Ativo alcançando os alvos mais remotos do estudo.
- Nevasca no Texas pressionaram os preços e as decisões da OPEP também contribuíram para alta. Mas o preços devem estabilizar devido outros fatores como a retomada de um acordo nuclear com o Irã, que poderia aumentar a oferta de petróleo no mercado. Nesta quarta, a AFP divulgou que França, EUA e outras potências ocidentais realizarão uma reunião na quinta-feira sobre o tema. No entanto, o banco avalia como improvável que um “retorno significativo” da oferta iraniana ocorra ainda em 2021.
- Em relatório, a S&P aponta que a commodity enfrenta algumas dificuldades na recuperação dos preços. “Embora o apoio à precificação tenha sido amplo, observamos que o petróleo ficou para trás em relação a outros ativos, principalmente commodities, o que ajuda a demonstrar alguns dos ventos contrários que o mercado de óleo continua a enfrentar”, avalia a agência classificadora.
- Os preços futuros do Brent atingiram US$ 68,66 nas negociações desta sexta (5), maior valor desde janeiro de 2020, antes da pandemia a atingir as principais economias globais, derrubando a demanda por petróleo.
— Ontem, a commodity valorizou mais de 4%, após o OPEP+ decidir praticamente em manter o nível de produção até abril, com incrementos pontuais.
— Será mais um teste para a política de preços da Petrobras. A companhia segue comandada por Roberto Castello Branco, que tem mandato até 20 de março.
— A decisão vai pressionar ainda mais os preços dos combustíveis no Brasil. Os importadores combustíveis representados pela Abicom cobram um reajuste imediato da Petrobras para compensar a defasagem que 11% na gasolina e 8% no diesel.
— Segundo a associação, o litro do diesel importado com a alta de quinta está entre 20 e 26 centavos mais caro que o entregue pela Petrobras (média de 22 centavos). No caso da gasolina, as defasagens são de 29 a 37 centavos por litro, 32 na média.