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A PRÓXIMA BOLHA - PARTE 2

Educacional
BMFBOVESPA:DI12!   One-day Interbank Deposit Futures
Dando continuidade sobre o assunto iniciado no texto de ontem, um fato que ocorreu hoje foi em direção à minha tese. Hoje, dia 11.12.2019, o Banco Central do Brasil, aliás, o COPOM (Conselho de Política Monetária) baixou novamente os juros.

Agora, a taxa Selic passa a ser de 4,5% ao ano. Um recorde histórico dentro da Economia Brasileira. Claro que o Presidente do Banco Central e os Conselheiros não estão fazendo estapafúrdias no Sistema Econômico. Ter os juros baixos é um elemento que impulsiona a Economia.

Mas, todo remédio tem seus efeitos colaterais que dependendo do organismo do paciente pode ser pior ou mais ameno. Abaixar os juros é ótimo. Mas tem seus efeitos.

Um dos principais são os reajustes contratuais. Como o histórico da política de juros no Brasil sempre foi alta, estamos acostumados que toda correção monetária e reajuste se dê com aumento.

Talvez, pela primeira vez na história, iremos ver reajustes extremamente baixos. Se os juros continuarem diminuindo podemos chegar a reajustes negativos.

Você adquire um bem pagando sobre ele impostos e juros caso pague a prestação. Se o empréstimo dura anos e é estabelecido em contrato o reajuste de acordo com a Selic, ao invés das suas prestações aumentarem, elas irão estagnar ou diminuir, afinal, os juros que você pagava eram maiores no momento da compra, agora são bem menores.

Um Banco emprestou para um cidadão e contava com a incidência de juros ao menos 6% ao ano. Logo após, o Banco faz um novo empréstimo sobre o valor que ele acha que vai receber do primeiro tomador. Mas nem o primeiro irá pagar o valor estimado quanto o segundo.

A alavancagem dos Bancos causará uma explosão na Economia quando os mesmos tiverem que suprir todas as dívidas.

Serão rebaixados tudo que se atrela aos juros. Valor de imóveis, aluguel, juros decorrentes de empréstimos, prestação de serviços, contratos de Obras, etc.

O caos surgirá quando os lucros estimados se tornarem na realidade custos e prejuízos. O problema das bolhas financeiras é que elas são invisíveis e silenciosas. Quando se dão conta que explodiram já aconteceu a tempos e só resta recolher os cacos.

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