GNO/USD pronto para a onda 5 finalO par GNO/USD está desenvolvendo um padrão de impulso de Ondas de Elliott limpo no gráfico de 4 horas. A alta começou com a Onda (1) atingindo 113,50, seguida por uma Onda corretiva (2) que atingiu o fundo próximo a 105,28. Isso preparou o cenário para uma poderosa Onda (3) que subiu para 156,59, alinhando-se bem com a teoria das Ondas de Elliott, onde a Onda 3 é tipicamente a perna mais forte e íngreme da sequência.
A Onda (4) está em andamento, assumindo a forma de uma correção A-B-C dentro de um canal descendente. O suporte provisório foi encontrado em 138,95 durante a Onda A, e a Onda C pode se estender em direção ao nível de retração de Fibonacci de 0,382 em 136,79 ou à zona de suporte mais profunda próxima a 129,5. Esses níveis são cruciais, pois frequentemente marcam o fim de uma fase corretiva e o início do próximo impulso. Um rompimento confirmado acima de 147,4 sinalizaria o início da Onda (5) e o retorno do momentum de alta.
As metas de curto prazo têm o potencial de atingir 135-128 , enquanto 125,22 permanece o nível de invalidação para essa configuração de alta. Após a conclusão da Onda (4), os traders podem buscar oportunidades de compra visando 147-154-172 . Enquanto a estrutura se mantiver e o preço respeitar os principais suportes, a perspectiva permanece favorável para um novo impulso de alta na Onda (5).
Além da Análise Técnica
A aposta da Samsung em chips está valendo a pena?A Samsung Electronics enfrenta um cenário global complexo, marcado por intensa competição tecnológica e alianças geopolíticas em transformação. Um recente contrato de US$ 16,5 bilhões para fornecer chips avançados à Tesla, confirmado por Elon Musk, sinaliza um possível ponto de inflexão. Esse acordo, válido até o fim de 2033, reflete o compromisso estratégico da Samsung com sua divisão de fundição. A fábrica da Samsung no Texas será dedicada à produção dos chips avançados de inteligência artificial (AI6) da Tesla — uma decisão que Musk destacou como de grande importância estratégica. Essa parceria visa fortalecer a posição da Samsung no competitivo setor de semicondutores, especialmente em manufatura avançada e inteligência artificial.
As implicações econômicas e tecnológicas do acordo são significativas. A divisão de fundição da Samsung enfrentou desafios de lucratividade, com perdas estimadas em mais de US$ 3,6 bilhões no primeiro semestre do ano. Esse contrato de grande escala deve ajudar a mitigar essas perdas, garantindo uma fonte essencial de receita. Do ponto de vista tecnológico, a Samsung intensifica seus esforços para a produção em massa de chips de 2 nanômetros. Embora o processo de 3nm tenha enfrentado problemas de rendimento, a colaboração com a Tesla — com o envolvimento direto de Musk na otimização da eficiência — pode ser decisiva para aprimorar os rendimentos do 2nm e atrair futuros clientes, como a Qualcomm. Isso posiciona a Samsung na vanguarda da inovação em semicondutores.
Além dos benefícios imediatos, o acordo com a Tesla carrega peso geopolítico e estratégico. A fábrica no Texas fortalece a capacidade de produção doméstica de chips dos EUA, alinhando-se aos objetivos americanos de resiliência na cadeia de suprimentos. Isso consolida a aliança entre EUA e Coreia do Sul no setor de semicondutores. Para a Coreia do Sul, o acordo impulsiona suas exportações de tecnologia crítica e pode oferecer vantagens em negociações comerciais, especialmente em relação a possíveis tarifas americanas. Embora a Samsung ainda esteja atrás da TSMC em participação de mercado e enfrente forte concorrência da SK Hynix no setor de memória HBM, a parceria estratégica com a Tesla posiciona a empresa para consolidar sua recuperação e ampliar sua influência no cenário tecnológico global.
ETH pivô de alta no diário 24/07 buscou o pivo de alta, agora ETH precisa demonstrar continuidade e com Fibonacci planejei umas possibilidades de alvos caso tenha continuidade no Rompimento.
Quando fizer o rompimento de 161.80% observar preços e valores do fibonacci interno 3906.77 é o primeiro preço que pode tentar buscar
O VERÃO NO HEMISFÉRIO NORTE PODE AQUECER O DÓLARAcredito na valorização do dólar no curto prazo, entre Agosto/Setembro.
O outrora invencível dólar, referência global e moeda do campo de batalha, registrou seu pior início de ano desde 1986. Uma queda total de 9%. Claro, a política monetária e a podridão fiscal não forneceram nenhum suporte. Mas o principal fator por trás da mudança foi que os Estados Unidos declararam um tipo diferente de guerra, não travada por meio de taxas de juros ou fluxos de capital, mas de tarifas.
As taxas do "Dia da Libertação" de Trump não apenas redesenharam as rotas comerciais. Eles reconectaram as expectativas. O dólar, que já foi um porto seguro em tempos de estresse político, tornou-se um dano colateral em um mundo de incerteza.
O que se seguiu foi um livro didático: um consenso. Estratégias sistemáticas e mesas discricionárias se inclinaram para a mudança. Dinheiro real seguiu. O varejo sentiu o cheiro. O trade fazia sentido, e ainda faz, no papel. Mas os mercados não se movem apenas no papel. E agora, a configuração está mudando.
Este não é o fim do declínio do dólar. Mas pode ser hora de se afastar, ou mesmo dar um passo longo, enquanto o consenso recupera o fôlego .
A baixa estrutural para o dólar está intacto. Mas o mercado nunca anda em linhas retas. O que estamos vendo agora não é uma reversão da narrativa, mas uma recalibração do ritmo.
A venda a descoberto do dólar tornou-se a expressão macro de consenso do momento. Ele captura tudo: risco de Trump, atrito comercial, repasse da inflação, o dovishness restrito do Fed e a lenta erosão do privilégio da moeda de reserva.
Mas as negociações de consenso trazem fragilidade . Basta um catalisador para forçar um squeeze. E nas últimas semanas, podemos ter visto a primeira faísca.
"MGLU3 em Zona de Vulnerabilidade: não pode perder 7,34"Análise Gráfica de MGLU3
Contexto de Cotação Atual
Abertura: R$ 7,54
Máxima: R$ 7,59
Mínima: R$ 7,34
Avaliação de Tendência
Curto prazo: preço está abaixo da EMA9, indicando fraqueza imediata e pressão vendedora.
Longo prazo: valor significativamente abaixo da SMA200, sinalizando que a média móvel de 200 períodos ainda domina a direção bearish.
Possíveis Cenários
Rompimento de alta
Fechamento acima de R$ 7,80 abre espaço para testes em R$ 8,20–8,50.
Rompimento de baixa
Quebra de R$ 7,34 pode acelerar queda em direção a 6,65.
Análise Fundamentalista de MGLU3
1. Principais Indicadores de Valuation
Indicador Valor
P/L 13,43
P/VP 0,51
P/EBIT 3,22
EV/EBIT 2,76
EV/EBITDA 4,81
PSR 0,15
Dividend Yield 3,9%
2. Rentabilidade e Margens
Indicador %
ROE 3,8%
ROIC 7,2%
Margem Bruta 30,7%
Margem EBIT 4,7%
Margem Líquida 1,1%
A rentabilidade, ainda modesta, mostra avanço em comparação a períodos anteriores, refletindo melhor controle de custos e mix de produtos mais elevado .
3. Estrutura de Capital
Ativo Total: R$ 35,58 bilhões; Patrimônio Líquido: R$ 11,36 bilhões.
Dívida Bruta: R$ 4,59 bilhões; Dívida Líquida: R$ 2,86 bilhões; Liquidez Corrente de 1,20 vez.
Disponibilidades de Caixa de R$ 1,73 bilhões, garantindo amortizações de curto prazo sem necessidade de captações adicionais .
4. Evolução de Receitas e Projeções
Em 2024, as receitas totais (incluindo marketplace) atingiram R$ 65,3 bilhões e a companhia projeta faturamento de cerca de R$ 70 bilhões para 2025, segundo o CEO .
Contexto do Mercado Interno
O varejo brasileiro enfrenta pressão de juros elevados (Selic em patamares acima de 13%) e inflação persistente, reduzindo a demanda por bens duráveis.
O e-commerce segue em expansão, mas com competição mais acirrada: Mercado Livre lidera com 14% de market share, Shopee 9,7% e Magazine Luiza 4,8% .
Entre janeiro e junho de 2025, a Magazine Luiza registrou queda de 10% nos acessos digitais, enquanto concorrentes estrangeiros aceleraram sua base de usuários .
Para se diferenciar, a companhia tem intensificado iniciativas de omnicanalidade, usando suas ~1.000 lojas físicas como hubs de logística e pontos de contato para serviços financeiros integrados.
Impacto do LuizaCred na Lucratividade
No 1T25, a divisão de crédito da Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 84 milhões, ante R$ 13 milhões no mesmo período de 2024, refletindo forte aceleração de rentabilidade e um ROE anualizado de 17%.
Com breakeven alcançado já no 4T23, o LuizaCred deixou de ser um dreno de caixa e passou a contribuir positivamente para o EBITDA consolidado, auxiliando na diluição de custos fixos e reforçando as margens operacionais do grupo.
Impacto do MagaluPay na Lucratividade
Autorizado pelo Banco Central, o MagaluPay oferece crédito direto ao consumidor e amplia a oferta de produtos financeiros dentro do ecossistema da varejista, gerando novas receitas de juros e tarifas que incrementam o resultado financeiro.
Ao operar sua própria instituição de crédito, a Magazine Luiza passa a ter acesso a fontes adicionais de captação de recursos, reduzindo o custo médio de funding e melhorando a eficiência do capital investido na operação de varejo.
Conclusão
A combinação de LuizaCred e MagaluPay diversifica as linhas de receita, fortalece o resultado financeiro e garante maior resiliência da Magazine Luiza em ciclos de juros, impulsionando a lucratividade de forma mais consistente ao longo dos trimestres.
Bitcoin encontra pausa técnica na retração de 61,8% de FibonacciNo gráfico semanal, o Bitcoin segue consolidado em uma forte tendência de alta, sustentada por estruturas de topos e fundos ascendentes e impulsionada por ampla recuperação do apetite ao risco nos mercados globais. Após romper zonas de resistência anteriores na faixa dos US$ 93 mil a US$ 105 mil, agora convertidas em suportes relevantes — o ativo se aproxima do nível de retração de 61,8% de Fibonacci (US$ 122.528), calculado com base na extensão do movimento anterior.
Este ponto de parada técnica representa uma zona típica de resistência intermediária, onde o preço tende a realizar um breve descanso antes de retomar sua trajetória principal. A consolidação atual, portanto, pode ser interpretada como uma pausa saudável dentro de um ciclo de valorização mais amplo.
Caso o movimento altista prossiga, os próximos alvos projetados pela extensão de Fibonacci situam-se em:
100% da extensão – US$ 166.636,38
161,8% da extensão – US$ 274.032,57
Esses patamares constituem zonas potenciais de realização parcial e devem ser monitorados como objetivos técnicos de médio a longo prazo.
A leitura dos candles semanais reforça o viés construtivo: não há sinais evidentes de exaustão compradora e o volume permanece condizente com um mercado sustentado por fluxo direcional. Importante destacar que o comportamento em torno da região dos US$ 122 mil será determinante para validar ou adiar um novo ciclo de impulsão.
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (25/07/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum .
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 135.280 |
• Zona Média SUPERIOR: |136.200|
• Zona Média INFERIOR: |134.315|
Fibonacci _ Retrações
• 134.690 (≈23.6%)
• 135.095 (≈38.2%)
• 135.420 (≈50.0%)
• 135.750 (≈61.8%)
• 136.210 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Ouro Desvaloriza Face ao Otimismo do Mercado
O preço do ouro caiu nas primeiras horas de negociação desta sexta-feira, registando a terceira sessão consecutiva em território negativo e mantendo-se ligeiramente acima dos 3.350 dólares. As perdas do metal precioso ocorrem num contexto de renovado apetite pelo risco, impulsionado pelo otimismo em torno de um possível avanço nas negociações tarifárias entre os EUA e a Europa, antes do prazo de 1 de agosto imposto por Washington. A perspetiva de uma maior estabilidade no comércio global melhorou o sentimento nos mercados financeiros, promovendo uma rotação de fluxos de investimento dos ativos de refúgio, como o ouro, para ativos de risco, como as ações — uma dinâmica que levou os principais índices norte-americanos a novos máximos históricos. Em simultâneo, os dados económicos mais recentes continuam a evidenciar a resiliência da economia dos EUA. Na quinta-feira, os pedidos de subsídio de desemprego, que ficaram abaixo do esperado, reforçaram a convicção de que a Reserva Federal dificilmente cortará as taxas de juro este mês, o que dá suporte às yields dos Treasuries e ao dólar — criando, por sua vez, obstáculos à valorização do metal precioso, que não oferece rendimento.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Será que a Ascensão do S&P 500 Pode Continuar?O S&P 500 atingiu recentemente máximas históricas, refletindo um impulso diversificado do mercado. Esse desempenho notável decorre principalmente de uma temporada de lucros corporativos robusta. A maioria das empresas do índice superou as expectativas de ganhos, demonstrando uma robusta saúde financeira. Os setores de Serviços de Comunicação e Tecnologia, em particular, exibiram forte crescimento, aumentando a confiança dos investidores na solidez do mercado.
Desenvolvimentos geopolíticos e geoestratégicos também desempenharam um papel crucial no fortalecimento do sentimento do mercado. Acordos comerciais “massivos” recentes — especialmente com o Japão e um acordo-quadro com a Indonésia — trouxeram previsibilidade e intercâmbios econômicos favoráveis. Esses acordos, caracterizados por tarifas recíprocas e compromissos substanciais de investimento, reduziram as tensões comerciais globais e promoveram um ambiente econômico internacional mais estável, impulsionando diretamente o otimismo do mercado. O progresso contínuo nas negociações comerciais com a União Europeia também reforça essa tendência positiva.
Além disso, indicadores macroeconômicos resilientes sustentam a trajetória ascendente do mercado. Apesar de uma leve queda nas vendas de casas existentes, dados-chave, como taxas de juros estáveis, redução nos pedidos de seguro-desemprego e aumento no PMI industrial, apontam para uma força econômica contínua. Embora o setor de tecnologia, impulsionado pelos avanços em inteligência artificial e pelos lucros sólidos de gigantes como a Alphabet, permaneça como principal motor de crescimento, alguns segmentos — como os fabricantes de chips automotivos — enfrentam dificuldades.
A escalada do S&P 500 é um testemunho da forte convergência entre desempenho corporativo robusto, mudanças geopolíticas favoráveis e um cenário econômico sólido. Embora a recente alta não tenha sido diretamente impulsionada por eventos cibernéticos, descobertas científicas ou análises de patentes, esses fatores continuam fundamentais para a estabilidade e inovação de longo prazo do mercado. Os investidores seguem monitorando essas dinâmicas para avaliar a sustentabilidade da atual trajetória de alta.
O Show Acabou?24/07/2025
US500 — 6.380: O Show Acabou?
Rafael Lagosta
Tá todo mundo com a taça na mão, champanhe estourado, selfie no topo, print pro grupo de Telegram: "mais uma parcial". A galera vibra. Mas eu olho esse gráfico do US500 como quem vê o sol nascer depois da rave. A luz da realidade encostando na pele suada da euforia. Tá bonito? Tá. Mas vai durar? Duvido. E é aí que a análise técnica, aquela que nunca erra, só é mal interpretada, entra como farol no nevoeiro de ganância disfarçada de confiança.
O mercado chegou na extensão de Fibonacci 1,618 (6.391,3) — ponto místico, mágico, mítico. Quem já estuda comigo ou me acompanha sabe: esse número não é só um rabisco dourado no gráfico, é o “limite das expectativas humanas”. Quando o preço toca esse nível, principalmente após uma escalada sem correção relevante, a estatística grita: "meu parceiro, ou você realiza, ou realiza por bem ou por mal."
Olha esse gráfico. Olha com olhos de quem tá no helicóptero. A movimentação desde os 5.728,7 até esse topo de agora foi quase vertical, afunilando. Volume lá embaixo caiu, apesar da alta. Sabe o que isso significa? Significa que o esforço comprador está começando a virar espuma de chope quente. Subiu, mas subiu sem consistência volumétrica. A galera grande tá começando a tirar o pé. E você aí, ainda comprando?
Lembra da projeção de 1,272 (6.011,4)? Ela foi rompida com facilidade. O que, à primeira vista, parece força compradora inquestionável, eu leio como "últimos retardatários entrando no bonde". Isso aqui é roleta emocional: compraram no topo porque viram os amigos ganhando. E agora já começam a pensar se deixam ou não stop armado. Tarde demais. Quem já esteve posicionado desde os 5.200, com base nos níveis 0,5 (5.243,2) e 0,618 (5.371,6), já ganhou o suficiente pra descer tranquilo e pedir o Uber.
Teorema do Impacto:
Quando o mercado toca 1,618 com candles esticados, sem pullback, sem respiro, o próximo movimento tende a ser de queda rápida até a retração de 0,382 ou 0,5. Nesse caso:
→ 0,382 em 5.134,8
→ 0,5 em 5.243,2
A matemática aqui é cirúrgica. A distância entre o topo atual (6.384,0) e a retração 0,5 é de exatos 1.140,8 pontos, o que representa quase 18% de correção. Isso, num índice que carrega ETFs, fundos, derivativos e posições alavancadas, tem o poder de derrubar mais do que só gráfico — derruba posições, derruba ilusões, derruba CVMs dormindo.
E a cereja? A cereja é o volume de distribuição, que aumentou em barras vermelhas no canto esquerdo do gráfico, enquanto o preço subia. Isso é livro de Wyckoff puro: price up, volume down, smart money dumping. Os espertos venderam, os esperançosos compraram. A conta chega. Sempre chega.
Agora vem a parte filosófica da parada. Quando o mercado toca 1,618 e os sinais de exaustão aparecem, o próximo movimento não é uma descida tranquila tipo elevador panorâmico. É guinada. É tobogã de concreto. E isso é importante: não se prepara para queda com compra defensiva. Se prepara com posição vendida.
E qual é o problema do momento?
É o mesmo que vejo desde sempre:
A maioria não sabe descer.
A maioria só aprendeu a subir. Só estuda “compras”, só aprende “pullback de alta”, “rompimento de resistência”. Quando o cenário inverte, os analistas somem e os traders ficam órfãos. Mas aqui não. Aqui a gente encara o abismo com alça de segurança.
Pontos técnicos de impacto:
Projeção completa da perna 1–2 finalizada
Candle de exaustão no topo, pavio superior (esperado)
Ausência de gaps para respiro — subida limpa, sem amortecimento
Divergência de volume
RSI (não visível na imagem, mas esperado) já em sobrecompra há dias
O gráfico me diz:
"Rafael Lagosta, tire as escadas."
O mercado subiu até onde podia. Agora é hora de ver quem sabe cair. E eu, com meus estudos, já toco o sino da posição de impacto: essa é a hora que os alavancados viram meme e os preparados viram profeta.
Hipótese provável:
Alvo primário da correção em 0,382 de Fibonacci: 5.134,8
Caso o pânico se instale e o VIX dispare: retração total até 0,236 (5.003,7)
Probabilidade de reversão imediata: baixa (<20%), a menos que aconteça intervenção monetária ou Black Swan político inesperado.
Agora, se você me pergunta:
"Vai cair com violência ou vai lateralizar antes?"
Eu respondo com um copo de café na mão e o pé batendo no chão:
Se o candle de amanhã for um engolfo de baixa com volume crescente, o avião perdeu os dois motores.
E sim, meu camarada, a festa acabou.
Os garçons estão tirando as garrafas, os seguranças acenderam as luzes e estão dizendo: “Bora, galera. Já deu.”
O DJ já desligou os monitores, e quem continua na pista é quem não quer ver que já é dia.
Então a pergunta não é mais "até onde vai subir", mas:
Você tem plano para cair? Tem paraquedas? Ou só esperança de que o céu não vai sumir?
Falei.
Com técnica.
Com sangue nos olhos.
E com o gráfico gritando que a escada está sendo recolhida.
Se você não descer agora, pode acabar pulando sem rede.
Rafael Lagosta.
E agora, cambada...
Vai tirar a escada ou vai esperar o alarme de incêndio tocar?
Euro Recua Ligeiramente Antes da Decisão do BCE
O euro devolveu parte dos ganhos da sessão anterior, com o arranque da negociação europeia nesta quarta-feira. A desvalorização face ao dólar norte-americano é ligeira esta manhã, e a moeda única poderá ainda manter-se no caminho para uma quarta sessão consecutiva de valorização. No entanto, o euro enfrenta ventos contrários crescentes, com a aproximação do prazo de 1 de agosto imposto pelos EUA para alcançar um acordo comercial com a União Europeia — e o risco de um cenário de tarifas de 30% — a limitar o potencial de subida. Neste contexto, a decisão do BCE desta quinta-feira deverá marcar uma pausa no ciclo de flexibilização monetária iniciado em junho de 2024, que já contou com oito cortes de juros. Com a inflação agora muito próxima da meta dos 2% e a incerteza em torno do desfecho da disputa comercial com os EUA, espera-se que o Banco Central Europeu adote uma postura de espera. Os investidores estarão atentos ao comunicado pós-reunião e à conferência de imprensa, em busca de sinais sobre a orientação dos decisores quanto ao rumo da política monetária nos próximos meses. O mercado antecipa, neste momento, pelo menos mais um corte nas taxas em 2025, possivelmente já em setembro. No entanto, qualquer sinal que hoje possa divergir desta expectativa poderá alterar a perceção dos investidores, reforçando a tendência positiva recente do euro, ou limitando os ganhos, no caso de uma mensagem mais dovish prevalecer.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Análise Detalhada, BRADESPAR (BRAP4) em R$ 22,22!BRADESPAR (BRAP4) - Gráfico Semanal
Olha só o gráfico semanal da BRAP4! Após uma tendência de alta até 2021 e uma correção profunda, o preço fechou recentemente em 16,58 reais (+0,88% hoje, 23/07/2025), testando o suporte histórico de 14,31 reais, nível visto há 5 anos . Estamos diante de um possível rompimento da fase de acumulação de Wyckoff!
- **Estrutura de Wyckoff**: O padrão de acumulação foi quebrado com "grande volume comprado" desde 06/07/2025, indicando que os compradores assumiram o controle após uma posição comprada montada.
- **OBV (On-Balance Volume)**: O OBV em 3,978B está subindo, confirmando a acumulação e o suporte à tendência de alta no longo prazo.
- **Suporte e Resistência**:
- Suporte: 14,31-14,50 reais (base histórica).
- Resistência: 17,10 reais, com alvo em 22,20 reais (extensão de Fibonacci 361,8%) se confirmado com volume.
- **Estratégia**: Considere entrada de compra na faixa de 16,50-16,80 reais, com stop loss abaixo de 14,31 reais. Monitore o rompimento de 17,10 reais com volume crescente, projetando o alvo em 22,20 reais até o fim de julho/2025.
Atenção ao fechamento desta semana (até 25/07/2025) e ao volume. Essa pode ser uma oportunidade de longo prazo! 🚀
Bradespar em R 22,11! Foi Fibonacci quem disse!Visão de Longo Prazo : O gráfico mostra uma forte tendência de alta até 2021, seguida por uma correção significativa. A linha de tendência descendente (em vermelho) indica resistência em torno de 17-18 reais, enquanto o preço está testando suportes em faixas mais baixas.
Desde o último grande topo, quando atingiu 25,76, Bradespar caiu muuuuito e parece que encontrou um fundo, por volta de 15,10, preço que coincide com uma projeção de 361,8% de Fibonacci!
Padrão de Reversão : Há um padrão de "fundo duplo" ou "fundo arredondado" perto de 14-15 reais, com uma vela de alta recente (seta verde) acompanhada de volume crescente (nota sobre "grande volume comprado"). Isso pode indicar um possível ponto de reversão bullish.
Suporte e Resistência :
Suporte chave em 14,16 reais.
Resistência imediata em 17,10 reais e 18-20 reais.
Indicadores de Volume : O aumento de volume na última vela sugere entrada de compradores, reforçando a ideia de um movimento ascendente.
A observação sobre "posição vendida monitorada" e "fundo com grande volume" é um bom ponto a favor de uma reversão.
Projeção : A análise aponta uma meta de 18,10-18,30 reais se o preço romper a resistência de 17,10 reais.
Novo estudo! A nova projeção de Fibonacci é generosa, principalmente, dizem, para quem tem paciência!
Se tudo der certo nos encontramos em R$ 22,11!
Regiões importantes para o WINQ25 – HOJE (23/07/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 135.870 |
• Zona Média SUPERIOR: |137.185|
• Zona Média INFERIOR: |133.540|
Fibonacci _ Retrações
• 135.035 (≈23.6%)
• 135.650 (≈38.2%)
• 136.145 (≈50.0%)
• 136.645 (≈61.8%)
• 137.355 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Tensões Comerciais Levam Ouro a Máximos de 5 Semanas
O preço do ouro atingiu um máximo de cinco semanas nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira, apoiado por dois fatores principais. Em primeiro lugar, cresce a ansiedade à medida que se aproxima o prazo imposto pela administração norte-americana para concluir acordos comerciais com parceiros globais — ou aplicar tarifas elevadas — o que está a alimentar a procura por ativos de refúgio. Em segundo lugar, aumentam as preocupações em torno das aparentes tentativas da Casa Branca de interferir na política monetária da Reserva Federal. Esta situação levanta dúvidas sobre a independência do banco central e contribui para uma perda de confiança nos ativos denominados em dólares. Como consequência, o dólar está a enfraquecer face às principais moedas, o que dá suporte adicional ao ouro, devido à correlação inversa entre ambos os ativos. Neste contexto, a atenção dos investidores mantém-se focada nas negociações comerciais em curso, com especial destaque para as conversações entre os Estados Unidos e a União Europeia. O fracasso em alcançar um acordo poderá ter um impacto negativo sobre as perspetivas da economia global. Quanto mais nos aproximarmos da data-limite de 1 de agosto sem progressos, maior será a probabilidade de uma aceleração na procura por ativos de refúgio, como o ouro — criando margem para novas subidas no preço do metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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B3SA3: Correção a vista?A bola de cristal 🔮 acendeu e o Profeta atendeu!
Se perder mínima da última vela compradora (30/06) no gráfico semanal, possível correção a vista em B3SA3.
Como proteger a entrada e zerar o prejuízo?
Uma forma de proteger a sua posição comprada e zerar o seu risco ou ao menos diminuí-lo consideravelmente é utilizar instrumentos derivativos de ações. A seguir você vai ver uma dica de como montar essa proteção de forma simples.
Protegendo posição comprada em B3SA3:
Para quem está posicionado comprado em B3SA3, consegue se proteger comprando PUT com strike em torno de R$ 15,06 ou preço superior.
Lembrando que é preferível comprar opções que tenham formador de mercado (garantem liquidez para o derivativo), tal como a PUT B3SAS149 que possui strike em R$ 14,87
A Queda da Sarepta: Uma Confluência de Desafios?A Sarepta Therapeutics (SRPT) enfrenta ventos contrários significativos no mercado. As ações da empresa sofreram uma queda acentuada, decorrente de múltiplos fatores interconectados. Sua principal terapia gênica, ELEVIDYS, está no epicentro desses desafios. Mortes recentes de pacientes associadas a tecnologias genéticas semelhantes levantaram preocupações com a segurança. A FDA solicitou uma suspensão voluntária das remessas do ELEVIDYS após a emissão de um alerta de "caixa preta" devido a riscos de lesão hepática. Além disso, o estudo confirmatório EMBARK não atingiu seu objetivo primário. Esses reveses clínicos e regulatórios abalaram profundamente a confiança dos investidores.
Além das questões específicas do medicamento, dinâmicas mais amplas do setor impactam a Sarepta. Pressões macroeconômicas, como o aumento das taxas de juros, reduziram as avaliações no setor de biotecnologia. Tensões geopolíticas afetam cadeias de suprimentos globais e dificultam colaborações científicas internacionais. O cenário de propriedade intelectual está cada vez mais complexo, com desafios e expirações de patentes ameaçando fontes de receita. Riscos de cibersegurança também representam uma ameaça significativa, já que violações de dados podem comprometer informações sensíveis de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e dados de pacientes.
O ambiente regulatório está em constante evolução. A FDA tem exigido dados confirmatórios mais robustos para terapias gênicas, prolongando a incerteza em aprovações aceleradas. Iniciativas governamentais, como o Inflation Reduction Act, buscam controlar os custos de medicamentos, o que pode impactar as projeções futuras de receita. A dependência da Sarepta na tecnologia de vetores adeno-associados (AAV) também apresenta riscos inerentes, já que tecnologias emergentes de edição genética podem tornar sua atual linha de produtos obsoleta. Juntos, esses fatores amplificam os impactos negativos.
A recuperação da Sarepta dependerá de uma navegação estratégica. Obter a aprovação plena da FDA para o ELEVIDYS é crucial. Expandir seu rótulo e maximizar o potencial comercial são passos essenciais. Diversificar o portfólio além de um único ativo ajudará a mitigar riscos. Uma gestão disciplinada de custos será fundamental nesse ambiente econômico. Parcerias estratégicas podem trazer suporte financeiro e expertise técnica. A trajetória da Sarepta oferece lições valiosas sobre a maturidade do setor de terapia gênica.
CTAs prestes a comprar até $70 bi em ações?!Segundo o UBS, os CTAs (Commodity Trading Advisors) podem dobrar sua exposição em ações nas próximas 2 semanas, injetando entre $60 a $70 bilhões no mercado.
📊 A única condição para isso não acontecer? O S&P500 cair abaixo dos 6.000 pontos — o que, por enquanto, parece improvável.
🟢 Na imagem abaixo vemos que a posição dos CTAs está praticamente zerada, ou seja, eles têm muito espaço para aumentar a exposição, e isso é um potencial fluxo comprador relevante no curto prazo.
📌 Historicamente, esse tipo de movimento de realocação por parte de CTAs acaba amplificando tendências em andamento, ou seja: se o mercado já está otimista, esse fluxo pode servir como combustível extra para novas máximas.
⚠️ Fica o alerta: se o S&P500 der uma escorregada abaixo dos 6.000, essa tese morre — por isso, atenção total ao comportamento do índice.
🔍 Continue acompanhando o posicionamento institucional. O mercado ainda tem bala na agulha.
O Brasil tem mais a ganhar do que a perderÉ até tardia a minha escrita, mas a tarifa de 50% imposta ao Brasil não é motivo de pânico para o mercado brasileiro.
O mercado brasileiro já precificou a tarifa de 50% sobre exportações aos Estados Unidos. Basicamente, os itens afetados são commodities, sendo o principal o petróleo, e em menor escala produtos acabados como peças complexas e aviões. Isso gera algum impacto no índice Bovespa, mas nada expressivo. As exportações do Brasil para os EUA representam cerca de 2% do PIB e, para todos os efeitos, a imposição de Trump pouco afeta um mercado que já é comercialmente fechado.
O erro está do lado de Trump, que aumentou em 50% a tarifa sobre bens que fazem parte do café da manhã dos americanos. O erro também está do lado de políticos brasileiros que morderam a isca e saíram em defesa da taxação ou da demanda americana, totalmente fora do escopo comercial.
A realidade é uma só: o mercado brasileiro vai absorver o prejuízo inicial e, no fim, encontrará outro comprador para seus produtos. As cadeias de suprimento vão se acomodar nesse novo cenário. A bolsa não tem fôlego para cair mais, já está amassada, e ruídos políticos ou geopolíticos são oportunidades.
Para especular no curto prazo, vejo dois cenários mais prováveis:
1 - Trump recua: A balança comercial EUA x Brasil é superavitária, e a imposição de uma tarifa de 50% nas importações do Brasil é inflacionária para os americanos. A agenda política com Bolsonaro tem baixo efeito sobre a reeleição brasileira e ainda menor impacto para minar a popularidade de Lula.
2 - Trump escala: É o cenário mais provável, inclusive. A forma como Trump opera é essa, pressionar mais para ver se o Brasil cede. Mas, novamente, aumentar a tarifa não é o caminho. Trump terá que ser mais criativo do que isso. Retirar serviços americanos de um país com 225 milhões de consumidores de produtos de empresas americanas não está na mesa.
A retaliação brasileira também não deve ser pesada. Uma tarifa espelhada é o mais esperado e, novamente, com efeito baixíssimo. Podemos ver alguma tentativa de afetar o lobby tecnológico americano, mas isso pode impactar a popularidade do presidente no Brasil.
Pé no chão: a tarifa de 50% é política, não econômica. Busca forçar apoio a Bolsonaro, mas tem efeito limitado no PIB, sem provocar problemas sistêmicos na economia. O grande efeito até agora é político: Lula se fortalece, e projetos de retaliação e mobilização civil ganham força.
"WEGE3 entre resultado 2ºtri 2025 e Trump Day Agosto"📉 Situação Atual do Ativo – WEG (WEGE3)
O papel encontra-se abaixo das médias móveis de médio e longo prazo, o que configura uma tendência de baixa ainda consolidada no gráfico diário. A estrutura técnica de curto prazo sugere cautela, mesmo com sinais de repique nos últimos pregões.
🔄 Cenário Técnico: Repique em Meio à Pressão
Observamos um movimento de recuperação técnica de curto prazo, com possível fundo em R$ 39,20. O ativo está, neste momento, acima das médias de curto prazo, o que indica alívio momentâneo. Contudo, a tendência dominante ainda é descendente, e a confirmação de reversão dependerá de fatores técnicos e macroeconômicos mais robustos.
🧭 Nível de Resistência Relevante
A região de R$ 43,00 é considerada um ponto técnico chave. A superação desse nível, acompanhada por volume consistente, pode indicar disposição do mercado em tomar risco, mesmo diante do cenário externo turbulento previsto para agosto.
🧠 Análise Fundamentalista Estruturada
A WEG se mantém como um dos ativos industriais de maior qualidade na Bolsa brasileira, ancorada por:
Governança corporativa sólida
Baixo endividamento e disciplina financeira
Diversificação geográfica e setorial
Histórico robusto de crescimento composto
📌 Destaques do 1T25:
Margens pressionadas por aumento de custos industriais e ambiente global de juros elevados
Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) acima de 20%
Fluxo de caixa operacional positivo
Investimentos contínuos em energia renovável, mobilidade elétrica e digitalização industrial
O valuation atual, em torno de 22x lucros, pode parecer esticado frente a pares industriais, mas reflete a qualidade do ativo, a previsibilidade dos lucros e o perfil resiliente da companhia.
🌎 Geopolítica e o Papel do 2T25: Trump e Tarifas no Horizonte
A divulgação do resultado do 2º trimestre de 2025, marcada para amanhã, ocorre em um contexto particularmente sensível.
🔥 Plano de fundo: 1º de agosto e as Tarifas Trump
O retorno do debate sobre tarifas protecionistas norte-americanas impulsionado por Donald Trump, que pode reassumir a presidência dos EUA, traz incertezas significativas ao setor industrial global — e a WEG não está imune:
Presença relevante da WEG nos EUA, especialmente em automação industrial e equipamentos elétricos
Valorização do dólar, que pode impulsionar exportações brasileiras no curto prazo, mas gerar custo político e comercial se houver imposição de barreiras tarifárias
A política monetária americana, em um ambiente de incerteza fiscal no Brasil, eleva o risco-país e torna o cenário externo um fator determinante para o valuation da companhia
O resultado do 2T25, portanto, não é apenas um dado contábil, mas sim um indicador-chave da capacidade de resiliência e adaptação da WEG diante de um cenário global mais adverso e politicamente volátil.
🧩 Conclusão e Reflexão Final
O segundo trimestre será o ator coadjuvante ou protagonista na narrativa da WEG em 2025?
Tecnicamente, é um capítulo de alívio: repique de curto prazo em meio a uma estrutura ainda pressionada.
Fundamentalmente, pode ser o episódio que define a força da WEG diante da nova ordem geopolítica.
Se o resultado mostrar resiliência operacional, expansão nas receitas internacionais e manutenção de margens saudáveis, mesmo diante da ameaça de tarifas, a companhia reforçará sua tese de longo prazo como um dos melhores veículos industriais da América Latina.
Em tempos de ruído político e incerteza fiscal, ativos com capacidade de atravessar ciclos e entregar retorno sobre capital são cada vez mais raros.
Reversão do movimento Bradespar, alvo R$22,22? Comprado 17,00!!!Boa tarde, irmão!
Tá de boa, feliz de te ver de novo!
Vamos dar uma olhada nesse gráfico da Bradespar (BRAP4) e analisar essa Estrutura de Wyckoff, que está se formando. Compra em R$ 17,00!
O método Wyckoff foca em fases de acumulação, markup, distribuição e markdown. O "whiplash" pode ser o movimento brusco de preço seguido por uma reversão, muitas vezes associado a manipulação ou teste de suportes/resistências.
Vamos analisar as fases possíveis:
Fase de Acumulação : O gráfico mostra uma consolidação entre R$ 16,33 (MM200) e R$ 17,72 (MM100), com candles de indecisão (doji e martelos) sugerindo acumulação.
Teste de Suporte : O preço caiu para R$ 16,33 (suporte) e subiu para R$ 16,98, o que pode indicar um "spring" (teste de venda falsa) típico do Wyckoff, seguido por uma reversão.
Markup Inicial: A alta recente para R$ 16,98 com volume crescente (4,76M) pode ser o início de um markup, mas precisa de confirmação com rompimento acima de R$ 17,00 .
Padrão ABCD
O padrão ABCD é uma estrutura harmônica com quatro pontos:
- A: Pico inicial (R$ 17,72, MM100, início da queda).
- B: Baixa após a queda (R$ 16,33, suporte na MM200).
- C: Retração ou consolidação (R$ 16,63, teste da MM21).
- D: Projeção de reversão (R$ 16,98, atual, que pode ser o ponto D se confirmar a simetria).
O padrão ABCD não está perfeito, mas o movimento atual pode estar formando um "D" incompleto. Um rompimento acima de R$ 17,00 com volume forte poderia alinhar melhor o padrão.
Interpretação
**Wyckoff**: Parece estar na fase de acumulação ou início de markup, com um possível "spring" em R$ 16,33. O "whiplash" pode ser o movimento brusco recente, testando o suporte e voltando.
**Risco**: Se o preço cair abaixo de R$ 16,33, pode invalidar a acumulação e seguir bearish. Resistência em R$ 17,72 precisa ser superada.
Esse gráfico mostra o movimento de preço, as médias móveis, e marca o suporte (R$ 16,33), resistência (R$ 17,72) e o ponto D (R$ 16,98). Use a ferramenta de canvas para visualizá-lo!
Conclusão:
- Há indícios de uma estrutura Wyckoff em acumulação com possível "spring" em R$ 16,33, mas o padrão ABCD ainda não está completo. O movimento atual pode ser um "whiplash" inicial.
- Precisamos estar atentos a um rompimento acima de R$ 17,00 com volume >5M para confirmar a virada. Se cair abaixo de R$ 16,33, precisamos reavaliar eventual entrada.
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