Negociando o sanduíche da inflação: o que assistir? Negociando o sanduíche da inflação: o que assistir?
Inflação IPC dos EUA (Índice de Preços ao consumidor).
Espera-se que o relatório do IPC confirme a continuação da tendência desinflacionária observada nos últimos meses. Os analistas prevêem que a taxa de inflação anual diminua para 2,9%, enquanto a taxa básica de inflação deverá desacelerar para 3,2%.
Este arrefecimento contínuo da inflação poderia reforçar as expectativas para o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) de baixar as taxas de juro em setembro.
Se a inflação continuar a sua trajectória descendente, o FOMC pode mudar o seu foco para o número de postos de trabalho com maior intensidade.
Decisão de taxa do Reserve Bank of New Zealand (RBNZ)
Dos 31 economistas consultados pela Reuters, 9 esperam que o Banco Central mantenha a sua taxa oficial de Caixa (OCR) em 5,5% pela nona Reunião consecutiva, enquanto 12 prevêem um corte de taxa de 25 pontos base.
Uma decisão de retenção poderia dar apoio ao Dólar Neozelandês (NZD), enquanto um corte nas taxas poderia exercer pressão para baixo.
Os comerciantes podem querer ficar de olho no cruzamento AUD / NZD, com níveis-chave de resistência e suporte possivelmente em US $1,0975 e US $1,0843
Inflação IPC no Reino Unido
Na sequência da recente decisão do banco de Inglaterra (BoE) de reduzir a taxa bancária em 25 pontos base para 5,0%—a primeira redução em quatro anos—é devido um novo relatório de inflação do Reino Unido.
Prevê-se que a inflação global do IPC para julho aumente para 2.3% em termos homólogos, face aos 2.0% de junho, com estimativas que variam de 2.0% a 2.4%.
Projecta-se que o núcleo da inflação, que exclui elementos voláteis como a alimentação e a energia, Mantenha-se estável em 3.5%, com uma ligeira margem de variação entre 3.3% e 3.5%.
CPI
O que disse Powell e o que fez gold? O que disse Powell e o que fez gold?
O Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, expressou reservas sobre a trajetória da desinflação nos EUA durante suas recentes observações, afirmando: "minha confiança nisso não é tão alta quanto era."Apesar disso, ele indicou que novos aumentos das taxas eram improváveis com base nos dados do primeiro trimestre do ano.
Os comentários de Powell ecoaram em grande parte os feitos durante a sua última conferência de imprensa após a reunião anterior do Federal Reserve.
O sentimento do mercado em relação às decisões de taxa do Fed parece estar se ajustando ligeiramente, particularmente após a divulgação de novos dados que mostram aumentos mais rápidos do que o esperado nos preços ao produtor em abril. Os comerciantes estão agora considerando uma chance de 60% de um corte de taxa em setembro, ligeiramente abaixo da chance de 64% antes das observações de Powells e do relatório do Índice de Preços ao Produtor (PPI).
Após a divulgação dos dados do PPI, o par XAU/USD subiu quase 0,8%, para us $2.357, com potencial para ganhos adicionais nos próximos pregões. A análise técnica indica que o próximo obstáculo para os preços do ouro está próximo da resistência da linha de tendência em US $2.370, enquanto o apoio imediato está próximo de US $2.320, seguido pela média móvel de 50 dias.
A atenção do mercado volta-se agora para a divulgação dos dados relativos aos preços no consumidor relativos a abril, prevista para quarta-feira.
EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE? EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE?
O EUR / USD despencou após o IPC mais quente do que o esperado, à medida que os traders reavaliaram as probabilidades de um corte da taxa do Fed em junho.
O EUR / USD agora talvez tenha saído do intervalo das suas médias móveis simples significativas.
Agora, podemos obter outra pressão antes ou depois da decisão sobre a taxa de juro do BCE amanhã. A baixa de 2 de abril de 1,07245 pode ser fundamental. O declínio da sessão anterior foi o maior declínio em um único dia desde Março de 2023, por isso será interessante ver se essa baixa se esgotou.
Espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas inalteradas, mas talvez aponte para o início do seu próprio ciclo de redução das taxas em junho. Os funcionários do BCE já começaram a discutir este calendário, pelo que o anúncio de amanhã pode não ter a impressão de um IPC.
Em vez disso, os comerciantes poderiam procurar pistas sobre a futura política do BCE durante a conferência de imprensa de Christine Lagarde após a decisão sobre a taxa.
"#TITULO AMERICANO DE 10 ANOS-#US10Y NO LIMITE DA VIRADA""#TITULO AMERICANO DE 10 ANOS-#US10Y NO LIMITE DA VIRADA"- o título está em uma região que vai falar se as taxas de juros americanos vão ser reduzidos ou não.
Se não tiver esta redução o titulo vai bater novamente os 4,50% e as bolsas mundiais devem sofrer grandes correções.
O cenário está estranho pois sempre que sai um dado mais fraco da economia americana , acaba saindo outros mais mostrando o contrário.
O range de trabalho no gráfico vai falar segue o jogo ou não.
Para o Brasil seria ótimo se o #US10Y viesse a sentir a resistencia em 4,32% e que venha a buscar o suporte em 4,05% para destravar a nossa bolsa e liberar o BC brasileiro para continuar a redução da selic.
"#DXY SE FORTALECE PEGANDO CARONA NO #CPI""#DXY SE FORTALECE PEGANDO CARONA NO #CPI"- hoje o dólar se fortalece pegando carona no #CPI, a estabilização pode vir quando for divulgado outros dados durante a semana caso venham contradizer o divulgado hoje. Mas até então devemos ver um dólar que de momento estará mostrando certa resiliência diante dos pares.
"#US10Y-respondeu FORTE ao #CPI ""#US10Y-respondeu FORTE ao #CPI "
Após os dados do CPI o titulo americano de 10 anos vem forte. Isto pode provocar mudanças no planejamento do primeiro semestre. Pois ainda havia uma parte do mercado que apostava em uma redução na taxa de juros americano nos primeiros seis meses, agora de momento dá para esquecer esta hipótese.
"#US10Y PROCURA ESTABELECER MELHOR FAIXA DE TRABALHO""#US10Y PROCURA ESTABELECER MELHOR FAIXA DE TRABALHO"- conforme os dados forem sendo divulgados até a próxima reunião o título americano deve seguir trabalhando dentro de um range entre 3.90 e 4,11%.
Decisão do Federal Reserve: Taxa de Juros Mantida Estável por Powell
O presidente do Federal Reserve, Mr. Jeromy Powell, recentemente anunciou a decisão de manter as taxas de juros inalteradas, estabelecendo-as entre 5,25% e 5,50%. Essa medida não surpreendeu muitos observadores do mercado, considerando as nuances presentes na atual conjuntura econômica dos Estados Unidos.
Desde o início do ano, especulações sobre cortes nas taxas de juros têm circulado, alimentadas por algumas previsões otimistas. No entanto, o ceticismo do autor em relação a uma redução já em março de 2024 parece fundamentado ao considerarmos os dados econômicos fornecidos pela economia americana.
O autor destaca a natureza mista dos indicadores econômicos, que revelam um quadro complexo de crescimento e estagnação. A decisão do Federal Reserve parece ancorada na prudência, já que não há dados substanciais que apontem para uma fraqueza generalizada que justificasse uma intervenção imediata por meio do corte de juros.
Ao mencionar que sempre considerou um "delírio" a expectativa de uma redução das taxas antes do segundo semestre de 2024, o autor expressa um entendimento realista da complexidade econômica em jogo. Ele destaca a necessidade de uma análise cautelosa e baseada em dados sólidos, em oposição a previsões excessivamente otimistas.
É crucial observar como os eventos econômicos subsequentes podem validar ou refutar as opiniões expressas. A economia é dinâmica e sujeita a mudanças rápidas, e a abordagem cautelosa do Federal Reserve pode ser um reflexo sábio da incerteza presente no cenário econômico global.
Em resumo, a decisão de Mr. Jeromy Powell de manter as taxas de juros inalteradas sugere uma postura cautelosa em meio a dados econômicos mistos. O debate sobre o timing e a necessidade de cortes nas taxas de juros continua a ser um ponto central de discussão entre economistas e observadores do mercado.
Inflação vencida? Juros mais baixos?Ontem, vimos a divulgação do dado de inflação na economia americana.
Veio um pouco melhor que o consenso do mercado (Core YoY 4.0, exp 4.1 / MoM 0.2, exp 0.3).
A headline em si nao é tão animadora, mas alguns subgrupos dentro do dado vieram bem animadores, com o indice de goods se mantendo negativo pelo 5 mes consecutivo e o indice de serviços e housing sinalizando uma desaceleração consideravel, que foi exatamente o que animou tanto os mercados.
Com isso, vimos as treasuries americanas despencarem, com o T-10 fechando 19 bps com uma queda de mais de 4%, perdendo o patamar dos 4,50% que vinha sendo bem defendido nos ultimos dias.
Contudo, hoje ja vemos uma realização um tanto quanto forte em todos os vertices da curva americana, com o T-10 subindo 10 bps, com uma alta de 2,30% nesse momento.
O questionamento fica agora se o mercado realmente vai entender como a inflaçao vendo a ser vencida e com isso os juros vao voltar a fechar e se manter em patamares mais baixos do que vem se mantendo ultimamente.
Entendendo o CPI (IPC)O "CPI" nos Estados Unidos, ou Índice de Preços ao Consumidor, é um indicador econômico crucial que desempenha um papel fundamental na medição e avaliação da saúde econômica do país. Este índice monitora as mudanças nos preços de uma cesta representativa de bens e serviços de consumo ao longo do tempo, e seu objetivo principal é fornecer uma visão clara das tendências de inflação e do poder de compra da moeda.
A cesta de produtos e serviços usada para calcular o CPI é diversificada e abrange uma ampla gama de itens, incluindo alimentos, habitação, roupas, cuidados de saúde, transporte e muito mais. Essa diversidade reflete os gastos típicos de um consumidor médio, tornando o CPI um indicador sólido do custo de vida e da estabilidade econômica.
O CPI é uma ferramenta inestimável para diversos setores da sociedade. O governo o utiliza para fazer ajustes em pagamentos de benefícios sociais, pensões e contratos de aluguel, garantindo que os valores estejam em linha com as mudanças nos preços. Além disso, o Federal Reserve dos Estados Unidos presta atenção ao CPI em suas decisões de política monetária. Quando o CPI indica um aumento nos preços (ou seja, inflação), isso pode desencadear ações como ajustes nas taxas de juros e outras medidas econômicas para controlar o crescimento dos preços e manter a economia em equilíbrio.
Como parte do panorama econômico, o CPI é complementado por outros indicadores-chave, como o PPI (Índice de Preços ao Produtor), que rastreia os preços de bens e serviços no nível da produção. Juntos, esses índices fornecem uma compreensão mais completa da dinâmica econômica, o que é crucial para investidores, empresas e cidadãos preocupados com a saúde financeira do país.
Em resumo, o CPI nos Estados Unidos é uma ferramenta indispensável para medir a variação de preços de bens e serviços de consumo, sendo vital para a avaliação da inflação e para embasar decisões econômicas. É um indicador que merece atenção cuidadosa por parte dos investidores e de todos que acompanham de perto o cenário econômico.
Recorde para a bolsa, será?BMFBOVESPA:IBOV FRED:SP500 ECONOMICS:USCCPI
Falando de Brasil, a inflação voltando para o lugar junto com as perspectivas, reformas importantes com viés de aprovação e pragmatismo colocam o otimismo interno em bons
patamares.
Falando principalmente de EUA, os ventos mais pessimistas parecem estar passando, será
que teremos um soft landing?
Quando o assunto é China a incerteza é maior...
Como será a confluência destes ventos para o Brasil, será que teremos uma tempestade de crescimento... Seria mais fácil eu ser pessimista, eu sei, mas não! Agora a verdade mesmo?
Só o tempo dirá...
A ver!
COMPRA NO USD/EUR EM EVENTUAL CONTEXTO DE RISK OFF PRO MERCADO.Nessa quarta-feira temos CPI e nesses eventos sabemos que a VOL é sempre certa!
Gosto de ter um "playbook" para os diferentes tipos de cenário, ou seja: RISK ON ou RISK OFF
A execução desse trade deverá ser feita em um cenário RISK OFF .
Posso estar completamente enganadoeu posso estar corredo para o lado errado.
O que quero dizer é que eu não estou vendo o que os demais investidores estão vendo na economia americana. A estratégia "buy the dip" — comprar o fundo — imperou desde Junho do ano passado, todavia, é uma estratégia injustificada para o cenário que temos.
As ações seguem caras e com lucros decrescentes principalmente a partir de outubro de 2022, analistas estimam que os rendimentos da empresas ainda vão cair em média 5% em 2023. Isso não é mistério, basta abrir e ler os balanços das principais empresas e observar o provisionamento pessimista dessas companhias, não é a toa que vemos tantos layoffs para enxugar a operação.
Olhando para a política monetária, vemos o mercado com um leve platô se formando nas leituras de inflação nos EUA, mas sobretudo, vemos os membros do FOMC alertando que o mercado de trabalho segue muito forte, o que dificulta acabar com a inflação por completo, por na cadeia economica emprego gera renda, renda gera consumo e consumo gera inflação.
As leituras de inflação dessa semana ainda se mostram que a inflação está recuando fraca, mas recuando, será que apenas isso justifica comprar risco?
O Membro do board no FOMC, Williams de NY, falou ontem que para vermos um inicio no relaxamento monetário o desemprego precisa recuar para 4,5%. Isso significa quase 1milhão de americanos desempregados. Enquanto eu não ver um arrefecimento no mercado de trabalho americano, saliento, os investidores estão alucinando que está tudo bem, não está, e as perspectivas futuras seguem sendo ruins.
Custo Da Dívida Americana DisparaCom a elevação da inflação ao maior nível dos últimos 40 anos e a consequente subida dos juros o custo nominal da dívida americana disparou 18% desde a mínima relativa em maio de 2021, atingindo a máxima histórica.
Em termos comparativos com o GDP (o PIB americano) americano ainda está longe da máxima mas considerando que o déficit orçamentário americano em 2021 foi -16% (!) essa subida pode significar um aumento ainda maior na dívida americana que já está em 120% do GDP.
Agora considere que os dados de custo de dívida são de abril e que de lá pra cá a inflação só subiu os yields de 2 anos saltaram mais de 1%. Se a subida de juros continuar, onde a dívida americana pode parar? E se houver recessão? Teremos uma Dívida/PIB americana de 150%? Como isso afeta a posição dos Estados Unidos como devedor mais confiável do mundo?
Ethereum no MENOR NÍVEL em 15 meses! E agora?Ethereum no menor nível em 15 meses, segurando o suporte da EMA 200 semanal.
OBV mostrando queda contínua desde final de Março, demonstrando Bearish.
Volume de venda pequeno, porém continuo.
Último Pivot de baixa havia sido em 1700 e estamos nesse nível.
Isso demonstra uma preocupação em relação a recessão mundial.
No gráfico anterior havia dito que se a notícia do CPI fosse maior inflação,
iria afetar negatividade.
Se o suporte aguentar e houver fôlego na economia mundial pro próximo mês,
podemos mirar a volta do nível superior em 2.000 USD.
A tendência atual é baixa.
- EMA 50 e 200
- Pivot
- OBV
- Volume
IPCA americano será divulgado amanhã. Como agir?O CPI (Consumer Price Index), é o IPCA americano. Esse índice mede o preço
ao consumidor mostrando a inflação.
Esse índice sempre está em crescimento, pois em um sistema fiduciário atual, com
impressão monetária e sem lastro para parar essa impressão, sempre crescerá.
No gráfico mostra como ele subiu assustadoramente após 2020, onde 4,4 trilhões
de dólares foram impressos no final de Março.
A economia momentaneamente se estabilizando em Abril de 2020 pelo maior poder aquisitivo,
mas com a inundação de papel moeda no mercado ele se desvaloriza pelo Princípio da Escassez
na Economia.
Amanhã, 10 de Junho de 2022 haverá divulgação dos dados do CPI.
E na prática, como agir?
Se os juros aumentarem, short.
Se diminuírem, long.
Cryptos como Ethereum estão em um triângulo descendente que pode ser rompido com
notícias boas.
Fiquem com Deus!
A importância do calendário econômicoSe você não conhece o calendário econômico está provavelmente perdendo oportunidades no mercado. Oportunidades de operar ou até mesmo de preservar o seu capital.
Os eventos no calendário econômico são os responsáveis pelos maiores momentos de volatilidade do mercado há anos, principalmente quando se trata de dados de Emprego, Juros e Inflação Americana, e o melhor de tudo, eles tem data e hora marcada para acontecer. Conhecer os indicadores é o primeiro passo para estar bem preparado para operar o mercado financeiro, mas entende-los e interpreta-los é o caminho para se tornar um Trader profissional.
Veja minha breve explicação dos momento de volatilidade que tem hora marcada no mercado.
Core CPI americano e o que será de nós? Isso faz preçoATENÇÃO! ESTE É UM CALL ECONÔMICO (macroeconômico, que considero para esse ano todo desde meus relatórios em fim de 2021).
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A inflação nos EUA é a mais alta desde 1980! Desde há 40 anos atrás...
Neste período o FED fez umas das altas de juros mais fortes dos últimos 60 anos da história recente americana. Esta alta pelo então banqueiro central Paul Volcker, deu o que falar, e desde minha graduação em economia não lia nada sobre isso. Deixou principalmente emergentes em apuros. Atento que as condições hoje são diferentes das de 1980, mas a história RIMA.
Hoje o CPI bateu 7,5% ao ano, o núcleo 4,5%, mesmo nível do núcleo de 1991 quando juros estavam em 8%! Em 1981 qdo o núcleo do CPI era de 10% os juros (fed funds) foram a 19% ao ano! Em 1991 quando o núcleo foi em torno do que é agora (4,5% aa) os juros foram em média 8%aa. Hoje os juros são 0-0,25% aa !!!!!!!!
Um dos principais riscos que eu estava achando aqui, isso desde dez21 quando montei o call trimestral e anual de 2022 era de que Biden talvez fosse pressionado a diminuir seus PACOTES EXPANSIONISTAS FISCAIS pela inflação americana. Não deu outra, saiu um congressista da oposição já falando hoje ao Bloomberg.
Afim de que o FED não acelere tanto os juros como fez em 1991 pelo menos, logo agora após tantos anos de juros ZERO (essa aventura que relembra o Japão em 1990), o governo Biden pode ser forçado a rever seu Build Back Better, para menor ou quase zero, isso depois de um pacotão de 1,9 tri do Pandemic Relif Bill.
Lembrando que é difícil a um presidente incumbente se reeleger com tanta inflação nas costas, certamente isso será uma questão importante agora neste primeiro semestre. Então vejo que o risco aqui é uma diminuição da expansão fiscal, o que despressiona a política monetária também, podendo ser uma nova variável a ser aventada pelos investidores, podendo também fazer apostas de que ainda poderia ser gradual uma alta de juros do FED, assim respaldando correções leves dos ativos de mercado para frente. Pelo menos isso que vejo que poderá ocorrer.
Abraços
Lyu
Bitcoin deve seguir o mercado de risco com CPI CoreO banco central Americana estará de olho no principal dado de inflação dos Estados Unidos nessa quinta-feira, onde temo um dado projetado para vir acima do anterior, isto é, inflação mais alta.
O cenário econômico que estamos vivendo, é o que todos os dados que representam inflação causada por crescimento nos EUA forçam cada vez mais o FED a ser agressivo com o aumento do Juros. O mercado entende e espera para Março um aumento em 250bp, tomando como certo o aumento na próxima reunião. O pulo do gato é entender o quanto o FED estará pressionado a subir mais, por exemplo, 500bp, sendo esse o dobro do projetado.
Uma subida agressiva nos juros Americanos deve desacelerar o crescimento econômico e reduzir a inflação deste crescimento. Além disso, tomar dinheiro dinheiro do mercado risco, como Ações, países emergentes, criptomoedas e derivativos.
Esse é o cenário que embasa meu olhar pessimista para o preço do Bitcoin nesse momento. Eu acredito que se dado vier em linha ou superior, veremos um mercado buscando 38600 ou até mesmo o fundo em 35300. Isso também corrobora pelo fato do BTC estar em um ponto de defesa vendedora confluente com 61% da Fibonacci.
Não vejo motivos (no momento) para uma continuação na baixa caso busque o fundo.
Análise de todos os mercados Esta análise irá esclarecer alguns pontos sobre o curtíssimo prazo dos mercados de risco, especialmente do BTC, SPX, DAX e XAUUSD. É também abordada a relacao entre a movimentacao dos precos e os fundamentos de dados economicos, bem como da conjuntura fundamentalista como um todo, especialmente da visao do FED e do BCE sobre a saída do CPI e do Payroll. O DXY também entra na equacao e é utilizado como base para previsoes.
Inflação é o hot-topic de 2022Aproveitei muito minhas férias e meus dias fora do mercado, sabendo que teria pouca liquidez e seria um tanto difícil encontrar boas oportunidades, procurei ficar longe do intra-day mas me mantive informado. Entre viagens, passeios e The Witcher 3, também usei o tempo pra estudar o mercado vindouro, e temos aqui um dos principais tópicos que carregou 2021 e ainda não está resolvido para 2022, a inflação no mundo.
A inflação não é um assunto localizado no Brasil, mas sim um problema mundial e os motivos da inflação são diversos, que foram engatilhados e escalados pela crise do COVID.
Nos EUA e mundo
Temos um dado histórico para os EUA onde o país tem a leitura de Índice de Preço ao Consumidor com maior alta em mais de 30 anos, marcando fortemente a geração e os excessos que estamos vivendo. Dentre os principais motivadores da alta, então os preços dos combustíveis, os preços de carne de boi e aves e a falta de produtos genéricos nas prateleira, muito agravada pela crise dos microchips e principalmente a crise dos containers.
Essa altas nos preços é uma bola de neve, a comida afeta o bolso diretamente das pessoas, causando uma percepção de perda de valor na moeda de forma imediata, ainda mais quando se tratam de artigos de consumo básicos. Já o combustível, não só afeta o consumidor final, mas também afeta a indústria que acaba encarecendo na ponta final outros produtos manufaturado não relacionados ao setor de alimentação ou transporte, contribuindo para a inflação em de outros bens de consumo.
Os saltos nos dados de IPC são de níveis superiores ao da Crise de 2008 e podem ser mais difíceis de conter. Vale ressaltar que ainda temos faltas de semicondutores nas industrias e que a demanda não foi 100% suprida dentro dos níveis normais. Ao mesmo passo que a entrega de produtos também fica reduzida com os problemas de carregamento de containers nos portos e as filas de descarregamento.
Em certa medida esses problemas na cadeia de produção ajudam e pioram a inflação ao mesmo tempo. Ajudam no que tange a redução da produção e consequentemente as vendas de produtos acabados, diminuindo o consumo e forçadamente diminuído a inflação. Ao mesmo passo que piora o cenário uma vez que os produtos básicos serão cada vez mais demandados com uma oferta menor, e você já sabe onde vai parar essa história.
Para finalizar
Para 2022 eu vejo uma bolsa bem menos acalorada, com ganhos menores e mais dias de realizações, talvez se mantendo nos níveis recordes. O mercado confia muito no FED e tem plena clareza na política de Powell, está ciente da retirada de estímulos e tem um mapa claro para a subida de juros sabendo que não vai ter surpresas no meio do caminho. O mercado gosta é de previsibilidade. Porém trago à atenção o balanço do FED que segue em alta quando mesmo com o tapering aumentando, isso pode causar um certo desconforto nos grandes investidores sinalizando que mesmo retirando estímulos o FED ainda acumula muitos ativos (podres).
O mercado já espera o aumento dos juros que deve iniciar após o fim do Tapering, muitos dos membros do FED se mostram um tanto Hawkish (a fim de tomar medidas duras), que eu até diria que podemos ter mais que 3 altas nesse ano, ainda mais se o IPC continuar apertando. Novamente, o mercado espera por isso, então a bolsa já está precificada.
Quanto a inflação recorde, ela deve ser contornada, e os dados de emprego, PPI e CPI são de algo valor para 2022, pois são eles que vão "caguetar" a eficiência do trabalho do FED. Do oposto, veremos um grande caos e novas regras no jogo. Nessa versão acredito que a bolsa não tem um final feliz.
Versão Brasileira
Muito do que falei acima se aplica aqui, principalmente no que refere-se a inflação no combustível, transportes e alimentos. A única maneira do Banco Central contornar a inflação é subindo os juros acima de 10% e segurando firme, porque a recessão já é garantida.
Brasil vai sofrer muito com a alta de juros Americana nos próximos 3 anos, o movimento de saída de capital estrangeiro para ativos de maior segurança até que nosso país de recupere um pouco, projeções para 2023 são um pouco mais animadoras, porém agora é olhar para 2022;
Relatório FOCUS hoje segue com o desânimo que acabou 2021, nada mudou para 2022, cambio alto (5,65), PIB (com sorte) positivo e SELIC dois dígitos (11,5).
Vale mencionar que temos um ano eleitoral, e isso significa volatilidade. Não da pra esperar uma bolsa muito estável, tampouco o cambio. Vai ser um ano muito especulativo e com 0 resoluções políticas. O que foi feito nos últimos 3 anos está feito e é isso, esse ano é morto para a política e será investido em campanha eleitoral. Prestem muita a atenção no jogo político, nas pesquisas e entendam o que mercado acha bom e ruim e sobretudo, aproveitem!
Com dólar perdendo valor você vai correr para onde?Os preços ao consumidor dos EUA subiram no mês passado no ritmo anual mais rápido desde 1990, consolidando a alta inflação como uma marca da recuperação da pandemia e diminuindo o poder de compra, mesmo com o aumento dos salários. Preços mais altos de energia, moradia, alimentação e veículos alimentaram a sobrecarga do IPC e indicaram que a inflação está se ampliando para além das categorias associadas à reabertura "pós-pandemia".
Tudo isso faz o FED repensar o ritmo do Tapering e a retomada da Taxa de Juros que até o presente momento está prevista para o fim de 2022. Os atuais padrões estão definidos pensando em uma inflação transitória que já mostra sinais claros que não é tão transitória assim.
Isso não é um fenômeno apenas Americano, na China, a inflação no nível de fábrica no mês passado aumentou mais em 26 anos, enquanto os preços ao consumidor (IPCA) no Brasil aceleraram mais do que o previsto mais um mês, e sabemos bem que o COPOM já contratou uma nova alta de (ao menos) 150bps para Dezembro.
Com o dinheiro perdendo valor temos uma corrida para ativos que reservam valor, vale ressaltar aqui que até o dólar está ameaçado pela inflação nesse cenário. O ativo mais forte para reserva sem dúvida é o Ouro e a demanda por ele já vem crescente desde 2020.
Outros ativos como Bitcoin também vem sido bem quistos para reserva de valor ainda mais com possibilidade de montar posições "hedgeadas" em ETFs na bolsa Americana para se proteger da alta volatilidade.
Ouro se mantém acima de USD1800 e deve buscar a resistência em USD1900 onde a região de liquidez começa a minguar. Eu operaria comprado nessa alta realizando as posições conforme os dados de inflação vão saindo. Lembrando que quando mais gasolina, mais fogo.
Resistência de USD2000 é um divisor de aguas para operar no ouro e para a inflação mundial.