Ouro Desaba com Esperança de Trégua no Oriente Médio Análise MTG do Dia (08 de Outubro de 2024)
Ativo em Foco: XAU/USD (Ouro/Dólar Americano)
Contexto Global e Impacto Geopolítico
A cotação do ouro tem sido pressionada por um conjunto de fatores geopolíticos e macroeconômicos que estão pesando sobre o metal precioso, especialmente com o enfraquecimento de sua demanda como ativo de refúgio seguro.
A recente desvalorização do ouro, com o preço caindo abaixo de $2.615 e tocando uma mínima de $2.598, está diretamente ligada ao apoio do Hezbollah para um cessar-fogo no conflito com Israel, o que abriu espaço para uma possível desescalada da tensão no Oriente Médio. Os temores de uma escalada no conflito levaram o ouro a se manter em níveis elevados nas últimas semanas, já que investidores buscaram proteção em ativos seguros.
Agora, com sinais de trégua, o mercado ajusta suas expectativas, e os investidores estão migrando capital do ouro para ativos de risco, como ações. A saída de capital dos ativos de refúgio sugere que, enquanto os conflitos geopolíticos não se intensificarem novamente, a pressão vendedora sobre o ouro pode continuar.
Política Monetária dos EUA e Impacto nos Rendimentos
Outro fator de peso na queda do ouro são os rendimentos crescentes dos títulos do Tesouro dos EUA, que têm subido de forma significativa, superando os 4%. O aumento no rendimento dos títulos torna o ouro menos atraente, uma vez que o metal não oferece rendimentos fixos, o que, em momentos de alta dos juros, gera desvantagem competitiva frente a outros instrumentos de renda fixa.
A resiliência da economia dos EUA foi reafirmada pelo relatório Nonfarm Payrolls (NFP), divulgado na semana passada, que mostrou a criação robusta de novos empregos, uma indicação de que a economia americana continua aquecida e distante de uma recessão iminente. Esse cenário, embora positivo para o mercado de ações e renda fixa, intensifica a pressão sobre o ouro.
Com a força econômica dos EUA, os mercados reavaliaram as probabilidades de cortes agressivos nas taxas de juros pelo Federal Reserve. Antes dos dados recentes, havia uma expectativa de cortes significativos, mas o Federal Reserve tem sinalizado um tom mais cauteloso e gradual em relação à flexibilização monetária. A CME FedWatch Tool indica que a probabilidade de um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed é de 85,3%, mas as chances de um corte de 50 pontos-base foram praticamente descartadas. Isso reflete um cenário de ajuste mais lento nas taxas de juros, o que continua a sustentar o dólar e a pressionar o ouro para baixo.
Além disso, o comportamento de compra de ouro pelos bancos centrais, que muitas vezes influencia os preços do metal, mostra sinais de enfraquecimento. O Banco Popular da China (PBoC) interrompeu suas compras de ouro pelo quinto mês consecutivo, mantendo suas reservas em 72,8 milhões de onças troy. Isso sugere que, mesmo com a incerteza econômica global, os principais compradores institucionais de ouro estão mantendo uma postura mais conservadora em relação ao metal.
Próximos Catalisadores Macro
Os próximos dias serão fundamentais para o mercado do ouro, com a divulgação de uma série de dados macroeconômicos importantes nos EUA. O foco principal estará nos dados de inflação, pedidos iniciais de seguro-desemprego e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que têm o potencial de ajustar novamente as expectativas de política monetária.
Se os dados de inflação vierem mais fortes do que o esperado, isso pode reforçar as pressões sobre o Federal Reserve para manter uma postura mais agressiva em relação aos juros, o que seria negativo para o ouro. Por outro lado, dados de inflação mais fracos poderiam aliviar parte da pressão sobre o metal, permitindo uma recuperação moderada.
Além disso, as atas da última reunião do Fed, que também serão divulgadas em breve, podem fornecer uma visão mais clara sobre o pensamento dos formuladores de políticas em relação à flexibilização monetária e, consequentemente, influenciar os movimentos do ouro no curto prazo.
Análise Técnica
O gráfico de 1 hora mostra uma recuperação leve após o ouro ter se aproximado do nível de 61,8% de Fibonacci ($2.598,98), um importante suporte.
A divergência de alta no indicador CMF (Chaikin Money Flow), evidenciada no gráfico, sugere que os fluxos de capital começaram a entrar no ativo, o que pode indicar uma recuperação mais sólida no curto prazo.
No entanto, o ouro ainda enfrenta desafios técnicos, como o rompimento sustentável do nível de 38,2% de Fibonacci ($2.631,72), que poderia confirmar uma reversão de tendência. Enquanto o preço se mantiver abaixo da média móvel de 144 períodos (em torno de $2.645), a tendência de baixa predomina.
Níveis Técnicos Relevantes:
Suporte: $2.598,98 (61,8% de Fibonacci)
Resistência: $2.631,72 (38,2% de Fibonacci), $2.645 (média móvel de 144 períodos)
Juntando Tudo
Embora o cenário macroeconômico e geopolítico continue pressionando o ouro, sinais de uma possível recuperação começam a surgir, conforme indicado pela divergência de alta no CMF. Contudo, a ação do preço ainda precisa romper resistências críticas para reverter a atual tendência de baixa.
Disclaimer: Esta análise é de caráter informativo e não constitui recomendação de compra ou venda. Os mercados financeiros envolvem riscos e devem ser avaliados cuidadosamente antes de qualquer tomada de decisão.
Ideias da comunidade
Bitcoin: O Caminho para novas máximas!Olá amigos do TradingView, hoje vou trazer aqui um pouco da minha leitura do BITCOIN com olhar de médio prazo!
Existem algumas similaridades entre os ciclos do BITCOIN e você pode aproveitar isso para alocar seus recursos com maior intensidade em uma fase que antecede um grande movimento.
Se realmente estamos nessa última pernada de alta, estão é crucial você ler esses dois artigos aqui em baixos.
BITCOIN SE PREPARANDO PARA EXPLODIR
Bitcoin e o fim do ciclo de alta!
Com essa leitura em mente, aliada a algumas similaridades do passado, acredito que estamos diante de um momento crucial para o Bitcoin. Se você estiver atento aos sinais, conseguirá perceber isso. É importante lembrar que estamos em um ciclo de cortes nas taxas de juros nos EUA, além de ser um ano eleitoral por lá. Portanto, uma corrida de alta nos ativos de risco, especialmente após o segundo corte nas taxas de juros e as eleições, é algo que vejo como uma possibilidade significativa. Essa confluência de fatores pode criar um ambiente favorável para os ativos de risco como Bitcoin e outras criptomoedas.
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US30 - Dow JonesOlá capitalistas, neste vídeo eu trago minha visão para a possibilidade de movimentos futuros no US30 - DowJones, considerando uma visão macro do preço e a análise dos movimentos durante a última semana.
Formando uma nova estrutura secundária na ponta vendedora o viés para as movimentações continua comprador. Utilizando uma leitura terciária, caso tenhamos o rompimento de um fundo poderemos estar ativando a correção secundária, levando o preço até as zonas de demanda, a primeira região conflui com as médias de 200 o que poderá gerar uma boa oportunidade compradora.
PETZ3 Indica Potencial de Alta Após Rejeição de Suporte CríticoIntrodução
Após a primeira visita à região de suporte S6, uma zona de confluência Fibonacci projetada com o indicador FIB360, entre R$3,40 e R$3,88 em outubro de 2023, o ativo PETZ3 tentou em mais quatro ocasiões romper esse suporte, todas sem sucesso. Na tentativa mais recente, a rejeição fica evidente no gráfico de volume no timeframe semanal (à esquerda), destacado com a linha vertical azul.
Análise Técnica
Rejeição Persistente do Suporte S6
Múltiplas Tentativas Falhas: O ativo tentou romper a região de suporte S6 em quatro ocasiões distintas, evidenciando a força dessa zona como um piso sólido.
Indicadores de Volume: A rejeição mais recente é corroborada por um aumento significativo no volume, indicando interesse comprador e reforçando a validade do suporte.
Desempenho Superior ao Ibovespa
Setor de Consumo Cíclico em Alta: Nas últimas semanas, o setor de consumo cíclico tem apresentado desempenho superior ao índice de referência, o Ibovespa.
PETZ3 em Destaque: PETZ3 acompanhou essa tendência, sinalizando força relativa e interesse dos investidores no ativo.
Potencial de Upside no Curto Prazo
Alvo Entre R$7,19 e R$7,96: A análise sugere um potencial de alta até a região de resistência compreendida entre R$7,19 e R$7,96, conforme observado no gráfico diário (à direita).
Gatilho para o Movimento de Alta: O rompimento da resistência mais recente, situada entre R$5,11 e R$5,50, pode servir como catalisador para o movimento ascendente.
Conclusão
A PETZ3 demonstra sinais técnicos positivos, com a rejeição consistente do suporte S6 e desempenho superior ao mercado. A identificação de zonas de confluência Fibonacci através do FIB360 reforça a perspectiva de alta. Traders e investidores devem ficar atentos ao rompimento da resistência em R$5,50, que pode sinalizar o início de um movimento em direção aos próximos objetivos de preço.
BTC onde você menino...BTC querendo subir!!
Como pode ser observado no video, fizemos uma análise gráfica focado no movimento do preço onde foi mostrado em três tempos gráficos o movimento provável do BTC e os pontos chaves. É preciso sempre ter calma e manter a serenidade na hora de avaliar as opções de entrada. Ressalto que esta análise é somente o retrato de minha opinião e não remete a verdade absoluta. Portanto, façam suas análises afim de verificar por vocês mesmos para onde o preço está indo.
Grande abraço!
Força, fé e fraternidade!
Comentário Técnico Semanal 11/10/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Petróleo vai para 60 o barrilaté abril de 2025, essa é minha aposta.
O meu ponto se sustenta na tese do retorno da China e da perspectiva de superaquecer o mercado de petróleo, após uma sinalização positiva da Arábia Saudita de que poderia aumentar sua produção para suprir a necessidade da China.
A China deve retomar o estímulo ao crescimento e, para tal, invariavelmente consumirá mais petróleo dos seus fornecedores. O aumento da demanda é estrutural e impactará o consumo do óleo no mundo todo, mas principalmente na China. O estímulo não será focado apenas em infraestrutura de moradias, mas em infraestrutura de maneira geral naquele país, além de fomentar outras áreas como a produção industrial de chips e automóveis.
Para conseguir todo esse petróleo sem impactar o preço, a Arábia se dispôs a aumentar a sua produção para captar o máximo de recurso desse momento, visto que a Arábia tem interesse em diminuir sua dependência de um ativo único, como o petróleo.
Sobretudo, o risco anda perto, e estamos no olho do furacão para falar de petróleo, ainda mais com uma tese pró-ciclo de crescimento.
Os riscos de alta
Essa tese faz o petróleo se tornar um ativo de hedge importante nas carteiras de investidores da retomada do crescimento. Tudo que freia ou atrapalha o petróleo são as consequências geopolíticas e climáticas mais recentes.
No momento, vivemos uma questão sensível no Oriente Médio: o conflito entre Israel, Hezbollah e Irã, que juntos trazem preocupação global.
Semana passada, o Irã lançou um ataque contra o território israelense, o que provocou uma volatilidade importante no mercado de energia. Israel, por sua vez, prometeu retaliar e insinuou que atacaria as instalações de extração de petróleo e nucleares do Irã, podendo estressar ainda mais o petróleo. No momento, os EUA e a Europa juntos tentam moderar a potencial resposta do Primeiro-Ministro Netanyahu frente aos ataques sofridos. Incursões no Líbano atrás do grupo Hezbollah continuam, e Israel promete uma guerra longa.
Além disso, a temporada de furacões nos EUA segue atrapalhando operações no Golfo do México, onde a maior parte das instalações petrolíferas offshore atuam. Embora tenhamos visto estoques de petróleo altos nos EUA nesta semana, a parada das produções afeta diretamente o abastecimento, e os potenciais danos e destruição das instalações também atrasam a retomada da produção.
Frente a esses dois riscos de alta, o mercado de petróleo pode ainda ter de $5 a $15 de prêmio de risco acima de 70 dólares, sendo um ativo de hedge para estresse na guerra de Israel ou consequências climáticas.
Aqueles que quiserem operar pró-ciclo devem vender a cada stress vindo do Oriente Médio. O contrato de abril de 2025 opera com basis negativo frente ao contrato vigente, e tem uma correlação de Pearson menor, mas ganhou corpo no último mês e tem um prêmio de risco similar, mas ainda opera em backwardation (quando o basis é negativo frente o contrato atual).
Movimentação do preço
Considerando a retomada de crescimento e investimentos na China, espera-se que o petróleo siga em rota de queda para a região de 60 dólares o barril, um downside de 10 a 15 dólares, visto que, de máxima a mínima, e vice-versa, é o swing médio da movimentação do preço.
Traçando uma regressão linear, tudo mais constante, o preço médio de 60 dólares deve ocorrer próximo de abril do ano que vem, mais de 180 pregões. Consideraria o preço do barril até mesmo abaixo de 50 dólares, mas o prêmio do risco geopolítico está embutido, e na minha análise é de 10 a 15 dólares.
Fed Balance SheetO balanço do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, reflete seus ativos e passivos. O cálculo e a composição do balanço são essenciais para entender as operações de política monetária e a estabilidade financeira do país.
Como é calculado?
O cálculo do balanço do Fed segue a equação básica de contabilidade:
Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido
A maior parte dos ativos são os títulos e os empréstimos, enquanto os passivos são compostos principalmente pelas cédulas em circulação e pelas reservas bancárias.
Impacto na Economia
Quando o Fed compra ativos, ele aumenta o tamanho do seu balanço e injeta liquidez na economia, o que geralmente reduz as taxas de juros. Quando vende ativos ou deixa que eles vençam sem reinvestir, retira liquidez da economia. Isso faz parte das políticas de afrouxamento ou aperto quantitativo, que afetam diretamente as condições financeiras do país.
Assim, o balanço do Fed é uma ferramenta crucial para controlar a oferta de dinheiro e influenciar a economia dos EUA.
Comentário de Mercado - Dolar Index (USDIND) - Diário
O Índice do Dólar dos EUA, que mede o desempenho do dólar em relação a um conjunto das principais moedas, está a lateralizar, retendo a maior parte dos ganhos da semana passada. O dólar subiu mais de 2% na semana passada, uma vez que a expectativa de um novo corte de 50 pontos base pela Reserva Federal diminuiu após dados de emprego inesperadamente fortes para setembro. Além disso, o dólar está a encontrar suporte devido ao aumento da procura por ativos de refúgio, perante a intensificação das tensões no Médio Oriente, que ameaça envolver a região em repercussões geopolíticas e económicas imprevisíveis. Dado o contexto de resiliência económica dos EUA e da incerteza geopolítica em curso, existe potencial de alta para o dólar, especialmente se os dados da inflação nos EUA, que serão divulgados ainda esta semana, superarem as expectativas.
De um ponto de vista técnico, o Dólar recuperou fortemente do nível psicológico dos 100 USD, subindo quase sem interrupções desde então. Neste momento está a testar a resistência de Fibonacci dos 38,20% e os indicadores de momentum, como as Bandas de Bollinger e o Estocástico Lento, encontram-se em níveis de exaustão, sugerindo uma possível correção ou consolidação a curto prazo, especialmente se não houver um rompimento convincente desta resistência.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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O Verdadeiro Uso do Estocástico Segundo George LaneO Indicador Estocástico é amplamente utilizado por traders para identificar condições de sobrecompra e survendida no mercado. No entanto, há um dilema: a maneira como é frequentemente utilizado hoje difere significativamente da intenção original de seu criador, George Lane. Neste post, vamos explorar a abordagem autêntica de Lane para o Estocástico e como você pode aplicá-la para melhorar suas análises e decisões de trading.
Entendendo o Estocástico
Desenvolvido na década de 1950, o Estocástico é um oscilador que mede o momento (momentum) do preço, comparando o preço de fechamento de um ativo com sua faixa de preços ao longo de um determinado período. Os níveis tradicionais de 80 e 20 são comumente usados para identificar condições de sobrecompra e sobrevenda, respectivamente. No entanto, essa interpretação pode ser limitada e até mesmo enganosa.
A Abordagem Original de George Lane
1. Momentum Precede o Preço
George Lane enfatizava que o momentum sempre precede o preço. Portanto, o Estocástico deveria ser usado para identificar mudanças no momentum que poderiam antecipar reversões de tendência.
2. Divergências São a Chave
Lane considerava as divergências entre o Estocástico e o preço como os sinais mais confiáveis:
Divergência de Alta: O preço faz um novo mínimo, mas o Estocástico forma um mínimo mais alto.
Divergência de Baixa: O preço atinge um novo máximo, enquanto o Estocástico faz um máximo mais baixo.
Essas divergências indicam que a força da tendência atual está enfraquecendo e uma reversão pode estar iminente.
3. Níveis Extremados Indicam Força, Não Reversão
Ao contrário da interpretação comum, Lane ensinava que quando o Estocástico ultrapassa o nível de 80, isso indica que o ativo está em forte momentum de alta. De fato, segundo ele, o movimento de alta está apenas na metade do caminho. O mesmo vale para leituras abaixo de 20 em tendências de baixa.
Aplicando a Abordagem de George Lane na Prática
No gráfico semanal do S&P 500 futuro, eu destaquei com linhas verticais verdes o momento em que o indicador cruza o nível de 80, de baixo para cima. Podemos notar que, ao atingir o patamar de 80, o indicador precedeu um upside significativo no preço em 3 ocasiões no passado. Mais recentemente, marcado com a linha vertical vermelha, o indicador atingiu o mesmo nível novamente. Pode ter precedido mais uma considerável onda de alta? Só o tempo dirá.
A China voltouTivemos um fim de setembro muito agitado na Ásia após o tão, tão esperado estímulo ao mercado pelo governo. Caso você não saiba, o mundo espera um estímulo à economia chinesa há pelo menos dois anos.
Vamos recapitular
A China é a fábrica do mundo, por consequência, o maior consumidor de matéria-prima e exportador de semiacabados do mundo, um importante player na indústria.
Todavia, após a pandemia em 2021, essa indústria desacelerou fortemente depois de ter se expandido de forma significativa. Particularmente a indústria imobiliária chinesa, a maior consumidora de SGX:FEF2! Ferro e cliente da BMFBOVESPA:VALE3 Vale. Podemos ver abaixo a alta do ferro, que estava abaixo de 80 dólares antes de 2020 e chegou a bater 220 dólares em julho de 2021.
Isso aconteceu pelos estímulos incessantes do governo chinês, que visavam financiar as empreiteiras para construir infraestrutura e, por consequência, gerar um crescimento descomunal no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Isso funcionou até o momento em que a dívida atingiu as incorporadoras, que não conseguiam vender os imóveis por falta de moradores. Assim surgiram as famosas cidades fantasmas da China.
Quem não se lembra do famoso caso da Evergrande? $HKEX:3333. Essa foi uma das maiores incorporadoras da China, que teve a falência decretada em 29 de janeiro deste ano, sendo responsável por 40% das casas e prédios construídos no projeto. Um belo retrato de como não funciona criar oferta quando não há demanda, usando artifícios financeiros.
O que aconteceu agora?
Mas isso é passado. No dia 24 de setembro de 2024 começaram os rumores, mas em 27 tivemos um comunicado do Presidente Xi Jinping de que a China estimulará a economia em 2 trilhões de iuanes (284 bilhões de dólares), acompanhado de um corte de 20 bps na taxa de reverse swap de 7 dias e um corte de 50 bps no compulsório dos bancos, o que deve ajudar a China a bater a meta de crescimento de 5% no ano, estimando elevar a produção industrial para 0,4%.
Isso não aconteceu isoladamente, o governo chinês estava esperando uma sinalização mais concreta de reaceleração dos EUA, pois um depende do outro para fabricar e consumir.
O resultado foi um só: festa no parquinho. Todas as bolsas asiáticas subiram forte, com o Hang Seng acumulando uma alta de mais de 20% em menos de 10 dias no momento em que escrevo este texto. Os mercados nos EUA também puxaram positivamente, especialmente as mineradoras e beneficiadoras brasileiras:
É importante ressaltar que o estímulo não vai apenas para a indústria de infraestrutura, mas também para explorar novos horizontes como baterias elétricas, carros elétricos e chips para IA, o que afeta outras commodities metálicas relevantes na indústria.
O que esperar?
É de se esperar que a China volte a crescer fortemente, porém, ainda temos que aguardar o resultado das eleições americanas.
Caso Trump ganhe a eleição, ele aposta em uma política econômica protecionista, onde evitará envolver a China em comércios estratégicos. Isso pode atrapalhar o crescimento do gigante e, com isso, o fluxo de investimentos para a China pode acabar indo para outros lugares, como México, Índia ou Chile. Um pouco pode vir ao Brasil, mas estamos muito atrelados à China. Ao investir em certas empresas no Brasil, indiretamente você investe na China.
Bons negócios.
WTI: o Irão arrastará os Sauditas para o conflito? WTI: o Irão arrastará os Sauditas para o conflito?
Autoridades israelenses estão considerando como responder após um ataque de mísseis Iraniano na quarta-feira, que causou poucos danos, mas definitivamente tinha potencial para fazê-lo.
Os seus próximos passos podem depender da posição dos EUA. O presidente Joe Biden reafirmou o apoio dos EUA a Israel, mas deixou claro na quarta-feira que não apoiaria os ataques israelenses às instalações nucleares Iranianas.
Os preços do petróleo já subiram 5% Depois que Biden mencionou discussões sobre possíveis ataques israelenses à indústria petrolífera Iraniana. O irão, sétimo maior produtor de petróleo do mundo, exporta cerca de metade do seu petróleo, principalmente para a China.
Se as tensões se transformarem em um conflito mais amplo, espera-se que o Irã atraia os aliados regionais de Israel, incluindo a Arábia Saudita (um produtor de petróleo ainda maior do que o Irã) e a Jordânia, para o confronto.
Petróleo Brent Dispara com Tensão Israel-IrãAnálise MTG do Dia (Macro Técnica Global) - 3 de Outubro de 2024
Ativo em Foco:
XBRUSD (Brent Crude Oil)
Especialistas:
Vitor Ferreira (CNPI 3490)
Igor Silva
Análise Macro Completa:
Os preços do petróleo subiram mais de 4% nas últimas 24 horas, impulsionados pelas crescentes tensões geopolíticas entre Israel e Irã. A especulação sobre um possível ataque israelense à infraestrutura nuclear e energética iraniana está elevando os preços do Brent, gerando preocupações significativas sobre a estabilidade no Oriente Médio e seus impactos no mercado global de energia.
Contexto Geopolítico:
A relação entre Israel e Irã tem sido marcada por rivalidades históricas e conflitos indiretos. Recentemente, a situação agravou-se devido a:
Programa Nuclear do Irã: Relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) indicam que o Irã está enriquecendo urânio além dos níveis acordados no acordo nuclear de 2015 (JCPOA), aumentando temores sobre a possibilidade de desenvolvimento de armas nucleares.
Ataques Cibernéticos e Militares: Ambos os países têm se acusado mutuamente de ataques cibernéticos e sabotagens a instalações estratégicas, intensificando a desconfiança e hostilidade.
Alianças Regionais: O fortalecimento das alianças do Irã com grupos na Síria, Líbano e Iraque é visto por Israel como uma ameaça direta à sua segurança nacional.
Impacto no Mercado de Petróleo:
Oferta e Produção:
Irã como Produtor Chave: O Irã possui reservas significativas de petróleo e é um membro influente da OPEP. Qualquer interrupção em sua capacidade de produzir ou exportar petróleo pode reduzir a oferta global.
Rotas de Transporte Estratégicas:
Estreito de Ormuz: Passagem crucial por onde transita cerca de 20% do petróleo mundial. Um conflito na região poderia levar ao bloqueio ou restrições de passagem, afetando não apenas o Irã, mas também outros grandes produtores do Golfo Pérsico.
Infraestrutura Energética: Ataques ou sabotagens em oleodutos e instalações de processamento poderiam causar interrupções significativas na oferta.
Demanda Global:
Recuperação Econômica Pós-Pandemia: A demanda por petróleo vem se recuperando com a retomada das atividades econômicas globais.
Outros Fatores Influenciando o Mercado:
Decisões da OPEP+: A OPEP e seus aliados, incluindo a Rússia, têm ajustado cuidadosamente a produção para equilibrar o mercado. Em resposta às tensões atuais, o cartel pode optar por aumentar a produção para conter os preços ou manter os níveis atuais para aproveitar os preços mais altos.
Estoques Globais: Dados recentes apontam para uma redução nos estoques de petróleo nos EUA e em outras economias desenvolvidas, o que exacerba os efeitos de qualquer interrupção na oferta.
Análise de Risco:
Prêmio de Risco Geopolítico: Investidores adicionam um prêmio ao preço do petróleo em resposta a riscos potenciais de interrupções na oferta. Quanto maior a percepção de risco, maior o prêmio e, consequentemente, o preço.
Volatilidade do Mercado: A incerteza sobre os desdobramentos na região aumenta a volatilidade, com possíveis oscilações bruscas nos preços em resposta a novas informações ou eventos inesperados.
Impacto Econômico Global: Preços elevados do petróleo podem levar a um aumento nos custos de transporte e produção, influenciando a inflação global e afetando negativamente o crescimento econômico.
Cenários Possíveis:
Escalada do Conflito:
Ação Militar Direta: Se Israel lançar um ataque preventivo contra o Irã, espera-se uma resposta significativa, possivelmente envolvendo outros países e grupos na região. Isso poderia levar a um aumento acentuado nos preços do petróleo, potencialmente ultrapassando a marca de US$ 100 por barril.
Interrupção das Rotas de Comércio: O fechamento do Estreito de Ormuz ou ataques a navios petroleiros teriam um impacto imediato na oferta global, criando escassez e elevando os preços.
A conjuntura atual apresenta um cenário complexo, onde fatores geopolíticos têm um papel preponderante na determinação dos preços do petróleo. A possibilidade de um conflito entre Israel e Irã representa um risco significativo para a estabilidade energética global. Enquanto a situação permanece volátil, os mercados continuarão a reagir sensivelmente a qualquer desenvolvimento.
Para investidores e operadores, é fundamental permanecer atento não apenas aos indicadores técnicos, mas também aos desdobramentos políticos e econômicos que podem influenciar drasticamente o mercado. A diversificação de riscos e uma gestão cautelosa das posições são estratégias recomendadas neste contexto.
Análise Técnica:
Gráfico: 1 hora (XBRUSD)
O Brent está navegando em um canal ascendente bem definido, atualmente testando o importante nível de 161,80% de Fibonacci (77,62). Este ponto é crucial para determinar se o ativo continuará sua trajetória ascendente ou se enfrentará uma correção.
Indicadores Técnicos:
MFI: Aproxima-se da zona de sobrecompra (níveis acima de 70), sugerindo que o ativo pode enfrentar resistência para continuar subindo sem uma pausa ou correção técnica.
Oscilador: Apresenta barras de histograma ascendentes e médias móveis divergentes, indicando forte momentum comprador e potencial para continuidade do movimento de alta.
Níveis-Chave:
Suporte Imediato:
61,80% de Fibonacci em 75,05, que também coincide com a base do canal ascendente, oferecendo um suporte sólido em caso de recuo.
Resistências:
161,80% de Fibonacci em 77,62: Nível atual de teste, cujo rompimento pode desencadear uma onda de compras.
261,80% de Fibonacci (80,28): Próximo objetivo após rompimento da resistência atual.
Extensão em 423,60% de Fibonacci (85,00): Nível ambicioso, porém possível, caso haja intensificação do momentum.
Juntando Tudo:
A conjunção de fatores macroeconômicos e técnicos pinta um cenário potencialmente explosivo para o Brent. As tensões no Oriente Médio não apenas adicionam um prêmio de risco ao petróleo, mas também podem provocar mudanças estruturais na oferta, caso escalem para conflitos mais sérios.
Tecnicamente, o ativo está à beira de um possível rally significativo. O rompimento da resistência em 77,62, apoiado por volume e indicadores favoráveis, pode catalisar um movimento expressivo em direção a 80,28 e até mesmo 85,00, especialmente se alimentado por notícias geopolíticas desfavoráveis.
Por outro lado, a proximidade com a zona de sobrecompra e a possibilidade de realização de lucros podem trazer volatilidade e possíveis correções. É essencial monitorar atentamente os indicadores e sinais de reversão.
Disclaimer:
A presente análise tem caráter exclusivamente informativo e não deve ser considerada como recomendação de investimento. Os mercados financeiros são voláteis e envolvem riscos substanciais. Antes de realizar qualquer operação, recomenda-se consultar um profissional qualificado e considerar sua própria tolerância ao risco e objetivos financeiros.
Quando a Bolsa Brasileira Poderá Voltar a Subir?Atualmente, o mercado financeiro brasileiro enfrenta um cenário desafiador, com o Comitê de Política Monetária (COPOM) aumentando a taxa de juros para conter a inflação, enquanto, nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) começa a discutir a possibilidade de cortes nas taxas de juros. Esse descompasso entre as duas economias cria um ambiente complexo para os investidores, principalmente em relação ao mercado acionário brasileiro. No entanto, há sinais claros de quando a bolsa poderá voltar a subir, e esses indicativos dependem de fatores internos e externos.
A Trajetória dos Juros e seu Impacto na Bolsa
A elevação das taxas de juros no Brasil tem como principal objetivo controlar a inflação, que vem sendo pressionada por diversos fatores, como a alta nos preços de commodities e problemas fiscais internos. Com juros altos, o crédito fica mais caro, o consumo e os investimentos são desacelerados, o que impacta diretamente as empresas listadas na bolsa. Com o aumento dos juros, o fluxo de recursos para a renda variável diminui, enquanto a renda fixa se torna mais atrativa, principalmente com títulos públicos que pagam acima de IPCA +6%, um retorno expressivo e com menor risco.
No entanto, esse cenário tende a mudar quando o COPOM sinalizar o fim do ciclo de alta de juros. Historicamente, a perspectiva de estabilização ou corte nas taxas de juros tende a estimular o mercado acionário. Quando o custo de capital diminui, empresas podem se financiar de forma mais barata, consumidores ganham poder de compra, e o crescimento econômico é impulsionado, o que reflete positivamente nos lucros das companhias listadas e, por consequência, nos preços das ações.
O Papel da Política Fiscal
Além da política monetária, outro fator crucial para o desempenho da bolsa brasileira é a condução da política fiscal do governo. Atualmente, o Brasil precisa urgentemente controlar seus gastos e ajustar o quadro fiscal para ganhar a confiança de investidores estrangeiros. O aumento de gastos públicos sem uma contrapartida em reformas fiscais sustentáveis pode elevar a percepção de risco do país, resultando em uma fuga de capital estrangeiro e em pressão sobre o câmbio e o mercado de ações.
Investidores internacionais estão atentos às contas públicas do Brasil. Um sinal positivo de ajuste fiscal, como uma reforma administrativa ou tributária, poderia melhorar a percepção de risco do país, reduzindo o prêmio de risco exigido pelos investidores estrangeiros e, assim, impulsionando o mercado acionário.
Momento Ideal para Renda Variável
Com a renda fixa oferecendo retornos elevados no curto prazo, muitos investidores estão preferindo títulos públicos ou outros instrumentos de renda fixa, aproveitando as taxas de juros atrativas. Porém, à medida que o COPOM começar a sinalizar que o ciclo de alta de juros está chegando ao fim, será o momento de os investidores começarem a olhar novamente para a renda variável.
O motivo disso é que a bolsa geralmente precifica expectativas futuras. Assim, quando o mercado percebe que os juros não subirão mais, há uma antecipação dos movimentos, e o mercado acionário pode começar a se valorizar, mesmo antes de os juros efetivamente caírem. Portanto, o investidor que se posicionar estrategicamente nesse momento poderá capturar o início de uma recuperação da bolsa brasileira.
Conclusão
A bolsa brasileira tem espaço para voltar a subir, mas o momento dependerá de dois fatores principais: a trajetória dos juros estabelecida pelo COPOM e o ajuste fiscal do governo. Enquanto o COPOM continuar elevando os juros, a renda fixa permanecerá como a opção mais atrativa. No entanto, assim que houver um sinal claro de que o ciclo de alta de juros chegou ao fim, os investidores poderão começar a montar suas posições em renda variável, visando capturar a valorização futura. Para isso, é essencial que o Brasil também mostre um comprometimento com a responsabilidade fiscal, fator crucial para atrair investidores externos e impulsionar o mercado acionário.
Comentário de Mercado: Petróleo (BRENT) - Diário
Os preços do petróleo Brent subiram ligeiramente no início desta sexta-feira, continuando a recuperação que levou a uma valorização superior a 10% nas últimas sessões. O aumento é motivado pelo receio de disrupções no fornecimento, à medida que a escalada do conflito entre Israel e o Irão ameaça desestabilizar de forma generalizada o Médio Oriente—um hub crucial para as exportações globais de petróleo. Os traders estão cada vez mais preocupados com a possibilidade de um choque de oferta, o que tem provocado uma subida de preços. No entanto, o potencial de valorização permanece limitado. As expectativas de aumento da produção a partir de dezembro por vários países da OPEC+, liderados pela Arábia Saudita, aliadas a preocupações contínuas com a fraca procura—especialmente na China—contribuem para uma perspetiva de oferta abundante, o que ajuda a conter as pressões de alta nos preços.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
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Comentário Técnico Semanal 04/10/2024Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
S&P 500 em AlertaAnálise MTG (Macro Técnica Global) do Dia - S&P 500 (01 de Outubro)
1. Ativo em Foco: S&P 500 (Gráfico de 1 hora)
2. Especialistas: Igor Silva e Vitor Ferreira (CNPI 8791) e Igor Silva
3. Análise Macro
O cenário macroeconômico atual está marcado por uma escalada nas tensões geopolíticas, especialmente entre o Irã e Israel. Essa situação elevou a aversão ao risco entre os investidores, resultando em quedas significativas nos principais índices dos EUA, incluindo o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq. Além disso, uma greve portuária na Costa Leste e na Costa do Golfo dos Estados Unidos está interrompendo metade do fluxo de transporte marítimo do país, adicionando mais incerteza ao cenário econômico.
No âmbito doméstico dos EUA, o mercado de trabalho continua mostrando sinais de força. O relatório JOLTS indicou um aumento nas vagas de emprego para 8,04 milhões em agosto, superando as estimativas dos economistas. Isso sugere que a economia americana ainda está aquecida, embora a atividade manufatureira tenha mostrado sinais de desaceleração, com o índice do ISM marcando 47,2 em setembro, abaixo das expectativas.
Os traders estão atentos à política monetária do Federal Reserve. Embora haja uma expectativa de cortes nas taxas de juros, os dados robustos do mercado de trabalho sugerem que o Fed pode adiar essa decisão. Os próximos passos do Fed serão cruciais para determinar a direção dos mercados. Além disso, comentários recentes de membros do Fed, incluindo Jerome Powell, indicam uma possível redução em até 50 pontos-base até o final do ano, dependendo do comportamento dos gastos do consumidor e do crescimento da renda.
A situação global, aliada a um mercado de trabalho interno estável, adiciona complexidade ao cenário, tornando os próximos dias críticos para os investidores avaliarem o impacto desses eventos nos mercados.
4. Análise Técnica: No gráfico de 1 hora, o S&P 500 rompeu um retângulo, sinalizando uma mudança de tendência. O preço está abaixo da média móvel de 144 períodos (linha laranja), indicando uma possível pressão de venda mais forte. As projeções de Fibonacci foram traçadas e destacam níveis de suporte em 127,20% (5.684,86) e 161,80% (5.662,14), que podem atuar como alvos para os especuladores que estão vendidos e zonas de interesse para os compradores.
O oscilador na parte inferior do gráfico mostra uma divergência dando início ao movimento, seguido de um breakout sugerindo a força da tendência de baixa.
5. Juntando Tudo: O rompimento do retângulo, somado ao cenário macroeconômico de instabilidade, contribui para a pressão de venda no S&P 500. Os níveis de suporte identificados pelas extensões de Fibonacci (5.684,86 e 5.662,14) são pontos críticos a serem monitorados. Se os preços não conseguirem se estabilizar nesses níveis, o movimento de baixa pode se estender.
Disclaimer: Este conteúdo é apenas para fins educacionais e informativos. Não constitui recomendação de investimento. Operar no mercado financeiro envolve riscos. Vitor Ferreira é credenciado pela APIMEC sob o número 8791. Resultados passados não garantem resultados futuros.