Caso MGLU3 (Magazine Luiza): Será que vai recuperar?

Atualizado
Isenção de responsabilidade: Este estudo analítico não deve ser considerado uma recomendação de compra e venda de ativos financeiros. Todas as informações contidas nesta publicação são apenas de natureza educacional. Por favor, esteja ciente disto.

Nota: Sei que existem operadores que não utilizam a análise técnica/gráfica em ações porque se sentem mais seguros com a análise dos fundamentos e balanços de uma empresa. Pensei em acrescentar um pouco sobre fundamentos, mas o estudo ficaria muito mais extenso do que já é.


Fundamentação de análise:

O método de análise utilizado para este estudo é a "análise de estruturas de preços", também conhecida como análise de vela por vela ou barra por barra, mas ao invés de considerar velas, considero os movimentos. Este método segue os princípios da Teoria Dow para analisar tendências e reversões de preços. Quanto às métricas de correção de preço, simplifico usando apenas a métrica da região de 50% de um movimento de tendência, embora a Teoria Dow também considere as métricas 1/3 e 2/3 do movimento de tendência como possíveis regiões de correção de preço. Resumindo, é isso.


Contexto do preço:

A cotação das ações de MGLU3 vinha em alta, atingindo a marca de 14,94, máxima histórica no período pré-pandemia. Com a chegada da doença, o que fez com que os mercados reagissem negativamente. MGLU3 sofre queda de mais de 50% no preço de suas ações, chegando ao patamar de 6,23. Essa queda foi causada por um movimento de colapso, caracterizado por um pânico generalizado nos mercados, portanto o contexto ainda era aceitável para uma alta, pois um movimento de colapso nesse cenário não confirma uma reversão de tendência no longo prazo. Outro ponto que também pode ser usado como confluência é que o preço também não quebrou a região de 7,48, ou seja, a região dos 50% do movimento de tendência principal. O preço só violou a região, mas não rompeu de fato.

Nesse contexto, pode-se esperar um rali de alta com metas nas regiões:
10,58 - região de 50% do movimento de baixa colapsado;
14.94 - região de topo histórico pré-pandemia;
E, no caso de um rompimento bem-sucedida, regiões acima.

Ok, o preço das ações se recuperaram, atingiu todas as metas e seguiu a tendência principal, certo?
Agora vamos à teoria: "Um mercado em alta tende a atingir topos mais altos, rompendo topos anteriores e deixando baixas mais altas também."

Após atingir a máxima histórica de 28,26, o preço sofre correção, mas não renovou os topos. Isso já é um sinal de atenção.
O segundo sinal foi para o preço quebrar a região de 22,56, uma região de fundo anterior, e para completar, o preço ainda voltar para realizar o teste o rompimento. Este já é o segundo sinal, pois significa que o preço está tentando ou fazer uma correção complexa, consolidar ou realmente reverter a tendência, bastando apenas a quebra da região de 18,24 para confirmar de fato a reversão.

Okay! O preço confirmou a reversão da tendência de baixa com o rompimento bem-sucedido e agora temos uma meta dessa queda na região de 6,23, pois em uma tendência de baixa o preço tende a testar e romper fundos anteriores.

Ok, esse era o contexto.

Cenário atual:

O preço seguiu a baixa, atingindo novamente o patamar de 6,23, região de fundo relevante do período de pandemia e também um alvo importante para o movimento de baixa.
Como o preço está em tendência de baixa, esperava-se que o preço rompesse essa região dos 6,23 e continuasse caindo, porém, o que está ocorrendo é uma consolidação na região, o que pode caracterizar a possibilidade de uma falha do fundo. O que poderia elevar o preço novamente.

As possibilidades de preço nesta importante região são:

Possibilidade 1: Se o preço permanecer acima da região de consolidação média, pode ocorrer um movimento de alta. Nesse cenário essa consolidação seria uma acumulação dos preços preço para a retomada da alta, com isso, espera-se que uma estrutura de preços de alta confirme a reversão de alta.


Possibilidade 2: O preço permanece consolidado;

Possibilidade 3: Se o preço permanecer abaixo da região de consolidação média, pode ser que o movimento de baixa continue, o que significaria que essa consolidação seria apenas uma distribuição para continuar o declínio posteriormente.

Lembrando que pelo método Wyckoff, as distribuições ocorrem em regiões de topo ou máxima, para iniciar um movimento descendente e as acumulações ocorrem em regiões de fundo ou mínimas, para iniciar um movimento ascendente.

Enfim, por enquanto é só. Mas me conte aí, quais são suas expectativas para Mglu3?
Nota
*Atualização*

05/05/2022: O preço quebrou e teve o fechamento abaixo da faixa de consolidação, o que pode ser um indicativo de que o movimento de baixa tende a continuar.
Nota
*Atualização*

08/05/2022: O preço confirma o rompimento da região de consolidação. O próximo alvo para a queda é a região de 3,85, que corresponde à projeção da amplitude da consolidação para baixo.
Nota
A amplitude da consolidação tem um intervalo de 1,79 BRL.
Nota
*Atualização*

08/05/2022: O preço atingiu o alvo do rompimento da consolidação, que consistia em replicar a amplitude da consolidação para baixo. Agora o preço segue corrigindo, tendo uma alvo de correção até as regiões 4,73 e , posteriormente 5,61, caso o preço faça o rompimento dos 4,73.
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