Como a eleição no Japão pode afetar o mercado brasileiro?Essa segunda-feira tivemos uma surpresa política importante no Japão; a candidata Sanae Takaichi está emergindo como potencial Primeira Ministra. A visão de Takaichi é de afrouxamento dos títulos e enfraquecimento da moeda (Iene).
A moeda japonesa caiu cerca de 2% em relação aos seus pares do G-10 até agora nesta semana, com os investidores apostando que a postura pró-estímulo de Takaichi resultaria em um cronograma mais lento para o aperto da política monetária do Banco do Japão. Aumentos tardios podem muito bem atrair os investidores de volta à estratégia conhecida como carry trade (carrego), na qual tomam emprestado o iene, que é uma moeda que tem baixo rendimento, e compram moedas como o real brasileiro ou o dólar australiano, que oferecem retornos mais elevados.
rendimentos dos títulos japoneses (custo de carrego)
O resultado das eleições levou o USDJPY à beira da mínima de seis meses, enquanto os títulos desvalorizaram devido à preocupação de que Takaichi libere mais gastos do governo e incite a inflação. Muitos participantes do mercado também observam que ela já criticou as medidas do Banco do Japão para aumentar as taxas de juros e pode defender um aperto monetário mais lento caso assuma o cargo.
Caso o Banco do Japão opte por reduzir o ritmo de aumento da taxa de juros de 0,5% do país (já entre as mais baixas do mundo), isso tranquilizará os potenciais traders de carry trade de que o iene continuará sendo uma fonte barata de financiamento.
E o que isso tem a ver com o Brasil?
Isso não necessariamente tem a ver com o Ibovespa, mas deve favorecer a apreciação do Real frente ao Dólar visto que o Brasil é um dos juros reais mais atrativos do mundo no momento.
Explicando de maneira prática, o player que faz carry contraí uma dívida no Japão, onde terá um juro de aproximadamente 1%, e traz esse dinheiro para o Brasil, assim alocando em ativos que pagam de forma "segura" um bom juro real. Essa operação não é o tipo de coisa que o varejo faz e incorre em riscos no Brasil, no Japão e nos EUA (afinal tudo vira dólar). Normalmente, a operação conta com cobertura em pares FX e eventualmente DI, o que também reduz o tamanho do prêmio do carry.
O reflexo indireto é o valor da nossa moeda caindo, assim retirando a pressão inflacionária e eventualmente revivendo setores sensíveis da bolsa, fazendo com que o lucro das exportadoras caia marginalmente, forçando uma rotação para setores pró-ciclo podendo então acender a fagulha da mudança de fluxo da RF para a RV.
Só é importante lembrar que isso não é imediato, nem milagroso, mas sim paradoxo. A redução da inflação leva à redução dos juros e consequentemente à redução do juro real e a uma redução da atratividade do trade de carrego.
BRL
IBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências SignificativasIBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências Significativas
Análise Gráfica - 11/04/2025
O Índice Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão do dia 11 de abril de 2025 em 127.682,40 pontos, registrando uma valorização de 1,05%. Apesar do Salto intradiário, o ativo permanece tecnicamente fragilizado ao negociar abaixo da sua média móvel de 200 períodos (MM 200), um importante indicador de tendência de longo prazo. Adicionalmente, observa-se um bearish cross nas médias móveis curtas, sinalizando pressão vendedora no curto prazo.
Após testar a zona de suporte em torno dos 123.000 pontos, a entrada de fluxo comprador permitiu uma recuperação do índice de volta à parte inferior do seu canal de alta. No entanto, a confirmação de uma reversão sustentável da atual tendência baixista dependerá crucialmente da superação da significativa barreira de resistência estabelecida na região dos 129.000 pontos. Este patamar representa um desafio técnico robusto, dada a confluência com um triplo conjunto de médias móveis, o que historicamente tem atraído vendedores e limitado movimentos de alta.
Embora um cenário macroeconômico mais benigno pudesse facilitar uma trajetória ascendente gradual dentro do canal de alta, mesmo com menor momentum, o contexto atual exige cautela.
A análise gráfica de curto prazo revela riscos persistentes, com um viés ainda inclinado para baixa. A presença de uma expressiva oferta vendedora originada no último topo relevante estabelece uma zona de potencial pressão descendente de aproximadamente 6.000 pontos acima dos níveis atuais. O primeiro sinal de potencial mitigação dessa pressão ocorrerá mediante a superação consistente e a manutenção do preço acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, configurando um rali de cobertura de curto prazo inicial. A partir desse ponto, uma análise mais aprofundada do volume e do comportamento do preço em níveis superiores será essencial para reavaliar a perspectiva de médio prazo.
Dólar Dispara Frente ao Real Brasileiro
O anúncio da reforma tributária no Brasil provocou uma forte desvalorização do real brasileiro, levando o USD/BRL a atingir um recorde histórico de 6,11.
Atualmente, o dólar frente ao real está se consolidando logo abaixo do recorde histórico de 6,11, mas ainda mantém uma tendência de alta no curto e médio prazo.
No gráfico diário do USD/BRL, é possível observar a formação de um padrão semelhante a uma "bandeirinha" acima do nível de 6,00. Normalmente, padrões como triângulos e bandeiras indicam formações de continuação de tendência.
Por isso, as chances de o USD/BRL continuar subindo são maiores. Acima de 6,11, o próximo nível de resistência para a paridade pode estar em 6,20.
Se houver uma correção, o pico a 5,87, que serviu como resistência em novembro, poderá atuar como suporte para o USD/BRL.
O ângulo das médias móveis exponenciais (EMA) de 55 dias e 200 dias confirma que a tendência de alta no médio prazo ainda está intacta.
No entanto, a paridade está claramente sobrecomprada e pode estar suscetível a uma correção antes de retomar o movimento de alta.
Alexander Londoño – Analista de Mercados, ActivTrades
"A confiança no Brasil foi embora e levou o IBOV""A confiança no Brasil foi embora e levou o IBOV"- é um momento em que alguns cenários não estavam no radar. O mercado está pessimista com o Brasil , o estrangeiro idem.
Então não tinha outra alternativa para a Bolsa Brasileira.
Temos regiões intermediárias de suporte em 122000 região, e um suporte mais forte na região de 118500.
"Há possibilidade de formação de Pivô de baixa""Há possibilidade de formação de Pivô de baixa"- a nossa moeda o REAL em relação ao dólar está indo formar um pivô de baixa, que poderia leva-la até a região próxima que equivaleria a 6,00 reais.
Acredito que apenas nesta região poderíamos ver a questão do ajuste fiscal sendo divulgada.
"O momento DXY pode incentivar Emergentes a Ajustes Fiscais""O momento DXY pode incentivar Emergentes a Ajustes Fiscais" o dólar vem que vem.
Após a vitória do Donald Trump começou a escalada da moeda americana que hoje coloca os paises Emergentes a terem maior eficiência fiscal e a terem disciplina no que falam e como falam , porque senão irão sofrer neste momento uma forte desvalorização de suas moedas .
Um desafio grande, pois a maioria dos países Emergentes são barulhentos e cheio de ruídos e tem como DNA descontrole das contas publicas.
"#DXY FAZ O REAL IR A $ 0,19600""#DXY FAZ O REAL IR A $ 0,19600"- O real negociado na CME fez correção no dia de ontem em 0,71% com a valorização do rendimento do título americano repatriando alguns dólares. E hoje até o momento o inicio do movimento ainda mostra um #DXY bem estável , trabalhando na máxima do dia 12/10/23.
Mas o cenário pode mudar um pouco se os Yelds continuarem a recuar.
"REAL PODE TESTAR $0,20075"" O real pode querer fazer um teste no suporte que ele vazou ontem e hoje virou resistência nos $0,20075 o que traria um dólar em R$ 4,9813. Por mais que pareça que o fundo do gráfico para o real seja o caminho que o movimento mostre projetando um dólar em 5,018, penso que ele antes disto teste os 4,9813.
"DÓLAR #USD PODE ABRIR ESTÁVEL EM 4,9468""O real trabalha praticamente estável em $0,20215 de dólar o que provocaria uma abertura do dólar aqui no Brasil em torno de R$ 4,9468. Existe uma grande possibilidade que novamente o dólar trabalhe hoje aqui no Brasil no intervalo de preço de R$4,9226-R$ 4,9566.
Para que tivéssemos uma queda muito significativa da moeda americana teríamos que ter um arrefecimento dos títulos americanos , o que não parece no momento.
O Real poderá então manter as negociações em um ranger de preço entre $0,20175 e 0,20315.
"HOJE PODE SER DIA EM QUE O REAL VAI FICAR LATERAL""Hoje pode ser o dia em que o Real vai ficar lateral aguardando novos rumos na politica monetária e no aguardo de novos dados para romper a região de $ 0,20305 ou vazar o suporte na região de $ 0,20175, mas acredito mesmo em algumas agulhadas um pouco acima ou abaixo e vai acabar fechando dentro deste range aguardando a semana que vem.
"Após Festa , o Real pode sofrer hoje diante do dólar"Após a festa dos bancos centrais ontem , hoje é hora de avaliar o que aconteceu. O cenário que esta se desenhando hoje é de um dólar mais forte, sendo ajudado pelo rendimento dos títulos americanos e também foi ajudado pela fala de Jeromy Powell , que não hesitou em falar em novas altas dos juros.
"#REAL -BRL- traballha estável ainda sem direção " O Real trabalha estável na CME no momento em $ 0,20515 projetando uma abertura do dólar no mercado brasileiro nos níveis de R$ 4,8744. Mas o dia está apenas começando e esta aparente calmaria é provisória.
Temos os BCs de Brasil e Estados Unidos e Petróleo para balançar o mercado.
"Possíveis pontos do Real em relação ao Dólar""Possíveis pontos do Real em relação ao Dólar"
Uma possível prévia de onde poderá trabalhar o dólar hoje e nos próximos dias.
Normalmente se trabalha buscando o gráfico do dólar , mas fiz diferente e chega a ser até estranho quando temos em nossa tela a nossa moeda valendo a quinta parte de outra.
"Possíveis pontos do #BRL (real) vs #USD (dólar)""Possíveis pontos do #BRL (real) vs #USD (dólar)"
Analisar primeiro o real futuro e comparar com a negociação do dólar aqui dentro do Brasil é uma forma de ver por um outro contexto o que é ter uma moeda que hoje vale a quinta parte da outra. E ter uma base de onde o dólar poderá trabalhar hoje.
"#VIIA3 irá contaminar os pares?""#VIIA3 divulgou resultado do 2º trimestre de 2023 e veio abaixo do aguardado.
Irá contaminar os seus pares?
Se sim, se for nas empresas varejistas que já soltaram resultado e vieram dentro do consenso , acaba sendo uma boa oportunidade de entrada.
Hoje tem IBC-BR , IPCA e nos Estados Unidos temos o PPI.
Sexta -feira com cara de sangria, mas o mercado financeiro as vezes "olha para um lado e toca para outro lado".
"Dolar em níveis "Mamãe vou para Disney"O dólar (USD) começa o dia indicando que tem possibilidade de ficar por mais algum tempo. Agora a pouco tem PPI e temos as nossas crianças passeando pela china. Se eles se comportarem bem e não tiver nada muito impactante no Macro teremos a moeda americana abaixo dos 5,00 reais por mais tempo. Lembrando que o Focus vem divulgando dólar(USD) em torno de 5,25 a 5,30 no fim do ano. Mas não custa sonhar e aproveitar o momento.
USD/BRL | GRÁFICO SEMANAL | APETITE AO RISCO EM R$5.80!No curto e médio prazo o preço está fadado a buscar R$5.30 ou R$5.00.
Quando chegar nos R$5.30 será necessário monitorar para ver se o preço sentirá resistência, fará bull trap ou se pegará momentum comprador até a região dos R$5.70 / R$6.00, onde acredito que entrará uma oferta pesada no par. Será quando pensarei em iniciar montagem de posição em ótimos ativos brasileiros
Correção USD/BRLRSI ja esta se esgotando e o preço ao meu ver esta em distribuição, usando o mensal como referencia, bem provável que vamos nos consolidar em ~R$3,00(pode vir ate por volta dos R$2.5, isso no melhor cenário vigente aos detentores de real), todo caso estejamos preparados para uma valorização do real frente ao dólar.
Dólar rejeita 4700e volta a ganhar força acima dos 4800, formando região de liquidez importante. A incerteza nos mercados globais volta a pressionar as moedas para cima apesar dos bons números vindos da China. O mercado está sensível e reagindo bem a cada notícia que alivia a inflação, mas reagindo muito mal a notícias que pioram.
>Os dados de emprego Brasileiros sugerem um aumento da inflação, segundo Caged, até mesmo o PIB no Focus vem sendo revisado para cima, mostrando pungência econômica.
>Enquanto isso no velho continente, a Europa aprova embargo parcial ao petroleo Russo, deixando de consumir 2/3 da commodity até o fim de 2022. Para suprir a demanda a OPEP aumentou levemente sua produção, o que não foi visto como positivo. Petróleo para cima = inflação para cima.
>Ao mesmo passo que a China vem reabrindo integralmente, consumindo cada vez mais commodities e ajudando o Brasil na sua retomada econômica.
Depois desse cenário conturbado, temos o fator técnico, o movimento do dólar rejeitou a continuidade de queda abaixo de 4700, retomando 4800 e formando um potencial padrão de inversão, que pode ser observado como um OCO invertido nos tempos gráficos menores.
Além disso o mercado já vem trabalhando na região de 4800 e 4850 há algumas semanas, com falsos rompimentos já demonstra a segunda vez que o mercado busca liquidez nas extremidades mas rapidamente volta para dentro da região de controle. O próximo teste deve ser em 4850 e um ensaio de rompimento deve ser esperado.
Particularmente acredito que o mercado descontou o que precisava e pode retomar testes em 4950 e 5000 até o fim do mês, dependendo de como ficar o cenário após a próxima super quarta (15/06) onde o FED e o BCB vão decidir sua política de juros e o guidance.
Bons negócios.






















