A IBM está construindo um império criptográfico inquebrável?A IBM posicionou-se na interseção estratégica entre computação quântica e segurança nacional, aproveitando sua dominância em criptografia pós-quântica para criar uma tese de investimento convincente. A empresa liderou o desenvolvimento de dois dos três algoritmos criptográficos pós-quânticos padronizados pelo NIST (ML-KEM e ML-DSA), tornando-se efetivamente o arquiteto da segurança resistente a quânticos global. Com mandatos governamentais como o NSM-10 exigindo que sistemas federais migrem até o início dos anos 2030, e a ameaça iminente de ataques "colha agora, descriptografe depois", a IBM transformou urgência geopolítica em um fluxo de receita garantido com margens altas. A divisão quântica da empresa já gerou quase US$ 1 bilhão em receita cumulativa desde 2017 — mais de dez vezes o de startups quânticas especializadas —, demonstrando que o quântico é um segmento de negócios lucrativo hoje, não apenas um centro de custo de P&D.
O fosso de propriedade intelectual da IBM reforça ainda mais sua vantagem competitiva. A empresa detém mais de 2.500 patentes relacionadas a quânticos globalmente, superando substancialmente as cerca de 1.500 da Google, e garantiu 191 patentes quânticas apenas em 2024. Essa dominância em IP garante receita futura de licenciamento, à medida que concorrentes inevitavelmente precisarão de acesso a tecnologias quânticas fundamentais. No front de hardware, a IBM mantém uma roadmap agressiva com marcos claros: o processador Condor de 1.121 qubits demonstrou escala de fabricação em 2023, enquanto pesquisadores alcançaram recentemente uma descoberta entrelaçando 120 qubits em um estado "gato" estável. A empresa visa o deployment do Starling, um sistema tolerante a falhas capaz de executar 100 milhões de portas quânticas em 200 qubits lógicos, até 2029.
O desempenho financeiro valida o pivô estratégico da IBM. Os resultados do 3T 2025 mostraram receita de US$ 16,33 bilhões (alta de 7% ano a ano) com EPS de US$ 2,65, superando as previsões, enquanto as margens de EBITDA ajustadas expandiram 290 pontos base. A empresa gerou um recorde de US$ 7,2 bilhões em fluxo de caixa livre acumulado no ano, confirmando sua transição bem-sucedida para serviços de software e consultoria de alta margem. A parceria estratégica com a AMD para desenvolver arquiteturas de supercomputação quântico-cêntricas posiciona ainda mais a IBM para entregar soluções integradas em exaescala para clientes governamentais e de defesa. Analistas projetam que o P/E forward da IBM possa convergir com pares como Nvidia e Microsoft até 2026, implicando apreciação potencial do preço da ação para US$ 338-362, representando uma tese dupla única de lucratividade comprovada hoje combinada com opcionalidade quântica de alto crescimento validada amanhã.
Além da Análise Técnica
Morning Call - 03/11/2025 - Otimismo Global PrevaleceAgenda de Indicadores:
USA – Novo Horário de Negociação: Abertura de NY às 11:30 de Brasília
Japão – Feriado do Dia da Cultura
Rússia – Feriado do Dia da Unidade Popular
8:25 – BRA – Boletim Focus
10:00 – BRA – PMI Industrial
11:45 – USA – PMI Industrial S&P Global
12:00 – USA – PMI Industrial ISM
Agenda de Autoridades:
Mary Daly, do Fed de São Francisco (Não Vota), participa de uma conversa moderada no evento organizado pelo Fórum Club de Palm Beaches.
Balanços:
USA: After-Market: NASDAQ:PLTR
BRA: After-Market: BMFBOVESPA:BBSE3 BMFBOVESPA:TIMS3
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 $ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Novo Horário: A B3 ampliará o horário de funcionamento a partir de hoje, acompanhando o fim do horário de verão em Nova York. O mercado à vista passará a operar das 10h às 17h55, enquanto o mercado futuro de câmbio funcionará das 9h às 18h30.
Balanços: Esta semana será intensa em divulgações corporativas, com 43 resultados previstos. Entre os destaques:
Segunda-feira (hoje): TIM BMFBOVESPA:TIMS3 e BB Seguridade BMFBOVESPA:BBSE3 (após o fechamento)
Terça-feira: Itaú BMFBOVESPA:ITUB4 e Klabin BMFBOVESPA:KLBN3
Quarta-feira: Eletrobras BMFBOVESPA:ELET6
Quinta-feira: Suzano BMFBOVESPA:SUZB3 , Lojas Renner BMFBOVESPA:LREN3 , Magazine Luiza BMFBOVESPA:MGLU3 e Petrobras BMFBOVESPA:PETR4
Copom: Na reunião marcada para quarta-feira, o consenso é unânime em apontar para a manutenção da taxa Selic em 15%, mas o foco recai sobre o tom do comunicado. Apesar da recente melhora nas expectativas de inflação e dos primeiros sinais de perda de fôlego na atividade econômica, o BC deve preservar um discurso prudente, reforçando o comprometimento com a convergência da inflação à meta. A autoridade monetária tende a evitar sinalizações antecipadas, buscando preservar credibilidade em um ambiente de incertezas fiscais e externas. No cenário mais otimista, parte do mercado projeta o início da flexibilização em janeiro, enquanto as casas mais conservadoras apostam em movimento apenas em março.
Estados Unidos
Novo Horário: A Bolsa de Nova York passa a operar das 11h30 às 18h de Brasília.
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — avançam modestamente neste início de semana, com o setor de tecnologia liderando os ganhos. O índice de volatilidade VIX $ACTIVTRADES:USAVIXV2025 recua mais de 1%, refletindo um cenário de menor aversão ao risco.
Câmbio: O índice dólar (DXY - ACTIVTRADES:USDINDZ2025 ) retorna para próximo dos 100 pontos, sustentado pela incerteza quanto ao ritmo de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, especialmente na reunião de dezembro. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que “outro corte em dezembro não é uma certeza”, contrariando a visão predominante entre traders de que a decisão já estava praticamente tomada. Na CME, as apostas em corte de juros caíram para 68%, ante quase 100% na semana passada.
Shutdown: A paralisação do governo norte-americano chega hoje ao 34º dia, ainda sem perspectiva de acordo entre republicanos e democratas para reabertura total das agências federais.
Balanços: Após uma temporada de resultados mista entre as grandes empresas, que destacou o interesse dos traders em retorno sobre os investimentos em infraestrutura de IA, o foco desta semana recai novamente sobre o setor de tecnologia. Entre as empresas que divulgam resultados nos próximos dias estão: Advanced Micro Devices (AMD) NASDAQ:AMD , Qualcomm NASDAQ:QCOM , Palantir Technologies NASDAQ:PLTR , Uber NYSE:UBER e McDonald’s NYSE:MCD .
Europa
Os principais índices europeus — ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 e ACTIVTRADES:ITA40 — iniciaram a semana com ganhos generalizados. O DAX ACTIVTRADES:GER40 lidera as valorizações, subindo 1%, impulsionado por resultados corporativos positivos e melhora no sentimento industrial.
O setor automotivo se destaca entre os principais índices, após balanços melhores que o esperado de Mercedes-Benz XETR:MBG , Volkswagen XETR:VOW3 e Porsche XETR:P911 . Amanhã será a vez da Ferrari MIL:RACE divulgar seus resultados, seguida pela BMW XETR:BMW na quarta-feira. As ações da Renault EURONEXT:RNO disparam quase 4%, após o diretor de crescimento da companhia anunciar a estratégia de parcerias globais para produção e venda conjunta de veículos.
Na política monetária, o Banco Central da Suécia (Riksbank) anunciará sua decisão sobre juros na quarta-feira, enquanto o Banco da Inglaterra (BoE) apresentará sua política na quinta-feira, com o mercado dividido entre manutenção e corte de 25 pontos-base. Na Alemanhã, o Bundesbank (BC), divulgará seu relatório anual de estabilidade financeira ainda nesta semana.
Entre os indicadores econômicos, os PMIs industriais da zona do euro reforçaram sinais de recuperação da atividade manufatureira, sustentando o tom positivo nos mercados regionais.
Ásia/Pacífico
Os mercados asiáticos encerraram a sessão desta madrugada em alta, com investidores ainda repercutindo os acordos comerciais firmados entre os Estados Unidos e países da região. O destaque ficou para o Kospi TVC:KOSPI da Coreia do Sul, que subiu 2,8% e renovou máxima histórica.
Na China, os principais índices — Shanghai SSE:000001 , Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 e Hang Seng HSI:HSI — avançaram até 1%, mesmo após novos dados de atividade industrial indicarem contração do setor manufatureiro. O PMI industrial caiu para 50,6 pontos, abaixo dos 50,9 esperados e dos 51,2 registrados em setembro. Já o índice oficial divulgado na sexta-feira mostrou que a atividade industrial recuou para 49,0, o nível mais baixo em seis meses.
Na Austrália, o ASX ASX:XJO teve desempenho mais modesto, fechando levemente positivo, à espera da decisão de política monetária do RBA, que será anunciada amanhã. O banco central australiano deve manter os juros em 3,6%, após dados de inflação acima do esperado reduzirem as apostas em cortes.
No Japão, o Nikkei TVC:NI225 não operou nesta sessão devido a feriado local.
Criptoativos
As criptomoedas operam dentro de uma consolidação nas últimas semanas, como Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD e o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD caindo entre 2 e 4%.
As criptomoedas seguem dentro de uma consolidação no gráfico diário, com o Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD e o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD recuando entre 2% e 4%. O movimento reflete a falta de catalisadores relevantes e a cautela dos traders diante das máximas históricas em ativos de risco nos últimos meses.
Commodities
As commodities metálicas — ouro ACTIVTRADES:GOLD , prata $ACTIVTRADES:SILVE e cobre ACTIVTRADES:COPPERZ2025 — operam sem direção única e próximas da estabilidade, refletindo a valorização do dólar e a cautela dos traders diante das incertezas sobre o ritmo de cortes de juros pelo Fed.
Os preços do petróleo apresentam leve movimento de alta — Brent ACTIVTRADES:BRENT e WTI ACTIVTRADES:LCRUDE — após a OPEP+ confirmar no domingo em aumentar a produção em 137.000 barris por dia em dezembro, o mesmo que em outubro e novembro. No entanto, o grupo decidiu adiar os aumentos de produção no primeiro trimestre do próximo ano, o que aliviou os crescentes temores de um excesso de oferta, mas dados fracos da atividade industrial na Ásia limitaram os ganhos.
"Devido à sazonalidade, além de dezembro, os oito países também decidiram suspender os aumentos de produção em janeiro, fevereiro e março de 2026", afirmou o grupo em comunicado.
Global Review e Comentário Técnico Semanal 01/11/25Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Também faço o comentário técnico semanal, onde observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
Demanda por farelo de soja não é estruturalA soja segue no centro da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. Maior importadora mundial da oleaginosa, a potência asiática evitou em grande parte a soja americana nesta safra, com as primeiras compras conhecidas ocorrendo apenas no fim de outubro, o equivalente a dois carregamentos.
O boicote tem sido custoso para os produtores norte-americanos, que dependem da China para escoar grande parte de sua produção. Pequim, em contrapartida, intensificou as compras de soja de países sul-americanos, como Brasil e Argentina, aproveitando a safra abundante e a competitividade cambial.
Esse movimento não é novo. Durante a guerra comercial de 2018–2019, a China também reduziu drasticamente as importações dos EUA, em resposta às tarifas impostas por Donald Trump. Desde então, vem diversificando sua base de fornecedores, buscando reduzir a dependência de um rival geopolítico de uma commodity essencial à sua segurança alimentar. O Brasil, hoje maior produtor global, tornou-se o principal beneficiário, com expansão acelerada da área plantada e da capacidade de esmagamento.
Nos bastidores, o que sustenta o apetite chinês não é apenas a soja em si, mas o farelo subproduto usado como principal insumo na ração animal. A recuperação da produção de suínos e aves após a peste suína africana elevou a demanda por ração e, consequentemente, pelo farelo. Isso ampliou o crush rate (a taxa de esmagamento da soja) ao longo de 24-25, impulsionando a margem das indústrias que compram grão para transformar em farelo e óleo.
Quando o crush rate sobe, as processadoras passam a disputar soja no mercado físico, o que tende a sustentar ou elevar o preço do grão, mesmo em contextos de safra abundante. No entanto, o equilíbrio é delicado e no momento vemos o reflexo da recomposição da demanda com o acordo entre EUA e China.
A divergência entre farelo e óleo mostra uma demanda assimétrica com o setor de ração sustentando preços enquanto o energético afunda. Isso indica que a alta da soja não está ancorada em fundamentos industriais sólidos, mas em um choque temporário de subproduto. Se o óleo não reagir, o movimento de alta do farelo tende a perder força e o preço da soja, mesmo com contratos futuros em leve valorização, pode voltar a se ajustar para reequilibrar o crush.
Em janeiro, os produtores americanos enfrentarão forte concorrência para garantir compradores chineses, já que o Brasil deve inundar o mercado com mais uma safra recorde. Essa dependência maior do Brasil traz riscos à China: custos logísticos mais altos, exposição a choques climáticos e menor previsibilidade de embarques.
A demanda chinesa por cargas americanas pode voltar a níveis mais próximos da normalidade se a meta de 25 milhões de toneladas se confirmar. Ainda assim, o volume ficaria abaixo do pico registrado após o acordo comercial da “Fase Um”, quando as exportações americanas atingiram 34,2 milhões de toneladas na safra 2020–21.
No curto prazo, o eixo do mercado de soja passa menos pelo comércio bilateral e mais pelo valor do farelo e pela margem de esmagamento e pelo calendário econômico. São esses dois indicadores e não apenas os embarques que ditam o pulso da demanda real e, por consequência, o preço global da soja.
Hora de o cotista entender o jogo e realizar parte do lucro31 de outubro de 2025
Ibovespa em 151 mil pontos —
Chegar aos 151 mil pontos não é apenas uma marca gráfica no Ibovespa, é o retrato de um ciclo completo de confiança, liquidez e narrativa que se desenrolou ao longo de meses, talvez anos. Quando o mercado financeiro nacional alcança esse patamar, o que se vê não é sorte nem coincidência, mas o reflexo de um conjunto coordenado de fatores: o crescimento dos lucros corporativos, uma política monetária mais branda, a entrada consistente de capital estrangeiro e, sobretudo, a euforia que contagia quando os grandes gestores passam a falar em um “novo ciclo de alta estrutural”. Nesse ambiente, o cotista, aquele que confia seu dinheiro ao fundo, começa a sentir que faz parte de uma elite que está vencendo. Ele se vê dentro de um comboio de vencedores, como se estivesse no vagão de luxo de um trem que parece não ter fim, avançando sobre os trilhos da bonança. É justamente nesse ponto que o jogo muda de natureza, e onde a maturidade financeira precisa falar mais alto que o entusiasmo coletivo.
Quando o índice atinge um número simbólico como os 151 mil pontos, especialmente sendo esse o alvo máximo projetado por boa parte dos analistas, o recado está dado: o consenso foi precificado. E o consenso no mercado é, quase sempre, o último estágio antes da reversão. Quando todos acreditam que a alta é segura, é porque todos já compraram. E se todos já compraram, quem será o novo comprador capaz de empurrar os preços ainda mais para cima? É nesse ponto que a probabilidade matemática de ganhos futuros começa a diminuir. Não porque os ativos tenham se tornado ruins, mas porque a relação risco-retorno se inverteu silenciosamente.
Pego um exemplo simples: imagine um fundo de ações que valorizou 25% nos últimos 12 meses. É uma performance excelente, sem dúvida. Mas por trás desse número está um fato que poucos cotistas percebem — a maior parte do movimento já foi capturada. Os gestores começaram a montar posições quando o Ibovespa estava entre 118 e 130 mil pontos, comprando bancos, elétricas e commodities em bons preços. A subida até os 151 mil representa o lucro consolidado dessas posições. Se o cotista resgata agora, ele transforma esse lucro em capital realizado. Se não o faz, ele passa a depender de um novo ciclo comprador — algo que, nesse ponto do mercado, começa a rarear à medida que a euforia dá lugar à saturação.
Os fundos operam com janelas de reavaliação constantes, ajustando portfólios e comparando desempenhos em relação aos benchmarks. Quando o índice alcança níveis amplamente esperados, os gestores reduzem o beta das carteiras — ou seja, diminuem a exposição direcional e começam a migrar para posições mais defensivas ou mesmo para o caixa. Isso significa que o dinheiro que empurrava o mercado começa a sair devagar, como um rio que perde força antes de secar. O cotista, que vê sua cota subir no extrato, não percebe que a maré está mudando. É como estar num barco ainda em movimento, movido apenas pela inércia, sem notar que o vento virou.
É exatamente nesse momento que entra o discernimento do investidor que não quer ser o último a sair do baile. Realizar parte do lucro — algo entre 20% e 30% — não é pessimismo, é inteligência de ciclo. O mercado é como uma colheita: quando os frutos amadurecem, você não arranca tudo, mas também não os deixa apodrecer no pé esperando que cresçam além da natureza. Todo ciclo de alta carrega dentro de si o germe da correção. O que muitos chamam de topo é, na verdade, o início da transição.
Matematicamente, os ciclos de mercado seguem uma lógica muito parecida com os modelos de crescimento biológico. A curva é sigmoide: acelera no início, estabiliza no meio e desacelera no topo. Entre 145 mil e 151 mil pontos, o Ibovespa se encontra nessa fase de saturação. Estatisticamente, a chance de uma correção entre 8% e 12% é muito maior do que a de uma continuação direta até 160 mil. Essa leitura é puramente probabilística, fria, sem emoção.
A história confirma esse comportamento. Em 2008, o Ibovespa rompeu 73 mil pontos e o Brasil era o “queridinho dos emergentes”. Fundos multimercados batiam recordes, e o discurso dominante era o mesmo que se ouve agora: “entrou numa nova era”. Pouco depois, o índice caiu para 37 mil. Em 2019, com o topo em 119 mil pontos e fundos de ações explodindo em captação, o mesmo otimismo tomou conta do mercado. Então veio março de 2020, e a realidade devolveu tudo o que o excesso de confiança havia acumulado. O padrão é cíclico porque o mercado é feito de gente, e gente é cíclica por natureza. O excesso de confiança sempre precede a reversão.
O investidor que preserva capital é aquele que entende o valor da pausa. Realizar lucro não é desistir, é respeitar o tempo. O longo prazo só existe quando se entende a importância dos curtos prazos que o compõem. Deixar o dinheiro “lá e esquecer” só funciona quando o fundo também respeita o timing do mercado. Muitos gestores, pressionados por rankings e captações, acabam mantendo exposição apenas para não ficarem atrás da concorrência, o que cria um desalinhamento: o gestor quer preservar reputação, enquanto o cotista quer preservar patrimônio.
Realizar parte do lucro agora é um ato de lucidez e domínio próprio. Não se trata de sair do mercado, mas de converter o lucro em solidez. Esse capital pode ser redirecionado para uma reserva, aplicado em ativos de renda fixa com spreads interessantes ou guardado em liquidez, pronto para aproveitar oportunidades futuras. O jogo de quem sobrevive é o jogo de alternar ataque e defesa com precisão.
O mercado é um campo de batalha, e cada ponto conquistado no índice é uma trincheira. Chegar a 151 mil é estar no topo do morro — a vista é ampla, mas a exposição também. O inimigo invisível, a reversão, te enxerga com clareza. Recuar 10% nesse ponto é estratégia, não covardia. Quem sobrevive no mercado é o que sabe quando atacar e quando proteger posição.
O componente psicológico pesa ainda mais. Nesses momentos, o cérebro ativa o viés de confirmação. Você começa a buscar notícias e argumentos que confirmem a continuidade da alta e ignora os alertas. As manchetes reforçam a sensação de segurança: “Brasil atrai fluxo estrangeiro”, “inflação sob controle”, “reformas estruturais no radar”. Tudo isso é real, mas o mercado não se move pelo noticiário, e sim pelo fluxo. E o fluxo já dá sinais de redistribuição: saídas graduais de capital estrangeiro, fundos institucionais reduzindo exposição e aumento expressivo na compra de puts, a proteção clássica do investidor profissional.
Esses sinais não aparecem gritando, mas sussurram. A volatilidade implícita começa a subir, os spreads de crédito se abrem, o dólar volta a respirar. São sintomas clássicos de que o ciclo está mudando. Quem tem sensibilidade sente o cheiro antes da virada.
Realizar lucro, no fundo, é o exercício da impermanência aplicada ao dinheiro. O capital precisa fluir, assim como a energia. Esperar o topo máximo é uma tentativa de congelar o tempo, e o tempo não congela. A sabedoria está em reconhecer o ponto em que a abundância começa a se transformar em risco disfarçado. Quando se entende isso, o controle deixa de ser do mercado e passa a ser seu.
O momento dos 151 mil pontos é histórico, sem dúvida, mas também revelador. Ele mostra o quanto o investidor brasileiro amadureceu, e ao mesmo tempo expõe o quanto ainda é guiado pela euforia coletiva. A verdade é direta: lucro só existe quando é realizado. Todo o resto é número na tela.
A atitude racional agora é simples e estratégica: reequilibrar, tirar parte do lucro, proteger o capital e aguardar a próxima onda com serenidade. O mercado não recompensa quem acerta o topo, ele recompensa quem sabe sair antes que o topo vire abismo.
Assinado,
Rafael Lagosta
Regiões Importantes para o WINZ25 – HOJE (31/10/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
• Turma para as últimas, mais recentes, informações me sigam no X .
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 151.505 |
• Zona Média SUPERIOR: |152.940|
• Zona Média INFERIOR: |150.070|
Fibonacci _ Retrações [- swing | week -]
• 149.025 (≈23.6%)
• 147.310 (≈38.2%)
• 145.925 (≈50.0%)
• 144.540 (≈61.8%)
• 142.565 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Morning Call - 31/10/2025 - Amazon Dispara 12%Agenda de Indicadores:
BRA – Encerramento dos Contratos Futuros de Dólar – Novo Contrato: MinDolZ2025
9:00 – BRA – Taxa de Desemprego
10:45 – USA – PMI de Chicago
12:30 – USA – PIB do Fed de Atlanta (Prévia do 4Tri)
Agenda de Autoridades:
10:30 – USA – Lorie Logan, do Fed de Dallas (Não Vota), faz discurso de abertura da conferência de pesquisa "O Cenário em Evolução do Financiamento Bancário", organizada pelo Fed de Dallas.
11:00 – BRA – Coletiva de Imprensa do Resultado Trimestral da Vale
13:00 – USA – Raphael Bostic, do Fed de Atlanta (Não Vota), e Beth Hammack, do Fed de Cleveland (Não Vota), participam de um debate na conferência de pesquisa "O Cenário em Evolução do Financiamento Bancário", organizada pelo Fed de Dallas.
Balanços:
USA: Pré-Market: $ NYSE:CVX NYSE:XOM NYSE:ABBV
BRA: Pré-Market: BMFBOVESPA:GOAU4
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Vale: A mineradora apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre, com lucro líquido de US$ 2,69 bilhões, superando a estimativa de US$ 1,99 bilhão. O desempenho reflete forte geração de caixa, maior eficiência operacional e contenção de custos, impulsionados pela alta do minério de ferro. A empresa também avançou na redução de despesas relacionadas a Brumadinho.
Gerdau: A siderúrgica registrou lucro ajustado de R$ 1,09 bilhão no trimestre, 9% acima das projeções de mercado. A companhia anunciou a distribuição de R$ 555,2 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,28 por ação, com data ex em 11 de novembro.
Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — avançam em direção às máximas históricas, impulsionados pelos resultados positivos da Amazon e da Apple, que reacenderam o otimismo em torno do setor de tecnologia. O índice de volatilidade VIX ($ACTIVTRADES:USAVIXV2025) opera em leve queda, refletindo um cenário de menor aversão ao risco.
Câmbio: O índice dólar (DXY) permanece próximo das máximas de três meses, sustentado pela incerteza sobre o ritmo de novos cortes de juros pelo Federal Reserve. O iene japonês registra forte desvalorização na semana, pressionado por fatores políticos, comerciais e de política monetária.
Shutdown: A paralisação do governo norte-americano completa hoje 31 dias, sem data clara para encerrar.
Apple: A companhia superou as expectativas de lucro e receita no terceiro trimestre, embora as vendas do iPhone tenham ficado abaixo do esperado, impactadas pela conturbada relação comercial EUA e China. Apesar disso, a empresa projetou um quarto trimestre acima das estimativas de mercado, prevendo aceleração no crescimento da receita impulsionada pela temporada de festas de fim de ano e pela demanda por serviços e dispositivos premium, como os novos AirPods com tradução simultânea.
Amazon: As ações da Amazon disparam 12% no pré-market, adicionando mais de US$ 300 bilhões em valor de mercado, após a empresa divulgar receita recorde em sua divisão de computação em nuvem (AWS). A companhia tem convertido investimentos em inteligência artificial em ganhos de produtividade e novas fontes de receita, o que deve sustentar o crescimento futuro. No varejo online, o avanço é mais moderado, refletindo a fragilidade da confiança do consumidor.
Europa
Os principais índices europeus operam majoritariamente em baixa — ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:FRA40 e ACTIVTRADES:ITA40 — com exceção do IBEX 35 ACTIVTRADES:ESP35 da Espanha, e o FTSE MIB ACTIVTRADES:ITA40 da Itália, com os traders analisando resultados trimestrais mistos e dados de inflação da região. Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros inalteradas em 2%, pela terceira reunião consecutiva, sinalizando uma economia mais resiliente.
A maior instituição financeira da Dinamarca, divulgou lucro líquido ligeiramente acima das expectativas, o que impulsionou suas ações em mais de 2% nas bolsas europeias.
IPC da Zona do Euro: Os dados de inflação mostraram leve aceleração dos preços, embora o impacto nos ativos da região tenha sido limitado, com os traders mantendo a perspectiva estável para os juros do BCE.
Ásia/Pacífico
Os mercados asiáticos encerraram o terceiro mês consecutivo em alta, com destaque para o Nikkei TVC:NI225 , que registrou a maior valorização mensal desde 1990, impulsionado pelas expectativas de um novo pacote de estímulo fiscal no Japão.
Na variação diária, o Nikkei TVC:NI225 liderou os ganhos, subindo 2%, enquanto o Kospi TVC:KOSPI da Coreia do Sul avançou 0,5%, renovando máximas históricas.
Na China, os principais índices — Shanghai SSE:000001 , Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 e Hang Seng HSI:HSI — recuaram até 1,7%, após dados mostrarem que a atividade industrial contraiu no ritmo mais rápido em seis meses, em outubro.
Na Austrália, o ASX ASX:XJO fechou estável, com os traders avaliando o impacto da aceleração dos preços no setor industrial (IPP) sobre as perspectivas de política monetária do RBA.
Criptoativos
As criptomoedas operam em alta nesta sessão, com o Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD e o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD subindo perto de 2%. Apesar do movimento positivo, ambos os ativos seguem em consolidação nas últimas semanas, refletindo falta de catalisadores relevantes e cautela dos traders diante do cenário macroeconômico global.
Commodities
As commodities metálicas — ouro ACTIVTRADES:GOLD , prata $ACTIVTRADES:SILVE e cobre ACTIVTRADES:COPPERZ2025 — recuam moderadamente, refletindo a valorização do dólar e a cautela dos traders diante das incertezas sobre o ritmo de cortes de juros pelo Fed.
Os preços do petróleo também operam em leve baixa, com o Brent ACTIVTRADES:BRENT e o WTI ACTIVTRADES:LCRUDE sob pressão antes da reunião da OPEP+, marcada para domingo. A expectativa é de um possível anúncio de aumento de 137 mil barris por dia na produção a partir de dezembro.
Bitcoin: Estamos Diante de um Novo Ciclo?Olá, amigos do TradingView!
Ao ler esse título, muitos provavelmente esperam que eu fale sobre um ciclo estendido ou algo parecido, que dessa vez será diferente, que os institucionais vão sustentar o mercado e que não teremos uma correção tão profunda.
Mas, sinceramente, é difícil pensar dessa forma. Essa é justamente a narrativa mais recorrente em todo final de ciclo, com gatilhos diferente, mas sempre justificando uma mudança estrutural.
Durante esse ciclo de alta, minhas análises sempre se basearam em estruturas de tempo e de preço, e esses continuam sendo os principais pilares da minha leitura de mercado.
Caso ainda não tenha lido, deixo abaixo dois dos estudos que me conduziram até aqui:
Se você ainda não viu esses estudos, talvez não perceba que meu foco é sempre seguir o plano.
Nesses dois estudos acreditava que entre Setembro e Outubro teriamos um ponto de inflexão, e isso pode ter acontecido, agora estando certo ou não o meu foco é medir a exposição, nesse momento estar muito exposto me parece um erro, então vou focar majoritariamente em estruturas corretivas. Sim, sei que ainda existem possibilidades de vermos os preços acima da ATH, porém a ação dos preços até aqui me mostram que isso vem se tornando cada vez menos provavel.
Aproveite o possivel novo ciclo que pode estar prestes a começar, e siga o plano!
Me diz ai, qual sua leitura sobre o Bitcoin nesse momento👇🏻
Padrão Perigoso de Wyckoff no Ethereum1️⃣ Cenário geral
Após as falas de Jerome Powell, o mercado reduziu drasticamente as expectativas de novos cortes de juros nos EUA — de quase 100% para cerca de 55%–60%. Essa mudança esfriou a disposição a ativos extremamente voláteis no curto prazo e levou à reprecificação dos criptoativos, afetando diretamente o Ethereum, que havia subido forte com a expectativa de liquidez maior.
2️⃣ Situação técnica
O Ethereum perdeu o suporte dos US$ 4.200, que antes havia se tornado um ponto de sustentação importante, e agora opera na casa dos US$ 3.816, em tendência clara de baixa. Alem disso, as médias móveis de 20 e 50 períodos estão inclinadas para baixo e o RSI já sinalizou zona de sobrecompra anterior, o que abre espaço para novas quedas.
3️⃣ Próximos níveis de atenção
O preço pode fazer um repique até a região de US$ 3.850–3.900, antes de possivelmente retomar a queda. Cremos que o proximo suporte imediato está em US$ 3.675.
Caso tenhamos um fechamento no diário abaixo desse suporte, o nível crucial é US$ 3.380, formando o início de um Padrão de Wyckoff, que não seria nada bom. Por outro lado, se reagir nesse ponto e voltar acima de US$ 4.200, o padrão de baixa pode ser invalidado, abrindo espaço para um novo movimento de alta rumo a US$ 6.000–7.000.
Todavia, se rompermos e fecharmos abaixo de US$ 3.380 (gráficos diário e semanal), isso seria muiyo ruim. podendo confirmar um padrão de Wyckoff, projetando o ativo para US$ 2.200–2.300 — o que caracterizaria uma tendência de bear market.
4️⃣ Fatores externos
O comportamento do Ethereum também depende do cenário macroeconômico:
1. Próximas declarações de Powell e expectativas de juros.
2. Relações geopolíticas entre EUA, China e Europa.
3. Indicadores de emprego e sentimento de risco global.
4. Indicadores de venda dos chamados detentores de longo prazo, entre outros.
Um cenário mais otimista, com juros em queda e menor tensão geopolítica, poderia impulsionar o Ethereum. Já a manutenção do pessimismo e do aperto monetário reforçaria a tendência de baixa.
⚠️ Aviso importante
Este conteúdo tem caráter educativo e informativo. Não se trata de recomendação de compra ou venda de ativos. Cada investidor é inteiramente responsável por suas decisões e deve sempre considerar seu perfil de risco e estratégia pessoal.
USD/JPY POSSÍVEL VENDA EM 4 HORASAnalisando o gráfico dentro do conceito SMC, o par USD/JPY esta em uma zona de oferta de H4, a estrutura de 4 horas, 15 minutos e 1 minuto estão de alta, contudo foram tomados dois importantes ponto de liquidez (PWH 152.608) e (PDH 152.800), o mercado deve encontrar alguma reação vendedora nesta região.
O último nível de liquidez interna é 153.000, nível psicológico onde o mercado deve reagir com agressão vendedora.
A entrada de confirmação de baixo risco seria na perda do nível 152.450 onde aconteceria a quebra de estrutura de 15 minutos.
CAD/JPY - POSSÍVEL REVERSÃO EM 4 HORASAnalisando o par em questão dentro do conceito SMC, podemos notar que o preço esta se aproximando de uma importante região vendedora, contudo ainda temos os compradores no controle da situação dentro dos time frames maiores.
Os players conseguiram fazer uma quebra de estrutura iChoCh do fractal de 4 horas porém deixaram topos iguais na região, caracterizando uma armadilha para os vendedores de varejo, estes topos iguais ainda tem muita liquidez disponível para ser capturada pelos grandes players antes de uma queda mais abrupta. Os topos iguais EQH devem ser levados como liquidez e a zona de oferta de 4 horas acima deste topos deverá ser mitigada para depois iniciar uma possível agressão vendedora.
O correto é aguardar um novo iCHoCH quebra de estrutura de venda do fractal de 4 horas após a a mitigação da zona de oferta para confirmar o trade de venda.
Os times frames das estruturas fractais estão de seguinte forma:
Semanal - Tendência de alta (mitigando zona de oferta vendedora)
Diário - Tendência de alta (mitigando zona de oferta vendedora)
4horas - Tendência de baixa (mitigando zona de oferta vendedora, mas temos nova zona de oferta acima dos topos iguais EQH *zona de oferta da estrutura swing*)
15 minutos - Tendência de baixa (mitigando imbalance FVG)
5 minutos -Tendência de Baixa (mitigando imbalance FVG)
1 minuto - Tendência de alta (mitigando zona de oferta compradora)
Foram tomados importantes pontos de liquidez pelos compradores (PWH. 108.826 e PDH 109.217), então a possibilidade de uma correção de venda do preço aumenta demais nos ranges menores 4 horas, 1 hora, 15 minutos.
Decisão de Juros do Banco Central Europeu (BCE)O Banco Central Europeu (BCE) deve manter as taxas de juros inalteradas pela terceira reunião consecutiva nesta quinta-feira, sustentando um raro período de estabilidade, marcado por inflação controlada e crescimento moderado, mesmo diante das tensões nas relações comerciais globais.
As principais taxas deverão permanecer em seus níveis atuais: 2,15% para empréstimos, 2,0% para depósitos e 2,4% na taxa overnight utilizada pelos bancos.
Após reduzir os juros em dois pontos percentuais até junho deste ano, o BCE tem optado pela cautela, sinalizando que não há pressa em ajustar novamente a política monetária, já que a inflação permanece dentro da meta de 2%.
A presidente Christine Lagarde deve reforçar, em sua coletiva, uma postura dependente de dados, mantendo a porta aberta para cortes adicionais caso o cenário de crescimento perca tração. O mercado, por sua vez, precifica uma probabilidade moderada de nova redução em 2026, refletindo um ambiente de política monetária mais estável.
Desde a última reunião, os indicadores econômicos da zona do euro têm sido consistentes com o cenário projetado pelo BCE — de crescimento modesto, porém estável, e inflação próxima da meta.
Os índices PMIs mais recentes mostraram aceleração na atividade empresarial, enquanto o sentimento econômico na Alemanha vem melhorando, impulsionado pela dissipação gradual das incertezas sobre tarifas comerciais e amplo pacote de gastos do governo.
Apesar disso, sinais de fragilidade persistem. A indústria manufatureira continua pressionada, as exportações para os Estados Unidos caíram de forma acentuada, e há indícios crescentes de dumping por parte da China, que tem direcionado excedentes de produção ao mercado europeu.
As projeções internas do BCE apontam que a inflação pode ficar levemente abaixo da meta em 2026, mas tende a retomar força em 2027. A autoridade monetária já indicou que poderá tolerar desvios temporários em relação ao alvo, desde que as expectativas permaneçam ancoradas.
Na reunião de dezembro, o BCE divulgará suas novas projeções macroeconômicas até 2028, oferecendo uma visão mais clara sobre o ritmo de normalização da política monetária e o balanço de riscos entre crescimento e inflação.
Quando o dinheiro foge do Bitcoin e atraca em Wall StreetO movimento está no gráfico — e ele fala mais do que qualquer manchete.
Enquanto o índice Nasdaq 100 (NDX, linha com marcadores) continua sua escalada, o Bitcoin (linha azul) e o gráfico do TOTAL (linha verde, que representa todo o capital envolvido no mundo cripto) mostram algo completamente diferente: evasão de liquidez.
Esse descolamento não é coincidência. Ele reflete o comportamento típico do capital institucional quando o risco volta a assombrar o mercado. Relatórios recentes mostram saídas bilionárias de ETFs de Bitcoin, ultrapassando US$ 3,3 bilhões em apenas um mês, e reposicionamento de hedge funds para setores tradicionais, como bancos e tecnologia — o coração de Wall Street.
Ou seja, o dinheiro “inteligente” está se reposicionando. O que antes fluía para o mercado cripto agora volta a buscar segurança em ativos regulados e previsíveis. A própria estrutura de investimento em cripto vem sendo absorvida por Wall Street: fundos, derivativos e ETFs estão se transformando em produtos institucionais, o que esvazia o papel original das altcoins como opção de alto crescimento.
E aqui está a leitura mais dura: o chamado “mundo cripto” é, na prática, apenas Bitcoin. Nenhum gestor bilionário deixaria capital travado em projetos de liquidez duvidosa ou em milhares de “sheet coins” que sobrevivem mais de narrativa do que de fundamento. O TOTAL (verde) em queda representa esse esvaziamento.
Para reforçar, o BTC.D (dominância do Bitcoin, em laranja) também apresenta uma inclinação descendente — uma queda trigonométrica relevante, sinalizando que o capital está deixando até mesmo o domínio interno do ecossistema cripto. Em outras palavras, o fluxo está se desconectando do risco e retornando à estrutura de mercado que ele conhece: Wall Street.
O gráfico mostra o que os dados confirmam: não é o fim do Bitcoin, mas o reordenamento do dinheiro institucional. A liquidez está migrando, silenciosamente, de um mercado sem fronteiras para o mesmo lugar onde tudo começou — os grandes centros de poder financeiro.
por mauricio_of_sousa
A instabilidade pode ser uma classe de ativos?ETFs de Aeroespacial e Defesa (A&D) mostraram desempenho notável em 2025, com fundos como XAR alcançando 49,11% de retorno no ano até agora. Esse aumento segue a diretiva do presidente Trump em outubro de 2025 para retomar os testes de armas nucleares dos EUA após uma moratória de 33 anos, uma mudança de política decisiva em resposta a demonstrações recentes de armas russas. O movimento sinaliza a formalização da Competição entre Grandes Potências em uma corrida armamentista sustentada e intensiva em tecnologia, transformando os gastos com A&D de discricionários para estruturalmente obrigatórios. Os investidores agora veem as apropriações de defesa como garantidas, criando o que os analistas chamam de um "prêmio de instabilidade" permanente nas avaliações do setor.
Os fundamentos financeiros que sustentam essa perspectiva são substanciais. O orçamento de defesa do AF 2026 aloca US$ 87 bilhões apenas para modernização nuclear, um aumento de 26% no financiamento para programas críticos como o bombardeiro B-21, o ICBM Sentinel e submarinos da classe Columbia. Grandes contratantes estão relatando resultados excepcionais: a Lockheed Martin estabeleceu um backlog recorde de US$ 179 bilhões enquanto elevava sua perspectiva para 2025, criando efetivamente certeza de receita plurianual que funciona como um título de longa duração. Em 2023, os gastos militares globais atingiram US$ 2,443 trilhões, com aliados da OTAN impulsionando mais de US$ 170 bilhões em vendas militares estrangeiras dos EUA, o que estendeu a visibilidade de receita além dos ciclos congressionais domésticos.
A competição tecnológica está acelerando investimentos em hipersônicos, engenharia digital e sistemas de comando e controle modernizados. A mudança para guerra impulsionada por IA, arquiteturas espaciais resilientes e processos de manufatura avançados (exemplificados pela tecnologia de gêmeo digital da Lockheed para o programa de Míssil de Ataque de Precisão) está transformando a contratação de defesa em um modelo híbrido de hardware-software com fluxos de receita de alta margem sustentados. A modernização dos sistemas de Comando, Controle e Comunicações Nucleares (NC3) e a implementação da estratégia de Comando e Controle Conjunto em Todos os Domínios (JADC2) exigem investimentos contínuos e pluridecenais em cibersegurança e capacidades de integração avançadas.
A tese de investimento reflete certeza estrutural: programas de modernização nuclear legalmente mandados são imunes a cortes orçamentários típicos, os contratantes detêm backlogs sem precedentes e a superioridade tecnológica exige P&D de alta margem perpétuo. A retomada dos testes nucleares, impulsionada por sinalização estratégica em vez de necessidade técnica, criou um ciclo auto-realizável que garante despesas futuras. Com escalada geopolítica, certeza macroeconômica por meio de apropriações antecipadas e inovação tecnológica rápida convergindo simultaneamente, o setor de A&D emergiu como um componente essencial de portfólios institucionais, apoiado pelo que os analistas caracterizam como "geopolítica garantindo lucros".
Regiões Importantes para o WINZ25 – HOJE (30/10/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
• Turma para as últimas, mais recentes, informações me sigam no X .
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 150.820 |
• Zona Média SUPERIOR: |152.320|
• Zona Média INFERIOR: |149.315|
Fibonacci _ Retrações [- swing | week -]
• 148.980 (≈23.6%)
• 147.275 (≈38.2%)
• 145.900 (≈50.0%)
• 144.520 (≈61.8%)
• 142.555 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Morning Call - 30/10/2025 - Balanços de Big TechsBalanços:
USA: Pré-Market: NYSE:LLY NYSE:MA
USA: After-Market: NASDAQ:AMZN NASDAQ:AAPL NASDAQ:COIN NASDAQ:MSTR
BRA: After-Market: BMFBOVESPA:VALE3 BMFBOVESPA:ABEV3 BMFBOVESPA:VIVT3 BMFBOVESPA:GGBR4 BMFBOVESPA:MULT3 BMFBOVESPA:GOAU4 BMFBOVESPA:POMO4
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Fiscal: A equipe econômica trabalha para aprovar, ao longo da semana, na Câmara dos Deputados, medidas voltadas à recomposição das contas públicas, após a perda de vigência da MP 1.303. Já a proposta de isenção do Imposto de Renda, em discussão no Senado, pode ser apresentada nos próximos dias, embora ainda sem data definida para votação.
Estados Unidos
Os futuros de Wall Street — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND , ACTIVTRADES:USARUS e VIX $ACTIVTRADES:USAVIXV2025 — permaneceram estáveis e perto de níveis recordes, enquanto os traders analisavam uma perspectiva moderada de corte de juros nos EUA, uma série de balanços de grandes empresas de tecnologia e um acordo comercial recém-anunciado entre EUA e China .
Shutdown: A paralisação do governo norte-americano completa hoje 28 dias, sem data clara para encerrar.
Substituto de Powell: Trump deve anunciar ainda este ano o sucessor de Jerome Powell na presidência do Fed, cujo mandato termina em maio de 2026. Entre os cotados estão os atuais governadores do Fed, Christopher Waller e Michelle Bowman; o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett; o ex-governador do Fed, Kevin Warsh; e Rick Rieder, executivo da BlackRock. Hassett e Warsh despontam como favoritos, em parte devido à proximidade pessoal com Trump.
Fed: O presidente Jerome Powell afirmou ontem que as autoridades podem adotar uma postura mais cautelosa caso os dados sobre emprego e inflação continuem escassos. Esses comentários levaram os traders a desfazer algumas apostas de corte de juros para dezembro, reduzindo a probabilidade de 90% no início desta semana para cerca de 70%.
Balanços: A Meta e a Microsoft recuam forte devido a preocupações com o aumento dos gastos em IA. A empresa controladora do Instagram surpreendeu os investidores com uma despesa extraordinária de quase US$ 16 bilhões, que reduziu drasticamente o lucro do terceiro trimestre e sinalizou que os investimentos de capital em 2026 serão "notavelmente maiores". A Microsoft alertou que os investimentos de capital aumentarão este ano, revertendo sua previsão anterior de moderação. Por outro lado, o Google salta mais de 7%, após a forte demanda por inteligência artificial impulsionar resultados trimestrais melhores do que o esperado.
Testes Nucleares: Trump ordenou que os militares dos EUA retomassem os testes de armas nucleares após um intervalo de 33 anos, apontando para os crescentes arsenais da Rússia e da China.
Acordo Comercial: Trump concordou em reduzir as tarifas sobre as importações chinesas para 47%, ante 57%. A tarifa extra de 20% justificada pelo fentanil, cairá para 10%. Os chips mais avançados da Nvidia que sofrem bloqueios de exportação para a China não entraram na negociação.
No lado chinês, Xi Jinping concordou em suspender os controles de exportação sobre terras raras, intensificar o combate ao comércio ilícito de fentanil, retomar as compras de soja e iniciar a compra de energia dos EUA que deve promover um projeto de gasoduto de GNL de US$ 44 bilhões em construção no Alaska.
Os dois países concordaram em suspender a cobrança recíproca de taxas portuárias sobre o transporte marítimo. A pausa nas tarifas deverá durar um ano.
Europa
Os principais índices europeus operam majoritariamente em baixa — ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ITA40 , ACTIVTRADES:ESP35 e ACTIVTRADES:UK100 — impactados por balanços corporativos e sentimento de realização dos lucros recentes. Entre os balanços, destaque para as gigantes: Volkswagen, Crédit Agrícola, Sociedade Geral, InBev e BBVA.
Ásia/Pacífico
Os índices de ações asiáticos encerraram sem direção única nesta madrugada, com os chineses — Shanghai SSE:000001 , Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 , Hong Kong HSI:HSI — realizando mesmo diante do acordo comercial firmado com os EUA.
Na Coreia do Sul, o Kospi TVC:KOSPI registrou nova máxima histórica, após detalhes do acordo comercial com os EUA serem divulgados. O país asiático investirá US$ 200 bilhões nos EUA, com um teto anual de US$ 20 bilhões, enquanto os US$ 150 bilhões restantes de sua promessa total de US$ 350 bilhões anunciada no início deste ano serão usados para cooperação na construção naval.
No Japão, o Banco Central manteve as taxas de juros estáveis em 0,5% nesta madrugada, em uma decisão dividida. Dois membros reiteraram suas propostas para elevar a taxa para 0,75%, enquanto que o presidente enviou sinais mais fortes de que um aumento da taxa pode ocorrer em dezembro. No entanto, os traders esperavam um tom ainda mais contracionista do BoJ, o que pressionou o fechamento da curva de juros e a desvalorização do iene. Já o Nikkei TVC:NI225 encerrou próximo da estabilidade.
Na Austrália, o ASX ASX:XJO recuou 0,5%.
BTC/USDT COMPRAR PARA VENDERBTC/USDT COMPRAR PARA VENDER
Analisando o par em questão dentro do conceito SMC, podemos notar que os vendedores tomaram conta do jogo hoje 28/10/2025 quando fizeram uma nova quebra de estrutura iBoS no factal de 1hora. Esta força vendedora tem como único objetivo capturar a liquidez interna da estrutura SWING H1 que esta de alta, contudo se os compradores não reagirem com firmeza, os vendedores vão continuar a empurrar ordens e a estrutura SWING H1 pode até mesmo ser virada novamente, lembrando que temos a estrutura swing dos times frames diário e 4 horas de baixa, então no caso da virada da estrutura de SWING H1 ocorrer, isso seria um pânico de venda gigante e uma massiva liquidação dos compradores, contudo eu não acredito neste cenário antes de um rebalanceamento dos preços nas estruturas Swing do time frame diário e 4 horas.
Os times frames das estruturas fractais estão de seguinte forma:
Semanal - Tendência de alta (mitigando zona de oferta vendedora FVG)
Diário - Tendência de alta (mitigando zona de demanda compradora FVG)
4 horas - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
1 hora - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
15 minutos - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
5 minutos -Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
1 minuto - Tendência de alta (mitigando zona de demanda compradora)
Pontos a favor do trade principal temos:
1- Estrutura fractal de 1 hora de vendida (iCHoCH + iBos) (fluxo vendido);
2- Dreno de liquidez semanal atingido;
3- FVGs comprador do diário e 4 horas aguardando para ser balanceados;
Pontos contra o trade principal temos:
1- Venda contra tendências maiores;
Ps. Aproveitando o momento e acreditando na correção da estrutura fractal iBos de 1 Hora, foi aberto um trade de compra a favor do fluxo comprador de 1minuto com stop loss extremamente curto, então são 2 trades em 1, comprando agora e vendendo depois, o volume do fluxo comprador fractal de 1 minuto esta muito bom, muita força dos compradores no momento, é preciso criar liquidez para os vendedores, a última pernada de venda de 1 hora (iBoS) esta lisa não contém liquidez interna.... Sobe de escada e desce de elevador;
Operacional para US100 - Extraindo a estatísticaOlá, Capitalista. Estou validando este novo operacional Buy Side para Nasdaq. Ele segue a premissa de gradiente linear utilizando alguns ranges de estrutura, não irei trabalhar com stop pois será efetuado hedge caso necessário.
Lembrando que até o momento estou apenas coletando as informações para a estratégia. Ela ainda não está validada.
Tudo sobre: Divergence for Many IndicatorsO Divergence for Many Indicators v4 (de LonesomeTheBlue, disponível no TradingView) automatiza a detecção de divergências entre o preço e vários indicadores técnicos — como RSI, MACD, CCI, OBV, Momentum, entre outros.
Essas divergências indicam potenciais reversões ou continuações de tendência, ajudando o trader a identificar mudanças de força no mercado.
O indicador identifica pivôs no preço e nos osciladores e traça linhas quando há divergência:
Bullish Regular: preço faz novo fundo, indicador sobe → possível reversão de alta.
Bearish Regular: preço faz novo topo, indicador cai → possível reversão de baixa.
O DFMI pode monitorar diversos indicadores ao mesmo tempo, mostrando quantos e quais estão divergindo.
Vantagens
✅ Análise automatizada e visual.
✅ Combina vários indicadores para confirmar sinais.
✅ Funciona em ações, criptos e commodities.
Limitações
⚠️ Pode gerar sinais falsos (especialmente em mercados voláteis).
⚠️ Nem toda divergência resulta em reversão.
⚠️ Ajuste de parâmetros é essencial para evitar “ruído”.
Dica Prática
O Divergence for Many Indicators (v4) é especialmente útil para identificar reversões de tendência. Quando o preço e um indicador técnico (como RSI, MACD ou OBV) se movem em direções opostas, o indicador revela uma perda de força da tendência atual — um sinal precoce de possível mudança de direção.
Use divergências em conjunto com suporte e resistência, faça analise de volume. Use o DFMI em tempos gráficos menores (como 30 min ou 1 h) para antecipar movimentos que só se confirmam mais tarde em gráficos maiores (diário ou semanal).
O Divergence for Many Indicators v4 é uma ferramenta versátil para traders que buscam automatizar a leitura de divergências e aumentar a confiança em pontos de reversão ou continuidade.
Como todo indicador, deve ser usado em conjunto com contexto técnico e fundamental — nunca isoladamente.
DXY - Estudo do macro ao micro (Parte 02)Leitura Estrutural — DXY 1D
Contexto Geral
O gráfico diário está atuando dentro de uma caixa de consolidação entre 96,4 e 101,80, respeitando perfeitamente a trendline de alta macro (LTA) que vem sendo defendida desde o fundo de 2023.
Essa combinação confirma que o mercado está acumulando posição dentro de uma zona histórica de indecisão, antes de um movimento direcional mais forte.
Zonas-Chave Identificadas
1. Zona Histórica de Indecisão (99–97)
É a mesma região que vimos no mensal, agora refinada no diário.
Mercado testou várias vezes sem romper com convicção → evidencia equilíbrio de forças.
Cada rejeição reforça o caráter defensivo dessa área, mas a ausência de impulsão também revela falta de dominância compradora.
2. Trend Up Macro (LTA)
Linha de tendência vem servindo como suporte dinâmico de médio prazo.
Enquanto o preço se mantiver acima dela, o viés permanece neutro-altista dentro do contexto macro.
Rompimento limpo abaixo dessa linha abriria caminho para testes no OB macro (89–94) — região de alta liquidez e demanda institucional.
3. Zona de Indecisão Superior (103–105)
Região que, historicamente, tem drenado liquidez e iniciado fortes correções.
Caso o preço rompa o range atual com confirmação acima de 102, o primeiro alvo lógico seria essa faixa.
Rejeição ali reforçaria um possível topo de redistribuição, com potencial retomada baixista.
Cenários Operacionais
Cenário 1 — Consolidação prolongada (mais provável no curto prazo)
O DXY permanece lateral entre 96,4 e 101,80 até que dados macroeconômicos ou decisão do Fed tragam novo impulso direcional.
Estratégia: Evitar posicionamento direcional pesado em pares correlacionados até rompimento confirmado. Aproveitar operações táticas curtas com confirmação de range.
Cenário 2 — Rompimento de Alta
Fechamento diário/mensal acima de 102 com volume crescente → sinal de retomada da força do dólar.
Alvo: 104,5 – 105
Stop técnico: abaixo de 98 ou 97
Confirmação macro: yields subindo, inflação resistente, Fed hawkish.
Cenário 3 — Rompimento de Baixa
Fechamento diário/mensal abaixo de 99 + quebra da LTA → indicaria início de ciclo corretivo amplo.
Alvo estrutural: OB macro em 92 – 94
Confirmação macro: desaceleração econômica, cortes de juros antecipados, mercado de trabalho mais fraco.
DXY - Estudo do macro ao micro (Parte 01)Contexto de Estrutura Macro ( DXY )
O nível horizontal marcado (em torno da região 97–100) é uma zona histórica de reação, que atuou como suporte e resistência múltiplas vezes desde os anos 80.
O toque atual coincide com a LTA de longo prazo, iniciada por volta de 2011.
Ou seja: o preço está pressionado entre um suporte estrutural e a tendência de alta de longo prazo, formando um ponto de equilíbrio (compression zone).
Zona de Indecisão
Esse tipo de estrutura normalmente antecede movimentos fortes de expansão.
Os compradores estão defendendo o suporte estrutural (LTA + zona de 99), enquanto os vendedores tentam confirmar a quebra dessa região — o que faria o DXY abrir espaço para queda até 92–94.
Enquanto o candle mensal não fecha abaixo dessa LTA ou rompe 105 com força, o preço permanece em consolidação macro, caracterizando indecisão entre continuação da tendência de alta e reversão macro.
Cenários Possíveis
1- Reação Altista (bullish bounce):
Rejeição clara nessa zona e retomada acima de 104 → força para retomar tendência primária de alta.
Impacto provável: pressão de baixa nas majors (EUR/USD, GBP/USD, XAU/USD).
2- Rompimento Baixista (bearish breakdown):
Fechamento mensal abaixo de 98 com confirmação → abre caminho para buscar 94 e 91.
Impacto provável: fortalecimento de ativos de risco e alta em pares contra o dólar.






















