Discurso de Powell Impulsiona o Dólar
O Índice do Dólar dos EUA subiu mais de um por cento após um discurso assertivo do Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na quarta-feira. No seu discurso após o amplamente esperado corte da taxa de juros em 25 pontos base pelo banco central, Powell superou as expectativas até dos investidores mais confiantes em relação ao dólar. Ele deu a entender que as taxas de juros deverão permanecer elevadas no próximo ano e até 2026. As projeções do mercado agora sugerem apenas dois cortes em 2025, que provavelmente virão no final do verão, seguidos de mais dois cortes em 2026. Este é um desvio significativo das expectativas anteriores, quando os analistas antecipavam quatro cortes em 2025. Não é de admirar que as declarações de Powell tenham causado uma valorização acentuada do dólar em relação aos seus pares. Nesse contexto, agora parece que o Índice do Dólar provavelmente fechará dezembro com ganhos — um resultado raro, já que a última vez que isso aconteceu foi em 2016.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
USD (Dólar Americano)
Resiliência da Economia Americana Contém Preços do Ouro
Os preços do ouro desceram ligeiramente no início da sessão europeia, prolongando a tendência observada nas últimas semanas, durante as quais os preços têm mostrado dificuldade em afastar-se dos níveis atuais. O suporte ao metal precioso mantém-se, impulsionado pela incerteza geopolítica global, que reforça o apelo do ouro como ativo de refúgio. No entanto, os investidores mostram-se cada vez mais céticos quanto à capacidade da Reserva Federal de avançar com o esperado ciclo de cortes nas taxas de juro. Os dados de PMI dos EUA divulgados ontem revelaram a leitura mais alta em 38 meses, destacando a resiliência da economia norte-americana. Esta solidez, aliada às expectativas de elevada inflação decorrente de políticas protecionistas sob a nova administração, sugere que o banco central poderá ser forçado a manter taxas de juro elevadas por um período prolongado. Esta dinâmica está a impulsionar os rendimentos das obrigações do tesouro e a fortalecer o dólar norte-americano, fatores que limitam o potencial de valorização do ouro, que não gera rendimentos.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Dispara Frente ao Real Brasileiro
O anúncio da reforma tributária no Brasil provocou uma forte desvalorização do real brasileiro, levando o USD/BRL a atingir um recorde histórico de 6,11.
Atualmente, o dólar frente ao real está se consolidando logo abaixo do recorde histórico de 6,11, mas ainda mantém uma tendência de alta no curto e médio prazo.
No gráfico diário do USD/BRL, é possível observar a formação de um padrão semelhante a uma "bandeirinha" acima do nível de 6,00. Normalmente, padrões como triângulos e bandeiras indicam formações de continuação de tendência.
Por isso, as chances de o USD/BRL continuar subindo são maiores. Acima de 6,11, o próximo nível de resistência para a paridade pode estar em 6,20.
Se houver uma correção, o pico a 5,87, que serviu como resistência em novembro, poderá atuar como suporte para o USD/BRL.
O ângulo das médias móveis exponenciais (EMA) de 55 dias e 200 dias confirma que a tendência de alta no médio prazo ainda está intacta.
No entanto, a paridade está claramente sobrecomprada e pode estar suscetível a uma correção antes de retomar o movimento de alta.
Alexander Londoño – Analista de Mercados, ActivTrades
O que mais me intriga com dólar a 6 reaisFala pessoal beleza espero que vocês estejam bem, recentemente o dólar bateu ao patamar de 6 BRL gerando uma comoção muito grande nas mídias sociais e por parte do público massivo da internet que o chega a patamares mais altos de todos os tempos. Estarei listando os prós e contras de se ter uma moeda desvalorizada e como o Brasil pode tirar proveito de ter um câmbio frouxo.
Mas antes da gente falar a respeito de como o real está tão desvalorizado perante o dólar precisamos observar o desempenho do dólar no exterior e compararmos com o desempenho no Brasil.
Índice do dólar
Se pararmos para analisar o índice do dólar já esteve em um patamar maior do que ele tá ultimamente mercado veio de uma alta desde 19 de setembro até seu ponto mais alto no dia 22 de novembro rompeu a resistência dos 106745 indo buscar até o 108000 e agora recuou para o 106600. Esse gráfico que a gente observa mostra ainda que a economia norte-americana está tentando retomar o controle de ter uma bolsa forte, mas ainda tendo uma superioridade do dólar em relação as outras moedas. Quando temos o dólar mais forte, tente vemos uma sub desvalorização da bolsa de valores por ser inversamente proporcional ao preço do dólar, porém o que temos visto é o S&P 500 deslocando 3000 pontos do ponto mais baixo de 2022 até agora:
Mostra que mesmo o dólar com uma superioridade grande, os índices têm buscado bons desempenhos em relação a ele.
Ainda comparando o S&P em relação ao índice do dólar com esse gráfico exclusivo do tradingview, você ainda consegue observar que o índice ainda obteve vantagem em relação ao dólar.
Para podermos entender a complexidade que estamos inseridos temos que voltar para 2022 onde se teve um estouro na inflação americana levando ao um aumento considerável na taxa de juros:
Com essa diminuição da inflação os investidores parecem ter ficado animado para recomprar bolsa.
Projeção do dólar no exterior:
Analisando a taxa de juros do dólar, vimos o quanto a moeda se manteve forte para auxiliar na luta contra a inflação estadunidense que explodiu no ano de 2022:
Esses juros elevados obviamente fará com que a moeda se fortaleça faz com que os participantes operem comprados em relação ao dólar. A moeda chegou a ficar paridade 1/1 sobre o euro que foi um acontecimento inédito para o mercado financeiro.
Mais incrível é que o dólar futuro no patamar mais alto do dólar, se manteve estável na casa dos 5,3 ignorando a alta no exterior saindo de 5,8, observe:
Além disso, o mercado tem acumulado posições compradas desde a pandemia, onde a máxima foi de 5,9.
Atualmente o EURUSD mostra um desempenho de bearish onde o par busca a casa dos 1,0340:
Porém, a longo prazo, com os cortes na taxa de juros, naturalmente devemos ver o EURUSD retomando a casa dos 1,12 de novo.
Mas tem um problema
Atualmente o DXY (índice do dólar) tem estado muito comprado, e como o real já está em rali de baixa em relação, podemos ver se rale intensificar até que os cortes sejam feitos e isso pode fazer do que o preço do USDBRL ainda mais podendo pensar em valores como o de 6,50 para o mercado criar um range nessa região.
O que causou a alta do dólar?
Além do exterior, que causa um impacto muito grande em relação ao preço do câmbio, também temos uma combinação de fatores econômicos e políticos que fizeram com que o preço do real se desvalorizasse tanto. Uma delas é a dívida externa que tem aumentado bastante e gerado preocupação para quem investe no Brasil fazendo com que tenhamos uma inflação alta.
Além disso, essa alta está acontecendo um mesmo com a Selic apertada na casa dos 11.25%:
A saída de fluxo estrangeiro é um fator que ajuda a manter o real desvalorizado.
Como o Brasil pode se beneficiar do câmbio desvalorizado?
Não temos uma previsão de quando teremos o preço do real mais forte, então uma estratégia que o Brasil deverá adotar é usar o preço alto do dólar para poder lucrar na venda das commodities que é a maioria do lucro no Brasil, enxugar a máquina pública que está enxada.
O Brasil tem uma série de contratempos e precisa ser resolvidos para o preço poder voltar a um ponto interessante e deve levar anos para isso acontecer.
O Real Brasileiro Sobreviverá à Sua Tempestade Econômica?No intrincado mundo das finanças globais, poucas narrativas são tão cativantes quanto o atual calvário econômico do Brasil. O real brasileiro está à beira do precipício, pressionado por um conjunto de erros na política doméstica e tensões econômicas internacionais que desafiam os alicerces de sua estabilidade monetária. O governo do presidente Lula enfrenta um desafio complexo: equilibrar gastos sociais ambiciosos com as duras realidades da disciplina fiscal.
O declínio dramático da moeda – uma perda de quase 20% de seu valor nos últimos meses – representa mais do que uma mera flutuação estatística. Trata-se de um profundo referendo sobre a confiança dos investidores, refletindo preocupações arraigadas com a gestão econômica do Brasil. A possibilidade de uma desvalorização para 7 reais por dólar surge como um espectro, ameaçando desencadear pressões inflacionárias que poderiam desestabilizar todo o ecossistema econômico, desde os mercados locais até as relações comerciais internacionais.
O que se desenrola é um drama econômico de alto risco com implicações globais. A luta do real brasileiro não é apenas uma questão nacional, mas um microcosmo dos desafios mais amplos enfrentados por economias emergentes em um cenário financeiro global cada vez mais imprevisível. Enquanto governadores de bancos centrais, investidores internacionais e formuladores de políticas observam com expectativa, o Brasil encontra-se em uma encruzilhada crítica – suas escolhas determinarão não apenas sua trajetória econômica, mas também poderão redefinir as percepções sobre a resiliência dos mercados emergentes diante de uma volatilidade econômica sem precedentes.
"Nossa! estamos acostumando com o Dólar acima de 6,000"UM POUCO DE HISTÓRIA:
Na escola da economia, Brasil é aquele aluno folgado que passou o ano inteiro jogando bola no recreio e colecionando adesivos. As aulas? Ah, essas foram feitas para cochilar. Até que chega a temida prova final: Matemática do Dólar.
Na véspera do exame, Brasil está tranquilo, com os pés na mesa, enquanto os colegas desesperados revisam as notas e tentam salvar o semestre. Ele está confiante de que vai passar porque, afinal, sempre deu um jeito no final.
"A matéria é difícil, mas nada que um improviso não resolva", pensa. E quando a professora Internacional começa a distribuir as provas, Brasil só consegue pensar na palavra mágica que sempre o salvou: “Media”.
Mas o Dólar, sagaz como sempre, aprontou das suas. Transformou a prova em um campo minado de questões cabeludas: taxa de câmbio, inflação, investimentos... Brasil fica suando frio e pensa: "Quem foi o gênio que inventou essa matéria?"
Ele tenta lembrar das aulas, mas só vem à mente flashes de sonhos com praias e festas. Em um ato de desespero, olha para o lado em busca de ajuda. Argentina, com um sorriso de quem também está enrascada, apenas devolve o olhar de pânico.
O relógio está correndo, e Brasil resolve usar o velho truque de adivinhar as respostas. Cada questão respondida com "Acho que sim" ou "Pode ser". Mas a prova, implacável, exige conhecimento real.
Quando a professora recolhe as provas, Brasil suspira aliviado, achando que tudo foi apenas uma brisa que passou. Mas a nota final mostra a dura realidade: sem estudo, não há milagre. E lá está ele, preparado para repetir de ano, quem sabe na próxima, um pouco mais dedicado.
Espero que tenha gostado! 😂📚
ENTÃO:
É um momento em que temos uma situação complicada com a vitória do Trump, remessas internacionais e o tal do FISCAL que parece não ter uma resolução crível.
O pior que estamos acostumando com o dólar acima de 6,00 reais e não é mais manchete nos jornais. Temos um temor do que acontecerá quando este dólar estiver todo materializado em forma de mercadorias .
Tenho um cenário de desafogo quando as remessas internacionais cessarem poderemos ter este dólar vindo a buscar a região de 5,91 no melhor cenário , esta região seria um momento de descanso para ele. O potencial de alta projetada anteriormente ainda não foi batida a 6,16. Mas queremos que venha de algum lado algo que possa esfriar um pouco a a moeda americana colocando-me como consumidor e residente no Brasil.
"A confiança no Brasil foi embora e levou o IBOV""A confiança no Brasil foi embora e levou o IBOV"- é um momento em que alguns cenários não estavam no radar. O mercado está pessimista com o Brasil , o estrangeiro idem.
Então não tinha outra alternativa para a Bolsa Brasileira.
Temos regiões intermediárias de suporte em 122000 região, e um suporte mais forte na região de 118500.
"Há possibilidade de formação de Pivô de baixa""Há possibilidade de formação de Pivô de baixa"- a nossa moeda o REAL em relação ao dólar está indo formar um pivô de baixa, que poderia leva-la até a região próxima que equivaleria a 6,00 reais.
Acredito que apenas nesta região poderíamos ver a questão do ajuste fiscal sendo divulgada.
"O momento DXY pode incentivar Emergentes a Ajustes Fiscais""O momento DXY pode incentivar Emergentes a Ajustes Fiscais" o dólar vem que vem.
Após a vitória do Donald Trump começou a escalada da moeda americana que hoje coloca os paises Emergentes a terem maior eficiência fiscal e a terem disciplina no que falam e como falam , porque senão irão sofrer neste momento uma forte desvalorização de suas moedas .
Um desafio grande, pois a maioria dos países Emergentes são barulhentos e cheio de ruídos e tem como DNA descontrole das contas publicas.
"Bitcoin sobre efeito Kamala e possível recessão""Bitcoin sobre efeito Kamala e possível recessão"
Desde a desistência de Biden a cripto sofreu o impacto de ver a Kamala ganha força e se tornar forte adversária a Trump . E com o advento de hoje , mostrando um Payroll fraco e o fantasma de uma possível recessão ganhar força , estamos tendo a tempestade perfeita.
A região da média de 200 períodos ainda não foi tocada e pode ser um bom suporte na região de 61000 usd e mais abaixo caso precise outro suporte forte em 57000 usd.
O momento altista só ganha força acima de 68000 usd.
Boa noite mercado internacional.Boa noite, trader do mercado internacional! Hoje foi um dia tranquilo por aqui – espero que pra vocês também! No vídeo de hoje, passei um bom tempo destrinchando o target que o **S&P 500** cumpriu. Mas já deixo o aviso: olhos abertos no suporte! Apesar do índice seguir com tendência firme e aceleração no diário, a famosa região do **6043** e até **6088** tá bem ali na mira – tudo calculado na ponta do lápis pela nossa querida matemática de Fibonacci.
Falamos também dos **bonds de 10 anos** dos juros americanos – afinal, tivemos uma reunião importante hoje que pode mexer bastante com a trajetória dos ativos. Claro que conectei isso direto com o **ETF TLT**, queridinho de muitos que andam operando ele por aí e que tá dando o que falar no mercado.
Além disso, passei aquele pente fino no **dólar americano** e dei uma olhadinha rápida no **Dow Jones** – fazia tempo que ele não aparecia no nosso papo, mas ele não escapa do radar.
Desejo um bom descanso pra quem já encerrou a operação! E pra quem vai seguir de olho nos trades noturnos, que a sorte esteja com vocês! Amanhã cedo estamos juntos, firmes e fortes.
Um grande abraço,
**Rafael Lagosta Diniz** 🦞
Doleta rumo aos R$ 6,00!!!!!!Com a pressão inflacionária vindo de tudo que é lugar (petróleo, secas, etc, mas principalmente das políticas socialistas governamentais gerando déficit fiscal), com certeza temos um cenário apontando para o dólar bater os 6,00 e até ultrapassar esse limite. Já tem analista do mercado financeiro falando em 6,40 também. Não é à toa que teremos uma sucessão de recordes de alta no dólar nessa atual gestão (e sem pandemia ok). Já na foto podemos ver nitidamente em % como subiu o dólar comparado com anos anteriores. Tempos atrás tinha um povo aqui que defendia com unhas e dentes a nova gestão e falavam que a visão de governo tinha mudado e tal e que o dólar iria cair, infelizmente a ideologia atrapalha a razão e o que vemos hoje no cenário econômico brasileiro é algo totalmente oposto ao que foi defendido. Abraço a todos!
Fechamento 25/10 - Correção nas bolsas americans, OURO em TH !ATIVOS: NDX, SPX, DJI, SXXP, NI225, HSI, OURO, USDBRL, UKOIL, IBOV, PETR4, VALE3, BBAS3, ITUB4, SANB11, BBDC4, ABEV3, TSLA
Olá amigo trader ! Olá amigo investidor ! Olá amigo ÁGUIA !
Semana fecha com alta recorde do ouro e bolsas americanas corrigindo.
Destaque de alta na semana para Tesla que apresentou excelente balanço.
IBOV corrige na semana, das blue chips que habitualmente estudamos só VALE ficou no positivo.
USDBRL supera os R$ 5,70 !
Vejam em detalhes a análise em vídeo.
Cimeira dos BRICS 2024: grandes promessas, pouco impacto? Cimeira dos BRICS 2024: grandes promessas, pouco impacto?
A Rússia sediará a cúpula do BRICS em Kazan de 22 a 24 de outubro, onde o presidente Vladimir Putin pressionará por um novo sistema de pagamento semelhante ao SWIFT para desafiar o domínio do dólar americano.
O grupo, que compreende o Brasil, A Rússia, a Índia, a China e a África do Sul, expandiu-se para incluir o Egipto, a Etiópia, o irão e os Emirados Árabes Unidos, com uma maior expansão na mesa, à medida que nações como a Tailândia e Mianmar manifestam interesse em aderir.
À medida que lideramos a cúpula do BRICS, o índice do Dólar (DXY) pode estar "sobrecarregado", de acordo com o analista de câmbio da DBS, Philip Wee, depois de apreciar mais de 3% Este mês.
No entanto, Jim O'Neill, o ex-ministro do tesouro do Reino Unido que cunhou o termo "BRICS" em 2001, permanece cético em relação aos BRICS. Ele argumenta que, embora as cúpulas gerem atenção da mídia, raramente produzem resultados significativos. O'Neill também aponta para as tensões em curso entre os principais membros da China e da Índia que atrapalham as aspirações do bloco.
"#DXY Será o efeito "Trump" no dólar?""#DXY Será o efeito "Trump" no dólar?"- Alguns dizem que as falas do Trump no calor da disputa eleitoral está impulsionando o dólar frente outras moedas.
Não é novidade para ninguém que o candidato tem dito que irá fortalecer a Manufatura local e iniciará a linha dura aos produtos importados.
Mas todos sabemos que em campanha costuma-se dizer aquilo que o eleitor raiz USA quer ouvir.
Sendo assim desde então o dólar tem sido muito forte diante de outras moedas e está trazendo consigo também o bitcoin #BTCUSD .
AUD/USD Sob Pressão: O Impacto da Queda ChinesaAnálise MTG do Dia: AUD/USD - 14/10/2024
Ativo em Foco
AUD/USD (Dólar Australiano/Dólar Americano)
Especialistas
Vitor Ferreira CNPI 8791
Igor Silva
Análise Macro
O cenário macroeconômico global continua delicado, com pressões mistas influenciando moedas de países emergentes e desenvolvidos. A Austrália, sendo uma economia altamente dependente de commodities e comércio com a China, enfrenta desafios com a desaceleração da demanda chinesa. O governo chinês anunciou pacotes de estímulo agressivos, mas as incertezas quanto à efetividade a longo prazo geram dúvidas sobre sua capacidade de impulsionar consistentemente o crescimento econômico. Isso afeta diretamente o dólar australiano (AUD), que tem uma forte correlação com o desempenho econômico da China.
Além disso, nos Estados Unidos, a recente queda no índice de Confiança do Consumidor adiciona uma camada de cautela aos mercados. A percepção de uma desaceleração no mercado de trabalho, especialmente com a diminuição da criação de empregos, eleva o temor de que a economia americana possa estar caminhando para uma possível recessão. Alguns membros do Federal Reserve começam a defender uma postura mais branda em relação ao aumento dos juros, o que poderia aliviar a pressão sobre o dólar americano (USD).
Por outro lado, a Política Monetária global segue dividida, com alguns países tentando equilibrar a inflação alta com a necessidade de manter o crescimento econômico. O comportamento dos bancos centrais será crucial nos próximos meses, e qualquer movimento inesperado, seja um corte de juros ou uma manutenção prolongada de taxas elevadas, pode gerar volatilidade no par AUD/USD.
No curto prazo, o AUD enfrenta pressão vendedora devido às preocupações em torno da economia global e a desaceleração da China. O mercado está observando de perto a capacidade de recuperação econômica da China e os dados econômicos americanos para determinar os próximos movimentos.
Análise Técnica
O gráfico de 1 hora para o AUD/USD revela que o par está atualmente testando uma zona de suporte importante. Essa zona de suporte é crítica para determinar se o par encontrará uma base para uma possível recuperação ou se continuará sua tendência de queda.
Tendência: O par continua em uma tendência de baixa de médio prazo, reforçada pela presença do preço abaixo da EMA de 144 períodos, que está inclinada para baixo. Isso sugere que, até que haja um rompimento convincente acima dessa média, os vendedores ainda dominam o mercado.
Oscilador IST: O histograma do IST mostra sinais de enfraquecimento da pressão vendedora, com uma leve divergência alta.
MFI: O MFI se encontra em uma zona próximo a uma região de sobre venda.
Juntando Tudo
A análise macroeconômica mostra que o dólar australiano está sob forte influência de fatores externos, principalmente ligados à economia chinesa e às decisões de política monetária dos Estados Unidos. A combinação de uma desaceleração global e políticas monetárias divergentes entre os dois países coloca o AUD/USD em um ponto decisivo. No gráfico técnico, a pressão vendedora esta perdendo força.
No entanto, se o suporte se mantiver e o preço romper acima da EMA de 144 períodos, podemos ver uma reversão temporária. Ficar atento aos indicadores de volume e fluxos de mercado será essencial para confirmar qualquer movimento significativo.
Disclaimer: As informações contidas nesta análise têm caráter exclusivamente informativo e não constituem recomendação de investimento. O mercado financeiro envolve riscos significativos, e rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Antes de realizar qualquer operação, o investidor deve considerar sua adequação às suas necessidades, objetivos e, se necessário, buscar o aconselhamento de um profissional qualificado e devidamente registrado. A FinFocus é credenciada pela APIMEC como research de investimentos.
Bitcoin Corrige, Mas Mantém Otimismo no Q4Análise MTG da Semana – 30/09/2024
Ativo em Foco
Bitcoin (BTC/USD)
Especialistas
Vitor Ferreira (CNPI 8791)
Igor Silva
Análise Macro:
Nesta semana, o Bitcoin (BTC) passou por uma correção após enfrentar uma barreira de resistência, caindo abaixo de US$ 64.000. No entanto, as perspectivas macroeconômicas para o quarto trimestre continuam positivas devido aos cortes nas taxas de juros dos EUA e à política de apoio da China.
Relatório da Coinbase: O relatório semanal da Coinbase antecipa um quarto trimestre construtivo para o Bitcoin, fundamentado em cortes nas taxas de juros nos EUA e medidas de estímulo econômico da China. Essas ações devem aumentar a liquidez do mercado e fornecer suporte aos ativos de risco, como o Bitcoin.
Histórico Favorável de Outubro e 4º Trimestre: Dados históricos indicam que o mês de outubro tende a ser um período forte para o Bitcoin, com um retorno médio de 22,9%. Além disso, o quarto trimestre costuma ser otimista, com uma média de retorno de 88,84%. Esse padrão é importante, principalmente com as próximas eleições dos EUA em novembro, que podem influenciar as condições econômicas e, consequentemente, o preço do Bitcoin.
Fluxo Institucional e ETFs: A demanda institucional continua a aumentar, com fluxos líquidos para ETFs de Bitcoin à vista dos EUA subindo de US$ 397,20 milhões para US$ 1,10 bilhão da terceira para a quarta semana de setembro, conforme dados da Coinglass. Esse aumento indica uma confiança crescente dos investidores institucionais na trajetória do Bitcoin.
Ciclo de Alta em Andamento: Segundo analistas, o Bitcoin ainda está no meio de um ciclo de alta. Seu valor de mercado está crescendo mais rápido do que seu valor realizado, um padrão que, historicamente, se estende por cerca de dois anos. Esse padrão, se mantido, pode indicar que o ciclo de alta termine por volta de abril de 2025.
Sentimento de Mercado: A relação long-to-short do Bitcoin está em 0,91, sugerindo um sentimento de baixa no curto prazo. Uma proporção abaixo de 1 indica que mais traders estão apostando na queda do preço do ativo, destacando a possibilidade de uma correção de curto prazo.
Análise Técnica
Movimento Atual: O Bitcoin está atualmente em uma zona de consolidação após romper um padrão triangular de acumulação. Recentemente, enfrentou resistência na região de US$ 64.000, que desencadeou uma correção, sugerindo que os compradores ainda não conseguiram se firmar acima desse nível.
Médias Móveis: No gráfico, a média móvel de 144 períodos e a cor do ADX d destaca que o mercado está em um ponto de inflexão.
Níveis de Fibonacci:
0,00% (73.777,00): Este é o próximo alvo de resistência importante. Romper esse nível pode indicar um movimento de alta mais robusto.
61,80% (52.072,84): Um suporte significativo em caso de uma correção mais acentuada
100% (38.657,00): Um suporte extremamente forte e ponto crítico em um cenário de queda mais intensa.
Canal de Tendência: O Bitcoin encontra-se um canal descendente (em rosa no gráfico), indicando uma possível zona de definição maior, indicando uma leve vantagem para os comprados pois esse padrão os favorece. No entanto, a atual correção mostra que o preço pode estar indo testar novamente a resistência desse canal.
Padrões de Preço: Há um padrão triangular rompido para cima, sugerindo força dos compradores no curto prazo. No entanto, a recente correção abaixo de US$ 64.000 pode ser um pullback, indicando que o mercado ainda precisa de mais volume comprador para confirmar uma tendência de alta definitiva.
Cenário:
Bullish (Alta): Para confirmar uma retomada da alta, o Bitcoin precisa romper e se consolidar acima dos US$ 67.000 e, em seguida, mirar os níveis em torno de US$ 73.777,00, US$ 82.065,32 e US$ 87.192,84. Os fluxos institucionais e o cenário macroeconômico positivo suportam essa visão.
Bearish (Baixa): Se o Bitcoin não conseguir se sustentar acima dos US$ 67.000 e perder a região de US$ 60.000, uma correção mais profunda poderá acontecer, com alvo em torno de US$ 52.072,84.
Juntando Tudo
O Bitcoin enfrenta uma resistência significativa na região de US$ 66.000, resultando em uma correção de curto prazo. No entanto, a perspectiva geral permanece otimista devido aos cortes nas taxas de juros dos EUA e à política econômica de apoio da China. A crescente demanda institucional e o histórico positivo do quarto trimestre reforçam um viés positivo.
A análise técnica sugere cautela, pois o movimento ainda não está completamente consolidado. O rompimento acima de US$ 64.000 é crucial para retomar a alta, enquanto o suporte em US$ 60.000 precisa ser monitorado para evitar uma correção mais intensa.
Disclaimer
As análises apresentadas têm caráter informativo e não constituem recomendações de investimento. O mercado financeiro possui riscos significativos, e decisões de negociação devem ser feitas com cautela, considerando o perfil de risco individual. Resultados passados não são garantias de resultados futuros. Vitor Ferreira CNPI 8791 e Igor Silva integram o corpo de analise da FinFocus, Research credenciado pela APIMEC.
Fechamento da SEMANA - China dispara plano de incentivo ATIVOS: IBOV, SPX, DJI,NDX, SXXP, NI225, HSI, USDBRL, PETR4, VALE3, ITUB4, BBAS3, SANB11, BBDC4, ABEV3, AMBP3
Olá amigo trader ! Olá amigo investidor ! Olá amigo ÁGUIA !
Semana com recordes históricos nas bolsas americans (SPX e DJI).
China dispara plano de incentivo o que fez com que o HSI subisse 13% na semana, Japão também segue esse movimento altista.
Ouro continua seu rali de alta.
Localmente o IBOV marca um fundo e sobe na semana, destaque de alta para VALE.
Ambipar tem uma alta monstro na semana.
Vejam em detalhes a análise em vídeo.
Ouro I 24/09/2024Análise MTG do Dia – 24/09/2024
1. Ativo em Foco:
Ouro/Dólar Americano (XAU/USD) no timeframe de 1 hora.
2. Especialistas:
Vitor Ferreira CNPI 8791
Igor Silva
3. Análise Macro:
Dados Econômicos Abaixo do Esperado: Os últimos indicadores econômicos dos EUA mostraram fraqueza, aumentando o receio de uma recessão, o que favorece o ouro como refúgio seguro.
Forte Estímulo Chinês: A China implementou um pacote de estímulo significativo para impulsionar seu crescimento econômico, o que ajuda a manter a demanda por ouro.
Possibilidade de Recessão Americana: Apesar dos cortes nas taxas de juros, a possibilidade de uma recessão nos EUA ainda não foi totalmente descartada, o que favorece ativos de proteção como o ouro.
Falas do Fed: Membros do Federal Reserve indicaram apoio a mais cortes de juros, fortalecendo o ouro com a queda dos rendimentos do tesouro e do dólar.
Reação à Confiança do Consumidor dos EUA: A queda repentina na confiança do consumidor dos EUA traça um panorama mais sombrio sobre a economia, com a queda nas percepções de empregos levantando preocupações sobre os próximos dados.
4. Análise Técnica:
Rompeu Canal Ascendente e Lateral: O ouro rompeu inicialmente um canal ascendente sem força na venda e, em seguida, rompeu o teto superior de um canal lateral, mas segue divergente conforme mostrado pelo oscilador. Se não houver entrada de fluxo e volume comprador, esse rompimento pode ser temporário.
Possíveis Alvos de Alta: Caso o fluxo comprador siga firme, os alvos nas extensões de Fibonacci de 161,8% (2.650,85) e 261,8% (2.668,26) são os objetivos de curto prazo.
Cenário Baixista: O cenário de queda só se confirmaria com o rompimento do suporte em 2.623,51, apontando para os níveis abaixo até encontrar a EMA de 144 períodos, que está na zona de suporte.
Oscilador Divergente: O oscilador divergente sinaliza que, apesar do rompimento, o momento pode estar perdendo força.
5. Juntando Tudo:
O cenário macroeconômico favorece o ouro como um ativo de proteção, com os cortes de juros, o estímulo chinês e a queda na confiança do consumidor dos EUA oferecendo suporte adicional. No entanto, tecnicamente, o rompimento recente de canais pode ser temporário, a menos que haja um volume comprador significativo. Caso continue em alta, os níveis de 2.650,85 e 2.668,26 são alvos interessantes. Um movimento abaixo de 2.623,51 indicaria a possibilidade de correção até a EMA de 144 períodos.
Disclaimer: As informações contidas nesta análise são de caráter educacional e não constituem recomendação de compra ou venda de ativos. O mercado financeiro envolve riscos, e operações podem resultar em perdas superiores ao capital inicialmente investido. Operadores devem considerar seu perfil de risco antes de tomar decisões.
Ouro/XAUUSD I 20/09/2024📊 Análise MTG do Dia | 20/09/2024
1. Ativo em Foco: Ouro (XAU/USD)
2. Especialistas:
Vitor Ferreira, CNPI 8791
Igor Silva
3. Análise Macro:
Cortes Globais nas Taxas de Juros e Impactos no Ouro
A recente decisão do Federal Reserve de cortar as taxas de juros em 50 pontos base impulsionou o ouro para novos recordes em $2,610. Esse movimento foi seguido por cortes de juros em bancos centrais ao redor do mundo, como o Banco Central da África do Sul e o Banco Central das Filipinas. O ambiente de juros mais baixos favorece o ouro, que se torna mais atraente em tempos de incerteza econômica e inflação.
Exportações de Ouro da Suíça
As exportações de ouro da Suíça para a China e Hong Kong caíram a quase zero em agosto de 2024 devido aos altos preços, enquanto as importações de ouro pela Índia subiram 40%, impulsionadas pela redução dos impostos de importação de ouro no país.
Geopolítica e Fluxos de Refúgio
O aumento das tensões no Oriente Médio, com o conflito entre Israel e Hezbollah, está gerando uma maior procura por ativos de refúgio, como o ouro. Esse cenário reforça o suporte para o metal precioso, especialmente em tempos de incerteza geopolítica.
4. Análise Técnica:
Resumo do Gráfico de 1 Hora do Ouro (XAU/USD):
O ouro rompeu uma resistência importante e está formando um pullback em torno de $2,599, que é o nível de 0.618 de Fibonacci. A expectativa é que o ouro finalize o pullback nesse nível, com um padrão de engolfo de alta.
Ponto de Compra: A recomendação é comprar na finalização do pullback em $2,599.692, com confirmação de um engolfo de alta.
Alvos: Os alvos estão em $2,631 (Fibonacci 1.272) e $2,648 (Fibonacci 1.618).
Neutro Abaixo de $2,599: Se o preço cair abaixo de $2,599, o ativo se torna neutro, indicando a necessidade de cautela para novas posições compradas.
Indicadores Técnicos:
IST: O oscilador mostra um momentum de alta crescente, com barras verdes ascendentes.
Médias Móveis: As médias móveis de curto prazo estão inclinadas para cima, sugerindo uma continuação da alta após o pullback.
5. Intermercado e Correlações:
O ouro tem uma correlação significativa com vários ativos financeiros e moedas, o que pode ajudar os traders a entender melhor os movimentos do preço com base no intermercado.
Correlações Relevantes com o Ouro (XAU/USD):
XAU/EUR: Correlação de 47.5%, o que indica uma relação positiva entre o preço do ouro e o euro. Uma alta do euro pode influenciar o ouro a seguir uma trajetória similar.
XAU/AUD: Correlação de -71.7%, sugerindo uma relação inversa com o dólar australiano. Quando o AUD se valoriza, o ouro tende a cair, e vice-versa.
XAU/JPY: Correlação de 67.5%, mostrando que o ouro segue uma trajetória correlacionada ao iene japonês. A força do iene pode resultar em uma elevação do ouro, especialmente em tempos de aversão ao risco.
Reflexos no Ouro:
Dólar Americano (USD): A correlação entre o USD/JPY e o ouro é geralmente negativa. Como o USD/JPY tem uma correlação inversa de -75.3%, isso reforça o fato de que, se o dólar enfraquecer, o ouro pode continuar se valorizando.
Commodities e Metais Preciosos: O ouro tem uma forte correlação com outros metais preciosos, como prata (XAG/USD), com 83.3% de correlação positiva. Isso significa que a alta da prata também pode sinalizar uma alta no ouro.
Essas correlações ajudam a guiar decisões de negociação, especialmente ao se considerar o impacto de moedas e outros ativos correlacionados. A análise intermercado pode dar uma visão mais abrangente sobre o comportamento do ouro no contexto de fatores globais.
6. Juntando Tudo:
O ouro está em um momento crucial, sustentado tanto por fatores macroeconômicos como pelas correlações intermercado. O suporte em $2,599 é chave para identificar a continuidade da tendência de alta. Além disso, as correlações com moedas como o euro, o iene e o dólar australiano podem influenciar diretamente o comportamento do metal precioso.
Recomendações:
Compra: A compra é recomendada na formação de um engolfo de alta após o pullback em $2,599.692, com alvos em $2,631 e $2,648.
Venda Parcial: Considere realizar lucros ao atingir $2,631.
Alerta: Abaixo de $2,599, o ouro se torna neutro e a cautela é necessária.
Disclaimer: Este relatório é elaborado com base em informações públicas e se destina a fornecer uma visão técnica e macroeconômica para fins educacionais. Negociações no mercado financeiro envolvem riscos consideráveis e resultados passados não são garantia de ganhos futuros. Avalie cuidadosamente sua tolerância ao risco e consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão de investimento. Vitor Ferreira, CNPI 8791, é um analista certificado pela APIMEC.