ao bloqueio eletrônico e ao erro humano. A adoção pela empresa da filosofia de design MOSA (Modular Open Systems Approach) permite que combatentes reconfigurem sistemas em menos de cinco minutos, criando uma flexibilidade tática sem precedentes. A mudança de plataformas centradas em hardware para plataformas definidas por software possibilita "evoluções na velocidade do software e da guerra", posicionando a AeroVironment na vanguarda da inovação em defesa.
O desempenho financeiro da empresa valida esse posicionamento estratégico, com o exercício fiscal de 2025 entregando receita recorde de US$ 820,6 milhões – um aumento de 14% em relação ao ano anterior. O segmento de Sistemas de Munições Merodeadoras cresceu mais de 83% para um recorde de US$ 352 milhões, enquanto reservas recordes de US$ 1,2 bilhão e um backlog financiado que quase dobrou para US$ 726,6 milhões fornecem indicadores claros de receita futura sustentada. A aquisição transformadora de US$ 4,1 bilhões em ações da BlueHalo em maio de 2025 diversifica o portfólio da empresa em domínios aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético, criando uma entidade combinada esperada para entregar mais de US$ 1,7 bilhão em receita com capacidades aprimoradas em contra-UAS, energia dirigida e guerra cibernética.
A vantagem competitiva da empresa vai além das métricas financeiras para abranger um portfólio robusto de propriedade intelectual construído sobre décadas de inovação aeroespacial. Desde a pioneira aeronave movida a força humana até protótipos movidos a energia solar, a AeroVironment tem consistentemente alcançado "primeiros" da indústria que agora se traduzem em patentes especializadas cobrindo capacidades críticas como o recurso wave-off para munições merodeadoras e tecnologias aprimoradas de salto de frequência. Com investimentos contínuos em P&D excedendo US$ 94 milhões anualmente e uma estratégia de inovação híbrida "comprar ou construir", a empresa mantém sua vantagem tecnológica em um setor em rápida evolução. Embora a alta relação P/L forward de 76,47 possa preocupar alguns investidores, os fundamentos empresariais subjacentes – evidenciados por reservas recordes, backlog em crescimento e transição para programas estáveis de registro – justificam a valoração premium para uma empresa unicamente posicionada para capitalizar no futuro da guerra.
Traders pegos de surpresa --- Agora, NVDA em padrão Reverse C...Traders pegos de surpresa --- Agora, NVDA em padrão Reverse Cup and Handle
Os traders foram pegos de surpresa pelo tom inesperadamente dovish do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole.
Em seu discurso, Powell destacou os riscos de desaceleração da inflação e as crescentes preocupações com o mercado de trabalho, aumentando as expectativas do mercado de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros em setembro.
O discurso provocou uma forte alta em vários ativos. As ações subiram, com o S&P 500 avançando 1,5% e o Nasdaq 1,9%. O Ethereum liderou a alta dos ativos digitais, subindo 15%, chegando a US$ 4.950 e superando sua alta anterior de novembro de 2021, de US$ 4.866. A prata também se valorizou, atingindo US$ 39 por onça e se aproximando de seu pico de 14 anos, de US$ 39,5, alcançado no final de julho.
Olhando para o futuro, os mercados dos EUA voltarão seu foco para os próximos resultados financeiros da Nvidia. A ação do preço mostra uma série de máximas e mínimas mais altas, mas as ações enfrentaram recentemente uma resistência perto de US$ 190. O preço permanece potencialmente sustentado em torno de US$ 170, o que se alinha com a zona de rompimento do início de agosto.