Estrutura ABC em formação, no DXY?No gráfico diário do DXY, observo a possibilidade de um movimento de recuperação de aproximadamente 0,67% para cima, com potencial para fechamento de um gap segundo a leitura de gaps descrita por Al Brooks — isto é, regiões de preço onde o mercado deixou um vazio na transição entre barras e que costumam funcionar como imãs de preço dentro de um trading range.
Essa expectativa de alta vem após o preço ter testado a EMA de 20, em uma forma de primeira perna deixando um padrão IOI (Inside–Outside–Inside Bar). Esse tipo de configuração, quando rompido para cima neste contexto, leva muitas vezes a tentativa do mercado de testar regiões acima.
Num contexto mais amplo, ainda estamos trabalhando dentro de uma lateralidade (trading range). A última perna de alta formada anteriormente ocorreu em três pernas, sendo elas marcadas como 1, 3 e 5, e sendo na forma de uma wedge, e também vista nas 5 ondas de Elliot e agora podemos estar vendo desenvolvendo a primeira perna de correção dessa wedge – que seria a perna A de uma possível estrutura ABC.
Dentro dessa leitura, o mercado:
testa novamente a região de gap ou máxima recente;
retoma a movimentação de queda para atingir regiões mais baixas dentro do range e cumprir ciclos deste trading range e wedge.
Para esta semana, a expectativa é que o mercado possa buscar esse pequeno movimento de alta, completando o teste do gap, antes de mostrar maior clareza sobre o próximo movimento direcional.
Albrooks
O Dólar rejeitou o rompimento de baixa?DXY – Índice do Dólar (Gráfico Semanal)
O DXY aparentemente, rejeitou o rompimento do range anterior e vem apresentando sinais de recuperação dentro de uma estrutura de correção mais ampla, após ter completado uma sequência de três impulsos de baixa que formaram uma cunha de fundo bem definida. A partir desse ponto, o preço reagiu com força compradora, rompendo a consolidação anterior e desenhando o que parece ser a primeira perna de correção dentro de um possível movimento de duas pernas em direção à linha de base do canal da cunha.
O rompimento recente de um padrão “iii” (três barras inside consecutivas), configurando um pequeno triângulo, reforça a ideia de força compradora. Esse rompimento deixou um gap no gráfico semanal, validando a região anterior como zona de compra institucional.
Com essa estrutura, o DXY agora trabalha acima da média e indica continuidade da correção, podendo buscar inicialmente o alvo da cunha atual e a região de 50% de um Fibo mensal. Caso o impulso se mantenha, há espaço técnico para testar o alvo superior, e até mesmo o possível alvo de ciclo, próximo ao ponto de origem da grande perna de baixa anterior — uma valorização estimada em torno de 7% a partir do rompimento.
Realizar parcial, ou aguentar uma possível correção?O contrato futuro da soja segue em uma zona de modo rompimento em um range maior, porém dentro de um contexto técnico e fundamental importante.
Após a queda de mai-ago em 2025, comentada no estudo anterior, o ativo vem trabalhando em uma bandeira de alta com máximas e mínimas ascendentes, porém com cara de continuação de tendência de baixa, que conflita um pouco a leitura de direção macro.
No momento após o estudo que poderia indicar uma possível compra (na minha visão), observamos que o preço começa a reagir positivamente, abrindo nas semanas posteriores com gaps e candles fechando muito próxima a suas máxima com o RSI apontando força na compra "sustentando o movimento".
Esses fatores reforçam a hipótese de que o mercado possa estar rompendo microestruturas internas, como a micro perna em formato de wedge que acionou a minha leitura na compra, porem observando os 2 cenários de rompimento, um sendo a alta até os níveis superiores e outro, possibilitando uma queda, ao romper regiões de mínimas anteriores.
Como o preço esta buscando a linha superior do canal da bandeira — um ponto técnico relevante onde o preço pode encontrar resistência temporária eu provavelmente realizaria uma parcial nesta região, tendo em vista que o preço poderia ainda recusar a subida e testar regiões abaixo.
Vale a pena observar essa região da linha de canal, pois é interessante para realização parcial, já que é comum vermos testes ou correções curtas após o primeiro toque, antes de o preço retomar o movimento.
📈 Cenários de continuidade
🔻 Rompimento para baixo (menos provável neste momento):
Se o preço perder a última mínima da bandeira, o movimento pode evoluir para uma nova perna de baixa, projetando a medida da wedge parabólica anterior. Essa projeção aponta para a região de 7.656, coincidindo com o alvo medido da bandeira de baixa e um ponto de fundo técnico importante.
🔼 Rompimento para cima (cenário em andamento):
Com o RSI mostrando força e o preço respeitando a LTA, o ativo parece buscar a projeção de 100% da última perna de alta e caso venha a dar continuidade, eu acredito que o movimento pode se estender até o fechamento do gap na região de 12.240, ou acima disso, no alvo macro de ciclo, localizado na mínima da primeira perna de baixa da wedge maior, próxima dos 1280,00 pontos
Análise Semanal – Soja Futuro (ZS1! – CME)O contrato futuro da soja segue em uma zona de modo rompimento, dentro de um contexto técnico e fundamental importante.
Após uma sequência de três pernas de baixa, o preço completou uma wedge parabólica bem definida, que se iniciou em maio e terminou na mínima de agosto de 2025. Desde então, o ativo vem trabalhando em uma bandeira de alta com máximas e mínimas ascendentes, mas com compressão e sobreposição de barras — sinal típico de equilíbrio entre compradores e vendedores.
Neste momento, o mercado está em modo de rompimento (breakout mode), com dois possíveis desdobramentos principais:
🔻 Rompimento para baixo:
Se o preço perder a última mínima da bandeira, o movimento pode evoluir para uma nova perna de baixa, projetando a medida da wedge parabólica anterior. Essa projeção aponta para a região de 7.656, que coincide com o alvo medido da bandeira de baixa e com um ponto técnico relevante de fundo.
🔼 Rompimento para cima:
Caso o preço rompa o topo da estrutura atual, o movimento de alta pode ganhar força, buscando fechar o gap na região de 12.240, que além de ser um número redondo, representa o início da wedge parabólica anterior e podendo romper acima buscando outros alvos a longo prazo — ponto de memória de preço e de oferta institucional.
O cenário atual, portanto, é de equilíbrio e compressão: a leitura indica que estamos próximos de um rompimento direcional, e que a confirmação de qualquer dos lados pode oferecer movimentos amplos e bem definidos nas próximas semanas
Scalping buscando uma falta de continuidadePremissa de venda após uma possível "configuração (setup) de compra ruim" onde observamos no gráfico de 15 minutos que o comportamento recente das barras de alta, não chegam tocar a média móvel exponencial de 20 períodos, demonstrando força dos vendedores. O movimento de alta que ocorreu após o último fundo recente (18/06/2025) forma uma estrutura de Wedge que vem deixando topos mais baixos. Eu observei o ciclo deste movimento, que tende a ser uma bandeira de baixa, e com a confirmação do rompimento e canal, (spike and channel), observamos esta força das barras de venda no canal, em busca de um possível alvo, que esta marcado como GAP desta movimentação. Ao notar um padrão de Wedge de fundo, marquei uma venda no fechamento da segunda barra de alta, que seria a barra de entrada dos compradores de H1 após wedge de fundo, que se demostrou uma péssima compra, mostrando desistência e seguindo para o alvo de GAP.
Operação com Risco x Retorno (RxR) de 4,1. (-038%)
SHIBA - Análise avançada - Price Action RaizAnálise do Gráfico
Contexto
(Minha opinião, apenas interpretando a “Ação do Preço”)
Esta análise é de um ativo da Binance, SHIBUST Perpétuo (futuros), no tempo gráfico de velas do período de 1 dia. (Gráfico Diário).
A Crypto Shiba, no início deste ano, teve um movimento forte de alta, que geralmente não consegue se sustentar por muito tempo e que na sequência, teve a perda da sua força, vem mostrando uma possível correção de algumas pernas até a EMA 20, formando uma possível bandeira final, padrão que representa por muitas vezes no mercado, a reversão de direção do preço. O preço foi confirmando a sua mudança de direção, durante as semanas consequentes e no alinhamento dos padrões gráficos, contexto de baixa, gerou possíveis operações de vendas muito interessantes e, com base na metodologia do Al Brooks, trago uma explicação através da minha leitura e anotações deste gráfico de mercado. Obrigado por ler até aqui!
Anotações do gráfico
Trend Line: Uma linha é traçada a partir dos topos ou fundos, indicando uma possível movimentação de baixa
Channel Line: Projeção da linha de “Trend Line”, de forma subjetiva, para buscar identificar uma resistência ou suporte, de forma inclinada.
Double Top Higher High: Padrão de topo duplo com uma máxima mais alta.
Double Top Low High: Padrão de topo duplo com uma máxima menor que a anterior
Linhas "Duelando": A presença de duas, ou mais, linhas de padrões independentes se encontrando.
Fechamento de Gap: O preço retorna para uma região que pouco foi testada.
1 Toque, 2 Toque, 3 Toque: possível formação de Wedge (cunha), padrão gráfico que geralmente tem 3 movimentos fortes a favor da tendência atual.
obs: geralmente o 3ª toque, é importante de acompanhar e algumas vezes pode indicar uma instantânea mudança de direção do preço.
EMA 220: Média Móvel Exponencial de 220 períodos(candles).
EMA 20 (Média Móvel Exponencial 20 períodos(candles).
Entradas no Trade
Entrada Avançada - FADE (Risco Alto)
Justificativa: Entrada baseada na movimentação recente do preço no contexto gráfico e na expectativa de que o padrão de Double Top Higher High, Double Top Low High e o toque na possível Trendline de baixa, resultam em uma reversão.
Risco: Alto, pois é uma entrada antecipada antes da confirmação completa da reversão/continuação da trend.
3 Possíveis Entradas na Venda (Mais "Seguras"):
Primeira Entrada: Após o preço tentar romper a Trend Line e confirmar a primeira rejeição do preço, romper as linhas duelando. outra justificativa.. Note que o preço, quando ficou acima da EMA 20, geralmente os candles voltaram para baixo dela.
Segunda Entrada: Durante o pullback (correção) da última movimentação de baixa, após falha de rompimento, a entrada é novamente arriscada, mas não quanto a entrada avançada, pois geralmente neste tipo de movimento, os vendedores entram na operação, apostando que os compradores anteriores, estão desistindo das compras, gerando a expectativa do mercado iniciar um movimento forte para baixo. Note novamente, que o preço foi para “cima” da EMA 20 novamente.
Terceira Entrada: Após um indício melhor da possível confirmação da saída dos compradores,é possível justificar uma operação de venda, abaixo de barras.
Detalhes Adicionais
Primeiro e Último Alvo da Venda:
Primeiro Alvo: Definido com base em um nível de suporte próximo ou a extensão do movimento anterior e primeiro toque da linha de chanel, desta cunha que gerou o Double Top Higher High.
Último Alvo: Mais arriscado de carregar, é uma possível suposição do preço estar próximo aos nível de suporte mais importantes e de padrões maiores, como o 3 toque do preço na Channel line e analisando que o preço, dentro de meses, é a primeira vez abaixo da EMA 220, tendendo a trazer movimentos compradores.
Observações minhas.
Gestão do Risco:
Stop Primeira entrada: Não tem como ter uma certeza, isso é muito particular, mas eu conduzo a operação após a primeira entrada, esperando a barra fechar, analisar o fechamento e a próxima barra dela, para definir se eu continuo ou saio da operação. Uso como base, a região do topo majoritário anterior.
Stop das outras entradas: Topo do Candle da primeira entrada.
Alvos: Utilizo a metodologia do al brooks, para tentar identificar os “ciclos” e padrões de movimentação gráfica, para tentar conduzir até o possível final deles.
IBOV em uma lateralidade de 5 a 10 anos?*Report baseado em leitura PriceAction e em caráter educacional
Esse post é uma atualização da análise feita em junho de 2022, onde havia comentado que a grande outside bar (OB) formada no ano 2020 sugeria mais lateralidade (TR) para as proximas 5 a 10 barras (ou seja, anos). VEJA O POST DA ÉPOCA NO LINK DE IDEIAS RELACIONADAS MAIS ABAIXO
- 2023 fechou como um bull rally tentando romper o topo histórico formado em 2021, este rally foi em duas pernas, movimentos característicos em lateralidades, observe que após o selloff iniciado no topo histórico em 2021 o IBOV formou diversos movimentos em duas pernas, onde algumas destes movimentos possui outras duas pernas menores dentro delas, portanto é o coerente afirmar que desde junho/2021 entramos uma lateralidade que está localizada no terço superior da grande outside bar de 2020;
- 2024 abriu e logo em janeiro reverteu o pequeno rompimento da máxima de 2021, formando um topo duplo com máxima mais alta (DT HH); foi uma falha de rompimento da lateralidade e uma primeira entrada para os vendidos;
- Topos duplos e fundos duplos ocorrendo em extremos de uma lateralidade possui probabilidade aproximada a 60% de ocorrer um movimento em duas pernas voltando para o centro da dela;
- Maio está fechando e as cinco primeiras barras do ano está confirmando a falha de rompimento e formando um pullback do ultimo impulso iniciado em novembro de 2023;
- Observe que os pullbacks no mensal após o inicio da lateralidade em 2021 possui tamanhos entre 8% a 12%; uma correção neste momento até EMA20 que coincide com a máxima de 2020, representaria um pullback de 10% (box vermelho) e isso indica que a lateralidade ainda está ativa;
- Portanto em conclusão, a hipótese de estarmos em uma lateralidade que dure entre 5 a 10 anos permanece ativa. Estou considerando o inicio deste ciclo em 2020 devido a grande outside bar daquele ano, que é um a lateralidade por si só, logo, estamos no 4º ano deste período; vejo também boas chances para que a máxima de 2024 já tenha sido formada.
IBOV: Baixa ou alta probabilidade p/ preços mais baixos? Fala pessoal, o objetivo desse artigo apesar de trazer uma análise e expectativa de preço para as próximas semanas, gostaria de enfatizar sobre como realizar entradas em um mercado lateral na perspectiva do Price Action.
O IBOV semana passada chegou a cair mais de 5% testando um número bola importante dos 100k pontos e fechou com uma grande barra de baixa com sombras proeminente abaixo, sendo a 6ª consecutiva barra de baixa.
Este mais recente selloff que iniciou em jan/23 teve 15% de amplitude e durou 8 barras (semanas). Se observarmos os últimos selloffs; de out/22 a dez/22, mai/22 a jul/22 ; e abr/22 a mai/22 ; também tiveram amplitudes de 15% que duraram de 5 a 8 barras. Observe que após esses grandes movimentos o mercado desenvolveu duas pernas ascendente levando o preço para o centro desta grande lateralidade. Logo, é provável que o mercado esteja iniciando um movimento de alta para testar o fechamento de 2022 que está no terço central dela. Lembre-se que lateralidades costumam ter movimentos em duas pernas, essas pernas são formadas por breves tendências. Os selloffs em direção ao fundo de lateralidades geralmente parecem que serão bem sucedidos, mas 80% deles falham, isso costumam deixar traders presos na ponta errada. Portanto vejo como baixa probabilidade de um rompimento de baixa dos 96200
Quando o mercado está bilateral, traders devem ser guiados pela máxima “compre baixo, venda alto, faça scapls”. É mais razoável comprar baixo e realizar lucros no terço central da lateralidade do que alongar a operação esperando que o preço rompa o extremo oposto do range. Raramente entre com ordens stop no meio da lateralidade, porém às vezes faz sentido entrar com ordens limitadas nesta região.
Mas então, como fazer entradas e gerenciá-las? Trago algumas opções:
1- A primeira entrada e mais agressiva ocorreu no fechamento da semana passada (24/03). Você poderia comprar no fechamento da barra do semanal, ou à mercado, ou com ordem limitada abaixo do swing anterior (que seria na mínima de jul/22), uma vez que geralmente se trata de um clímax de exaustão de baixa, e do final de uma forte queda em uma lateralidade. Porém esta entrada exige mais experiência e um stop longo. Você poderia colocar um alvo no terço central da lateralidade e usar um stop de proteção 1:1 entrando pequeno para ser possível adicionar lotes caso mercado vá contra.
2- Comprar uma H2 (ou micro fundo duplo) perto do fundo da lateralidade (mais apropriado para iniciantes). Essas geralmente são segundas tentativas de reverter o mercado para cima a partir de um fundo (ou suporte). Você poderia entrar com uma ordem stop (especialmente se for uma barra de alta fechando próximo de sua máxima) e usar stop de proteção na própria barra e ir para um alvo 2:1 no mínimo (assim como aconteceu em julho/22)
3- Comprar um fundo duplo em forma de bandeira de alta perto do fundo da lateralidade especialmente se ocorrer após ao rompimento de uma linha de tendência de baixa (esta LTB ainda não foi rompida, vide linha azul clara no gráfico). Você também poderia entrar com ordem stop, um stop de proteção na barra e ir 2:1 no mínimo.
4- Comprar uma barra de reversão ou um padrão de reversão após o rompimento abaixo da mínima de swing no fundo da lateralidade. A entrada também poderia ser com ordem stop e stop de proteção na barra de sinal e ir 2:1 no mínimo.
5- Comprar na mínima ou abaixo de uma barra de sinal fraca de L1 ou L2 próximo do fundo da lateralidade. Em outras palavras, você poderia comprar abaixo de bandeiras de baixa (em forma de topo duplo) que ocorrem baixo na lateralidade (particularmente uso muito essa entrada no intraday). Você poderia usar stop de proteção abaixo do swing marjoritário anterior, nesse caso seria abaixo da mínima de jul/22 e usar um alvo parcial 1:1 e realizar lucro total no terço central da lateralidade.
Uma vez que estamos olhando o gráfico semanal os stops são grandes mesmo tratando das entradas com stop na própria barra de sinal, porém você pode fazer backtests nos gráficos menores para a operação caber no seu bolso. Essas entradas servem para qualquer tempo gráfico e qualquer mercado líquido... Check it!
Particularmente acredito que vale muito apena dominar essas entradas, tendo em vista que o mercado está 80% de seu tempo em uma lateralidade.
Estes setups de lateralidade você pode saber mais no livro OPERANDO PRICE ACTION LATERALIDADES do Dr. Al Brooks nas páginas 409 e 410.
E você, faz algumas dessas entradas?
P.S.: Vejo o fechamento de 2022 como sendo a primeira resistência importante, grafistas costumam definir resistências apenas como sendo topos de swings majoritários anteriores e esquecem de fechamentos. Várias instituições operam gráficos de linha ou usam algoritmos usando fechamentos como variável, sendo assim o fechamento de 2022 um magneto a ser observado ou uma boa região para realizar lucros totais. É uma resistência implícita por não estar marcando um topo.
Localizando um bom trade em mercados lateriasDesordem, incertezas e eventos de baixas probabilidades se tornando realidade, sim, do ponto de vista de um grafista, estamos em um mercado de comportamento "caótico" e lateral, só entendesse uma coisa, compre baixo, e saia alto em scalping! Compartilho uma entrada que observei ao longo de dias se formar e decidi realizar a entrada, após uma correção de 2 pernas para baixo, referente a último movimento de alta (spike and wedge bull channel) , o preço tentou romper o início de canal, e todo bom "brookiniano" gosta de ver o preço falhar em testar estas regiões de suportes, pois geralmente, ele leva a um movimento projetado para cima na forma de 2 pernas, demostradas na projeção de 100% da perna de referência. Saida/Take ainda alinhada com o último topo, uma das regiões de possíveis alvos, para o momento da entrada.
IBOV quem vai pegar a faca caindo?Fevereiro fechou como uma forte barra de tendência de baixa com seu fechamento próximo de sua mínima; Apesar da forte queda o único significado que essa barra deixou é que o modo rompimento ainda está ativo.
Traders e instituições estão operando com ordem limitada no gráfico mensal; a falta de continuidade bullish para fevereiro, as consecutivas falhas de rompimento recente e a sobreposição de barras anteriores estão indicando isso. Logo, acho mais provável aparecer compras na mínima de janeiro do que vendas. Lembrando que esse seria mais um rompimento e correção na zona onde as últimas compras deram certo no gráfico mensal (máxima de julho/22).
Outra característica de lateralidades é que elas possuem movimentos que costumam terminar em duas pernas. Também conhecido como armadilha de segunda perna, pois costumam deixar traders armadilhados na ponta errada; Fevereiro é a segunda perna de um movimento de baixa iniciado em outubro/22. Alguns traders mais agressivos podem estar comprando no fechamento de fevereiro pois além de ser uma armadilha de segunda perna eles veem como um sell climax ocorrendo no fundo de uma lateralidade maior (~3anos) sem ter rompido seu suporte. Eles esperam que o que ocorreu em junho/22 ocorra novamente agora, uma falha de rompimento!
Como fevereiro fechou em sua mínima, é provável que o mercado teste preços mais abaixo agora em março antes de promover qualquer reversão para alta, embora creia que a mínima de 2022 não seja testada tão cedo.
IBOV deu outra oportunidade de compra em janeiroJaneiro novamente testou a máxima de julho/22, isso deu oportunidade para traders reentrarem na mesma zona de preço em que as últimas compras do mensal deram certo e portanto se tornou um suporte relevante. Após esse teste iniciou-se um rally até o fechamento do mês revertendo-o para alta.
Aqueles traders que moveram seus stops para o breakeven após realizar parcial 1:1 nessas compras de julho/22 (poderia ser em qualquer tempo gráfico), foram estopados em dezembro e ficaram de fora da alta de janeiro. Este tipo de armadilha é bem comum acontecer, logo se isso acontece com você, você deveria avaliar em comprar mais no reteste de sua primeira entrada. Ou você poderia considerar o seguinte stop:
no cenário em que a barra de entrada fechar com boa continuidade após uma boa barra de sinal como a de julho/22, é possível mover o stop para a alguns ticks abaixo da minima da barra de entrada, no caso agosto/22, o stop não teria sido acionado!
Os vendedores falharam mais um mês para continuar a tendência após um topo duplo em forma de bandeira de baixa (máx abr/22 máx out/22). eles precisavam de um selloff em janeiro para se convencerem que o teste da mínima de julho seria provável no curto prazo. Isso não aconteceu!
Janeiro formou um fundo duplo com set/22 porém não há vantagem na compra, o mercado está em modo rompimento com a EMA20 flat, ou seja, a chance é de 50% de rompimento para qualquer lado. Vendedores estão frustrados com o fechamento de janeiro e passarão comprar de volta suas posições vendidas ou aumentar suas posições no teste de novas máximas. Este evento somado as novas compras de compradores atrasados de julho podem gerar mais uma perna de alta para testar a máxima de 2022.
O ciclo TBTL mencionado no post em anexo continua verdadeiro;
IBOV - O que esperar para 2023?O IBOV fechou o ano de 2022 como uma barra doji de alta, corpo pequeno e sombras proeminentes. Ou seja, o ano fechou próximo de sua abertura, evidenciando características de lateralidade e indecisão. É terceira barra sobreposta no gráfico anual demostrando que o rally de alta iniciado em 2016 perdeu força;
Ainda no gráfico anual, os Bulls enxergam essa barra de 2022 sendo uma H2 em uma tendência alta. Apesar de ser uma barra fraca de sinal de compra, alguns traders e instituições podem entrar comprando no rompimento de sua máxima apostando na retomada da tendência de alta. Eles esperam que a probabilidade ainda esteja em 60% de chances de continuar a tendência.
Já no gráfico mensal, é mais fácil de ver essa lateralidade que já dura três anos, onde o fundo está marcado na mínima de outubro/20 e topo marcado pelo topo histórico. O Mês de julho/22 tentou romper um fundo mas o Bears falharam em colocar uma segunda barra consecutiva de baixa e acabou formando uma boa barra de reversão de alta fechando próximo de sua máxima deixando um bom sinal e setup de compra. Foi uma bandeira de alta em forma de cunha e um fundo duplo mais alto com a mínima de out/20. Em uma tendência de alta esse setup tem boa probabilidade de sucesso.
Após a compra de julho/22 ser acionada houve boa continuação formando um micro canal de alta deixando microgaps abertos nos três meses seguintes e isso é sinal de força bullish. É provável que o IBOV esteja em um ciclo TBTL, ou seja, formando um movimento de duas pernas durando aprox. 10 a 12 barras para ir testar máximas majoritárias anteriores como o topo de 2022 e a região da máxima histórica. Pela minha contagem esse ciclo finalizaria entre maio/23 a julho/23
O mês de dezembro/22 fechou como uma segunda barra de baixa com sombras salientes abaixo. Os compradores atrasados, os conservadores, juntamente com os agressivos que entraram em agosto/22 tiveram a oportunidade de (re)entrar na mesma faixa de preço dessa ultima compra no mensal que deu lucro 1:1. As sombras inferiores estão indicando que há compras abaixo de barras, logo é provável que mais compras apareçam na medida que o preço teste mínimas anteriores. Como estamos em uma lateralidade de três anos traders estão procurando por valor, sendo assim eles querem comprar baixo e vender alto nesse range.
Os Bears querem que janeiro/23 feche como uma forte barra baixa fechando em sua mínima para aumentar suas chances para um teste nas mínimas de julho/22 e outubro/20 em breve. Eles esperam também que um eventual rompimento da H2 do gráfico anual (mencionado acima) falhe, logo passarão a abrir vendas limitadas nos testes destas máximas antecipando a falha do rompimento de alta do topo histórico.
Para 2023, neste exato momento de mercado, creio que temos uma leve chance de testar a máxima de 2022 antes de sua mínima e que estamos na metade de um movimento em duas pernas laterais a ascendente onde a primeira já finalizou e agora falta a segunda. Também acredito que estamos em uma lateralidade que durará aprox. 10 anos onde o fechamento de dezembro/22 está no terço central desse enorme range.
Desejo um ano próspero e bons negócios a todos!!
IBOV: 2 pernas laterais à descendente em breve - Essa semana fechou como uma grande barra de baixa com sombras proeminentes abaixo;
- É uma reversão climática em duas barras (2BR) ocorrendo próximo ao topo anterior formado em abril/22 que também é a máxima do ano corrente, os Bears enxergam uma possível falha de rompimento e os Bulls enxergam como um rompimento e correção da lateralidade de 7 semanas;
- É uma H2* ocorrendo como rompimento e correção no topo minoritário de ago/22. Ou seja, é uma bandeira de alta (alguns grafistas chamariam de pivot). O primeiro pullback após o rompimento foi na semana de 10 de outubro, essa semana formou o segundo pullback,
Desde julho/22 estamos em uma tendência de alta e bandeiras neste contexto tem 60% de probabilidade de continuar rompendo e testando preços mais altos. Entretanto, os traders devem atentar que esta bandeira está ocorrendo alto em uma lateralidade que dura 11 meses. Quando elas aparecem nesta localização a probabilidade cai para um ratio de 30 a 40% de chances para um rompimento de alta ser bem sucedido e isso costuma deixar compradores armadilhados. Traders enxergam essa lateralidade de 11 meses e passarão a comprar baixo e vender alto neste range. Portanto é provável que haja novas vendas aparecendo acima de barras, em resistências e na LTB iniciada no topo histórico;
- Se pegarmos as últimas 15 barras do semanal é possível observar que estamos em um Spike and Channel (SCH), onde há um impulso seguido de canal e geralmente há um correção após a formação de cunhas. A cunha já foi formada, portanto caso essa semana negocie abaixo da semana passada, o IBOV poderá desenvolver duas pernas laterais a descendente para testar o fundo de set/22 (106100) e o gap que está aberto (box azul A) (104200) e isso pode durar 10 barras (semanas). Estes alvos estão localizados próximo a abertura do ano (102700) que é um magneto e também poderá ser testado.
- Tenho dito que há boas chances de que a máxima histórica seja testada antes do que o fundo de julho/22 e isso se mantem verdadeiro.
____
*H2 = um pullback de duas pernas em um movimento de alta; ou Uma variação de fundo duplo; ou segunda reversão de alta após selloff.
#Triangulo Expandindo ABEV3Ambev fecha Gap semanal de 11/2021 na formação de um triangulo expandindo, após rompimento de uma lateralidade estreita, mercado teve uma grande baixa e logo em seguida uma grande alta, houve falha no rompimento da Linha e reverteu 9/11/2022.
Uma entrada mais arriscada seria a venda abaixo do candle do dia 9/11 e stop no mesmo candle ou acima da perna de alta do inicio de novembro e alvo inicial (1xR) meio do triangulo e alvo final parte inferior do triangulo (3xR).
Uma entrada com maior probabilidade seria aguardar mais um ou dois candles de baixa ou a formação de um micro topo duplo.
Atenção, triângulos expandindo tem comportamentos fortes importante estar disposto a abandonar o trade caso não tiver continuidade na queda.
Todas as analises são baseadas na metodologia Price Action de Al Brooks, para saber mais consulte os links abaixo:
@"brookstradingcourse.com" (site oficial - Inglês)
@"priceaction.com.br" (comunidade oficial no brasil)
Grande confusão no Mensal IBOV: Mais lateralidade a vista- O mês de novembro fechou como um grande doji de baixa; corpo pequeno, sombras relevantes e comportamento lateral, tentou romper a máxima e a mínima do mês passado e falhou em ambas.
- A barra fechou no meio de uma grande lateralidade que dura +20barras (meses). Em lateralidades longas como essa, qualquer vantagem estatística para um rompimento bem sucedido para qualquer lado cai, levando o mercado de volta ao equilíbrio, traders e algorítmos passarão a operar contra rompimentos pois esperam que a lateralidade continue, portanto ao montar uma operação se houver alvos fora desse range de +20barras deverá considerar baixa probabilidade de sucesso (isso é válido para qualquer timeframe). O topo dessa lateralidade é o topo histórico e fundo é a mínima de out/20. Traders de price action irão estabelecer o terço inferior deste range e procurar por compras nesta região, de preferência após fundos duplos, e sair com alvos no terço central ou superior deste range. Esse setup acabou de funcionar para aqueles que entraram na máxima da barra de julho, foi um fundo duplo com boa barra de sinal baixo nessa grande lateralidade, é alta probabilidade dos preços voltarem para o centro do range
- O fechamento do mês também formou uma bandeira de baixa em forma de topo duplo com a máxima de abr/22 (máxima do ano), em uma tendência de baixa e tocando uma LTB. Essas são boas razões para entrar na venda na mínima do mês de novembro com stop em sua máxima. Entretanto há dois grandes problemas com essa entrada:
1. O preço médio está (mal posicionado) no meio da lateralidade com EMA20 flat onde a probabilidade é neutra, não há vantagem estatística para nenhum dos lados. Se algum trader optar em entrar, deverá construir sua vantagem, indo para um risco x retorno de pelo menos 2:1 ou escalar sua entrada adicionando lotes no teste de máximas de barras anteriores. Mesmo um alvo 1:1 não teria uma boa equação do trader; e
2. Além da barra de sinal ter muita sombra inferior, foi a primeira tentativa de reverter após 4 barras consecutivas de alta deixando gaps abertos (box azul A), como há relativa força bull esta primeira tentativa de reverter tende a falhar. É provável o preço realizar mais uma perna ascendente para renovar a máxima de out/22 nas próximas barras antes de testar o fundo de jul/22 (mínima do ano). Uma boa zona de compra seria na região do gap box A onde também é região da abertura do ano (linha pontilhada) e isso torna um magneto podendo ser testado em breve, dando a chance dos compradores reentrarem e dos atrasados entrarem no mesmo nível de preços onde as últimas compras deram certo.
- Lateralidades costumam ter movimentos que acabam após segundas pernas. O selloff iniciado na máxima histórica é uma perna e o topo de abr/22 ao fundo jul/22 é a outra perna, que está subdivida em outras duas pernas menores. O output provável após segundas falhas (ex. fundos duplos) é fazer duas pernas contrárias durando aproximadamente 10 barras (portanto, 10 meses) e o rally iniciado em julho pode ser parte da primeira perna de um movimento que deve ir testar a região da máxima histórica durante o ciclo das próximas dez barras.
IBOV: Rompeu uma Wedge Bull flag mas alto em Lateralidade- Semana passada formou uma grande barra de alta com sombra proeminente e com fechamento acima da máxima minoritária anterior (agosto/22), rompendo uma bandeira de alta em forma de cunha que durou 7 semanas;
- Este rompimento testou magnetos como o gap que estava aberto desde o selloff iniciado em abril/22 (máxima do ano), e testou a LTB iniciada na máxima histórica; é uma zona de vendas, tanto dos comprados que estão realizando lucros parciais quanto vendidos que estão operando a tendencia de baixa majoritária;
- Há um gap aberto (linha azul) que corresponde a máxima do mês de julho/22 (bom sinal de compra) com o fundo da bandeira de alta em forma cunha acionado na semana passada. Este gap positivo demonstra uma relativa força dos comprados neste momento, aumentando a probabilidade para que haja teste de preços mais acima, como topo anterior (máxima do ano) antes de testar o fundo do impulso de alta iniciado em julho/22.
- O mercado está em Always in Long desde julho, significando que: se você tivesse uma obrigação de está posicionado no mercado o tempo todo, você deveria está comprado ou buscando compras; os compradores querem que essa semana feche mais uma barra de alta acima do topo minoritário (ago/22) para melhorar suas probabilidades de preços mais altos
- Os vendedores para melhorar sua equação precisam de um topo duplo de 3 a 5 barras ou consecutivas barras de baixa fechando em suas mínimas. Alguns mais agressivos veem as sombras acima das barras recentes que estão ocorrendo alto em uma lateralidade e passam abrir vendas limitadas acima de barras anteriores buscando fazer scalps. Eles enxergam uma segunda perna de alta dentro de uma lateralidade que já dura meses, segundas pernas em lateralidade são comuns e tendem a falhar após segundas tentativas, portanto os vendedores querem que os preços estanquem no topo anterior (máxima do ano). No Diário um topo duplo durando 5 barras foi formado, é uma L2, e caso essa semana perca mínima da semana passada é provável que haja um movimento durando 10 barras laterais a descendente para ir testar o ponto de rompimento da máxima da bandeira de alta (máx ago/22)
- Esta semana teremos virada de contrato no índice futuro, vencimento de opções de índice e payroll, portanto é possível que a volatilidade traga boas oportunidades nos primeiros 90 min de pregão
IBOV formou a mínima do ano?- Agosto fechou como uma segunda barra de alta consecutiva com sombras salientes acima. É uma continuidade do sinal de compra acionado na máxima do mês passado que formou uma bandeira de alta em forma de cunha e fundo duplo.
- Houve confirmação que a lateralidade que já dura 11 meses ainda está ativa. Os Bears também enxergam essa lateralidade e vão querer estancar os preços na máxima abr/22 e na LTB iniciada no topo histórico. Eles também querem uma forte barra de baixa para setembro para se convencerem que um rompimento de baixa ainda está eminente.
- Há um gap aberto (linha azul) entre o fechamento de agosto e a máxima do mês passado. Provavelmente haverá compras em um eventual teste desde gap e abaixo da mínima do mês de agosto.
- Os bulls querem outro mês positivo para aumentar a probabilidade para uma teste da região da máxima histórica podendo durar 10 barras, isto é, 10 meses!
Por quê penso isso?
Após fundos duplos ou segundas falhas de rompimentos é comum o mercado fazer um movimento em duas pernas contrárias para tentar o romper extremo oposto.
Portanto, nesse momento leio que o ibov tenha entrado em um ciclo de 10 a 12 barras com movimentos laterais à ascendente. Estou considerando a mínima de julho como um extremo desse movimento, ou seja, é provável que a mínima do ano tenha sido formada!
- Tenho dito em outros posts que as mínimas de out/20 e jul/22 estão posicionadas no terço inferior de uma lateralidade que durará de 5 a 10 anos. Isso se mantem verdadeiro.
Como antecipar um Rompimento (BO) bem sucedido?Fala pessoal..
Esse artigo é destinado a traders que utilizam Price Action como abordagem para operar mercados; entusiasta e estudiosos do método; e todos aqueles que buscam vantagem no seu operacional.
O método Price Action abordado tem origem teórica e prática do Al Brooks, meu objetivo é compartilhar meu ponto de vista dessa técnica e dos detalhes das vantagens que ela é capaz de produzir.
Identificar com segurança quando um rompimento será bem sucedido ou falhará virando uma reversão é uma habilidade importante de um trader. (Al Brooks)
Existem inúmeros participantes no mercado, cada um com sua razão e operando para fazer dinheiro. Portanto não importa onde você entrou e por que razão entrou, segundo Al ao colocar um alvo de n ticks com stop do mesmo tamanho, você terá 50% de probabilidade de sair no lucro, e esta chance será igual mesmo alterando o tamanho de ticks pra mais ou pra menos.
Durante a fase de rompimento (BO) é um exemplo onde esta probabilidade se altera podendo ir a 70% ou mais de que um movimento na direção do rompimento continuará nas barras seguintes. Ou melhor, há boa vantagem para que um movimento equidistante do tamanho do rompimento seja atingido primeiro do que o início do mesmo. Como o mercado sempre tende ao equilíbrio essa probabilidade acontece poucas vezes e de forma breve. Geralmente quando há essa vantagem estatística, você terá que comer mais risco. Não existe almoço gratis! Neste caso é necessário o trader reduzir a mão pois normalmente o stop está longe e ir adicionando lotes conforme o mercado anda a favor.
A definição de Rompimento é quando há um fechamento que vai além de algum ponto significativo, como um fechamento da barra anterior; fechamento de barras em timeframes maiores; linhas de tendência e canal; máximas e mínimas de barras e swings (pernas) anteriores, dentre outros. Este tick rompido se transforma em ponto de rompimento e geralmente é testado logo em seguida ou depois de várias barras, ou seja, um rompimento mais correção. Observar esses pontos de rompimento se torna importante, pois dá dicas se instituições estão protegendo tal faixa de preços e se o mercado moverá na direção do rompimento pelas próximas barras. Por exemplo, quando há 3 consecutivas barras de alta fechando próximo de suas máximas rompendo alguma estrutura é comum observar um espaço (gap) entre a mínima da terceira barra com máxima da primeira, que é o ponto de rompimento, a segunda barra é o rompimento e mínima da terceira barra é o fundo da correção para o teste no ponto de rompimento. Esse espaço significa que há certa urgência dos compradores e que há boa probabilidade que haja mais uma perna de alta antes que o início desse impulso seja atingido. De acordo com que mais consecutivas barras de alta vão aparecendo você deve recalcular o movimento projetado da segunda perna contemplando as novas barras.
Uma barra de tendência (tem sua abertura em um extremo e fechamento em outro extremo), é uma barra de rompimento por si só, pois cada tick seguinte ficou além do tick anterior em um tempo gráfico menor e não importa quão forte ela pareça, traders devem compreender em cada uma das barras, durante todo o tempo se o rompimento irá continuar ou se irá falhar e então reverter. Barras de tendências são ao mesmo tempo um: 1. Impulso; 2. Climax; e 3. Gap. Ou seja, o output após um rompimento pode ser separado em três tipos: 1. Continuação do rompimento; 2. Uma lateralidade se sobrepondo ao tamanho do rompimento/impulso; ou 3. uma Reversão. A leitura barra a barra e de contexto utilizado no Price Action dá ferramentas para sabermos qual output será provável ocorrer.
Como operar um rompimento:
Em um mercado de alta, quando há um rompimento de uma barra ou consecutivas barras indo acima de um ponto relevante, como uma consolidação de +20barras, fechamentos anteriores, ou uma resistência, etc. Se sua premissa for que o rompimento será bem sucedido, você poderá entrar da seguinte forma.
- A Mercado;
- comprar com ordens stop acima de barras de alta fechando em suas máximas; (melhor entrada para iniciantes)
- comprar fechamentos de barras de baixa que tenham sombras inferiores;
- comprar com ordens limit abaixo de barras pequenas que ocorrem após o rompimento, apostando que as falhas de rompimento irão falhar (falha da falha)
- comprar correções em tempos gráficos menores;
Não importa em qual dessas entradas você realizou, sempre o stop de proteção deverá ser no inicio do impulso/rompimento que normalmente está longe nesse setup, portanto traders devem reduzir a quantidade de lotes para manter o risco financeiro dentro de seu limite.
MAS ATENÇÃO: A maioria das barras em qualquer gráfico sempre está em um algum tipo de lateralidade. Perceba que o mercado é feito de lateralidades separadas por breves rompimentos e que dentro dessas lateralidades existem tendências e lateralidades menores. Portanto operar Rompimento como um setup isolado, engessado, sem levar em consideração o contexto é uma abordagem perdedora no longo prazo na visão do Price Action. Porque além de aparecer poucas vezes a maioria dos rompimentos falham.
Por exemplo: Uma barra de tendência de alta ocorrendo dentro de uma consolidação, onde sua mínima está no fundo e seu fechamento no topo dessa lateralidade sem tem ocorrido o rompimento da consolidação, você deve considerar buscar por vendas no fechamento da barra de alta no topo da lateralidade, principalmente quando se tratar de uma segunda pernada de alta dentro da lateralidade, e não buscar por compras.
Como antecipar um rompimento bem sucedido?
Rompimentos costumam iniciar e terminar tendências, por isso identificar um rompimento bem sucedido na fase inicial e deixar parte de sua posição para swing é uma estratégia vencedora no longo prazo, pois você está fazendo um risco x retorno maior que 1:2 (respectivamente).
A cada barra formada no gráfico nos dá um punhado de informações importantes, dentre elas, a indicação se haverá continuidade do movimento formando mais uma perna na direção do movimento ou se haverá um movimento em duas pernas contrária ao rompimento.
Por exemplo: Em um rompimento de alta, é comum vermos traders realizando entradas em correções nas retrações de fibo, 50% ou em bandeiras de alta que aparecem após o rompimento. Você deve observar como a retomada do movimento de alta está ocorrendo: Se houver predominância de barras de alta, fechando em suas máximas, com pouca sobreposição entre elas, deixando gaps abertos. Você deve considerar que a probabilidade é de 60% para continuação do rompimento e deve avaliar deixar parte de sua posição para swing. Mas se retomada tiver predominância de barras com sombras (principalmente superiores), muita sobreposição de barras, gaps sendo fechados. Você deve considerar que há vendas acima de barras e que a probabilidade está igual ou menor a 50% de ter um rompimento bem sucedido pois está havendo um equilíbrio, devendo avaliar sair de sua posição total no topo do swing anterior (nesse caso na máxima que o rompimento formou) e procurar por reversões próximo dessa máxima como topo duplos ou topos e forma de cunha para buscar um movimento contrário de duas pernas durando 10 a 20 barras.
Outro ponto para se observar é a profundidade da correção após o rompimento. Na fase inicial de uma tendência de alta após o rompimento vem um canal estreito que possui características de ter correções breves e rasas de 1 a 5 barras sendo seguidas de novas máximas, neste caso você deve considerar a probabilidade maior ou igual a 60% para mais continuidade do movimento de alta e procurar entrar nas correções deixando parte de sua posição para swing. De acordo com que a tendência vai envelhecendo as correções passam a ficar mais profundas ao ponto do mercado mudar seu regime para uma lateralidade, desta forma você deve considerar que o equilíbrio foi retomado e que o rompimento de alta para a continuação do movimento tem boas chances de falhar
Bibliografia: Operando Price Action: Tendências, Al Brooks






















