Assimetria excelente para realização no INDÍndice, assim como toda a bolsa Brasileira está bem precificada, e eu digo isso porque estávamos muito baratos. O investidor Brasileiro estava numa onda de pessimismo muito forte e agora se vê precisando catar cavaco no topo do Ibov.
Papeis amassadíssimos e uma melhora percebida da economia já fazem os gestores e investidores se movimentarem para ir as compras sabendo que, do jeito que estamos ano que vem a bolsa estará forte. Lembre-se, o mercado precifica o futuro.
Dentre todos os motivos que fizeram a bolsa ganhar força expressiva essas últimas semanas, elenquei uma lista na ideia sobre o dólar:
O preço de 120mil pontos do Ibovespa é um ponto chave e não deve ser varado. Não estou pessimista, só estou observando que quem comprou vai botar no bolso e a sardinha que entrou atrasada vai estopar, nesse momento quero estar vendido.
Posso até estar certo na hora errada, mas a vantagem é que sou trader e estou esperto para a perda do 120 do IND para carregar até meados de 116.
Espero ter te ajudado. Bons negócios.
Gfauth
Dolar deve realizar com CopomDolão está no seu momento de felicidade, cenário perfeito com tudo fluindo conforme o esperado.
Nos últimos meses tivemos a nossa moeda apreciando aproximadamente 10% versus o dólar, é uma das melhores moedas do ano.
Isso tudo se justifica por vários motivos, como:
ótimo diferencial de juro real do Brasil. Os fundos gringos aproveitam no nosso juro real alto (juro - inflação — a grosso modo) recebendo o prêmio de risco comprados na moeda Brasileira aplicados em títulos e juros. Essa operação é chamada de carry trade, e na regra da oferta e demanda, quando mais dólar no país, mais apreciada é a nossa moeda;
pausa na subida de juros dos EUA favorece o Brasil pois mantém o diferencial de juros Brasileiro competitivo frente aos EUA;
avanços importantes na política brasileira como a regra fiscal. Muito se falou dela, sobre ela ser ineficaz e sobre daqui dois anos voltarmos a discutir uma nova regra, mas o que o gringo olha agora é o copo meio cheio, temos uma regra e isso limita o gasto publico desenfreado em um governo que gasta;
alinhamento político entre os poderes e os ministros. O mercado está muito satisfeito com o atual ministro da fazendo Fernando Haddad que, muito bem assessorado, vem tomando boas decisão e criando receitas para fazer a regra fiscal funcionar. Isso sem contar no alinhamento entre Executivo e Legislativos, que em sinergia, se ajudam;
melhora nos preços que estavam inflacionados. Tivemos preços altamente pressionados na alimentação e na energia, que hoje são problemas pacificados, o que favorece o Bacen a reduzir a SELIC;
sinalizações de melhora percebida por parte dos diretores do Banco Central.
Podem ter mais bons motivos para elencar aqui, mas esses são os principais ao meu ver.
Amanhã teremos o COPOM que o mercada por uma sinalização do Copom sobre os futuros cortes nos juros, ou ao menos um guidance dovish. Está no preço, o mercado já precificou isso e ao confirmar o mercado deve realizar.
Eu acredito que temos espaço técnico para buscarmos a região de 900 no processo. Mas o mercado não tem motivo para se manter no patamar muito acima disso.
Ninguém está esperando isso, mas se o Copom vier novamente com o tom Hawkish, isso tudo muda um pouco e podemos ver o dólar a 5000 em breve. Todavia por esse caminho a batata do RCN esquenta e ele será muito pressionado pelo governo e legislativo.
Leiam o comunicado amanhã.
Paciência e bons negócios!
Ainda é cedo?Acho difícil a vale recuperar com facilidade os 80 reais sem ajuda externa, mas estou esperando um respiro nessa semana com volta do feriado Chinês e recuperação do minério.
O fato é, a China está frustrando as expectativas pós covid zero, sem estimular a economia da indústria de construção civil e as fabricas locais.
Os estoques de minério estavam muito altos, vem como os preços, juntamente com a ausencia de estímulos as industrias locais consumiram o que havia em reserva e no momento os estoques de minério cru estão abaixo da media.
Minha aposta são em novas compras nas próximas semanas, porém, ssem aceleração chinesa e sem puxada forte em commodities e uma potencial piora nos preços da Vale.
Vale caiu dos R$82 abaixo dos R$70 deixando o preço bem barato em curto prazo. Acho que vale uma compra pelo respiro sem grandes expectativas, baixa convicção e alta especulação.
Ferro opera na faixa dos $100~$115 dólares nas ultimas semanas, mostrando que o preço encontrou um consenso por hora. O segredo é ficar de olho na demanda dada que a produção segue a mesma.
Começo a repensar se o preço cair muito abaixo de R$68 com um movimento expressivo nas metálicas industriais acompanhando.
Excelente assimitria em BradescoBradescão é bancão do varejo e recebeu um grande desconto em seu preço recentemente. O Banco opera barato mas com baixa perspectiva no curto prazo. Seus pares operam melhor precificados por se posicionarem em um público que ainda consome crédito mesmo com juro alto.
O cenário deve melhorar ao passo que o corte nos juros se aproxima. Programas do governo como desenrola também vão favorecer os bancos. O mercado de crédito deve aliviar até o fim do ano.
Para o curto prazo o mercado bateu até o fundo em meados de 12,75 algumas vezes, e a região de volume se desenha bem entre R$ 12,75 - R$ 14 e R$ 15. Minha operação é trava de alta até os 15 com parciais envolvidas.
Baixa perspectiva e desalavancado.
Cobre exagera e perde região importanteCobre é uma das metálicas mais versáteis e liquidas negociadas justamente por ser utilizada em infraestrutura, construção civil, projetos industriais, chips, carros e agora principalmente na transição energética.
É sabido que esse mercado opera apertado devido a demanda de carros elétricos e soluções "verdes", mas pouco sabe-se sobre quanto mais a indústria atual consegue suprir a demanda. Pesquisas recentes afirmam que novas minas precisam ser iniciadas nos próximos 10 anos se não quisermos ver um choque de demanda nesse mercado. O problema é que "abrir" uma nova mina é altamente custoso para as mineradoras e elas hoje estão mais interessadas em M&A, adquirindo as menores e tomando conta das minas atuais, e isso não resolve o gargalo de demanda crescente.
Olhando para o micro, o mercado está precificando diminuição momentânea da demanda, vulgo recessão, ainda é nebuloso tal horizonte mas já mencionado nas atas dos BCs por aí. Além disso o mercado está frustrado com o sumiço da China. Havia uma grande expectativa que com o fim da política de Covid-0 a aceleração da economia chinesa seria um dos drivers para o mundo, mas até agora nada ou muito pouco.
Olhando para o preço, o mercado vem negociando em range de 4,11 e 3,98, e hoje finalmente perdeu em movimento contínuo o antigo suporte de 3,98, chegando a romper a região de suporte de 3,88. Como a demanda industrial tem se mostrado real, acho difícil o metal seguir em uma tendência forte de queda como o ferro, e vejo espaço para realização do exagero de hoje.
Minha posição é de compra no na região de 3,85 e 3,86 para carregar até 3,98 observando como o preço se comportará ao retomar a range.
O primeiro teste de crise financeira para o BTCTodos aqui devem saber, e se não sabem ficarão sabendo agora, por dias de crise no setor financeiro e bancário nos Estados Unidos e agora na Europa, e essa crise foi um ótimo teste para os ativos decentralizados que nunca passaram por essa situação antes.
A última crise financeira que tivemos foi em 2008, com a crise imobiliária nos EUA, onde vimos a quebra de diversos bancos, que no fim foram salvos pelo contágio e exposição, mas particularmente um foi deixado quebrar, o Lehman Brothers. A exposição do banco era suficientemente grande para causar um colapso no sistema financeiro, mas as autoridades monetárias selecionaram os bancos com maior capilaridade e que poderiam trazer mais danos para serem salvos, e no caso o Lehman foi deixado de lado para dar o exmeplo.
Pouco tempo depois, em 3 de janeiro de 2009 o primeiro Bitcoin foi minerado, dando origem ao mercado e a circulação de Bitcoins no sistema financeiro, justamente com a ideia de retirar totalmente a exposição do dinheiro a empresas SA que usam seu dinheiro para um negócio altamente alavancado (bancos).
Nessa semana, quase 14 anos após a crise das hipotecas, tivemos uma nova crise no setor financeiro, começando com o Silicon Valley Bank (SVB) que perdeu grande parcela dos seus negócios com o "inverno startup", trazendo ainda mais desconfiança sobre sua saúde financeira após anunciar que iria vender ações para se capitalizar e poder cumprir com saques de clientes, o que naturalmente levou mais pessoas ainda solicitarem saques no banco. O dinheiro do banco estava alocado em títulos de tesouro longo, eram 90bi pré-fixados em uma taxa inferior a 2%. O mercado de títulos hoje está operando na faixa de 3,8~4,5%, e a liquidação dessa operação trouxe ainda mais prejuízo ao banco. Resumo, o banco central precisou garantir os saques para evitar contágio em pequenas empresas, e um choque em cadeia nas techs e fornecedores.
Hoje mesmo vimos algo parecido no Credit Suisse, um dos maiores bancos do mundo e muito mais alavancado que o SVB. Enquanto o SVB foi uma crise local, nos EUA, o Credit Suisse provocaria contágio global, trazendo muita preocupação aos mercados. O Credit por sua vez, há anos mal das pernas, pediu uma reunião com seus credores para levantar mais capital, além de estar postergando a dias o relatório que empresas em bolsa precisam entregar a SEC. Essas ações geraram desconfiança no mercado, mas tudo veio a tona quando o maior credor (exposto em cerca de 10% do banco) falou que não iria aportar mais dinheiro no banco por questões estatutárias. Resumo, Credit chegou a cair 30% hoje. E sim, a autoridade Suiça anunciou a pouco que vai salvar.
O ponto da ideia é observar como o Bitcoin reagiu a essa história, pela primeira vez frente a uma crise financeira, a cripto disparou mas de 20% em dois dias, mostrando que há busca por diversificação na exposição, e manutenção de valor, a prova que, sim o Bitcoin foi percebido como ponto de fuga nesses momentos, provando que a hipótese do Satoshi está alinhada com o pensamento dos investidores.
Os próximos passos são entender se com a resolução do caso a criptomoedas vai devolver o premio, ou se o preço sustentará nessa região, já operando na faixa de 20~30mil pela primeira vez em mais de 270 dias.
A meta de inflação está errada?Muito se vem discutindo sobre a meta de inflação do Banco Central brasileiro estar no patamar correto ou não. Eu não quero ser dono da verdade mas trazer os pontos levantados e expressar a minha opinião sobre esse tema.
Vamos aos fatos
A história começa com o novo governo iniciando um processo de fritura da persona Roberto Campos Neto, onde nas últimas semanas foi alvo de algumas personalidades do governo. As principais questões de Lula é o fato do Banco Central ser "independente", pois na sua ideia o BC é "autônomo" mas deveria sim ser dependente do executivo. Além disso, Lula também acredita que perseguir uma meta de inflação de 3% é irreal para atual situação do Brasil, e advoga por um aumento de 1,5% nessa meta.
Lula também afirma que a SELIC está injustificadamente elevada, dificultando o empresário brasileiro em investir e crescer no país, afirmando que seus governos anteriores foram os com maior responsabilidade fiscal.
Comentário: A reação do mercado com essas declarações foram naturalmente de estresse, afinal ao retirar a independência do BC a autarquia perde poder decisório técnico e volta a ser vítima da necessidade política. É imprescindível termos um banco independente para lidar com os choques econômicos e qualquer ameaça a economia local. Abaixo imagem do spread aberto entre os juros longos e curtos:
RCN em entrevista no Roda Viva foi muito frio e cauteloso com as respostas, um tom apaziguador ditou a entrevista. Declarou que existem motivos técnicos para a Selic estar elevada, não apenas risco fiscal, pois o IPCA núcleo ainda esta em 9%, o que pressiona muito o guidance. Salientou que risco fiscal não é um risco novo, pois no governo anterior isso também era realidade. Uma mudança por força bruta pode causar estresse no câmbio e na curva de juros, pressionando mais a inflação e a dívida pública, esse tipo de mudança devem ser discutidas sim, mas no âmbito técnico e não no âmbito político.
Para finalizar garantiu que ele irá ao senado para responder todas as questões dos senadores, afinal, esse é o seu trabalho.
Curva de juros longa precificando premio de risco
Comentário: Depois de levantar a bandeira branca, aparentemente a patota do governo baixou o tom contra a persona RCN, mas seguiu no embate "anti-rentista" nas palavras da Gleisi, contra a Selic alta e juro real positivo. Os pontos positivos foram que o Roberto deixou claro que ele tem motivo para trabalhar com Selic nos níveis atuais e que não está fazendo política monetária diferente para cada governo. Ele deixou aberto a discussão sobre a meta de inflação e sobre a Selic, o que nos leva ao próximo fato, comentários de gestores influentes no BTG Conferece.
Durante o BTG CEO Conference, na presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, três economistas influentes no mercado financeiro concordaram que o aumento da meta de inflação é necessário. Os economistas Rogério Xavier, da SPX Capital, o Luis Stulhberger, do Fundo Verde, e André Jakurski, da JGP Capital debateram o tema com o ministro na plateia.
Segundo Xavier, a redução das metas foi definida antes dos choques inflacionários da pandemia e da guerra da Ucrânia, que mudaram completamente o cenário. Por isso, diz, não faz sentido que o Banco Central pratique juros reais elevadíssimos para buscar uma meta de 3% em 2024. “A meta de inflação está errada".
Para Stulhberger a meta é irrealista, embora ele admita que a visão de mudá-la não é consenso no mercado. “A discussão da meta é cabível e não é o fim do mundo. E não implica perda de credibilidade. Mas precisamos de um arcabouço fiscal crível ”.
Jakurski também afirmou que a meta está fora de lugar. “Os juros reais no Brasil são impressionantemente altos e o país não vai dar certo com isso”.
Após o trio, o ministro Haddad deixa claro seu ponto de vista sobre a meta de juros, sobre não ser crível a meta de 3% para o objetivo que o governo tem atualmente. Acrescenta que seguem estudando exemplos internacionais de regra fiscal, enaltecendo que nenhum país adota uma regra que não consegue cumprir. O prazo para o arcabouço fiscal foi definido pra agora em março.
Comentário: De todas as falas apenas fica claro que o Lula convenceu a todos que era hora de debater o assunto, ele não convenceu apenas seu ministro, mas também o mercado. O mercado não estressou com essas falas principalmente pelo fato de que é crível mexer na meta e na taxa de juros uma vez que tenhamos um arcabolço fiscal com regra definida, que da horizonte e segurança para investimento no Brasil. O mercado festejou e jogou as expectativas lá para março, quando o ministro definiu data limite para definições da regra fiscal.
R$0,05 centavos de opinião
Porque todo esse rebuliço veio a tona?
Ao meu ver o Lula está sim mordido pelo fato de ter um presidente do Banco Central que não tem a ideologia alinhada com a dela, independentemente de sua competência, o próprio Lula afirmou que a "cabeça política" do RCN não é a mesma da dele. Mas esse não é o pulo do gato.
Imagine você presidente da república recém eleito querendo mudar as coisas porém com o seu país em rota de recessão, consegue imaginar?
Totalmente justificada as questões levantadas pela base do governo. Com uma meta de juros em 3%, veremos uma convergência real lá para 2025 ou além. A política monetária restritiva impede o pequeno empresário e dificulta para o grande fazer novos investimentos, expadir o negócios e aumentar a contratação de mão de obra, em outras palavras, atrabalha o rápido crescimento do país.
Todos esses fatores são de fato reais, subir a meta de inflação para 4,5% é a solução? Do ponto de vista que facilita a convergência, sim. Do ponto de vista controle inflacionário teriamos que elevar a Selic para 15%. Contraproducente, não?
Aumento da meta de inflação com corte na Selic só pode vir com uma regra fiscal firme que impede o executivo de contratar mais dívida elevando o prêmio de risco futuro nos juros, por isso a regra fiscal que será apresentada pelo ministro Haddad (que cá entre nós tem feito um ótimo trabalho) será de suma importância.
Já tivemos um Conselho Monetário Nacional onde não foi pautado revisão da meta, pois o ministério da fazenda deseja antes de mais nada definir a regra fiscal para acalmar o mercado antes de mexer nas metas.
Eu particularmente não tenho conhecimento suficiente para me posicionar, nesse caso eu fico ao lado do RCN que é o profissional competente que vem fazendo um excelente trabalho até o momento. Sobretudo, temos olhar para as decisões sem viés e com olhar de investidor profissional, certo?
Ótimo carnaval à todos.
Posso estar completamente enganadoeu posso estar corredo para o lado errado.
O que quero dizer é que eu não estou vendo o que os demais investidores estão vendo na economia americana. A estratégia "buy the dip" — comprar o fundo — imperou desde Junho do ano passado, todavia, é uma estratégia injustificada para o cenário que temos.
As ações seguem caras e com lucros decrescentes principalmente a partir de outubro de 2022, analistas estimam que os rendimentos da empresas ainda vão cair em média 5% em 2023. Isso não é mistério, basta abrir e ler os balanços das principais empresas e observar o provisionamento pessimista dessas companhias, não é a toa que vemos tantos layoffs para enxugar a operação.
Olhando para a política monetária, vemos o mercado com um leve platô se formando nas leituras de inflação nos EUA, mas sobretudo, vemos os membros do FOMC alertando que o mercado de trabalho segue muito forte, o que dificulta acabar com a inflação por completo, por na cadeia economica emprego gera renda, renda gera consumo e consumo gera inflação.
As leituras de inflação dessa semana ainda se mostram que a inflação está recuando fraca, mas recuando, será que apenas isso justifica comprar risco?
O Membro do board no FOMC, Williams de NY, falou ontem que para vermos um inicio no relaxamento monetário o desemprego precisa recuar para 4,5%. Isso significa quase 1milhão de americanos desempregados. Enquanto eu não ver um arrefecimento no mercado de trabalho americano, saliento, os investidores estão alucinando que está tudo bem, não está, e as perspectivas futuras seguem sendo ruins.
Cesta ChinaPara quem acompanha mais a macroeconomia sabe que o Brasil tem um de seus maiores clientes a China, a maior importadora de commodities do mundo, e a maior produtora e exportadora de bens do mundo.
Pois bem, resumindo os fatos desde Novembro de 2022 temos o seguinte cenário se desenhando. A China vem de dois anos de desaceleração por conta do Covid e suas políticas restritivas. O PIB da China cresceu apenas 1,8% em 2020 e impressionantes 9,4% em 2021 e agora retraiu para 3,2% em 2022, mostrando que, apesar do baixo cresciemnto em 2020, o ano de 2021 compensou pela alta demanda pós lockdown no mundo mas sua política restritiva penalizou o seu país no ano de 2022. Uma das principais metas do presidente Xi é reaquecer a economia e reacelerar a China.
Tudo começou com o início dos estímulos em meados de Novembro de 2022 com o afrouxamento do Covid-0 para indústrias exportadoras, além de algumas indicações de crédito para estimular o setor imobiliário. Nessa época o Ferro já iniciou um rally que perdura até o momento e deve seguir durante a política de aceleração da China.
E o que isso tem a ver com o Brasil?
O Brasil é um dos maiores exportadores de minério de ferro, commodities agrícolas, proteína animal e petróleo, em sua maioria para a China. Embora o Brasil esteja no momento em uma situação de inflação alta causada pelo câmbio e cadeias de suprimentos pós pandemia, temos uma posição ímpar para a reaceleração da China, podendo nos beneficiar muito além do que projetamos.
No gráfico está a cesta das principais ações exportadoras de commodities na bolsa e o principal insight aqui é o quanto elas estão descontadas em relação ao potencial de crescimento para o ano.
Grande destaque para empresas como MFRG3, BRF3 e JBSS3, exportadoras de proteína animal que estão com valores muito descontados desde novembro do ano passado.
Atenção também para empresas que já estão bem acima com precificação alta, como CMIN3, CSNA3 e VALE3.
Também é importante prestar a atenção para PETR4 que pode sofrer com interferências do governo, atrapalhando o desempenho da exportadora.
Já foi à feira esse mês?Desde minha última análise sobre o desempenho das criptomoedas em 2023, analisando estritamente sua dominância de mercado, podemos observar um bom movimento de compras nas criptomoedas.
Caso não tenha visto a análise comparativa de dominância, clica aqui 👇
Mas falando sobre a feira, você já foi?
Bom, parece que grande parte dos investidores estão usando suas stablecoins para se posicionarem em criptmoedas. Na análise de Cryptocap vemos que as stablecoins representam um ganho de 144% e 203% no USDT e USDC respectivamente, sinal de liquidação de posições em criptomoedas.
Agora essa liquidez volta a ser alocada em criptomoedas, e podemos notar uma das principais mudanças, o aumento do interesse em altcoins e principalmente em Bitcoin, já aumentando sua dominância a quase 6% nos primeiros 25 dias do ano. O que estou querendo dizer é que a dominância de stablecoins no mercado está diminuindo enquanto a de criptomoedas confiáveis como BTC vem aumentando — um excelente sinal.
Não se engane!
São apenas os primeiros sinais do ano, sem afobação! Olhando para ano passado, as stablecoins tiveram dois momentos de diminuição significativa de sua dominância ano passado, em meados de Julho-Agosto e Outubro-Novembro. O interessante é observar quais moedas receberam esse "fluxo" de alocação.
A boa notícia é o aumento da dominância do Bitcoin, que somados a dominância de 5% em 2022, já está batendo 12% contando 2022 + 25 dias de 2023.
O que mudou?
Pouca coisa honestamente. Tanto no mercado tradicional quando nas criptos, poucas são as novidades. O mercado de risco agora precifica a recessão, deixando o tópico inflação para trás dadas as últimas leituras econômicas. Mas é importante lembrar que esse é o momento de baixo crescimento e talvez, baixa volatilidade, perfeito para fazer uma posição grande sem muito calor. Seria essa a estratégia dos fundos?
A expectativa para o mercado de risco é baixa no momento, sem muito cenário mas muita especulação. Ao decorrer do ano poderemos ter uma perspectiva melhor sobre a direção das economias e de como os fundos vão se posicionar nos ativos baratos.
Tudo certo, nada resolvidoPara a felicidade dos europeus vemos que o preço do gás natural retomou os níveis estáveis e "baratos" do período pré-guerra, isso muito influenciado pela baixa demanda de gás natural ocasionada pelos contratos bilaterais off-rússia e também com o clima ameno neste inverno.
Em meados de novembro de 2021 as tropas Russas já marchavam nas fronteiras Ucranianas, e na iminência de uma invasão os preços já estressavam a muito tempo, principalmente por falácias e troca de farpas dos países. No dia 20 de Fevereiro temos a entrada na Ucrânia e 1 mês depois, mercado sofreu um forte choque de oferta do gás natural, tanto por sansões quanto pela dificuldade logistica de negociar com um país em conflito. Dadas o redesenho da cadeia de suprimentos, a commodity começa a acelerar de preço, chegando a valorizar 180% do seu preço base na NYMEX.
O mercado ficou extremamente volátil entre abril e setembro de 22, quando novos players começaram a ofertar gás natural em acordos bilaterais na tentativa de excluir a Rússia da cadeia de suprimentos energética para a Europa, mas mesmo assim, qualquer suprimento não seria suficiente. Posteriormente, uma sabotagem nos gasodutos que passavam pelo Báltico, apenas uma pimentinha na crise.
Do meio para o fim de 2022, a Europa teve a oportunidade de fazer grandes estoques de energia para se preparar para o inverno, embora insuficientes para suprir todo o inverno, a Europa teve muita sorte por conta das condições climáticas atuais, com um dos invernos mais amenos dos últimos anos, preservando o estoque de gás e preservando o bolso dos Europeus.
Agora o gás opera em níveis pré-guerra, meados de 3,3. Vale ressaltar que o inverno só acaba em março, e há pano para manga ainda. Sobretudo, os índices de preço ao consumidor já vem baixando na Europa, trazendo otimismo para as bolsas e aliviando a pressão inflacionária no BCE.
Embora a próxima reunião de política monetária do BCE esteja certa que o aumento de juros será em 0,5pp, membros do comitê já ventilam uma desaceleração na alta de juros, cogitando aumentos de 0,25pp para as próximas reunião, após Fevereiro. Agora, ficar de olho na desaceleração do IPC da zona do euro pode ser fundamental para entender se a crise inflacionária pode estar chegando ao fim naquele bloco.
Sinalização política e econômica ajudamTivemos essa semana declarações vindas da Ministra Simone Tebet e do Ministro Fernando Haddad sobre o planejamento de gastos e do orçamento para 2023 em diante. Os juros são especialmente reativos a declarações políticas da Fazenda, Orçamento, Fiscal e Bancário.
O fato da Tebet declarar que os gastos serão rigorosamente controlados animou e muito o mercado essa semana, jogando as perspectivas de juros futuros curtos e longos para baixo, mesmo em uma semana conturbada com diversas manchetes políticas que colocaram em cheque a democracia.
Essa sinalização é muito positiva, pois demonstra que a curva de juros está naturalmente, pela força do mercado ou percepção de risco, convergindo para prêmios menores. Além disso, isso também pode sinalizar entrada de capital no Brasil sob diversas motivações. O grigo trás dinheiro para o país emergente e precisa deixar um hedge em ativos como dólar ou juros ou bolsa, dependendo do seu objetivo de investimento.
Vale ressaltar também a ótima leitura de inflação nos EUA hoje, que vieram em linha ao esperado, mostrando que os EUA está atingindo o pico de inflação, retirando a pressão inflacionária sobre as decisões do FOMC. Para o Brasil, isso é ótimo ainda mais com o juro real que estamos pagando.
E expectativa para 2023 é que as curvas de juros retornem aos meados de 12~11%, dependendo da saúde econômica, é claro.
Cryptocap 2022 - Vencedores e PerdedoresFeliz ano novo pessoal👋. É um prazer estar mais um ano compartilhando insights e aprendendo muito com a comunidade, desejo de 2023 seja um ano de muita realização, e que aqueles que estão no caminho do mercado a já apanharam bastante, possam finalmente pagar a sonhada DARF.
Início de ano é a coisa mais comum comparar os ativos que melhor performaram no ano passado. Os resultados do comparativo são sempre interessantes, tais como quais ativos performaram melhor, quais ativos estão baratos, quais os ativos que desempenharam papel defensivo e também entender o porque de tudo isso.
Estou usando os símbolos de dominância do mercado gerados pelo TradingView, conhecidos por Cryptocap, é as três letras da moeda com ponto D no lado (xyz.D). O método de calculo da escala percentual é: escala zerada para todos os ativos com contagem a partir do dia 02/01/2022. Então o que vamos comparar aqui é quais moedas mais cresceram/perderam em Dominância durante 2022.
Bitcoin
Começando pelo pai de tudo, o Bitcoin, que mais uma vez se mostra resiliente, mantendo a sua dominância (é claro). Isso acontece pois é o ativo mais confiável e famoso no mundo das criptomoedas, todas as expectativas estão depositadas dele. O bitcoin aumentou a sua dominância em 5% durante 2022, e esse é o esperado durante um inverno cripto por conta da liquidação de carteiras de outras moedas. Isso demonstra claramente que o mercado ainda está em inverno e também mostra que os investidores ainda confiam no BTC como a segurança cripto .
Ao lado do Bitcoin podemos ver o Ethereum, pouca perda de dominância, também demonstrando estabilidade de seu "poder". Poderíamos considerar ambos ativos de defesa e de confiança - no mundo cripto.
Vencedores
Acredito que as stablecoins são as que mais ganharam poder em 2022 por conta das liquidações, aqueles que não quiseram ficar posicionados com BTCs, optaram por ficar líquidos em stable ou sacar da corretora. O crescimento da dominância dessas moedas foi colossal, também forte sinal de inverno cripto. É necessário considerar os fatores externos do dólar, afinal, as moedas emulam valer 1=1USD, certo?
Na categoria vencedores não posso fechar os olhos para a dominância do Litecoin crescendo 50% em 2022, o que é algo no mínimo curioso. Outras alts que ganharam dominância são Doge, XRP, BNB e Polygon, vale a pena descobrir porque elas estão subindo e surfar a tendência, ou se posicionar para a próxima bullrun.💡
Perdedores
Na lista de top 10 quem mais perder valor de dominância foi (a minha queria) ADA - Cardano. Perdeu 43% de dominância durante 2022 sendo a moeda com maior market cap que mair perdeu espaço no mercado, será um sinal de liquidação ou será uma oportunidade de comprar barato? Pense com muito cuidado nisso. 🤔
Há outra linha junto com a ADA, a linha Outros, consolidando todas as outras altcoins excluindo BTC e ETH, mas essa categoria não era de se esperar grande coisa em termos de dominância no inverno cripto, não é mesmo?
Sabendo que temos moedas que ganharam importância mesmo em momento de crise, parece que fica fácil olhar para frente, não é mesmo? Espero que essa análise tenha contribuído para sua visão de mercado e que novos insights a partir dessa ideia possam surgir. ❤️
Operando acumulaçãoMercado de criptomoedas claramente em movimento de acumulação, normal no ciclo que o mercado está, somado com a escassez do dinheiro para risco, a tendência é o ativo acumular mesmo.
No presente momento eu não vejo muito fundamento o mercado seguir uma baixa forte abaixo de U$14900, sendo um bom suporte. Após isso vejo 12k e 10k. Abaixo disso, pela informação que temos, é improvável. Os suportes intermediários do Bitcoin são U$17400 e 16k, ótimos pontos de compra.
Como a queda atual se deu por conta do provável M&A da FTX pela Binance, para evitar um problema maior de liquidez, acredito que o mercado já "violinou" e os players voltam a comprar como visto nos pavios deixados nos candles de ontem e hoje. O ideal é operar a acumulação e largar as parciais dentro da região de liquides, nas resistências de 20500, 21500 e 24k, melhorando o preço médio de entrada.
Os fundamentos permanecem os mesmos, o dinheiro segue escasso e o mercado de risco limitado, a novidade é a crise de liquidez que deve ser contornada em breve. 🐂
BBDC4 de volta para a rangeLá vai ele o gigantão Bradesco em busca do seu suporte ao fundo da região de volume, em meados de 17 reais.
O banco operou quase um mês acima das máxima do volume 19,50 e após teste comprador retorna para a região do ano. Vamos que o padrão de comportamento do papel é dentro da região de volume, e isso tem explicação.
BBDC4 é um ativo de blindagem, com volatilidade menor e fundamentos sólidos, é usado para mitigar grandes perdas de carteiras. Fundos, bancos de investimentos e assets usam com frequência esses ativos para reduzir a volatilidade da carteira, por isso é normal observarmos belos movimentos de range.
Eu vou operar com put no preço na perda de 19,50. Expectativa é que em meados de 30 à 45 dias o preço busque o fundo aos 17.
Balanço Q3 - Operando rangeMeu foco aqui é especular o resultado do balanço da Petrobras, é bem difícil ela atingir o objetivo em um dia, mas certamente o otimismo vai se estender como temos visto recentemente.
O balanço Q3 vai pegar uma oscilação de petróleo entre US$87 e US$111 e dólar entre R$5,33 e R$5,41, patamares historicamente elevados.
Vale ressaltar que ela não deve apresentar grande defasagem quando ao preço cobrado no mercado doméstico, mas vamos observar isso no balanço Q4.
No gráfico o preço opera em região de defesa, abaixo de 29 reais após uma queda abrupta, exagerada. Dependendo como os problemas domésticos forem resolvidos, podemos ver a estatal realizando ainda abaixo de 28, o que considero bem barato.
Dadas as circunstancias, acho que o preço deve negociar dentro da região (R$29~R$34) na segunda semana de novembro atingindo o objetivo.
Abaixo de R$27 eu já desconsideraria essa análise. Importante observar o balanço nesta quinta no pós mercado.
Expectativa para a PetrobrasPetrobras vem tendo um ano no mínimo excelente. Negociando em patamares históricos em um ano de crise que também é histórica. Que momento!
Mas de fato começo a achar que estamos próximos do fim do rally, e particularmente por conta da dinâmica de preços de commodities de energia, e a forma como a crise inflacionária está indo — não vou nem mencionar política.
Estamos chegando perto do pico de inflação nos EUA, e potencialmente poderemos ver boas leituras até dezembro, pelo menos de estabilização. Já vemos que outubro será um mês de leitura neutra, ou pelo menos de cessão da queda do IPCA no Brasil, após uma expressiva queda na inflação. A Europa já tem recessão garantida, após esse inverno. O pior ainda não passou, mas os preços de energia estabilizaram substancialmente comparado com 6 meses atrás.
Falando do petróleo, mesmo OPEP+ diminuindo ainda mais a produção, o óleo não se mostrou muito motivado a manter-se acima de 90 dólares o barril e vem retornando novamente para a região de US$80/barril com altas chances de estabilizar em 70. Já vemos um declínio considerável nos preços do gás (NG1!) enquanto as commodities metálicas já vem há meses anunciando o fim do ciclo.
Juntando os últimos dois parágrafos, estabilização da inflação + arrefecimento das commodities, temos ela, a dita recessão.
Recessão é o evento de parada na produção por conta do consumo, será que veremos isso no primeiro capitulo de 2023? Ou será no segundo capitulo? Para mim é certo, só não consigo dizer quando.
Falei tudo isso para justificar — sem falar de pol. — que a PETR4 está no seu topo histórico, e pode estar no último respiro (acima R$35) antes de iniciar a queda/realização. O preço opera em uma região sensível entre 34 e 35 reais, atuando como defesa vendedora, ou o melhor lugar para fazer a oposição de venda.
O VP ao lado infere que a região de liquidez se estende até 29 reais, mas eu espero realizar a operação na primeira saliência do VP em meados de 31,50.
Após a região de defesa em 29, e após os stops abaixo disso, temos a última capitulação em 27,50~, segundo o VP. Vamos ver como o preço se comporta nessa região, sempre atendo ao cenário externo.
Roberto Jefferson day explicadoO que explica o sell-off no mercado brasileiro hoje, em um dia de S&P500 em 1,39%, Stoxx em 1,47%, DXY neutro e Treasuries calmos?
O que vou explicar aqui não é o que o ex-deputado fez ou do que é acusado de fazer, tampouco defender ou atacar. A minha proposta é esmiuçar a interpretação do mercado sobre o fato e entender a oportunidade nesse evento.
Precisamos começar entendendo que segunda-feira se deu início ao evento que apelidei de " hype da virada ", onde o mercado entra em uma semana de festa, precificando positivamente a virada que estava sendo exposta através das pesquisas eleitorais.
O mercado observou como viável uma virada de Jair Bolsonaro pois avançou muito na pesquisa, com especulações (infundadas até o momento) de que o candidato havia ultrapassado o oponente Lula na pesquisa de sexta-feira. O entendimento até o momento é que o mercado havia precificado (até sexta-feira) a vitória de Bolsonaro, em particular as empresas estatais se beneficiarão desta gestão.
Entretanto o episódio de violência envolvendo o Roberto Jefferson no domingo trouxe mal humor ao mercado no day after. A forma como o ex-deputado reagiu a prisão foi, no mínimo, violenta. Mesmo com a tentativa do governo de afastar a relação entre o ex-deputado do presidente, a forma de tratamento que R.J. recebeu foi vista como de um aliado, e a sinalização pegou mal, bem mal e é claro que a oposição usou isso a favor.
A interpretação do mercado é que os votos indecisos que Bolsonaro estaria conquistando ou viria a conquistar em sua campanha e nessa semana, (ocasionando a virada nas pesquisas), podem ter sido afastados após esse infeliz evento envolvendo armas e resistência violenta contra a PF. Este colateral criou motivos para o mercado entrar em sell-off essa segunda-feira, somado ao fator de exagero da semana do hype da virada onde o mercado estava esperando uma desculpa para realizar.
A semana do hype somou 7495 pontos da abertura segunda ao fechamento na sexta-feira. O Roberto Jefferson day ocasionou em uma perda de 4000 pontos em um único pregão do índice futuro, devolvendo 53% de avanço do índice na semana do hype em apenas um dia.
Destaques para estatais, Banco do Brasil -10,03%; Petrobras -9,20%.
As perguntas que ficam são:
Como as pesquisas de terça, quarta e quinta-feira refletirão esse evento?
Será que o mercado antecipou corretamente? Será que o mercado exagerou no sell-off?
Seria esse um real motivador para eleitores indecisos deixarem de votar no governo?
Estariam os investidores estrangeiros percebendo/relembrando o risco Brasil?
Hype da viradaSetor estatal está sofrendo um fenômeno impulsionado pelas pesquisas eleitorais, o fenômeno da virada. De forma injustificada, ou melhor, justificada pelo hype da virada, BBAS3 está operando em preços históricos que considero insustentáveis.
Região de liquidez se estende até a resistência (em rompimento) R$42,33. O suporte da região está em R$38,74. Proponho que até o balanço da companhia esse preço tenha estabilizado próximo a melhor zona de compra, sob pressão vendedora e já no pós eleitoral.
O momento é de mercado sensível e requer forte controle de risco, eu não opero no spot ou no margem, mas em opção e não recomendo seguir essa ideia como sugestão , mas sim olhar como uma análise educacional.
Preço não reflete tanto o balanço (ainda)A TSLA stock opera um long legged doji no fundo que forma no curto prazo um fundo duplo, e no médio prazo um fundo duplo de maior amplitude.
Fundos de 14 e 20 de outubro projetam o preço no curto prazo. Fundos de Maio-Junho e Outubro projetam no médio prazo.
O mercado não derreteu após o balanço pior ontem, apesar de sim refletir a piora, ainda reflete expectativas positivas deixadas pela empresa em relação a crise financeira e a alternativa à crise nos combustíveis fosseis. Apoiadores em massa da TSLA não vão se desfazer da mão e fundos devem aproveitar o momento para ir as pechinchas.
Tesla vai ter que comer feijão para ganhar a região de 224 dólares, mas se o fizer deve buscar região topo da região de liquidez. Essa é minha aposta.
Abaixo de 200dol o mercado já inicia uma série de stops, mas por hora confio na defesa.
O mercado precificao resultado do primeiro turno das eleições do Brasil. As expectativas estavam muito definidas para apenas um lado da competição, muito motivado por pesquisas de desempenho, mas a realidade se mostrou diferente, e o mercado teve que precificar a realidade e não a pesquisa.
De fato, o mercado havia precificado uma vitória do candidato Lula e estava se mantendo estável durante todo o período de campanha, com uma volatilidade controlada, em comparação com as últimas eleições.
Com o resultados de Bolsonaro vistos nesse domingo, não apenas do executivo, mas também as conquistas na Câmara e no Senado trazem vantagem competitiva para um segundo mantado do atual presidente, dando mais apoio para suas propostas e deixando seu governo mais fácil no que se refere adquirir apoio e reduzir o ruído de oposição.
Ainda na mesma página, mesmo com uma vitória do candidato Lula, o mercado ainda deve operar tranquilo uma vez que a renovação do legislativo foi substancial, dando segurança para o mercado de que reformas mais radicais de esquerda serão barradas no congresso. Nesse caso, o mercado olha para um Lula equilibrado no centro, enfrentando grande oposição e possivelmente gerando certa segurança fiscal.
A dúvida fica no time ministerial que há de ser apresentado, agora, o mercado fica de olho em quem fará parte do time dos presidenciáveis no executivo para poder projetar com mais horizonte as posições em Brasil.
No gráfico , de olho na resistência de 19200, definida pelo volume e 120k definido pela máxima. Rompimentos com volume nessas regiões sinalizam uma fluxo de compra forte. Defesa em 19200 é esperado.
PRIO3: Minha prediletaPetro Rio passa por um ótimo momento por ocasião do cenário macro. Seu principal produto está negociando em altos preços, e sua moeda local está depreciada ante a moeda de negócio.
O petróleo opera pressionado pelo conflito no Leste Europeu, todos sabem da crise energética que isso gerou. A produção da PRIO opera em tempo de barril caro, e para fins de curiosidade, o barril do WTI opera na margem de US$30~US$60, como uma banda de preço saudável.
Além disso, durante esse período a nossa moeda se manteve depreciada acima de R$5 reais por dólar, na média R$5,20, dando boa previsibilidade para a empresa proteger suas operações.
O preço opera em distribuição estatística forte, olhando para a semana, acredito que o preço ainda fará novo teste no topo. Sobretudo, é bom esperar uma correção até meados de R$26,50, buscando a distribuição de dados no conjunto observado.
Visão no gráfico diário.