natan_labarrere

IBOV em OURO: análise histórica e perspectivas

Viés de alta
A análise coloca o IBOV em termos do valor do ouro, ativo com função histórica de reserva de valor. Por não poder sofrer inflação artificial, o ouro serve como um parâmetro do valor real do IBOV.

A crise do covid levou o IBOV à mínima de 2016 e próximo da mínima histórica de 2002. De forma semelhante ao movimento em 2016, o IBOV vem recuperando e ganhando tração. Resta a dúvida, porém, se conseguirá vencer a média móvel de 10 anos, nos 500 pontos aproximadamente, resistência não superada no último ciclo de alta. Dada a conjuntura macroeconômica frágil e a injeção monetária efetuada pelos bancos centrais ao redor do mundo, que tendem a fortalecer bastante o valor do ouro, a continuação do bull market é colocada em cheque.

Pessoalmente, esperaria a continuação do movimento de alta até próximo da média móvel, antes de uma nova queda de volta para a mínima de 2016 ou até para a de 2002. Uma segunda possibilidade é a lateralização do IBOV em termos do ouro em um movimento de inflação contínua de ativos gerada pelas injeções monetárias.
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