Decisão de Juros do Banco do Canadá (BoC)O Banco do Canadá deve manter a taxa básica em 2,25% na reunião desta quarta-feira, após promover 275 pontos-base em cortes desde maio de 2024. Na decisão mais recente, a autoridade monetária já havia sinalizado uma pausa no ciclo de flexibilização, sustentada por uma inflação que permanece dentro da meta de 1% a 3% e por indicadores de atividade que mostram maior resistência da economia.
A combinação de crescimento econômico robusto e queda na taxa de desemprego reforça o argumento para manter a taxa estável. Segundo Douglas Porter, da BMO Capital Markets, “com o Banco do Canadá praticamente sinalizando que encerrou os cortes, é natural que o foco se volte para quando ele poderá seguir na direção oposta.”
Uma pesquisa da Reuters indica que 18 dos 29 economistas esperam que a taxa permaneça inalterada pelo menos até 2027.
Essa perspectiva de estabilidade depende, em parte, da resiliência da economia canadense diante das tarifas impostas pelos EUA. O PIB avançou 2,6% no último trimestre, acima das expectativas, impulsionado especialmente pelos gastos do governo.
No mercado imobiliário, as vendas de residências mostram sinais de recuperação, embora os preços ainda recuem cerca de 3,2% no acumulado do ano. As projeções apontam para uma retomada gradual: alta de 1,8% em 2026 e 3,5% em 2027.
No campo fiscal, o governo tem atuado para estimular a demanda. O primeiro-ministro Mark Carney propôs uma injeção de C$ 280 bilhões (US$ 200 bilhões) na economia ao longo dos próximos cinco anos, incluindo C$ 25 bilhões (US$ 14,4 bilhões) voltados especificamente ao setor habitacional.
Além da Análise Técnica
Decisão de Juros do Federal Reserve (Fed)O Federal Reserve deverá reduzir a taxa básica em 25 pontos-base na reunião de 10 de dezembro, levando-a para 3,75%–4,00%. A expectativa é amplamente precificada, com os contratos futuros embutindo quase 85% de probabilidade, e está alinhada às projeções divulgadas pelo próprio Fed em setembro.
Mas, apesar do consenso do mercado, a autoridade monetária enfrenta uma divisão interna crescente, o que torna esta uma das reuniões mais sensíveis dos últimos anos.
Após o corte de outubro, Jerome Powell adotou tom cauteloso, alertando para o risco de reaceleração inflacionária e dizendo que a decisão de dezembro estava longe de ser “inevitável”. A inflação segue acima da meta de 2% desde março de 2021.
A ata da última reunião expôs um FOMC dividido. Alguns membros defendiam manter os juros inalterados, enquanto outros se opuseram abertamente ao corte.
Nas últimas semanas, John Williams, presidente do Fed de Nova York, somou-se ao grupo pró-corte — ao lado de Michelle Bowman, Christopher Waller e Stephen Miran — afirmando que reduzir juros agora não comprometeria o processo desinflacionário e daria proteção adicional caso o mercado de trabalho enfraqueça.
Mesmo assim, cinco dos 12 votantes já se manifestaram publicamente contra um novo corte, enquanto sete devem votar a favor, configurando uma decisão apertada e potencialmente histórica.
Os argumentos hawkish se apoiam em três pilares:
1. Inflação ainda resiliente, acima da meta há quase cinco anos;
2. Riscos fiscais decorrentes dos amplos cortes de impostos e do plano de gastos da administração Trump;
3. Incertezas tarifárias e receios sobre a independência do Fed.
As projeções de setembro indicam que o núcleo do PCE deve permanecer acima de 2% até 2028, enquanto o crescimento deve se estabilizar em torno de 1,8%–1,9% em 2026–27 e o desemprego diminuir de 4,5% de 2025 para 4,2% até 2028. Esse quadro reforça a posição dos membros que defendem manter juros restritivos por mais tempo.
Powell deixa o cargo em maio de 2026, e Donald Trump deve anunciar seu substituto no início do próximo ano. Trump pressiona por juros mais baixos, especialmente para estimular o setor imobiliário, diante da crescente preocupação com a acessibilidade da habitação, tema central para as eleições legislativas de 2026.
Mas o risco é claro: cortes excessivos podem reacelerar a inflação, distorcer expectativas e obrigar o Fed a reverter o movimento no futuro, cenário que os atuais formuladores de política tentam evitar.
O novo presidente do Fed poderá enfrentar a mesma tensão que Powell enfrenta hoje:
pressão política por cortes versus uma economia que talvez precise de contenção.
Os 43 dias de shutdown deixaram lacunas importantes nos dados, contribuindo para as divergências dentro do FOMC. Somente as leituras posteriores à reunião, sobre emprego, salários e inflação, ajudarão a determinar se a economia caminha para um afrouxamento sustentável ou se há risco de pressões inflacionárias persistentes.
Parte do mercado acredita que, após o corte de dezembro, a taxa estará mais próxima da neutralidade, ponto que não estimula nem restringe a economia. Mas estimar essa taxa neutra é difícil devido a efeitos das tarifas, restrições à imigração, mudanças estruturais no mercado de trabalho e o boom de produtividade ligado à IA.
Além disso, alguns indicados por Trump ao Conselho do Fed defendem cortes mais profundos, com Stephen Miran argumentando que a taxa deveria cair para níveis considerados fortemente estimulativos pelos demais membros.
Kevin Hassett, apontado como possível sucessor de Powell, sugere que um salto de produtividade via IA permitiria juros estruturalmente mais baixos sem reacender a inflação, visão ainda controversa dentro do Fed.
Se o Fed cortar a taxa de juros muito rápido, a ponta longa da curva de juros poderá subir, tornando as hipotecas mais caras como setor imobiliário podendo ser sufocado, justamente o oposto do objetivo político.
Por isso, mesmo um Fed mais alinhado à Casa Branca terá de equilibrar cuidadosamente suas decisões para evitar uma disparada na parte longa da curva.
Todas essas discussões estarão em jogo na reunião desta quarta-feira!
Uma empresa pode ser dona do fundo do mar?A Kraken Robotics emergiu como força dominante em inteligência submarina, surfando três megatrends convergentes: a militarização da infraestrutura do leito marinho, a transição energética global para eólica offshore e a obsolescência tecnológica dos sonares legados. A tecnologia Synthetic Aperture Sonar (SAS) da empresa oferece resolução de 3 cm independente de alcance – 15 vezes superior aos sistemas convencionais – enquanto as baterias SeaPower tolerantes à pressão resolvem o gargalo de autonomia que atormentou veículos submarinos autônomos por décadas. Esse fosso tecnológico, protegido por 31 patentes concedidas em 19 famílias, transformou a Kraken de fabricante de sensores de nicho em plataforma verticalmente integrada de inteligência submarina.
A metamorfose financeira valida esse posicionamento. Receita do 3º trimestre de 2025 cresceu 60% A/A para US$ 31,3 milhões, margens brutas expandiram-se para 59% e EBITDA ajustado subiu 92% para US$ 8,0 milhões. A fortaleza do balanço com US$ 126,6 milhões em caixa (aumento de 750% em relação ao ano anterior) dá capital para uma estratégia dupla: crescimento orgânico via iniciativa de Infraestrutura Submarina Crítica da OTAN e aquisições estratégicas, como a compra de US$ 17 milhões da 3D at Depth, que adicionou capacidade LiDAR submarina. A reavaliação de 1.000% do mercado desde 2023 reflete não excesso especulativo, mas reconhecimento fundamental de que a Kraken controla infraestrutura crítica para a emergente economia azul.
Tensões geopolíticas aceleraram a demanda, com a sabotagem do Nord Stream como ponto de inflexão em compras de defesa. A missão Baltic Sentry da OTAN e o foco em proteger 97% do tráfego de internet transportado por cabos submarinos criam ventos favoráveis sustentados. A tecnologia da Kraken participou de sete equipes navais no REPMUS 2025, demonstrando interoperabilidade agnóstica de plataforma que a posiciona como padrão universal. Combinada com exposição ao superciclo de eólica offshore (250 GW até 2030) e potenciais operações de mineração em águas profundas avaliadas em US$ 177 trilhões em recursos, a Kraken se colocou como fornecedora indispensável de “picaretas e pás” para múltiplos vetores de crescimento secular simultaneamente.
"Bradesco-BBDC4 - isto não é bom"*"TOPO DUPLO PARCIAL ATÉ O MOMENTO"
📑 Relatório Consolidado – Conversa sobre Bradesco (BBDC4)
1. Contexto inicial
Você abriu um gráfico do Banco Bradesco S.A. (BBDC4) na B3 e viu isto:
O preço esta em R$19,00, com queda de −2,76% no dia.
Volume negociado: 36,84 milhões de ações.
Máxima: R$19,69 | Mínima: R$18,78.
2. Fatos interessantes sobre o Bradesco
Fundado em 1943, é um dos maiores bancos privados do Brasil.
As ações preferenciais (PN) como BBDC4 dão prioridade em dividendos, mas sem direito a voto.
O Bradesco disputa historicamente com o Itaú Unibanco a liderança em ativos.
Está presente no Índice Ibovespa e possui operações internacionais.
3. Análise gráfica
EMA 9 (R$19,27): preço abaixo → pressão vendedora no curto prazo.
SMA 200: referência de longo prazo; se abaixo, indica tendência de baixa mais ampla.
Suporte imediato: R$18,78.
Resistência imediata: R$19,27 (EMA 9) e R$19,69 (máxima).
Interpretação: movimento de correção/queda, mas rompimento acima de R$19,69 invalidaria cenário negativo.
4. Notícias recentes
Bradesco Saúde lançou novos produtos em evento no Rio de Janeiro (CVG-RJ).
Analistas destacam o Bradesco em carteiras de dividendos de dezembro, após lucro recorde de R$6,2 bilhões no 3T25.
Contexto de mercado: Ibovespa em máximas históricas, setor bancário visto como estratégico para renda passiva.
5. Padrão técnico discutido: Topo Duplo
Características: dois picos próximos, separados por um vale; confirmação ocorre no rompimento do suporte.
No caso atual:
Topo em torno de R$19,69.
Suporte crítico em R$18,78.
Se romper para baixo, padrão de reversão ganha força.
Se romper para cima, invalida o topo duplo e retoma tendência de alta.
6. Contribuição analítica
O cenário atual mostra pressão vendedora e risco de formação de topo duplo.
Notícias positivas (novos produtos e dividendos robustos) podem atuar como contrapeso, sustentando expectativas de investidores.
Estratégia de acompanhamento:
Monitorar suporte em R$18,78.
Observar reação do preço frente à EMA 9 e SMA 200.
Considerar impacto das notícias sobre dividendos e saúde, que podem atrair compradores.
✅ Síntese final: O Bradesco vive um momento de tensão técnica (pressão vendedora e possível topo duplo), mas com fundamentos sólidos e notícias positivas que podem sustentar o papel. O equilíbrio entre análise gráfica e contexto fundamental será decisivo para os próximos movimentos.
Morning Call - 08/12/2025 - Ibovespa Pode se Recuperar?Agenda de Indicadores:
8:25 – BRA – Boletim Focus
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLF2026
Eleições 2026: Flávio Bolsonaro admitiu no domingo que pode não levar sua pré-candidatura presidencial até o fim: "Olha, tem uma possibilidade para eu não ir até o fim, eu tenho um preço para isso, eu vou negociar." Nos bastidores, a leitura predominante no mercado político é de que a declaração funciona como um movimento estratégico da família Bolsonaro para abrir espaço de negociação em torno de uma eventual anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista posterior, Flávio reforçou que “Tarcísio é o principal cara do nosso time hoje” e que o “preço” para retirar a candidatura seria “Bolsonaro livre, nas urnas”, deixando claro o objetivo central do aceno.
Datafolha: A pesquisa Datafolha divulgada no sábado mostra que a rejeição à família Bolsonaro (Flávio, Eduardo e Michelle) supera 35%. No cenário de segundo turno, Flávio aparece com 36%, contra 51% de Lula — uma diferença de 15 pontos. Mesmo com rejeição elevada (44%), Lula ainda venceria Tarcísio de Freitas: 47% a 42%, segundo o instituto.
Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — operam com leve viés positivo praticamente estáveis, enquanto os mercados apostam que o Federal Reserve anunciará um corte de juros na reunião desta quarta-feira, em uma decisão que pode se tornar uma das mais conturbadas dos últimos anos.
Os contratos futuros de Fed Funds atribuem cerca de 86% de probabilidade a uma redução de 25 pontos-base na taxa básica, atualmente entre 3,75% e 4,00%. Diante desse nível de convicção, qualquer manutenção seria vista como um verdadeiro choque de mercado. Uma pesquisa da Reuters com 108 analistas mostra que apenas 19 esperam juros inalterados; o restante projeta corte.
Para Nabil Milali, gestor de portfólio da Edmond de Rothschild Asset Management:
“Todos estão esperando o corte do Fed agora… mas o mais importante será saber quantos dissidentes haverá… Esta poderá ser uma das primeiras reuniões da história recente em que a decisão será dividida, com sete membros a favor e cinco contra, um sinal significativo para as expectativas de redução das taxas no próximo ano.”
O FOMC não registra três ou mais votos dissidentes desde 2019, algo que aconteceu apenas nove vezes desde 1990, o que reforça o potencial de volatilidade.
Para o JPMorgan, o Fed poderá realizar outro corte em janeiro, como medida preventiva diante do enfraquecimento gradual do mercado de trabalho, antes de iniciar uma longa pausa na política monetária.
No front corporativo, a agenda de balanços desta semana promete testar o apetite por tecnologia e consumo.
• Oracle e Broadcom devem oferecer um termômetro da demanda por soluções ligadas à inteligência artificial.
• Costco divulgará números que ajudarão a medir a força do consumidor americano.
Europa
As ações europeias — ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 , ACTIVTRADES:ITA40 e ACTIVTRADES:SWI20 — operam sem direção clara nesta segunda-feira. A pressão vinda das empresas de consumo básico compensa os ganhos moderados nos setores industrial e de saúde, enquanto os traders adotam maior cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, marcada para quarta-feira.
Em sua decisão desta semana, o Banco Nacional Suíço pode sinalizar novo afrouxamento das condições monetárias para tentar conter a forte valorização do franco suíço, que segue pressionando as exportações e a inflação doméstica. No entanto, a instituição enfrenta um dilema: com a taxa básica já em 0%, o espaço para flexibilização é limitado, e há resistência interna em retornar ao território de juros negativos.
O setor de bens de consumo essenciais foi o principal peso sobre o índice, com a Unilever recuando 3,7% após concluir a cisão da marca Magnum.
A L'Oréal também contribuiu para o movimento negativo, caindo 1,8% depois de anunciar que elevará sua participação na suíça Galderma para 20%. A aquisição animou os papéis da Galderma, cujas ações subiram 2,8%.
Na contramão, o setor industrial avançou 0,2%, impulsionado pelas empresas de defesa. O segmento segue altamente sensível às notícias sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia: teve fortes quedas quando um cessar-fogo parecia próximo em novembro, mas recuperou parte das perdas com o aumento da incerteza nas últimas semanas.
Entre os destaques corporativos, a Ferrari caiu 2,7% após o Morgan Stanley rebaixar a recomendação do papel de “acima da média do mercado” para “neutra”, citando limites para o crescimento no curto e médio prazo.
Já as ações da Renk e da Bayer subiram 3,5% e 3,1%, respectivamente, após receberem elevações de rating por parte do Citigroup e do JPMorgan.
Ásia/Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico começaram a semana majoritariamente em alta, com os traders equilibrando notícias do setor de tecnologia e novos indicadores econômicos.
No Japão, o índice Nikkei TVC:NI225 avançou de forma moderada, mas os ganhos foram limitados pela queda de 3,3% das ações do SoftBank Group. A empresa é uma das maiores investidoras da OpenAI, e reportagens do fim de semana indicaram que Sam Altman, CEO da criadora do ChatGPT, teria emitido um alerta interno de “código vermelho” após o Gemini 3, do Google, superar o modelo da OpenAI em vários testes.
Esse clima reforça a cautela recente dos traders com as avaliações elevadas das empresas ligadas à inteligência artificial, que já haviam desencadeado uma onda de vendas no mês passado. “Há uma sensação de superaquecimento nas ações de tecnologia, o que as deixa vulneráveis à pressão vendedora”, afirmou Fumika Shimizu, da Nomura Securities.
Para Masahiro Ichikawa, da Sumitomo Mitsui DS Asset Management, “os preços devem andar de lado por enquanto; altas a partir daqui carregam riscos maiores”.
No campo macroeconômico, o PIB japonês contraiu 0,6% no terceiro trimestre e 2,3% na taxa anualizada, pior do que o esperado. Ainda assim, o mercado segue apostando em um aumento de 25 pontos-base nos juros do BoJ na próxima semana, diante da pressão inflacionária e do aumento dos salários.
Na China continental, os principais índices — Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 e Shanghai SSE:000001 — avançaram moderadamente. Autoridades reforçaram que seguirão estimulando a demanda doméstica e adotarão medidas mais proativas em 2026, incluindo política fiscal mais ativa e monetária mais flexível. No fim de semana, o regulador de valores mobiliários também anunciou que permitirá mais flexibilidade nos requisitos de capital e alavancagem para grandes instituições financeiras.
Entre os dados macro, a balança comercial surpreendeu com alta de 5,9% nas exportações, impulsionadas por novos mercados fora dos EUA. As importações, porém, cresceram 1,9%, abaixo do consenso.
Na Austrália, o índice ASX ASX:XJO recuou ligeiramente, com as mineradoras puxando o movimento. Os investidores aguardam a decisão do RBA na terça-feira, com manutenção de juros praticamente garantida.
Há poucas semanas, o mercado precificava um corte no início de 2026, mas a combinação de demanda interna forte, emprego aquecido e inflação persistentemente elevada fez crescer a aposta de que o próximo movimento do banco central será uma alta, possivelmente em maio.
Nos demais mercados, o Kospi TVC:KOSPI da Coreia do Sul subiu mais de 1%, o Hang Seng HSI:HSI recuou 1,2% em Hong Kong, e o TWSE 50 de Taiwan ganhou 0,8%.
Ouro acima de $4.200 à espera da decisão da Fed
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas negociações de segunda-feira de manhã, recuperando terreno acima do nível dos 4.200 dólares, mas o metal precioso permanece dentro de um intervalo estreita onde tem estado ao longo das últimas sessões. Apesar das condições favoráveis, incluindo o aumento das expectativas de uma Reserva Federal mais dovish e a persistência da instabilidade geopolítica, os investidores que habitualmente apostam no ouro aguardam pacientemente pela reunião da Fed desta semana e pela decisão sobre as taxas antes de retomarem as compras. Com um corte de 25 pontos base amplamente esperado e já incorporado nos preços, o foco na quarta-feira irá centrar-se na conferência de imprensa após a decisão e nos comentários do presidente da Fed, Jerome Powell. Estes deverão moldar o sentimento dos investidores relativamente ao futuro percurso das taxas de juro do banco central, influenciando o desempenho do dólar americano e, devido à correlação inversa entre ambos os ativos, também o do ouro. Caso o presidente da Reserva Federal sinalize novas reduções dos custos de financiamento em 2026, haverá margem para uma maior fraqueza do dólar, sendo provável que os preços do ouro evoluam na direção oposta.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
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Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Morning Call - 10/12/2025 - Prata em Nova Máxima antes do FedAgenda de Indicadores:
9:00 – BRA – IPCA
10:30 – USA – Índice do Custo do Emprego (Trimestral) (Q3)
10:30 – USA – Rendimento Real (Mensal) (Out)
11:45 – CAD – Decisão de Taxa de Juros BoC
12:30 – USA – Estoques de Petróleo Bruto
14:30 – BRA – Fluxo Cambial Estrangeiros
16:00 – USA – Decisão de Taxa de Juros do Fed
16:00 – USA – Projeções do Fed
18:30 – BRA – Decisão de Taxa de Juros
Agenda de Autoridades:
10:00 – BRA – Presidente Lula participa da cerimônia de lançamento do novo PAC
12:45 – CAD – Coletiva de Imprensa com o presidente do BoC, Tiff Macklem
16:30 – USA – Coletiva de Imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLF2026
Eleições 2026: A pesquisa de intenção de voto da Ipsos-Ipec, divulgada ontem à noite, mostra o presidente Lula na liderança em todos os cenários de primeiro turno. Lula aparece com 38% das intenções de voto, seguido por Flávio Bolsonaro (19%) e Tarcísio de Freitas (17%). Apesar da vantagem numérica, Lula também registra o maior índice de rejeição: 44%, contra 35% de Flávio Bolsonaro e apenas 11% de Tarcísio.
IPCA: A inflação deve acelerar para 0,18% em novembro, após a leitura de 0,09% em outubro, pressionada pela manutenção da bandeira tarifária vermelha 1 e pelo avanço das tarifas aéreas no período. Na comparação anual, a mediana do mercado aponta para desaceleração do IPCA de 4,68% para 4,47%, ficando abaixo do teto da meta de inflação de 4,5% definida pelo Banco Central.
Reunião do Copom:
O Banco Central deve manter a Selic em 15% na decisão desta quarta-feira, em decisão unânime e já precificada pelo mercado. O foco, portanto, recai sobre ajustes na comunicação.
Após uma série de declarações firmemente conservadoras de Gabriel Galípolo, o Copom não tem espaço para alterar abruptamente o tom. A próxima reunião está marcada apenas para o fim de janeiro, o que dá tempo ao BC para avaliar novos dados e reconstruir confiança antes de iniciar um eventual ciclo de cortes.
O mercado segue dividido sobre o timing da flexibilização, embora a maior parte dos economistas veja março como o cenário mais provável para a primeira redução da Selic.
Até o momento, a política monetária mostra efeitos, mas de forma gradual, enquanto o mercado de trabalho permanece aquecido e as expectativas de inflação continuam acima do centro da meta. Nesse contexto, prevalece a visão de que, em caso de dúvida, o papel do Banco Central é manter a postura conservadora.
Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — recuam nesta quarta-feira, enquanto os traders adotam uma postura mais cautelosa à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve.
No mercado de juros, os contratos futuros de Fed Funds atribuem cerca de 87% de probabilidade a um corte de 25 pontos-base, que levaria a taxa básica do intervalo atual de 3,75%–4,00% para um patamar mais baixo. A possibilidade de um placar apertado — com sete votos favoráveis e cinco contrários — aumenta a tensão em torno do evento e reforça a percepção de que, em 2026, o Fed poderá realizar apenas um corte adicional.
Para Fiona Cincotta, da City Index, o foco do mercado estará no gráfico de pontos (dot plot):
“Se a projeção não se mover, será necessária uma correção mais agressiva nos preços de ativos, o que, na minha visão, coloca em risco o chamado ‘rali de Natal’.”
No front corporativo, a temporada de balanços ganha força com a divulgação dos resultados da Oracle NYSE:ORCL hoje e da Broadcom NASDAQ:AVGO amanhã — dois nomes-chave para medir o apetite por tecnologia e a sustentação do ciclo de investimentos em inteligência artificial.
Segundo Chris Weston, da Pepperstone: “As sinalizações sobre planos de investimento e necessidades de financiamento podem repercutir em todo o setor de IA. Há riscos claros de que as empresas possam decepcionar no que diz respeito à infraestrutura de nuvem. O mercado de opções precifica um movimento em torno de ±10% no dia do resultado, indicando que a volatilidade deve ser excepcional.”
Europa
As ações europeias — ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 , ACTIVTRADES:ITA40 e ACTIVTRADES:SWI20 — operam sem direção definida nesta quarta-feira, enquanto os traders evitam assumir grandes posições antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que será anunciada após o fechamento dos mercados europeus.
Na França, o ambiente político ganhou destaque depois que os parlamentares aprovaram, por uma margem estreita de apenas 13 votos, o orçamento da Previdência Social para 2026 — uma vitória importante para o governo, mas que veio acompanhada de elevados custos políticos e fiscais.
O primeiro-ministro Sébastien Lecornu conseguiu garantir apoio dos socialistas ao concordar em congelar a reforma da Previdência de Emmanuel Macron, originalmente planejada para entrar em vigor em 2023, postergando qualquer avanço até depois das eleições presidenciais de 2027.
A aprovação assegura o financiamento dos programas de saúde, pensões e assistência social, porém mantém o país diante de um desafio fiscal significativo: o déficit da seguridade social deve se aproximar de € 20 bilhões, um dos maiores da zona do euro. Vale lembrar que a Previdência Social francesa representa mais de 40% de todo o gasto público do país, reforçando as preocupações sobre sustentabilidade das contas públicas no médio prazo.
Ásia/Pacífico
Ativos asiáticos negociados na ActivTrades: ACTIVTRADES:HKIND ACTIVTRADES:JP225 ACTIVTRADES:CHINAA50
Os mercados da Ásia-Pacífico operaram de forma mista nesta madrugada, enquanto os investidores digeriam os dados de inflação da China e aguardavam a decisão de juros do Federal Reserve nos EUA.
Na China, os índices Shenzhen SZSE:399001 e Hang Seng HSI:HSI avançaram levemente, ao passo que o China A50 FTSE:XIN9 e o Shanghai SSE:000001 recuaram. O IPC chinês subiu 0,7% em novembro na comparação anual — a maior leitura em 21 meses — enquanto o IPP caiu 2,2%, aprofundando a deflação ao nível de fábrica. Para o Citi, “persistem preocupações sobre a amplitude e a sustentabilidade da recuperação dos preços”, com risco crescente de que a China vivencie uma dinâmica semelhante à do Japão nas últimas décadas.
No Japão, o Nikkei TVC:NI225 fechou em leve queda, mas o Topix renovou a máxima histórica, subindo 0,1%. No mercado de crédito, o Banco do Japão continua sinalizando que poderá elevar a taxa básica já na próxima semana para conter a inflação e a desvalorização persistente do iene.
Wataru Akiyama, da Nomura Securities, comentou: “O iene fraco é hoje o principal motor da força ampla do mercado japonês. Quando o mercado precificar a desaceleração no ritmo de cortes do Fed, a depreciação do iene tende a estabilizar. Assim, a continuidade da alta das ações japonesas, incluindo o Nikkei, depende dessa fraqueza prolongada da moeda.”
Com o câmbio favorável, as montadoras se destacaram: Honda Motor +3,3% e Toyota Motor +1,6%. No Nikkei, 147 ações subiram, contra 75 em queda.
Nos demais mercados da região, o Kospi TVC:KOSPI da Coreia do Sul e o ASX ASX:XJO da Austrália recuaram de forma moderada, enquanto o TWSE 50 FTSE:TW50 , de Taiwan, avançou 0,8%.
Mercado antecipa excedente robusto antes do relatório da OPEP
O barril de petróleo bruto está a negociar a 58,41 dólares esta manhã. A previsão da Administração de Informação sobre Energia dos EUA (EIA) aponta para uma descida progressiva nos preços do petróleo, onde o aumento da produção deverá sobrepor-se aos impactos dos ataques de drones na infraestrutura petrolífera da Rússia e das mais recentes sanções ao sector. Esses factores, aliados a uma menor procura durante o inverno, podem levar a uma queda de preço do petróleo para uma média de 55 dólares por barril no primeiro trimestre de 2026, onde deverão permanecer o resto do ano, segundo a EIA. O aumento da produção mundial de forma desproporcional ao consumo tem levado ao crescimento desmedido dos inventários, uma tendência que deverá continuar a colocar pressão sobre os preços do barril. O consumo diário de combustíveis líquidos globais deverá aumentar, motivado quase inteiramente por países fora da OCDE, maioritariamente da Ásia e do Médio Oriente. Hoje será publicado o relatório da OPEP, que deverá ajudar a sedimentar as projeções para o próximo ano. Existe um consenso do mercado num forte excedente de inventário ao mesmo tempo que a economia global arrefece, e a dúvida agora é se o cartel vai reconhecer essa tendência ou manter uma visão mais otimista da procura. Para já, o mercado assume que a combinação de oferta elevada, acumulação de stocks e um inverno mais brando poderão reforçar a pressão descendente sobre os preços. Se o relatório confirmar revisões em baixa da procura ou destacar uma expansão mais forte da oferta fora da OPEP, o sentimento poderá deteriorar-se ainda mais. Caso contrário, qualquer sinal de prudência na produção ou de maior resiliência da procura poderá oferecer algum suporte ao Brent e ao WTI antes do final da semana.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Freddie Mac: A Aposta Mais Subavaliada das Finanças?A Freddie Mac encontra-se num ponto de inflexão crítico, à medida que Michael Burry, o lendário investidor de "The Big Short", assume uma posição significativa na empresa patrocinada pelo governo. Negociada no mercado de balcão por uma fração do seu valor potencial, a empresa transformou-se de uma garantidora de hipotecas numa potência tecnológica com robustas patentes de IA, arquitetura de cibersegurança "zero-trust" e sistemas de subscrição automatizados que poupam aos credores cerca de 1.700 dólares por empréstimo. As ações são negociadas atualmente muito abaixo do valor contábil, mas Burry projeta uma avaliação pós-privatização de 1,25x a 2x o valor contábil, representando um potencial de valorização massivo se as incertezas regulatórias forem resolvidas.
A tese de privatização centra-se no fim da "Varredura do Patrimônio Líquido" (Net Worth Sweep), na construção de reservas de capital e, eventualmente, na re-listagem da empresa. No entanto, permanecem obstáculos significativos, particularmente os warrants do Tesouro para 79,9% das ações ordinárias, uma enorme ameaça de diluição que suprime os preços. Apesar destes desafios, os fundamentos operacionais da Freddie Mac são fortes: o mercado imobiliário mostra resiliência com baixas taxas de inadimplência em torno de 2,12%, a empresa retém lucros pela primeira vez em mais de uma década e a sua importância geopolítica como pilar da hegemonia do dólar torna-a estrategicamente indispensável ao poder financeiro dos EUA.
Além das operações hipotecárias tradicionais, o fosso de propriedade intelectual da Freddie Mac inclui patentes para avaliação da qualidade de localização usando aprendizagem automática, testes de software automatizados para implementação rápida e sistemas de integridade de dados. A arquitetura de cibersegurança "zero-trust" da empresa posiciona-a como uma fortaleza contra ameaças cada vez mais sofisticadas de atores estatais e cibercriminosos. Com explorações em computação quântica para otimização de portfólio e pilotos dirigidos pela FHFA sobre reservas de criptomoedas, a Freddie Mac está a posicionar-se na intersecção entre finanças e tecnologia de ponta.
A oportunidade assimétrica é clara: desvantagem limitada dado o profundo desconto, e enorme potencial de valorização após a re-listagem e normalização. Detentores estrangeiros, como o Japão (1,13 biliões de dólares) e a China (757 mil milhões de dólares), ancoram a procura pela dívida da Agência, fornecendo suporte estrutural. Embora o caminho permaneça "ventoso e rochoso", como reconhece Burry, a convergência de fundamentos fortes, liderança tecnológica, necessidade geopolítica e um investidor ativista determinado cria um argumento convincente para o que pode ser uma das jogadas de valor mais consequentes da década.
Regiões Importantes para o WINZ25 – HOJE (09/12/2025)!Planejamento e Organização
• Com base em métricas autorais estabeleço regiões para que sejam observadas em suas operações, de acordo com o seu operacional. Respeite sempre o seu operacional (o seu setup)!
• As regiões não são recomendações! Não façam compras ou vendas nas regiões apresentadas neste artigo. Elas servem como estudo de mercado para auxiliar o seu entendimento do momentum.
• Operações intraday (que iniciam e encerram no mesmo pregão) são de altíssimo risco e com bastante volatilidade. Além dos movimentos do ativo fique atento(a) as principais notícias durante o pregão.
• Turma para as últimas, mais recentes, informações me sigam no X .
Regiões Importantes
• Leia todo o conteúdo acima!
• Ponto CENTRAL | 156.825 |
• Zona Média SUPERIOR: |160.845|
• Zona Média INFERIOR: |152.810|
Fibonacci _ Retrações [- swing | week -]
• 160.455 (≈23.6%)
• 157.160 (≈38.2%)
• 154.495 (≈50.0%)
• 151.825 (≈61.8%)
• 148.035 (≈78.6%)
Disclaimer
Planejar e executar uma operação no contrato de WIN requer atenção aos detalhes, uma estratégia bem definida e o comprometimento com o seu operacional. Os aspectos mencionados acima são elaborados com o intuito educacional e não são uma recomendação deste analista. Os estudos realizados neste artigo refletem, única e exclusivamente, as opiniões pessoais do analista. Reforço, turma, que não são recomendações de compra e(ou) venda de qualquer ativo. Este estudo foi feito pelo Analista de Valores Mobiliários - Pessoa Natural (Autônomo) - José Nazaré Alves Neto (CNPI-T 9820), nos termos da Resolução CVM no 20/2021 conforme previsto no art. 3o, inc. I. O conteúdo deste estudo não é garantia ou promessa de desempenho real, pois dados e retornos passados não são garantia de resultado futuro. Importante ressaltar que operar no mercado financeiro envolve riscos e não há nada que possa garantir rentabilidade.
Morning Call - 09/12/2025 - Nvidia e AMD Sobem com Trump Agenda de Indicadores:
10:15 – USA – Variação Semanal de Empregos Privados ADP
12:00 – USA – Ofertas de Empregos JOLTS
14:00 – USA – Relatório WASDE
15:00 – USA – Leilão de T-Note de 10 anos
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLF2026
Eleições 2026: Flávio Bolsonaro não obteve o apoio desejado dos partidos de centro — nem para avançar com a pauta de anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro, nem para viabilizar sua própria candidatura ao Planalto. Após a resistência, o senador mudou o tom: declarou que “sua candidatura não está à venda”, afirmou que “o sobrenome Bolsonaro é uma vantagem sobre Tarcísio” e classificou-se como uma “luz no fim do túnel” para o núcleo bolsonarista, numa tentativa de recuperar protagonismo dentro do grupo.
Fiscal: O PL do Devedor Contumaz deve ser votado hoje e amanhã na Câmara. A proposta mira contribuintes que utilizam a inadimplência fiscal como estratégia permanente de negócio. Pelo texto, será considerado devedor contumaz quem tiver dívida injustificada superior a R$ 15 milhões e equivalente a mais de 100% do patrimônio conhecido, permitindo ao governo aplicar medidas mais rígidas de cobrança.
Ônibus de Graça: O presidente Lula solicitou ao Ministério da Fazenda que acelere os cálculos do programa Tarifa Zero, que prevê transporte público urbano gratuito. A intenção do governo é anunciar o plano já em 2026, ano eleitoral, caso a iniciativa seja considerada fiscalmente viável.
Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — operam próximos da estabilidade, enquanto os mercados aguardam a decisão do Federal Reserve nesta quarta-feira. A expectativa é de um corte de 25 pontos-base, mas a votação deve ser uma das mais divididas dos últimos anos.
Os contratos futuros de Fed Funds atribuem cerca de 89% de probabilidade à redução, que levaria a taxa básica do intervalo atual de 3,75% a 4,00% para um nível menor. A projeção de que o colegiado pode se dividir entre sete votos a favor e cinco contra adiciona tensão ao evento, reforçando a visão de que o ciclo de 2026 pode avançar de forma mais cautelosa.
Daniela Hathorn, da Capital.com, resume o clima: “A um dia de um evento tão importante, é comum surgir indecisão e uma postura de esperar para ver o que acontece.”
Na agenda macroeconômica desta terça-feira, os investidores acompanham o relatório de vagas abertas JOLTS e a pesquisa de criação de empregos da ADP, mas a leitura é de que esses dados dificilmente alterarão as apostas para a reunião do Fed.
No noticiário geopolítico e tecnológico, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou ontem que o país permitirá a exportação para a China dos processadores H200 da Nvidia NASDAQ:NVDA — os segundos mais potentes da empresa — mediante uma tarifa de 25%. Chipsets da AMD NASDAQ:AMD e Intel NASDAQ:INTC também devem ser autorizados em breve.
No front corporativo, a temporada de balanços ganha tração esta semana e promete testar o apetite dos investidores por tecnologia e varejo:
Oracle NYSE:ORCL e Broadcom NASDAQ:AVGO devem oferecer um termômetro da demanda por soluções de inteligência artificial.
Costco NASDAQ:COST apresentará resultados que ajudarão a medir a resiliência do consumidor americano.
Europa
As ações europeias — ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 , ACTIVTRADES:ITA40 e ACTIVTRADES:SWI20 — operam sem direção definida nesta terça-feira, em um pregão marcado pela cautela antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, que será anunciada amanhã.
O destaque positivo do dia fica com o setor de defesa, que lidera os ganhos com altas entre 4% e 6%, após reportagem da Bloomberg apontar que parlamentares alemães devem aprovar, na próxima semana, contratos recordes de aquisição no valor de 52 bilhões de euros, impulsionando expectativas de forte demanda na indústria militar.
No campo da política monetária, Isabel Schnabel, membro do Banco Central Europeu, afirmou ontem que o próximo movimento do BCE poderá ser uma alta de juros, sinalizando uma possível divergência em relação ao caminho esperado para o Fed. As declarações hawkish pressionaram os mercados de renda fixa: os rendimentos dos títulos de 10 anos da zona do euro subiram para o nível mais alto em vários meses, enquanto os Bunds de 30 anos atingiram a maior taxa em mais de 14 anos.
Entre os destaques corporativos, as ações da Thyssenkrupp LSIN:0O1C despencaram 9,5%, depois que o conglomerado alemão projetou um prejuízo líquido de até 800 milhões de euros em 2026, frustrando as expectativas dos investidores.
Ásia/Pacífico
Ativos asiáticos negociados na ActivTrades: ACTIVTRADES:HKIND ACTIVTRADES:JP225 ACTIVTRADES:CHINAA50
Os mercados da Ásia-Pacífico recuaram nesta madrugada, com exceção do Nikkei, que conseguiu sustentar território positivo apoiado pelo desempenho das empresas de tecnologia. Das 225 companhias que compõem o índice, 116 avançaram, contra 109 quedas. Entre os destaques, as fabricantes de equipamentos para semicondutores Disco (+4,7%) e Tokyo Electron (+1,3%), além da produtora de sistemas de testes Lasertec (+3,6%).
Na China continental, os principais índices — Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 e Shanghai SSE:000001 — encerraram em baixa moderada. Já o Hang Seng HSI:HSI caiu para a mínima de duas semanas, após a reunião de alto escalão do Politburo reduzir as expectativas do mercado de novos estímulos no curto prazo, mesmo com a fragilidade persistente do setor imobiliário.
O Politburo sinalizou que a China continuará a expandir a demanda interna e adotará políticas mais proativas em 2026. Porém, a ausência de medidas concretas desencorajou o mercado. Para Larry Hu, economista da Macquarie, o encontro “reforça que os formuladores de políticas estão confortáveis com a atual trajetória econômica e não sentem urgência em ampliar os estímulos”, especialmente após um 2025 melhor que o previsto, com exportações resilientes apesar da guerra comercial.
Entre os dados divulgados ontem, chamou atenção o superávit comercial, que ultrapassou US$ 1 trilhão pela primeira vez, impulsionado por um salto das exportações para Europa, Austrália e Sudeste Asiático, compensando o enfraquecimento das vendas para os EUA.
Na Austrália, o índice ASX ASX:XJO caiu moderadamente, enquanto os traders digeriam a decisão do RBA de manter os juros em 3,6%, como amplamente esperado. Segundo o banco central, “os riscos para a inflação se inclinaram para cima, mas será necessário mais tempo para avaliar a persistência das pressões inflacionárias”.
Nos demais mercados da região, Kospi TVC:KOSPI (Coreia do Sul) e TWSE 50 FTSE:TW50 (Taiwan) recuaram 0,25% cada, acompanhando o clima de cautela global.
Infraestrutura de energia vencerá o silício na IA?A anunciada aquisição da DigitalBridge pela SoftBank representa uma mudança fundamental na cadeia de valor da IA: dos semicondutores para a infraestrutura física que os alimenta. O portfólio de 20,9 GW da DigitalBridge a posiciona como guardiã do escalonamento da IA, resolvendo o principal gargalo da indústria atual: capacidade de energia conectada à rede. Embora a disponibilidade de chips tenha se estabilizado, os atrasos de 3-5 anos na fila de interconexão e a disparada do leilão de capacidade da PJM de US$ 29 para US$ 329 por megawatt-dia revelam que o acesso à eletricidade agora determina a vantagem competitiva. O “Projeto Izanagi” da SoftBank, uma iniciativa de semicondutores para IA de US$ 100 bilhões, exige infraestrutura de implantação imediata que não construível em prazo comercial viável, tornando o “banco de energia” já existente da DigitalBridge um ativo estratégico insubstituível.
A tese da transação vai além dos fundamentos imobiliários e chega ao posicionamento geopolítico na era da IA soberana. A pegada global diversificada da DigitalBridge via Vantage, Switch e Scala oferece a distribuição territorial que os Estados-nação exigem cada vez mais por soberania de dados. As instalações Tier 5 Platinum da Switch, protegidas por mais de 950 patentes em gestão térmica e protocolos de segurança, criam um fosso defensivo em torno de cargas de trabalho governamentais críticas. No entanto, a análise do CFIUS representa risco material de execução; propriedade estrangeira de infraestrutura que hospeda dados classificados do DoD provavelmente exigirá isolamento operacional ou alienação de ativos sensíveis. O caminho regulatório espelha o precedente da Sprint da SoftBank, mas em ambiente de segurança nacional muito mais restritivo onde data centers são agora classificados como infraestrutura crítica ao lado das telecomunicações.
Os mercados financeiros precificaram inicialmente a DigitalBridge como um REIT de transição em vez de plataforma de infraestrutura de grau utilidade, com a ação negociada abaixo das estimativas de valor intrínseco de US$ 25-35 antes da alta de 50%. Os Fee-Related Earnings cresceram 43% ano a ano no 3º trimestre de 2025, refletindo alocação institucional de capital em infraestrutura digital ignorada pelo mercado em meio à complexidade GAAP. A validação estratégica vai além da SoftBank; qualquer adquirente reconhece que replicar 21 GW de capacidade de energia assegurada custaria múltiplos do valor da empresa DigitalBridge. Com ou sem fechamento do negócio, o “SoftBank put” estabeleceu um piso de valuation, sinalizando que na fase de industrialização da IA de 2025 a terra é vendida por megawatt, não por acre.
Ouro Consolida Acima dos $4.200 Antes da Reunião do FOMC
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras negociações de terça-feira e estão atualmente a manter-se acima dos 4.200 dólares. O metal precioso tem permanecido dentro de uma faixa estreita ao longo da última semana, à medida que os compradores de ouro aguardam a conclusão da reunião do FOMC de amanhã e a decisão sobre as taxas de juro antes de efetuarem novas operações. Um corte de 25 pontos base é considerado praticamente certo e já está refletido nos mercados financeiros. No entanto, o verdadeiro foco dos traders será a declaração de política monetária e os comentários do presidente da Reserva Federal após a reunião, que poderão fornecer pistas sobre o futuro rumo da política monetária do banco central. Um cenário dovish, no qual Powell confirme, na prática, novos cortes nas taxas em 2026, deverá enfraquecer o dólar norte-americano e apoiar os preços do ouro, devido à correlação inversa entre ambos os ativos, com o nível dos 4.300 dólares a surgir como potencial alvo de curto prazo. Por outro lado, e é precisamente por isso que os traders têm aguardado pacientemente por esta reunião, uma posição mais hawkish seria mais surpreendente e poderia ter um impacto de mercado mais forte. Nesse cenário, os ganhos do dólar poderão ser significativos e o preço do metal precioso poderá cair e testar o suporte dos 4.100 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
BITCOIN 2025-27Atualizando minha previsão anual para BTC. Não estudei por muito tempo, mas deve ser muito próximo do programado pelas leis que regem o universo segundo as técnicas de Gann ORIGINAIS. Os pontos também são regiões de reversão.
Se romper 70k, 35k a 40k é esperado.
Não se iludam com o que os famosos ou youtubers da moda dizem. Eles não querem que você e mais ninguém venda. Antes deles.
Holder é uma falácia.
Existe topo pra se vender e fundo pra se comprar.
₢Fabio Zam Eclipse Invest
XRP pode ter uma alta nos proximos dias Em um cenário onde a grande maioria das criptomoedas enfrenta um momento de retração, o XRP demonstra um raro sinal de força , consolidando-se como o único ativo no positivo entre os 10 principais tokens do mercado . Enquanto gigantes como Bitcoin, Ethereum, Solana e BNB registram quedas consecutivas nas últimas 24 horas, o XRP caminha na contramão, sustentado por fundamentos que apontam para uma movimentação estratégica de bastidores e um descolamento do comportamento geral do setor.
Análises gráficas recentes revelam uma divergência crucial: o volume de negociação do XRP está aumentando mesmo diante das quedas de preço . Esse fenômeno sugere que, ao contrário do pânico de vendas visto em outros ativos, o que está ocorrendo é uma acumulação agressiva por parte de grandes investidores , também conhecidos como "baleias". O volume diário impressionante de 5,57 bilhões de dólares posicionou o ativo em quarto lugar geral, superando concorrentes como Dogecoin e BNB, o que reforça a tese de que o capital está se posicionando estrategicamente em vez de liquidar posições.
Esse movimento de entrada de capital é impulsionado também pelo recente lançamento de ETFs de XRP , que nas últimas duas semanas atraíram atenção significativa tanto de investidores institucionais quanto individuais. O comportamento do mercado indica que os fluxos de entrada estão aumentando durante as retrações, um padrão que historicamente precede fortes recuperações em ativos de alta liquidez . Em vez de distribuição, o cenário atual aponta para um renovado interesse em acumulação, sinalizando confiança das grandes entidades na tendência futura do preço .
Por fim, é importante contextualizar a volatilidade recente. Apesar da correção que levou o preço de uma máxima de $3,66 para um suporte forte na faixa de $1,00 , o ativo ainda acumula uma valorização expressiva nos últimos seis meses, tendo saído da casa dos 50 centavos. Com os dados on-chain sugerindo um possível ponto de inflexão nos ciclos de liquidez, o XRP parece estar se preparando para uma recuperação fundamental robusta , podendo reagir de forma mais vigorosa do que o restante do mercado assim que o cenário geral se estabilizar.
DASH/USDT CORREÇÃO TIME FRAME 1 HORADASH/USDT CORREÇÃO TIME FRAME 1 HORA
Tudo bem pessoal ? Possível pull back em Dash
Segue uma análise dentro do conceito SMC com minha visão sobre os players institucionais dentro do atual cenário.
A altcoin em questão esta com o fractal de H1 comprado com (iCHoCH +iBos) assim sendo temos um orderflow instaurado do lado comprador com a forte possibilidade de correção para buscar liquidez interna da estrutura SWING H1 vendida... então é cedo para pensar em alguma reversão de tendência mas como o fluxo esta comprado no fractal de 1 hora vamos a favor do fluxo comprador neste momento.
Comentário Técnico Semanal 05/12/25Fechamento de mês é o momento de fazer o Global Review, onde analiso os principais mercados do mundo e em busca de um panorama abrangente. Compreender o big picture traz insights para ajudar nos desdobramentos de curto prazo.
Também faço o comentário técnico semanal, onde observo o fechamento de alguns ativos: Nasdaq, S&P , US10y , DX , IBOV, USDBRL e Commodities, para verificar que fato técnicos ocorreram e também para saber o que preciso observar na próxima semana.
Grande Abraço
Leo
Morning Call - 05/12/2025 - Bolsas Sobem Antes de PCEAgenda de Indicadores:
9:00 – BRA – IPP
12:00 – USA – Índice de Preços PCE
12:00 – USA – Renda e Gastos Pessoais
12:00 – USA – Uni. Michigan: Expectativa de Inflação de 1 e 5 anos
12:00 – USA – Uni. Michigan: Confiança do Consumidor
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 ACTIVTRADES:MINDOLF2026
Juros: O PIB divulgado ontem mostrou crescimento de 0,1% no terceiro trimestre e 1,8% na comparação anualizada, números praticamente em linha com as expectativas. Apesar da leitura modesta, o ponto que animou os mercados foi a perceptível desaceleração do consumo e do setor de serviços, justamente os componentes que vinham preocupando o Banco Central pela pressão inflacionária. Esse arrefecimento da demanda reforça a avaliação de que o BC poderá ter mais espaço para iniciar cortes de juros em um horizonte relativamente próximo.
Orçamento de 2026: No campo fiscal, o Congresso aprovou sem grandes resistências o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, que agora segue para sanção do presidente.
Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — operam com leve viés positivo nesta sexta-feira, em um pregão marcado por cautela antes da divulgação de um importante indicador de inflação nos EUA. Mesmo assim, os índices caminham para a segunda semana consecutiva de ganhos, sustentados pela expectativa de que o Federal Reserve seguirá adiante com um corte de juros na reunião da próxima semana. Esse cenário enfraqueceu o dólar durante a madrugada e deu fôlego adicional ao ouro, que avança de forma moderada.
No front macroeconômico, o PCE de setembro — a medida de inflação preferida do Fed — deve mostrar alta de 0,2% no núcleo, mantendo a taxa anual estável em 2,9%. Já os pedidos semanais de auxílio-desemprego recuaram na leitura de quinta-feira, aliviando temores sobre um enfraquecimento mais brusco do mercado de trabalho, embora o efeito do feriado de Ação de Graças possa ter influenciado os números.
Na curva futura, os contratos negociados na CME apontam 87% de probabilidade de um corte de 25 pontos-base na decisão de 10 de dezembro, reforçando o clima de otimismo moderado que permeia os mercados globais.
Europa
As ações europeias — ACTIVTRADES:GER40 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 , ACTIVTRADES:ITA40 e ACTIVTRADES:SWI20 — operam em leve alta nesta sexta-feira, em um pregão de cautela enquanto os traders aguardam os próximos dados de inflação nos EUA, que podem fortalecer as apostas para o encontro do Fed da semana que vem.
Na Europa, a política monetária voltará ao foco na próxima semana, com uma bateria de decisões envolvendo o Banco da Inglaterra, o Banco Central Europeu, o Riksbank (Suécia) e o Norges Bank (Noruega). A expectativa é de um tom mais equilibrado, já que a desaceleração da economia convive com pressões inflacionárias em alguns setores.
No campo geopolítico, o continente segue atento ao andamento das negociações mediadas pelos EUA para um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia — tema que continua impactando as ações do setor de defesa. Enquanto isso, notícias corporativas pontuais têm influenciado de forma desigual os principais índices da região.
Ásia/Pacífico
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram majoritariamente em alta nesta madrugada, à exceção do Nikkei TVC:NI225 , que recuou 1,1% e quebrou uma sequência de três pregões positivos. O enfraquecimento da bolsa japonesa ocorreu em meio à crescente especulação de que o Banco do Japão poderá elevar os juros na reunião da próxima quinta-feira. Esse movimento antecipado já aparece na curva: o rendimento dos JGBs de 2 anos atingiu o maior nível em 18 anos, sustentando a valorização do iene frente ao dólar durante a madrugada.
Na China, os principais índices — Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 , Shanghai SSE:000001 e Hang Seng HSI:HSI — avançaram modestamente, apoiados pelo renovado entusiasmo em torno do setor doméstico de semicondutores. O destaque absoluto foi a Moore Threads, frequentemente apelidada de “a Nvidia da China”, que saltou quase 500% em sua estreia na bolsa. Investidores apostam que a empresa, atualmente sancionada pelos EUA, será uma das maiores beneficiadas do esforço de Pequim para fortalecer a autonomia tecnológica no segmento de chips.
No setor imobiliário, o mercado segue pressionado: analistas projetam uma queda de 3,7% nos preços residenciais em 2025, com tendência negativa até 2026, antes de uma possível estabilização somente em 2027.
Nas demais praças, o Kospi TVC:KOSPI liderou os ganhos da região, impulsionado pelo salto superior a 11% das ações da Hyundai. O australiano ASX ASX:XJO avançou de forma moderada, enquanto o TWSE 50, de Taiwan, registrou alta de 0,7%.
Mercados em compasso de espera antes do PCE
Os mercados começam o dia em compasso de espera. O dado mais importante da semana, o Core PCE dos EUA, a métrica preferida da Fed para medir pressões inflacionárias, será publicado hoje ao início da tarde. O sentimento mantém-se construtivo. Os índices americanos continuam perto dos máximos históricos, apoiados pela convicção de que a Fed vai cortar a taxa de referência na reunião da próxima semana. O consenso aponta para uma leitura mensal moderada no PCE. Se o número vier em linha, os mercados deverão terminar a semana com uma nota positiva. Uma leitura mais baixa reforça a ideia de que a desinflação está de volta, o que reduz a pressão sobre as yields e favorece os ativos de risco. Por outro lado, um número acima do esperado reacende dúvidas sobre o ritmo de cortes, empurra yields para cima e pode levar a alguma realização de mais-valias nos setores mais sensíveis às taxas, como o tecnológico. Neste momento, os investidores querem apenas que a desinflação continue a fazer o seu caminho, para que não restem dúvidas sobre o corte de juros na próxima semana.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
TOTAL (1S) - Estudo InstitucionalO que estamos vivendo com o Bitcoin neste exato momento é um turning point institucional de magnitude histórica e, mais importante, irreversível.
Nos últimos 10–15 dias, os maiores asset allocators dos Estados Unidos de uma vez por todas e passaram a recomendar oficialmente exposição alocada em Bitcoin para seus clientes privados e institucionais:
• BlackRock → guidance de 1–2%
• Fidelity → guidance de 2–5% (a mais agressiva até o momento)
• Morgan Stanley → guidance de 2–4%
• Bank of America → guidance de 1–4% em portfólios multi-asset
• Vanguard → após anos de bloqueio, liberou compra de spot Bitcoin ETFs em suas plataformas
Isso não é mais “tolerância”. Isso é recomendação ativa de overweight estratégico.
Traduzindo em números reais de fluxo potencial:
• Bank of America sozinho gere ~US$ 2,1 trilhões em wealth management.
• Apenas 1% médio dessa base = ~US$ 21 bilhões de demanda nova.
2–3% médio (guidance consolidado do setor) = US$ 42–63 bilhões só desse player.
• Some BlackRock (~US$ 3,5T em private wealth + advisory), Fidelity (~US$ 4,5T), Morgan Stanley (~US$ 1,4T) e o efeito cascata começa a ficar na casa de centenas de bilhões em 12–36 meses.
Esse dinheiro estava literalmente trancado por política interna de compliance há uma década. O portão foi aberto. Não tem volta.
Do ponto de vista técnico e de fluxo institucional:
• O preço está consolidando acima da VWAP anual e da EMA-200 semanal pela primeira vez na história com volume institucional crescente (Coinbase Premium positivo sustentado + CME open interest all-time high).
• Basis trade (cash & carry) em níveis extremos → hedge funds e prop desks estão long spot + short futuros perpétuos, travando yield de 10–20% a.a. com risco quase zero. Isso reduz oferta disponível no spot e cria um chão de aço.
• ETF flow diário médio nas últimas 4 semanas: +US$ 1,2–1,8 bi (níveis de março/abril 2024, mas com preço 70% mais alto → mesma quantidade de BTC comprada está custando 70% mais dólares).
Macro overlay:
A curva de probabilidade de corte de 25 bps em janeiro caiu de 95–98% para ~89% em poucos dias. O mercado está reprecificando o “pivot dovish eterno”. Isso normalmente seria bearish para risco… mas o Bitcoin está subindo junto com o dólar e os yields porque o driver dominante agora não é mais liquidez global barata, é realocação estrutural de portfólio 60/40 para 58/40/2 (ou 55/40/5 nos modelos mais agressivos).
Resumo da análise (leitura fria institucional):
Os portfólios de referência globais estão sendo forçados a carregar Bitcoin como linha separada de ativo. Quem não tiver exposição mínima vai apresentar tracking error positivo persistente contra os benchmarks que já estão incluindo BTC (ex.: family offices, endowments, fundos soberanos).
Isso transforma “não ter Bitcoin” de uma posição “conservadora” para uma posição de risco ativo de carreira para o gestor.
Quem está posicionado desde 2020–2023 já viveu 12+ “Black Fridays” por ano e sabe que volatilidade é o preço da assimetria.
Agora a volatilidade continua existindo, mas o fluxo mudou de lado: o downside está sendo absorvido por mãos institucionais que compram toda oferta em escala.
O muro caiu.
O risco real não é mais estar dentro.
É continuar fora enquanto os trilhões entram.
CRYPTOCAP:TOTAL CRYPTO:BTCUSD #Institucional #BTC
Ouro ronda os $4,200 antes dos dados PCE
Os preços do ouro recuaram ligeiramente nas primeiras negociações de quinta-feira, mas permanecem próximos do nível dos $4.200. Uma combinação de fatores de suporte — incluindo a fraqueza do dólar após a divulgação de dados dececionantes sobre o emprego nos EUA, comentários dovish de vários responsáveis da Fed e tensões geopolíticas persistentes — tem ajudado a sustentar o metal precioso. No entanto, muitos investidores continuam cautelosos antes da divulgação, amanhã, do índice PCE, a principal medida de inflação seguida pela Fed. Em simultâneo, um aumento do apetite pelo risco nos mercados acionistas está a limitar o potencial de valorização do ouro. Neste contexto, os traders estarão atentos à divulgação, ainda hoje, dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA, bem como aos dados do PCE de amanhã. Se estes indicadores confirmarem as expectativas de abrandamento do mercado laboral e estabilização da inflação, as apostas em cortes das taxas de juro por parte da Fed poderão aumentar, pressionando o dólar e criando margem para novas subidas nos preços do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Gigantes de dados sobreviverão ao próprio sucesso?A Snowflake Inc. (NYSE: SNOW) está em uma encruzilhada crítica, enfrentando o que o relatório chama de “tempestade perfeita de ventos contrários convergentes”. Apesar de superar as estimativas do terceiro trimestre fiscal de 2026 com US$ 1,21 bilhão em receita (+29% A/A), as ações despencaram porque os investidores focaram na desaceleração do crescimento e em guidance futuro preocupante. A empresa que outrora representou o domínio dos data warehouses em nuvem agora trava uma guerra em várias frentes contra concorrentes agressivos, mudanças de paradigma tecnológico e pressões macroeconômicas que alteraram fundamentalmente as avaliações de SaaS.
O relatório identifica várias ameaças estruturais que corroem a posição competitiva da Snowflake. A Databricks emergiu como força ascendente, avaliada recentemente em US$ 100 bilhões contra ~US$ 88 bilhões de valor de mercado da Snowflake, crescendo receita acima de 50% ao ano contra 29% da Snowflake. A ascensão do Apache Iceberg, formato aberto de tabelas que permite armazenar dados em object storage barato em vez do sistema proprietário da Snowflake, ameaça canibalizar a receita de armazenamento de alta margem. Além disso, a Net Revenue Retention caiu de picos acima de 150% para 125%, indicando saturação entre clientes empresariais e dificuldade de expansão dentro de contas existentes.
Além da dinâmica competitiva, a Snowflake enfrenta desafios macroeconômicos e geopolíticos que agravam suas dificuldades. O fim das taxas de juros próximas de zero comprimiu as avaliações de ações de crescimento de longa duração, enquanto empresas mudaram gastos de TI de migração para nuvem para otimização e infraestrutura de IA – orçamentos fluindo para GPUs e treinamento de LLMs em vez de data warehousing tradicional. Os ataques de credential-stuffing de 2024 em contas de clientes, embora não tenham sido uma violação da plataforma, danificaram a reputação de “seguro por design” da Snowflake exatamente quando preocupações com soberania de dados e fragmentação regulatória forçam implantações caras de infraestrutura em múltiplas jurisdições. A empresa precisa executar uma pivotagem impecável para análise alimentada por IA enquanto abraça formatos abertos sem destruir seu modelo de negócios – um clássico dilema do inovador que determinará se a Snowflake reconquistará sua antiga dominância de mercado ou se contentará com o status de utilidade madura e commoditizada.






















