A Seca Vai Elevar o Preço do Trigo?Os mercados globais de trigo estão atraindo grande atenção, enquanto traders e analistas avaliam os fatores que moldarão a trajetória futura dos preços. A atividade recente nos principais mercados de futuros indica um crescente otimismo sobre a possibilidade de alta nos preços. Embora diversos elementos contribuam para a dinâmica complexa do comércio de grãos, os indicadores atuais apontam preocupações com a oferta como o principal impulsionador dessa perspectiva.
Um dos principais motivos para a expectativa de preços mais altos do trigo está nas condições agrícolas adversas em importantes regiões produtoras. Nos Estados Unidos, um fornecedor global essencial, há preocupações com a safra de trigo de inverno. A seca persistente em áreas-chave de cultivo está prejudicando o desenvolvimento das lavouras e ameaça os rendimentos esperados. Essa pressão ambiental é vista pelos participantes do mercado como uma limitação significativa na oferta futura.
Essas preocupações são reforçadas por avaliações oficiais sobre a condição das lavouras. Dados recentes do Departamento de Agricultura dos EUA mostram que a classificação da condição do trigo de inverno está abaixo dos níveis do ano anterior e das expectativas médias dos analistas. Essa deterioração na condição das colheitas sugere um cenário de oferta mais restrita do que o anteriormente refletido nos preços de mercado, aumentando a probabilidade de valorização dos preços à medida que a oferta se reduz em relação à demanda. Isso ocorre mesmo com outros fatores globais, como variações nos preços de exportação de outras regiões, influenciando o mercado de diferentes formas.
Commodities
XAUUSD: 17/4 Análise e Estratégia de Mercado de HojeAnálise técnica do ouro
Resistência do gráfico diário 3400, suporte abaixo de 3193
A resistência do gráfico de quatro horas é de 3358 e o suporte abaixo é de 3292
Resistência do gráfico de uma hora 3326, suporte abaixo de 3300
Análise das notícias sobre o ouro: Na quarta-feira, quando o presidente dos EUA, Trump, ordenou uma investigação sobre as tarifas de importação de minerais essenciais, a aversão ao risco do mercado aumentou rapidamente e os preços do ouro ultrapassaram a marca dos 3.300 dólares por onça pela primeira vez. O ouro à vista subiu 2,76% depois de ter atingido um máximo histórico de 3.357 dólares durante a sessão. O índice do dólar caiu 0,5%, tornando o ouro mais barato para os compradores estrangeiros, aumentando ainda mais os preços. Nesta guerra tarifária, vários fatores favoráveis continuam a "proteger" o ouro. Com esta subida, o ouro subiu 26% até agora este ano e está prestes a superar o desempenho do ano passado.
Sugestões para a operação do ouro: O aumento diário de ontem atingiu os 120 dólares, e o padrão técnico geral entrou completamente no ritmo de alta. Actualmente, todos os aspectos técnicos estão sobrecomprados e os indicadores técnicos de curto prazo perderam o seu efeito. A lógica ascendente geral é muito afetada pelo sentimento de aversão ao risco externo, e o momentum de alta ainda existe.
A julgar pela análise de tendência atual, a resistência superior de curto prazo de hoje está em torno de 3326, e o suporte inferior está em torno de 3292 no nível de quatro horas. Em termos de operação, continue a comprar e a negociar com a tendência quando esta voltar a cair para essa posição. Ao mesmo tempo, o ouro está atualmente num padrão de sobrecompra severa, por isso tenha cuidado com uma correção brusca.
A venda é adequada para entrada e saída rápidas, e o risco de stop loss é relativamente elevado! Entrar na tendência é a coisa certa a fazer!
Venda: 3326 perto de SL: 3330
Comprar: 3292 perto de SL: 3288
Comprar: 3250 perto de SL: 3245
O Futuro do Cacau: Doce Mercadoria ou Safra Amarga?O mercado global de cacau enfrenta turbulências significativas, impulsionado por uma complexa interação de fatores ambientais, políticos e econômicos que ameaçam a estabilidade dos preços e o fornecimento futuro. A mudança climática representa um grande desafio, com padrões climáticos imprevisíveis na África Ocidental, que elevam o risco de doenças e impactam diretamente os rendimentos, como indicado por relatos de agricultores e estudos científicos mostrando reduções significativas na produtividade devido ao aumento das temperaturas. Agricultores alertam para a possível destruição das colheitas dentro de uma década, sem apoio significativo e medidas de adaptação.
Pressões geopolíticas acrescentam outra camada de complexidade, particularmente em relação ao preço pago ao produtor em Gana e na Costa do Marfim. O debate político em Gana centra-se nas pressões para dobrar os pagamentos aos agricultores, visando cumprir promessas de campanha e combater o contrabando fronteiriço incentivado pelos preços mais altos na vizinha Costa do Marfim. Essa disparidade evidencia a situação econômica precária de muitos agricultores e as implicações para a segurança nacional da produção de cacau não lucrativa.
As vulnerabilidades da cadeia de suprimento, incluindo árvores envelhecidas, prevalência de doenças como o vírus do inchaço dos brotos (Swollen Shoot Virus) e o histórico de baixos investimentos devido aos preços reduzidos, contribuem para uma diferença significativa entre o rendimento potencial e o real. Embora projeções recentes indiquem um possível superávit para 2024/25 após um déficit recorde, as restrições à polinização continuam sendo um obstáculo fundamental, com estudos confirmando que os rendimentos muitas vezes são limitados pela polinização natural insuficiente. Ao mesmo tempo, os preços elevados estão reduzindo a demanda dos consumidores e forçando os fabricantes a considerar a reformulação de produtos, refletido na queda dos números de moagem de cacau globalmente.
Enfrentar esses desafios requer uma abordagem multifacetada focada na sustentabilidade e resiliência. Iniciativas que promovam uma compensação mais justa aos agricultores, contratos de longo prazo, práticas agroflorestais e melhor gestão do solo são cruciais. A colaboração aprimorada em toda a cadeia de valor, combinada com o apoio governamental a práticas sustentáveis e ao cumprimento de novas regulamentações ambientais, é essencial para enfrentar a atual volatilidade e garantir um futuro estável para a produção de cacau e os milhões que dela dependem.
Com tarifa de 245% dos Estados Unidos na China, ouro explodeA tensão comercial entre Estados Unidos e China voltou ao centro das atenções dos mercados globais após declarações contundentes do presidente norte-americano Donald Trump, sinalizando a possibilidade de tarifas de até 245% sobre produtos chineses, em resposta a uma série de medidas retaliatórias implementadas por Pequim. A decisão de intensificar a guerra tarifária não apenas reacendeu o apetite por ativos de proteção como também colocou pressão renovada sobre as projeções de crescimento global, num momento em que o mundo já demonstrava sinais de desaceleração econômica.
Trump justificou a medida com base em supostos riscos à segurança nacional, alegando que a dependência dos EUA em relação à importação de minerais processados críticos e seus derivados tornaria o país vulnerável. Paralelamente, a Casa Branca anunciou uma investigação formal para avaliar os impactos dessa dependência estratégica, sobretudo no contexto da cadeia de suprimentos global. A China, por sua vez, respondeu com aumento nas tarifas sobre produtos norte-americanos e com novas restrições à exportação de terras raras, metais essenciais à fabricação de componentes eletrônicos e tecnologias de ponta. O movimento é considerado por analistas como um passo deliberado para afetar setores estratégicos da economia americana, incluindo energia, tecnologia e defesa.
Esse cabo de guerra tarifário trouxe implicações imediatas. Segundo estimativas internas da Organização Mundial do Comércio (OMC), o fluxo comercial bilateral entre as duas maiores economias do planeta já apresenta retração estimada de 80%, uma cifra que escancara não apenas a magnitude do conflito, mas também o risco de fragmentação da economia global em blocos comerciais distintos, guiados por afinidades geopolíticas em detrimento da lógica de eficiência econômica.
O impacto dessa escalada tarifária já começou a se refletir nos indicadores macroeconômicos. A agência Fitch Ratings publicou uma atualização extraordinária do seu relatório trimestral Global Economic Outlook, revisando para baixo as previsões de crescimento global. A estimativa de expansão da economia mundial em 2025 foi reduzida em 0,4 ponto percentual, enquanto China e Estados Unidos tiveram suas projeções revisadas negativamente em 0,5 ponto percentual cada. A Fitch classificou esse cenário como o mais fraco desde 2009, excluindo os anos diretamente afetados pela pandemia. Essa revisão não só reflete os danos de curto prazo nas cadeias produtivas, como também antecipa uma mudança estrutural nos padrões de consumo, investimento e fluxo de capitais internacionais.
Em meio a esse cenário de incerteza, o ouro voltou a brilhar como ativo de proteção por excelência. O XAU/USD alcançou a marca histórica de US$ 3.333,10 por onça na tarde desta quarta-feira em Nova York, estabelecendo um novo recorde nominal. A forte valorização reflete não apenas o temor de uma recessão global, mas também as expectativas de que o Federal Reserve possa adotar uma postura mais flexível nos próximos meses, especialmente diante da combinação entre desaceleração econômica e instabilidade geopolítica. A curva futura de juros dos Treasuries já precifica cortes de 50 pontos-base até o final do ano, o que favorece ainda mais a demanda por metais preciosos.
É importante destacar que o movimento de alta do ouro ocorre num ambiente de enfraquecimento progressivo do dólar e queda das taxas reais — dois dos principais vetores de valorização do metal. A combinação entre inflação persistente em algumas regiões, crescimento estagnado e aumento da aversão ao risco cria o cenário ideal para que o ouro desempenhe seu papel tradicional como reserva de valor. Além disso, com a confiança do consumidor americano em queda acentuada e os PMIs industriais globais patinando em território contracionista, aumenta a probabilidade de que bancos centrais optem por medidas mais acomodatícias nos próximos trimestres, o que fortalece ainda mais a tese de valorização contínua do ouro.
Olhando para frente, os desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China deverão permanecer como vetor central da narrativa macro nos mercados. A falta de previsibilidade nas decisões políticas, somada à ausência de uma solução diplomática concreta, deve manter elevada a volatilidade nos mercados de câmbio, commodities e renda variável. Investidores institucionais e gestores de fundos começam a revisar seus modelos de risco e alocação, ajustando suas carteiras diante de um cenário que combina estagflação, protecionismo e realinhamento geopolítico.
Nesse contexto, o ouro deixa de ser apenas um ativo de hedge e passa a ser encarado como uma âncora estratégica dentro dos portfólios globais. A narrativa da "desdolarização silenciosa" ganha força, impulsionada pela diversificação das reservas internacionais por parte de bancos centrais asiáticos e do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, setores ligados à mineração e infraestrutura crítica podem ganhar protagonismo diante da corrida por autonomia estratégica e resiliência industrial, especialmente entre os países do G7.
A escalada da guerra comercial, longe de ser um episódio pontual, parece se consolidar como um novo capítulo da ordem econômica global — uma era em que o protecionismo, a fragmentação e a busca por segurança estratégica definem os rumos da política internacional e dos mercados. E, nesse novo tabuleiro, o ouro reafirma seu papel histórico como refúgio, símbolo de confiança e reserva de valor em tempos de turbulência.
O Café Continuará Sendo um Luxo Acessível?Os preços globais do café estão enfrentando uma alta significativa, impulsionada principalmente por severas limitações de oferta nas principais regiões produtoras do mundo. Condições climáticas desfavoráveis, especialmente secas e chuvas irregulares ligadas às mudanças climáticas, comprometeram a capacidade de produção no Brasil (o maior produtor de arábica) e no Vietnã (o maior produtor de robusta). Como resultado, as previsões de rendimento das safras foram reduzidas, os volumes de exportação estão diminuindo e as preocupações com as colheitas futuras estão crescendo, exercendo pressão direta sobre os preços dos grãos de arábica e robusta em todo o mundo.
Complicando ainda mais a situação estão as dinâmicas de mercado instáveis e as perspectivas futuras conflitantes. Enquanto os estoques recentes de robusta estão reduzidos, os estoques de arábica registraram uma alta temporária, enviando sinais conflitantes. Os dados de exportação também são inconsistentes, e as previsões de mercado divergem significativamente – alguns analistas preveem déficits crescentes e estoques historicamente baixos, especialmente para a arábica, enquanto outros projetam excedentes crescentes. Fatores geopolíticos, incluindo tensões comerciais e tarifas, agravam ainda mais o cenário, impactando os custos e possivelmente reduzindo a demanda dos consumidores.
Essas pressões convergentes resultam diretamente em maiores custos operacionais para empresas em toda a cadeia de valor do café. Torrefadoras enfrentam custos que dobraram para os grãos verdes, forçando cafeterias a aumentar os preços das bebidas para manter a viabilidade diante de margens já apertadas. Esse aumento sustentado de custos está impactando os hábitos de consumo, possivelmente levando a uma preferência por cafés de qualidade inferior e reduzindo os prêmios de preço anteriormente obtidos pelos produtores de cafés especiais. A indústria enfrenta uma incerteza significativa, lidando com a possibilidade de que esses preços elevados representem um novo padrão, e não um pico temporário.
A soja esta em movimento que irá mudar padrões.A soja explodiu.
Não é mais uma alta comum, não é só mais um ciclo de valorização. É uma disparada, um grito de mercado, um clarão num gráfico que parece prestes a pegar fogo. O que estou vendo agora é um movimento de força histórica. Um rally brutal, selvagem, desgovernado — e extremamente técnico. A soja saiu do patamar dos 990 com uma fúria que poucas vezes presenciei. E agora, ela mira sem hesitação os **1137**, com um suspiro a mais que a leva aos **1206**.
Um crescimento potencial de **30%** num horizonte tão curto seria um sonho — se não fosse tão perigoso.
Porque não há nada de sereno nessa escalada. É um crescimento assustador. Um avanço que leva junto os preços dos derivados, os custos da ração, o valor dos alimentos no mercado global. Um desequilíbrio em cadeia. Quando a soja corre assim, ela puxa o resto do mundo pela coleira.
Estamos diante de um colosso em movimento. A valorização atual não respeita resistências: ela ultrapassa. Rompe níveis como se fossem folhas secas no caminho. O rompimento técnico dos 1076 não apenas confirmou o padrão clássico de reversão; ele **deflagrou** um ciclo de compra com apetite voraz. Investidores institucionais, fundos de commodities, exportadores — todos agora têm olhos fixos nesse grão que virou ouro vegetal.
Não se trata apenas de oferta e demanda — embora elas ainda sejam o pano de fundo. Trata-se de fluxo. De capital se posicionando como se a soja fosse refúgio. E talvez seja. Num mundo onde a inflação voltou a assombrar, qualquer ativo que tenha base agrícola e escassez potencial vira refúgio. E a soja está encarnando esse papel com perfeição.
Cada centavo acima do milhar é uma nova pressão. Em cima dos alimentos, dos transportes, dos países que precisam importar. A farinha de soja, o óleo, a proteína animal, tudo começa a tremer junto. Os contratos futuros indicam que não estamos num pico, mas sim no início de uma pernada ainda mais agressiva.
E a verdade é que não há freio. Não há correção natural à vista. A única "salvação" desse movimento, o único momento em que a realidade poderia puxar esse preço de volta ao chão, seria se — por algum acaso, alguma força oculta, algum movimento irracional — o preço voltasse a perder **963**, ou pior, **942**.
Esses dois níveis são a última linha de defesa. O último “não” possível diante de um “sim” global e ensurdecedor. Mas agora, olhando o gráfico, sentindo o pulso do mercado, analisando a euforia... tudo aponta para cima.
E é por isso que a soja hoje não é só uma commodity. Ela é o epicentro de um fenômeno. E o mundo, mais uma vez, vai ter que dançar no ritmo dela.
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Análise de informação jornalística.Análise Técnica do Ouro:
A resistência do gráfico de quatro horas é de 3250 e o suporte abaixo é de 3178
A resistência no gráfico de uma hora é de 3235 e o suporte abaixo é de 3195.
O IPC de ontem foi inferior ao esperado e o ouro ultrapassou os 3.200. Os dados do PPI do mercado de NY de hoje continuam a orientar a direção do mercado. Se o resultado dos dados for inferior ao esperado (previsto em 3,3%), isso poderá fortalecer a expectativa de cortes nas taxas de juro e fazer com que o preço do ouro continue a quebrar novos máximos. Após o avanço, o estágio seguinte será 3250~3280; se exceder as expectativas, pode suprimir o preço do ouro para 3175-3150
Se se mantiver nos 3.235 dólares após a notícia, a próxima meta de alta é de 3.250-3.280
Se a entidade do gráfico de velas de 1 hora cair abaixo dos 3.180 dólares após a divulgação das notícias, poderá testar o suporte de 3.160-3.150 para baixo.
Para mais análises diárias, consulte a atualização →
Ouro em queda: o que está por trás do movimento e o que esperar A cotação do ouro, não passou ilesa pela recente onda de aversão ao risco que tomou conta de diversas classes de ativos. Nos últimos dias, o metal chegou a recuar mais de 5%, surpreendendo aqueles que costumam apostar em sua resiliência. Mas o que explica essa desvalorização repentina e o que pode acontecer nas próximas semanas?
Por que o ouro está caindo?
Venda de posições para cobrir perdas
Em momentos de pânico nos mercados, é comum que investidores se vejam obrigados a vender ativos mais líquidos para compensar prejuízos em outros setores — especialmente em ações. O ouro, mesmo considerado um ativo defensivo, sofre nessas horas. Exemplo disso é o maior ETF de ouro do mundo, que registrou saídas de 9,4 toneladas em apenas dois dias, ajudando a intensificar a pressão vendedora.
A pressão de venda derrubou a cotação para patamares consideravelmente baixos, rompendo suportes importantes e chamando ainda mais a atenção de vendedores de curto prazo. Quando um nível psicológico é quebrado, a volatilidade tende a aumentar, pois traders especulativos enxergam oportunidades de lucro rápido tanto na queda quanto em possíveis repiques de preço.
O que pode reacender o interesse no metal?
Perspectiva de cortes de juros nos EUA
Os futuros do Fed sinalizam a possibilidade de redução de até 100 pontos-base na taxa de juros ao longo do ano. Se isso acontecer, a atratividade do ouro tende a melhorar. Juros mais baixos costumam enfraquecer o dólar e reduzir o retorno de aplicações de renda fixa, elementos que, historicamente, favorecem a demanda pelo metal precioso.
Compras do Banco Central da China (PBoC)
Em março, o PBoC anunciou sua quinta aquisição mensal consecutiva de ouro. Embora tenha sido uma compra modesta — menos de três toneladas, menor que em meses anteriores — o simples fato de manter um padrão de compras indica que o país continua interessado em diversificar suas reservas. É possível que, com uma eventual estabilização nos preços, o apetite por ouro volte a ganhar força, tanto na China quanto em outros grandes bancos centrais.
Enquanto persistirem as incertezas sobre a saúde da economia global, o preço do ouro pode ter movimentos bruscos, tanto para baixo quanto para cima. Quem observa o metal com foco especulativo deve estar atento a anúncios de política monetária e variações de fluxo nos grandes ETFs.
Em resumo, a queda recente do ouro pode ser encarada como um reflexo da turbulência generalizada nos mercados, em que a necessidade de liquidez leva investidores a vender inclusive ativos defensivos. Por outro lado, a expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos e as aquisições contínuas de certos bancos centrais apontam para um possível retorno de interesse pelo metal no futuro próximo. A palavra-chave, entretanto, é volatilidade — e, para quem acompanha o ouro de perto, essa dinâmica deve continuar influenciando os preços no horizonte imediato.
PRIO3: Queda Livre Amplificada por Gap de BaixaO movimento de queda livre em PRIO3 foi significativamente intensificado pela ocorrência de um expressivo gap de baixa. Um gap de baixa é uma área no gráfico de preços onde não houve negociação entre o fechamento de um pregão e a abertura do pregão seguinte, com o preço de abertura sendo consideravelmente inferior ao fechamento anterior. Esse fenômeno geralmente indica um forte sentimento negativo por parte dos investidores e uma pressão vendedora acentuada.
A presença desse gap de baixa reforça a leitura de que o ativo está sob forte pressão e que a região entre o fechamento anterior ao gap e a abertura do pregão seguinte tende a atuar como uma resistência, dificultando uma recuperação rápida dos preços. Para que essa resistência seja superada, seria necessário um volume comprador expressivo e a formação de sinais técnicos de reversão robustos.
A negociação abaixo da média móvel de 200 períodos (MM200), já mencionada na análise anterior, combinada com esse gap de baixa, estabelece um cenário técnico ainda mais desafiador para PRIO3 no curto prazo. A ausência de negociação na faixa do gap sugere uma falta de interesse comprador naquele momento, o que pode levar mais tempo para ser preenchido.
A identificação de compradores na região dos R$ 33,90, embora seja um ponto de observação, precisa ser vista com ainda mais cautela diante da magnitude do gap de baixa. A capacidade dessa demanda em absorver a pressão vendedora e iniciar um movimento de alta significativo é questionável sem confirmações adicionais.
Contexto Macroeconômico:
A magnitude de um gap de baixa como o ocorrido em PRIO3 pode, por vezes, esta relacionada a eventos macroeconômicos significativos (tarifas Trump).
Este evento macroeconômico negativo, fez a deterioração repentina do cenário global gerando uma aversão ao risco generalizada nos mercados que poderá intensificar a pressão vendedora e contribuir para novas quedas.
Conclusão:
A ocorrência de um grande gap de baixa em PRIO3 agrava o cenário técnico de queda livre. Essa formação gráfica demonstra a intensidade do sentimento negativo. Embora a presença de compradores na região de R$ 33,70 seja um ponto a ser monitorado, a superação da resistência criada pelo gap exigirá um esforço comprador considerável e a confirmação de sinais de reversão. Investidores devem redobrar a cautela e aguardar por evidências mais concretas de um possível fundo, acompanhando de perto não apenas a evolução do gráfico, mas também os fatores macroeconômicos e notícias específicas que possam ter contribuído para esse movimento abrupto de baixa. A estratégia de "aguardar" torna-se ainda mais pertinente diante dessa configuração técnica.
Análise Técnica e Macro da PETR4: Um Momento de Alta TensãoObserva-se que compradores demonstraram interesse nessa faixa de preço, o que sugere um suporte nessa região. Contudo, a ausência de confirmações robustas levanta cautela. A perda da LTA e, principalmente, da região de R$ 34,00 pode desencadear um expressivo volume de ordens de stop-loss, impulsionando o ativo para patamares inferiores, com possíveis alvos em regiões de importância em torno de R$ 33,19, R$ 32,56 e R$ 31,55.
A formação da LTA indica uma pressão compradora ascendente, mas a falta de volume e outros indicadores técnicos que corroborem essa tendência impede uma confirmação definitiva. A proximidade de níveis de suporte importantes (LTA e R$ 34,00) caracteriza um momento crucial para o ativo. A reação do preço nesses patamares será determinante para definir o futuro da tendência de curto prazo.
Contexto Macroeconômico e as Tarifas de Trump:
O cenário macroeconômico global exerce influência significativa sobre o preço das commodities, incluindo o petróleo, impactando diretamente a Petrobras. A menção às tarifas de Trump sugere que o mercado está atento às possíveis disfunções no comércio internacional e seus efeitos sobre a demanda global.
As tarifas impostas por Donald Trump, quando em vigor, geraram incertezas e, em alguns casos, impactaram o crescimento econômico global, podendo levar a uma desaceleração da demanda por commodities energéticas. A possibilidade de novas implementações ou alterações nessas tarifas introduz um elemento de volatilidade adicional aos preços do petróleo e, consequentemente, às ações da Petrobras.
Adicionalmente, a referência ao "petróleo caiu bastante" indica uma sensibilidade do mercado a fatores geopolíticos e de oferta e demanda globais. Quedas significativas no preço do petróleo tendem a pressionar as margens e a rentabilidade da Petrobras, refletindo-se no preço de suas ações.
Conclusão:
O momento atual para PETR4 é de altíssimo risco, conforme apontado na análise inicial. A indefinição gráfica, somada às incertezas macroeconômicas relacionadas às tarifas de Trump e à volatilidade do preço do petróleo, exigem extrema cautela por parte dos investidores. A confirmação da perda da região de R$ 34,00 pode abrir espaço para quedas expressivas, enquanto a manutenção do suporte e o surgimento de sinais técnicos de reversão poderiam indicar uma retomada da tendência de alta. Acompanhamento rigoroso dos indicadores técnicos e dos desenvolvimentos no cenário macroeconômico é fundamental para a tomada de decisões estratégicas.
XAUUSD: 3/4 Análise e estratégia de mercado de hojeAnálise técnica de ouro
A resistência do gráfico diário é de 3200, o suporte abaixo é de 3100
A resistência no gráfico de quatro horas é de 3170, o suporte abaixo é de 3100
A resistência no gráfico de uma hora é de 3150 e o suporte abaixo é de 3105.
Análise de notícias sobre o ouro: Durante semanas, Trump declarou o dia 2 de abril como o “Dia da Libertação”, o dia em que os Estados Unidos introduzirão tarifas recíprocas maciças que podem derrubar o sistema comercial global, e planeia anunciar as novas tarifas às 16h00. ET (no Roseiral da Casa Branca). De acordo com o Washington Post, os conselheiros de Trump estão a considerar um plano que imporia tarifas de cerca de 20% sobre produtos de quase todos os países, em vez de visar determinados países ou produtos. Segundo o jornal, a administração espera que as novas tarifas gerem mais de 6 biliões de dólares em receitas que poderão ser devolvidas aos americanos sob a forma de reembolsos de impostos.
Conselhos sobre a operação do ouro: O ouro foi negociado lateralmente ontem para manter a marca dos 3100 números inteiros. Hoje, o mercado asiático abriu com um grande avanço. Depois de atingir 3.167,8, começou a cair e caiu abaixo da posição de conversão de curto prazo, longo-curto, de cima para baixo, de 3.135.
A julgar pela análise de tendência atual, o suporte de curto prazo abaixo centra-se em 3100-3105 no gráfico de uma hora/quatro horas/diário. O nível diário estabiliza acima desta posição e continua a comprar em níveis baixos com a tendência. Espere pacientemente por uma retração e compre. A venda a descoberto só pode entrar no mercado depois de o suporte principal ter caído.
Comprar:3120perto de SL:3115
Comprar:3105perto de SL:3099
Comprar:3100perto de SL:3095
Para mais partilha diária, preste atenção
A alta no cobre é estruturalA alta do cobre parece ser uma tendência estrutural, impulsionada por uma nova fase da economia global — mais verde, elétrica e conectada. Apesar de oscilações de curto prazo serem inevitáveis, a tese de longo prazo permanece de alta.
Recentemente, a expectativa de tarifas nos Estados Unidos criou uma oportunidade de arbitragem entre os mercados americano e londrino. Traders têm aproveitado essa diferença ao enviar grandes volumes de cobre para os EUA, buscando se beneficiar dos preços mais altos por lá. Essa movimentação resultou na redução dos estoques nos armazéns da London Metal Exchange (LME), o que apertou ainda mais a oferta no mercado global, contribuindo para a elevação dos preços na LME.
O gráfico acima ilustra claramente o descolamento entre os preços cotados em Chicago e os cotados em Londres, considerando a medida por tonelada métrica.
As tarifas anunciadas por Trump tendem a sustentar os preços em patamares elevados, especialmente diante de uma oferta mais restrita e da demanda consistente da China — um consumidor voraz de cobre. Mesmo com o ambiente macroeconômico externo mais fraco limitando o potencial de alta dos preços do cobre na China, os fundamentos de curto prazo seguem resilientes, dando suporte a novas elevações.
No campo da demanda, espera-se que o consumo de cobre em 2025 continue demonstrando força, impulsionado pela transição energética acelerada em direção a fontes renováveis. Essa mudança de paradigma tende a aprofundar o desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado de cobre.
Já pelo lado da oferta, as perturbações no setor de fundição vêm ganhando relevância e impactando os preços no curto prazo. A indústria chinesa de fundição de cobre, fortemente dependente de concentrados importados, é especialmente sensível a essas oscilações logísticas e regulatórias.
Voltando o olhar para o setor de metais como um todo, o ouro tem se mostrado surpreendentemente resiliente, mantendo uma escalada constante de preços e já consolidando níveis acima de 3.000 dólares por onça-troy.
Ao compararmos com o gráfico do cobre, nota-se uma correlação positiva entre o metal precioso e o metal básico, o que reforça o comportamento de valorização dos metais diante de incertezas geopolíticas e econômicas.
Quando adicionamos a prata à análise, fica ainda mais claro o movimento conjunto entre os três metais.
Porém, a leitura aqui é mais complexa. Se o risco de recessão aumenta com as tarifas, o preço do cobre pode cair por conta de uma demanda industrial menor, enquanto a prata pode subir, atuando como proteção (hedge). Por outro lado, se o mercado interpretar que essas tarifas pressionarão os custos — e, portanto, gerarão inflação — a prata também tende a se valorizar, dada sua função de proteção inflacionária.
Vale lembrar que a prata não está incluída no pacote de tarifas de Trump. Ademais, essas tarifas afetam principalmente o mercado físico de metais; os contratos futuros, por sua vez, podem ter liquidação financeira, o que abre espaço para comportamentos distintos entre os mercados.
Ainda assim, observar a correlação entre os metais é crucial em ciclos de expansão econômica. Cobre e prata geralmente sobem juntos, com a prata atuando também como metal industrial.
O gráfico da Fidelity Investments sobre ciclos econômicos mostra que a China está em fase inicial de expansão, enquanto outras economias estão encolhendo. Esse pode ser o ponto de partida de uma nova retomada no mercado de commodities industriais.
USIM5: Consolidação e Indefinição no Curto PrazoUSIM5: Consolidação e Indefinição no Curto Prazo
USIM5 (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais) encontra-se em um momento de consolidação, sem uma direção clara definida. Após atingir o topo em R$ 6,15, o ativo iniciou um movimento de realização de lucros, caracterizado por uma lateralização comedida.
Análise Técnica:
Perda do Canal de Alta:
A perda do canal de alta pela lateral indica uma mudança no comportamento do ativo, sinalizando uma possível perda de força compradora.
IFR (Índice de Força Relativa):
O IFR, um indicador de sobrecompra/sobrevenda, mostra um alívio após a perda do canal de alta, o que pode indicar um período de ajuste no mercado.
MM 200 (Média Móvel de 200 períodos):
O ativo continua abaixo da MM 200, o que geralmente indica uma tendência de baixa no longo prazo.
Indefinição Gráfica:
Graficamente, USIM5 não apresenta um direcional claro no momento, o que torna difícil prever movimentos futuros com alta precisão.
Considerações Adicionais:
É importante notar que a análise técnica é apenas uma ferramenta de auxílio na tomada de decisões de investimento.
Fatores externos, como o cenário econômico global e o desempenho do setor siderúrgico, podem influenciar significativamente o preço de USIM5.
Para uma análise mais completa, é importante observar outros indicadores como o volume de negociação, e notícias sobre a empresa.
Perspectivas Futuras:
A indefinição atual pode ser temporária, e o ativo pode encontrar um novo direcional nos próximos dias.
É crucial acompanhar de perto os próximos movimentos de USIM5 e estar atento a possíveis sinais de reversão ou continuação da tendência atual.
Recomendações:
Devido à indefinição do ativo, recomenda-se cautela ao tomar decisões de investimento em USIM5.
Aguardar por sinais mais claros de um novo direcional antes de tomar qualquer ação.
Informações Importantes:
PRIO3: Olho no Rompimento de 40.63PRIO3 40.14 -1.28%
Ativo abaixo da MM 200, setup altista armado recentemente.
Temos uma figura altista sem forma definida, e a realização de sexta-feira ainda não mudou nada.
O rompimento da região de 40.63 projeta a 43.06.
Contribuições Técnicas:
MM 200 (Média Móvel de 200 períodos): A MM 200 é uma média móvel de longo prazo, utilizada para identificar tendências de longo prazo. Quando o preço do ativo está abaixo da MM 200, indica uma tendência de baixa de longo prazo.
Setup Altista: Uma configuração gráfica ou técnica que indica a possibilidade de alta no preço do ativo.
Figura Altista: Um padrão gráfico que indica a possibilidade de alta no preço do ativo. Exemplos de figuras altistas incluem o padrão de ombro-cabeça-ombro invertido, o padrão de fundo duplo e o padrão de triângulo ascendente.
Rompimento: Quando o preço do ativo ultrapassa um nível de resistência ou suporte significativo.
Observações:
A análise técnica apresentada no texto é apenas uma das muitas ferramentas que podem ser utilizadas para tomar decisões de investimento. É importante realizar uma análise completa do ativo antes de tomar qualquer decisão.
Ouro Rompe Recorde e Mira US$ 3.100O ouro (XAU/USD) engatou um rali impressionante nos últimos pregões, rompendo acima de US$ 3.086 pela primeira vez na história e aproximando-se da importante resistência psicológica de US$ 3.100. Esse movimento ocorre em meio a um cenário de aversão ao risco nos mercados globais, no qual o metal precioso volta a brilhar como ativo de proteção. A seguir, analisamos os fatores econômicos por trás dessa valorização recorde e os cenários que traders experientes estão observando nas próximas semanas.
A recente disparada do ouro tem sido alimentada por uma clara migração de capital de ativos de risco para ativos de refúgio. Com bolsas de valores em queda e o mercado de criptomoedas perdendo fôlego, investidores estão “jogando a toalha” nesses mercados e realocando recursos para o ouro, em busca de segurança. Esse fluxo de compra direcionado fez a cotação do ouro saltar para cerca de US$ 3.086 por onça – um novo recorde histórico – enquanto ações e criptoativos sofrem liquidações.
Em outras palavras, o ouro reafirmou seu papel tradicional de porto seguro, atraindo desde traders até bancos centrais asiáticos que vêm aumentando suas reservas do metal. Naturalmente, com o preço em máximas, o próximo alvo imediato dos participantes do mercado tornou-se a região dos US$ 3.100, patamar redondo que tende a atuar como resistência de curtíssimo prazo.
Nos Estados Unidos, a inflação voltou aos holofotes ao sair dados acima do esperado. O núcleo do índice de Preços de Gastos com Consumo (PCE) – a medida de inflação preferida do Fed – subiu 0,4% em fevereiro (mensal), superando a previsão de 0,3%. Normalmente, um dado de inflação mais alto poderia fortalecer o dólar e pressionar ativos cotados em dólar, porém desta vez o efeito foi o oposto: dado o contexto de incertezas, o mercado praticamente ignorou o PCE forte e manteve o foco no ouro como proteção.
Isso ocorre porque os investidores enxergam a inflação ascendente como mais um motivo para proteger portfólios, especialmente em conjunto com as preocupações trazidas pela política comercial americana.
Paralelamente, as novas tarifas comerciais anunciadas pelos EUA adicionaram combustível aos temores de inflação e crescimento. Nos últimos dias, o governo norte-americano confirmou planos de impor tarifas de 25% sobre importações de automóveis e peças, reacendendo o fantasma de uma guerra comercial em larga escala. Essa perspectiva de tarifas elevando custos e preços reacendeu temores de estagflação – combinação de inflação em alta com economia estagnada – nas principais economias.
Como consequência, o apetite por ativos de segurança aumentou ainda mais: investidores se apressaram para comprar ouro diante do possível impacto inflacionário e recessivo das tarifas. Esse comportamento de aversão ao risco colocou o dólar e os yields dos títulos americanos em queda, enquanto impulsionou o ouro para novas máximas.
Enquanto nos EUA a preocupação é com inflação e juros, na Zona do Euro o panorama inflacionário mais brando adiciona uma dinâmica diferente. Dados divulgados recentemente mostraram que a inflação na França e na Espanha ficou abaixo das expectativas do mercado, sinalizando arrefecimento de preços. Na França, o IPC anual registrou apenas +0,9%, contrariando projeções que apontavam alta maior. Já na Espanha, a inflação desacelerou para +2,2% anual, queda bem mais acentuada que o previsto e aproximando o país da meta de 2% do BCE.
Essa surpresa baixista na inflação europeia reforçou as expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) adote uma postura mais acomodatícia. Observadores já falam na possibilidade de novos cortes de juros pelo BCE para estimular a economia frente à fraqueza dos preços.
Para o ouro, um cenário de política monetária mais frouxa na Europa tende a ter efeitos mistos. Por um lado, juros mais baixos (ou cortes de juros) globalmente reduzem o custo de oportunidade de se manter ouro em carteira, favorecendo o metal. Por outro lado, a menor inflação na Europa indica menos pressões inflacionárias externas no cenário global, o que pode aliviar um dos motores da recente alta do ouro.
A grande questão agora é quão sustentável é essa alta do ouro e quais cenários podem se desenrolar adiante. Muitos analistas permanecem otimistas e até já revisaram para cima suas projeções de preço, diante da contínua demanda por proteção e do suporte de fatores como compras de bancos centrais. Esse sentimento comprador generalizado sugere que o rali pode perdurar caso os drivers atuais permaneçam – isto é, se a inflação continuar alta, as tensões comerciais se aprofundarem e o ambiente de incerteza geopolítica não arrefecer.
Entretanto, há sinais de cautela no ar quanto à durabilidade dessa disparada. Algumas métricas indicam que o metal pode ter avançado além de seus fundamentos de curto prazo – uma análise de fair value recente sugere que o ouro estaria cerca de 13% acima do seu valor justo estimado, o que implica que grande parte das incertezas (como as tarifas comerciais) já estaria precificada.
Isso significa que, na ausência de novos catalisadores de risco, o potencial de alta adicional do ouro pode ficar limitado. Um fator de risco para quem está comprado é a possibilidade de notícias positivas inesperadas no front macro: por exemplo, um acordo geopolítico importante (como um tratado de paz em um conflito internacional) poderia diminuir rapidamente a demanda por ativos de proteção e levar a uma correção significativa do ouro.
Também devemos lembrar que, historicamente, períodos de inflação elevada acabam motivando respostas dos bancos centrais – se o Federal Reserve sinalizar altas de juros acima do previsto para conter a inflação, o custo de oportunidade de se manter ouro sobe, o que pode esfriar o rali.
Disclaimer: Este conteúdo tem caráter exclusivamente informativo e educacional. Não constitui recomendação de investimento, compra ou venda de qualquer ativo.
O Aperto do Cobre: Mais Forte Que o do Petróleo?A economia dos EUA está prestes a passar por uma revolução do metal vermelho? A demanda crescente por cobre, impulsionada pela transição global para a energia limpa, a proliferação de veículos elétricos e a modernização da infraestrutura crítica, sugere uma mudança no cenário econômico em que a importância do cobre pode em breve eclipsar a do petróleo. Este metal vital, essencial para tudo, desde sistemas de energia renovável até eletrônicos avançados, está se tornando cada vez mais central para a prosperidade econômica dos EUA. Suas propriedades únicas e aplicações crescentes em setores de alto crescimento o posicionam como uma peça-chave para o desenvolvimento futuro, podendo torná-lo mais crucial do que as fontes de energia tradicionais nos próximos anos. Esse sentimento é refletido pela recente atividade do mercado, com os preços do cobre atingindo um novo recorde de US$ 5,3740 por libra na COMEX. Esse aumento ampliou a diferença de preços entre Nova York e Londres para aproximadamente US$ 1.700 por tonelada, sinalizando uma forte demanda nos EUA.
No entanto, essa importância crescente enfrenta uma ameaça iminente: a possível imposição de tarifas dos EUA sobre as importações de cobre. Justificadas por preocupações com a segurança nacional, essas tarifas poderiam desencadear repercussões econômicas significativas. Ao aumentar o custo do cobre importado, um componente vital para diversas indústrias domésticas, as tarifas correm o risco de inflacionar os custos de produção, elevar os preços ao consumidor e tensionar as relações comerciais internacionais. A antecipação dessas tarifas já causou volatilidade no mercado, com grandes traders em um evento de commodities do Financial Times na Suíça prevendo que o cobre poderia chegar a US$ 12.000 por tonelada este ano. Kostas Bintas, da Mercuria, destacou a atual "escassez" no mercado de cobre devido às substanciais importações para os EUA em antecipação às tarifas, que alguns analistas esperam que entrem em vigor mais cedo do que o previsto.
No fim das contas, a trajetória futura da economia dos EUA dependerá fortemente da disponibilidade e do custo do cobre. As tendências atuais do mercado revelam preços em alta, impulsionados pela forte demanda global e pela oferta limitada, uma situação que pode ser ainda mais agravada por barreiras comerciais. Os traders também preveem um aumento na demanda industrial à medida que grandes economias, como os EUA e a UE, modernizam suas redes elétricas, reforçando ainda mais a perspectiva otimista. Aline Carnizelo, da Frontier Commodities, está entre os especialistas que preveem um preço-alvo de US$ 12.000. No entanto, Graeme Train, da Trafigura, alertou que a economia global ainda está "um pouco frágil", destacando riscos potenciais para a demanda sustentada. À medida que o mundo continua sua marcha em direção à eletrificação e ao avanço tecnológico, o papel do cobre só se intensificará. Se os EUA navegarão por essa nova era com políticas que garantam um fornecimento suave e econômico desse metal essencial, ou se medidas protecionistas acabarão por dificultar o progresso, permanece uma questão crítica para o futuro econômico da nação.
Correção à vista? O que vem depois dos recordes do ouroO ouro acaba de atingir um marco histórico, rompendo a barreira psicológica dos US$ 3.000 por onça e alcançando o topo de US$ 3.057,21 em 20 de março de 2025. Mas no rastro dessa escalada, uma pergunta se impõe: estamos prestes a ver uma correção nos preços?
Diversos analistas alertam para essa possibilidade. Grandes instituições do mercado estimam que, nos próximos meses, o ouro possa recuar entre 15% e 25%, especialmente se dois fatores se confirmarem: a redução das tensões geopolíticas e a retomada da alta dos juros reais. Em outras palavras, se o “medo” do mercado arrefecer e o custo de oportunidade de manter ouro voltar a subir, a demanda pode diminuir e os preços, ceder.
Ainda assim, há quem veja esse movimento como apenas uma pausa. Projeções otimistas, como a do Citi Research, apontam para um novo alvo de curto prazo em US$ 3.200 por onça. A explicação? A demanda continua firme, os riscos de estagflação permanecem no radar e as incertezas macroeconômicas seguem sem solução à vista.
Por que o ouro disparou?
A recente disparada do ouro não veio do nada. Ela é o reflexo de uma tempestade perfeita envolvendo economia, política, sentimento do mercado e até questões ambientais. A seguir, os principais pilares dessa alta impressionante.
Um dos maiores impulsionadores do rali do ouro foi a postura do Federal Reserve. Com o crescimento da economia dos EUA perdendo fôlego e a inflação ainda pressionando, o Fed optou por manter os juros estáveis — e sinalizou que cortes podem vir ainda este ano. Esse movimento torna o ouro mais atrativo, já que ele não rende juros, mas também não perde tanto valor com juros baixos.
Além disso, bancos centrais do mundo inteiro — principalmente de países emergentes — estão comprando ouro como forma de diversificar suas reservas e reduzir a exposição ao dólar. Foram mais de 1.180 toneladas adquiridas em um único ano, segundo os dados mais recentes. Um reforço de peso na demanda institucional.
Medo, conflitos e busca por segurança
Quando o mundo parece instável, o ouro brilha. Com as tensões geopolíticas — tarifas comerciais, políticas protecionistas, disputas entre grandes potências — o sentimento de incerteza domina os mercados. E nesse cenário, o ouro volta a ser o “porto seguro” preferido por muitos investidores.
Mesmo com alguns sinais de moderação, a inflação ainda ultrapassa as metas de diversos bancos centrais, como o BCE e o próprio Fed. Isso corrói o poder de compra das moedas e aumenta a atratividade do ouro como reserva de valor — especialmente entre aqueles que querem proteger seu patrimônio a longo prazo.
Outro motor importante do rali é o avanço dos ETFs lastreados em ouro. Fundos como o GDX (VanEck Gold Miners) e o RING (iShares MSCI Global Gold Miners) acumulam valorizações de mais de 30%, refletindo o interesse crescente — tanto de investidores individuais quanto institucionais — no metal.
Apesar da valorização global, mercados locais como Índia e China demonstram certa resistência. Em ambos os países, os preços domésticos do ouro estão tão elevados que comerciantes começaram a oferecer descontos para atrair consumidores. Na Índia, os cortes chegam a US$ 41 por onça; na China, entre US$ 2 e US$ 16. Isso indica que a demanda por ouro físico está começando a sentir o peso do preço.
Disclaimer:
Este conteúdo tem fins exclusivamente informativos e educacionais. Não constitui recomendação de compra ou venda de qualquer ativo. O mercado financeiro envolve riscos, e decisões de investimento devem ser tomadas com base na análise individual de perfil e objetivos.
XAU/USD: Ouro mantém tendência de alta e testa novo recordeO ouro (XAU/USD) segue em forte valorização, atingindo um novo topo histórico de US$ 3.031,70 e testando regiões estratégicas projetadas pela extensão de Fibonacci. No momento, o metal precioso se mantém acima da zona de US$ 3.029, mostrando força compradora.
🔍 Análise Técnica
Extensão de Fibonacci:
O preço rompeu a resistência do nível 1 (100%) de Fibonacci, localizado em US$ 3.031,70.
O próximo alvo se encontra em US$ 3.048,33 (161,8%), enquanto um recuo pode buscar suporte na região de US$ 3.021,46 (61,8%).
Ondas de Elliott:
O atual movimento sugere uma onda impulsiva (Onda 3 de Elliott), que pode buscar níveis mais altos antes de uma possível correção.
Um recuo corretivo poderia testar US$ 3.021 (Fib 61,8%), antes de uma retomada da alta.
📰 Contexto Fundamental
Conflitos geopolíticos: O colapso do cessar-fogo entre Israel e Hamas elevou a busca por ativos de segurança, beneficiando o ouro.
Política monetária dos EUA: Expectativas de cortes nos juros em junho aumentam a atratividade do metal.
Fluxo de capital: Os dados fracos dos EUA reforçam a busca por refúgio, sustentando o rally do XAU/USD.
📢 Disclaimer:
Esta análise é apenas para fins educacionais e não constitui recomendação de investimento. O mercado financeiro envolve riscos, e decisões devem ser tomadas com base em sua própria avaliação e perfil de risco.
Preços do petróleo disparam com guerra no Oriente Médio?Os preços do petróleo estão prestes a disparar drasticamente se Israel e os EUA lançarem um ataque militar contra o Irã. As previsões apontam para uma faixa entre US$ 85 e US$ 95 por barril, com uma estimativa intermediária de aproximadamente US$ 90 por barril. Essa projeção, baseada nas dinâmicas de mercado em 17 de março de 2025, reflete o potencial de perturbações significativas no fornecimento, dado o papel crítico do Irã como produtor de petróleo, contribuindo com cerca de 2,5 milhões de barris por dia.
O Estreito de Ormuz, um ponto crucial que manipula 20% do fluxo global de petróleo, pode se tornar um ponto de ignição se o Irã reagir, ampliando a volatilidade dos preços e atraindo intensa atenção de investidores e analistas.
A escalada das tensões geopolíticas sustenta essa previsão, com precedentes históricos destacando os riscos. Episódios como os ataques às instalações de petróleo sauditas em 2019, que reduziram temporariamente a produção em 5 milhões de barris por dia e aumentaram os preços em US$ 10, ilustram a sensibilidade do mercado à instabilidade no Oriente Médio.
Um ataque ao Irã poderia reduzir pela metade sua produção ou ameaçar o Estreito, potencialmente elevando os preços em US$ 15 a US$ 37,50 por barril, embora a capacidade ociosa global e a resiliência da demanda possam limitar o aumento. Os recentes estímulos econômicos da China, que impulsionaram as vendas no varejo em 4% e a produção de petróleo bruto em 2,1%, oferecem algum suporte à demanda. No entanto, as tarifas dos EUA e um excedente de oferta projetado de 600.000 barris por dia em 2025 introduzem pressões de equilíbrio.
Analistas preveem um pico de preços de curto prazo, com possibilidades de ultrapassar US$ 100 por barril se o conflito escalar a ponto de fechar o Estreito de Ormuz, conforme sugerido por modelos da Administração de Informação de Energia e estimativas do Eurasia Group e do Deutsche Bank. No entanto, um detalhe inesperado surge: dados históricos da guerra civil da Líbia em 2011 e do incidente saudita em 2019 indicam que os preços podem se estabilizar em meses se as perturbações forem temporárias, moderando os impactos de longo prazo. Esse delicado equilíbrio entre choques de oferta e ajustes de mercado deixa o mercado de petróleo em uma encruzilhada, exigindo um monitoramento atento dos desenvolvimentos geopolíticos e seus efeitos econômicos.
Em conclusão, o potencial ataque ao Irã apresenta um cenário de alto risco para os preços do petróleo, provavelmente empurrando-os para a faixa de US$ 85-95, com um ponto médio de US$ 90, impulsionado por riscos de oferta e prêmios geopolíticos. Embora a volatilidade de curto prazo possa testar os limites superiores, a capacidade do mercado de se adaptar, apoiada pela capacidade excedente e tendências de demanda, sugere um retorno ao equilíbrio ao longo do tempo. Os investidores devem permanecer vigilantes, pois o resultado depende do escopo e da duração do conflito, tornando este um momento crucial para os mercados globais de energia.
Excepcionalismo americano estaria chegando ao fim?Estamos há uns 15 dias de queda no mercado americano, e o distanciamento do buy-back de ações preocupa algumas pessoas. Embora nada esteja tão ruim que não possa piorar, será que está tão ruim assim?
Para entendermos um pouco melhor, vamos mergulhar no conceito de "excepcionalismo americano", que se refere à crença de que os Estados Unidos possuem características únicas que os distinguem de outras nações, seja em termos de valores, sistema político ou desempenho econômico. Nos anos de 2023 e 2024, esse conceito foi amplamente discutido, especialmente no contexto econômico.
Em 2023, a economia dos EUA cresceu 2,5%, superando a média de 2,2% da América Latina e os modestos 0,5% da zona do euro. Para 2024, as projeções indicavam a continuidade desse desempenho, com os EUA mantendo uma taxa de crescimento de 2,5%, enquanto a zona do euro e a América Latina esperavam crescimentos de 0,5% e 2,0%, respectivamente. Esse desempenho superior reforçou a percepção do "excepcionalismo americano" na economia global.
Olhando para a média linear do PIB anualizado dos EUA, o mercado segue acima da média linear ao final de 2024 e, pelas prévias de 2025, permanecerá acima da média, mas nada muito impressionante.
No entanto, no início de 2025, surgiram discussões sobre possíveis desafios ao excepcionalismo econômico dos EUA. Analistas apontaram sinais de desaceleração econômica e ressaltaram a necessidade de medidas excepcionais para manter o desempenho superior.
A reeleição de Donald Trump em 2024 trouxe debates sobre o impacto de suas políticas no excepcionalismo americano. Alguns analistas expressaram preocupações de que as incertezas políticas e questionamentos sobre o respeito ao Estado de Direito poderiam afetar a previsibilidade e a estabilidade econômica dos EUA.
A prova disso é a recente queda no índice do dólar americano e uma compra agressiva de ouro, um ativo que mostra alta antifragilidade, pois tende a valorizar-se em períodos de incerteza econômica e geopolítica, visto que tem um certo nível de descentralização, poder de compra intrínseco e é deflacionário.
Durante o excepcionalismo americano, os investidores buscaram investir nos EUA, de forma ampla, mas principalmente em mercados de risco. Particularmente de 2020 a 2023, o ouro permaneceu estável, sem grandes ganhos de valor. A partir de 2023 até o momento, o ouro valorizou-se praticamente 100%, enquanto o mercado acionário também cresceu. Ao mesmo tempo, vimos o índice do dólar ganhar força no período, assim como os títulos de renda fixa americanos acumularem valorização no yield, um fenômeno que só pode ser explicado pelo excepcionalismo americano.
À medida que o mundo retorna à normalidade no que toca ao controle inflacionário, ao controle dos gastos públicos e à redução das taxas básicas de juros, a tese do excepcionalismo americano perde força e se transforma em medo. A busca por segurança e a saída parcial dos mercados americanos, impulsionadas por uma política comercial agressiva que protege o mercado interno, indicam uma trajetória de reversão e prejudicam parceiros comerciais.
Aos poucos, as correlações voltam a se comportar em cenários normais de risk-on e risk-off, à medida que os EUA deixam de ser favoritos.
Não, isso não significa o fim dos investimos nos EUA, é realmente a normalização da distribuição financeira no mundo. Seria um sonho para a bolsa brasileira?
Ouro em Forte Alta! Próximos Alvos!O ouro (XAU/USD) está em forte valorização nesta quinta-feira (13/03/2025), superando uma zona crítica de resistência e abrindo caminho para novos alvos. A análise técnica sugere que esse movimento pode ser impulsionado por uma estrutura de Ondas de Elliott, combinada com a extensão de Fibonacci, indicando possíveis zonas de continuidade da alta.
📊 Price Action: Rompimento e Nova Tendência
Observamos um rompimento decisivo da região de resistência em $2.930, destacada pela zona roxa no gráfico. Essa área servia como um pivô estrutural, com múltiplas rejeições anteriores. O breakout acompanhado por velas de força sinaliza um movimento impulsivo, indicando que os compradores assumiram o controle.
Outro ponto relevante é o rompimento da média móvel azul (200 períodos), que antes atuava como resistência dinâmica. O mercado agora utiliza essa média como suporte, reforçando a tese de alta.
📌 Fibonacci e Projeções de Alvo
Com base na projeção de Fibonacci, traçada a partir do último movimento de alta, temos os seguintes níveis técnicos importantes:
🔹 1.000 ($2.981): Próxima zona de resistência significativa.
🔹 1.618 ($3.013): Alvo final, caso a tendência continue com força.
O rompimento de $2.981 abriria caminho para o objetivo final em $3.013, região de extensão de 1.618 de Fibonacci, que coincide com uma zona de alta relevância psicológica para os traders.
🚀 Cenário Provável e Gestão de Risco
Se o ouro respeitar a estrutura de Elliott, um pequeno pullback pode ocorrer antes de buscar os alvos de Fibonacci superiores. Traders podem monitorar a formação de pullbacks na média móvel e observar padrões como bullish engulfing ou martelos para confirmar novas entradas.
Por outro lado, um retorno abaixo de $2.930 invalidaria a estrutura otimista, podendo levar a novas correções.
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Disclaimer:
Este conteúdo é apenas para fins educacionais e não constitui recomendação de investimento. O mercado financeiro envolve riscos, e decisões devem ser tomadas com base em sua própria análise.
XAUUSD – Ouro a caminho de uma queda maior?O ouro (XAUUSD) está a testar uma zona crítica após um recuo da resistência em $2.956. O preço encontrou rejeição e agora opera abaixo das zonas de oferta marcadas.
🔍 Cenário possível:
✅ Bearish (queda provável)
O preço está a respeitar a estrutura de baixa e pode continuar a cair até os $2.846 e, num cenário mais extremo, os $2.800.
A zona entre $2.909 e $2.920 é uma área importante de resistência, onde os vendedores podem continuar a controlar o mercado.
Se o preço perder a zona de suporte atual, podemos ver uma descida até $2.832 ou até $2.799.
🚨 Alternativa Bullish (reversão para alta)?
Caso o ouro consiga recuperar força e ultrapassar os $2.920, podemos ver novas tentativas de alta até $2.940 - $2.956.
📌 Zonas a observar:
Resistência: $2.909 - $2.920
Suportes: $2.872 / $2.846 / $2.832
Estrutura de baixa ainda válida enquanto o preço não fechar acima de $2.920.
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