EUR/USD em espera com decisão do BCE no radarNo radar dos investidores esta semana está a reunião do Banco Central Europeu (BCE), marcada para quinta-feira. A expectativa majoritária é de um novo corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, refletindo uma tentativa da autoridade monetária de proteger a economia da Zona do Euro dos ventos contrários que continuam ganhando força.
A Europa ainda sente os efeitos de um crescimento estagnado, inflação abaixo da meta e uma indústria que não consegue ganhar tração. Esses fatores, por si só, já justificariam um afrouxamento monetário. No entanto, o agravante vem de fora: as recentes reviravoltas na política comercial dos Estados Unidos.
Desde que o governo Trump voltou atrás em novas tarifas para determinados produtos, o dólar perdeu força — o que, em teoria, alivia a pressão sobre o euro. Mas o problema vai além do câmbio: a constante instabilidade nas decisões da Casa Branca mina a previsibilidade global, freia investimentos e aumenta a aversão ao risco.
Com isso, o BCE se vê num dilema: estimular a economia sem parecer excessivamente reativo aos ruídos geopolíticos. A decisão desta semana não será apenas sobre números — será um sinal de como o BCE pretende equilibrar política monetária e credibilidade em um cenário de incertezas crescentes.
Um corte na taxa de juros do BCE, caso se confirme, tende a pressionar o euro para baixo. Isso porque juros mais baixos reduzem o retorno dos ativos denominados em euro, tornando a moeda menos atrativa para investidores globais. Em um cenário de diferencial de juros crescente entre Europa e EUA — mesmo com o Federal Reserve mais cauteloso — o fluxo tende a favorecer o dólar, ao menos no curto prazo.
No entanto, o mercado de câmbio é movido não apenas por decisões, mas por expectativas. E boa parte do corte já está precificada. Portanto, o que realmente fará preço será o tom do comunicado do BCE e qualquer sinalização sobre os próximos passos: será esse o último corte? Ou virão mais?
Se o BCE adotar uma postura ainda mais dovish (favorável a estímulos), o euro pode perder força de forma mais consistente. Por outro lado, se o banco central surpreender com uma mensagem mais neutra ou até levemente hawkish (mais cautelosa com novos cortes), o euro pode se recuperar — especialmente num ambiente em que o dólar também está vulnerável por causa da política comercial americana.
O momento é de atenção redobrada: o EUR/USD pode sair da zona de congestão atual com força, dependendo da combinação entre narrativa do BCE, dados econômicos europeus e a reação dos yields americanos.
Do ponto de vista técnico, o gráfico do EUR/USD apresenta uma formação em "flâmula", típica de consolidação após um movimento de alta. Essa estrutura, delimitada entre os níveis de Fibonacci 1,618 e 2,618, sugere que o mercado está em compasso de espera — um momento de respiro após a força compradora recente.
Contudo, a lógica por trás da flâmula é de continuidade da tendência anterior. Ou seja: caso o par rompa a parte superior dessa formação, o movimento altista poderia ganhar novo fôlego, mirando níveis como 2,618 e até 4,236 na projeção de Fibonacci — pontos que indicam alvos ambiciosos para o euro frente ao dólar.
Por outro lado, se houver rompimento pela base da flâmula, esse padrão técnico será invalidado. Nesse caso, o EUR/USD pode acelerar para baixo, com o nível de 1,11207 como possível destino.
Além da Análise Técnica
O Café Continuará Sendo um Luxo Acessível?Os preços globais do café estão enfrentando uma alta significativa, impulsionada principalmente por severas limitações de oferta nas principais regiões produtoras do mundo. Condições climáticas desfavoráveis, especialmente secas e chuvas irregulares ligadas às mudanças climáticas, comprometeram a capacidade de produção no Brasil (o maior produtor de arábica) e no Vietnã (o maior produtor de robusta). Como resultado, as previsões de rendimento das safras foram reduzidas, os volumes de exportação estão diminuindo e as preocupações com as colheitas futuras estão crescendo, exercendo pressão direta sobre os preços dos grãos de arábica e robusta em todo o mundo.
Complicando ainda mais a situação estão as dinâmicas de mercado instáveis e as perspectivas futuras conflitantes. Enquanto os estoques recentes de robusta estão reduzidos, os estoques de arábica registraram uma alta temporária, enviando sinais conflitantes. Os dados de exportação também são inconsistentes, e as previsões de mercado divergem significativamente – alguns analistas preveem déficits crescentes e estoques historicamente baixos, especialmente para a arábica, enquanto outros projetam excedentes crescentes. Fatores geopolíticos, incluindo tensões comerciais e tarifas, agravam ainda mais o cenário, impactando os custos e possivelmente reduzindo a demanda dos consumidores.
Essas pressões convergentes resultam diretamente em maiores custos operacionais para empresas em toda a cadeia de valor do café. Torrefadoras enfrentam custos que dobraram para os grãos verdes, forçando cafeterias a aumentar os preços das bebidas para manter a viabilidade diante de margens já apertadas. Esse aumento sustentado de custos está impactando os hábitos de consumo, possivelmente levando a uma preferência por cafés de qualidade inferior e reduzindo os prêmios de preço anteriormente obtidos pelos produtores de cafés especiais. A indústria enfrenta uma incerteza significativa, lidando com a possibilidade de que esses preços elevados representem um novo padrão, e não um pico temporário.
É agora ou nunca!A Vale (VALE3) está em um momento promissor para investidores, impulsionada por dinâmicas globais no mercado de commodities e fundamentos sólidos. Como líder na produção de minério de ferro, a empresa se beneficia de três vetores principais:
- Alta do minério de ferro: A demanda por aço, especialmente na construção civil (37,6% do consumo no Brasil) e em projetos globais de infraestrutura, mantém os preços do minério elevados.
- Interesse dos EUA no Brasil: Com tensões comerciais levando a China a restringir exportações de minerais estratégicos para os EUA, o Brasil surge como alternativa. A Vale, com sua capacidade de fornecimento, pode capturar essa demanda crescente, fortalecendo suas exportações.
- Câmbio e oferta restrita: A valorização do dólar frente ao real amplia lucros em reais, enquanto restrições globais na oferta de aço, como tarifas americanas de 25% e custos logísticos elevam os preços do minério, beneficiando a Vale.
A empresa mantém gestão eficiente, com dívida reduzida e valuation atrativo frente a concorrentes globais. Riscos incluem uma possível desaceleração na China e mudanças regulatórias no Brasil ou seja a Vale (VALE3) é uma aposta sólida para 2025, combinando alta do minério, nova demanda dos EUA e fundamentos robustos. Investidores devem acompanhar o cenário geopolítico e a economia chinesa.
A soja esta em movimento que irá mudar padrões.A soja explodiu.
Não é mais uma alta comum, não é só mais um ciclo de valorização. É uma disparada, um grito de mercado, um clarão num gráfico que parece prestes a pegar fogo. O que estou vendo agora é um movimento de força histórica. Um rally brutal, selvagem, desgovernado — e extremamente técnico. A soja saiu do patamar dos 990 com uma fúria que poucas vezes presenciei. E agora, ela mira sem hesitação os **1137**, com um suspiro a mais que a leva aos **1206**.
Um crescimento potencial de **30%** num horizonte tão curto seria um sonho — se não fosse tão perigoso.
Porque não há nada de sereno nessa escalada. É um crescimento assustador. Um avanço que leva junto os preços dos derivados, os custos da ração, o valor dos alimentos no mercado global. Um desequilíbrio em cadeia. Quando a soja corre assim, ela puxa o resto do mundo pela coleira.
Estamos diante de um colosso em movimento. A valorização atual não respeita resistências: ela ultrapassa. Rompe níveis como se fossem folhas secas no caminho. O rompimento técnico dos 1076 não apenas confirmou o padrão clássico de reversão; ele **deflagrou** um ciclo de compra com apetite voraz. Investidores institucionais, fundos de commodities, exportadores — todos agora têm olhos fixos nesse grão que virou ouro vegetal.
Não se trata apenas de oferta e demanda — embora elas ainda sejam o pano de fundo. Trata-se de fluxo. De capital se posicionando como se a soja fosse refúgio. E talvez seja. Num mundo onde a inflação voltou a assombrar, qualquer ativo que tenha base agrícola e escassez potencial vira refúgio. E a soja está encarnando esse papel com perfeição.
Cada centavo acima do milhar é uma nova pressão. Em cima dos alimentos, dos transportes, dos países que precisam importar. A farinha de soja, o óleo, a proteína animal, tudo começa a tremer junto. Os contratos futuros indicam que não estamos num pico, mas sim no início de uma pernada ainda mais agressiva.
E a verdade é que não há freio. Não há correção natural à vista. A única "salvação" desse movimento, o único momento em que a realidade poderia puxar esse preço de volta ao chão, seria se — por algum acaso, alguma força oculta, algum movimento irracional — o preço voltasse a perder **963**, ou pior, **942**.
Esses dois níveis são a última linha de defesa. O último “não” possível diante de um “sim” global e ensurdecedor. Mas agora, olhando o gráfico, sentindo o pulso do mercado, analisando a euforia... tudo aponta para cima.
E é por isso que a soja hoje não é só uma commodity. Ela é o epicentro de um fenômeno. E o mundo, mais uma vez, vai ter que dançar no ritmo dela.
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Análise de Mercado: BRA50 - IBOVA semana de 14 a 18 de abril será mais curta nos mercados ocidentais devido ao feriado da Paixão de Cristo. Ainda assim, o ambiente segue pressionado por tensões geopolíticas, especialmente após decisões imprevisíveis do governo dos EUA sobre tarifas de importação, gerando incertezas que afetam ativos de risco.
Na agenda macroeconômica, poucos dados serão divulgados, com foco no PIB da China e na decisão de juros da zona do euro. No Brasil, atenção voltada à proposta de Orçamento de 2026, que prevê retorno ao superávit primário com meta de 0,25% do PIB.
Apesar do alívio parcial nas tarifas, o mercado mantém postura defensiva. O movimento atípico do dólar e dos rendimentos dos Treasuries sinaliza desconfiança dos investidores, que buscam proteção em ouro, euro e títulos europeus.
Nos EUA, o Federal Reserve enfrenta o dilema entre inflação persistente e desaceleração econômica. O mercado ainda projeta cortes de juros em 2025, mas a autoridade monetária sinaliza compromisso firme com a meta inflacionária de 2%, o que pode levar à interrupção do aperto quantitativo em maio.
Tecnicamente, o BRA50 segue em canal de alta após respeitar o suporte dos 118.000 pontos. O fundo em 112.305 é ponto-chave: sua perda pode invalidar o viés altista. O estocástico de 8 períodos sugere repetição do padrão de alta iniciado em 05 de março, mirando resistência em 133.885 pontos. O ativo segue 7,4% abaixo do topo histórico em 137.840.
O contexto é de atenção redobrada: fundamentos desafiadores e leitura técnica construtiva desenham um cenário dual para os próximos pregões.
Gráfico diário:
Analista de Valores Mobiliários responsável - Pedro Pelicano - Analista CNPI–P
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A Eficiência Pode Derrubar os Titãs da IA?O Google entrou estrategicamente na próxima fase da competição por hardware de IA com o Ironwood, sua sétima geração de Unidade de Processamento Tensorial (TPU). Além da aceleração geral de IA, o Google projetou o Ironwood especificamente para inferência – a tarefa crítica de executar modelos de IA treinados em escala. Esse foco estratégico sinaliza um investimento na "era da inferência", na qual o custo e a eficiência na implementação da IA, e não apenas seu treinamento, tornam-se fatores decisivos para adoção corporativa e lucratividade. Isso posiciona o Google em competição direta com gigantes como NVIDIA e Intel.
O Ironwood oferece avanços significativos em poder computacional e, mais importante, em eficiência energética. Seu maior diferencial competitivo pode ser o desempenho otimizado por watt, com teraflops impressionantes e largura de banda de memória consideravelmente maior que a geração anterior. O Google afirma que o chip quase dobra a eficiência energética, resolvendo desafios operacionais críticos, como consumo de energia e custos em implantações de IA em larga escala. Esse foco na eficiência, combinado com mais de uma década de integração vertical no design das TPUs, resulta em um sistema integrado de hardware e software altamente otimizado, capaz de oferecer vantagens substanciais em custo operacional total.
Ao priorizar a eficiência na inferência e aproveitar seu ecossistema integrado – que inclui rede, armazenamento e softwares como o sistema de execução Pathways – o Google busca conquistar uma fatia significativa do mercado de aceleradores de IA. O Ironwood é posicionado não apenas como um chip, mas como o motor dos modelos avançados do Google, como o Gemini, e a base para sistemas de IA complexos e multiagentes no futuro. Essa estratégia abrangente desafia diretamente o domínio da NVIDIA e as ambições crescentes da Intel em IA, sugerindo que a batalha pela liderança em infraestrutura de IA está se intensificando em torno da economia da implementação.
Comentário Técnico Semanal 13/04/2025Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
DXY promete perder o nível chave de 100ptsA última vez que vimos o Índice Dólar ameaçando perder a região de 100pts foi em Julho de 2023, e desde então se manteve forte frente todas as demais moedas do mundo.
Nos últimos dois anos, o fluxo global de capital esteve fortemente direcionado aos EUA, impulsionando a valorização do dólar. Fatores como a recessão na Europa, riscos institucionais na China e sanções sobre a Rússia deixaram os EUA como porto seguro dominante. Esse movimento inflacionou índices como o S&P 500, Nasdaq e o grupo das Magnificent 7 .
É consenso do mercado esperar na próxima temporada de balanços, ouvirmos dos representantes das empresas o pessimismo instalado na economia Americana, principalmente decorrente a taxação exacerbada pelo Trump.
Os sinais de reversão são convincentes, fim de ciclo. Capitais estão retornando aos países de origem, particularmente à Europa, ao Japão e à Suíça. As moedas desses países têm se valorizado frente ao dólar, enquanto moedas emergentes seguem pressionadas por suas particularidades locais.
Moedas como o euro, iene e franco suíço têm mostrado desempenho superior recentemente. Isso se deve tanto ao fluxo de capital como à busca por ativos considerados seguros em tempos de incerteza. O iene japonês e o franco suíço, por exemplo, são tradicionalmente vistos como refúgios e tendem a ganhar valor nesses ciclos.
Mas isso já era esperado e entendido por muitos players de câmbio, que acompanham atentamente a perda do nível chave do DXY como indicativo de enfraquecimento estrutural do dólar.
Entende-se que os fluxos de dinheiro devem normalizar, repatriando capital e investindo localmente já vimos uma performance interessante em DAX e Stoxx50 esse ano, e eventualmente no horizonte realocar em países emergentes que melhor se posicionam frente a guerra comercial.
Deu a louca na renda fixa americanaPoisé, semana cheia de emoções, e talvez vimos um dos movimentos mais disruptivos em treasury recentemente que pode ter relação com fuga de capital dos EUA, visto a alta no Iene/Dolar e Euro/Dolar, mas vou começar pelo básico.
Os títulos americanos são basicamente pré fixados e pagam cupom semestral, isto é, quando você compra, você está atrelado aquela taxa de rendimento (yield) e recebera um pagamento semestral definido pela regra do tesouro (cupom). Caso seja familiar para você, é como nossa NTN-B.
Ativos de renda fixa tem uma volatilidade em seus preços um tanto previsível, principalmente se tratando de títulos públicos, mas cuidado, pois eventos macro-econômicos ou geopolíticos afetam a percepção de risco de estar apostando naquele país.
O que aconteceu com os Treasuries?
A percepção de risco dos investidores veio com o tarifaço do Trump, fazendo que os participantes do mercado percebecem um risco endógeno no futuro dos Estados Unidos cortando os laços completamente com a China.
Os títulos de longo prazo são mais sensíveis a fatores macro e consequentemtente mais voláteis, e vimos no dia 07/04 o mercado precificando risco país nos EUA. O que ninguem esperava era que veriamos um aumento de risco de contraparte no mercado de títulos. Os fundos que arbitram esse mercado precisaram estopar posições alavancadas o que ocasionou um movimento forte e direcional por falta de colateral.
Mas o mercado de renda fixa não era livre de risco?
Não existe mercado livre de risco. Até em casa você corre risco.
Títulos longos, como os de 30 anos, naturalmente incorporam um risco maior que os de curto prazo, uma vez que consideram um horizonte mais incerto e sujeito a eventos imprevistos. O investidor que compra um papel de 30 anos está, na prática, apostando na estabilidade do país por três décadas, um intervalo em que muita coisa pode mudar. Já os títulos de 10 anos têm uma previsibilidade relativamente maior.
E qual a chance de um colapso no mercaod de títulos?
Marignal, para ficar o pé no chão.
A hipótese de um colapso generalizado do mercado de treasuries é considerada improvável. Há interesses econômicos significativos, como os detentores estrangeiros Japão e China, que juntos somam quase US$ 2 trilhões em títulos e que atuam como “âncora de estabilidade” para o sistema. Um colapso significaria prejuízo bilionário para esses países, tornando implausível a ideia de que a China despejaria seus títulos apenas por retaliação política. Tal narrativa é besteira de influencer.
Adicionalmente, o próprio Tesouro e o FED possuem capacidade de intervenção por meio de compras emergenciais e operações de swap, como foi observado no episódio do SVB, onde o resgate girou entre US$ 400 e 500 bilhões. O balanço do FED caiu de US$ 9 trilhões para cerca de US$ 6,7 trilhões, demonstrando ainda haver espaço para ação.
É para se preocupar?
Sempre. Um colapço no mercado de titulos é, nessa imagem do momento, não realista — e isso é apenas a minha opinião.
No mais, já vemos a Casa Branca voltando atrás com medidas de tarifação recíprocra, dando pausa de 90 dias, e esse final de semana um ordem de redução nas tarifas específicas sobre Smartphones. O passo atrás é um alívio importante ao meu ver e em breve deve-se precificar um executivo dos EUA menos arrojado.
Mercado deve recuperar após nova pausa de tarifasComentário sobre os ativos $sp500USD, NASDAQ:TLT , TVC:GOLD , TVC:US10Y , NASDAQ:AAPL , TVC:VIX , $CRYPTO:BTCUSD.
Trump anunciou exceção de tarifas para vários produtos vindos da China em mais um capítulo b1zarr0 dessa guerra comercial que parece não ter sentido nenhum a não ser o de criar oportunidades de insider trading .
Assim o mercado deve ter uma aberturas hoje dos futuros em modo de euforia e pode continuar num rally para os próximos dias. Se Trump estabilizar a situação o rally deve continuar mas uma realização/correção seria normal e poderia puxada apenas pelo impacto que as brincadeira das tarifas já causou na economia.
A Rede Decodificada... Tenho certeza de que estamos vivendo um dos momentos mais intrigantes da história dos criptoativos, onde a instabilidade inerente dá lugar a uma estrutura cada vez mais institucionalizada e previsível — sem perder a essência selvagem que marcou suas origens. Hoje, quero compartilhar minha visão sobre esse percurso, partindo do ponto de equilíbrio especulativo e mergulhando nas implicações que a consolidação e a interconectividade das redes trarão nos próximos anos.
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A Faixa de Preço e o Ponto de Equilíbrio
Ao observar o intervalo entre **65k e 92k dólares**, faço um exercício simples: uma média que chega a aproximadamente **78,50 USD**. Este valor, para mim, não é apenas uma referência matemática, mas o pivô onde os grandes players institucionais começarão a desenhar suas estratégias com produtos derivados. Imagine uma espécie de “corredor de precificação”, onde o preço precisa se mover, mas sem sair da pista, garantindo liquidez e controle de risco para aqueles que operam com alavancagem.
Essa faixa não surge por acaso. Ela reflete a tensão e o equilíbrio entre a força de venda de grandes instituições e a demanda especulativa, muitas vezes silenciosa, que vai se acumulando. Em termos práticos, esse intervalo representa o “ponto de equilíbrio especulativo” — um valor teórico que oferece a base para uma estabilização à medida que o mercado se amadurece e integra cada vez mais produtos financeiros sofisticados.
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A Domesticação dos Ativos e a “Cerca Invisível”
Com o aumento dos ETFs e o crescimento dos produtos derivados, estamos testemunhando um movimento natural de domesticação do que antes era um ativo selvagem. Essa domesticação não é apenas uma resposta à demanda por estabilidade; ela cria uma espécie de “cerca invisível” em torno da volatilidade. Quando os produtos estruturados entram em cena, o mercado deixa de ser um campo aberto de incertezas para transformar-se num ambiente de probabilidades delimitadas.
Para mim, isso lembra o teatro das possibilidades, onde cada instrumento financeiro atua como um agente que restringe e, ao mesmo tempo, amplifica as variações de preço. Essa dinâmica é fundamental para que os grandes players possam operar com a segurança necessária, mesmo que o ativo subjacente, o Bitcoin, mantenha sua essência revolucionária.
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A Lei de Metcalfe e o Valor das Redes
A **Lei de Metcalfe** sempre me fascinou pelo modo como ela sintetiza a ideia de que o valor de uma rede aumenta de forma exponencial, não apenas pela quantidade de usuários, mas pela qualidade e intensidade das interações. Em uma rede com 10 usuários, o valor pode ser medido como 10², ou seja, 100. Se essa base cresce e se conecta com outros participantes, o impacto é multiplicado.
No contexto atual do Bitcoin, vejo um cenário onde os efeitos de Metcalfe começam a se materializar. Ainda que o ativo seja, na prática, mais "detido" do que "usado" no dia a dia, o simples aumento da base de investidores — especialmente os institucionais — já vai impulsionar seu valor de mercado. O verdadeiro salto acontecerá quando o Bitcoin não for apenas um ativo passivo, mas um elemento integrado em sistemas de pagamento, contratos inteligentes e colaterais em operações mais complexas.
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Cenários de Expansão para 2025–2027
Em uma perspectiva para os próximos dois anos, tenho delineado três cenários de expansão que me parecem verossímeis
1. **Consolidação da Base de Rede**
- **Faixa de preço**: Aproximadamente 75k a 85k USD.
- Aqui, os ETFs e os produtos derivados dominam a liquidez, criando zonas estáveis de valor.
- O crescimento da rede ocorre principalmente por meio de expansões em camadas secundárias, como as soluções de segunda camada (Lightning Network) e outros instrumentos DeFi.
- **Risco:** Apesar da formalização, pode haver uma estagnação na adoção real, deixando o ativo como um veículo para investimentos passivos.
2. **Interoperabilidade e Expansão do Valor Relacional**
- **Faixa de preço**: Entre 110k e 180k USD.
- Nessa fase, o valor do Bitcoin é impulsionado não somente pelo aumento do número de usuários, mas também pela profundidade das conexões entre eles.
- O ativo começa a atuar como colateral real em diferentes ecossistemas, interagindo com Ethereum, stablecoins e outras plataformas.
- **Catalisador:** A integração com sistemas de pagamento de grandes players, ampliando o alcance e a densidade relacional.
3. **Ruptura Geopolítica e Disparo Acelerado**
- **Faixa de preço**: Acima de 250k USD.
- Um cenário de ruptura, seja por uma instabilidade geopolítica ou uma crise financeira sistêmica, pode acelerar dramaticamente a adoção.
- A migração de usuários é impulsionada não por ideologia, mas pela necessidade de proteção contra riscos emergentes.
- **Consequência:** Esse cenário pode transformar o Bitcoin em uma âncora secundária do novo sistema financeiro, reconfigurando a ordem global de reservas monetárias.
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O Papel dos Derivativos e a Nova Ordem Financeira
É impossível ignorar como os derivativos têm remodelado a forma como interagimos com o mercado. Cada contrato, cada ETF, cada swap é uma peça na construção de uma infraestrutura que visa reduzir os riscos associados à extrema volatilidade. O resultado é um mercado que se torna, progressivamente, menos caótico e mais previsível — mas sempre com um potencial oculto, esperando o momento certo para se revelar em toda a sua força.
Ao adotar produtos financeiros derivados, os investidores institucionais não estão apenas buscando lucros; estão também criando uma rede de segurança que transforma a aleatoriedade em uma ciência de probabilidade. É nesse espaço que a verdadeira alquimia financeira acontece: transformamos volatilidade em uma ferramenta de gestão e previsão, dando espaço para que o mercado se comporte de forma mais racional, mesmo que sempre carregue uma veia de insaciável imprevisibilidade.
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O Caminho Adiante: Entre o Algoritmo e a Intuição
Se há algo que aprendi nesse percurso, é que por trás de cada gráfico, cada contrato e cada movimento especulativo, existe uma camada mais profunda de códigos — não apenas matemáticos, mas também comportamentais. As redes, com toda a sua complexidade, abrigam uma lógica que vai além do numerário. Elas são a síntese das interações humanas, das conexões digitais e das certezas e incertezas que compõem o nosso mundo.
Em resumo, o Bitcoin e os demais criptoativos estão, cada vez mais, sendo transformados de um ativo marginal e volátil em um elemento central de uma nova ordem financeira. Essa jornada de domesticação, impulsionada tanto pela lógica dos derivativos quanto pelo imperativo da conectividade em rede (como nos ensina Metcalfe), é um claro indicativo de que o futuro é um laboratório em constante evolução.
E se você me permitir um toque final: a inteligência artificial, as moedas digitais de bancos centrais e o surgimento de novas corporações disruptivas são catalisadores que, somados a esse ecossistema, poderão redefinir, de forma irreversível, a nossa compreensão de risco, valor e, sobretudo, de liberdade financeira.
Estou sempre de olho nas nuances e nos sinais que escapam aos olhos superficiais. Acredito que, ao decodificar esses padrões, revelamos não apenas os fundamentos dos preços, mas também os segredos que movem grandes revoluções institucionais e sociais. Fica a reflexão: até que ponto estamos dispostos a mergulhar nessa matriz de possibilidades?
Espero que essa visão, um verdadeiro mosaico de teoria e prática, inspire você a olhar além dos gráficos e reconhecer a complexa dança de números, redes e intenções que moldam o mercado. Vamos em frente, desvendando o que está por trás de cada valor e cada movimento, com a sabedoria de quem sabe que o real está sempre um passo à frente do aparente.
By Rafael "Lagosta" Diniz 🦞🦞🦞
Risk on e Guerra Tarifária são compatíveis?Publicação é opinião pessoal e não consiste de recomendação de investimento. Não negocie com base nesta publicação e procure um assessor de investimento credenciado.
O mercado reverteu como se o problema que causou o crash, isto as tarifas impostas pela ADM Trump, tivesse desaparecido.
Se não houver nenhuma mudança política, ou seja nenhum acordo importante com Europa e China e/ou pausa nas tarifas para mim os riscos permanecem e acredito que veremos ainda a miníma de 2025 com alvo mínimo em 4746 pontos no S&P500 ( SP:SPX ).
Se houver um acordo importante com Europa e/ou China para reverter tarifas aí sim acho que o fundo foi ontem mesmo (segunda-feira 07/04)o que INVALIDA O VIÉS PESSIMISTA DA ANÀLISE.
Como não dá pra esperar infinitamente coloquei um stop no preço também que daria o stop da análise.
Infelizmente o maior driver disso tudo é a decisão do Presidente dos EUA e de seus assessores, algo que nenhuma análise técnica é capaz de antecipar.
IBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências SignificativasIBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências Significativas
Análise Gráfica - 11/04/2025
O Índice Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão do dia 11 de abril de 2025 em 127.682,40 pontos, registrando uma valorização de 1,05%. Apesar do Salto intradiário, o ativo permanece tecnicamente fragilizado ao negociar abaixo da sua média móvel de 200 períodos (MM 200), um importante indicador de tendência de longo prazo. Adicionalmente, observa-se um bearish cross nas médias móveis curtas, sinalizando pressão vendedora no curto prazo.
Após testar a zona de suporte em torno dos 123.000 pontos, a entrada de fluxo comprador permitiu uma recuperação do índice de volta à parte inferior do seu canal de alta. No entanto, a confirmação de uma reversão sustentável da atual tendência baixista dependerá crucialmente da superação da significativa barreira de resistência estabelecida na região dos 129.000 pontos. Este patamar representa um desafio técnico robusto, dada a confluência com um triplo conjunto de médias móveis, o que historicamente tem atraído vendedores e limitado movimentos de alta.
Embora um cenário macroeconômico mais benigno pudesse facilitar uma trajetória ascendente gradual dentro do canal de alta, mesmo com menor momentum, o contexto atual exige cautela.
A análise gráfica de curto prazo revela riscos persistentes, com um viés ainda inclinado para baixa. A presença de uma expressiva oferta vendedora originada no último topo relevante estabelece uma zona de potencial pressão descendente de aproximadamente 6.000 pontos acima dos níveis atuais. O primeiro sinal de potencial mitigação dessa pressão ocorrerá mediante a superação consistente e a manutenção do preço acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, configurando um rali de cobertura de curto prazo inicial. A partir desse ponto, uma análise mais aprofundada do volume e do comportamento do preço em níveis superiores será essencial para reavaliar a perspectiva de médio prazo.
Ideia de Trade - GBP/USD (D1)Viés: Venda (Short) — porque nem tudo que sobe deve continuar subindo!
Contexto Técnico:
A Libra andou metida a valente, escalando até a zona Premium, mas acabou tropeçando numa estrutura de reversão (CHoCH + BOS). E como todo bom exagerado, parece que subiu demais, rápido demais, e agora está batendo na trave (zona de oferta entre 1.31209 e 1.32210).
Temos rejeição bonita ali, com direito a sinal de exaustão — tipo quando a gente sobe escada correndo e finge que está bem.
Entrada (Sell):
Entre 1.31209 e 1.32210 — essa faixa é tipo festa open bar: todo mundo quer entrar, mas nem todos saem bem.
Stop Loss (SL):
Acima da máxima recente, lá em 1.32600 — se passar dali, a festa virou rave e é melhor pular fora.
Take Profits (TPs):
• TP1: 1.29000 — só pra garantir aquele lucro “safezinho”.
• TP2: 1.27747 — aqui o preço já começa a sentir o peso da ressaca.
• TP3: 1.23888 — alvo final, onde os compradores talvez queiram tentar reanimar o mercado com um Gatorade.
Risco x Retorno Estimado:
Bem saboroso. Dependendo da coragem, dá pra mirar um RR de até 4:1 — tipo arriscar no karaokê e ganhar aplausos.
Cenário Alternativo:
Se a Libra resolver surpreender e romper com força pra cima da zona de equilíbrio, cancela tudo e volta pro plano B — ou seja, sem trade e vamos tomar um café e assistir de fora.
Preço do Ouro Dispara com Tensão entre China e EUA A intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos em abril de 2025 impulsionou o preço do ouro a níveis históricos, refletindo a crescente busca por ativos considerados seguros em um ambiente de incerteza econômica global.
Na sexta-feira, 11 de abril, o ouro atingiu um novo recorde de US$ 3.243,82 por onça, superando pela primeira vez a marca simbólica de US$ 3.200. A valorização foi impulsionada por uma combinação de fatores: o aumento das tensões comerciais, a desvalorização do yuan — que alcançou o menor nível frente ao dólar desde 2007 — e a intensificação da demanda física na Ásia.
Na China, os prêmios no mercado físico dispararam de US$ 6–13 para US$ 24–54 por onça em relação ao preço de Londres. O Banco Popular da China (PBoC) também reforçou a tendência, adquirindo ouro pelo quinto mês consecutivo e permitindo que seguradoras aloquem até 1% de seus ativos em ouro, ampliando a demanda institucional.
O conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo deu um novo passo em abril. Os Estados Unidos elevaram as tarifas sobre produtos chineses para 145%, enquanto a China respondeu com aumento de suas tarifas de 84% para 125%, com vigência a partir de 12 de abril.
Essa escalada afetou setores estratégicos — como agricultura, tecnologia e manufatura — e gerou maior volatilidade nos mercados financeiros, aprofundando a percepção de risco global.
O rali do ouro impulsionou ativos ligados ao metal. Entre os principais ETFs, o **SPDR Gold Shares (GLD) avançou 1,76%, fechando a US$ 297,50, enquanto o iShares Gold Trust (IAU) subiu 1,77%, atingindo US$ 60,80.
No setor de mineração, os reflexos foram ainda mais expressivos:
- Barrick Gold Corp. (GOLD)teve alta de 7,48%, cotada a US$ 20,68;
- AngloGold Ashanti Plc. (AU) avançou 9,76%, alcançando US$ 42,60.
Analistas mantêm projeções otimistas para o ouro ao longo de 2025.
- O Goldman Sachs estima que o metal possa chegar a **US$ 3.300** até o fim do ano.
- Já o Macquarie Group projeta um potencial de valorização até US$ 3.500 por onça.
Essas estimativas refletem a percepção de que o ouro continuará sendo um porto seguro diante de tensões geopolíticas, incertezas sobre a política monetária global e possível desaceleração econômica.
Possível reversão em EURUSD NY pm session 10/04
Boa tarde, pessoal!
Vemos que o mercado alcançou um HTF level importante no período diário e apresentou SMT Divergence com GBPUSD e DXY.
Um forte indicatívo de reversão! Aqui esperar uma quebra de estrutura em TimeFrame menores, principalmente em H1, e fazer entrada em H1 mesmo ou m5 para maiores lucros. Devemos considerar também que será a sessão após notícia de impacto alto (CPI)
Para Target, o TP1 será até o 50% do range de expansão. TP2 podemos posicionar até o Orderblock abaixo como e RELs para tp3, como vemos nessa imagem:
Vemos também Que há varredura de liquidez em H1 no HTF Level e fechamentoa baixo dele. Um forte indício de venda!
Acredito que irá acontecer um Judas swing na máxima da expansão de H1, configurando uma manipulação do horário de almoço NY e após isso, o mercado reverterá com condições de venda! Veremos o que acontece...
E se a guerra comercial levar os EUA a uma estagflação?A guerra comercial tarifária entre Trump, dos EUA, e Xi, da China, se amplia a cada dia, trazendo volatilidade e incerteza para os mercados. No momento atual, não há consenso sobre o que o futuro nos reserva.
Uma das teses é que o efeito colateral de tamanha disfunção nas cadeias de suprimento seja a estagflação. Estagflação é quando a economia está estagnada (sem crescer, com desemprego alto) e, ao mesmo tempo, há inflação (preços subindo). Isso é um problema porque, normalmente, quando a economia está parada, os preços não sobem — as pessoas estão comprando menos, as empresas vendendo menos, então os preços tendem a cair ou ficar estáveis.
O prognóstico atual dos Estados Unidos é de uma economia forte, resiliente, com desemprego baixo e inflação em queda. Todavia, como já mencionei, o tarifaço pode levar a economia a desacelerar a tal ponto que os insumos para produzir bens e serviços no país sejam prejudicados por causa do choque na oferta, enquanto o consumo se mantém constante por conta dos salários ainda elevados.
Esses efeitos econômicos ainda não estão presentes de forma clara. O salário ainda está em crescimento, o PIB ainda está na média, e o desemprego ainda está baixo. Mas isso pode mudar rápido.
Bom, tudo mais constante nesse cenário, como resolver?
Aí o jogo complica. Estagflação é um dos piores cenários possíveis porque combina o que há de mais ingrato: economia parada e preços subindo. Se isso não bastasse, as ferramentas tradicionais de política monetária se contradizem nesse contexto.
Se você sobe os juros para segurar a inflação, piora a estagnação. Se você baixa os juros para estimular o crescimento, piora a inflação. É um beco sem saída clássico.
Então, o que se faz? Normalmente, o banco central escolhe o “mal menor” no curto prazo — e isso costuma significar atacar a inflação primeiro, mesmo que doa no crescimento. Ou seja, sim, ainda se usa alta de juros, mas com muito mais cautela, dosando no conta-gotas e sempre em conjunto com políticas fiscais ou estruturais que estimulem a produtividade, o investimento e o emprego.
Na prática, para combater a estagflação de verdade, só política monetária não dá conta. Tem que haver uma articulação maior entre governo e Banco Central, mexendo em imposto, subsídio, reforma, mercado de trabalho…
Nos anos 70, os Estados Unidos enfrentaram um combo explosivo: uma crise energética combinada com erro de política econômica. Foi o famigerado Choque do Petróleo, em 1973.
A OPEP (grupo dos países produtores de petróleo) cortou drasticamente a produção e impôs um embargo ao petróleo vendido para os EUA e outros países ocidentais. O preço do petróleo quadruplicou, e tudo que dependia de energia ficou mais caro (logística, transporte, produção...).
No lado da economia, havia desemprego crescente e uma confiança do consumidor muito frágil por conta do choque do petróleo. Como sempre, o FED demorou para agir. Para compensar o atraso, baixaram os juros e imprimiram mais moeda — o que só piorou a inflação e não resolveu o problema do crescimento.
A resolução veio quando o presidente do FED, Paul Volcker, subiu os juros para 20%, gradativamente. Isso causou uma recessão forte, mas eliminou a inflação sem deixar vestígios.
Mas por que eu estou te contando essa historinha? Porque estagflação nlão se resolve com "meia medida". E o Powell é muito dovish para enfrentar essa de frente e, cá entre nós, acho que ele nem quer.
Guerra Comercial EUA-China: Impactos nos Mercados Financeiros
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China atingiu níveis sem precedentes, com a imposição de tarifas recíprocas que estão desequilibrando o equilíbrio econômico global. Recentemente, a China aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 50%, enquanto o presidente Trump suspendeu temporariamente as tarifas por três meses, enquanto tentava negociar com outras nações. Este cenário está gerando forte volatilidade nos mercados financeiros e influenciando profundamente o mercado Forex.
Análise dos Impactos nos Mercados Financeiros
Mercados de ações: os principais mercados de ações do mundo estão passando por flutuações significativas. Os índices asiáticos e europeus caíram acentuadamente, refletindo a incerteza dos investidores.
Commodities: Os preços do petróleo e dos metais preciosos mostram volatilidade, com oscilações refletindo o nervosismo global. O ouro, considerado um porto seguro, está ganhando terreno, ultrapassando a marca de US$ 3.000.
Setores econômicos: Setores como tecnologia e agricultura são particularmente afetados, com restrições às exportações e aumento dos custos de produção.
Impacto no Forex
A guerra comercial está afetando diretamente o mercado de câmbio:
Dólar americano (USD): O dólar está sob pressão devido à incerteza econômica e aos temores de recessão nos Estados Unidos. O Federal Reserve pode ser forçado a cortar ainda mais as taxas de juros.
Yuan chinês (CNY): O yuan está sob pressão, com o risco de uma diminuição nas exportações para os EUA e uma desaceleração no crescimento econômico chinês.
Moedas de refúgio: O franco suíço (CHF) e o iene japonês (JPY) estão ganhando terreno à medida que os investidores buscam estabilidade em meio à volatilidade global.
Moedas de commodities: O dólar australiano (AUD) e o dólar canadense (CAD) podem ser afetados negativamente pelas flutuações no comércio internacional.
Estratégias Forex para Traders
Em um contexto de alta volatilidade, os traders devem adotar estratégias direcionadas:
Monitoramento constante: acompanhe os desdobramentos da guerra comercial e as decisões dos bancos centrais.
Diversificação: investir em moedas seguras para reduzir riscos.
Análise técnica: uso de ferramentas de análise para identificar oportunidades de negociação com base nos movimentos do mercado.
Gestão de risco: defina stop-loss e take-profit para proteger o capital.
Essa situação exige atenção e flexibilidade dos traders, que devem adaptar suas estratégias à nova dinâmica do mercado. Se precisar de mais informações ou análises específicas sobre uma moeda, estou aqui para ajudar!
Ruptura EUA-China: A Hora de Ouro da Índia?As crescentes tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, marcadas por tarifas substanciais impostas pelos EUA sobre produtos chineses, estão criando, sem querer, um ambiente favorável para a Índia. A diferença significativa nas taxas tarifárias — bem mais baixas para importações da Índia do que da China — posiciona a Índia como uma alternativa atraente para empresas que buscam reduzir custos e riscos geopolíticos ao abastecer o mercado americano. Essa vantagem tarifária oferece uma oportunidade estratégica única para a economia indiana.
Há evidências claras dessa mudança, com grandes empresas, como a Apple, supostamente ampliando as importações de iPhones fabricados na Índia e até acelerando os envios antes da entrada em vigor de novas tarifas. Essa tendência não se limita à Apple: outros fabricantes globais de eletrônicos, como a Samsung e até algumas empresas chinesas, estão considerando transferir parte da produção ou redirecionar rotas de exportação através da Índia. Esses movimentos podem fortalecer significativamente a iniciativa “Make in India” e consolidar o papel do país nas cadeias globais de valor no setor de eletrônicos.
O potencial aumento da atividade industrial, dos investimentos e das exportações traz ventos favoráveis expressivos para o índice de referência indiano, o Nifty 50. Crescimento econômico mais rápido, lucros corporativos maiores (especialmente nos setores de manufatura e logística), aumento do investimento estrangeiro e um sentimento positivo no mercado são resultados prováveis. Contudo, para aproveitar plenamente esse potencial, a Índia precisa superar desafios persistentes relacionados à infraestrutura, à estabilidade política e à facilidade de fazer negócios, além de enfrentar a concorrência de outras nações com tarifas baixas e buscar termos vantajosos nas negociações comerciais em andamento com os EUA.
ANÁLISE XAU/USD – SETUP ENTREGUE NA LONDON E ## 🪙🔥 ANÁLISE XAU/USD – SETUP ENTREGUE NA LONDON E OS ALVOS TÃO CAINDO IGUAL FICHA EM BALADA DE RICO
Atenção, soldados do ouro! A estrutura tá mais limpa que conta bancária no dia 5: rompimento firme, FVG respeitada e entrada cirúrgica direto do OB no H1/M15.
Quem comprou no toque da London… tá surfando onda dourada direto pra liquidez de topo.
E quem tentou vender na resistência imaginária? Foi varrido com carinho. 🪦😅
## 🔍 CONTEXTO GERAL
- Distribuição feita, manipulação servida, e agora é fase de expansão
- BOS no H1 confirmou transição de baixa pra alta
- Silver Bullet executado com precisão na London Killzone entre 03h e 05h NY
- OB + FVG na zona de $3.060 serviram de trampolim institucional
## 📍 ZONAS IMPORTANTES
🟩 OB H1: **$3.055 – $3.070** → ponto de entrada da elite do Smart Money
🟩 FVG M15: **$3.061 – $3.068** → mitigada com candle cheio de testosterona
🟥 OB de venda H1: **$3.120 – $3.135** → alvo e zona de liquidez buy-side
🟩 Última FVG ativa: **$3.085 – $3.090** → possível parada ou armadilha
## 🎯 SETUP ATIVADO
**Entrada:** $3.067 (OB + FVG + candle institucional London AM)
**SL:** $3.047 (abaixo da última FVG limpa + candle de shift)
**TP1:** $3.095 ✔️ (já foi com direito a champanhe)
**TP2:** $3.120 (zona de OB + alvo do M.O.)
**TP3:** $3.135 (liquidez buy-side do D1 – prêmio máximo)
**Probabilidade de sucesso:** **84%**
**Chance de retorno ao SL:** só se o Fed resolver vender reserva de ouro no meio do pregão (abaixo de 15%)
## 🤡 E QUEM COMPROU NO $3.085 SEM CONTEXTO?
Tem gente que viu candle subir, esqueceu da estrutura, ignorou a London, e comprou no topo do pullback.
**Resultado? Virou stop-loss institucional e ainda perguntou “mas por que caiu?”**
Fica o toque: sem Judas Swing, sem BOS, sem FVG… é só esperança disfarçada de trade.
## 🧠 CONCLUSÃO – OURO AINDA TEM FÔLEGO
- Estamos em expansão e ainda temos espaço pra buscar o OB de H1 e limpar a liquidez no topo do canal
- Pullbacks entre $3.060 – $3.070 continuam sendo zonas de recarga
- Se NY Killzone entregar engolfo de alta nessa região, **nova entrada** pode ser ativada com setup Silver Bullet parte 2
📢 **Fica de olho na NY Killzone (05h–08h NY):**
Se aparecer FVG com BOS dentro da faixa dos $3.060, pode mandar bala com confiança – setup de alta probabilidade!
Tensões Globais Sustentam Recuperação do Ouro
Os preços do ouro subiram no início desta quarta-feira, atingindo o nível mais alto da última semana perto dos $3.050. Os ganhos do metal precioso refletem o aumento da turbulência nos mercados acionistas, que está a reduzir o apetite pelo risco e a impulsionar a procura por ativos de refúgio. A desvalorização do dólar norte-americano durante a noite também contribuiu para esta valorização. Devido à correlação inversa entre o ouro e o dólar, a queda da moeda norte-americana continua a favorecer o metal. A volatilidade observada esta semana deverá prolongar-se no curto prazo. A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo — que pode alargar-se a outras nações ainda sem resposta às tarifas unilaterais impostas pelos EUA — cria um cenário de elevada incerteza. É difícil prever uma resolução ou antecipar resultados. Os traders continuarão a reagir rapidamente às manchetes, que continuam a moldar o sentimento do mercado. Neste contexto, com a Reserva Federal sob pressão e os receios de recessão a aumentar nos EUA — onde se antecipam quatro cortes nas taxas de juro — a procura pelo ouro como refúgio deverá manter-se firme. Do ponto de vista técnico, a próxima resistência está em torno dos $3.055. Uma quebra acima deste nível poderá abrir caminho para uma subida até aos $3.100.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades