Comentário Técnico Semanal 21/06/25Todo final de semana observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
*Não é recomendação de investimento.
Além da Análise Técnica
BTC.D% no Limite: Liquidez e Estrutura Sugerem Topo Macro SegundA dominância do BTC segue em tendência altista desde 2022, avançando com sucessivos rompimentos de máximas e capturando liquidez em regiões estratégicas do gráfico. O preço atualmente opera em clara zona de "premium" , dentro do intervalo de 67,5% a 74%, marcado por Order Blocks e Fair Value Gaps não mitigados—zonas historicamente associadas a oferta institucional e foco de grandes ordens vendedoras ( “B2S Orders” ), com destaque especial para o patamar dos 71%. Esta região concentra liquidez e pode funcionar como último bastião antes de um possível processo de redistribuição.
Sob a ótica da manipulação institucional, o movimento até 71–73,6% se configura como um clássico "draw on liquidity" do modelo ICT, com objetivo de limpar stops, ordens pendentes e, principalmente, induzir o varejo a assumir posições no topo do movimento. Esse cenário é frequentemente acompanhado por armadilhas de liquidez e pode servir como prelúdio para uma reversão expressiva—o chamado "Judas Swing".
No entanto, a metodologia ICT exige confirmação objetiva de reversão estrutural. Os principais níveis a serem observados para um *Change of Character* (ChoCh) estão em 65% (primeiro suporte crítico) e, em sequência, 62,5% . A perda do suporte em 65%, especialmente com fechamento diário, sinalizaria mudança relevante na estrutura institucional, indicando possível esgotamento da pressão compradora e aumento do risco de reversão. Uma quebra subsequente da região de 62,5% reforçaria o "Market Structure Shift" (MSS) e abriria caminho para o preço buscar a zona de mitigação em 67,5%–68,5% e, potencialmente, estender a reversão para níveis inferiores.
Com a confirmação de ChoCh e deslocamento institucional baixista, os alvos institucionais passam a ser, primeiramente, a faixa de 67,5%–68,5%. Uma continuação desse movimento pode levar a BTC Dominance até a região de 62,5% e, em cenários de maior desequilíbrio, ao intervalo de 58%–60%. Vale destacar que, segundo a lógica ICT, reversões profundas na dominância do BTC frequentemente sinalizam fluxos relevantes para altcoins, podendo deflagrar rallies expressivos nesse segmento. Porém, a gestão de risco deve ser priorizada, sempre observando relações de risco\:retorno assimétricas e confirmação estrutural do movimento: “Institutional order flow reveals intent at extremes, not in the middle” (HUDDLESTON, 2016, p. 23).
Quanto à possibilidade de reversão para a região dos 40%, é importante ressaltar que tal cenário, embora possível historicamente, exigiria um deslocamento institucional de grande magnitude e uma sequência de confirmações estruturais nos principais níveis intermediários (62,5%, 60%, 55%, 50%). A região dos 40% foi, entre 2021 e 2022, uma importante zona de suporte institucional e reacumulação. Todavia, apenas uma inversão estrutural de caráter macro, acompanhada por forte capitulação institucional do BTC e predominância absoluta das altcoins, seria capaz de justificar um movimento até esse patamar. Como pontua Huddleston: “Só estruturas comprometidas com deslocamentos institucionais profundos podem justificar movimentos para zonas de liquidez tão distantes” (HUDDLESTON, 2016, p. 66).
Portanto, a estrutura atual da BTC Dominance sugere que a região de 71% funciona como um draw on liquidity legítimo antes de um possível topo macro. O real gatilho para reversão está na confirmação da perda de 65% e posterior avanço para níveis inferiores. O alvo em 40% permanece no espectro das possibilidades, mas depende de confirmação estrutural sucessiva e deslocamento institucional inequívoco em todos os níveis intermediários. Até lá, o profissionalismo reside em observar, interpretar e agir somente diante de evidências claras de deslocamento institucional, conforme o próprio Huddleston orienta: “Let price show its hand, then strike” (HUDDLESTON, 2016, p. 54). DYOR.
Referências
HUDDLESTON, Michael J. *ICT Mentorship Core Content: 2016-2018*. Inner Circle Trader, 2016.
Citações:
“Institutional order flow reveals intent at extremes, not in the middle.” (p. 23).
“Só estruturas comprometidas com deslocamentos institucionais profundos podem justificar movimentos para zonas de liquidez tão distantes.” (p. 66).
“Let price show its hand, then strike.” (p. 54).
RADL3- PONTO DE TROPEÇO E ATENÇÃO!!!**21 de junho de 2025**
**RADL3 – A farmácia que está montando um sistema de saúde paralelo**
**Por Rafael Lagosta**
Vamos direto ao ponto. A Raia Drogasil não é apenas uma rede de farmácias com layout bonitinho e atendimento padronizado. Ela é, hoje, uma das maiores operadoras do que chamo de infraestrutura privada da saúde de acesso rápido no Brasil. E mais: entendeu como poucas que o jogo da farmácia mudou. Não se trata mais de vender Dipirona no caixa. Trata-se de controlar dados, se posicionar como elo estratégico entre indústria farmacêutica, planos de saúde, corporações e consumidor final.
A RADL3 está enfiada até o pescoço em acordos. Mas não acordos quaisquer. Estou falando de acordos de fidelização com grandes empresas, parcerias com operadoras de saúde, contratos com indústrias farmacêuticas e integração com plataformas de dados de saúde, além de experimentações com inteligência artificial e serviços clínicos internos. Não é à toa que o valuation dela continua esticado – e quem olha só a margem EBITDA acha que está caro, sem entender o que está por trás da cortina.
Quer saber onde a Raia Drogasil se envolve hoje?
Ela tem parcerias diretas com gigantes da indústria farmacêutica, como Sanofi, Pfizer, EMS e Eurofarma. Mas não é só para comprar remédio com desconto em escala. É para coletar dados de consumo, prever padrões epidemiológicos e até direcionar campanhas de vacinação e lançamento de produtos. Cada receituário digital é um micro-relatório de mercado. A Raia virou um Google Trends farmacêutico com prateleira física.
Outro ponto são os acordos corporativos com grandes empresas e RHs de multinacionais. Ela fornece medicamentos com desconto direto na folha, via convênios com Ambev, Nestlé, Santander, Correios e Petrobras. Resultado: fluxo garantido, previsibilidade de receita e acesso à base de dados de saúde dos colaboradores. Isso é ouro puro.
A empresa está também presente em convênios com operadoras de planos de saúde, colocando a farmácia como ponto de apoio para serviços clínicos de baixa complexidade: testes, aplicação de vacinas, acompanhamento de crônicos. A Raia está se posicionando como mini laboratório de acompanhamento. E isso é vantajoso para as operadoras.
Com o avanço do RD Saúde, ela começa a oferecer assinaturas de medicamentos recorrentes, entrega domiciliar e acordos com startups de telemedicina. Consulta online, receita digital e entrega em casa. O cliente nunca sai do funil. Verticalização total.
E aqui entra o Cartão de Todos. Um plano popular que já atende milhões por valores entre 25 e 40 reais por mês. Ele oferece consultas, exames, descontos em farmácias e mais. O público? Classe C e D – exatamente quem sustenta o giro da RD. Estima-se que mais de 70 por cento da base ativa da RD esteja nesse segmento.
Não existe contrato oficial entre RD e Cartão de Todos. Mas os bastidores estão quentes. A RD já oferece plataforma própria que espelha o modelo: telemedicina, CRM integrado, aplicativo com rastreamento de tratamento, histórico de medicamentos e ofertas personalizadas por inteligência artificial. Ela já é, na prática, um plano de saúde digital mascarado.
A leitura é clara: a RD vai liderar esse movimento. Pode integrar, adquirir ou verticalizar sozinha. O objetivo é o cliente fiel e recorrente. E quando isso acontecer, o mercado vai recalcular o lifetime value de cada cliente. Isso muda tudo.
Por trás disso, figuras técnicas e jurídicas já montam os bastidores da verticalização. Com conexões em holdings, conselhos e redes jurídicas ligadas a farmacêuticas e planos, o projeto avança em sigilo, mas com precisão.
Outro detalhe: médicos populares são muitas vezes induzidos a recomendar parceiros. Quem não entra na cartilha, sai da rota. O paciente entra pela consulta barata e sai com a receita vinculada à farmácia. Venda casada implícita. Difícil de mapear, mas potente.
Nos acordos com startups de tecnologia, a Raia investe via seu corporate venture capital, testando inteligência artificial, estoques automatizados e CRM integrado ao sistema nacional. O foco é prever demanda, evitar ruptura de estoque e atender surtos antes que eles explodam. Quem acerta o dado, domina o mercado.
Em acordos com governos e secretarias de saúde, participa da logística do SUS, ajudando na distribuição de medicamentos de alto custo. Em troca, recebe incentivos, participa de licitações e ganha espaço em novos programas.
Acordos com bancos e fintechs também são destaque. Cartão Raia, cashback, parcelamentos. O cliente parcela antibiótico como se fosse calçado. Pode parecer absurdo, mas é o que garante o tratamento para muita gente. Isso gera recorrência e fideliza.
Na frente ESG, parcerias com ONGs e instituições de impacto social reforçam a imagem da farmácia do bem. E isso tem retorno real sobre o investimento. Onde há laço emocional, há ticket médio mais alto.
E o gráfico?
BMFBOVESPA:RADL3 está negociada a 14 reais, com candle de reversão em cima da projeção de 1,272 de Fibonacci (14,05). Se perder 13,88, abre para 11,43 (nível de 1,618). A resistência imediata é 14,70. Passando dali, o próximo alvo técnico seria 16,52. Mas só acima disso, com volume convincente, teríamos uma reversão sólida. Até lá, é pullback técnico, não tendência.
Com fundos como Capital Research Global Investors aumentando participação para mais de 5,5 por cento, o recado está dado: o mercado internacional já aposta que a RD será o equivalente a um Netflix da saúde.
Se isso se consolidar, pequenas redes não terão chance. A RD tem tudo: capilaridade, logística, dados, motor de recomendação e acesso a milhões.
Mesmo que apenas 10 por cento dessa base migre para um plano digital, o impacto no EBITDA é direto. Receita previsível, margem maior e múltiplo reprecificado.
Hoje o gráfico mostra medo. Mas quem está olhando o backstage está acumulando. Cada candle de dúvida é um convite ao investidor visionário.
Porque nesse jogo, quem integra primeiro, ganha. E a Raia Drogasil já está com um pé dentro. O outro é questão de tempo.
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MDNE3 - AUMENTO DE PROBABILIDADE DE CONTINUIDADE DE VALORIZAÇÃOEm 2023, conforme se pode ver no anexo abaixo, publicamos um estudo sinalizando valorização que, entre topos e fundos ascendentes nunca cessou. Naquela ocasião nosso ponto de entrada era em 6,00, de form que para chegar a precificação atual passou por um colossal valorização. Pois bem, oque se vê agora é um nova janela nesta magnífica onda que ela vem surfando.
POis bem, diferente do que ocorreu em 2023, para embarcar nesta onda neste momento,sera necessário aguardar uma correção até os 18,00 ficando inviável comprar nos atuais patamares em razão da projeção do alvo possível e seu impacto na projeção do gerenciamento de risco da operação
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UNIP6 - RUMO AO PRIMEIRO ALVORumo sim ao primeiro alvo, porém, antes devera fazer um testar o coração dos comprados corrigindo até a linha de rompimento para depois seguir rumo ao primeiro alvo
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NEOE3 - AUMENTO PROB. DE VALORIZAÇÃOUma correção a linh de rompimento do pivot se faz necessário pra viabilizar um um risco retorno aceitável para nosso gerenciamento
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EUR/USD POSSIBILIDADE DE SUPER QUEDA Analisando o par dentro do conceito de SMC podemos notar que o fluxo de 15 minutos esta novamente alinhados para venda, então a expectativa é que a estrutura de H4 entre em correção até sua zona de equilíbrio ou ate mesmo zona de desconto.
Precisamos apenas do alinhamento do fluxo de 1 minuto.
Petróleo Recua na Abertura da Sessão Europeia
Os preços do petróleo WTI recuaram com a abertura da sessão europeia desta quarta-feira, corrigindo parte dos ganhos registados na véspera, quando atingiram máximos de várias semanas. A queda deveu-se à reação dos investidores a um anúncio da administração norte-americana, que indicou um prazo de duas semanas para tomar uma decisão sobre uma eventual intervenção dos Estados Unidos no conflito em curso entre Israel e o Irão. Este adiamento por parte da Casa Branca faz lembrar episódios anteriores durante a presidência de Donald Trump, em que as pressões dos mercados influenciaram decisões de política tarifária — fenómeno que alguns apelidaram de “TACO”. Uma intervenção militar direta dos EUA neste conflito teria consequências geopolíticas imprevisíveis e poderia perturbar gravemente o fornecimento de petróleo a partir do Golfo Pérsico. Um cenário desse tipo provocaria, muito provavelmente, uma fuga acentuada de ativos de risco, levando a quedas nos mercados acionistas e podendo impulsionar o preço do petróleo para níveis acima dos 100 dólares por barril. Apesar da subida superior a 20% nos preços do WTI desde o início de junho, os mercados ainda não incorporaram totalmente o risco de uma intervenção americana ou de uma guerra regional alargada. Neste contexto, espera-se volatilidade no mercado petrolífero, à medida que os investidores acompanham de perto os acontecimentos — em especial quaisquer sinais provenientes de Washington sobre a posição da administração relativamente a uma eventual ação militar.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
NQ1! - RESULTADO FINAL DA ANALISE DE ONTEMApos o preço realizar vários stop hunts no meu ponto de entrada, coloquei mais uma ordem de BUY acreditando na potencial reversão do preço e inclusive fiz um vídeo onde dei inicio a operação o qual antecede esta postagem.
O preço respeitou exatamente aquilo que foi previsto, buscando linhas de horários como 2 AM- NY, 6 AM-NY, e atualmente indo buscar o ponto inicial de ontem que e´18 PM-NY.
Oriente Médio pode elevar preços do gás no inverno?O mercado global de gás natural está atualmente atravessando um período de profunda volatilidade, com os preços disparando e contrariando as tendências sazonais típicas. Esse movimento significativo de alta é impulsionado principalmente pelas crescentes tensões geopolíticas no Oriente Médio, especificamente o conflito intensificado entre Irã e Israel, juntamente com a possível intervenção militar direta dos EUA. Essa complexa interação de fatores está reformulando as percepções sobre o fornecimento global de energia e influenciando o sentimento dos investidores, empurrando os preços do gás natural em direção a níveis psicológicos e técnicos importantes.
Os ataques militares diretos à infraestrutura de energia do Irã, incluindo o maior campo de gás do mundo, o South Pars, introduziram uma ameaça tangível ao fornecimento de gás. Isso é agravado pela vulnerabilidade estratégica do Estreito de Ormuz, um gargalo marítimo vital por onde transita grande parte do gás natural liquefeito (GNL) mundial. Apesar de o Irã possuir as segundas maiores reservas de gás natural do mundo e ser o terceiro maior produtor, sanções internacionais e alto consumo interno limitam severamente sua capacidade de exportação, tornando seus volumes de exportação, ainda que modestos, altamente sensíveis a interrupções.
A Europa, tendo passado a depender de importações de GNL após a redução do gás por dutos russos, vê agora sua segurança energética cada vez mais amarrada à estabilidade das rotas de fornecimento do Oriente Médio. Um conflito prolongado, especialmente se estender aos meses críticos de inverno, exigiria volumes substanciais de GNL para cumprir as metas de armazenamento, intensificando a competição e potencialmente elevando ainda mais os preços do gás na Europa. Esse ambiente de risco elevado e volatilidade também atrai operações especulativas, que podem amplificar os movimentos de preços além das dinâmicas fundamentais de oferta e demanda, incorporando um prêmio de risco geopolítico significativo nas avaliações atuais do mercado.
Essa confluência de ameaças diretas à infraestrutura, riscos em gargalos críticos e a dependência estrutural da Europa dos fluxos globais de GNL cria um mercado altamente sensível. A trajetória dos preços do gás natural permanece inextricavelmente ligada aos desdobramentos geopolíticos, com potencial para novos aumentos substanciais em um cenário de escalada, ou quedas acentuadas caso ocorra desescalada. Navegar por esse panorama requer um entendimento apurado tanto dos fundamentos energéticos quanto das dinâmicas complexas - e muitas vezes imprevisíveis - das relações internacionais.
PROJEÇÃO BITCOIN br.tradingview.com CONTEXTO: 🚀
🔹- Btc renovou máxima quebrando estrutura e em tendência alta após fazer a retração no 61% FIBO + FVG semanal e média móvel de 50 semanal. Com esse contexto de continuação da tendência, projetamos as regiões de fibo sendo a 38.2% a menos provável que segure o preço para dar continuação visto que há pontos de liquidez a serem capturados mais abaixo e também um afastamento das médias de 9 e 21 do semanal. 50% é possível por que fica abaixo de um ponto de liquidez e também conta com um FVG diário e média de 200 inclinada para cima. Já a região do 61% seria o ideal por estar abaixo de mais um ponto de liquidez + FVG diário + troca de polaridade, e provavelmente com a 50 do SEMANAL que foi a responsável por dar início a essa e outras ondas de alta pois ela representa o ciclo final de uma correção.
Comenta aqui o que você achou e quais são suas expectativas pra o BTC. 👇🏾
VISAO GERAL NO NQ1!Hoje o preço tocou numa região de suporte estabelecido a vários dias atras e serviu como confluência para a minha tomada de decisão no NQ1!
Realizei uma operação de compra acreditando na retração da vela diária que desde 18pm - NY esta´numa clara tendencia de queda e para dar continuação a esse movimento deixou um espaço enorme acima que pode ser testado antes da sua restante queda.
#AN008: Israel, Irã e o preço do medo
GEOPOLÍTICA – Israel, Irã e o preço do medo
Enquanto os mercados de ações tentam se manter, a realidade geopolítica é muito diferente. Nas últimas 72 horas, Israel atingiu uma instalação considerada estratégica no sul do Irã. Teerã respondeu com ogivas balísticas direcionadas a posições da OTAN e ameaçou fechar militarmente o Estreito de Ormuz. Em poucas horas, o Brent ultrapassou US$ 100, enquanto o WTI chegou a US$ 94,20, trazendo de volta à vida um espectro que parecia arquivado: as compras de energia.
DÓLAR E FED – Sicles sob pressão
O Federal Reserve manteve as taxas de juros inalteradas, mas Powell enviou um sinal claro: "não haverá corte se o contexto geopolítico continuar a gerar pressão de alta sobre os preços".
Em outras palavras: o FED permanece hawkish, o dólar continua a dominar e o sentimento global se volta para o risco.
OBSERVAÇÃO CRUZADA – Oportunidade de Câmbio SwipeUP
EUR/USD
Macro fraco da UE + liquidação sustentada dos EUA + guerra → Meta realista de 1,0630 – se romper 1,0675 H8.
USD/JPY
Institucionais indecisos: se o iene não se fortalecer e o Banco do Japão permanecer neutro, podemos retornar acima de 158. Meta: 158,60-159,2 em caso de nova etapa do dólar.
CAD/JPY e atrelados ao petróleo
O Canadá se beneficia da alta do petróleo, mas cuidado: a aversão ao risco pode penalizar. Avalie apenas com confirmação cíclica e volumes reais.
📌 O QUE ASSISTIR AGORA – Checklist SwipeUP
📆 Sexta-feira, 21 de junho: Dados do PMI dos EUA + discurso de Powell
⚠️ VIX acima de 20: sinaliza tensão real
📉 JPY e CHF em divergência? → cuidado com rompimentos manipulativos
🗓️ Temporada de Lucros: pode desviar fluxos no curto prazo, mas permanece em segundo plano
Quem impulsiona silenciosamente a revolução da IA?Enquanto os holofotes frequentemente se voltam para gigantes da IA, como Nvidia e OpenAI, um ator menos conhecido, porém igualmente crucial, a CoreWeave, está rapidamente se consolidando como uma força essencial no cenário da inteligência artificial. Esse provedor especializado em computação em nuvem para IA não está apenas acompanhando o boom da IA; ele está construindo a infraestrutura fundamental que o sustenta. O modelo inovador da CoreWeave permite que empresas "aluguem" Unidades de Processamento Gráfico (GPUs) de alto desempenho em sua nuvem dedicada, democratizando o acesso ao imenso poder computacional necessário para o desenvolvimento avançado de IA. Essa abordagem estratégica posicionou a CoreWeave para um crescimento expressivo, evidenciado por um aumento de 420% na receita ano a ano no primeiro trimestre de 2025 e por uma carteira de contratos futuros superior a US$ 25 bilhões.
O papel central da CoreWeave ficou ainda mais evidente com a recente parceria entre o Google Cloud e a OpenAI. Embora pareça uma conquista exclusiva dos gigantes da tecnologia, é a CoreWeave que fornece a potência computacional crítica que o Google revende à OpenAI. Esse envolvimento indireto, mas indispensável, posiciona a CoreWeave no centro das colaborações mais significativas da revolução da IA, validando seu modelo de negócios e sua capacidade de atender às exigentes demandas computacionais dos principais inovadores em IA. Além de oferecer poder computacional bruto, a CoreWeave também está inovando no campo do software. Após a aquisição da plataforma de desenvolvimento de IA Weights & Biases em maio de 2025, a CoreWeave lançou novos produtos de software em nuvem para IA, projetados para otimizar o desenvolvimento, a implementação e a iteração de soluções de IA, consolidando ainda mais sua posição como uma fornecedora abrangente de ecossistemas de IA.
Apesar da rápida valorização de suas ações e de algumas preocupações de analistas sobre sua avaliação, os fundamentos da CoreWeave permanecem sólidos. Sua parceria estratégica com a Nvidia — incluindo a participação acionária da Nvidia e a adoção antecipada da arquitetura Blackwell de ponta — garante acesso às GPUs mais avançadas e procuradas. Embora atualmente esteja em uma fase intensiva de investimentos, esses gastos impulsionam diretamente a expansão de sua capacidade para atender a uma demanda crescente e insaciável. À medida que a IA avança de forma implacável, a necessidade por infraestrutura computacional especializada e de alto desempenho só aumenta. Ao se posicionar como o “hiperescalador de IA”, a CoreWeave não está apenas acompanhando essa revolução; ela está ativamente viabilizando-a.
Brent reverte tendência com padrão técnico e cenário geopolíticoBrent reverte tendência com padrão técnico e cenário geopolítico: projeções apontam alvos em US$ 80 e US$ 88.
Petróleo tipo Brent sinaliza possível continuidade de alta após confirmação de figura técnica clássica. Tensão entre Irã e Iraque reforça impulso altista da commodity.
LONDRES – O petróleo tipo Brent, referência global entre as commodities energéticas, apresentou um movimento técnico significativo nas últimas semanas, reforçando expectativas de valorização no curto e médio prazo. Após formar um padrão de reversão conhecido como Ombro-Cabeça-Ombro Invertido (OCOI), a commodity rompeu a linha de pescoço na região dos US$ 71,91 e confirmou o início de uma nova tendência de alta.
Com base nas projeções de Fibonacci, o primeiro alvo técnico em 61,8% (US$ 75,52) já foi atingido, validando o padrão e abrindo caminho para níveis superiores. O segundo alvo, correspondente a 100% da projeção (US$ 80,14), e o terceiro, em 161,8% (US$ 88,21), são agora os próximos pontos no radar dos investidores.
A valorização recente também rompeu a média móvel de 200 períodos, um importante divisor de tendência em análises técnicas, que agora atua como suporte dinâmico. O gráfico mostra ainda uma sequência de fundos ascendentes, reforçando a estrutura de recuperação.
Além do aspecto técnico, fatores geopolíticos adicionam combustível à trajetória de alta. As recentes tensões envolvendo Irã e Iraque, regiões-chave para o fornecimento global de petróleo, aumentam o risco percebido de interrupção da oferta. Esse tipo de instabilidade historicamente leva à valorização da commodity, diante da redução da previsibilidade sobre o equilíbrio entre oferta e demanda.
"A combinação entre estrutura técnica de reversão e ambiente externo instável cria um cenário altamente sensível, com possibilidade de avanço dos preços até zonas de resistência mais elevadas, como os US$ 88", afirma um analista de mercado consultado.
Com isso, o Brent reforça sua importância como ativo estratégico em momentos de incerteza, e seu comportamento técnico recente poderá servir de termômetro para decisões no setor energético e nos mercados financeiros.
Investimentos 4YOU - Analista: Guilherme Schrepel
IBOVESPA | ÚLTIMA PERNADA DE BAIXA? ESTOU BULLISH!Acredito que no pior dos cenários, o mercado americano corrige mais um pouco e o sentimento de risk off irá se alastrar para os emergentes. O SP:SPX tem mais 5% de downside e o BMFBOVESPA:IBOV também.
O gráfico do IBOVESPA tem potencial pra mais uma pernada de queda em meio a um processo que ainda indica ser somente uma correção. Um AB=CD corretivo no suporte dinâmico do ano (MA200), e região de vários clusters que indicam suporte.
Dizendo com todas as letras, acredito que essa será a melhor oportunidade de compra dos últimos 3 meses. A janela estará justamente nessa caixa roxa.
Sobre como operar:
Acertar a direção é muito mais importante do que tentar acertar o timing, ou seja, a melhor maneira de operar essa leitura que estou postando é comprar aos poucos a queda dos 114.000 aos 110.000 e aumentar a mão exponencialmente acima dos 115.000!
Entrada de Venda no NQ1Me posicionei numa entrada de venda no NQ1 apos a captura de liquidez acima (zona significativa de resistência) em um contexto de queda a dois dias, e um VIES de baixa. Esperei pela confirmação da tendencia e o fecho das velas de venda sobre as de compra (sinalizada por uma linha azul, e os corpos do candle abaixo). Risco retorno de 1:2 nos alvos abaixo, sem ser muito ganancioso e seguindo a estrategia.
Preços do Petróleo WTI Aliviam após Fortes Ganhos
Após uma valorização superior a 6% na sessão anterior, os preços do petróleo WTI recuaram ligeiramente nas primeiras horas da sessão de quarta-feira, fixando-se um pouco acima dos 74 dólares por barril. As atenções do mercado continuam centradas no conflito em curso entre Israel e o Irão, que poderá vir a comprometer o fornecimento de petróleo a partir do Golfo Pérsico. Este risco para a oferta tem sido um dos principais impulsionadores da recente subida dos preços — uma dinâmica que poderá agravar-se em caso de nova escalada, especialmente se as exportações de petróleo e gás através do Estreito de Ormuz forem interrompidas. Ainda assim, tendo em conta a gravidade do conflito, a reação dos mercados tem sido, até agora, relativamente contida. Uma possível explicação reside nas previsões de abrandamento da economia global, que estão a pesar sobre as expectativas de procura por petróleo. Outro fator em destaque é a política monetária dos Estados Unidos. A decisão de hoje sobre as taxas de juro por parte da Reserva Federal, bem como a intervenção pública de Jerome Powell que se seguirá, deverão ser acompanhadas de perto pelos operadores de petróleo. Caso o banco central adote um tom mais cauteloso e dovish face aos recentes desenvolvimentos geopolíticos — sinalizando maior predisposição para cortar juros — tal poderá impulsionar as expectativas de crescimento, melhorar as perspetivas para a procura de petróleo e oferecer suporte adicional aos preços.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
Por que o Aumento Súbito nos Preços do Óleo de Soja?Os recentes aumentos expressivos nos preços do óleo de soja em Chicago refletem uma confluência de fatores globais e domésticos dinâmicos. As tensões geopolíticas, especialmente aquelas que impactam os mercados de petróleo bruto, desempenham um papel significativo, como evidenciado pela recente alta nos contratos futuros do Brent após eventos no Oriente Médio. Essa volatilidade no complexo energético influencia diretamente os custos e o valor estratégico dos combustíveis alternativos, posicionando o óleo de soja na vanguarda dessa transformação de mercado.
Um dos principais impulsionadores desse aumento são as iniciativas transformadoras da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). As propostas da EPA para os volumes do Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS) de 2026 e 2027 representam um esforço ambicioso para expandir a produção doméstica de biocombustíveis. Essas metas, que superam significativamente os objetivos anteriores, buscam fortalecer a segurança energética dos EUA e apoiar substancialmente a agricultura americana, aumentando a demanda por soja e seus derivados. Alterações importantes, como a adoção de equivalentes de RINs e a redução dos custos de RINs para importações, visam incentivar o consumo doméstico e remodelar a dinâmica do mercado.
Essa demanda impulsionada por políticas públicas reconfigura fundamentalmente o mercado de óleo de soja nos EUA, fazendo com que os contratos futuros da Bolsa de Chicago reflitam cada vez mais forças internas americanas, em vez de tendências globais. Isso requer uma mudança de foco por parte dos negociantes, que agora devem acompanhar os preços do mercado físico em outras regiões para obter insights internacionais. O mercado reagiu rapidamente, com aumentos significativos nos preços futuros, crescimento no interesse aberto e volumes recordes de negociação, sinalizando forte confiança dos investidores no papel do óleo de soja nesse novo cenário. Além disso, os novos mandatos intensificam a pressão sobre matérias-primas importadas de biocombustíveis, reforçando o foco na produção doméstica.
Em última análise, a alta nos preços do óleo de soja vai além da mera especulação de mercado; ela sinaliza uma transformação estrutural. O óleo de soja consolida-se como uma commodity essencial na estratégia de independência energética dos EUA, onde a robusta demanda doméstica, moldada por políticas visionárias, emerge como a força predominante. Essa transição evidencia a profunda interconexão entre os mercados agrícolas, os objetivos energéticos nacionais e a estabilidade geopolítica global.
Imagina você descobrir a verdade E SE FOR PELA PÉTALA? A GUERRA QUE FLORESCE EM CAMPOS DE PAPOULA
Você já parou pra pensar se tudo o que estão te contando sobre essa guerra, sobre Israel, sobre Gaza, sobre o Irã, sobre o Hezbollah, não passa de uma grande distração? Se esse teatro de bombas e escudos, de mortos e culpados, de terroristas e salvadores, não for o verdadeiro roteiro? E se o que realmente estiver em jogo não for religião, nem território, nem mesmo petróleo? E se, por trás de tudo, tiver algo mais silencioso, mais rentável, mais viciante? E se a resposta estiver crescendo no chão, brotando em campos esquecidos, passando despercebida por olhos treinados pra não enxergar? E se tudo isso for por causa da papoula?
Digo isso não com a certeza de quem tem todas as respostas, mas com o desconforto de quem já viu esse filme demais. A guerra do Vietnã, por exemplo. Lembra? Quase vinte anos de conflito, mais de 58 mil soldados americanos mortos, milhões de vietnamitas. A versão oficial falava de comunismo, de contenção, de geopolítica da Guerra Fria. Mas sabe qual era a rota mais lucrativa que atravessava o Sudeste Asiático naquela época? A chamada “Golden Triangle”, a Tríplice Fronteira entre Laos, Tailândia e Mianmar, onde a papoula era cultivada em massa e transformada em ópio e heroína de alta pureza. É fato documentado que aviões da CIA — isso mesmo, da própria agência americana — transportavam armamentos pra grupos locais e voltavam cheios de entorpecentes. Isso não é teoria da conspiração, é página arquivada, é depoimento de agentes aposentados, é material desclassificado décadas depois. E sabe pra quem ia esse produto final? Pros próprios Estados Unidos. O exército americano lutava de dia e se drogava à noite. E no meio disso tudo, quem estava ganhando bilhões? Multinacionais farmacêuticas, empresas de transporte aéreo terceirizado e bancos que lavavam o dinheiro com cara de “ajuda internacional”.
Avança umas décadas e chega no Afeganistão. Antes da invasão americana em 2001, o Talibã havia praticamente erradicado a produção de papoula no país. Tinha colocado lei, tinha queimado plantação, tinha prendido traficante. Mas bastou os EUA entrarem com suas tropas que, em menos de cinco anos, o Afeganistão se tornou novamente o maior produtor de ópio do mundo. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mais de 80% do ópio mundial era produzido ali sob vigilância dos soldados americanos. E quem refinava? Quem distribuía? Quem lucrava? Multinacionais farmacêuticas, milícias aliadas e empresas contratadas pelo próprio governo americano pra “reconstrução”. E isso sem falar da famigerada Johnson & Johnson, acusada formalmente nos EUA de alimentar a epidemia de opioides com campanhas agressivas de medicamentos baseados em derivados de papoula. A mesma J&J que tem histórico de ligação com contratos militares e fornecimento médico em zonas de guerra. Coincidência?
Agora para e olha pro mapa. Vê onde o caos está se instaurando de novo. Líbano. Síria. Faixa de Gaza. Fronteiras do Irã. Todos territórios que têm clima propício pra produção de papoula e que, desde o vácuo deixado pelos americanos no Afeganistão, passam a ser candidatos naturais pra manter essa cadeia rodando. A papoula não pode parar. A heroína não pode sumir do mercado. O fentanil, que substitui a heroína nos Estados Unidos, precisa de base química, e parte dessa base ainda nasce da terra. E mais uma vez a pergunta martela: quem está garantindo o controle logístico desses corredores? Quem tem a infraestrutura militar, os drones, a inteligência artificial, os checkpoints? Israel. Mas será que Israel está fazendo isso por escolha? Ou está sendo empurrado, forçado, amarrado num pacto invisível com o mesmo império que prometeu proteção em troca de lealdade?
Não estou aqui pra dizer que é isso ou aquilo. Estou pra provocar o pensamento. E se for? E se não for sobre o Hamas? E se não for sobre o Irã? E se for, mais uma vez, sobre manter uma indústria de dor funcionando? Uma indústria que lucra bilhões vendendo anestesia legalizada de um lado, e combatendo a “droga ilegal” do outro, numa hipocrisia tão bem montada que quase ninguém questiona. Porque o truque está em fazer parecer que são dois mercados diferentes, quando na verdade é a mesma flor, o mesmo caule, a mesma raiz, só muda o laboratório, o rótulo e o imposto.
Lembra das guerras do ópio na China? Quando a Inglaterra, em pleno século XIX, invadiu cidades inteiras porque o governo chinês tentou proibir a entrada da droga? Tudo documentado, tudo história oficial. A desculpa era “livre comércio”. A realidade era tráfico internacional travestido de diplomacia. E agora, no século XXI, será que mudou tanto assim? Ou será que sofisticaram a engrenagem a ponto de que hoje, ao invés de navios mercantes, usam contratos futuros em bolsas internacionais? Ao invés de traficantes, CEOs? Ao invés de milícias, exércitos regulares com o selo da ONU?
Falo isso com o cuidado de quem sabe o peso dessas palavras. Não estou dizendo que Israel é vilão. Estou dizendo que pode estar sendo instrumentalizado. Que talvez esteja pagando um preço muito maior do que o que aparece na tela. Que talvez esteja sendo colocado na linha de frente de uma guerra que não é sua, mas dos que precisam garantir que a matéria-prima continue fluindo sem interrupções. Porque a dor dá lucro. E administrar a dor é a nova forma de dominação global.
O fentanil mata mais de 100 mil pessoas por ano só nos EUA. É um mercado bilionário. E toda cadeia depende de insumos que nascem, em algum ponto, de territórios em guerra. Porque guerra gera brecha, gera desvio, gera silêncio. E onde há silêncio, há transporte. Onde há caos, há oportunidade. Onde há sangue, há plantação escondida. E quem protege essas plantações? Quem garante que nada será cortado? Quem, de tempos em tempos, precisa “responder a ataques” com força militar, deslocar tropas, montar barricadas e estabelecer zonas de controle que ninguém fiscaliza? Aí começa a ficar claro o papel de Israel. Não como protagonista da sua própria história, mas como uma engrenagem de um motor global que já girava muito antes de qualquer foguete cair em Tel Aviv.
A pergunta que fica no ar não é se é verdade ou mentira. A pergunta é: por que ninguém fala disso? Por que, com tantas evidências, com tantos dados, com tantos paralelos históricos, esse tema não entra nos painéis do G7, nas reuniões da ONU, nos discursos oficiais? Por que a papoula nunca aparece nas análises de inteligência? Talvez porque o vício seja maior do que o medo. Talvez porque o lucro seja mais importante do que a paz. Talvez porque estamos todos sendo anestesiados aos poucos, enquanto acreditamos que a guerra é só por Deus, por petróleo ou por ideologia.
E se não for? E se for por papoula? E se for pela flor que ninguém enxerga? Você está preparado pra aceitar o tamanho desse jogo?
Parte 2
O IMPÉRIO DA DOR: A FAMÍLIA SACKLER, A PURDUE PHARMA E O VERDADEIRO CARTEL MODERNO
por Rafael Lagosta
A pergunta é simples: quem está por trás da maior epidemia de opioides da história moderna? A resposta é direta: a Purdue Pharma, controlada por uma das famílias mais ricas, discretas e influentes dos últimos 100 anos — os Sackler. Mas entender a força desse império não é só saber nomes. É compreender como se constrói uma estrutura de poder invisível, camuflada sob capas de filantropia, arte, ciência e lobby. É olhar na cara limpa de quem viciou gerações inteiras com receita médica, matou centenas de milhares de americanos e ainda assim andava entre reis, museus e universidades como benfeitores da humanidade.
A Purdue Pharma, fundada em 1892, foi adquirida pelos irmãos Sackler em 1952. Mas o game só virou mesmo nos anos 90, quando lançaram a droga que mudaria o jogo: o OxyContin. Derivado direto da papoula, o princípio ativo da droga é a oxicodona — um opioide potente como a morfina, mas vendido como algo “seguro”, “não viciante”, “controlado”. Tudo mentira. Tudo planejado. Com campanhas agressivas, “presentes” a médicos, pagamento de cursos, produção de papers “científicos” encomendados, a Purdue colocou o OxyContin em milhões de lares, principalmente da classe média branca americana.
Vamos aos números e ao rastro de sangue:
– Estima-se que entre 1999 e 2020, mais de 500.000 pessoas morreram de overdose por opioides nos EUA.
– A Purdue chegou a faturar US$ 35 bilhões só com o OxyContin.
– O pico do escândalo explodiu nos anos 2010, com investigações estaduais e federais revelando o esquema.
– A empresa declarou falência em 2019, como manobra judicial para se proteger de centenas de processos.
– A família Sackler, no entanto, não declarou falência. Pelo contrário: transferiu bilhões para trusts em paraísos fiscais.
A família Sackler é o cérebro, o corpo e o cofre da Purdue. Arthur, Raymond e Mortimer Sackler foram os três irmãos que arquitetaram a base. Arthur, o mais velho, era médico e pioneiro do marketing farmacêutico agressivo. Ele foi o primeiro a usar técnicas de publicidade de Madison Avenue para vender remédios como se fossem produtos de consumo — vendendo ansiolíticos e antibióticos como se fossem refrigerantes. É dele a fórmula que depois seria usada em massa com o OxyContin.
Com o dinheiro do Oxy, os Sackler criaram um império de influência:
– Doaram centenas de milhões de dólares para museus, universidades e instituições médicas.
– Têm o nome estampado em alas do Metropolitan Museum, do Tate Modern, da Universidade de Oxford, da Harvard Medical School, do Louvre em Paris (embora hoje vários desses lugares tenham removido os nomes diante da pressão pública).
– Financiavam estudos, comitês e conselhos regulatórios com a mesma mão que empurrava pílulas pra dentro da garganta do cidadão.
O verdadeiro poder deles está em como transformaram crime em filantropia, e tragédia em legado. Enquanto famílias inteiras eram destruídas pela dependência química criada pelo produto deles, os Sackler eram tratados como mecenas da ciência e da arte. Poucos grupos conseguiram unir, com tamanha frieza, um cartel de vício com uma fachada de benemerência.
A estrutura é toda protegida por trusts blindados — eles criaram empresas em cascata, fundações com nomes genéricos, e movimentaram bilhões pra contas fora do alcance da justiça. Mesmo depois que a Purdue admitiu culpa em três acusações criminais (2020), a família não foi criminalmente responsabilizada individualmente.
E quem os protege?
Política, lobby, sistema judiciário. A indústria farmacêutica é uma das que mais gasta com lobby em Washington. Entre 1998 e 2023, foram mais de US$ 6 bilhões em lobby legalizado. E nesse bolo, a Purdue nadava de braçada. Bancava políticos, reguladores, médicos influentes. E como o FDA (Food and Drug Administration) é influenciado por ex-executivos da indústria, o círculo se fechava com selo oficial. O esquema era institucionalizado.
Você entende agora por que essa guerra moderna não precisa de tanques? Porque o campo de batalha é a mente dopada da população. E o opioide — a droga da obediência, da dormência, do silêncio — é a arma perfeita. É o lucro mais eficiente da história. E mais: é legal, é vendido com nota, com bula, com CRM.
E mesmo com toda essa exposição, a família nunca perdeu o controle da fortuna. Em 2021, no acordo judicial que extinguiu parte dos processos, os Sackler toparam pagar US$ 6 bilhões para encerrar as ações, mas sem admitir culpa pessoal. Em troca, receberam imunidade retroativa e futura contra novas ações judiciais. Sim, Lagosta, é isso mesmo que você leu. Pagaram bilhões pra manter o direito de continuar livres.
Quer entender o tamanho do poder? A Purdue é só uma peça de um quebra-cabeça maior, no qual J&J, Teva, Endo, Mallinckrodt e outras gigantes também entraram no jogo. Mas os Sackler? Eles criaram o sistema. Eles afiaram a lâmina. A Purdue inventou o modelo de escalada do vício: primeiro vende o analgésico, depois vende o tratamento pro vício, depois lucra com o tratamento da abstinência. É um ciclo onde o cliente nunca sai. É como se a própria dor tivesse virado mercado.
Esse é o cartel moderno. Esquece Pablo Escobar. Esquece Medellín. Isso aqui é gravata Hermès, é Harvard, é sinfonia no Carnegie Hall enquanto o povo morre dopado com selo de aprovação médica. A guerra das drogas virou uma guerra de patentes. E os generais são CEOs.
Então da próxima vez que você ouvir falar de guerra no Oriente Médio, de controle de papoula, de crise de opioides, não olhe só pras milícias. Olhe pros museus. Pros doadores. Pros conselhos acadêmicos. Porque muitas vezes o verdadeiro cartel está na capa da Time, e não nas páginas policiais.
Parte 3
SE O MUNDO PARAR DE NEGOCIAR OPIOIDES, QUAL O PREÇO QUE A SOCIEDADE PAGARIA?
por Rafael Lagosta
Você já se perguntou o que aconteceria se os opioides simplesmente sumissem do mapa? E não estou falando só da heroína vendida em beco escuro nem do fentanil de cartel. Estou falando também do tramadol que tua avó toma, da morfina que salva gente em UTI, do oxicodona que o cara operado da coluna recebe no hospital, e até mesmo do remédio que o médico te passa pro pós-operatório de uma cirurgia dentária. O buraco é mais embaixo, e é profundo. Vamos falar agora do verdadeiro drama que seria a abrupta interrupção da cadeia global de opioides.
Primeiro: vamos entender a base matemática e médica do problema. Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas no mundo fazem uso regular e controlado de opioides. Não por vício, mas por dor crônica, câncer, cirurgias e cuidados paliativos. Desse número, entre 20 a 30 milhões estão em tratamento terminal ou oncológico, onde o opioide é a única forma de manter a dignidade humana no fim da linha. Tirar esse recurso do sistema de saúde seria como amputar uma perna e dizer pro paciente: “anda com força de vontade”.
A dor física extrema é insanidade bioquímica pura. Uma pessoa com metástase óssea sem opioide não dorme, não se alimenta, não conversa, não pensa. Ela grita até a garganta estourar. O sistema nervoso colapsa. O batimento acelera, a pressão explode, o corpo apaga. O opioide, nesses casos, não é luxo. É pilar da vida civilizada. É a fronteira entre o humano e o infernal.
E aqui começa o dilema. Porque sem opioides, milhões de profissionais da saúde não teriam ferramentas clínicas para atuar. Os protocolos de sedação, anestesia, controle de dor pós-operatória e emergência iriam implodir. Cirurgias complexas seriam adiadas. Casos de trauma em pronto-socorro seriam tratados à moda antiga: amarra e reza. Hospitais voltariam para a Idade Média.
Vamos falar de consequências sociais? Imagine um paciente terminal em casa, sem morfina, gritando 24 horas por dia. O cuidador entra em colapso. A família inteira para de trabalhar. A comunidade entra em burnout. A dor não tratada vira epidemia mental. A violência doméstica cresce. O desespero gera suicídio. A economia de um país inteiro começa a ser corroída, não pelo vírus ou pela inflação, mas pela dor insuportável sem tratamento.
Agora segura essa: em países pobres, a ausência de opioides já é realidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 80% da morfina do mundo vai para 7% da população mundial. Países da África, Ásia e partes da América Latina vivem em escassez quase absoluta. Resultado? Gente morrendo no chão da enfermaria, gritando, sem alívio. A dor extrema virou critério de exclusão social. E se a interrupção for global? O mundo rico vai viver o que o mundo pobre vive há décadas.
Você acha que a indústria farmacêutica vai chorar? Claro que não. O buraco deixado pelos opioides seria imediatamente alvo de substitutos: antidepressivos, antipsicóticos, neuromoduladores, anestésicos dissociativos tipo ketamina. Mas nenhum tem o potencial analgésico imediato e direto dos opioides. O que teríamos seria uma explosão de polimedicação, com mais efeitos colaterais, menos eficácia e uma nova epidemia de descompensação mental.
Agora pensa comigo: sem opioide legal, o mercado negro se fortalece. Vai surgir heroína sintética feita em garagem. Vai crescer o uso do fentanil chinês, um monstro 50 vezes mais potente que a morfina, que já está dizimando usuários nos EUA e Canadá. O cartel agradece. Porque pro viciado, a dor da abstinência é pior do que qualquer risco. E o lucro do fentanil é fácil: um quilo custa US$ 5 mil e rende mais de US$ 1 milhão em doses.
Se o mundo corta os opioides legais de vez, o que temos é colapso da medicina tradicional, explosão de cartéis, caos nos sistemas de saúde, crise humanitária nas emergências, colapso na geriatria, falência nos cuidados paliativos, um tsunami de suicídios e, ironicamente, mais mortes do que a própria epidemia atual causa.
Mas a pergunta que não quer calar: por que cortar os opioides do mundo? Porque eles se tornaram armas. Os EUA perderam 1 milhão de pessoas em 20 anos pra epidemia. A China, a Rússia, o Irã e grupos terroristas sabem disso. E já entenderam: não precisa jogar bomba. Basta deixar o fentanil entrar. Basta sabotar a regulação. Basta deixar a dor se alastrar.
Estamos diante de um dilema moral. De um lado, o opioide salva vidas e traz alívio. Do outro, ele vicia, mata e escraviza. Tirar ele do jogo seria como banir o fogo porque queima — esquecendo que também aquece e cozinha.
Lagosta falando. A dor é uma das experiências mais íntimas e avassaladoras do ser humano. Negar opioides para quem realmente precisa é negar humanidade. Mas mantê-los em circulação descontrolada é abrir a porta do inferno. O verdadeiro desafio é saber usar. Quem não entende isso, ou é inocente... ou tem outro plano.
Continuarei assim que você estiver preparado...