Mudança do perfil do consumidor ou imprevisto macroeconomicoCafé está no seu maior ponto em 53 anos, vale a pena acompanhar e até pensar em uma operação longa para essa commodity visto que não é uma commodity estrutural-econômica, com o exemplo do petróleo e sua inflação permanente, os derivados de petróleo mudaram seu mercado consumidor complemente durante décadas e mesmo assim apresentou volatilidades gigantes e bem simples de analisar, com altos e baixos, gaps e ranges muito oportunos para se aproveitar em operações.
Além da Análise Técnica
Comentário Técnico Semanal 09/05/25Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
USA - UK: Acordo Comercial e Impacto
Olá, sou a Trader Andrea Russo e hoje quero falar com vocês sobre a reunião que acontecerá hoje, 9 de maio de 2025, entre os EUA e o Reino Unido. O anúncio de Donald Trump de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Reino Unido atraiu imediatamente a atenção de investidores globais. Seu impacto econômico pode ter repercussões significativas nas principais moedas, particularmente no par GBP/USD.
Os componentes do acordo e as reações do mercado
De acordo com relatos iniciais, o acordo visa fortalecer as relações comerciais entre Washington e Londres, simplificando regulamentações sobre bens e serviços, reduzindo tarifas e incentivando investimentos bilaterais.
Impacto imediato na libra (GBP)
O par GBP/USD mostrou uma reação inicial de volatilidade, com investidores avaliando os detalhes do novo acordo. Se o acordo levar a uma maior estabilidade econômica e crescimento no Reino Unido, a libra poderá se beneficiar de uma tendência de alta de curto prazo. No entanto, alguns analistas alertam que a libra pode sofrer com negociações mais profundas no futuro, especialmente se o acordo colocar pressão renovada nos mercados financeiros do Reino Unido.
O dólar americano e a política monetária do Fed
O acordo ocorre em meio à incerteza econômica nos Estados Unidos, com o Federal Reserve monitorando a inflação e o crescimento. Se o comércio bilateral entre os EUA e o Reino Unido se expandisse significativamente, isso poderia ter um efeito positivo na força do dólar, mesmo em relação a outras moedas.
Setores econômicos envolvidos e impacto no Forex
O acordo pode afetar vários setores:
Energia e commodities: se o comércio de gás natural ou petróleo entre os dois países aumentar, isso poderá impactar os futuros de commodities e, consequentemente, as moedas atreladas a esses mercados, como o CAD e o AUD.
Tecnologia e serviços financeiros: expandir a cooperação entre empresas de tecnologia e financeiras poderia atrair investimentos em Wall Street e dar suporte ao dólar.
Fabricação e exportações: se o Reino Unido conseguir garantir condições favoráveis de exportação, a libra poderá ter uma demanda maior no mercado Forex.
Previsões para o futuro
No curto prazo, o acordo pode levar a uma maior volatilidade no par GBP/USD, enquanto os investidores aguardam mais detalhes. A longo prazo, muito dependerá das políticas econômicas que seguirão o acordo e dos efeitos sobre as balanças comerciais dos dois países.
Analistas do mercado Forex continuarão monitorando a reação dos investidores e futuras declarações dos governos envolvidos.
Leão XIV: Impacto no Mercado Forex
Olá, sou o trader de Forex Andrea Russo e hoje quero falar com vocês sobre a eleição do Novo Papa.
A eleição de um novo Papa é um evento com implicações não apenas religiosas e sociais, mas também econômicas. Com a ascensão de Leão XIV, o mundo financeiro está observando de perto as possíveis repercussões nas moedas globais e estratégias de investimento.
Efeitos imediatos na volatilidade do Forex
Historicamente, grandes eventos políticos e institucionais podem gerar flutuações nas moedas internacionais. A Itália, sede do Vaticano, pode ver movimento no par EUR/USD, especialmente com base nas primeiras declarações do novo Papa sobre as políticas econômicas do Vaticano.
Alguns investidores podem reagir com cautela inicial, levando à volatilidade temporária no mercado Forex, semelhante ao que acontece durante eleições políticas ou outras transições de liderança. No entanto, essa volatilidade pode ser limitada no curto prazo, a menos que Leão XIV anuncie mudanças substanciais na gestão das finanças do Vaticano.
Políticas financeiras do Vaticano e seu impacto nas moedas
O Vaticano detém ativos significativos, com investimentos imobiliários e participações em empresas internacionais. Se o novo Papa decidir adotar uma estratégia mais transparente ou ética em seus investimentos, isso poderá influenciar o setor financeiro, pressionando os fundos globais a rever suas estratégias de investimento.
EUR/USD e o papel do BCE: Possíveis intervenções do Vaticano nas políticas econômicas e sociais na Europa podem levar o BCE a avaliar a estrutura macroeconômica com mais cuidado.
Moedas de refúgio (CHF, JPY, ouro): Se a eleição gerar incerteza econômica, poderemos ver um aumento nos investimentos em ativos de refúgio, como o franco suíço (CHF) e o iene japonês (JPY).
Setores econômicos afetados
Finanças Éticas e ESG: Se Leão XIV enfatizar a importância de investimentos sustentáveis, as empresas ligadas ao setor ESG poderão ver um aumento nos juros e entradas de capital.
Imobiliário: Como o Vaticano é um dos maiores proprietários de imóveis da Europa, qualquer reforma na gestão de ativos pode ter repercussões nos mercados imobiliários, influenciando o valor do EUR e outros ativos relacionados.
A Lilly Pode Redefinir a Liderança no Mercado de Emagrecimento?A Eli Lilly está rapidamente se consolidando como uma força dominante no crescente mercado de medicamentos para perda de peso, desafiando diretamente a atual líder, a Novo Nordisk. Apesar de sua principal terapia, o Zepbound (tirzepatida), ter chegado ao mercado bem depois do Wegovy (semaglutida), da Novo Nordisk, a Lilly alcançou um sucesso comercial notável. A receita significativa do Zepbound em 2024 reflete sua rápida adoção e forte posicionamento competitivo, levando analistas de mercado a preverem que as vendas do medicamento para obesidade da Eli Lilly superarão as da Novo Nordisk nos próximos anos. Essa ascensão meteórica destaca o impacto de um produto altamente eficaz em um mercado com enorme demanda não atendida.
O sucesso da tirzepatida, princípio ativo tanto do Zepbound quanto do tratamento para diabetes Mounjaro, deriva de seu mecanismo duplo, que atua nos receptores GLP-1 e GIP, oferecendo benefícios clínicos potencialmente superiores. A posição da empresa no mercado foi ainda mais fortalecida por uma recente decisão de um tribunal federal dos EUA, que manteve a determinação da FDA de retirar a tirzepatida da lista de medicamentos em escassez. Essa vitória jurídica impede que farmácias de manipulação produzam versões não autorizadas e mais baratas do Zepbound e do Mounjaro, protegendo a exclusividade de mercado da Lilly e garantindo a integridade da cadeia de suprimento dos produtos aprovados.
Olhando para o futuro, o pipeline da Eli Lilly inclui o promissor agonista oral do receptor GLP-1, o orforglipron. Resultados positivos de estudos clínicos de Fase 3 sugerem seu potencial como uma alternativa prática e não injetável, com eficácia comparável às terapias atuais. Por ser uma molécula pequena, o orforglipron oferece vantagens em escalabilidade de produção e custos, o que pode ampliar significativamente o acesso global, caso seja aprovado. A Eli Lilly está expandindo ativamente sua capacidade de manufatura para atender à crescente demanda por suas terapias incretinas, posicionando-se para capitalizar o vasto e em expansão mercado global de soluções para controle de peso.
Impacto do Discurso de Powell no XAU/USD
1. Sumário Executivo:
Em 7 de Maio de 2025, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciou a sua decisão de manter as taxas de juro inalteradas, uma medida amplamente esperada pelos mercados financeiros. Esta decisão ocorreu num contexto de incerteza económica persistente, fortemente influenciada pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O discurso do Presidente da Fed, Jerome Powell, que se seguiu ao anúncio, foi cuidadosamente analisado pelos investidores em busca de pistas sobre a futura trajetória da política monetária. O impacto imediato no par cambial XAU/USD (ouro cotado em dólares americanos) foi relativamente moderado, com os preços do ouro a registarem ligeiras quedas ou a consolidarem-se. As tensões comerciais e as expectativas do mercado desempenharam um papel crucial na forma como o discurso de Powell foi recebido e interpretado pelos participantes do mercado.
2. Contexto Económico e de Mercado em 7 de Maio de 2025:
Posição da Política Monetária da Reserva Federal: A expectativa generalizada era de que as taxas de juro se manteriam inalteradas. A meta para a taxa dos fundos federais situava-se entre 4,25% e 4,5%. Esta foi a terceira reunião consecutiva em que as taxas foram mantidas no mesmo nível , após três cortes de taxas efetuados no final do ano anterior. Existiam expectativas no mercado de futuros cortes nas taxas de juro, com alguns analistas a preverem o início desses cortes já em Julho de 2025. Adicionalmente, os Republicanos estavam a trabalhar numa proposta de lei para estender as principais disposições da Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017. A manutenção das taxas de juro pela Fed refletia uma abordagem cautelosa face à incerteza económica, particularmente no que diz respeito à inflação e ao impacto das tarifas comerciais. A antecipação de futuros cortes de taxas por parte do mercado sugeria uma expectativa subjacente de potencial abrandamento económico.
Estado da Economia dos EUA: O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA contraiu 0,3% no primeiro trimestre de 2025. No entanto, o crescimento do emprego em Abril de 2025 foi robusto, com a criação de 177.000 postos de trabalho. A taxa de desemprego manteve-se estável num nível baixo, em torno de 4,2%. A inflação permaneceu algo elevada, acima da meta de 2% da Fed, situando-se em cerca de 2,4% ou 2,6% no índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) core. A confiança económica dos consumidores tinha diminuído. O índice PMI revelou o nível geral de atividade económica no setor manufatureiro. Este cenário económico apresentava um quadro misto: forte crescimento do emprego, mas contração do PIB e inflação persistente. Esta divergência criou uma situação complexa para as decisões de política monetária da Reserva Federal. A queda na confiança dos consumidores, apesar do crescimento do emprego, poderia indicar preocupações subjacentes sobre o futuro.
Tensões Comerciais EUA-China: As tarifas impostas pelo Presidente Trump sobre as importações chinesas (potencialmente até 145%) e de outras nações geraram uma incerteza significativa. Existiam preocupações de que as tarifas pudessem levar a escassez de oferta e a um aumento da inflação , bem como de que pudessem abrandar o crescimento económico e causar perdas de empregos. Foram antecipadas ou iniciadas negociações comerciais entre os EUA e a China, gerando algum otimismo, mas também incerteza. A guerra comercial era um fator dominante, criando um dilema para a Fed: abordar a potencial inflação decorrente das tarifas ou apoiar o abrandamento do crescimento. O sentimento do mercado era provavelmente muito sensível a quaisquer comentários de Powell sobre o comércio. A antecipação de conversações comerciais introduziu um elemento de esperança que poderia atenuar a procura de ouro como ativo de refúgio seguro.
3. Principais Destaques do Discurso de Jerome Powell:
Powell confirmou a decisão amplamente esperada de manter a taxa dos fundos federais inalterada. Ele enfatizou o aumento da incerteza em torno das perspetivas económicas, particularmente devido à situação comercial. Powell reiterou o compromisso da Fed com o seu duplo mandato de máximo emprego e preços estáveis, notando os riscos crescentes tanto para o aumento do desemprego quanto para o aumento da inflação. Ele reconheceu que as tarifas eram maiores e mais abrangentes do que o previsto anteriormente e poderiam levar tanto a uma inflação mais alta quanto a um crescimento mais lento. Powell sinalizou que a Fed permaneceria dependente dos dados e paciente, aguardando para ver o impacto das tarifas na economia antes de considerar quaisquer ajustes na política monetária. Apesar de reconhecer a contração do PIB, Powell apontou para a continuidade de uma atividade económica sólida e um mercado de trabalho forte. Ele observou que a inflação permanecia algo elevada, acima da meta da Fed. Powell afirmou que o Comité estaria preparado para ajustar a orientação da política monetária, conforme apropriado, caso surgissem riscos que pudessem impedir a concretização dos seus objetivos. O discurso de Powell transmitiu uma mensagem de cautela e vigilância. A Fed estava claramente preocupada com os riscos duplos representados pela guerra comercial, mas ainda não estava pronta para se desviar da sua abordagem de esperar para ver. A ênfase na dependência dos dados sugeriu que futuros movimentos de política dependeriam da evolução dos dados económicos em resposta às tarifas.
4. Reação Imediata do Mercado ao Discurso de Powell:
Índice do Dólar Americano (DXY): O índice do dólar americano (DXY) registou um aumento modesto ou manteve-se relativamente estável após o anúncio e o discurso de Powell. Algumas fontes indicaram um ligeiro aumento (0,32% mais alto) , enquanto outras notaram que estava a negociar de forma amplamente estável a marginalmente mais alta. O DXY estava perto de uma mínima de cinco dias antes do anúncio. A resiliência do dólar sugere que o tom cauteloso de Powell e a ênfase em aguardar mais dados não enfraqueceram significativamente a moeda. Isto poderia ser interpretado como o mercado a considerar credível a posição da Fed e a não inclinar-se para cortes de taxas imediatos que normalmente enfraqueceriam o dólar.
Yields das Obrigações do Tesouro: Os yields das obrigações de referência do Tesouro a 10 anos diminuíram ligeiramente (por exemplo, em 2 pontos base, para 4,267%). As obrigações a 2 anos foram fixadas em 3,783%. A ligeira diminuição nos yields das obrigações do Tesouro poderia refletir alguma antecipação por parte dos participantes do mercado de potenciais futuros cortes de taxas, caso o impacto económico das tarifas se agrave. No entanto, o movimento não foi drástico, sugerindo que não havia uma forte convicção imediata em nenhuma das direções.
Mercados de Ações: Os mercados de ações dos EUA apresentaram uma reação mista. O Dow Jones Industrial Average registou ganhos (por exemplo, cerca de 0,53% ou 240 pontos). O Nasdaq Composite Index registou perdas (por exemplo, cerca de 0,44% ou 50 pontos). O índice S&P 500 apresentou ligeiras perdas ou manteve-se relativamente estável (por exemplo, uma queda de 0,05% ou 7 pontos acima). O desempenho misto nos mercados de ações sugere que diferentes setores reagiram de forma distinta ao anúncio da Fed. Os ganhos no Dow poderiam refletir otimismo em relação às perspetivas económicas gerais, enquanto as perdas no Nasdaq poderiam indicar preocupações sobre o potencial impacto negativo das tarifas nas empresas de tecnologia ou uma preferência por ativos de refúgio seguro nesse setor.
5. Impacto no XAU/USD:
Movimento de Preços: Os preços do ouro registaram uma ligeira queda ou mantiveram-se relativamente estáveis após o discurso de Powell. Algumas fontes indicaram uma queda superior a 1% para cerca de 3395 dólares , enquanto outras notaram que o ouro se manteve estável em torno de 3380 dólares ou consolidou abaixo dos 3400 dólares. No início do dia, o ouro tinha atingido o seu nível mais alto desde 22 de Abril, antes de enfrentar resistência. A pressão vendedora ressurgiu durante a sessão. A reação moderada ou ligeiramente negativa nos preços do ouro sugere que o discurso de Powell não desencadeou uma fuga significativa para a segurança. A estabilidade do dólar provavelmente contribuiu para isso, assim como o otimismo contínuo em torno de potenciais conversações comerciais entre os EUA e a China, o que poderia reduzir o apelo de ativos de refúgio seguro. O facto de o ouro já ter subido antes do discurso também pode explicar alguma realização de lucros ou consolidação posterior.
Níveis Chave de Suporte e Resistência:
Tabela 1: Níveis Chave de Suporte e Resistência do XAU/USD em 7 de Maio de 2025
Suporte Chave 1
$3358
Suporte Relevante
$3140
Suporte Crítico
$3000
Zona de Suporte
$3350-$3300
Suporte
3392.25
Suporte
3277.60
Suporte
3263.10
Resistência Chave 1
$3434
Resistência Principal
$3400
Zona de Resistência
$3400-$3405
Meta de Subida Imediata
$3434
Resistência
3430.20
Resistência
3444.25
Resistência
3468.30
Máxima Histórica
3500.20
A identificação dos níveis chave de suporte e resistência fornece uma perspetiva técnica sobre os potenciais movimentos de preços. A consolidação desta informação de várias fontes numa tabela torna-a facilmente compreensível para o leitor. A tabela ajuda a entender a gama dentro da qual o XAU/USD estava a negociar e os potenciais pontos de rutura.
6. Influência das Tensões Comerciais EUA-China:
O papel do ouro como ativo de refúgio seguro significou que as tensões comerciais em curso tinham sido um fator de suporte significativo para o seu preço. No entanto, as notícias de potenciais ou em curso conversações comerciais entre os EUA e a China pareciam ter atenuado alguma da procura de ouro como refúgio seguro. Os comentários de Powell sobre os impactos negativos das tarifas (inflação mais alta, crescimento mais lento) poderiam ter reforçado as preocupações sobre as perspetivas económicas, potencialmente fornecendo algum suporte subjacente ao ouro, apesar do otimismo em relação às conversações comerciais. Apesar de algum alívio das tensões com as conversações comerciais, a incerteza fundamental em torno do futuro das relações comerciais entre os EUA e a China provavelmente impediu uma venda significativa de ouro. O impacto das tensões comerciais no XAU/USD foi complexo. Embora geralmente apoiem o ouro devido ao seu estatuto de refúgio seguro, quaisquer desenvolvimentos positivos nas negociações comerciais poderiam reduzir esta procura. Os comentários cautelosos de Powell sobre os efeitos económicos negativos das tarifas provavelmente forneceram um contrapeso ao otimismo em relação às conversações comerciais.
7. Previsões de Especialistas e Análise Técnica:
Vários analistas mantiveram uma perspetiva geralmente otimista para o ouro a médio e longo prazo, citando fatores como as compras dos bancos centrais e os receios mais amplos de uma guerra tarifária. No período imediatamente anterior e posterior ao discurso de Powell, alguns analistas previram uma consolidação nos preços do ouro. As previsões destacaram níveis de suporte em torno de 3358, 3350 e 3300 dólares, e níveis de resistência em torno de 3434 e 3400 dólares. Alguns analistas sugeriram que uma recuperação bem-sucedida a partir do suporte poderia levar a um teste de níveis de resistência mais altos, enquanto uma quebra abaixo do suporte poderia desencadear novas quedas. A Bloomberg Intelligence esperava que Powell adotasse um tom hawkish, o que poderia potencialmente aumentar a pressão vendedora sobre o XAU/USD. Por outro lado, quaisquer sinais dovish de Powell poderiam reforçar as expectativas de futuros cortes de taxas e apoiar os preços do ouro. As previsões de especialistas geralmente alinhavam-se com a reação observada do mercado de consolidação. A antecipação de um tom potencialmente hawkish de Powell pode ter limitado qualquer movimento ascendente significativo no ouro, enquanto o sentimento de alta subjacente e a incerteza comercial impediram uma queda acentuada. A análise técnica forneceu níveis de preços específicos a serem monitorizados para potenciais ruturas ou quebras.
8. Conclusão:
A Reserva Federal decidiu manter as taxas de juro inalteradas, num contexto de incerteza económica e tensões comerciais entre os EUA e a China. O discurso de Powell adotou uma postura cautelosa e dependente dos dados, reconhecendo os riscos duplos de inflação e desemprego decorrentes das tarifas. O impacto imediato no XAU/USD foi relativamente moderado, com os preços do ouro a registarem ligeiras quedas ou a consolidarem-se. As influências concorrentes do otimismo em relação às conversações comerciais (que atenuaram a procura de refúgio seguro) e das preocupações com os efeitos económicos negativos das tarifas (que apoiaram o ouro) contribuíram para esta reação. Em suma, o discurso de Powell, embora não tenha desencadeado uma reação drástica do mercado no XAU/USD, reforçou a incerteza prevalecente e o foco do mercado nos próximos dados económicos e desenvolvimentos comerciais para determinar a direção futura.
Diálogo EUA-China Pressiona Ouro
Os preços do ouro recuaram nas primeiras negociações desta quarta-feira, caindo abaixo dos 3.400 dólares à medida que se iniciava a sessão europeia. Esta queda surge após o metal precioso ter atingido um máximo de várias semanas na sessão anterior. O anúncio de futuras negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, previstas para o fim de semana na Suíça, reduziu a procura por ativos considerados refúgios seguros, como o ouro. A perspectiva de um novo diálogo entre as duas maiores economias do mundo — em contraste com a troca de tarifas a que temos assistido — animou o sentimento dos mercados e aumentou o apetite pelo risco entre os investidores. No entanto, o potencial de queda para o ouro permanece limitado, sustentado pelas persistentes tensões geopolíticas e pela incerteza económica global. As atenções do mercado voltam-se agora para a conclusão da reunião deste mês da Reserva Federal dos EUA. Embora seja amplamente esperado que o banco central mantenha as taxas de juro inalteradas, os investidores estarão atentos à declaração de política monetária e à conferência de imprensa subsequente, em busca de pistas sobre a trajectória futura das taxas. Qualquer indicação nesse sentido poderá provocar movimentos no dólar norte-americano e, consequentemente, impactar o preço do ouro, dada a correlação inversa entre os dois ativos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Monster Beverage: Uma Alta Sustentada em Fundamentos Sólidos?A Monster Beverage alcançou recentemente um marco significativo, registrando uma nova máxima após semanas consecutivas de alta. Essa ascensão, superando o pico anterior, reflete uma forte confiança do mercado. Embora a proximidade de um relatório de lucros possa ter inicialmente gerado expectativa, o movimento sustentado sugere que os investidores estão respondendo a fundamentos mais sólidos da empresa.
Um dos principais motores dessa alta é a confiança crescente dos analistas financeiros, demonstrada por várias revisões para cima nas metas de preço. Esse otimismo é reforçado pelo forte apoio de investidores institucionais, que detêm a maioria das ações e têm aumentado ativamente suas posições. Essa forte acumulação institucional proporciona uma base sólida e reflete convicção nas perspectivas futuras da Monster.
O desempenho operacional da empresa, especialmente a resiliência e o crescimento internacional de seu segmento central de bebidas energéticas, sustenta o otimismo dos investidores, compensando com eficácia os desafios em outras áreas, como o mercado de bebidas alcoólicas. Além disso, o agressivo programa de recompra de ações da Monster sinaliza a confiança da administração e eleva o valor para os acionistas. Esses fatores combinados — validação externa, apoio institucional, força operacional e retorno de capital — parecem ser as principais forças que impulsionam as ações da Monster Beverage a novos patamares, apesar de alguns desafios de mercado.
ZEC/USDT, INTERESSANTE TAMBÉM.Boa tarde Trader,s e Investidores.
Analisando o gráfico semanal de ZEC no par Usdt, acredito estar interessante para uma posição comprada.
Notem que o ativo não perdeu a região de 0.618 de fibonacci, e também está com uma divergência, ou reversão, como queiram chamar, no RSI.
O Stop nesse caso deve ficar na região de 27Usdt.
Aguardaremos próximos dias, mas acredito em alta na moeda.
Ouro sobe forte e ainda pode ir mais longeO ouro está em alta acelerada, acumulando mais de 4% de valorização em apenas dois pregões. A combinação de riscos geopolíticos — que vão desde as turbulências cambiais na Ásia até a escalada militar de Israel em Gaza — está reativando a busca dos investidores por proteção. O preço do metal já encosta nos US$ 3.380, próximo das máximas recentes, com analistas apostando que o próximo alvo seja o recorde histórico de US$ 3.500. E, sinceramente, não parece uma aposta ousada diante do que está por vir.
Nos Estados Unidos, a administração Trump volta a tensionar os mercados com promessas vagas sobre um acordo comercial que “estaria por vir”, enquanto aumenta a pressão para mostrar resultados concretos. O secretário de comércio chegou a citar um acordo com uma das dez maiores economias do mundo, mas, como de costume, sem prazos ou detalhes. Esse ruído alimenta a incerteza, ao mesmo tempo em que moedas asiáticas começam a valorizar com força frente ao dólar — como foi o caso do dólar taiwanês — abrindo espaço para um possível efeito dominó que enfraqueça o próprio dólar como moeda de reserva segura. Se isso acontecer, o ouro tende a brilhar ainda mais.
Na Europa, o impensável aconteceu: o parlamento alemão não conseguiu aprovar o nome do chanceler Friedrich Merz na primeira sessão, criando um vácuo político sem precedentes na principal economia do bloco. Esse impasse se soma à inquietação global, tornando o ambiente ainda mais fértil para o ouro se destacar como o porto seguro da vez. E com os rendimentos dos títulos americanos começando a perder força, até o fluxo institucional parece estar virando a chave. O mercado está sentindo essa virada — e o ouro, mais uma vez, está se posicionando como o termômetro mais sensível da nossa ansiedade coletiva.
Dentro da visão da análise técnica, observamos um fluxo comprador ativo e otimista, mas com barreiras técnicas relevantes no caminho. O rompimento da região dos 3.403 pode abrir espaço para um novo topo histórico em torno de 3.519, com base na projeção aritmética do pivotamento inicial do movimento. No entanto, uma perda do suporte em 3.333 pode sinalizar reversão de tendência no curto prazo, trazendo cautela para os compradores.
Ouro Sobe com Tensões Geopolíticas e Antes da Decisão da Fed
Os preços do ouro subiram durante a manhã de terça-feira, tocando brevemente um máximo de duas semanas. A procura pelo metal precioso mantém-se forte, uma vez que os investidores continuam inquietos com as políticas tarifárias erráticas dos Estados Unidos e com os receios persistentes de que a guerra comercial entre Washington e Pequim possa desencadear uma desaceleração económica global. A sustentar os preços do ouro estão também as tensões geopolíticas persistentes e o enfraquecimento contínuo do dólar norte-americano. Até agora, esta semana, o dólar perdeu ainda mais terreno face às principais moedas, apesar da divulgação de dados positivos do índice PMI dos serviços dos EUA na segunda-feira. A desvalorização do dólar — que tende a favorecer os preços do ouro, devido à correlação inversa entre os dois ativos — resulta da contínua redução, por parte dos investidores globais, da sua exposição a ativos denominados em dólares. Neste contexto, todas as atenções estarão voltadas para a decisão da taxa de juro da Reserva Federal, marcada para amanhã, e para a declaração de política monetária que a acompanha, seguida da habitual conferência de imprensa de Jerome Powell. Apesar de ser amplamente esperado que o banco central mantenha as taxas inalteradas, os investidores estarão atentos a quaisquer sinais sobre o possível percurso de cortes nas taxas por parte da Fed — pistas que poderão influenciar tanto o dólar como o preço do ouro.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
A Ascensão da Axon: Além das Aparências?A Axon Enterprise, líder em tecnologia para segurança pública, projeta um primeiro trimestre robusto em 2025, com analistas prevendo aumentos significativos na receita e no lucro por ação. Essa perspectiva otimista decorre do histórico consistente da empresa em superar as expectativas do mercado. O desempenho é impulsionado por bases sólidas, incluindo a demanda contínua por dispositivos e cartuchos TASER essenciais, além de um crescimento expressivo na divisão de Software & Sensores, alimentado pela expansão da base de usuários, maior adoção de serviços em nuvem e o lançamento bem-sucedido de novos equipamentos, como a câmera Axon Body 4.
A empresa busca ativamente a expansão estratégica, firmando parcerias-chave com organizações como a Skydio, para tecnologia de drones, e a Ring, para integrações de segurança comunitária. Aquisições recentes, como a Dedrone, voltada para segurança do espaço aéreo, fortalecem ainda mais o ecossistema integrado da Axon, projetado para otimizar operações de segurança pública em tempo real. Essas colaborações, aliadas ao lançamento de ferramentas avançadas de inteligência artificial, como o Axon Assistant e o Draft One (para suporte operacional e redação automatizada), destacam o compromisso da Axon com a inovação e sua capacidade de explorar novas oportunidades de mercado, posicionando-a como uma empresa visionária no setor.
Os investidores mantêm elevada confiança, refletida pela forte participação de fundos institucionais e pelas avaliações predominantemente positivas de analistas de Wall Street. Esse apoio financeiro endossa a estratégia de crescimento da Axon e seu perfil de lucratividade em ascensão. Apesar de algumas discussões marginais tentarem associar a trajetória da Axon a questões sociais, o crescimento da empresa está claramente fundamentado em avanços tecnológicos, desenvolvimento estratégico de negócios e na resposta às demandas em evolução das agências de segurança pública globalmente. O foco da Axon na inovação responsável e na criação de soluções integradas reforça os verdadeiros pilares de seu sucesso.
BTC/USDT – Estrutura de Mercado e Probabilidade de Cenários💬 Legenda:
Bitcoin alcança zona técnica de distribuição após movimento impulsivo. Múltiplos cenários estão em aberto, todos dependentes da reação do preço nas faixas críticas entre US$92.700K e US$99.000K.
📝 Descrição Técnica Detalhada:
O gráfico diário de BTC/USDT mostra que o ativo completou um movimento impulsivo relevante, encontrando agora resistência em uma faixa de liquidez técnica entre US$94.830 e US$99.431 — confluente com regiões de consolidação anteriores e marcada saturação de volume.
Essa zona não é apenas uma referência por volume, mas também coincide com a parte superior de uma estrutura distributiva anterior, o que reforça a possibilidade de rejeição ou, no mínimo, de um pullback mais amplo antes da definição de um novo ciclo direcional.
⚙️ Estrutura de Mercado
O preço avançou desde a faixa dos US$74K até a faixa atual, sem correções significativas. Esse tipo de movimento tende a gerar ineficiências abaixo, que costumam ser revisadas antes de um novo avanço.
A região de US$88.161 marca o primeiro nível técnico relevante para pullbacks. Trata-se de uma retração de 0.382 de Fibonacci do último movimento de alta e coincide com a última região de consolidação válida (estrutura de continuação).
O suporte mais robusto, entre US$85.500 e US$83.000, atua como gatilho de defesa estrutural. Perder essa faixa compromete a tendência de curto prazo e abre espaço para revisitação dos níveis mais profundos.
📊 Projeções Técnicas e Riscos
1. Cenário de Correção mais raza antes de um Continuação (Média Probabilidade):
O preço respeita a retração de 0.382 (US$88.161), constrói base de suporte e retorna com força acima de topos anteriores e possivelmente novas máximas.
2. Cenário de Correção (Maior Probabilidade):
O preço falha em manter US$88.161K e avança até a zona entre US$85.500 e US$83.000, onde se espera uma reação mais significativa.
Esse movimento ainda estaria dentro de um contexto saudável de mercado em alta, configurando apenas uma reestruturação do movimento.
3. Cenário de Inversão ou Derretimento (Baixa Probabilidade):
Caso o preço perca a zona dos US$85.500 e US$83.000 com fechamentos abaixo, o mercado entraria em regime de reversão, mirando a região de novas mínimas entre US$73.400 e US$66.640 — considerando como sendo um provável fundo, caso a correção não se intensifique.
Apesar de improvável, este cenário não pode ser desconsiderado diante da ausência de suportes técnicos testados até essa faixa.
🔎 Considerações Técnicas Finais:
A falta de correções intermediárias durante a última perna de alta gera desequilíbrio na estrutura e deixa o gráfico vulnerável a movimentos corretivos.
O perfil de volume reforça essa ideia: existem lacunas claras de negociação entre os US$86K e US GETTEX:82K , que funcionam como “áreas de vácuo” de liquidez.
Qualquer entrada de força compradora precisa ser sustentada com fechamentos consistentes — até lá, o risco de correções temporárias se mantém.
🔔 Conclusão Técnica:
Bitcoin opera em região de definição macro. A confirmação de continuação depende da capacidade do preço se sustentar acima da atual zona de resistência. Até que isso ocorra, o viés mais prudente é corretivo, com acompanhamento atento da ação do preço nas zonas destacadas.
CPFE3 - AUMENTO DE PROBABILIDADE DE VALORIZAÇÃOConfiguração FiboNuvens justifica aumento de confiança de que não se trata de um falso rompimento. Concorre ainda para esta percepção o fato de que empresas deste setor costumam se movimentar com bastante regularidade em seu processo de valorização, sem sustos. Contudo, o candle de valorização formado em 30 de abril - este mesmo que nos deu o sinal de entrada - nos deixou sem um bom ponto para Loss, de forma que para que se justifique uma entrada segura, com Risco x Retorno adequado à operação, os preço deverá recuar até ~36,50 melhor ponto para se entrar na posição. Minha opinião: dificilmente irá retornar, mas se acontecer será TOP.
Bora ver o que acontece aqui?
O simples gesto de clicar no foguetinho indicando que você curtiu e certamente será um estímulo para regularidade e aumento das publicações. Você também pode nos seguir caso tenha interesse em receber notificações de novas publicações e atualizações daquelas já em andamento.
AGRO3 - DE VOLTA AO FUNDO ANTERIORAGRO3 terá um longo caminho antes de voltar a valorizar. Primeiro terá que chegar até o "fantasma" do último fundo.
Bora ver o que acontece aqui?
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AZEV3 - AUMENTO DE PROBABILIADE DE VALORIZAÇÃOÚltimo fundo maior que os dois anteriores, com volume com aumento de volume sustentado em H4, tem condições de su preender evoluir ate o primeiro alvo. O alcance do primeiro alvo é condição fundamental para movimentação do stop loss e buscar o alvo final.
A técnica então consiste em realização de 50% no primeiro alvo e consequente movimentação do stop loss a posição de entrada
Contra a operação pesa o fato de ser um ativo de centavos, fato este que o deixa muito vulnerável a um ataque especulativo e volatilidade.
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Petróleo WTI recua com perspetivas económicas em deterioração
Os preços do petróleo WTI caíram na abertura do mercado, sendo negociados abaixo dos 56 dólares por barril. O crude tem sido pressionado pelo agravamento das perspetivas para a economia global, em grande parte devido às disputas comerciais iniciadas pelo Presidente Trump, que levaram a uma revisão em baixa das expectativas de procura. Neste contexto, o anúncio por parte da OPEP+ de um aumento planeado da produção exerceu uma pressão adicional sobre os preços. Aumentar a oferta numa altura em que se espera uma quebra da procura conduz, normalmente, a uma descida dos preços — e é precisamente isso que estamos a observar hoje. Por outro lado, a turbulência geopolítica no Médio Oriente — que voltou a intensificar-se no fim de semana, quando rebeldes Houthi no Iémen, apoiados pelo Irão, lançaram um míssil em direção a Israel — poderá levar a uma nova escalada e limitar as perdas no preço do petróleo.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
Análise de Mercado: PETRÓLEO BRENT SOB PRESSÃOO Petróleo Brent segue sob pressão após a reunião da Opep+ realizada no último sábado (3), que reacendeu dúvidas sobre o equilíbrio entre oferta e demanda global. A decisão do grupo, que incluiu debates sobre novos aumentos na produção para junho, veio em um momento de fragilidade do mercado, pressionado por uma demanda chinesa mais fraca, aumento da oferta nos Estados Unidos e cenário geopolítico instável.
Apesar de alguns sinais de melhora nas relações comerciais entre EUA e China, o sentimento predominante segue negativo. O mercado avalia, com cautela, os desdobramentos das possíveis sanções americanas ao petróleo iraniano e a atuação da Arábia Saudita, que demonstrou disposição anterior em aceitar preços mais baixos para garantir participação de mercado.
Tecnicamente, o Brent se aproxima da região de suporte em $58,16, mínima do último movimento significativo de baixa. Até o momento, esse nível não foi rompido, mas sua perda poderá confirmar a continuação da tendência vendedora, com potenciais alvos em $51,50 — fundo do canal de baixa — e, em um cenário mais pessimista, $46,50 como próximo suporte. A primeira resistência relevante aparece apenas em $70,50, e o viés de baixa só seria revertido com a superação da região de $81,72, último topo relevante.
Com os preços ainda reagindo à decisão da Opep+ e às incertezas macroeconômicas persistentes, o Brent permanece em uma zona técnica crítica. O comportamento do preço nos próximos dias pode oferecer importantes sinais sobre a direção do ativo no curto a médio prazo, exigindo atenção redobrada dos investidores.
Gráfico diário:
Analista de Valores Mobiliários responsável - Pedro Pelicano - Analista CNPI–P
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Os Arcos Dourados Estão Apagando?O McDonald's, um ícone global do fast-food, relatou recentemente sua maior queda nas vendas em lojas comparáveis nos EUA desde o auge da pandemia de COVID-19. A empresa registrou uma queda de 3,6% no trimestre encerrado em março, uma retração atribuída, em grande parte, à incerteza econômica e à menor confiança do consumidor devido às políticas tarifárias do presidente Donald Trump. Esse desempenho indica que a natureza imprevisível da guerra comercial está levando os consumidores a reduzir os gastos não essenciais, impactando diretamente até setores aparentemente resilientes como o de fast food, devido à redução nas visitas dos clientes.
A ligação entre o enfraquecimento da confiança do consumidor e os números concretos de vendas é evidente, já que analistas econômicos observam a conversão de dados suaves em dados duros. Embora alguns comentaristas sugiram que os aumentos de preços do McDonald's contribuíram para a queda nas vendas, o momento do declínio coincide diretamente com um período de maior ansiedade relacionada às tarifas e com a contração da economia dos EUA no primeiro trimestre. Isso sugere que, embora os preços sejam um fator, o ambiente macroeconômico mais amplo, moldado pelas tensões comerciais, desempenha um papel fundamental.
Como resposta, o McDonald's está destacando ofertas acessíveis para atrair e reter clientes que enfrentam um cenário econômico desafiador. As dificuldades da empresa refletem as de outras empresas do setor de hospitalidade, que também relatam uma queda nos gastos dos consumidores com refeições fora de casa. A situação do McDonald's é um exemplo claro de como políticas comerciais complexas e a incerteza econômica resultante podem ter consequências amplas, afetando diversos setores e alterando o comportamento do consumidor em um nível fundamental.
BTC 3M, MAIS 2 VELAS POSITIVAS NO 3M PARA O BEAR MARKET?O Bitcoin (BTC), como principal criptomoeda do mercado, tem sido objeto de análises técnicas detalhadas por traders e investidores que buscam identificar padrões cíclicos em seus movimentos de preço. Um padrão interessante observado no gráfico trimestral (3 meses) é a formação de um ciclo recorrente que parece entregar, com certa consistência, duas velas positivas seguidas por uma vela negativa. Esse comportamento, embora não seja uma regra absoluta, pode oferecer insights valiosos sobre a dinâmica de mercado do BTC e suas fases de acumulação, impulso e correção. Abaixo, exploramos esse padrão em maior profundidade, considerando suas implicações, contexto histórico e fatores que podem influenciá-lo.
O Padrão Observado: Duas Velas Positivas, Uma Negativa
No gráfico trimestral, cada vela representa o desempenho do preço do Bitcoin ao longo de três meses. A observação de duas velas positivas (fechamento acima da abertura) seguidas por uma vela negativa (fechamento abaixo da abertura) sugere um ciclo de alta predominante, mas com pausas corretivas regulares. Esse padrão pode ser interpretado como um reflexo do comportamento natural dos mercados financeiros, onde períodos de otimismo e valorização são seguidos por momentos de realização de lucros ou consolidação.
Por exemplo, as duas velas positivas podem indicar um forte impulso de alta, frequentemente impulsionado por fatores como adoção institucional, notícias macroeconômicas favoráveis (como políticas monetárias expansionistas ou crises em moedas fiduciárias), ou eventos específicos do ecossistema cripto, como halving do Bitcoin. Já a vela negativa subsequente pode representar uma correção técnica, onde investidores realizam lucros após ganhos significativos, ou uma pausa no entusiasmo do mercado, permitindo que o preço se estabilize antes de novas movimentações.
Conclusão
O padrão de duas velas positivas seguidas por uma negativa no gráfico trimestral do Bitcoin reflete a natureza cíclica do mercado, com fases de alta impulsionadas por otimismo e correções que permitem consolidação. Esse comportamento pode estar ligado a fatores como psicologia de mercado, ciclos de halving e dinâmicas macroeconômicas. Para investidores, o padrão oferece uma perspectiva interessante, mas deve ser usado com cautela e em conjunto com outras ferramentas de análise. Em um mercado tão dinâmico quanto o de criptomoedas, a flexibilidade e a gestão de risco são essenciais para navegar com sucesso pelos ciclos de alta e baixa do Bitcoin.
Petróleo vai para 60 o barrilaté abril de 2025, essa é minha aposta.
O meu ponto se sustenta na tese do retorno da China e da perspectiva de superaquecer o mercado de petróleo, após uma sinalização positiva da Arábia Saudita de que poderia aumentar sua produção para suprir a necessidade da China.
A China deve retomar o estímulo ao crescimento e, para tal, invariavelmente consumirá mais petróleo dos seus fornecedores. O aumento da demanda é estrutural e impactará o consumo do óleo no mundo todo, mas principalmente na China. O estímulo não será focado apenas em infraestrutura de moradias, mas em infraestrutura de maneira geral naquele país, além de fomentar outras áreas como a produção industrial de chips e automóveis.
Para conseguir todo esse petróleo sem impactar o preço, a Arábia se dispôs a aumentar a sua produção para captar o máximo de recurso desse momento, visto que a Arábia tem interesse em diminuir sua dependência de um ativo único, como o petróleo.
Sobretudo, o risco anda perto, e estamos no olho do furacão para falar de petróleo, ainda mais com uma tese pró-ciclo de crescimento.
Os riscos de alta
Essa tese faz o petróleo se tornar um ativo de hedge importante nas carteiras de investidores da retomada do crescimento. Tudo que freia ou atrapalha o petróleo são as consequências geopolíticas e climáticas mais recentes.
No momento, vivemos uma questão sensível no Oriente Médio: o conflito entre Israel, Hezbollah e Irã, que juntos trazem preocupação global.
Semana passada, o Irã lançou um ataque contra o território israelense, o que provocou uma volatilidade importante no mercado de energia. Israel, por sua vez, prometeu retaliar e insinuou que atacaria as instalações de extração de petróleo e nucleares do Irã, podendo estressar ainda mais o petróleo. No momento, os EUA e a Europa juntos tentam moderar a potencial resposta do Primeiro-Ministro Netanyahu frente aos ataques sofridos. Incursões no Líbano atrás do grupo Hezbollah continuam, e Israel promete uma guerra longa.
Além disso, a temporada de furacões nos EUA segue atrapalhando operações no Golfo do México, onde a maior parte das instalações petrolíferas offshore atuam. Embora tenhamos visto estoques de petróleo altos nos EUA nesta semana, a parada das produções afeta diretamente o abastecimento, e os potenciais danos e destruição das instalações também atrasam a retomada da produção.
Frente a esses dois riscos de alta, o mercado de petróleo pode ainda ter de $5 a $15 de prêmio de risco acima de 70 dólares, sendo um ativo de hedge para estresse na guerra de Israel ou consequências climáticas.
Aqueles que quiserem operar pró-ciclo devem vender a cada stress vindo do Oriente Médio. O contrato de abril de 2025 opera com basis negativo frente ao contrato vigente, e tem uma correlação de Pearson menor, mas ganhou corpo no último mês e tem um prêmio de risco similar, mas ainda opera em backwardation (quando o basis é negativo frente o contrato atual).
Movimentação do preço
Considerando a retomada de crescimento e investimentos na China, espera-se que o petróleo siga em rota de queda para a região de 60 dólares o barril, um downside de 10 a 15 dólares, visto que, de máxima a mínima, e vice-versa, é o swing médio da movimentação do preço.
Traçando uma regressão linear, tudo mais constante, o preço médio de 60 dólares deve ocorrer próximo de abril do ano que vem, mais de 180 pregões. Consideraria o preço do barril até mesmo abaixo de 50 dólares, mas o prêmio do risco geopolítico está embutido, e na minha análise é de 10 a 15 dólares.
IBOV Crossroads: otimismo passado e incertezas presentesAnálise Técnica e Perspectivas do Mercado Financeiro: IBOV e Cenário Macroeconômico
IBOV 135133 +0,05%
Ativo acima de todas as MMAs.
Há influência baixista no preço do índice dos últimos 5 meses a ser equilibrada. Por outro lado, temos os valores dos últimos 10 meses pelo lado altista superando os de 5 meses.
Os últimos 3 pregões foram de troca de lotes sem que houvesse movimentação vertical relevante. Temos a famosa faixa de indefinição em região de grande turbulência perto, digo, próximo ao topo histórico.
Região de grande precificação e que não faz sentido puxá-los ainda mais. Temos outra classe de bons e médios ativos que ainda têm upside para novas investidas altistas, mas que não divulgaram resultado do 1º trimestre ou não têm um ambiente favorável.
Esta semana, com certeza, teremos estas dúvidas sendo encerradas. Temos a super quarta em que o Banco Central/Copom decide a taxa de juros e o mercado vai estar de olho no comunicado. Temos um Brasil que hoje gera uma pequena dúvida sobre a saúde da atividade econômica e tem, por outro lado, a questão fiscal que pelo calendário eleitoral vai piorar bastante. Estas questões se juntam ao Fed (USA) e às tarifas Trump que a qualquer momento podem aparecer.
Conclusão: Navegando em Águas Incertas no Mercado Financeiro
Diante do cenário técnico misto do IBOV, com forças baixistas de curto prazo buscando equilíbrio frente ao otimismo de longo prazo, e somado às incertezas macroeconômicas domésticas (atividade econômica e fiscal) e internacionais (decisões do Fed e tarifas Trump), o mercado se encontra em um período de atenção redobrada.
A "super quarta", com a decisão da taxa de juros pelo Copom e o subsequente comunicado, será crucial para delinear as expectativas futuras e poderá catalisar movimentos significativos no índice. A divulgação dos resultados do primeiro trimestre para diversas empresas também adiciona uma camada de volatilidade e oportunidades seletivas.
Investidores e participantes do mercado devem adotar uma postura cautelosa, monitorando de perto os dados econômicos, as decisões dos bancos centrais e os desenvolvimentos no cenário político e fiscal. A seletividade na alocação de capital e a gestão de risco se tornam ainda mais importantes neste ambiente de incertezas interconectadas. A superação da faixa de indefinição próxima ao topo histórico do IBOV dependerá da dissipação dessas dúvidas e da confirmação de um novo catalisador de alta consistente.