Dolar
"Dólar querendo acreditar que aprendemos a lição #DOL1!""Dólar querendo acreditar que aprendemos a lição #DOL1!"
O ano de 2024 começou com o dólar mostrando que a tendência é de alta.
Isto movimentação se deu pela frustração no corte na taxa de juros logo no inicio do ano. Mas depois tivemos as Contas Publicas que ajudou a sustentar a tese de 2024 é o ano de dólar mais alto.
Bull em EthereumDe todas as criptomoedas alternativas ao Bitcoin sem dúvida a favorita é o Ethereum, este que vem passado por atualizações e sempre trás uma performance interessante quando toma rumo.
A história que vemos nesse gráfico é que no início do ano o ativo ganhou uma boa força, fazendo máxima em 4091, depois disso devolvendo uma boa parte do premio até perder a tendência de queda no fim de maio. Agora o mercado se encontra congestionado próximo dos 4mil, ponto que sem dúvidas é de referência para os participantes do mercado.
Eu estou particularmente otimista por conta da atualização de protocolo, o "Dencun upgrade" pode melhorar a funcionalidade e escalabilidade da rede Ethereum, impactando positivamente seu valor.
Sobretudo é imporntate ficar antento a competição de outras plataformas como Cardano, Polkadot e Binance Smart Chain. No entanto, sua posição dominante e a contínua inovação na área de aplicativos descentralizados (DApps) podem sustentar seu crescimento.
Olhando para o curto prazo, vejo que o gráfico ETHUSD da oportunidades curtas de compra no fundo da congestão e saídas parciais no topo da congestão, para aqueles que gostam do giro. Eu particularmente acho que o ativo deve renovar máxima em breve a medida que os ativos de risco precificam o corte de juros nos EUA.
Mercado americano encontrará bastante dificuldade para subir.
Uma mudança de narrativa que vem acontecendo já há algum tempo, em dezembro de 2023 Jerome Powell induziu os investidores a acreditar em cortes já em março de 2024, devida velocidade onde a inflação abaixava, como você pode observar nesse gráfico abaixo:
Source: Investing
Então tivemos um discurso dovisk em março onde Jerome Powell falou novamente a respeito da importância de cortar juros e que eles iriam cortar, então na reunião de abril/maior novamente nada acontece já que foi apenas um blefe, e com um discurso a de que se precisarem aumentarem a taxa assim eles iriam colocar em prática nessa última ata do FOMC. Que o investidor precisa ser convencido de que o Fed está fazendo uma política que ajudará estimular o fluxo de capitais para os mercados de ações e com isso muita gente quer ver resultado e não apenas fala.
O próprio s p 500 já sinaliza uma diminuição da força compradora, com uma alta sendo sustentada pelo setor tecnológico.
Empresas como SMCI e adobe já entra em regiões de distribuição
Falando sobre a guerra na ucrânia que foi o maior catalisador da inflação juntamente com a política fiscal adotada pelo Biden fez com que se tornasse uma bola de neve, além disso, a guerra tem ido para um caminho muito perigoso podendo se transformar em algo muito maior com o risco da Rússia utilizar armas nucleares para atacar ucrânia aumentando a tensão no mundo todo. Afetando consequentemente o receio do investidor continuar em suas operações, sendo reforçado ainda mais a queda é que empresas como Apple, Nvidia e Microsoft já estão encontrando um topo.
Apesar da NVIDIA querer buscar ainda mais devido à sua procura por placas para criação de AIs (leia mais nas ideias relacionadas).
FOCO NOS ÍNDICES: altas insanas. Atenção no Volume do BTC e ETFsTÍTULO COMPLETO:
FOCO NOS ÍNDICES: Alta insana no mercado. Muita atenção no Volume do BTC e suas ETFs,
estranho!!!
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FOCO NOS ÍNDICES: 2 semanas de alta, Geopolítica precisa ajudarTÍTULO COMPLETO
FOCO NOS ÍNDICES: tudo leva a crer que 2 semanas de alta vem aí, mas a Geopolítica precisa ajudar
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INDICADORES DO MERCADO: Índices+BTC sugerem 1D queda e 1W altaTÍTULO COMPLETO:
INDICADORES DO MERCADO: Índices+BTC sugerem queda no 1D, mas o 1W sugere uma vontade de alta, olho vivo!
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BITCOIN - Ponto de Retorno.BINANCE:BTCUSD em possível ponto de retorno.
- Retração de 61,8%;
- Média Móvel Exponencial;
- Troca de Polaridade.
Furando a casa dos 27.462 mil dólares provavelmente buscará a casa dos 26.429.
Assim tendo uma correção mais profunda.
Utilizando a ferramenta Fibonacci podemos entender até onde vai essa correção de alta do dia 15 de junho de 2023 até o dia 23 de julho de 2023 na casa dos 31.834 mil dólares.
O cenário agora é de queda, tendo em vista a correção até as duas retrações de Fibonacci como mostrado no Gráfico, para assim dar continuidade em seu movimento de alta.
ÍNDICES MUNDIAIS: Índices sugerindo apenas um Bounce de testeTÍTULO COMPLET: ÍNDICES MUNDIAIS: Índices sugerindo apenas um Bounce de teste do rompimento de congestão...
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ALVOS DO DÓLAR NA CRISE GLOBAL OU CRISE AVIÁRIAALVOS DO DÓLAR NA CRISE GLOBAL OU CRISE AVIÁRIA
A situação global não está boa, além dos riscos de novas guerras e até da 3ª Grande Guerra há também o novo risco de uma Pandemia Aviária.
Se algo ruim acontecer, qual seria o impscto disso teria no mercado Brasileiro?
Fluxo de investidores estrangeiros já teve uma boa fuga no fechamento do primeiro trimestre de 2024. Temos como o próximo passo jogar o dólar nas alturas.
Dessa forma resolvi apresentar o meu estudo de alvos do Dólar/Real
Zona de suporte atual está nos 4,9666
O movimento já demonstra a construção de uma tendência de alta sendo desenvolvida e para isso se concretizar de forma assustadoras, precisamos primeiro romper a resistência dos 5,235. Feito isso a mágica de um movimento mais robusto de alta vai em busca dos 5,4165, o que é cerca de 6,5% de alta do preço atual 5.082.
Depois desse alvo 1 adentremos no segundo alvo que é vejo mais como uma resistência (região dos 5,507 - 5,572) para os dois últimos pontos de "dor".
Os pontos de "dor" são identificados como Alvo 2 na região dos 5,766 (cerca de 13,5% de alta do preço atual 5.082) e depois na região apocalíptica dos 6,045 que fica em 19% de alta do preço atual.
O ano de 2024 será repleto de desafios para a economia brasileira e mundial.
Quem viver verá, mais uma profecia gráfica foi revelada! (05/04/2024)
FOCO NO ÍNDICES Completo: Halving, BTC, SP500, DXY, Dolar, IBOV
ANÁLISE COMPLETA PARA O FIM DE SEMANA
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ÍNDICES MUNDIAIS: grande queda dos Mercados e alta do Dollar?TÍTULO:
ÍNDICES MUNDIAIS Completo: tudo sobre a grande queda do Mercado + Bitcoin, e alta do Dólar
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Dólar de uma maneira que você talvez não conheça!Bom dia Trader e Afins...
O índice FRED:RNUSBIS, ou Real Narrow Effective Exchange Rate for United States, é um indicador econômico que acompanha a variação do valor do dólar dos Estados Unidos em relação a uma cesta de moedas estrangeiras ponderada pelo comércio. Vamos quebrar essa definição em detalhes para um melhor entendimento:
Nome: FRED: FRED:RNUSBIS
Este é o nome oficial ou o código do índice. O prefixo "FRED" sugere que é parte da base de dados da Federal Reserve Economic Data, que é uma base de dados econômicos amplamente utilizada e mantida pelo Federal Reserve Bank de St. Louis.
Descrição: Real Narrow Effective Exchange Rate for United States
Isso indica que o índice acompanha a taxa de câmbio efetiva do dólar dos Estados Unidos, levando em consideração uma medida mais restrita de comércio internacional e ajustada pela inflação (real). A taxa de câmbio efetiva é uma medida ponderada do valor do dólar em relação a várias moedas estrangeiras, enquanto o termo "narrow" sugere que está focado em uma seleção específica de moedas.
Tipo: Econômico
Indica que o índice é uma medida econômica que reflete as condições financeiras e de comércio relacionadas ao dólar dos Estados Unidos.
Valor do ponto: 1
Este valor indica que cada ponto de mudança no índice representa uma mudança unitária na taxa de câmbio efetiva.
Fonte: Bank for International Settlements
A fonte do índice é o Bank for International Settlements (BIS), uma organização internacional que facilita a cooperação entre os bancos centrais e promove a estabilidade monetária e financeira global.
Medir: Point
Isso indica que o índice é medido em pontos. Cada ponto representa uma unidade específica de variação na taxa de câmbio efetiva.
Tamanho do tick: 0.01
O tamanho do tick refere-se à menor mudança possível no índice. No caso do FRED:RNUSBIS, o tamanho do tick é 0.01, o que significa que as variações no índice são medidas até a centésima parte de um ponto.
Esse índice é valioso para os investidores, empresas e formuladores de políticas, pois fornece informações importantes sobre a competitividade internacional da economia dos Estados Unidos e pode influenciar as decisões relacionadas ao comércio internacional, política monetária e investimentos.
Aumento do Índice FRED: FRED:RNUSBIS :
Influência no Mercado:
Um aumento no índice FRED:RNUSBIS pode indicar uma valorização do dólar dos Estados Unidos em relação às moedas estrangeiras incluídas na cesta de ponderação. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como uma economia dos EUA forte, aumento das taxas de juros ou uma demanda internacional mais fraca por outras moedas.
Hipotética Operação:
Um investidor prevê que o dólar dos EUA continuará a se fortalecer com base no aumento do índice FRED:RNUSBIS. Eles decidem entrar em uma posição de compra no mercado de câmbio, comprando dólares e vendendo uma moeda estrangeira específica da cesta. Se o dólar se valorizar conforme o esperado, eles podem fechar a posição mais tarde com lucro.
Liquidadores:
Os liquidadores envolvidos nessa operação seriam os intermediários financeiros que facilitam as transações no mercado de câmbio, como bancos, corretoras e plataformas de negociação. Eles ajudam a executar as ordens de compra e venda e garantem que as transações sejam liquidadas de forma eficiente.
Players:
Os principais players envolvidos incluem investidores institucionais, bancos comerciais, fundos de hedge e traders individuais que operam no mercado de câmbio. Cada um desses players pode ter diferentes objetivos e estratégias de negociação com base em suas visões sobre o mercado.
Redução do Índice FRED:RNUSBIS:
Influência no Mercado:
Uma queda no índice FRED:RNUSBIS pode sugerir uma desvalorização do dólar dos Estados Unidos em relação às moedas estrangeiras da cesta ponderada. Isso pode ocorrer devido a fatores como uma economia dos EUA fraca, políticas monetárias expansionistas ou uma demanda internacional mais forte por outras moedas.
Hipotética Operação:
Um trader percebe que o dólar dos EUA está perdendo força com base na queda do índice FRED:RNUSBIS. Eles decidem entrar em uma posição de venda no mercado de câmbio, vendendo dólares e comprando uma moeda estrangeira específica da cesta. Se o dólar continuar a se desvalorizar conforme o esperado, eles podem fechar a posição com lucro.
Liquidadores:
Os liquidadores envolvidos seriam os mesmos intermediários financeiros mencionados anteriormente, facilitando a execução e a liquidação das transações no mercado de câmbio.
Players:
Os mesmos players do mercado de câmbio estariam envolvidos, cada um ajustando suas estratégias com base nas mudanças percebidas no valor do dólar dos EUA em relação a outras moedas.
Esses exemplos ilustram como o índice FRED:RNUSBIS pode influenciar as operações e as decisões de investimento no mercado de câmbio, com diferentes atores buscando aproveitar as oportunidades de lucro decorrentes das mudanças na taxa de câmbio efetiva do dólar dos Estados Unidos.
Cenário:
Suponha que o índice FRED:RNUSBIS tenha aumentado significativamente nos últimos meses, indicando uma valorização do dólar dos Estados Unidos em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, incluindo o Real brasileiro.
Análise:
Um trader brasileiro acompanha esse aumento no índice e acredita que o Real está se enfraquecendo em relação ao dólar. Eles decidem aproveitar essa tendência e realizar uma operação de venda de Real e compra de dólares.
Operação para exemplo ilustrativo:
Abertura da Posição:
O trader abre uma posição vendendo Real (BRL) e comprando dólares americanos (USD) no mercado de câmbio.
Quantidade e Valor:
Suponha que o trader decida vender 100.000 BRL e comprar a quantidade equivalente em USD com base na taxa de câmbio atual.
Acompanhamento:
O trader monitora de perto o mercado e o índice FRED:RNUSBIS para avaliar se a tendência de valorização do dólar em relação ao Real está se mantendo.
Encerramento da Posição:
Se o dólar continuar a se fortalecer em relação ao Real conforme o esperado, o trader pode decidir encerrar a posição vendendo os dólares comprados e recomprando Real. Isso resultaria em um lucro para o trader, pois eles estariam comprando Real a uma taxa de câmbio mais baixa do que a taxa pela qual venderam inicialmente.
Liquidadores:
Os liquidadores envolvidos nessa operação seriam os intermediários financeiros que facilitam a execução e a liquidação das transações no mercado de câmbio, como bancos e corretoras que lidam com moedas estrangeiras.
Players:
Os principais players envolvidos nessa operação incluiriam o trader brasileiro, instituições financeiras que atuam como intermediários na execução da transação e outros traders e investidores que também estão negociando o par de moedas BRL/USD no mercado de câmbio.
Esse exemplo ilustra como um trader pode aproveitar as mudanças no índice FRED:RNUSBIS para realizar operações lucrativas no mercado de câmbio em relação à moeda fiat do Brasil, o Real.
Uso de Fundos Soberanos:
Proteção de Reservas: Os fundos soberanos podem ser usados para comprar moedas estrangeiras, como o dólar americano, como parte das reservas oficiais do país. Isso ajuda a proteger o país contra flutuações adversas na taxa de câmbio.
Diversificação de Ativos: Alguns países podem usar parte de seus fundos soberanos para investir em ativos denominados em moedas estrangeiras, como títulos do governo dos EUA, ações internacionais ou imóveis estrangeiros. Isso ajuda a diversificar o portfólio de investimentos do país e pode oferecer retornos financeiros adicionais.
Intervenção Cambial:
Em certos casos, os governos podem usar seus fundos soberanos para intervir diretamente no mercado cambial, comprando ou vendendo sua própria moeda para influenciar sua taxa de câmbio em relação a outras moedas.
Identificação de Movimentos Significativos: FRED:RNUSBIS
Análise do Índice FRED::
Os países podem monitorar o índice FRED:RNUSBIS, juntamente com outros indicadores econômicos, para identificar tendências e movimentos significativos na taxa de câmbio efetiva do dólar dos EUA. Movimentos significativos para cima ou para baixo podem indicar mudanças na competitividade internacional da economia dos EUA e podem afetar as estratégias de gestão de reservas dos países.
Análise Sazonal e Cíclica:
Os países também podem realizar análises sazonais e cíclicas do índice FRED:RNUSBIS para identificar padrões recorrentes ao longo do tempo.
Por exemplo, podem observar se existem padrões sazonais relacionados a eventos específicos, como anúncios de política monetária dos EUA ou períodos de maior atividade comercial global. Além disso, podem procurar por ciclos econômicos de longo prazo que possam influenciar a direção do índice.
História e Exemplos:
A história mostra que os países muitas vezes usam seus fundos soberanos de maneira estratégica em resposta a eventos econômicos e geopolíticos. Por exemplo, durante crises financeiras ou volatilidade nos mercados cambiais, os países podem aumentar suas intervenções no mercado ou realocar seus investimentos para proteger suas reservas e estabilizar suas moedas.
Além disso, os países podem usar análises históricas do índice FRED:RNUSBIS para aprender com os padrões do passado e ajustar suas estratégias de gestão de reservas para o futuro.
Em resumo, os países usam seus fundos soberanos de várias maneiras no mercado cambial, incluindo proteção de reservas, diversificação de ativos e intervenção cambial. Eles podem identificar movimentos significativos no mercado monitorando o índice FRED:RNUSBIS e conduzindo análises sazonais e cíclicas para entender padrões de longo prazo e eventos econômicos que podem afetar a direção do índice.
O surgimento do "novo mundo do dólar sintético" está intimamente relacionado à evolução das finanças descentralizadas (DeFi) e das criptomoedas, especialmente as stablecoins indexadas ao dólar, como o USDT (Tether) e o USDC (USD Coin). Essas stablecoins são projetadas para manter um valor estável em relação ao dólar americano, geralmente mantendo reservas em dólar para garantir essa estabilidade.
Aqui está como podemos analisar o impacto desse novo mundo do dólar sintético em relação ao índice FRED:RNUSBIS:
Integração com o Mercado Cambial Tradicional:
O aumento da popularidade das stablecoins indexadas ao dólar introduz uma nova dinâmica no mercado cambial. Embora essas stablecoins sejam emitidas e negociadas no espaço das criptomoedas, elas estão intimamente ligadas ao dólar americano e, portanto, ao mercado cambial tradicional.
Impacto na Demanda por Moeda Fiduciária:
A disponibilidade de dólares sintéticos em forma de stablecoins pode afetar a demanda por moeda fiduciária, incluindo o dólar americano. Se os usuários preferirem usar stablecoins para transações e investimentos, isso pode influenciar indiretamente a demanda por dólares americanos e, por sua vez, afetar a taxa de câmbio efetiva do dólar dos EUA, refletida no índice FRED:RNUSBIS.
Volatilidade e Risco Financeiro:
Embora as stablecoins indexadas ao dólar sejam projetadas para manter um valor estável, elas ainda estão sujeitas à volatilidade e ao risco financeiro, especialmente em relação à solvência das instituições que emitem e mantêm essas stablecoins. Mudanças na confiança ou na percepção de risco em torno das stablecoins podem influenciar o comportamento dos investidores e, consequentemente, afetar os fluxos de capital e a dinâmica do mercado cambial.
Descentralização e Regulação:
O "novo mundo do dólar sintético" está profundamente enraizado na descentralização e na ausência de regulamentação tradicional. Isso introduz desafios adicionais em termos de supervisão regulatória, transparência e estabilidade do sistema financeiro. Mudanças na regulamentação ou eventos de segurança podem ter impactos significativos no mercado de stablecoins e, consequentemente, no mercado cambial.
Análise de Dados e Modelagem:
Para analisar o impacto do dólar sintético no mercado cambial, os analistas podem integrar dados de transações de stablecoins e métricas relacionadas com o índice FRED:RNUSBIS. Isso pode envolver o desenvolvimento de modelos quantitativos e análises estatísticas para entender as relações causais e correlações entre essas variáveis.
Em resumo, o surgimento do "novo mundo do dólar sintético" adiciona complexidade e novas dinâmicas ao mercado cambial, que podem ser analisadas e compreendidas em relação ao índice FRED:RNUSBIS e outros indicadores econômicos relevantes. É importante acompanhar de perto essas tendências emergentes e entender como elas podem impactar os mercados financeiros globais.
Um cenário onde o par X/USDT passa de 2,00 para 282,00 em um curto período de tempo representa uma valorização extremamente significativa e improvável. No entanto, vamos analisar hipoteticamente como isso poderia ocorrer e as implicações em termos de liquidez:
Valorização Extrema:
Uma valorização tão dramática pode ser o resultado de uma série de eventos excepcionais, como uma demanda súbita e massiva por X, manipulação de mercado, falhas técnicas ou especulação irracional.
Escassez de Liquidez:
Se o preço de X/USDT subir para 282,00, os investidores que desejam vender X por USDT podem encontrar uma escassez de compradores dispostos a pagar esse preço elevado. Isso pode resultar em falta de liquidez no mercado, tornando difícil para os investidores realizar seus lucros.
Dificuldade em Obter Dólares para Liquidez:
Se os investidores conseguirem vender X a esse preço elevado, eles podem enfrentar dificuldades para converter os USDT em dólares americanos reais. Isso ocorre porque a demanda por dólares pode exceder significativamente a oferta disponível nos mercados de câmbio tradicionais.
Impacto nas Instituições e no Mercado:
Instituições financeiras e exchanges de criptomoedas podem não ter os recursos necessários para fornecer liquidez suficiente para atender à demanda, especialmente em meio a uma flutuação de preço tão extrema. Isso pode resultar em atrasos significativos na execução de ordens e um aumento na volatilidade do mercado.
Consequências para os Investidores:
Investidores que não conseguem vender X a tempo podem acabar com ativos ilíquidos e podem enfrentar perdas substanciais se o preço eventualmente cair. Além disso, a volatilidade extrema pode abalar a confiança dos investidores no mercado e nas instituições envolvidas.
Em resumo, um cenário onde o preço de X/USDT sobe para 282,00 representa uma situação altamente improvável e desafiadora em termos de liquidez e estabilidade do mercado. Investidores e instituições financeiras enfrentariam sérias dificuldades para lidar com tal evento, e as consequências para o mercado de criptomoedas como um todo seriam significativas.
Vamos que vamos!
Um Grande beijo do Lagosta!
Tradução para o português da entrevista do Powell Transcrição em português da entrevista de Scott Pelley com o Sr. Powell que foi ao ar no domingo, 4 de fevereiro de 2024, no 60 Minutes da CBS. Esse artigo é uma reprodução e a fonte original pode ser obtida aqui .
SCOTT PELLEY, CBS NEWS/60 MINUTOS: Vou começar com isso. A inflação está morta?
PRESIDENTE DA RESERVA FEDERAL JEROME POWELL: Eu não iria tão longe assim. O que posso dizer é que a inflação caiu realmente no ano passado e de forma bastante acentuada nos últimos seis meses. Estamos fazendo bons progressos. O trabalho não está concluído e estamos muito empenhados em garantir que restauramos totalmente a estabilidade de preços em benefício do público.
PELLEY: Mas a inflação vem caindo continuamente há 11 meses.
POWELL: Certo.
PELLEY: Você evitou uma recessão. Por que não cortar as taxas agora?
POWELL: Bem, temos uma economia forte. O crescimento prossegue a um ritmo sólido. O mercado de trabalho está forte: 3,7% de desemprego. E a inflação está caindo. Com a economia forte desta forma, sentimos que podemos abordar cuidadosamente a questão de quando começar a reduzir as taxas de juro.
E, você sabe, queremos ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentável para 2%. Temos alguma confiança nisso. Nossa confiança está aumentando. Queremos apenas um pouco mais de confiança antes de darmos esse passo muito importante desde o início da redução das taxas de juro.
PELLEY: O que você está olhando?
POWELL: Basicamente, queremos ver mais dados bons. Não é que os dados não sejam bons o suficiente. É que há realmente seis meses de dados. Queremos apenas ver mais dados bons nesse sentido. Não precisa ser melhor do que vimos, nem tão bom. Só precisa ser bom. E então, esperamos ver isso. E é por isso que quase todas as pessoas no Comité Federal de Mercado Aberto acreditam que será apropriado reduzirmos as taxas de juro este ano.
Pelley: Quando?
POWELL: Bem, isso dependerá dos dados. Você sabe, o melhor que podemos fazer é pesar o risco de agir cedo demais e o risco de agir tarde demais e tomar esse julgamento em tempo real. Então essa hora está chegando, eu diria, com base no que esperamos. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais cedo seria se víssemos fraqueza no mercado de trabalho ou se víssemos a inflação a descer de forma realmente persuasiva. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais tarde seria se a inflação fosse mais persistente, por exemplo.
PELLEY: Qual é o perigo de mudar cedo demais?
POWELL: O perigo de avançar demasiado cedo é que o trabalho não esteja totalmente concluído e que as leituras realmente boas que tivemos nos últimos seis meses acabem por não ser um verdadeiro indicador da direção da inflação. Não achamos que seja esse o caso. Mas o mais prudente a fazer é esperar algum tempo e ver se os dados continuam a confirmar que a inflação está a descer para 2% de forma sustentável.
PELLEY: Agir demasiado cedo provocaria novamente a inflação.
POWELL: Você poderia. Ou você pode simplesmente interromper o progresso. Acredito que é mais provável que, se você agir muito cedo, veja a inflação se estabilizando em algum lugar bem acima da nossa meta de 2%. Portanto, pensamos que podemos ter cuidado ao tomar esta decisão apenas por causa da força que estamos a ver na economia.
PELLEY: E qual é o perigo de agir tarde demais?
POWELL: Se você agir tarde demais, a política será muito rígida. E isso poderá facilmente pesar sobre a atividade económica e sobre o mercado de trabalho.
PELLEY: Fazendo uma recessão.
POWELL: Certo. E temos que fazer isso, temos que equilibrar esses dois riscos. Não existe um caminho fácil, simples e óbvio. Temos de equilibrar o risco de avançar demasiado cedo, o que, como referiu, ou demasiado tarde. E existem riscos diferentes. Achamos que a economia está em um bom lugar. Achamos que a inflação está caindo. Queremos apenas ganhar um pouco mais de confiança de que o valor está a descer de forma sustentável em direção ao nosso objetivo de 2%.
PELLEY: Você decepcionou muita gente na quarta-feira.
POWELL: Estamos muito focados em nosso trabalho, sabia? Estamos concentrados na economia real e em fazer o que é certo para a economia e para o povo americano a médio e longo prazo. E não posso exagerar a importância de restaurar a estabilidade de preços, com o que quero dizer que a inflação é baixa e previsível e as pessoas não têm de pensar nisso na sua vida quotidiana. Na sua vida económica quotidiana, a inflação não é algo de que se fale. Foi onde estivemos durante 20 anos. Queremos voltar a isso e acho que estamos no caminho certo para isso. Nós só queremos ter certeza disso.
PELLEY: Por que sua taxa alvo é de 2%?
POWELL: Então, ao longo das últimas décadas, os bancos centrais de todo o mundo adoptaram – os bancos centrais das economias avançadas adoptaram uma meta de 2%. Por que não é zero, eu acho, é a questão. E a razão é que 2% é porque as taxas de juros sempre incluem uma estimativa da inflação futura.
Se essa estimativa for de 2%, isso significa que você terá 2% ao mês.
é que você pode cortar as taxas de juros. O banco central terá mais munições e mais poder para combater uma recessão se as taxas forem um pouco mais altas. De qualquer forma, isso se tornou a norma global. E é um equilíbrio bastante estável e parece servir bem ao público.
PELLEY: Você está empenhado em chegar até 2.0 antes de cortar as taxas?
POWELL: Não, não. Não é isso que dizemos, não. Estamos empenhados em devolver a inflação a 2% ao longo do tempo. Eu disse que não esperaríamos chegar aos 2% para cortar as taxas. Na verdade, estamos considerando ativamente agora cortar as taxas e, em uma base de 12 meses, a inflação não está em 2%. Está entre 2-3%. Mas está descendo de uma forma que nos dá algum conforto.
PELLEY: Então, qual é a sua melhor previsão para a inflação neste momento?
POWELL: Acho que o cenário base, a principal expectativa que eu teria, é que a inflação continuará a cair nos primeiros seis meses deste ano, esperamos. Então, olhamos para a inflação em uma base de 12 meses. Esse é o nosso alvo. E os primeiros cinco meses do ano passado foram leituras bastante elevadas.
Eles sairão da janela de 12 meses e serão substituídos por leituras mais baixas. Portanto, espero que você veja as leituras da inflação de 12 meses caindo ao longo deste ano. Vimos as pressões inflacionárias diminuírem por alguns motivos.
Uma delas é a inversão, o desaparecimento destas distorções invulgares relacionadas com a pandemia, tanto para a oferta como para a procura. E a outra é a nossa política mais restritiva, que foi absolutamente essencial para conseguirmos... é parte da história que explica a descida da inflação. Não é toda a história, de longe.
PELLEY: A inflação é uma coisa. Os preços são outra. E eu me pergunto se há alguma razão para acreditar que as pessoas verão os preços das coisas cair?
POWELL: Portanto, os preços de algumas coisas cairão. Outros irão subir. Mas não esperamos ver um declínio no nível geral de preços. Isso não tende a acontecer nas economias, exceto em circunstâncias muito negativas. O que você verá, porém, é a inflação caindo.
As pessoas estão experimentando preços altos. Se pensarmos nas necessidades básicas, coisas como pão, leite, ovos e carnes de vários tipos, se olharmos para trás, os preços são substancialmente mais elevados do que eram antes da pandemia. E assim, pensamos que essa é uma grande razão pela qual as pessoas estão relativamente insatisfeitas com o que de outra forma seria uma economia muito boa.
PELLEY: Mas esses preços não diminuirão antes de algo como uma recessão?
POWELL: Alguns deles irão. Em particular, os fatores que são afetados pelos preços das matérias-primas, como, por exemplo, os preços da gasolina, desceram bastante. Alguns preços de alimentos que incorporam o preço de commodities, grãos e coisas assim podem cair.
Mas o nível geral de preços não cai. Vai flutuar. E alguns bens, bens e serviços irão subir, outros irão diminuir. Mas no geral, no conjunto, o nível de preços não tende a descer, exceto em circunstâncias bastante extremas.
PELLEY: Muitos no setor financeiro esperam que você baixe as taxas sentados em volta desta mesa na sua reunião em março.
POWELL: Portanto, estamos muito focados em fazer a coisa certa para a economia no médio e no longo prazo. É claro que prestamos atenção aos mercados e entendemos o que realmente está acontecendo nos mercados financeiros ao redor do mundo. Faz parte do nosso trabalho.
Mas eu diria que o nosso foco está nos objetivos que o Congresso nos atribuiu, que são o máximo emprego e a estabilidade de preços. E assim, a situação geral, tal como a vemos agora, é que temos um forte crescimento económico. Temos um mercado de trabalho saudável, com desemprego historicamente baixo, e temos uma inflação em queda.
Isto é, esta é uma coleção de coisas muito positiva. Esta é uma boa economia. Há todos os motivos para pensar que continuar a melhorar, desde que não haja eventos em todo o mundo que perturbem isso. E também estamos focados em usar nossas ferramentas para garantir que isso aconteça.
Parte disso é escolher o momento para começar a reduzir a política restritiva. E queremos abordar essa questão com cuidado. É uma decisão muito importante. E eu disse ontem, depois da nossa reunião, depois da nossa reunião do FOMC, que abordaríamos essa questão com cuidado.
PELLEY: A próxima reunião em torno desta mesa que decidirá a direção das taxas de juros será em março próximo. Sabendo o que você sabe agora, um corte nas taxas é mais provável ou menos provável naquele momento?
POWELL: Portanto, a situação mais ampla é que a economia está forte, o mercado de trabalho está forte e a inflação está a descer. E os meus colegas e eu estamos a tentar escolher o ponto certo para começar a reduzir a nossa posição política restritiva.
Essa hora está chegando. Dissemos que queremos estar mais confiantes de que a inflação está a descer para 2%. E eu diria, e disse ontem, que penso que não é provável que esta comissão atinja esse nível de confiança a tempo da reunião de Março.
60 MINUTOS EXTRAS
Jerome Powell: Transcrição completa da entrevista de 60 minutos de 2024
60 minutos extras
4 de fevereiro de 2024 / 19h EST / CBS News
Nota do Editor: Em 1º de fevereiro de 2024, o correspondente do 60 Minutes, Scott Pelley, entrevistou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na sala da diretoria da sede do Federal Reserve em Washington, D.C. A entrevista de Scott Pelley com o Sr. Powell foi ao ar no domingo, 4 de fevereiro de 2024, no 60 Minutes.
SCOTT PELLEY, CBS NEWS/60 MINUTOS: Vou começar com isso. A inflação está morta?
PRESIDENTE DA RESERVA FEDERAL JEROME POWELL: Eu não iria tão longe assim. O que posso dizer é que a inflação caiu realmente no ano passado e de forma bastante acentuada nos últimos seis meses. Estamos fazendo bons progressos. O trabalho não está concluído e estamos muito empenhados em garantir que restauramos totalmente a estabilidade de preços em benefício do público.
PELLEY: Mas a inflação vem caindo continuamente há 11 meses.
POWELL: Certo.
PELLEY: Você evitou uma recessão. Por que não cortar as taxas agora?
POWELL: Bem, temos uma economia forte. O crescimento prossegue a um ritmo sólido. O mercado de trabalho está forte: 3,7% de desemprego. E a inflação está caindo. Com a economia forte desta forma, sentimos que podemos abordar cuidadosamente a questão de quando começar a reduzir as taxas de juro.
E, você sabe, queremos ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentável para 2%. Temos alguma confiança nisso. Nossa confiança está aumentando. Queremos apenas um pouco mais de confiança antes de darmos esse passo muito importante de começar a reduzir as taxas de juro.
PELLEY: O que você está olhando?
POWELL: Basicamente, queremos ver mais dados bons. Não é que os dados não sejam bons o suficiente. É que há realmente seis meses de dados. Queremos apenas ver mais dados bons nesse sentido. Não precisa ser melhor do que vimos, nem tão bom. Só precisa ser bom. E então, esperamos ver isso. E é por isso que quase todas as pessoas do Comitê Federal de Mercado Aberto acreditam que será apropriado reduzirmos as taxas de juros este ano.
Pelley: Quando?
POWELL: Bem, isso dependerá dos dados. Você sabe, o melhor que podemos fazer é pesar o risco de agir cedo demais e o risco de agir tarde demais e tomar esse julgamento em tempo real. Então essa hora está chegando, eu diria, com base no que esperamos. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais cedo seria se víssemos fraqueza no mercado de trabalho ou se víssemos a inflação a descer de forma realmente persuasiva. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais tarde seria se a inflação fosse mais persistente, por exemplo.
PELLEY: Qual é o perigo de mudar cedo demais?
POWELL: O perigo de avançar demasiado cedo é que o trabalho não esteja totalmente concluído e que as leituras realmente boas que tivemos nos últimos seis meses acabem por não ser um verdadeiro indicador da direção da inflação. Não achamos que seja esse o caso. Mas a coisa mais prudente a fazer é esperar algum tempo e ver se os dados continuam a confirmar que a inflação está a descer para 2% de forma sustentável.
PELLEY: Agir demasiado cedo provocaria novamente a inflação.
POWELL: Você poderia. Ou você pode simplesmente interromper o progresso. Acredito que é mais provável que, se você agir muito cedo, veja a inflação se estabilizando em algum lugar bem acima da nossa meta de 2%. Portanto, pensamos que podemos ter cuidado ao tomar esta decisão apenas por causa da força que estamos a ver na economia.
PELLEY: E qual é o perigo de agir tarde demais?
POWELL: Se você agir tarde demais, a política será muito rígida. E isso poderá facilmente pesar sobre a actividade económica e sobre o mercado de trabalho.
PELLEY: Fazendo uma recessão.
POWELL: Certo. E temos que fazer isso, temos que equilibrar esses dois riscos. Não existe um caminho fácil, simples e óbvio. Temos de equilibrar o risco de avançar demasiado cedo, o que, como referiu, ou demasiado tarde. E existem riscos diferentes. Achamos que a economia está em um bom lugar. Achamos que a inflação está caindo. Queremos apenas ganhar um pouco mais de confiança de que o valor está a descer de forma sustentável em direção ao nosso objetivo de 2%.
PELLEY: Você decepcionou muita gente na quarta-feira.
POWELL: Estamos muito focados em nosso trabalho, sabe? Estamos concentrados na economia real e em fazer o que é certo para a economia e para o povo americano a médio e longo prazo. E não posso exagerar a importância de restaurar a estabilidade de preços, com o que quero dizer que a inflação é baixa e previsível e as pessoas não têm de pensar nisso na sua vida quotidiana. Na sua vida económica quotidiana, a inflação não é algo de que se fale. Foi onde estivemos durante 20 anos. Queremos voltar a isso e acho que estamos no caminho certo para isso. Nós só queremos ter certeza disso.
PELLEY: Por que sua taxa alvo é de 2%?
POWELL: Então, ao longo das últimas décadas, os bancos centrais de todo o mundo adoptaram – os bancos centrais das economias avançadas adoptaram uma meta de 2%. Por que não é zero, eu acho, é a questão.
PELLEY: Uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China acabou de falir e me pergunto como você vê a economia chinesa.
POWELL: A economia chinesa está a enfrentar alguns desafios agora, obviamente. E o crescimento desacelerou. Eles escaparam – afastaram-se de um modelo de crescimento liderado pelo mercado. Agora é mais sobre as empresas estatais. E ainda está muito associado a investimentos imobiliários e coisas assim. E você está vendo - você está vendo problemas em torno de imóveis comerciais lá.
Portanto, a questão é: "Quanto isso importa para os Estados Unidos?" Você sabe, nós temos - nossas relações econômicas com a China são importantes, mas consistem principalmente na compra de produtos manufaturados chineses. Portanto, o nosso sistema financeiro não está profundamente interligado com o deles.
Nossos sistemas econômicos, você sabe, nossos sistemas de produção não estão profundamente interligados com os deles. Portanto, desde que o que aconteça na China não conduza a perturbações significativas na economia ou no sistema financeiro, então as implicações para os Estados Unidos - podemos senti-las um pouco, mas não deverão ser tão grandes.
PELLEY: Quão grande é a ameaça de um ataque cibernético ao sistema bancário americano?
POWELL: Portanto, os bancos americanos, o governo e todas as pessoas que apoiam o sistema bancário estão muito focados em ataques cibernéticos. É um risco meio diferente, sabe? Os riscos tradicionais são maiores: você faz empréstimos inadimplentes ou os depositantes decidem retirar seu dinheiro do banco e coisas assim.
Isto é muito diferente. E, vocês sabem, muita atenção e muitos gastos e trabalho são dedicados à proteção das instituições financeiras, não apenas dos bancos, mas dos serviços públicos do mercado financeiro, de todos os tipos de empresas financeiras - para tentar garantir que isso não aconteça. Você tem que travar essa batalha todos os dias. Isso nunca vai acabar. E então acho que estamos realmente comprometidos em fazer exatamente isso.
PELLEY: O Fed está fazendo o suficiente para ajudar esses bancos?
POWELL: Acho que temos um papel. Nós temos um papel. Não desempenhamos o papel principal, mas temos um papel junto aos bancos que supervisionamos e regulamos para garantir que eles tenham boas defesas cibernéticas em vigor. Então, sim, desempenhamos um papel. Muitas partes do governo desempenham um papel nisso. E os próprios bancos investem enormes quantias de dinheiro em proteção cibernética.
PELLEY: E qual é o seu nível de confiança?
POWELL: É dia após dia. Quero dizer, este é o tipo de risco que... estamos bem cientes disso, é claro. E tende a evoluir. E, você sabe, os atacantes estão sempre melhorando o seu jogo, e os defensores têm que melhorar o seu jogo o tempo todo.
E você precisa continuar investindo e se manter atualizado ou progredir. Isso nunca vai parar. Então, nunca haverá um momento em que você possa respirar e pensar: “Sim, conseguimos”. Será apenas uma corrida para manter e proteger essas instituições. E então, é isso que estamos fazendo. É isso que temos feito há vários anos. E continuaremos fazendo isso.
PELLEY: Panorama geral, qual você diria que é a maior ameaça à economia mundial hoje?
POWELL: Acho que, no curto prazo, apontaria os riscos geopolíticos. Assim, a economia global está agora a recuperar da pandemia. Em todo o mundo, estamos vendo a inflação cair. E - mas aquilo em que as pessoas estão focadas é simplesmente enorme - há uma guerra em curso na Ucrânia. Há uma guerra acontecendo no Oriente Médio. E há problemas, problemas potenciais na Ásia.
E então, todas essas coisas representam riscos. Neste momento, os efeitos sobre os Estados Unidos são menores. Penso que a Europa sente a guerra na Ucrânia muito mais diretamente do que nós e sentirá, como sabem, os desvios de navios em torno do Cabo - em torno do Cabo Horn. Isso irá afetar muito mais a Europa do que a nós.
Mas acho que essas coisas no curto prazo. Mas no geral, você sabe, as pessoas têm escrito ultimamente, aumentando as suas estimativas de crescimento global. Este ano começou a parecer um ano melhor, mas, novamente, esses são alguns dos riscos no curto prazo.
PELLEY: Você é mais otimista do que pessimista?
POWELL: Na economia global? Em termos gerais, sim, sujeito a esses riscos. A questão será: "Será que esses riscos se transformam em algo que é na verdade um grande problema económico?" Isso ainda não aconteceu. Pode ser o preço do petróleo. Poderia ser apenas a propagação do conflito e o golpe que isso representaria para a confiança do público. Mas ainda não vemos isso. É um risco. É um risco real e do qual estamos cientes.
PELLEY: Qual você diria que é o fator mais importante para o futuro da prosperidade americana?
POWELL: Único fator mais importante? Bem, com sua permissão, vou citar duas coisas. Uma delas é que penso que precisamos apenas de lembrar que temos esta economia dinâmica, inovadora, flexível e adaptável. Mais do que outros países. E esta é a grande razão pela qual a nossa economia tem funcionado tão bem.
Na verdade, o crédito por tudo isto é a economia dos Estados Unidos, as famílias e empresas que passaram por isso. Então, o que as pessoas fizeram quando a pandemia chegou? Eles iniciaram negócios em números recordes. Esse é o tipo de coisa que, ao longo do tempo, levou a uma maior produtividade, que é o que leva a padrões de vida mais elevados. Então, acho que precisamos lembrar que isso é algo tão bom que temos e comemorar isso.
A outra coisa que vou salientar, relativamente aos Estados Unidos, é que, nesta função, passo bastante tempo em fóruns internacionais, basicamente com outros chefes de bancos centrais e também com outras autoridades económicas. E há um desejo real de liderança americana.
Na verdade, desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm sido a nação indispensável no apoio e defesa da democracia, dos acordos de segurança e dos acordos económicos. Temos sido a voz principal nisso. E está claro que o mundo quer isso. E eu gostaria que os Estados Unidos soubessem, que as pessoas nos Estados Unidos soubessem, que isso beneficiou enormemente o nosso país. É muito benéfico para a nossa economia ter esse papel. E eu apenas - espero que isso continue.
PELLEY: Para se envolver com o mundo?
POWELL: Para estar noivo. Nosso envolvimento com o mundo é enormemente benéfico para nosso país. E é, você sabe, ser o apoiante e defensor da democracia, o líder das democracias - e em torno dos acordos de segurança e dos acordos económicos, temos sido uma voz crítica. E eu apenas - espero que isso continue para o benefício das pessoas que servimos.
PELLEY: Você está em seu segundo mandato como presidente. E eu me pergunto qual seria o seu legado.
POWELL: Eu diria apenas - estou muito focado em fazer o trabalho todos os dias até não estar mais fazendo o trabalho. Isso é tudo que você realmente pode fazer. Tantas coisas estão fora do seu controle. Então, acho que quero - quando olho para trás, quero poder dizer que dei o meu melhor e que tomei as decisões certas pelos motivos certos.
Algumas coisas não vão dar certo. Algumas coisas são. Mas, em última análise, se você tomou as decisões certas pelos motivos certos em tempo real e deu o seu melhor, é isso que me permitirá sentir, olhar para trás e sentir que fiz o melhor que pude.
PELLEY: Eu diria que a maioria das pessoas não esperava que fosse possível uma aterragem suave. E ainda assim, você parece ter conseguido.
POWELL: Bem, ainda não, eu diria. Não estou preparado para dizer isso ainda. Ainda temos trabalho a fazer sobre isso. Mas sim, é um resultado historicamente incomum. E acho que muitos fatores contribuíram para isso. Mas, você sabe, não estou contando isso.
PELLEY: Um acompanhamento, senhor presidente, à nossa linha de questões bancárias. Você parece confiante nos bancos e, ainda assim, no Banco do Vale do Silício, o segundo maior fracasso da história dos EUA. O Fed perdeu isso?
POWELL: Então, sim, nós fizemos. E eu diria desta forma. Você sabe, isso aconteceu e vimos imediatamente que precisávamos fazer melhor. Por isso, passámos muito tempo a trabalhar em formas de tornar a supervisão mais eficaz e também de adaptar a regulamentação a um contexto mais moderno, em que uma corrida aos bancos pode acontecer muito mais rapidamente do que há 20 anos. Então, nós aceitamos isso imediatamente. E sim.
ELLEY: Uma corrida aos bancos acontecendo mais rápido do que poderia acontecer há 20 anos por causa das comunicações que estão disponíveis hoje?
POWELL: Sim.
PELLEY: Ele pega fogo.
POWELL: Sim, com as redes sociais, e também com o banco, havia uma proporção muito elevada de depositantes não segurados que realmente pensavam que tinham um motivo para fugir. Então, foi muito incomum - era um conjunto de características compartilhadas por um número muito pequeno de bancos, um número muito pequeno de bancos.
Não era todo o sistema. Foram apenas esses - mas penso que olhamos para trás e dizemos: "A supervisão deveria ter sido mais eficaz, e também precisamos de o fazer, precisamos de encontrar regulamentos que estejam sempre em vigor." Precisam de ser melhores em garantir que os bancos tenham liquidez adequada e liquidez adequada, tendo em conta quais são as suas fontes de financiamento. Neste caso, os depósitos não segurados representavam mais de 90% de todos os seus depósitos.
PELLEY: Você fez mudanças desde então? E se sim, quais são eles?
POWELL: Nós temos. Portanto, estamos fazendo mudanças constantes na supervisão para torná-la mais eficaz. E na verdade estamos trabalhando em propostas agora no lado regulatório. Você sabe, queremos acertar isso. Queremos aprender as lições certas e acertar.
E assim, estamos trabalhando nessas propostas do lado regulatório. E acho que lançaremos coisas este ano para consideração, sabe? Quando fazemos uma regra, a enviamos para comentário. E então lemos esses comentários e tentamos chegar a um bom lugar.
PELLEY: A próxima pergunta complementar, senhor presidente, é sobre a estabilização do mercado de trabalho de que falávamos anteriormente. Quais são os fatores importantes que fizeram com que o mercado de trabalho se estabilizasse?
POWELL: Um deles foi apenas o retorno dos trabalhadores. Como mencionei, vários milhões de pessoas simplesmente deixaram a força de trabalho por qualquer motivo. Muitos deles não queriam voltar aos seus antigos empregos por causa da COVID ou porque simplesmente não queriam. Eles seguiram em frente com suas vidas.
Portanto, havia uma escassez desesperadora de trabalhadores. E o que aconteceu é que esperávamos que as pessoas voltassem ao mercado de trabalho em 2022. A maioria não o fez. E então pensamos: “Bem, talvez isso não aconteça”.
E então, aconteceu em 2023. Tivemos uma combinação de aumento da participação na força de trabalho de trabalhadores em idade produtiva, e também tivemos com isso, tivemos uma retomada da imigração. Portanto, não houve realmente nenhuma ou muito pouca rede de imigração durante a pandemia.
Mas em 2023, vimos a imigração regressar aos níveis que seriam normais antes da pandemia. E essas duas coisas juntas fizeram uma diferença real na oferta de trabalho. Então, é realmente uma história de abastecimento. Essa é a principal coisa que eu apontaria.
PELLEY: Por que a imigração foi importante?
POWELL: Porque, você sabe, os imigrantes chegam e tendem a trabalhar a uma taxa igual ou superior à dos não imigrantes. Os imigrantes que vêm para o país tendem a estar na força de trabalho num nível ligeiramente superior ao dos nativos americanos. Mas isso se deve em grande parte à diferença de idade. Eles tendem a ser mais jovens.
PELLEY: Por que a imigração é tão importante para a economia?
POWELL: Bem, em primeiro lugar, a política de imigração não é tarefa do Fed. A política de imigração dos Estados Unidos é realmente importante e está muito em discussão neste momento, e isso não é da nossa conta. Não definimos a política de imigração. Não comentamos sobre isso.
Direi, porém, que ao longo do tempo a economia dos EUA beneficiou da imigração. E, francamente, apenas no último ano, uma grande parte da história do regresso ao equilíbrio do mercado de trabalho é o regresso da imigração a níveis que eram mais típicos da era pré-pandemia.
PELLEY: O país precisava dos trabalhadores.
POWELL: Sim. E então, é isso que está acontecendo.
PELLEY: Quando é que olharemos para trás e compreenderemos plenamente o que aconteceu à economia nos últimos anos?
POWELL: Então, estamos claramente fazendo progressos para superar isso agora. Você sabe, eu diria que pela primeira vez a inflação está caindo. O mercado de trabalho está se normalizando. O crescimento está retornando. A composição da demanda está voltando ao que era.
Então, estamos chegando lá. Mas acho que os últimos pedaços de normalização provavelmente levarão alguns anos. E isso não é grande coisa. Apenas continuar a normalização do mercado de trabalho e da economia. Provavelmente levará mais alguns anos.
E então, estaremos olhando para trás, e acho que estive relutante em tentar tirar as grandes lições até que, porque elas teriam mudado, sabe? O que pensávamos que estávamos aprendendo há dois anos, olharíamos para trás e diríamos completamente diferente agora.
Há dois anos, não tínhamos visto - há três anos, não tínhamos visto a inflação subir. A última vez que estivemos juntos foi em abril de 21, eu acho, e isso foi pouco antes da chegada do grande aumento da inflação. Então, acho que precisamos deixar isso acontecer, e acho que aprenderemos melhor essas lições a partir de alguns anos.
PELLEY: Você parece estar dizendo que dias brilhantes estão por vir.
POWELL: Bem, eu diria desta forma. A economia está forte. O mercado de trabalho está forte. A inflação está caindo. Não há razão para que isso não possa continuar. Vamos tentar usar nossas ferramentas para dar à economia – para continuar a melhorar à medida que a inflação cai. Daremos todas as chances para fazer isso. Esse é o nosso plano. Não temos uma bola de cristal perfeita sobre o futuro e coisas podem acontecer. Mas penso que a economia está numa boa situação e há todos os motivos para pensar que pode melhorar.
PELLEY: Obrigado mais uma vez, Sr. Presidente.
POWELL: Obrigado.