Nessa análise é possível perceber alguns detalhes interessantes do Brasil e, talvez, perceber alguns padrões de mercado da época tensa que estamos vivendo.
HISTÓRICO: Em primeiro lugar, coloquei as variações da dívida pública e, também, da dívida externa no Brasil para os governos dos PT e MDB (governos que entraram e saíram no período de 2003 até 2019). A par das considerações feitas, acredito que o Brasil teve um período fértil da economia, movido principalmente pela demanda das commodities brasileiras pela China, que estava com o PIB aumentando na faixa dos 11% por ano, e, através disso, tivemos um ótimo crescimento até meados de 2008. Em 2008, ocorreu a famosa bolha imobiliária nos EUA que repercutiu em todo mundo e teve grandes respingos aqui no Brasil aliado ao escândalo do mensalão (2005-2007). Após o período de recuperação econômica brasileira, Dilma assume a presidência - em janeiro de 2011. O governo da primeira presidente do Brasil foi muito conturbado. Segundo o senado federal, os casos de impeachment de Dilma e Collor podem ser caracterizados por momento de crise econômica e baixa popularidade dos presidentes. Dilma, no início, contava com ampla base aliada do Congresso, o que foi diminuindo ao longo do julgamento. O resultado da diminuição do apoio à presidente saiu no dia 02 de dezembro de 2016: Impeachment. Logo após o declínio do governo Dilma, Temer assume a presidência do Brasil.
O QUE FAZER? Essa é uma opinião minha e não deve ser utilizada com critério para suas ações. Dito isso, acho que o mais justo a se fazer é utilizar títulos públicos atrelados à inflação a seu favor. Explicarei: o resultado das eleições de 2018 se aproxima e é possível perceber duas figuras antagônicas disputando o poder. Contudo, ao meu ver, as propostas para a economia dos dois candidatos são péssimas. Para a professora de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro Maria Beatriz David de Albuquerque, nenhum dos dois projetos de governo apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão levados a cabo. “Os dois são inviáveis e, certamente, haverá um redirecionamento das propostas”, prevê. Segundo ela, isso vai ocorrer porque, do lado do PT, Haddad precisa ampliar o espectro político de apoio para vencer as eleições. “O programa dele é de rompimento com a trajetória dos outros governos do PT, é isolacionista. Terá de flexibilizar seu projeto econômico”, afirma. Deste modo, é possível perceber que, independentemente de Bolsonaro ou Haddad ganharem as eleições, a tendência do mercado será a subida do Dólar e, também, da subida da inflação a médio e longo prazo. Portanto, medidas que "apostam" em um futuro de recessão, talvez nesse momento, são as de maior esfera realista.
As informações e publicações não devem ser e não constituem conselhos ou recomendações financeiras, de investimento, de negociação ou de qualquer outro tipo, fornecidas ou endossadas pela TradingView. Leia mais em Termos de uso.
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