Agenda de Indicadores:
8:00 – BRA – Ata do Copom
10:15 – USA – Variação Semanal de Empregos Privados ADP
10:30 – USA – Relatório de Emprego Não-Agrícola Payroll
10:30 – USA – Ganho Salarial Médio por Hora
10:30 – USA – Taxa de Desemprego
11:45 – USA – PMIs da S&P Global (Prévia)
18:30 – USA – Estoques de Petróleo Bruto API
Brasil

Acompanhe o Pré-Market de NY:
EWZ
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BBD
BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades
BRA50 
MINDOLF2026
Estados Unidos

Os futuros das ações de Nova York —
USA500,
USATEC,
USAIND e
USARUS — prolongam o movimento de queda das últimas sessões, enquanto os traders aguardam a divulgação dos relatórios de emprego (Payroll) de outubro e novembro, que podem trazer maior clareza sobre a trajetória do mercado de trabalho nos EUA.
No mercado de crédito, os contratos negociados na CME indicam que 73% dos traders apostam na manutenção da taxa básica do Fed na reunião de 28 de janeiro, reforçando a percepção de uma pausa no ciclo de cortes no curto prazo.
Especial: Relatório de Empregos Não-Agrícola Payroll
O Bureau of Labor Statistics (BLS) divulga hoje o relatório de emprego referente a novembro, além de uma atualização parcial de outubro, que não trará a taxa de desemprego. A ausência desse dado ocorre devido ao shutdown de 43 dias que impediu a coleta completa das informações naquele mês.
A leitura dos números tende a ser complexa, como resume Brian Bethune, professor de economia do Boston College: “Estamos em um ambiente em que as empresas não querem contratar mais pessoas, mas também não há demissões em massa como em uma recessão. Quando grandes empresas enfrentam choques inesperados [como preços, tarifas ou incertezas comerciais] o plano de contingência mais simples é congelar contratações.”
Uma pesquisa da Reuters com economistas aponta para a criação de cerca de 50 mil vagas fora do setor agrícola em novembro. Para outubro, embora não haja consenso, a ampla maioria dos economistas espera uma queda no número de empregos, com o BNP Paribas projetando uma redução de até 100 mil vagas.
As demissões estimadas para outubro refletem, em grande parte, a saída de mais de 150 mil funcionários federais que aceitaram o adiamento de seus contratos como parte da iniciativa da administração Trump para reduzir o tamanho do governo. A maioria desses trabalhadores deixou a folha de pagamento no fim de setembro.
Em setembro, a economia havia criado 119 mil empregos, e alguns economistas estimam que o ritmo subjacente de geração de vagas em 2025 esteja próximo de 20 mil por mês, sinalizando uma desaceleração estrutural do mercado de trabalho.
Os ganhos de emprego em novembro devem se concentrar novamente nos setores de saúde e assistência social, além de lazer e hotelaria, mantendo o padrão recente. Em contrapartida, setores como serviços profissionais e empresariais, transporte, comércio atacadista, varejo e manufatura provavelmente registraram perdas líquidas de postos de trabalho.
Na semana passada, o Federal Reserve sinalizou que os custos de empréstimo dificilmente cairão no curto prazo, enquanto a autoridade monetária busca maior clareza sobre a trajetória do mercado de trabalho e da inflação. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o mercado de trabalho “parece apresentar riscos significativos de queda”, um cenário que, caso confirmado pelos dados de hoje, pode acelerar o debate sobre novos cortes de juros.
A fragilidade do emprego tende a ser reforçada por uma taxa de desemprego elevada, estimada em 4,4% em novembro, com risco de vir acima do esperado. A percepção das famílias sobre o mercado de trabalho também se deteriorou ao longo do mês. Já a taxa de desemprego de outubro, por conta do shutdown, nunca será conhecida.
Segundo Marc Giannoni, do Barclays: “Se o BLS tivesse divulgado os dados de outubro, esperaríamos uma taxa de desemprego entre 4,6% e 4,7%, considerando que funcionários federais afastados temporariamente estavam recebendo seguro-desemprego durante a paralisação.”
A desaceleração na criação de empregos tem contribuído para moderar o crescimento dos salários — um fator positivo para o combate à inflação —, mas representa um desafio para o consumo, principal motor da economia americana. A expectativa é de que os ganhos médios por hora tenham crescido 3,6% em 12 meses até novembro, abaixo dos 3,8% registrados em setembro.
Segundo analistas do Deutsche Bank: "A questão mais importante é se o relatório abre caminho para mais cortes nas taxas de juros no início do próximo ano. Até o momento, o Fed sinalizou apenas um corte nas taxas de juros para 2026 no gráfico de pontos, mas vimos repetidamente neste ciclo como um mercado de trabalho mais fraco os levou a adotar uma postura mais branda."
Europa

As ações europeias —
EURO50,
GER40,
GERMID50,
FRA40,
UK100,
ESP35,
ITA40 e
SWI20 — sem direção única nesta terça-feira, com os ganhos dos setores financeiro e de saúde sendo parcialmente compensados por quedas expressivas nos segmentos de defesa e tecnologia, enquanto os traders adotam uma postura cautelosa antes da divulgação de dados cruciais sobre o mercado de trabalho dos EUA.
A semana será marcada por uma agenda carregada, com a divulgação de indicadores econômicos atrasados nos Estados Unidos — incluindo o Payroll hoje — além de importantes decisões de política monetária na Europa e no Japão.
No continente europeu, a expectativa é de que o Banco da Inglaterra reduza a taxa de juros em 25 pontos-base, para 3,75%, enquanto o Banco Central Europeu deve manter as taxas inalteradas. O mesmo cenário de estabilidade é projetado para o Riksbank, da Suécia, e para o Norges Bank, da Noruega.
No campo corporativo, o setor de defesa lidera as perdas, após os Estados Unidos oferecerem à Ucrânia garantias de segurança semelhantes às da OTAN, enquanto negociadores europeus relataram avanços nas conversas para um possível acordo que encerre a guerra entre Rússia e Ucrânia, reduzindo o prêmio de risco geopolítico embutido nos ativos do setor.
Ásia/Pacífico

Ativos asiáticos negociados na ActivTrades:
HKIND
JP225
CHINAA50
Os mercados da Ásia-Pacífico recuaram nesta terça-feira, acompanhando a queda de Wall Street na sessão anterior, à medida que os traders continuam reduzindo exposição às ações de tecnologia.
Na Coreia do Sul, o Kospi
KOSPI voltou a liderar as perdas na região, com queda de 2,2%, retornando para abaixo dos 4.000 pontos pela primeira vez em duas semanas. Entre os destaques negativos, a SK Hynix recuou 4,3%, enquanto a Samsung Electronics caiu 1,9%.
Em Taiwan, a TSMC perdeu 1%, pressionando o índice TWSE 50
TW50, que encerrou em baixa de 1,1%.
Na China, os principais índices — Shenzhen
399001, Hang Seng
HSI, China A50
XIN9 e Shanghai
000001 — registraram quedas de até 1,5%, seguindo a aversão ao risco regional.
No Japão, o Nikkei
NI225 caiu 1,6%, fechando abaixo dos 50.000 pontos pela primeira vez desde 3 de dezembro. Das 225 empresas que compõem o índice, 188 encerraram em queda, 36 subiram e uma terminou estável.
Na Austrália, o ASX
XJO recuou 0,4%, pressionado principalmente pelo desempenho fraco das mineradoras.
No campo macroeconômico, os PMIs da Austrália e do Japão indicaram desaceleração do setor de serviços, ao mesmo tempo em que mostraram aceleração da atividade industrial, um sinal misto para o crescimento regional no curto prazo.
8:00 – BRA – Ata do Copom
10:15 – USA – Variação Semanal de Empregos Privados ADP
10:30 – USA – Relatório de Emprego Não-Agrícola Payroll
10:30 – USA – Ganho Salarial Médio por Hora
10:30 – USA – Taxa de Desemprego
11:45 – USA – PMIs da S&P Global (Prévia)
18:30 – USA – Estoques de Petróleo Bruto API
Brasil
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Estados Unidos
Os futuros das ações de Nova York —
No mercado de crédito, os contratos negociados na CME indicam que 73% dos traders apostam na manutenção da taxa básica do Fed na reunião de 28 de janeiro, reforçando a percepção de uma pausa no ciclo de cortes no curto prazo.
Especial: Relatório de Empregos Não-Agrícola Payroll
O Bureau of Labor Statistics (BLS) divulga hoje o relatório de emprego referente a novembro, além de uma atualização parcial de outubro, que não trará a taxa de desemprego. A ausência desse dado ocorre devido ao shutdown de 43 dias que impediu a coleta completa das informações naquele mês.
A leitura dos números tende a ser complexa, como resume Brian Bethune, professor de economia do Boston College: “Estamos em um ambiente em que as empresas não querem contratar mais pessoas, mas também não há demissões em massa como em uma recessão. Quando grandes empresas enfrentam choques inesperados [como preços, tarifas ou incertezas comerciais] o plano de contingência mais simples é congelar contratações.”
Uma pesquisa da Reuters com economistas aponta para a criação de cerca de 50 mil vagas fora do setor agrícola em novembro. Para outubro, embora não haja consenso, a ampla maioria dos economistas espera uma queda no número de empregos, com o BNP Paribas projetando uma redução de até 100 mil vagas.
As demissões estimadas para outubro refletem, em grande parte, a saída de mais de 150 mil funcionários federais que aceitaram o adiamento de seus contratos como parte da iniciativa da administração Trump para reduzir o tamanho do governo. A maioria desses trabalhadores deixou a folha de pagamento no fim de setembro.
Em setembro, a economia havia criado 119 mil empregos, e alguns economistas estimam que o ritmo subjacente de geração de vagas em 2025 esteja próximo de 20 mil por mês, sinalizando uma desaceleração estrutural do mercado de trabalho.
Os ganhos de emprego em novembro devem se concentrar novamente nos setores de saúde e assistência social, além de lazer e hotelaria, mantendo o padrão recente. Em contrapartida, setores como serviços profissionais e empresariais, transporte, comércio atacadista, varejo e manufatura provavelmente registraram perdas líquidas de postos de trabalho.
Na semana passada, o Federal Reserve sinalizou que os custos de empréstimo dificilmente cairão no curto prazo, enquanto a autoridade monetária busca maior clareza sobre a trajetória do mercado de trabalho e da inflação. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o mercado de trabalho “parece apresentar riscos significativos de queda”, um cenário que, caso confirmado pelos dados de hoje, pode acelerar o debate sobre novos cortes de juros.
A fragilidade do emprego tende a ser reforçada por uma taxa de desemprego elevada, estimada em 4,4% em novembro, com risco de vir acima do esperado. A percepção das famílias sobre o mercado de trabalho também se deteriorou ao longo do mês. Já a taxa de desemprego de outubro, por conta do shutdown, nunca será conhecida.
Segundo Marc Giannoni, do Barclays: “Se o BLS tivesse divulgado os dados de outubro, esperaríamos uma taxa de desemprego entre 4,6% e 4,7%, considerando que funcionários federais afastados temporariamente estavam recebendo seguro-desemprego durante a paralisação.”
A desaceleração na criação de empregos tem contribuído para moderar o crescimento dos salários — um fator positivo para o combate à inflação —, mas representa um desafio para o consumo, principal motor da economia americana. A expectativa é de que os ganhos médios por hora tenham crescido 3,6% em 12 meses até novembro, abaixo dos 3,8% registrados em setembro.
Segundo analistas do Deutsche Bank: "A questão mais importante é se o relatório abre caminho para mais cortes nas taxas de juros no início do próximo ano. Até o momento, o Fed sinalizou apenas um corte nas taxas de juros para 2026 no gráfico de pontos, mas vimos repetidamente neste ciclo como um mercado de trabalho mais fraco os levou a adotar uma postura mais branda."
Europa
As ações europeias —
A semana será marcada por uma agenda carregada, com a divulgação de indicadores econômicos atrasados nos Estados Unidos — incluindo o Payroll hoje — além de importantes decisões de política monetária na Europa e no Japão.
No continente europeu, a expectativa é de que o Banco da Inglaterra reduza a taxa de juros em 25 pontos-base, para 3,75%, enquanto o Banco Central Europeu deve manter as taxas inalteradas. O mesmo cenário de estabilidade é projetado para o Riksbank, da Suécia, e para o Norges Bank, da Noruega.
No campo corporativo, o setor de defesa lidera as perdas, após os Estados Unidos oferecerem à Ucrânia garantias de segurança semelhantes às da OTAN, enquanto negociadores europeus relataram avanços nas conversas para um possível acordo que encerre a guerra entre Rússia e Ucrânia, reduzindo o prêmio de risco geopolítico embutido nos ativos do setor.
Ásia/Pacífico
Ativos asiáticos negociados na ActivTrades:
Os mercados da Ásia-Pacífico recuaram nesta terça-feira, acompanhando a queda de Wall Street na sessão anterior, à medida que os traders continuam reduzindo exposição às ações de tecnologia.
Na Coreia do Sul, o Kospi
Em Taiwan, a TSMC perdeu 1%, pressionando o índice TWSE 50
Na China, os principais índices — Shenzhen
No Japão, o Nikkei
Na Austrália, o ASX
No campo macroeconômico, os PMIs da Austrália e do Japão indicaram desaceleração do setor de serviços, ao mesmo tempo em que mostraram aceleração da atividade industrial, um sinal misto para o crescimento regional no curto prazo.
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