Ouro em alta moderada perante incerteza nos EUA
Os preços do ouro estão a negociar ligeiramente em alta esta manhã, apoiados por um clima de cautela nos mercados financeiros. As preocupações de que o dinamismo da economia norte-americana possa estar a enfraquecer, em parte devido a paralisação do governo, continuam a reforçar o apelo do metal como ativo de refúgio. No entanto, o potencial de valorização permanece limitado. Os investidores têm vindo a descontar uma menor probabilidade de um corte das taxas da Fed em dezembro, na sequência de uma série de declarações cautelosas de altos responsáveis, que destacaram o acesso limitado a dados económicos e as persistentes pressões inflacionistas. Esta dinâmica tem vindo a dar suporte ao dólar norte-americano e a limitar novos ganhos para o ouro. Ainda assim, a tendência de fundo mantém-se positiva. Expectativas económicas pessimistas, o aumento da aversão ao risco, a possibilidade de cortes adicionais por parte da Fed para além de dezembro e a instabilidade geopolítica em curso deverão continuar a sustentar o metal precioso nas próximas sessões.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
CPI
Ouro em Alta após Fim do Shutdown nos EUA
Os preços do ouro subiram, atingindo um máximo de três semanas nas primeiras horas de negociação desta quinta-feira. O metal precioso acumulou ganhos superiores a 5% desde o início da semana, sustentado pela perceção generalizada de que a divulgação de dados económicos relevantes — prevista para depois do fim da paralisação do governo norte-americano — revelará fragilidades na economia dos Estados Unidos e aumentará a probabilidade de um novo corte das taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro. Esta dinâmica enfraqueceu o dólar e beneficiou o ouro. Ao mesmo tempo, a reabertura do governo dos Estados Unidos gerou tambem algum otimismo nos mercados financeiros e deverá impulsionar os ativos de maior risco, como as ações — um cenário que poderá, em última análise, limitar o potencial de valorização do ouro. Ainda assim, a consolidação dos preços acima do nível dos 4.200 dólares poderá indicar que o caminho de menor resistência continua a ser em sentido ascendente, com as correções a representarem oportunidades de compra.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Apostas em Cortes da Fed Sustentam Rally do Ouro
O ouro negociou acima dos 3.650 dólares com a abertura da sessão europeia desta sexta-feira, mantendo-se próximo do máximo histórico alcançado na passada terça-feira e a caminho da quarta semana consecutiva de ganhos. Os números da inflação dos EUA, divulgados na sessão anterior, registaram uma ligeira subida face ao mês anterior, mas não foram suficientes para travar a fraqueza do dólar desencadeada pelos dececionantes dados do mercado laboral. A deterioração do emprego aumentou as apostas em cortes agressivos das taxas da Fed, provocando perdas no dólar e uma descida nos rendimentos das obrigações do Tesouro — uma dinâmica que beneficia o metal precioso. Neste contexto, a instabilidade política em França e no Japão, as guerras em curso no Médio Oriente e na Ucrânia, a incerteza económica relacionada com tarifas e os receios de que a interferência política possa comprometer a independência da Reserva Federal acrescentam apoio adicional ao preço do ouro, reforçando o seu apelo como ativo de refúgio e criando espaço para novos ganhos.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Sobe com Mercado de Trabalho Fraco e Procura por Refúgio
O preço do ouro subiu nas primeiras negociações de quarta-feira, apoiado pelo aumento das expectativas de novos cortes nas taxas de juro da Reserva Federal e por uma maior procura de ativos de refúgio. A revisão em baixa dos números do emprego nos EUA divulgada ontem evidenciou o arrefecimento do mercado laboral, pressionando o dólar e oferecendo suporte ao metal precioso, devido à correlação inversa entre os dois ativos. O ouro beneficia ainda da procura acrescida por ativos de refúgio, após a escalada de tensões no Médio Oriente, na sequência de um ataque israelita a um alvo no Qatar. Neste contexto, os investidores estarão atentos à divulgação do índice de preços na produção Americano (PPI) de agosto, ainda hoje, e do índice de preços no consumidor (CPI), amanhã. O consenso de mercado aponta para variações ligeiras face às leituras anteriores, pelo que qualquer surpresa em alta poderá levar a um reforço das apostas em cortes mais agressivos das taxas da Fed — uma dinâmica que poderá enfraquecer o dólar e criar espaço para novas valorizações do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Inflação abaixo do esperado leva índices a máximos
Na terça-feira, o S&P 500 e o Nasdaq fecharam em máximos históricos, impulsionados por dados de inflação melhores do que o esperado e pelo aumento das expectativas de um corte de juros pela Reserva Federal. Os mercados reagiram negativamente a comentários da Casa Branca, indicando que Donald Trump pondera processar Jerome Powell devido aos custos da renovação da sede da Fed em Washington, mas a recuperação foi imediata. Apesar de a inflação subjacente ter ficado ligeiramente acima do previsto, a inflação geral no consumidor registou uma variação 0,1 ponto percentual abaixo das estimativas. Este resultado foi suficiente para travar a valorização do dólar e reforçar a percepção de que a Fed deverá reduzir as taxas de juros já em setembro, com os mercados a atribuírem agora uma probabilidade de 94 % a um corte de 25 pontos base. O movimento foi acompanhado por ganhos nos principais setores de Wall Street, em especial na tecnologia, enquanto as bolsas asiáticas e europeias também reagiram positivamente à perspetiva de uma política monetária mais acomodatícia nos EUA.
Henrique Valente - ActivTrades
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Trégua EUA-China e dados da inflação nos EUA
Os Estados Unidos e a China acordaram prolongar por mais 90 dias a trégua tarifária, diminuindo temporariamente a tensão entre as duas maiores economias e proporcionando algum alívio aos importadores americanos, que poderão preparar os seus stocks para a temporada de fim de ano sem enfrentar aumentos abruptos nos custos de importação. Apesar de serem boas notícias, os mercados não reagiram de forma particularmente positiva ao anúncio, com o Nasdaq a cair 0,56% no dia, refletindo o descontentamento dos investidores face à incerteza em torno do comércio global. O relatório do índice de preços no consumidor (IPC) será divulgado hoje ao início da tarde e poderá influenciar significativamente as expectativas sobre a política monetária da Reserva Federal. Uma leitura acima do esperado poderá reacender as apostas em taxas de juro mais elevadas por mais tempo, pressionando os índices americanos, cujas valorizações atuais assentam na expectativa de um crescimento sustentável apenas com condições de financiamento mais acessíveis. Por outro lado, qualquer número dentro do esperado reforçaria a probabilidade de cortes adicionais ainda este ano, beneficiando os ativos de risco.
Henrique Valente - ActivTrades
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Ouro cai mais de 1% com maior apetite pelo risco
Os preços dos contratos de futuros do ouro recuaram mais de 1% nas primeiras negociações desta segunda-feira, anulando parte da valorização da semana passada que levou as cotações a máximos históricos. A correção segue-se ao anúncio da Casa Branca de que irá emitir uma ordem executiva para clarificar a política tarifária dos EUA sobre a importação de barras de ouro suíças, atenuando receios de perturbações no comércio global de ouro. O apetite pelo risco também melhorou após a confirmação de uma cimeira, na sexta-feira, no Alasca, entre os presidentes Trump e Putin, alimentando expectativas de uma pausa no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os investidores concentram agora a atenção nos dados de inflação de julho nos EUA, a divulgar esta terça-feira, que deverão apontar para uma subida moderada dos preços no consumidor. Um resultado deste tipo será visto como consistente com as expectativas de uma descida das taxas de juro pela Reserva Federal em setembro. No entanto, uma leitura acima do previsto poderá levar a uma reavaliação da postura da Fed, fortalecendo o dólar e pressionando o ouro, devido à relação inversa entre os dois ativos.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
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Inflação Reforça Cautela da Fed antes da Próxima Reunião
Na terça-feira foram publicados os dados da inflação nos EUA, com a inflação subjacente a fixar-se nos 2,9%, ligeiramente abaixo dos 3% esperados pelos analistas de Wall Street. O índice do dólar valorizou mais de meio ponto percentual após o anúncio, recuperando parte das perdas acumuladas no primeiro semestre. O impacto das tarifas já se faz sentir em categorias como os eletrodomésticos, que registaram o maior aumento mensal desde 2020 (+1,9%). A habitação mantém-se como o principal motor da inflação subjacente, com uma variação mensal de +0,4%, refletindo pressões persistentes no mercado imobiliário. O relatório reforça a postura cautelosa da Fed, que deverá manter as taxas inalteradas no final do mês, enquanto avalia o efeito das tarifas sobre os preços.
Henrique Valente – ActivTrades
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Inflação Abaixo do Esperado Favorece Ouro
Os preços do ouro estão estáveis no início desta sessão europeia, mantendo-se acima dos $2.700 e próximos dos máximos de um mês, atingido na sessão anterior. O metal precioso beneficiou de um enfraquecimento do dólar norte-americano após a divulgação dos dados da inflação nos EUA para novembro, que ficaram abaixo do esperado.
Os investidores estão cada vez mais convencidos de que a Fed vai aumentar as taxas apenas uma vez em 2025, tendo em conta a notável resiliência da economia dos EUA. Essa resiliência, aliada às expectativas de que as prováveis políticas protecionistas da nova administração Trump possam gerar pressões inflacionárias, apoia yields maiores das obrigações do Tesouro, bem como um dólar mais forte, o que normalmente pesa sobre ativos sem rendimento, como o ouro.
Contudo, os dados de inflação desta semana, com leituras do PPI e CPI abaixo das previsões, enfraqueceram o dólar. Como resultado, os preços do ouro recuperaram, ultrapassando a marca dos $2.700 pela primeira vez desde o início de dezembro.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Ouro Sobe Após Divulgação do PPI nos EUA
Os preços do ouro registaram uma ligeira alta no início da sessão europeia, mantendo-se num intervalo estreito logo abaixo dos 2.700 dólares. O metal precioso encontrou suporte na divulgação de ontem, do Índice de Preços no Produtor (PPI) dos EUA, que revelou preços mais baixos do que o previsto em dezembro. Este resultado alimentou a expectativa de uma possível redução da inflação nos EUA – um cenário que, se confirmado, poderá levar a uma postura mais moderada por parte da Reserva Federal. Tal mudança poderia abrir caminho para um alívio monetário adicional, possivelmente resultando em rentabilidades menores das obrigações do Tesouro e num dólar mais fraco, beneficiando o ouro, que não gera juros. Contudo, este otimismo pode revelar-se precipitado para os defensores do metal precioso. A divulgação, hoje, dos dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) poderá servir como um teste a esta realidade. Com as previsões a apontar para uma inflação persistentemente elevada, a valorização do ouro poderá permanecer limitada.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Dólar Recua Ligeiramente Antes dos Dados de Inflação
O Índice do Dólar dos EUA, que acompanha o desempenho da moeda norte-americana face a um conjunto de outras principais moedas, registou uma queda no início das negociações de terça-feira. Relatos na imprensa sugerem que a nova administração Trump está a considerar uma implementação gradual das tarifas comerciais para mitigar o seu potencial impacto inflacionário. Se confirmado, esta seria uma notícia positiva para aqueles que temem que a agenda protecionista possa aumentar a inflação e forçar a Reserva Federal a adotar medidas cada vez mais restritivas, elevando as yields das obrigações do Tesouro e fortalecendo o dólar. Além disso, os investidores parecem ter liquidado posições longas no dólar para assegurar ganhos antes da publicação dos dados da inflação nos EUA, com os dados de PPI previstos para hoje e os do IPC para amanhã. Ambos os indicadores de inflação deverão mostrar um aumento em dezembro em comparação com novembro. Se confirmado, este cenário poderá favorecer uma valorização do dólar norte-americano.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
China Retoma Compras de Ouro
Os preços do ouro estão estáveis no início da sessão europeia. O preço do metal continua a encontrar apoio nas tensões geopolíticas, que reforçam o seu papel enquanto ativo de refúgio. Além disso, o Banco Popular da China anunciou a retoma das compras de ouro, após uma pausa prolongada. A completar o trio de fatores positivos estão os possíveis cortes das taxas de juro pela Reserva Federal ainda este mês, limitando a subida dos rendimentos dos títulos do Tesouro, o que favorece o ouro, enquanto ativo sem “yield”. No entanto, os “goldbugs” também enfrentam alguns desafios. O fortalecimento do dólar norte-americano, após dados positivos do emprego nos EUA, pode pressionar o ouro, uma vez que há uma correlação inversa entre os dois. Existe também a especulação de que o aumento das tarifas possa gerar maior inflação, o que poderia levar a Fed a abrandar o ritmo dos cortes nas taxas de juro. Os dados sobre a inflação nos EUA, que serão divulgados amanhã, terão um papel crucial na definição da direção do ouro. Os analistas prevêem um aumento nos preços ao consumidor, o que poderia reforçar ainda mais a narrativa de um ressurgimento do dólar e pressionar os preços do ouro. Por outro lado, valores de inflação abaixo do esperado poderiam apoiar os preços.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Negociando o sanduíche da inflação: o que assistir? Negociando o sanduíche da inflação: o que assistir?
Inflação IPC dos EUA (Índice de Preços ao consumidor).
Espera-se que o relatório do IPC confirme a continuação da tendência desinflacionária observada nos últimos meses. Os analistas prevêem que a taxa de inflação anual diminua para 2,9%, enquanto a taxa básica de inflação deverá desacelerar para 3,2%.
Este arrefecimento contínuo da inflação poderia reforçar as expectativas para o Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC) de baixar as taxas de juro em setembro.
Se a inflação continuar a sua trajectória descendente, o FOMC pode mudar o seu foco para o número de postos de trabalho com maior intensidade.
Decisão de taxa do Reserve Bank of New Zealand (RBNZ)
Dos 31 economistas consultados pela Reuters, 9 esperam que o Banco Central mantenha a sua taxa oficial de Caixa (OCR) em 5,5% pela nona Reunião consecutiva, enquanto 12 prevêem um corte de taxa de 25 pontos base.
Uma decisão de retenção poderia dar apoio ao Dólar Neozelandês (NZD), enquanto um corte nas taxas poderia exercer pressão para baixo.
Os comerciantes podem querer ficar de olho no cruzamento AUD / NZD, com níveis-chave de resistência e suporte possivelmente em US $1,0975 e US $1,0843
Inflação IPC no Reino Unido
Na sequência da recente decisão do banco de Inglaterra (BoE) de reduzir a taxa bancária em 25 pontos base para 5,0%—a primeira redução em quatro anos—é devido um novo relatório de inflação do Reino Unido.
Prevê-se que a inflação global do IPC para julho aumente para 2.3% em termos homólogos, face aos 2.0% de junho, com estimativas que variam de 2.0% a 2.4%.
Projecta-se que o núcleo da inflação, que exclui elementos voláteis como a alimentação e a energia, Mantenha-se estável em 3.5%, com uma ligeira margem de variação entre 3.3% e 3.5%.
O que disse Powell e o que fez gold? O que disse Powell e o que fez gold?
O Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, expressou reservas sobre a trajetória da desinflação nos EUA durante suas recentes observações, afirmando: "minha confiança nisso não é tão alta quanto era."Apesar disso, ele indicou que novos aumentos das taxas eram improváveis com base nos dados do primeiro trimestre do ano.
Os comentários de Powell ecoaram em grande parte os feitos durante a sua última conferência de imprensa após a reunião anterior do Federal Reserve.
O sentimento do mercado em relação às decisões de taxa do Fed parece estar se ajustando ligeiramente, particularmente após a divulgação de novos dados que mostram aumentos mais rápidos do que o esperado nos preços ao produtor em abril. Os comerciantes estão agora considerando uma chance de 60% de um corte de taxa em setembro, ligeiramente abaixo da chance de 64% antes das observações de Powells e do relatório do Índice de Preços ao Produtor (PPI).
Após a divulgação dos dados do PPI, o par XAU/USD subiu quase 0,8%, para us $2.357, com potencial para ganhos adicionais nos próximos pregões. A análise técnica indica que o próximo obstáculo para os preços do ouro está próximo da resistência da linha de tendência em US $2.370, enquanto o apoio imediato está próximo de US $2.320, seguido pela média móvel de 50 dias.
A atenção do mercado volta-se agora para a divulgação dos dados relativos aos preços no consumidor relativos a abril, prevista para quarta-feira.
EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE? EUR / USD voltará a cair após decisão do BCE?
O EUR / USD despencou após o IPC mais quente do que o esperado, à medida que os traders reavaliaram as probabilidades de um corte da taxa do Fed em junho.
O EUR / USD agora talvez tenha saído do intervalo das suas médias móveis simples significativas.
Agora, podemos obter outra pressão antes ou depois da decisão sobre a taxa de juro do BCE amanhã. A baixa de 2 de abril de 1,07245 pode ser fundamental. O declínio da sessão anterior foi o maior declínio em um único dia desde Março de 2023, por isso será interessante ver se essa baixa se esgotou.
Espera-se que o Banco Central Europeu (BCE) mantenha as taxas inalteradas, mas talvez aponte para o início do seu próprio ciclo de redução das taxas em junho. Os funcionários do BCE já começaram a discutir este calendário, pelo que o anúncio de amanhã pode não ter a impressão de um IPC.
Em vez disso, os comerciantes poderiam procurar pistas sobre a futura política do BCE durante a conferência de imprensa de Christine Lagarde após a decisão sobre a taxa.
"#TITULO AMERICANO DE 10 ANOS-#US10Y NO LIMITE DA VIRADA""#TITULO AMERICANO DE 10 ANOS-#US10Y NO LIMITE DA VIRADA"- o título está em uma região que vai falar se as taxas de juros americanos vão ser reduzidos ou não.
Se não tiver esta redução o titulo vai bater novamente os 4,50% e as bolsas mundiais devem sofrer grandes correções.
O cenário está estranho pois sempre que sai um dado mais fraco da economia americana , acaba saindo outros mais mostrando o contrário.
O range de trabalho no gráfico vai falar segue o jogo ou não.
Para o Brasil seria ótimo se o #US10Y viesse a sentir a resistencia em 4,32% e que venha a buscar o suporte em 4,05% para destravar a nossa bolsa e liberar o BC brasileiro para continuar a redução da selic.
"#DXY SE FORTALECE PEGANDO CARONA NO #CPI""#DXY SE FORTALECE PEGANDO CARONA NO #CPI"- hoje o dólar se fortalece pegando carona no #CPI, a estabilização pode vir quando for divulgado outros dados durante a semana caso venham contradizer o divulgado hoje. Mas até então devemos ver um dólar que de momento estará mostrando certa resiliência diante dos pares.
"#US10Y-respondeu FORTE ao #CPI ""#US10Y-respondeu FORTE ao #CPI "
Após os dados do CPI o titulo americano de 10 anos vem forte. Isto pode provocar mudanças no planejamento do primeiro semestre. Pois ainda havia uma parte do mercado que apostava em uma redução na taxa de juros americano nos primeiros seis meses, agora de momento dá para esquecer esta hipótese.
"#US10Y PROCURA ESTABELECER MELHOR FAIXA DE TRABALHO""#US10Y PROCURA ESTABELECER MELHOR FAIXA DE TRABALHO"- conforme os dados forem sendo divulgados até a próxima reunião o título americano deve seguir trabalhando dentro de um range entre 3.90 e 4,11%.
Decisão do Federal Reserve: Taxa de Juros Mantida Estável por Powell
O presidente do Federal Reserve, Mr. Jeromy Powell, recentemente anunciou a decisão de manter as taxas de juros inalteradas, estabelecendo-as entre 5,25% e 5,50%. Essa medida não surpreendeu muitos observadores do mercado, considerando as nuances presentes na atual conjuntura econômica dos Estados Unidos.
Desde o início do ano, especulações sobre cortes nas taxas de juros têm circulado, alimentadas por algumas previsões otimistas. No entanto, o ceticismo do autor em relação a uma redução já em março de 2024 parece fundamentado ao considerarmos os dados econômicos fornecidos pela economia americana.
O autor destaca a natureza mista dos indicadores econômicos, que revelam um quadro complexo de crescimento e estagnação. A decisão do Federal Reserve parece ancorada na prudência, já que não há dados substanciais que apontem para uma fraqueza generalizada que justificasse uma intervenção imediata por meio do corte de juros.
Ao mencionar que sempre considerou um "delírio" a expectativa de uma redução das taxas antes do segundo semestre de 2024, o autor expressa um entendimento realista da complexidade econômica em jogo. Ele destaca a necessidade de uma análise cautelosa e baseada em dados sólidos, em oposição a previsões excessivamente otimistas.
É crucial observar como os eventos econômicos subsequentes podem validar ou refutar as opiniões expressas. A economia é dinâmica e sujeita a mudanças rápidas, e a abordagem cautelosa do Federal Reserve pode ser um reflexo sábio da incerteza presente no cenário econômico global.
Em resumo, a decisão de Mr. Jeromy Powell de manter as taxas de juros inalteradas sugere uma postura cautelosa em meio a dados econômicos mistos. O debate sobre o timing e a necessidade de cortes nas taxas de juros continua a ser um ponto central de discussão entre economistas e observadores do mercado.
Inflação vencida? Juros mais baixos?Ontem, vimos a divulgação do dado de inflação na economia americana.
Veio um pouco melhor que o consenso do mercado (Core YoY 4.0, exp 4.1 / MoM 0.2, exp 0.3).
A headline em si nao é tão animadora, mas alguns subgrupos dentro do dado vieram bem animadores, com o indice de goods se mantendo negativo pelo 5 mes consecutivo e o indice de serviços e housing sinalizando uma desaceleração consideravel, que foi exatamente o que animou tanto os mercados.
Com isso, vimos as treasuries americanas despencarem, com o T-10 fechando 19 bps com uma queda de mais de 4%, perdendo o patamar dos 4,50% que vinha sendo bem defendido nos ultimos dias.
Contudo, hoje ja vemos uma realização um tanto quanto forte em todos os vertices da curva americana, com o T-10 subindo 10 bps, com uma alta de 2,30% nesse momento.
O questionamento fica agora se o mercado realmente vai entender como a inflaçao vendo a ser vencida e com isso os juros vao voltar a fechar e se manter em patamares mais baixos do que vem se mantendo ultimamente.
Entendendo o CPI (IPC)O "CPI" nos Estados Unidos, ou Índice de Preços ao Consumidor, é um indicador econômico crucial que desempenha um papel fundamental na medição e avaliação da saúde econômica do país. Este índice monitora as mudanças nos preços de uma cesta representativa de bens e serviços de consumo ao longo do tempo, e seu objetivo principal é fornecer uma visão clara das tendências de inflação e do poder de compra da moeda.
A cesta de produtos e serviços usada para calcular o CPI é diversificada e abrange uma ampla gama de itens, incluindo alimentos, habitação, roupas, cuidados de saúde, transporte e muito mais. Essa diversidade reflete os gastos típicos de um consumidor médio, tornando o CPI um indicador sólido do custo de vida e da estabilidade econômica.
O CPI é uma ferramenta inestimável para diversos setores da sociedade. O governo o utiliza para fazer ajustes em pagamentos de benefícios sociais, pensões e contratos de aluguel, garantindo que os valores estejam em linha com as mudanças nos preços. Além disso, o Federal Reserve dos Estados Unidos presta atenção ao CPI em suas decisões de política monetária. Quando o CPI indica um aumento nos preços (ou seja, inflação), isso pode desencadear ações como ajustes nas taxas de juros e outras medidas econômicas para controlar o crescimento dos preços e manter a economia em equilíbrio.
Como parte do panorama econômico, o CPI é complementado por outros indicadores-chave, como o PPI (Índice de Preços ao Produtor), que rastreia os preços de bens e serviços no nível da produção. Juntos, esses índices fornecem uma compreensão mais completa da dinâmica econômica, o que é crucial para investidores, empresas e cidadãos preocupados com a saúde financeira do país.
Em resumo, o CPI nos Estados Unidos é uma ferramenta indispensável para medir a variação de preços de bens e serviços de consumo, sendo vital para a avaliação da inflação e para embasar decisões econômicas. É um indicador que merece atenção cuidadosa por parte dos investidores e de todos que acompanham de perto o cenário econômico.
Recorde para a bolsa, será?BMFBOVESPA:IBOV FRED:SP500 ECONOMICS:USCCPI
Falando de Brasil, a inflação voltando para o lugar junto com as perspectivas, reformas importantes com viés de aprovação e pragmatismo colocam o otimismo interno em bons
patamares.
Falando principalmente de EUA, os ventos mais pessimistas parecem estar passando, será
que teremos um soft landing?
Quando o assunto é China a incerteza é maior...
Como será a confluência destes ventos para o Brasil, será que teremos uma tempestade de crescimento... Seria mais fácil eu ser pessimista, eu sei, mas não! Agora a verdade mesmo?
Só o tempo dirá...
A ver!
COMPRA NO USD/EUR EM EVENTUAL CONTEXTO DE RISK OFF PRO MERCADO.Nessa quarta-feira temos CPI e nesses eventos sabemos que a VOL é sempre certa!
Gosto de ter um "playbook" para os diferentes tipos de cenário, ou seja: RISK ON ou RISK OFF
A execução desse trade deverá ser feita em um cenário RISK OFF .






















