Mercado ETF
Global Review 30/06/25Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Grande Abraço
Leo
P.S.: Os alerta tão batendo tão forte que estou até repetindo frases kkkkk 🤪🤣
Energia vs Tecnologia: Gráfico que Pode Definir a Próxima DécadaNos mercados, a questão mais importante é sempre identificar a liderança. Na última década, a resposta foi clara: Tecnologia. Mas os mercados se movem em grandes ciclos, e o gráfico que melhor ilustra a batalha pela futura liderança é a relação direta entre Energia (XLE) e Tecnologia (XLK).
A História Contada pelo Gráfico
Primeiro Ciclo - O Superciclo de Commodities (2000-2008): Uma era de ouro para os ativos reais, onde a Energia teve uma performance espetacular sobre uma combalida Tecnologia pós-bolha ".com".
Segundo Ciclo - A Década Tecnológica (2008-2020): Com juros próximos de zero e inovação disruptiva, a Tecnologia esmagou a Energia de forma implacável, levando o ratio a mínimas históricas em 2020.
Terceiro Ciclo - O Ponto de Virada (2020-Hoje): Após o fundo, vimos o primeiro grande impulso de alta da Energia em mais de 10 anos, seguido por uma longa fase de consolidação – que é exatamente onde estamos agora.
A Tese e o Ponto de Decisão Atual
A longa consolidação desde o pico de 2022 formou um padrão técnico clássico (uma bandeira de alta ou cunha descendente). Acredito que este movimento não é uma reversão à dominância da tecnologia, mas sim uma pausa antes da próxima grande onda de valorização da energia. A tese para essa virada se apoia em dois pilares:
O Pilar Fundamental: É estrutural. Vivenciamos uma década de subinvestimento em energia que criou uma oferta restrita; as tensões geopolíticas globais e um cenário político nos EUA com potencial para ser mais favorável à energia tradicional adicionam um prêmio de risco constante; e, de forma irônica, a própria revolução da IA irá requerer uma demanda energética massiva para sustentar seus data centers.
O Pilar de Mercado e Técnico: A exuberância com as gigantes de tecnologia esticou seus múltiplos a patamares historicamente elevados. Como consequência direta, o ratio XLE/XLK foi empurrado para testar seu suporte mais importante desde 2020, formando um padrão de consolidação exatamente sobre essa zona de defesa histórica.
Portanto, a batalha de médio prazo (força do XLK) está testando a estrutura da guerra de longo prazo (potencial do XLE). O ratio XLE/XLK encontra-se em seu ponto de inflexão mais importante em anos.
A importância de se atentar a este momento fica evidente ao observarmos a magnitude dos ciclos passados neste mesmo gráfico: cada mudança de ciclo no passado representou uma oportunidade para lucros expressivos ou a necessidade de se proteger de desvalorizações prolongadas.
A resolução do padrão técnico atual tem o potencial de ser o gatilho para o próximo desses grandes movimentos, podendo não apenas definir a nova liderança do mercado, mas confirmar o início de um novo regime econômico focado em ativos reais, onde quem souber se posicionar poderá surfar um grande ciclo de mercado.
SANB11: Suporte Crucial à Vista – Um Ponto de Virada?SANB11: Suporte Crucial à Vista – Um Ponto de Virada?
SANB11 (28,73, -0,73%) também se mantém acima das MMS de médio e longo prazo, reforçando sua força estrutural. No entanto, as MMS de curto prazo estão inclinadas para baixo, apontando para uma correção iminente ou em andamento.
O ativo registrou um topo em 30,72 e formou uma estrutura que se assemelha a um topo duplo. Dado que esse padrão já se manifestou, a região de 28,76 surge como um ponto de suporte técnico vital para este movimento de realização de lucros.
A quebra desse suporte em 28,76 poderia desencadear uma correção mais acentuada, com o preço buscando o patamar de 27,32. Acompanhe de perto: a capacidade de SANB11 em segurar este suporte pode definir o próximo movimento da ação!
IA já está impulsionando o PIB dos EUAOs investimentos em equipamentos de computação, puxados por demanda de infraestrutura para IA adicionaram 1 ponto percentual ao PIB do 1º tri de 2025, segundo o Bureau of Economic Analysis. Segue a imagem.
É a maior contribuição já registrada na série.
📊 O gráfico mostra, desde 1947, a contribuição dos gastos com equipamentos de computação para o crescimento trimestral do PIB americano. A barra mais recente (à direita) revela um pico inédito: 1% do crescimento do PIB no trimestre veio só desse segmento. Para efeito de comparação, em décadas recentes, esse impacto raramente passou de 0,5 p.p.
🔍 O que isso pode significar?
O ciclo de investimento em IA já está aparecendo nos dados macro — e em nível recorde.
Isso reforça a tese de que a IA não é só uma narrativa de mercado, mas está gerando impacto econômico real.
Se esse ritmo continuar, podemos estar vendo o início de uma nova perna estrutural de crescimento nos EUA, bullish para empresas de semicondutores principalmente e tech.
💡 A revolução da IA pode estar só começando e o mercado ainda está precificando isso.
Hedge Funds chegaram tarde pra festa?Setor de tecnologia recebe o maior fluxo de compras em uma década, mas o rali já estava em curso desde abril. E agora?
📈 A leitura do Z-Score acima de 1,75 sinaliza que os hedge funds compraram tech numa magnitude extremamente atípica — mais de 1,75 desvios-padrão acima da média histórica semanal. Isso não é só alta de fluxo: é um movimento estatisticamente extremo.
O curioso é o timing: esse pico acontece após uma forte recuperação do setor, com o Nasdaq-100 já tendo subido mais de 15% desde o fundo de abril, o que pode indicar entrada tardia de institucionais surfando o rastro da performance, não antecipando-a.
🔍 O que isso pode significar?
Historicamente, fluxos extremos tendem a coincidir com momentos de euforia, que precedem ou consolidam zonas de exaustão de curto prazo.
Por outro lado, esse tipo de compra também pode ser gatilho para mais upside, especialmente se vier acompanhado de cortes de juros ou aceleração no crescimento.
💡 Tech segue dominante — mas o risco de pullback aumenta. Buscar assimetria com opções pode ser o melhor jogo agora.
Crash do VIX Apaga Medo e Acende Sinal de Alta! O recente colapso do índice de medo (VIX) de níveis extremos para abaixo de 20, registrado em 12 de maio de 2025, pode ter marcado o fim de uma fase de aversão ao risco e o início de um novo ciclo de alta no S&P 500. A seguir, os principais pontos para os próximos meses:
🔑 Destaques:
Raridade: Esse padrão—VIX acima de 45 caindo para abaixo de 20—ocorreu apenas 6 vezes desde 1988.
Desempenho Histórico: Em média, o S&P 500 avançou +4,99% em 3 meses e +7,61% em 6 meses após o gatilho.
Confiabilidade: Em 100% dos casos houve retorno positivo em 3 meses e em 83% em 6 meses.
📊 O que significa:Esse ciclo costuma sinalizar que o pânico extremo já foi absorvido pelo mercado, abrindo espaço para uma recuperação sustentada. É um indicativo de que o fundo de curto prazo pode ter sido alcançado, com fluxo comprador retomando as ações. Em outras palavras, a alta ainda não acabou!!!
⚡ Fique atento:Com a volatilidade recuando, manter ou reforçar exposição ao S&P 500 nas janelas de 3 a 6 meses pode capturar o próximo impulso de alta. Ajuste stops e avalie alocações para aproveitar esse momento de baixa aversão ao risco.
GRANDE RESET 2025-2026-2027Quando o S&P500 chegar nos patamares de 6.400,00 ou IVV nos valores de 640, o mercado tende a reverter com uma forte onda de queda e pânico.
Motivos:
1- Retração de 1,618 de fibo desde a covid(1> 03/2020 - 100> 01/2022).
2- Falta de liquidez nos mercados onde as taxas de juros do EUA de médio prazo subirão.
3- Dinheiro indo para o FOMO das criptos
4- Alguma guerra tende a aumentar sua briga.
5- Alta das ações americanas foi devido a oferta de crédito barato, a conta agora chegou.
Ou seja, quando o S&P500 chegar nos 6.400,00. ATENÇÃO!!!
Venda Call e compre put para depois de setembro.
Não é uma recomendação, é uma dica de ouro!
GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade 📅 **20 de maio de 2025**
# **GOAT11: Entre o Marketing e a Realidade – Um Produto de Vitrine para o Varejo Cativo**
Desde o momento em que vi o nome “GOAT11” pipocar nas manchetes, algo me cheirou estranho. Não era o tipo de fundo que surge do nada. Não era o tipo de produto que nasce de um insight técnico ou de uma necessidade urgente do mercado. Era mais como um banner bem desenhado para uma vitrine — chamativo, ambicioso, e com aquele apelo emocional típico de marketing de alto nível. A promessa? Exposição global com simplicidade e custo baixo. A entrega? Bem... é aí que o bicho pega.
E como sempre faço quando vejo um “produto financeiro pronto”, fui abrir a embalagem pra ver o que tinha dentro. A cada camada que eu descascava, mais claro ficava o cenário: o GOAT11 é um projeto desenhado não para resolver um problema do investidor, mas para resolver um problema das gestoras — a necessidade de manter o fluxo de caixa vivo num ciclo de aperto de liquidez.
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## 🌎 Um Produto de Ciclo – E Não de Necessidade
O GOAT11 foi lançado em um timing muito oportuno — para as gestoras, não necessariamente para o investidor. O pano de fundo global é de encolhimento monetário: desde 2022, o Fed vem subtraindo dólares do sistema com o Quantitative Tightening, enquanto os ativos de risco sangram silenciosamente nas carteiras institucionais. Ninguém quer assumir risco puro agora. Os grandes fundos estão operando taticamente, carregando mais caixa, fazendo overlay, rolando posições... mas nada de pisar fundo no acelerador.
É aí que entra o varejo. Sempre atrasado no ciclo, sempre iludido com promessas de diversificação e sofisticação. GOAT11 aparece, então, como uma ponte — ou melhor, como um cano — por onde o varejo transfere sua liquidez lentamente para o mundo institucional que está seco, mas não quer sujar as mãos no risco direto.
Esse produto, nesse ciclo, é um canal. E o investidor comum, infelizmente, é o bombeamento passivo dessa liquidez.
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## 🧠 O Apelo Psicológico: A Promessa de Ser Parte do “Global”
GOAT11 é vendido como um passaporte. Um fundo que coloca o brasileiro, cansado do arroz com feijão do CDI e dos imóveis que pagam R\$0,80 por cota, em contato com o "mundo". Apple, Microsoft, tesouro americano, dívida europeia, dólar, euro, iene… uma sopa de ativos que soa sofisticada. É como oferecer sushi para quem só comeu feijoada.
Mas o fundo não tem personalidade. É um blend automatizado que simula exposição global, baseado no fundo espelho da BlackRock (Global Allocation Fund). É uma “fita cassete” moderna de um fundo da década de 1990, que agora volta como “produto revolucionário”.
E quem vende o sonho é uma indústria que conhece muito bem os gatilhos mentais do varejo: internacionalização, tecnologia, proteção cambial, diversificação — todos esses conceitos são jogados como cebola caramelizada em cima de um hambúrguer congelado. Parece gourmet, mas não é.
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## 📦 A Estrutura Técnica do GOAT11 – O Sanduíche de Taxas
Quando começo a olhar por dentro, vejo a arquitetura típica de produto feito para gerar recorrência de receita pra casa gestora:
1. O ETF é listado na B3, cotado em reais, com taxa de administração própria de 0,6%.
2. Ele espelha um fundo externo — o Global Allocation da BlackRock — que, por sua vez, já cobra suas próprias taxas (estimadas entre 0,9% e 1,5% ao ano).
3. Em cima disso, existe o custo de operação e hedge cambial, somando mais alguns bps (basis points).
Resultado? O investidor comum carrega uma estrutura que já consome cerca de **1,5% a 2% ao ano de forma invisível**, sem contar tracking error e riscos não cobertos pela estrutura passiva.
Comparando com um investidor que abre conta em uma corretora americana, ou mesmo em uma Avenue da vida, os custos caem pela metade. Mas claro: isso exige conhecimento, domínio da língua, familiaridade com sistemas internacionais — coisas que o marketing do GOAT11 sabe que o varejo médio brasileiro não tem.
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## 💰 Um Caso Clássico de Captação com Varejo
Não tem segredo. A estrutura do GOAT11 é financeiramente viável apenas com muito volume. O tíquete médio do varejo é pequeno — de R\$500 a R\$10.000 por investidor — mas no agregado isso dá bilhões em ativos sob gestão.
Vamos a um cálculo simplificado:
* Aporte médio por investidor: R\$5.000
* 100 mil investidores: R\$500 milhões sob gestão
* Taxa de 0,6% a.a. → R\$3 milhões/ano só da XP
* BlackRock leva mais R\$5-7 milhões na ponta externa
* Receita total de até R\$10 milhões/ano sobre um produto passivo
Isso sem contar rebalanceamentos que geram spread de mercado, e sem contar taxa de performance (caso usem em produtos complementares).
É o tipo de produto que nasce não da necessidade do investidor, mas da engenharia da margem da gestora. Precisa girar, precisa manter o barco vivo. E o varejo, como sempre, é a lenha.
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## 🧠 GOAT11 e a Lei de Pareto
Como sempre, 20% dos investidores vão entender o que estão comprando. E 80% vão entrar achando que é um fundo “premium global”. O problema? Esses 80% são os mesmos que sofrem nos momentos de drawdown porque não têm ideia do que estão expostos.
GOAT11 tem volatilidade cambial. Tem exposição a crédito e equities globais. Tem correlação com S\&P, com Nasdaq, com dívida pública americana. Quando o mundo balança, ele balança junto.
Mas é vendido como se fosse um colchão de segurança — o que, pra mim, é quase propaganda enganosa.
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## 🧠 O Que Eu Faria se Estivesse Começando Hoje?
Se eu estivesse hoje com R\$10 mil e buscando alocação internacional, o caminho não seria o GOAT11. Eu abriria uma conta internacional. Usaria um ETF puro lá fora (tipo VT ou VTI) com custo total abaixo de 0,1% ao ano. Se a ideia for exposição diversificada, nada supera esses produtos em custo-benefício.
E mesmo com o câmbio, ainda seria mais barato. E mais transparente.
Claro, isso exige esforço. Não tem storytelling, não tem corretora brasileira te guiando. Mas tem soberania e eficiência.
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## 🔍 O Papel do GOAT11 no Mercado
Apesar de toda crítica, o GOAT11 tem um papel: ele educa parcialmente. Ele abre uma porta que antes estava fechada. Ele expõe o investidor nacional ao “gosto” da diversificação. Mesmo que seja um gosto adoçado artificialmente.
E talvez, por isso, ele tenha algum valor: como porta de entrada.
Mas não pode ser confundido com solução de longo prazo. Porque a estrutura, os custos e a performance líquida não entregam o que prometem no marketing.
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## 🧠 Conclusão – GOAT11 É Um Produto de Vitrine
GOAT11 é como um carro automático oferecido para quem nunca dirigiu. Fácil, acessível, confortável — mas caro, limitado e com margem de lucro embutida até o talo.
Serve pra quem está começando, mas não serve pra quem quer eficiência.
É um “produto para o ciclo”, feito em um momento em que o sistema precisava de liquidez nova. E foi ao varejo buscar, mais uma vez, a gasolina que move a engrenagem institucional.
O nome “GOAT” sugere que é o melhor de todos os tempos. Mas quando você entende como ele foi costurado, o que ele entrega, e quem realmente lucra com ele, percebe que o verdadeiro GOAT da história é quem lançou o produto — e não quem comprou.
E como sempre, no mercado financeiro: entender o que está comprando vale mais do que o que você está comprando.
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A febre da gestão passiva — pirmiero contato com ETFsUm ETF, ou Exchange Traded Fund, é um fundo de investimento que replica um índice de mercado, como por exemplo o Ibovespa ou o S&P 500, e é negociado na bolsa como se fosse uma ação. Ele funciona de forma simples: o gestor do fundo monta uma carteira com os ativos que compõem o índice que está sendo replicado. Assim, ao comprar uma cota do ETF, o investidor está adquirindo uma fração dessa carteira diversificada.
Prós e Contras
A principal vantagem dos ETFs é a diversificação instantânea, já que com uma única aplicação é possível se expor a dezenas ou centenas de ativos. Além disso, eles têm custos baixos em comparação com fundos de gestão ativa, são acessíveis a qualquer investidor e possuem liquidez diária, permitindo comprar e vender no mercado em tempo real.
Por outro lado, os ETFs não contam com gestão ativa, ou seja, não tentam superar o índice, apenas o replicam. Além disso, os dividendos pagos pelas empresas da carteira não são distribuídos diretamente ao investidor; normalmente, são reinvestidos no próprio fundo. Há ainda custos indiretos e o chamado tracking error, que representa a diferença entre o desempenho do ETF e o do índice de referência.
ETFs conhecidos no Brasil
O BOVA11 é o ETF mais tradicional da bolsa brasileira. Ele acompanha o Ibovespa, principal índice da B3, e funciona como uma porta de entrada para quem quer investir de forma ampla no mercado local. Com ele, o investidor adquire, de uma só vez, participação em empresas como Vale, Petrobras, Itaú e Ambev. Sua liquidez é altíssima, o que o torna útil não apenas para quem quer investir no Brasil, mas também para traders e estratégias mais táticas. A principal crítica é que o Ibovespa tem uma composição distorcida, concentrada em poucos setores.
O SMAL11 acompanha o índice de small caps, empresas menores e com maior potencial de crescimento na bolsa. Ele é mais volátil que o BOVA11, mas também oferece maior potencial de valorização em ciclos positivos da economia. Empresas menores tendem a reagir de forma mais intensa a mudanças no cenário macroeconômico, tanto para cima quanto para baixo. É indicado para quem busca crescimento de capital e aceita oscilações maiores no curto prazo.
O IVVB11 é um dos ETFs mais populares do Brasil e replica o S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. Investir nele é como comprar uma fatia das gigantes americanas, como Apple, Microsoft, Amazon e Google, tudo isso em reais e pela B3. Além de oferecer diversificação internacional, ele protege contra a desvalorização do real, já que o fundo é dolarizado. É ideal para quem quer ter exposição ao mercado americano de forma simples e eficiente, com uma das menores taxas de administração entre os ETFs disponíveis.
Não podemos esquecer do HASH11, que oferece exposição ao universo das criptomoedas, seguindo um índice que inclui ativos como Bitcoin, Ethereum e outras moedas digitais relevantes. Ele foi criado para trazer o mercado cripto para dentro da B3, de forma regulada e com mais segurança para o investidor tradicional. Como qualquer produto ligado a cripto, sua volatilidade é extremamente alta e os movimentos de preço são intensos, tanto nas altas quanto nas quedas. Serve como uma aposta estratégica de longo prazo para quem entende os riscos envolvidos e quer alocar uma pequena parte da carteira em ativos alternativos.
Para quem quer investir lá fora o mais quente e nervoso é o QQQ, oficialmente chamado de Invesco QQQ Trust, é um dos ETFs mais negociados do mundo e replica o Nasdaq-100, índice que reúne as 100 maiores empresas não financeiras listadas na Nasdaq. Em outras palavras, é uma aposta direta e concentrada nas maiores empresas de tecnologia e inovação dos Estados Unidos.
E pra quem prefere menos emoção tem renda fixa também. O XFIX11 replica o IMA-B, índice de títulos públicos federais atrelados à inflação, como as NTN-Bs. É uma forma prática de se proteger contra a perda do poder de compra no longo prazo, já que os papéis rendem IPCA mais uma taxa real. Ele é especialmente útil para quem está pensando em aposentadoria, fundos previdenciários ou simplesmente quer travar o valor do dinheiro em prazos longos. O risco fica por conta da marcação a mercado, que pode gerar volatilidade no curto prazo mesmo em um produto teoricamente mais conservador.
Os ETFs são ferramentas versáteis, acessíveis e eficientes para diversificar investimentos com simplicidade e baixo custo. Permitem exposição a diferentes mercados — Brasil, Estados Unidos, renda fixa, small caps, tecnologia, cripto e até ao mundo inteiro — por meio de um único ativo negociado em bolsa. Cada ETF tem uma função estratégica específica e pode compor portfólios de todos os perfis, desde os mais conservadores até os mais arrojados. Entender suas características é o primeiro passo para montar uma carteira mais inteligente, moderna e alinhada aos seus objetivos.
A Arma Secreta da Nova Guerra BancáriaDepósitos Tokenizados:
01 de maio de 2025
A próxima grande revolução bancária não vai começar com um anúncio no Jornal Nacional, nem com um aplicativo novo no seu celular. Ela já começou, silenciosa, nos bastidores das infraestruturas que ninguém vê — e ela atende pelo nome de depósitos tokenizados. Quem ainda enxerga o dinheiro como um número parado na conta está cego para o que está se transformando por trás do sistema. Bancos do mundo inteiro estão sendo pressionados não só a atualizar seus sistemas, mas a reimaginar completamente o que significa custodiar e movimentar valor. E os depósitos tokenizados são a peça central disso tudo.
Esses ativos não são criptomoedas soltas no mercado. São representações digitais de depósitos bancários, emitidas por instituições reguladas e ancoradas em DLTs (tecnologias de registro distribuído). O que muda? Tudo. A liquidação se torna praticamente instantânea. A segurança é reforçada por camadas criptográficas nativas. O risco de contraparte é drasticamente reduzido porque o controle e a transparência passam a ser nativos da infraestrutura. Para quem está acostumado com o velho modelo de liquidação em D+2, esse salto de eficiência é quase inconcebível. Mas ele já está sendo testado — e os números são claros: só no mercado de repo, o uso desses depósitos pode gerar uma economia de 150 milhões de dólares por ano a cada 100 bilhões movimentados. Multiplique isso para o tamanho real do mercado global. Estamos falando de um novo sistema operacional para o dinheiro.
O curioso é que o DeFi, antes tratado como inimigo, agora se revela como inspiração. BlackRock e Franklin Templeton, que ninguém associava à rebeldia tecnológica, estão tokenizando fundos de mercado monetário. Fundos inteiros migrando para a blockchain. E mais: ao integrar staking e mecanismos típicos do Ethereum, abre-se espaço para produtos que oferecem APY garantido, ou seja, depósitos com rendimento automático. Isso começa a mudar até a lógica do que é uma conta bancária. Já existem cartões que permitem o uso cotidiano de ativos tokenizados, como se você estivesse gastando saldo da conta corrente — mas com o dinheiro custodiado num fundo em blockchain. E não é teoria. WisdomTree já lançou esse produto.
O problema é que os bancos tradicionais não conseguem simplesmente apertar um botão e mudar. Carregam décadas de legado tecnológico, sistemas arcaicos e uma estrutura que não conversa com esse novo mundo. E enquanto perdem tempo tentando entender o que está acontecendo, neobancos, stablecoins e moedas digitais de banco central (as rCBDCs) avançam. E aqui está o risco existencial: se os depósitos escapam do sistema bancário tradicional e passam a ser emitidos por entidades paralelas, o que resta ao banco? O relacionamento? A confiança? Isso se esvai quando o rendimento, a liquidez e a usabilidade são melhores em outro lugar. E é isso que as stablecoins estão fazendo silenciosamente. Quando o mercado entrar em pânico, é pra onde o dinheiro vai correr. E se correr para fora do sistema bancário tradicional, temos risco sistêmico.
É por isso que os depósitos tokenizados são a única resposta estratégica possível. Eles oferecem os benefícios das stablecoins e rCBDCs, mas dentro do sistema bancário. São emitidos por instituições reguladas, com garantias reais, supervisionadas, e ainda assim capazes de operar com a agilidade e flexibilidade que o mundo digital exige. A ideia de que se pode ter o melhor dos dois mundos — segurança institucional e eficiência digital — se materializa aqui.
A R3 entendeu isso. E abriu um laboratório gratuito para bancos testarem esse modelo com menos atrito, menos custo, e mais velocidade. O Tokenized Deposits Early Access Lab é o espaço onde os bancos podem sair do discurso e ir para a prática. Testar, iterar, integrar. Porque o relógio está correndo. O mercado de ativos tokenizados do mundo real — os RWAs — pode alcançar 30 trilhões de dólares até 2034. E quem estiver fora dessa infraestrutura estará fora da nova economia.
Os depósitos tokenizados não são só uma inovação. São uma inevitabilidade. E para quem enxerga o futuro como um campo de batalha por liquidez, interoperabilidade e confiança, está claro: o banco que não tokenizar seus depósitos estará, em breve, lutando para existir.
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QQQ (ETF Nasdaq): Sinais Técnicos Indicam Reversão da TendênciaQQQ (ETF Nasdaq): Sinais Técnicos Indicam Reversão da Tendência
Análise técnica detalhada sugere fim do ciclo de alta e continuidade do movimento de baixa no curto prazo.
🔸 Panorama Geral
Desde 29/07/2024 (linha vertical laranja no gráfico semanal à esquerda), o ETF QQQ, que replica o índice Nasdaq, vem emitindo claros sinais técnicos de exaustão da tendência altista predominante. Os indicadores técnicos apontam fortemente para uma possível reversão e continuidade do movimento de baixa.
📉 Análise Técnica (Indicadores)
DPO (Detrended Price Oscillator)
- Divergências negativas consecutivas indicando perda de momentum.
- Breakout recente para baixo, atingindo níveis negativos históricos, jamais vistos anteriormente no ativo. Isso demonstra uma forte pressão vendedora.
Composite Index
- Criado por Constance Brown, o indicador apresentou múltiplas divergências de baixa.
- No último topo, utilizou as médias móveis (linhas vermelhas) como resistência, um sinal considerado pela própria autora como um dos mais fortes para prever mudança direcional.
- Após a recente queda, o Composite Index aproximou-se dos níveis extremos registrados apenas em grandes crises históricas (2008 e Covid-19 em 2020), o que sugere fraqueza significativa no mercado.
RSI (Índice de Força Relativa) – Trend ID
- Desde 29/04/2024, o RSI permanece preso em uma banda de tendência de baixa (destacada em vermelho), uma interpretação proposta também por Constance Brown. Este cenário corrobora a leitura de continuação da tendência baixista.
📌 Movimento Recente: Pullback ou Retomada?
Nesta última semana, observou-se um candlestick positivo acompanhado de forte volume comprador. Apesar da aparente recuperação, a avaliação técnica sugere que esse movimento é apenas um pullback dentro de uma tendência de baixa maior. Este tipo de movimento técnico representa tipicamente uma oportunidade para ingressar na próxima perna descendente.
🎯 Conclusão e Perspectivas
Diante dos múltiplos sinais técnicos (DPO, Composite Index e RSI), minha análise aponta para uma continuidade da pressão vendedora. O recente movimento de alta, com aumento de volume, provavelmente será limitado e temporário. Traders devem considerar esse cenário como um potencial ponto de entrada na direção da tendência de baixa predominante.
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POSSO CHAMAR ISTO DE OCOI ?**VNQI: Possível Formação de Ombro-Cabeça-Ombro Invertido**
O VNQI (Vanguard Global ex-U.S. Real Estate ETF) pode estar apresentando uma configuração técnica interessante: a formação de um padrão de Ombro-Cabeça-Ombro Invertido. Este padrão é conhecido por sinalizar uma possível reversão de tendência de baixa para alta.
- **Ombro Esquerdo:** O preço formou um fundo inicial, seguido por uma recuperação.
- **Cabeça:** Um fundo mais baixo foi registrado, marcando o ponto mais baixo do padrão.
- **Ombro Direito:** O preço voltou a subir, formando um fundo mais alto, sugerindo uma possível inversão.
A linha do pescoço (neckline) está sendo monitorada como um nível crucial de resistência. Um rompimento acima dessa linha pode confirmar o padrão e indicar uma oportunidade de alta.
**Próximos Passos:**
- Acompanhar o comportamento do preço em relação à linha do pescoço.
- Confirmar o rompimento com volume acima da média.
- Estabelecer níveis de entrada, stop-loss e take-profit com base na projeção do padrão.
SANB11: Atenção Redobrada para Compradores no Curto PrazoSANB11 26,62 -3,31%
O ativo está na média de 200 períodos. MM9 e 21 estão flat. A tentativa de rompimento da figura altista foi frustrada. Os compradores acharam muito arriscado o momento macroeconômico para financiar a busca por 28,10.
Sendo assim, preferiu a cautela. Outro ativo para aguardar definições, mas há ressalvas pela posição gráfica, pois a continuidade da realização pode projetá-lo para novas quedas em 26,03 e 25,37.
Por isto, o nível de atenção dos posicionados para curto prazo com intenções altistas devem ser redobradas.