Ouro enfrenta forte resistência – Possível movimento de queda ?Análise:
Zona de resistência: O preço tem dificuldades para superar a faixa de 3.645–3.650 $, que já funcionou várias vezes como uma resistência sólida.
Zonas de suporte: Os suportes imediatos estão em 3.620 $ e 3.614 $, com um suporte principal em 3.580 $.
Ação do preço: As repetidas rejeições na resistência indicam enfraquecimento do impulso altista. Os vendedores estão ganhando controle nesta zona.
Cenário de baixa: É esperado um possível movimento descendente, com o preço possivelmente testando o suporte de 3.580 $ se a resistência continuar a segurar.
Gestão de risco: Uma quebra e fechamento acima de 3.650 $ invalidaria o cenário de baixa e poderia desencadear uma continuação altista.
✅ Viés: Baixista abaixo de 3.650 $
🎯 Alvos: 3.620 $ → 3.614 $ → 3.580 $
🛑 Invalidação: Acima de 3.650 $
Trade!
SOLUSDT - SWING TRADE Essa é uma entrada de swing trade clássica, com base em estrutura de mercado e price action, que inclui:
Break de estrutura de baixa
Rompeu uma LTB (break de linha)
Formação de fundos ascendentes
Pullback em região de suporte anterior (zona amarela)
O mercado vinha de uma sequência de topos e fundos descendentes. O rompimento de um topo anterior invalida a estrutura de baixa e sinaliza uma possível inversão. Esse é o primeiro gatilho técnico da compra.
Break de estrutura + LTB rompida
Entrada : Pullback em suporte e rompimento confirmando
Alvo TP1 = 212,35 (resistência anterior)
SL (implícito) = Abaixo da zona de suporte (área vermelha)
US30 E MEU TROFÉU CNPI!! | RELATÓRIO DE TRADE 25.08.25📊 Fechamento do dia 25/08/25
O mercado começou a semana devolvendo parte dos ganhos da semana passada. O Dow Jones (US30) abriu perto dos 45.600 pts e fechou em 45.282 pts (-0,77%), em um pullback técnico depois do rali pós-Jackson Hole. O S&P500 (-0,4%) e o Nasdaq (-0,2%) seguiram o mesmo ritmo, em movimento de realização.
No FX, o dólar ganhou força frente ao euro e outras moedas, enquanto o yen seguiu pressionado. O ouro (XAUUSD) trabalhou em alta volatilidade, mas respeitou suportes.
🔮 O que esperar da semana?
• EUA: PCE (inflação) e payrolls vão definir o tom para o Fed em setembro.
• Europa: indicadores de confiança e indústria podem reforçar a fraqueza já vista.
• Ásia: Japão e China em foco, com estímulos no radar.
O mercado segue dividido entre soft landing e risco de desaceleração mais dura.
Segue o jogo!
[Apostila] Introdução definitiva ao day-trade S&P 500fiz esse artigo em ingles e estou traduzindo para o português.
O day trading consiste em uma modalidade de negociação que envolve operações de curto prazo, realizadas no mesmo dia, no mercado de ações. É importante ressaltar que muitas pessoas interessadas nessa forma de trabalho não compreendem o conceito de investimento, que não se aplica a esse caso. Investir é uma atividade distinta, cujo objetivo é aumentar os lucros. Em contrapartida, o day trading configura-se como um trabalho. Investir demanda muita disciplina e um comportamento muito rigoroso. Para compreender integralmente como obter rendimentos com o day trading, é necessário dedicar-se ao aprendizado das estruturas do mercado financeiro, um processo que demanda tempo e dedicação.
O ingresso no mercado de ações não é um processo simples. Por esse motivo, corretores de valores mobiliários atuam como intermediários, facilitando o acesso ao corretor e, consequentemente, ao ambiente de negócios.
É importante estar ciente de que há diferentes tipos de mercados no mercado de ações. Para tanto, é necessário que cada um seja estudado individualmente, de modo a permitir a compreensão e a adoção de medidas específicas em cada caso. O primeiro mercado a ser considerado é o mercado à vista, o mais popular entre os investidores do mercado de ações. Esse mercado funciona de forma mais simples do que os outros. É possível comprar e vender ações na NYSE e na NASDAQ. A negociação em mercados financeiros não envolve processos misteriosos.
Os mercados de derivativos estão associados a outros ativos que atuam como referência, como os futuros de petróleo, que se baseiam no petróleo à vista como instrumento de referência, bem como opções sobre ações e ETFs. No âmbito do mercado de derivativos, podemos destacar os mercados de futuros, contratos a termo e opções.
Mercado de Futuros
Tratam-se de contratos que estabelecem um preço e uma data de entrega para um ativo específico no futuro. Um produtor de café pode optar por vender um contrato futuro do produto, garantindo seu lucro e protegendo-se das flutuações do mercado à vista. Enquanto os ativos esportivos são negociados no presente como ações de empresas, no futuro há um contrato de vencimento para um determinado mês. Portanto, há vários bloqueios de hedge que fornecem liquidez, alavancagem e volatilidade para executar negociações diárias em contratos futuros.
Em geral, os grandes players protegem seus futuros para proteger suas grandes posições e automatizam as negociações intradiárias para obter lucros rápidos e criar liquidez no mercado, atraindo traders de varejo que veem oportunidades nesse mercado. No entanto, esses mesmos grandes players enfrentam desafios no que diz respeito à negociação diária, em virtude de sua exposição e da automação dos algoritmos HFT. No entanto, como suas entradas deixam rastros, é possível tirar proveito disso no mercado futuro, que é o principal mercado para negociações diárias. Todavia, há riscos substanciais para os traders que ingressam sem a expertise necessária sobre essa microestrutura, especialmente porque, em sua principal bolsa, a Chicago Mercantile Exchange, a tela é cega e não é possível identificar o emissor da ordem. No entanto, isso facilita bastante a negociação em um mercado centralizado.
Procede-se à padronização do contrato futuro.
Utilizaremos a CME, o maior grupo de bolsas de futuros do mundo, que conta com quatro bolsas em diferentes segmentos de futuros, padronizando seus contratos. As bolsas são:
CME é especializada em contratos futuros e opções sobre índices, futuros de câmbio, futuros de bitcoin, futuros de taxas de juros e outros instrumentos financeiros. Dentre os principais contratos, destacam-se o S&P 500 e o Nasdaq 100.
CBOT, a bolsa de mercadorias a mais antiga dos Estados Unidos, é afiliada à CME. A CBOT é especializada no fornecimento de produtos agrícolas e futuros do índice Dow Jones.
NYMEX oferece uma variedade de produtos, incluindo commodities energéticas, como petróleo bruto, gás natural, materiais radioativos e minério de ferro.
COMEX concentra-se em metais preciosos industriais, como prata, ouro, cobre e alumínio, com os futuros de ouro como principais contratos.
Os contratos futuros são padronizados por código de ativo, mês e ano de vencimento, enquanto os meses de vencimento são padronizados por letras:
Janeiro (F)
Fevereiro (G)
Março (H)
Abril (J)
Maio (K)
Junho (M)
Julho (N)
Agosto (Q)
Setembro (U)
Outubro (V)
Novembro (X)
Dezembro (Z)
Considerando o índice S&P 500 e seu código ES, a padronização do contrato será efetuada da seguinte maneira:
O cálculo deve ser realizado da seguinte maneira: ES + H (mês de vencimento) + 25 (ou 5) anos de vencimento.
A rolagem de liquidez consiste na troca de contratos de negociação entre as quatro bolsas de valores. Na CME e na CBOT, essa rolagem de liquidez ocorre trimestralmente, sempre na terceira sexta-feira do mês, e utiliza apenas quatro letras:
H: com vigência em dezembro e vencimento em março;
M: com vigência em março e vencimento em junho;
U: começa em junho e vence em setembro;
Z: entra em setembro e vence em dezembro;
Os contratos da COMEX são rolados a cada 2 meses e os da NYMEX são rolados no final de cada mês usando todas as letras.
Durante esse período, os participantes da bolsa rolam suas posições para continuar posicionado no seus determinados ativos.
É imprescindível compreender os motivos por trás desse fenômeno.
Isso se deve ao fato de que as grandes corporações constantemente buscam estabelecer posições em contratos futuros, tendo em vista que o principal objetivo desses contratos é fazer hedge. Consequentemente, há um significativo posicionamento de grandes players nesse mercado.
Imagine que você possui uma carteira de ações ou criptomoedas. Ao contrário do mercado futuro, esses ativos não possuem data de expiração, permanecendo disponíveis até que você decida se desfazer ou não do investimento. Atente para o fato de que, neste momento, você já pagou um determinado preço pelos ativos em questão. Portanto, sua posição será definida de acordo com a aposta realizada nesse papel. Em contraste, grandes corporações, bancos de investimento e pessoas com informações privilegiadas em grandes corporações possuem grandes posições de compra ou venda em papel e também em contratos futuros, que expiram a cada três meses no mercado americano. Cada vencimento ocorrerá sempre na sexta-feira da terceira semana do mês da letra em vigor. No entanto, o desmantelamento das posições demandará uma semana devido ao número de participantes ou ao número de lotes posicionados.
De acordo com o exposto pelo S&P, os contratos ESZ2 (para dados rítmicos) e EPZ22 (para dados CQG Continuum) estão migrando suas posições.
Durante o rollover, as oportunidades são desfavoráveis em virtude do fluxo tóxico que ingressa nesses dois contratos.
Em operação, ambos os contratos resultarão, inevitavelmente, em perda de dinheiro, energia ou tempo.
A rolagem de liquidez nos ativos americanos afeta tanto o mundo que ativos europeus, como os contratos futuros do Dax e do Euro Stoxx 50, rolam liquidez ao mesmo tempo, o que pode prejudicar as operações mesmo em mercados que não têm como objetivo ganhar, como os futuros do Ibovespa ou do dólar. (Trecho do meu artigo sobre rolagem de liquidez escrito em português), é geralmente recomendável ficar longe desta semana:
Mercado Centralizado.
É uma forma de organizar as negociações financeiras em um único lugar. Os preços dos ativos são públicos e regulados por um órgão regulador, como a SEC (Securities and Exchange Commission), que supervisiona as bolsas de valores e os corretores. No caso da CME, é a CFTC (Commodity Futures Trading Commission), que supervisiona as operações do mercado de commodities. Além dessa supervisão, o mercado centralizado é organizado para que os negociadores entendam melhor, por meio da padronização.
Todas as ofertas de compra e venda vão para o mesmo lugar. As ofertas para o mesmo ativo precisam ser aceitas pelas partes autorizadas a negociar no sistema. Lá, as ofertas de compra e venda são organizadas em um livro e, quando fechadas, aparecem na lista de vendas, garantindo transparência para todos que participam desse mercado.
Como você pode ver, todas as ordens vão para o mesmo lugar. Se uma empresa tem informações macroeconômicas bem fundamentadas e quer comprar um determinado número de ações, o volume que ela executou é registrado em tempos e vendas.
Com o tempo e por meio de vários eventos, o mercado de ações evoluiu e criou regras para proteger investidores e traders nas operações do mercado financeiro. Essas defesas são importantes para entendermos como o mercado funciona.
A câmara de compensação é um intermediário na bolsa que organiza a relação entre compradores e vendedores. Ela registra os riscos e o pagamento das operações em um banco de dados central e exige o depósito de margem para cobrir possíveis perdas. Cada ativo tem uma margem diferente, que pode aumentar ou diminuir em momentos de alta volatilidade e tensão no mercado. Além disso, estabeleci limites para os preços que cada ativo pode variar em um determinado período. Isso evita flutuações no sistema que são prejudiciais às operações de mercado. Esses limites podem ser definidos por meio de um leilão ou circuit breaks, que são usados quando o mercado excede um limite de 10% em sua oscilação, enquanto o leilão é acionado apenas para resolver algumas irregularidades de preço, spreads iguais.
As transações são feitas pela internet, sem precisar ir a um local físico ou de intermediação humana. Essas transações estão em operação desde 2008, facilitando o acesso ao mercado.
Explicando os leilões da bolsa
Os tipos de leilões que podem interromper as negociações são:
- leilão extraordinário, acionado quando o preço desvaloriza 10%;
- leilão spot, de 4%, para dificultar a manipulação dos preços.
O leilão de pré-abertura acontece 15 minutos antes da abertura do pregão, mas na CME, que opera seus mercados 23 horas por dia, ele ocorre às 9h30, horário de Nova York. O leilão de fechamento, que ajusta o mercado, acontece às 16h, no horário de Nova York.
Você sabe qual é o horário de negociação da CME?
Em todo o mundo, existem várias bolsas de valores importantes para a economia. Por isso, o mercado financeiro opera em horários divididos em sessões. A primeira é a sessão australiana, que abre às 16h, horário de Nova York, e fecha à 1h. A segunda sessão é a japonesa, que acontece ao mesmo tempo que a sessão australiana às 18h, horário de Nova York. Ela termina às 3h, também no horário de Nova York. A sessão britânica abre às 3h e fecha ao meio-dia, e a última sessão de Nova York abre às 8h e fecha às 17h. Veja o desenho:
O mercado mais importante do mundo é o mercado Forex (Foreign Exchange), que funciona 24 horas por dia, de segunda a sexta-feira, mas dentro dessas sessões, o mercado de ações de outros países também está aberto. Observe:
Os contratos futuros da CME operam 23 horas por dia, quase no horário das sessões da bolsa de valores americana e da bolsa de valores australiana. Como a CME quer atrair traders da Europa, Ásia e Oceania, e também da América do Sul, a estratégia de adaptar seus ativos a todos os horários está sempre disponível. Mas, por mais importante que seja o mercado, ele é separado e dividido por sua liquidez. O melhor momento para negociar é durante a sessão de Nova York, quando as bolsas abrem.
Então, dividimos esse período de 23 horas em 3 partes: mercado, pré-mercado e overnight
Overnight é o período de menor liquidez, por isso não há tantas negociações no contrato durante esse período, que geralmente é usado para estabelecer posições para o mercado. O pré-mercado é um período em que a Europa acorda e, portanto, tem um volume maior de posições, sendo um período catalisador para notícias e fatos importantes para a abertura do mercado. Ele abre às 9h30 e tem um volume enorme, tornando-se o melhor momento para negociar durante o dia, pois as operações são mais consistentes, facilitando a negociação nesse horário.
Ferramentas principais
Agora que você já entendeu os mecanismos de proteção, o horário de funcionamento e o fato de que o mercado é centralizado, vamos entender como funciona a negociação, que é a parte mais importante do planejamento das suas operações. Para isso, precisamos aprender sobre a microestrutura do mercado. O primeiro passo é escolher o ativo com o qual você deseja trabalhar como trader. Escolha um ativo que tenha liquidez, muitas oportunidades e não muita volatilidade. O principal deles é o S&P 500. O segundo passo é adaptar sua realidade financeira ao mercado usando contratos de microfuturos, que têm 10 vezes menos alavancagem. O terceiro passo é entender que você não está sozinho e que há vários participantes com diferentes tamanhos financeiros e diferentes de você. Você é apenas um espectador, mas pode usar ferramentas para equilibrar as chances de sucesso.
O E-mini S&P 500 tem um valor de 50 vezes o preço atual, ou seja, o tamanho do contrato, enquanto o micro S&P tem um valor 10 vezes menor. No day trading, você só precisa de uma margem de 2 a 4% do valor do contrato para negociar durante o dia, facilitando o acesso ao varejo. Os lucros são obtidos com as flutuações de preço: se o preço subir, você lucra; se cair, você tem prejuízo; se você vender a descoberto, é o contrário..
Order book
A oscilação acontece em ticks, que são subdivisões do S&P 500 organizadas em 0,25/0,50/0,75/0,00. O livro de ordens é distribuído dessa forma. É um registro de todas as ordens de compra e venda que ainda não foram finalizadas para o ativo financeiro. Ele permite acompanhar o ativo para tomar decisões à medida que surgem níveis de interesse. Cada ativo tem um livro de ordens, que leva em conta as suas especificidades de mercado. A microestrutura é a mesma, mas pode variar. Por exemplo, o S&P 500, o NASDAQ e o Dow Jones são índices, mas cada um tem um código e liquidez diferentes. Veja um exemplo de livro de ofertas:
As ordens pendentes ainda não entraram no mercado, estão só esperando para serem preenchidas pelo seu valor atual. O consumo dessa ordem é chamado de agressão e acontece no spread de compra/venda, indo para o Times and Sales, que é outra ferramenta usada para registrar todas as transações realizadas na bolsa de valores para um determinado ativo. Ele mostra o preço, a quantidade, a hora e a direção de cada transação. E ajuda a entender como o mercado funciona, mostrando como as negociações são intensas e rápidas. Também pode mostrar padrões e tendências importantes, como mudanças, mudanças de rumo e estabilização. É onde podemos ver o volume daqueles que estão ativos no mercado.
Cada tick é a menor variação possível no valor do derivativo. No caso do ESZ2, cada tick vale 0,25 pontos, ou seja, US$ 12,50 por tamanho.
O consumo de volume ocorre quando uma ordem é executada no mercado. Quando uma ordem de compra é executada, ela consome o volume das ordens de venda no livro.
Exemplo de cenário em que o mercado estava com spread de 4571.75/4571.50 e se moveu para 4570.50, deslocando o consumo de todos os níveis de preço subsequentes. O lote consumido se torna volume e entra no histórico de negociação. Em outras palavras, ele se torna volume no mercado.
Essas ordens são executadas no spread conhecido como bid/ask, que é a menor diferença entre a melhor oferta de compra e venda que compõe o preço do ativo. Para o contrato futuro S&P, o spread é fixado em um tick, que é a menor variação no preço do ativo. Não é possível colocar uma ordem fora do spread, portanto, ela é enfileirada com base no melhor preço, por ordem de chegada.
As ordens executadas no spread são registradas em tempos e vendas:
Seus registros são todas as negociações feitas na carteira de ordens em um determinado momento. Ele registra as negociações de acordo com o que acontece, ou seja, assim que a negociação é concluída. É uma ferramenta importante porque criou outras ferramentas que reúnem os dados obtidos em um determinado momento e incluem o sentimento e a intenção dos participantes na formação do preço. Ela mudou com o tempo e antes era chamada de Ticker Tape Machine.
Era uma máquina que mostrava o histórico das negociações do mercado de ações enquanto acontecia a sessão de negociação.
Esta máquina inspirou Richard Wyckoff em seu livro Studies of Tape Reading (Estudos sobre a leitura de fitas) e revolucionou a forma como o mercado era observado. Ao longo dos anos, com o comércio eletrônico e a introdução dos algoritmos HFT, tornou-se confusa e difícil de ler, mas foi modernizada com a criação de ferramentas agrupadas.
Seu tamanho no mercado
Entender o seu lugar no mercado é importante para evitar um caminho perigoso pelo qual todos os iniciantes passam: a alavancagem. Infelizmente, os aspirantes a traders utilizam alavancagem excessiva, pois as corretoras oferecem margens baratas e atraentes, o que pode levar à quebra de suas contas muito rapidamente, transformando o mercado em uma espécie de jogo de azar. Você não deve entrar no mercado com essa mentalidade. Sua experiência no mercado é semelhante à do empreendedorismo: por maior que seja a empresa, ela não é maior do que a Tesla, o Bank of America, o UBS e outras. Lembre-se: você é um espectador, um criador. Você não vai mover o preço, vai segui-lo.
É claro que você pode comprar em qualquer spread, mas um formador de mercado não pode: eles terão dificuldade para entrar em alguns spreads. Eles nem sempre comprarão nesse nível de preço, mostrando seu compromisso ao facilitar o day trade.
Além de serem participantes de diferentes portes, eles usarão mais de 15 estratégias de negociação diferentes. Então, não pense que sua metodologia é mágica, pois se trata apenas da sua perspectiva individual. O que o coletivo pensa é outra história.
A complexidade do day trading é elevada, pois envolve várias variáveis relacionadas à microestrutura do mercado, como horários de abertura, regras de cotação, funcionamento dos mecanismos internos, dimensão e perfis dos participantes, além de urgência.
Classificação dos participantes do mercado
Existe uma hierarquia no mercado de ações e seus participantes negociam para aumentar o capital que já possuem. Quanto mais alto na hierarquia, mais dinheiro eles precisam, e devido à sua exposição, a necessidade e a urgência de negociar se tornam maiores.
Esses participantes variam desde traders de varejo, cuja função é de curto prazo e busca retornos pequenos, até empresas de médio porte, clubes de investimento, bancos centrais e grandes fundos de investimento.
Além desses participantes ativos, há outros que fazem parte desse ecossistema: os formadores de mercado, que fornecem liquidez em todos os níveis para facilitar as negociações e atuam como intermediários para participantes grandes ou pequenos.
Há também o FED, autoridade central que está sempre em operação e tem como foco as taxas de juros e de câmbio. No entanto, seu objetivo é também regular ou estabilizar os preços dos ativos, intervindo em momentos críticos ou específicos.
Cada participante tem suas crenças e sua maneira de agir. Imagine que estamos falando de milhões de dólares em jogo, com uma ampla gama de especuladores e formadores de preços, pois o mercado competitivo é enorme, do tamanho dos Estados Unidos, e não poderia parar por aí.
Existem vários tipos de análise operacional utilizados por diferentes intervenientes:
Análise fundamental: é comumente utilizada por investidores que adotam uma visão de longo prazo, analisando indicadores do potencial de crescimento da empresa, tais como lucros, vendas e patrimônio líquido, entre outros.
Existem outros ramos da análise fundamental que examinam o preço, os lucros e os lucros por ação.
Correlações: usadas para analisar a dependência entre dois ativos, como ações, moedas e commodities.
Hedging: é uma operação baseada em hedge, cruzando uma oferta de compra e venda simultaneamente vinculadas como uma espécie de seguro para proteger seu ativo de flutuações indesejadas.
Arbitragem: consiste em aproveitar as diferenças no preço do mesmo ativo ou ativos equivalentes em diferentes mercados ou em momentos diferentes. A arbitragem busca obter um lucro sem risco, comprando o ativo mais barato e vendendo o mais caro ao mesmo tempo.
Lock: busca criar uma combinação de negociações de opções para limitar o risco e o retorno da negociação.
Baseado em opções gregas: permite indicar a sensibilidade das opções e variáveis subjetivas.
Análise técnica: utilizada pela grande maioria do mercado e permite deduzir o comportamento dos preços; tem outras ramificações, tais como indicadores, tendência de Elliot, reversão à média, ação dos preços, padrões da natureza (Fibonacci).
Ciclos: oscilações de longo prazo de duração variável influenciadas por fatores econômicos, tais como recessões e expansões.
Sazonalidade: padrões regulares e previsíveis que se repetem em períodos fixos, como vendas mais altas no Natal ou o efeito janeiro no mercado financeiro.
Análise quantitativa: visa identificar padrões e anomalias em dados históricos ou atuais de ativos, a fim de criar estratégias de investimento baseadas em algoritmos.
Leitura de fitas: usada para identificar as intenções dos principais participantes do mercado, como bancos, fundos e instituições financeiras, para seguir a mesma direção ou antecipar mudanças na tendência.
Análise macroeconômica: usada para compreender o impacto das políticas econômicas e dos eventos geopolíticos no mercado financeiro e nos setores da economia.
Com todo o ecossistema do mercado, temos que olhar para a oferta x demanda e causa x efeito. Mesmo com tantos participantes, entendemos que cada decisão gera ordens para o mercado, e essas ordens geram volume e deslocamento.
Continuarei abordando isso em uma próxima oportunidade..
O mercado financeiro não é para amadores nem para aspirantes. Não faz sentido dar crédito àqueles que negociam diariamente, pois isso não os torna melhores. Os participantes consistentes do mercado de ações o são porque entendem os agentes envolvidos, a microestrutura e as variáveis do mercado. No entanto, isso representa apenas 10% do treinamento de um trader, pois eles ainda precisam combinar tudo isso com uma tomada de decisão inteligente, que dividem em:
Os traders são atletas da mente, que devem ter disciplina e força psicológica para operar e trabalhar com ela todos os dias.
É por isso que a natureza seleciona apenas os melhores, e eles não têm tempo a perder. Quer ser um deles? Acompanhe os próximos capítulos.
Aviso: Esta não é uma recomendação para comprar ou vender, o day trading envolve riscos substanciais.
Bitcoin em Descobrimento de Preços! Realizar lucros? Eu não! Me chamem de louco por mais essa, mas assim como no Ethereum, minha análise no BTCUSD é altista.
O preço está em região de descobrimento, porém mesmo assim apresenta cenários interessantes para todas operações:
1. Trade
Stop em ~115k (a)
2. Position
Aumento de posição em ~111k (b)
Sugiro que leiam os comentários no gráfico referentes às datas anteriores e comparem com o que aconteceu.
GBPAUD - ANÁLISE M30Fala trader, tudo bem ?
Movimento direcional de Venda em GBPAUD - É uma venda perigosa pois temos uma projeção altista para o GBP, Nesse caso o GBP precisa esta mais fraco que o AUD para contemplar esse trade !
Falando de análise gráfica temos uma retração de fibo 2.088
SL acima de - 2.09273
TP1 - 2.08072
TP2 - 2.07575
Bons negócios pessoal !
#006: Oportunidade de Investimento EUR/NOK
Olá, sou Andrea Russo e hoje quero apresentar esta oportunidade de investimento em Venda a descoberto em um par frequentemente subvalorizado, mas extremamente interessante: EUR/NOK.
A taxa de câmbio Euro/Coroa Norueguesa atingiu uma zona de excesso, com uma máxima recente na área de 11,79, mostrando sinais de exaustão de alta em vários períodos. Os preços estão atualmente acima da MME200, mas esses dados não são suficientes para justificar uma nova extensão da alta, especialmente considerando o comportamento dos operadores institucionais e a fraqueza macroeconômica do euro.
Contexto técnico
A estrutura de preços mostra uma fase lateral congestiva, com picos superiores que não encontram continuidade, sinalizando uma provável fase de distribuição. O nível de 11,8530 atuou como uma zona de proteção superior, frequentemente defendida com volumes em declínio e ordens passivas.
O alvo em 11,5800 corresponde a um conjunto histórico de volumes e é sustentado por proteções no nível de opções e contratos em aberto. Em caso de rompimento das mínimas locais, uma aceleração do movimento de baixa é plausível.
Contexto fundamental
A coroa norueguesa está atualmente se beneficiando de uma melhora nos dados macroeconômicos domésticos, enquanto o euro sofre com um contexto frágil, com divergências entre os países-membros e sinais de desaceleração.
O sentimento do mercado demonstra um posicionamento equilibrado por parte dos traders de varejo, indicando uma possível expectativa de que os investidores institucionais ajam com força na direção oposta a quaisquer desequilíbrios futuros.
Fique atento para mais atualizações.
USDCHF SWINGMais um swing , USDCHF time diário, iniciado 20/05 em andamento, preço em tendencia de baixa seguido de uma bandeira de continuidade , alvos desse comércio 0,78610 e podendo chegar 0,75902.
Análise feita apenas observando o lastro de venda de 0.88490 a 0,80710 com retrações em níveis de fibonacci 0,84600 e 0,83682 .
Aguardemos !
OURO H4Perspectiva de Ouro otimista, uma vez que se encontra em um canal descendente onde tende a rompimento pra compra, temos 3 torques na resistencia do canal com grande possibilidade de rompimento no 4º torque.
Tempos também um lastro claro de mov comprador com retração em 50% de fibo $3.260
com alvos e, $3.367 , $3.425 e $ 3.500.
Buy Ouro
Entry $3.260 - 3.292
TP1 $3.367
TP2 $3.267 - 3.425
SL $ 3.235
Calma Global, Tempestade Fiscal: A Crise do Iene?O par USD/JPY registrou recentemente uma valorização significativa, levando o iene japonês ao seu nível mais baixo em um mês frente ao dólar americano. Essa alta deve-se principalmente à melhora no sentimento de risco global, impulsionada por um acordo comercial significativo entre Estados Unidos e China. O acordo, que visa reduzir o déficit comercial dos EUA, aumentou a confiança dos investidores, reduzindo o apelo do iene como ativo de refúgio. Além disso, a política firme do Federal Reserve, que sinaliza a manutenção das taxas de juros, reforça a atratividade dos ativos em dólar, especialmente com a diminuição das preocupações com uma recessão nos EUA.
Ao mesmo tempo, pressões econômicas internas no Japão afetam fortemente o iene. A dívida pública do país atingiu níveis recordes, impulsionada por aumentos contínuos nos gastos com defesa e custos de bem-estar social devido ao envelhecimento da população. Subsídios governamentais para contas de energia e a necessidade de emitir mais títulos para cobrir despesas crescentes intensificam essa pressão fiscal. Esse cenário interno desafiador contrasta com a postura do Federal Reserve, ampliando a divergência nas políticas monetárias que favorece o dólar por meio dos diferenciais de rendimento, apesar da cautela do Banco do Japão sobre futuros ajustes nas taxas.
Além disso, o alívio das tensões geopolíticas globais contribuiu para a menor demanda por moedas de refúgio. Cessar-fogos recentes e perspectivas de negociações diplomáticas em áreas de conflito incentivaram um ambiente de "apetite por risco" nos mercados financeiros. Esse maior interesse por ativos mais arriscados reduz diretamente a procura pelo iene japonês, reforçando o impacto de fatores econômicos e da divergência nas políticas monetárias sobre a taxa de câmbio USD/JPY. A trajetória do par permanece dependente das dinâmicas globais, da divulgação de novos dados econômicos e das comunicações dos bancos centrais.
Ruptura EUA-China: A Hora de Ouro da Índia?As crescentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, marcadas por tarifas substanciais impostas pelos EUA sobre produtos chineses, estão criando, sem querer, um ambiente favorável para a Índia. A diferença significativa nas taxas tarifárias — bem mais baixas para importações da Índia do que da China — posiciona a Índia como uma alternativa atraente para empresas que buscam reduzir custos e riscos geopolíticos ao abastecer o mercado americano. Essa vantagem tarifária oferece uma oportunidade estratégica única para a economia indiana.
Há evidências claras dessa mudança, com grandes empresas, como a Apple, supostamente ampliando as importações de iPhones fabricados na Índia e até acelerando os envios antes da entrada em vigor de novas tarifas. Essa tendência não se limita à Apple: outros fabricantes globais de eletrônicos, como a Samsung e até algumas empresas chinesas, estão considerando transferir parte da produção ou redirecionar rotas de exportação através da Índia. Esses movimentos podem fortalecer significativamente a iniciativa “Make in India” e consolidar o papel do país nas cadeias globais de valor no setor de eletrônicos.
O potencial aumento da atividade industrial, dos investimentos e das exportações traz ventos favoráveis expressivos para o índice de referência indiano, o Nifty 50. Crescimento econômico mais rápido, lucros corporativos maiores (especialmente nos setores de manufatura e logística), aumento do investimento estrangeiro e um sentimento positivo no mercado são resultados prováveis. Contudo, para aproveitar plenamente esse potencial, a Índia precisa superar desafios persistentes relacionados à infraestrutura, à estabilidade política e à facilidade de fazer negócios, além de enfrentar a concorrência de outras nações com tarifas baixas e buscar termos vantajosos nas negociações comerciais em andamento com os EUA.
A Magia de Preços da Temu: Desfeita pelas Tarifas?A PDD Holdings, empresa controladora da popular plataforma de e-commerce Temu, enfrenta um grande desafio operacional após a recente imposição de tarifas rigorosas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses. Essas medidas comerciais, especialmente a revogação da regra de "de minimis" para remessas provenientes da China, ameaçam diretamente o modelo de negócios de baixo custo que impulsionou a rápida expansão da Temu no mercado americano. A eliminação do limite anterior de US$ 800 para isenção de tarifas em pacotes individuais atinge o cerne da estratégia logística e de precificação da Temu.
O impacto resulta da aplicação de tarifas extremamente altas sobre esses pacotes de baixo valor que antes eram isentos. Relatórios indicam taxas que podem chegar a 90% do valor do item ou uma taxa fixa significativa, anulando efetivamente as vantagens de custo que a Temu explorava ao enviar produtos diretamente de fabricantes chineses. Essa mudança estrutural compromete a viabilidade financeira do modelo da Temu, que dependia fortemente do acesso isento de tarifas para oferecer preços baixíssimos aos consumidores americanos.
Como consequência, aumentos significativos nos preços dos produtos vendidos pela Temu parecem quase inevitáveis, à medida que a PDD Holdings enfrenta esses novos e substanciais custos. Embora a resposta oficial da empresa ainda seja aguardada, as pressões econômicas sugerem que os consumidores provavelmente arcarão com esses encargos, o que pode enfraquecer a principal vantagem competitiva da Temu e desacelerar seu ritmo de crescimento. A PDD Holdings agora tem a tarefa crucial de navegar por esse cenário comercial conturbado e adaptar sua estratégia para manter sua posição no mercado em meio ao crescente protecionismo e às tensões geopolíticas.
O Medidor do Medo Vai Disparar?O Índice de Volatilidade Cboe (VIX), conhecido como o "medidor do medo" de Wall Street, pode aumentar devido às políticas agressivas do presidente dos EUA, Donald Trump. Este artigo analisa como as tarifas planejadas por Trump e as crescentes tensões geopolíticas podem injetar incerteza significativa nos mercados financeiros. Historicamente, o VIX sobe durante períodos de instabilidade econômica e política. O cenário atual, com uma possível guerra comercial e riscos internacionais elevados, sugere que a volatilidade do mercado pode aumentar.
As tarifas planejadas por Trump, que impõem taxas recíprocas a todos os países, preocupam economistas e instituições financeiras. Especialistas do Goldman Sachs e J.P. Morgan preveem que essas tarifas podem levar a mais inflação, menos crescimento econômico e maior risco de recessão nos EUA. A escala e o impacto dessas tarifas criam imprevisibilidade, levando os investidores a buscar proteção contra quedas no mercado, o que geralmente eleva o VIX.
Além disso, as tensões geopolíticas, como disputas comerciais com a China e tensões com o Irã sobre seu programa nuclear, aumentam a instabilidade global. Esses riscos internacionais podem escalar, gerando ansiedade nos investidores e elevando a volatilidade do mercado, conforme refletido pelo VIX.
Em resumo, as políticas comerciais agressivas de Trump e os riscos geopolíticos sugerem que o VIX pode aumentar significativamente. Analistas já observam essa tendência, e padrões históricos reforçam a expectativa de maior volatilidade. O VIX deve continuar refletindo o medo e a incerteza crescentes nos mercados financeiros.
Análise do preço do ouro 28 de fevereiro⭐️Análise fundamental
O dólar norte-americano (USD) continuou a recuperar esta semana devido às expectativas de que a Reserva Federal (Fed) mantenha a política monetária rígida, uma vez que a inflação continua elevada. Isto faz com que o dinheiro saia do ouro – um ativo que não rende.
Além disso, os preços do ouro caíram à medida que os investidores ajustavam as suas posições antes da divulgação de dados importantes sobre a inflação dos EUA, um factor que pode influenciar a decisão da Fed sobre a taxa de juro e a direcção do ouro no curto prazo. No entanto, as preocupações com as políticas tarifárias do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e o sentimento de aversão ao risco podem ajudar o ouro a manter o seu preço. Além disso, a queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA também contribuiu para limitar o declínio do ouro.
⭐️Análise técnica
Após o fecho da vela de ontem, o ouro confirmou uma clara tendência de baixa. A zona de VENDA a que os investidores estão a prestar atenção hoje é de cerca de 2889. Qualquer aumento de preço hoje é visto como uma grande oportunidade de venda. 2840 é considerado hoje uma zona de suporte. Faixas de preços mais amplas são notadas quando há sinais de rompimento de faixas estreitas em 2920 e 2806. Atualmente, o ouro precisa de romper 2870 para atingir a faixa superior e, se não conseguir romper 2870, podemos definir sinais de VENDA em 2840 hoje.
A Soja em Xeque: Um Futuro Incerto no Comércio Global?A soja se tornou uma peça fundamental no tabuleiro econômico global. Seu papel é central no intrincado jogo da política comercial internacional. A indústria da soja enfrenta um momento crítico. Nações como a União Europeia e a China adotam estratégias protecionistas em resposta às políticas dos EUA, colocando a soja em uma posição delicada. Este artigo explora como esses movimentos geopolíticos estão remodelando o futuro de uma das exportações agrícolas mais importantes dos Estados Unidos, desafiando os leitores a refletirem sobre a resiliência e a adaptabilidade necessárias no volátil cenário comercial atual.
A União Europeia restringiu as importações de soja dos EUA devido ao uso de pesticidas proibidos, evidenciando uma crescente preocupação com a sustentabilidade e a saúde do consumidor no comércio global. Essa medida impacta diretamente os agricultores americanos e levanta questões sobre as implicações das práticas agrícolas no comércio internacional. Diante dessas mudanças, surge a questão: como a indústria da soja pode inovar para atender aos padrões globais sem comprometer sua posição econômica?
A China, por sua vez, retaliou, mirando empresas americanas influentes como a PVH Corp., o que adiciona mais uma camada de complexidade ao cenário comercial global. A inclusão de uma grande marca americana na lista chinesa de "entidades não confiáveis" ilustra as dinâmicas de poder que moldam o comércio internacional. Essa situação nos leva a refletir sobre a interconectividade das economias e o potencial para alianças ou conflitos inesperados. Que estratégias as empresas podem adotar para enfrentar esses desafios?
Em última análise, a saga da soja transcende as disputas comerciais; é um apelo à inovação, sustentabilidade e visão estratégica no setor agrícola. Diante desse cenário em constante mudança, somos levados a questionar não apenas o futuro da soja, mas também a própria essência das relações econômicas globais, em um contexto em que cada movimento no tabuleiro comercial pode ter consequências significativas. Como a indústria da soja, e o comércio internacional como um todo, evoluirão diante desses desafios?
**A Revolução dos Sistemas de Pagamento em Tempo Real**
**Mudando o Relógio: A Revolução dos Sistemas de Pagamento em Tempo Real**
Sempre fui um observador dos padrões financeiros, um caçador de tendências ocultas onde ninguém mais está olhando. E uma coisa que sempre me incomodou no mundo dos pagamentos é essa burocracia absurda de horários limitados para a liquidação de transações. Em pleno 2025, ainda tem gente presa a um esquema bancário que fecha portas e desliga sistemas como se estivéssemos na era analógica. Mas a mudança está acontecendo. E não é uma previsão—é uma realidade.
Recentemente, um relatório da Comissão de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado (CPMI) trouxe exatamente o que eu já vinha antecipando: a necessidade urgente de estender os horários de funcionamento dos Sistemas de Liquidação Bruta em Tempo Real (SLBTR). E não é só um capricho tecnológico—é uma evolução inevitável da estrutura financeira global.
### **O Problema dos Horários Limitados**
Vamos falar a real. O mundo não dorme mais. O mercado financeiro já opera 24/7 em muitos aspectos, especialmente no universo cripto e nos mercados descentralizados. Mas o dinheiro tradicional ainda está preso a um modelo arcaico, onde pagamentos interbancários e transações de grande valor são limitados por fusos horários e horários bancários. Isso gera gargalos operacionais, riscos de liquidez e, o pior de tudo, atraso na liquidação dos pagamentos.
Quando um banco fecha as portas às 17h e o sistema de pagamentos para de processar transações, o que acontece com o dinheiro que deveria circular? Ele fica travado. As transações ficam pendentes, gerando custos indiretos para empresas e investidores. O próprio G20 já apontou que esse é um dos maiores entraves para pagamentos transfronteiriços. E adivinha? A solução está bem debaixo do nosso nariz: expandir os horários de operação.
### **Os Benefícios da Extensão dos Horários**
Agora, pense comigo: se o SLBTR operasse por mais tempo, ou melhor, ininterruptamente, o que mudaria? Bom, eu te digo:
1. **Eficiência nos Pagamentos Domésticos**
Pagamentos em tempo real significam menos gargalos e menor necessidade de crédito de curto prazo entre instituições financeiras. No fim das contas, isso reduz custos para todo mundo.
2. **Aceleração dos Pagamentos Internacionais**
Hoje, uma transferência entre fusos diferentes pode levar dias para ser liquidada. Com a sincronização dos horários dos SLBTR entre diferentes países, esse tempo cai drasticamente, aproximando o mercado financeiro global.
3. **Atendimento à Nova Geração de Usuários**
A era digital já acostumou todo mundo a pagar contas e fazer transações a qualquer hora. Bancos e instituições financeiras precisam acompanhar essa mudança de comportamento.
4. **Redução de Riscos**
Quanto mais rápido um pagamento for liquidado, menor o risco de inadimplência ou falhas operacionais. O dinheiro em trânsito gera incertezas. Liquidação rápida significa segurança.
### **Os Desafios da Implementação**
Agora, eu não sou ingênuo. Sei que estender o horário de funcionamento dos SLBTR não é só apertar um botão e pronto. Existem desafios técnicos e operacionais que precisam ser superados.
- **Infraestrutura Tecnológica**
Manter um sistema desse porte rodando 24/7 exige servidores robustos, redundância de dados e uma segurança cibernética de outro nível. Qualquer falha técnica pode gerar prejuízos astronômicos.
- **Recursos Humanos**
Bancos e instituições financeiras precisariam garantir equipes operacionais em turnos extras para monitoramento e suporte.
- **Gestão de Liquidez**
Uma operação contínua exige que os bancos tenham reservas de liquidez bem gerenciadas para evitar gargalos financeiros durante os períodos de menor atividade.
Mas, para cada problema, há uma solução.
### **O Caminho para a Revolução**
O relatório da CPMI traz algumas soluções bem interessantes que já estão sendo adotadas ao redor do mundo. Algumas jurisdições implementaram um **modelo gradual**, começando com pequenas expansões no horário de funcionamento antes de avançar para um regime 24/7.
Outros adotaram um **modelo híbrido**, em que algumas transações são liquidadas continuamente, enquanto outras permanecem dentro do horário tradicional. Esse modelo reduz a pressão sobre a infraestrutura e permite ajustes operacionais mais suaves.
### **Exemplos de Quem Já Está na Frente**
Quem está na frente dessa revolução? Aqui estão alguns exemplos:
- **Estados Unidos (FedNow)**
O Federal Reserve já criou um sistema de pagamentos instantâneos que opera 24/7, permitindo transferências bancárias imediatas. Um avanço e tanto para um país que ainda engatinhava nos pagamentos instantâneos.
- **Austrália (New Payments Platform - NPP)**
A Austrália já implementou um sistema de pagamentos em tempo real que opera continuamente, permitindo transferências interbancárias em segundos.
- **Zona do Euro (TARGET2 e TIPS)**
O Eurosistema está avançando na extensão dos horários do TARGET2 para facilitar pagamentos interbancários e reduzir riscos de liquidação.
Ou seja, não é mais questão de **se** os sistemas de pagamento vão operar 24/7. É questão de **quando**.
### **Conclusão: O Relógio Já Está Correndo**
Eu sempre digo que o mercado financeiro é um reflexo da sociedade. Se o mundo se digitalizou e opera em tempo real, os sistemas de pagamento precisam acompanhar. Bancos que resistirem a essa mudança vão ficar para trás, assim como empresas que ignoraram a chegada da internet ficaram obsoletas.
A expansão dos horários dos SLBTR não é um capricho. É uma necessidade. E eu sei que, mais cedo ou mais tarde, essa mudança vai acontecer. O relógio já está correndo, e quem não se adaptar vai ser atropelado pelo futuro.
Agora me diz: você está preparado para essa revolução?
### **A Dinâmica do Crédito Bancário Transfronteiriço em 2024: O Que os Números Revelam?**
Nos últimos meses, tenho acompanhado atentamente a evolução do crédito bancário transfronteiriço e como ele reflete a movimentação dos mercados globais. No terceiro trimestre de 2024, os dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS) revelaram um crescimento expressivo nas transações internacionais dos bancos, impulsionado principalmente por empréstimos e títulos de dívida. O saldo global desses sinistros aumentou **US$ 629 bilhões**, alcançando um total impressionante de **US$ 41 trilhões**. Mas, como sempre, números brutos contam apenas parte da história. Vamos destrinchar esses dados e entender o que está realmente acontecendo nos bastidores desse crescimento.
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## **1. O Que Está Impulsionando o Aumento do Crédito Transfronteiriço?**
O crescimento no terceiro trimestre foi fortemente impulsionado por **empréstimos e títulos de dívida** para **instituições financeiras não bancárias (NBFIs)**, especialmente nas **economias avançadas**. Isso não é um mero detalhe técnico; é uma pista clara de que o dinheiro está fluindo cada vez mais para players do mercado financeiro que operam fora do sistema bancário tradicional.
- O **crédito transfronteiriço para NBFIs cresceu 14% no ano**, o maior crescimento desde 2019.
- O **setor não financeiro** também registrou um aumento expressivo, de **11%** no período.
Isso reforça a tese de que o dinheiro está migrando para fundos de investimento, seguradoras, fintechs e outras instituições que operam paralelamente ao sistema bancário convencional. Para mim, isso sinaliza duas coisas: **o aumento da alavancagem** no sistema financeiro global e a **crescente importância das NBFIs** como motores da liquidez global.
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## **2. A Distribuição Geográfica: Quem Ganhou e Quem Perdeu?**
Quando fatiamos os números por região, percebemos que o crescimento não foi uniforme. Enquanto algumas economias avançadas captaram mais crédito, os **mercados emergentes** enfrentaram uma situação mista.
### **Economias que ganharam destaque:**
- **Estados Unidos**: NBFIs norte-americanas captaram **US$ 199 bilhões**, sendo **US$ 140 bilhões em dólares**.
- **Japão**: Recebeu **US$ 56 bilhões**, majoritariamente em **ienes**.
- **Ilhas Cayman**: Um destino sempre interessante para o capital, captou **US$ 87 bilhões**, com destaque para crédito em **euros e libras esterlinas**.
### **China e o Resto da Ásia-Pacífico**
A surpresa negativa veio da **China**, onde os sinistros transfronteiriços encolheram **US$ 55 bilhões**. Em contraste, o resto da região emergente da **Ásia-Pacífico** registrou um crescimento de **US$ 54 bilhões**, o que sugere que há uma realocação de capital dentro da própria região.
Para mim, esse movimento reforça a hipótese de que o apetite por risco em relação à China **diminuiu** nos últimos meses, enquanto outras economias asiáticas estão se tornando destinos mais atrativos.
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## **3. A Relação com as Moedas de Reserva: Quem Está Ganhando Força?**
Os indicadores de **liquidez global** revelam como o crédito bancário transfronteiriço está se comportando em relação às três principais moedas de reserva: **dólar, euro e iene**.
### **Crédito em dólares:**
- Aumentou **US$ 89 bilhões** no trimestre, atingindo **US$ 13,2 trilhões**.
- A taxa de crescimento foi **2,7% ao ano**.
### **Crédito em euros:**
- Cresceu **€157 bilhões (US$ 4,9 trilhões no total)**, com taxa anual de crescimento de **8,1%**.
- Foi impulsionado por **África, Oriente Médio e Europa emergente**.
### **Crédito em ienes:**
- Cresceu **¥263 bilhões (US$ 453 bilhões no total)**, com uma taxa anual de crescimento impressionante de **19%**.
O que isso significa? O **dólar ainda reina**, mas **o euro e o iene estão ganhando espaço em algumas regiões**, especialmente em mercados emergentes. O **enfraquecimento do crédito em dólares para a Ásia-Pacífico emergente** também reforça a ideia de que os bancos e investidores globais estão reavaliando suas estratégias na região.
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## **4. A Conexão com a Política Monetária Global**
Esse crescimento do crédito transfronteiriço tem uma relação direta com os **ciclos de aperto monetário** do **Federal Reserve** e do **Banco Central Europeu (BCE)**. Desde o fim do estímulo pós-pandemia, os bancos centrais começaram a elevar os juros, o que afeta diretamente os fluxos de crédito global.
- O crédito em dólares atingiu o pico no **1º trimestre de 2022**, quando o Fed iniciou sua política de aperto.
- O crédito em euros começou a cair no **3º trimestre de 2022**, logo após o BCE elevar suas taxas.
O padrão que vejo aqui é claro: os mercados emergentes **sofreram com a redução do crédito em dólares e euros**, mas **o crédito em ienes cresceu**, pois o **Banco do Japão manteve uma política monetária mais expansionista**. Isso pode indicar que os mercados estão apostando em um Japão como **uma fonte de financiamento barata** em um mundo de juros elevados.
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## **5. Os Riscos Ocultos por Trás Dessa Expansão**
Sempre que vejo um aumento expressivo no crédito transfronteiriço, acendo um alerta para possíveis riscos escondidos. Aqui estão alguns pontos que merecem atenção:
1. **Aumento da Alavancagem nas NBFIs** – Muitas dessas instituições operam fora da regulamentação bancária tradicional. Isso significa menos supervisão e **potencial para um efeito dominó** caso algo saia do controle.
2. **Exposição a Choques Monetários** – Se o Fed ou o BCE mantiverem taxas de juros altas por mais tempo, o custo desse crédito pode disparar, reduzindo a liquidez global e desencadeando problemas em algumas economias.
3. **A Fragilidade da China** – A contração do crédito transfronteiriço para a China indica que investidores e bancos estão **menos dispostos a financiar o país**, o que pode ter desdobramentos importantes para o crescimento global.
4. **Fuga de Capitais de Mercados Emergentes** – Embora algumas regiões tenham visto um aumento no crédito, ainda há sinais de fuga de capitais, especialmente para economias mais seguras como EUA e Japão.
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## **Conclusão: O Que Esperar para os Próximos Meses?**
Olhando para frente, espero que o crédito transfronteiriço continue crescendo, **mas em um ritmo mais moderado**. Algumas tendências importantes a serem observadas:
- Se o Fed e o BCE **pausarem ou reduzirem os juros**, isso pode liberar ainda mais crédito para mercados emergentes.
- O papel das NBFIs continuará crescendo, aumentando os riscos de alavancagem no sistema financeiro global.
- A China continuará sob pressão, e qualquer mudança no seu crédito transfronteiriço pode impactar toda a economia global.
Para quem opera no mercado, isso significa que **as oportunidades estão nos detalhes**. A diversificação geográfica do crédito bancário e a análise dos fluxos de capital podem indicar **novas tendências e possíveis pontos de inflexão** antes que os grandes players do mercado percebam.
Fiquemos atentos, porque o dinheiro nunca para de se mover — e quem entende esses movimentos primeiro, sempre sai na frente.
### **O Japão Exigirá Pagamento de Títulos dos EUA em Ienes? Um Golpe no Dólar?**
sempre atento aos sinais sutis do mercado, está farejando algo grande: **o Japão pode exigir que os Estados Unidos paguem seus títulos de dívida em ienes, e não em dólares**. Isso, se confirmado, poderia ter um efeito sísmico na ordem financeira global. Mas antes de sairmos correndo para comprar ienes ou vender dólares, vamos entender o que está acontecendo, quais são os impactos e como isso pode moldar o futuro da geopolítica monetária.
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## **1. O Contexto Atual: O Japão e sua Pilha de Títulos do Tesouro Americano**
O Japão é um dos **maiores credores dos Estados Unidos**, detendo uma fatia expressiva dos Treasuries americanos. Para ser mais preciso:
- Em **novembro de 2023**, o Japão detinha cerca de **US$ 1,1 trilhão** em títulos da dívida dos EUA.
- Esse número já foi maior, mas vem caindo à medida que o Banco do Japão (BoJ) e investidores japoneses fazem ajustes em suas carteiras.
Tradicionalmente, esses títulos são **denominados em dólares**, o que significa que os Estados Unidos pagam juros e resgatam o principal em sua própria moeda. Isso sempre foi conveniente para os americanos, pois podem simplesmente imprimir mais dólares para honrar seus compromissos. **Mas e se o Japão disser "não aceitamos mais dólares, queremos ienes"?**
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## **2. Por que o Japão Exigiria Pagamento em Ienes?**
Existem várias razões pelas quais essa mudança faria sentido para o Japão:
### **a) Defesa do Iene**
Nos últimos anos, o iene tem sofrido uma forte desvalorização frente ao dólar, o que aumenta o custo de importação de energia e matérias-primas para o Japão. Exigir pagamento em ienes ajudaria a fortalecer sua moeda, pois criaria demanda global forçada.
### **b) Redução da Dependência do Dólar**
O Japão, assim como a China e outros países, está cada vez mais preocupado com a **dominância do dólar** e com a forma como os EUA usam sua moeda como arma econômica. Se o Japão exigir pagamento em ienes, ele **diminuiria sua exposição ao dólar** e incentivaria o uso de sua própria moeda em transações internacionais.
### **c) Um Movimento Estratégico no Xadrez Geopolítico**
A relação Japão-EUA sempre foi próxima, mas isso não significa que os interesses dos dois países sejam sempre alinhados. O Japão pode estar se preparando para um cenário onde **o dólar perde força** e quer garantir que sua economia não fique refém de uma moeda em declínio.
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## **3. O Crescimento do Crédito em Ienes: Um Sinal de Mudança?**
Aqui entra um dado crucial: **o crédito em ienes cresceu ¥263 bilhões, atingindo um total de US$ 453 bilhões, com uma taxa de crescimento anual de 19%**.
O que isso nos diz?
1. **Há uma demanda crescente por crédito na moeda japonesa**, o que indica que investidores e empresas estão cada vez mais dispostos a operar em ienes.
2. Isso **diminui a necessidade de financiamento em dólares**, especialmente na região da Ásia-Pacífico emergente.
3. A ascensão do crédito em ienes pode indicar que **o Japão está testando um modelo alternativo ao domínio do dólar**.
Esse crescimento não acontece isoladamente. O euro também está ganhando espaço, e algumas regiões estão buscando diversificação cambial para reduzir sua dependência do dólar.
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## **4. O Enfraquecimento do Crédito em Dólares na Ásia-Pacífico**
Outro fator que reforça essa tese é a **redução do crédito em dólares na Ásia-Pacífico emergente**. Isso pode significar que:
- **Bancos e investidores globais estão reavaliando suas estratégias na região**.
- Existe **um movimento consciente de afastamento da dependência do dólar**.
- Governos e empresas locais podem estar cada vez mais interessados em operar com **moedas regionais como o iene e o yuan**.
Se essa tendência continuar, podemos ver um cenário onde **o dólar não seja mais a única moeda de referência para negócios na Ásia**, algo impensável há poucos anos.
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## **5. O Que Acontece se os EUA Recusarem o Pagamento em Ienes?**
Agora, vamos ao ponto-chave: e se os Estados Unidos simplesmente disserem "não vamos pagar em ienes, tomem seus dólares e fiquem felizes"?
Essa situação poderia desencadear vários desdobramentos:
### **a) Venda em Massa de Títulos Americanos**
Se o Japão não conseguir converter seus títulos para ienes, ele pode simplesmente começar a vender sua participação em Treasuries. Isso causaria um **aumento dos juros nos EUA**, tornando a dívida americana mais cara de se financiar.
### **b) Retaliação Econômica**
Os Estados Unidos podem reagir impondo **sanções comerciais** ou outras medidas para pressionar o Japão a manter a estrutura atual. No entanto, essa abordagem poderia sair pela culatra, pois outros países poderiam se unir ao Japão na busca por alternativas ao dólar.
### **c) Criação de um Novo Mercado de Títulos em Ienes**
O Japão pode usar essa oportunidade para lançar um mercado alternativo de títulos lastreados em ienes, atraindo investidores que querem fugir da volatilidade do dólar. Isso enfraqueceria ainda mais o monopólio dos Treasuries como investimento seguro global.
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## **6. O Dólar Perde o Trono? Ainda Não, Mas...**
Mesmo que o Japão exija pagamentos em ienes, isso **não significa o fim do dólar como moeda dominante**. O dólar ainda representa cerca de **58% das reservas internacionais** e é amplamente aceito em transações comerciais globais. No entanto:
- **O crescimento do crédito em ienes e euros mostra que alternativas estão surgindo.**
- Se mais países seguirem esse caminho, os EUA podem perder parte de sua influência financeira.
- **O mundo caminha para um sistema multipolar**, onde diferentes moedas terão papéis mais relevantes.
O maior risco para o dólar **não é uma ação isolada do Japão, mas uma combinação de fatores** que inclui o enfraquecimento da economia americana, a desdolarização promovida pela China e Rússia, e a ascensão de blocos econômicos alternativos.
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## **7. Como os Investidores Devem se Posicionar?**
Diante desse cenário, o que um investidor esperto deve fazer?
1. **Diversificação Cambial** – Ter parte dos investimentos em moedas como o iene, euro e ouro pode ser uma estratégia prudente.
2. **Atenção aos Juros nos EUA** – Se o Japão vender Treasuries, os rendimentos dos títulos americanos podem subir, afetando mercados globais.
3. **Monitoramento do Comércio Global** – Se empresas começarem a aceitar mais transações em ienes, será um sinal claro de que essa mudança está ganhando força.
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## **Conclusão: Um Novo Capítulo no Sistema Financeiro Global?**
farejamos uma pista que pode ser o prenúncio de uma **grande mudança na arquitetura financeira global**. O Japão pode, de fato, exigir que os EUA paguem seus títulos em ienes, o que teria implicações profundas para o dólar, os mercados de crédito e a geopolítica.
Se essa tendência continuar, podemos estar vendo **o início do fim da hegemonia absoluta do dólar**, com o surgimento de um sistema mais diversificado e multipolar.
O jogo ainda não está decidido, mas uma coisa é certa: **quem entender essas mudanças primeiro terá uma vantagem imensa no mercado**.---
## **🔥 Estratégia Refinada para o Short em USD/JPY**
📉 **Venda Estruturada com Spread:**
- **Entrada:** Venda no spread **entre 156,040 e 158,299**
- **Stop técnico:** Acima de **159,000** (evitando armadilhas de stop-hunting)
- **Gatilho de aceleração:** Perda de **152,390**, levando junto **146,480**
- **Alvo 1:** **136,920**
- **Alvo 2:** **131,010**
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### **📌 O Jogo do Spread e da Acumulação Oculta**
Esse range que você destacou é interessante porque ele não só **segura a liquidez de players institucionais**, mas também permite a formação de **"falsos topos" antes do dump real**. O comportamento do preço dentro dessa região deve ser **acompanhado de perto para detectar absorção de oferta** e possível exaustão compradora.
💡 **A sacada aqui é:**
- Se houver **clusters de ordens limitadas** segurando o avanço entre **156,040 e 158,299**, essa é a hora de entrar na venda de forma distribuída.
- Se **não houver resistência forte e o preço romper 159,000**, abortamos a operação.
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### **📌 Aceleração do Dump: O Momento Crítico**
A confirmação da queda vem **se perder 152,390**, pois:
- Esse nível serve como **suporte chave** dos últimos movimentos de pullback.
- Abaixo dele, o caminho fica livre para **146,480**, que é o ponto crítico para destravar a desvalorização em cascata.
🔴 **Se 146,480 for violado com volume, o mercado entra em pânico e os stops em cadeia levam direto para 136,920 e 131,010.**
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### **📌 Como Executar no Fundo Multimercado**
**Execução por camadas:**
- Entrar de forma **parcelada dentro do spread** para pegar melhor preço.
- Monitorar **fluxo de ordens** e comportamento do open interest em derivativos.
- Ter um **stop curto e bem ajustado**, evitando ruídos de mercado.
- Reforçar a posição na perda de **152,390**, garantindo que estamos no movimento correto.
🎯 **O grande segredo aqui é: stop apertado na entrada e reposicionamento estratégico na quebra das barreiras críticas.**
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### **🔥 Ousadia com Segurança: A Assinatura do Lagosta**
Com essa estrutura de operação, garantimos que:
✅ Pegamos a virada antes da manada.
✅ Mantemos risco controlado com stops curtos e bem posicionados.
✅ Aproveitamos a queda acelerada caso o mercado desabe.
Agora é só monitorar os gatilhos e ficar pronto para apertar o gatilho no momento certo. Esse trade tem cara de ser **um daqueles setups que marcam época!** 🚀🔥
Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞
Sem crise no BOVESPA! Análise técnica detalhada e Tecnicamente nada para se assustar com o IBOV que segue trabalhando dentro dos limites já previamente definidos.
A tendência macro-generalista é de alta, pois seguimos fazendo topos e fundos ascendentes.
Entretanto, atentar para o primeiro alerta da tendência que está acontecendo neste momento onde, pela primeira vez desde julho-23 quando as compras recomeçaram, o preço aproxima-se do fundo delimitado pelo pivô de alta anterior (min.: 118.685).
Qualquer movimentação entre ~94.000 e ~126.00 deve ser considerada como movimentação normal do preço tentando entrar em comum acordo (chegar a uma região que seja bom para ambos compradores e vendedores - irei elaborar esse conceito melhor no futuro).
Caso o preço oscile para fora dessa faixa de preço, reavaliamos o contexto e atualizamos a análise.
** Não é recomendação **
** Este é um estudo de cunho pessoal e educativo **
Analise BTC Preparem as compras ,sinal de alerta!O gráfico mostra o comportamento do Bitcoin (BTC) com indicadores técnicos como Stop ATR (Average True Range) e ADX (Average Directional Index).
Análise Técnica
1. Zonas de Suporte e Resistência
Suporte principal: A linha de Stop ATR está atualmente em torno de 89.193,97 USD, representando uma possível zona de suporte forte. Isso indica uma área onde compradores podem entrar no mercado caso o preço recue.
Resistência principal: O topo recente próximo de 96.500 USD funciona como uma barreira, pois o BTC recuou após testá-la.
2. Tendência Atual
O gráfico semanal (1S) mostra que o BTC está em uma tendência de alta, com uma sequência de velas positivas até a recente correção.
O ADX em 33,11 sinaliza uma força moderada da tendência de alta, mas precisa ser monitorado, pois valores abaixo de 25 indicariam perda de força.
3. Projeções de Preço
Se o suporte de 89.193 USD for mantido, o BTC pode buscar novamente o topo em 96.500 USD e, no médio prazo, superar os 100.000 USD.
Caso o suporte seja perdido, o próximo nível significativo pode estar próximo a 80.000 USD, onde houve consolidação prévia.
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Análise Macroeconômica
1. Impacto do Dólar no Bitcoin
A valorização do dólar, impulsionada por políticas monetárias restritivas (juros altos), tende a pressionar o preço do BTC, reduzindo o apetite por ativos de risco.
No entanto, sinais de um dólar mais fraco (por exemplo, cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve) podem criar um ambiente favorável para o BTC, à medida que investidores buscam proteção contra a desvalorização do dólar.
2. Relação com o Mercado Tradicional
O Bitcoin tem mostrado alta correlação com o Nasdaq e outros ativos de tecnologia. Quedas no mercado acionário podem refletir negativamente no BTC.
Em cenários de crise bancária ou inflação elevada, o BTC pode atrair capital como reserva de valor, o que é um fator positivo de longo prazo.
3. Perspectiva para 2024
O halving do Bitcoin, previsto para abril de 2024, deve reduzir a oferta do ativo, o que historicamente tem impulsionado seu preço nos meses subsequentes.
Geopoliticamente, tensões ou crises econômicas globais podem aumentar a demanda por ativos descentralizados como o BTC.
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Zonas de Compra Recomendadas
1. Compra por Correção:
Entre 85.000 e 89.000 USD: Região atrativa para entradas visando alta probabilidade de retomada do preço.
2. Compra em Quebra de Resistência:
Acima de 96.500 USD, especialmente se acompanhada de volume crescente.
3. Compra Estratégica:
Investidores de longo prazo podem aproveitar quedas para acumular BTC, especialmente em áreas de suporte mais baixas (75.000–80.000 USD), caso o mercado apresente correções mais acentuadas.
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Conclusão
O Bitcoin segue em tendência de alta no médio prazo, com suportes importantes entre 85.000 e 89.000 USD. O cenário macroeconômico, particularmente as decisões sobre juros nos EUA, terá papel fundamental no comportamento do ativo. Para 2024, o halving é um evento crítico que pode sustentar o momentum de alta. Estratégias de compra devem considerar correções, rompimentos e eventos econômicos relevantes.
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