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COMPRA FORTE em TUPY3

Viés de alta
BMFBOVESPA:TUPY3   TUPY ON NM
TUPY - Referência mundial em fundição
A Tupy (TUPY3) teve um Lucro Líquido de R$48,3 milhões, valor correspondente a três vezes o montante observado no 2T17 (R$15,9 milhões). O retorno sobre o capital investido foi de 10,2%, resultado do melhor desempenho operacional e de ganhos de eficiência na utilização de ativos e do capital. Em 24 de agosto de 2018 a Companhia pagou aos seus acionistas juros sobre capital próprio no montante de R$37,5 milhões. Conforme aprovado anteriormente pelo Conselho de Administração, a Companhia pretende distribuir proventos no valor mínimo de R$150,0 milhões, referentes ao exercício de 2018. Os mesmos serão distribuídos trimestralmente sob a forma de juros sobre capital próprio (até o limite estabelecido pela legislação) e dividendos. O montante a ser distribuído em novembro (Resultado trimestral será divulgado em 07 de novembro de 2018 às 13h, horário de Brasília) corresponde à última parcela. Levando em consideração o valor de fechamento do último pregão, dia 05 de outubro de 2018, R$19,60, os dividendos corresponderam entre 1,3 a 1,7% (R$0,260096 por papel em 24/ago/18; R$0,260096 por papel em 25/mai/18 e R$0,346817 em 28/mar/18).
A Tupy, TUPY3, é uma multinacional brasileira do ramo da metalúrgica com principal atividade a fundição de ferro que abastece o setor automotivo, além de produzir conexões de ferro maleável, granalhas de aço e perfis contínuos de ferro, que atendem aos demais setores da indústria.
• Sua estrutura inclui o parque Industrial Joinville, em que são desenvolvidos e produzidos os seus principais produtos, e os Parques Industriais Mauá em São Paulo, Saltillo e Arizpe no México, que são direcionados ao setor automotivo.
• A TUPY3 tem grande parte dos seus resultados motivados diretamente pelo cenário econômico na qual está estabelecida. As vendas da empresa dependem da expectativa de negócios das consumidoras, onde se torna influenciada positivamente pelo cenário econômico em recuperação, assim, a inflação dentro da meta, redução dos juros básicos e recuperação dos índices de emprego são fatores que provocaram positivamente as vendas da Tupy no ano de 2017 e 2018.
• Nos resultados analisado, a metalúrgica mostrou recuperação nos seus principais indicadores, como volume de vendas onde o resultado operacional e líquido apresentou crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior.
• Apesar dessa recuperação ser importante para que busque a estabilidade de suas operações, a analise feita é que será preciso uma maior estabilidade nos resultados da empresa para que altere a tendência de longo prazo, que atualmente permanece neutra nos próximos trimestres.
• A Companhia encerrou o 2T18 com endividamento líquido de R$897,2 milhões, ou seja, a relação entre dívida líquida e EBITDA Ajustado nos últimos 12 meses correspondeu a 1,44. As obrigações em moeda estrangeira representam 92% do total (sendo 3% do curto prazo e 97% do longo prazo), enquanto 8% do endividamento estão denominados em reais (88% do curto prazo e 12% do longo prazo). Quanto ao saldo de caixa, 45% são denominados em reais e 55% em moeda estrangeira.

Análise Gráfica e Projeções
A tendência é de alta no médio prazo, que segue válido, já que o papel da TUPY3 continua com topos cada vez mais elevados, e outro fator positivo é o volume financeiro sendo maior nos dias de alta em relação aos dias de queda, reforçando a tendência de alta, conforme pode ser confirmado pela LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA.
Na última semana foi ativado um setup de “Tática da Sombra Inferior”, junto com setup de “Ponto Contínuo”, ambos no prazo SEMANAL, quando o papel ultrapassou R$20,23. Como o papel não caiu além de R$19,26, os setups continuam ativados. Os papeis da companhia atingiram 5 semanas atrás o TOPO HISTÓRICO, valor de R$24,24, mostrando força compradora e apontando para grande possibilidade de continuar a tendência de valorização em médio prazo. Porém, devido ao fato dos preços terem subido muito rápido, a força compradora já se encontra um pouco “saturada”, o que causou a correção esperada no curto prazo antes de continuar em alta, o desgaste da força compradora foi observado pelo patamar elevado de Índice de Força Relativa apresentado no gráfico.
O preço do papel já caiu, aliviando o estado esticado para as cotações, é provável que o papel volte a subir assim que acalme a situação eleitoral nacional, onde existe muitos investidores dispostos a comprar o ativo, aumentando a oferta em relação a demanda, causando assim valorização dos preços.
Para os investidores, quatro oportunidades de entrada na força compradora de TUPY3:
1- Entrada mais arriscada, vale ressaltar, quando os preços se aproximarem da LTA (Linha de tendência de baixa) junto com a MM50 e a máxima de 2015, em aproximadamente R$18,70. Neste cenário existe grande possibilidade de retomada da alta e continuação da tendência estimada.
2- Em R$20,31, quando ultrapassaria a máxima do candle referência do setup TSI, junto com pivô de alta no gráfico intra60. Entrada mais segura.
3- Em R$20,87, quando ativaria um setup “Ponto Contínuo” no gráfico semanal, junto levaria a MME9 para cima no gráfico diário.
4- No rompimento de Topo Histórico, em R$24,25, que seria a entrada mais segura.
1º alvo: R$21,34 – recomenda-se realização parcial
2º alvo: R$21,90 – recomenda-se nova realização parcial
3º alvo: R$22,47 – recomenda-se nova realização parcial
4º alvo: R$23,16 - recomenda-se nova realização parcial
5º alvo: Esperar romprimento histórico e realizar o restante quando a MME9 virar para baixo no gráfico diário.
Caso os preços venham a romper a LTA e fechar abaixo dela, caso, no próximo pregão, venha a romper esta mínima, a tendência de alta em médio prazo ficaria desestabilizada, curto prazo também ficaria em desequilíbrio, caso isso aconteça a recomendação é de avaliar a venda da ação da referida empresa em carteira.
Nos indicadores da TUPY3 na ultima sexta-feira (5) o ativo fechou em baixa em R$ 19,60, porém teve uma máxima na semana de R$20,86, mostrando que está em briga dentre força compradora e vendedora.
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