O excelentíssimo Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu entrevista no sábado para a XP e foi veiculado ao vivo e gratuitamente na internet. Ele deu uma explanação detalhada de todos os planos e projetos que serão executados em alguns dias.
Ele disse que o Banco Central tem relação institucional somente com Bancos e que isso tem que mudar, para que o BC possa conseguir colocar dinheiro direto na Economia real. Crítica perfeita. A única coisa que me causou frio na espinha foi quando ele citou a intenção de permitir que o BC faça Quantitative Easing.
Em outras palavras se trata de imprimir dinheiro. Um adendo. Ele não disse que irá fazer isso. Disse que as alterações legislativas que estão propondo coloca esse poder na mão do Banco Central. Não preciso dizer que isso não deu certo em nenhum país e em nenhuma crise.
Outra questão que me preocupa é o fato do Governo estar literalmente esvaziando seu caixa. A intenção de Guedes é colocar todo dinheiro disponível e toda possibilidade de crédito na praça para que a moeda circule e o mercado não pare.
Quem prestou atenção, viu que ele cita que as ações que estão fazendo tem como objetivo atacar o que ele chama de primeira onda, e diz claramente que se uma segunda onda vier, caracterizada por uma quarentena que dure mais do que 3 meses, a Economia não irá aguentar.
O problema que vejo no fato de colocar todo dinheiro para rodar, é o Governo não ter recursos para enfrentar problemas que surgirão com o desdobramento dessa crise. É ingênuo achar que apenas as questões que nos vem à mente serão realidade.
Última questão que acho insuficiente é a ajuda de R$ 600,00 para os autônomos como taxistas. Ora, isso não paga nem as contas básicas de um lar. Por outro lado, os Bancos e as instituições financeiras terão uma lista enorme de ajudas.
Não há espaço para cometer os mesmos erros que ocorreram em outras crises, pois o remédio para a que enfrentamos deverá ser mais amargo e mais forte do que qualquer outro que já surgiu.
Renan Antunes
Revista Grafistas
Ele disse que o Banco Central tem relação institucional somente com Bancos e que isso tem que mudar, para que o BC possa conseguir colocar dinheiro direto na Economia real. Crítica perfeita. A única coisa que me causou frio na espinha foi quando ele citou a intenção de permitir que o BC faça Quantitative Easing.
Em outras palavras se trata de imprimir dinheiro. Um adendo. Ele não disse que irá fazer isso. Disse que as alterações legislativas que estão propondo coloca esse poder na mão do Banco Central. Não preciso dizer que isso não deu certo em nenhum país e em nenhuma crise.
Outra questão que me preocupa é o fato do Governo estar literalmente esvaziando seu caixa. A intenção de Guedes é colocar todo dinheiro disponível e toda possibilidade de crédito na praça para que a moeda circule e o mercado não pare.
Quem prestou atenção, viu que ele cita que as ações que estão fazendo tem como objetivo atacar o que ele chama de primeira onda, e diz claramente que se uma segunda onda vier, caracterizada por uma quarentena que dure mais do que 3 meses, a Economia não irá aguentar.
O problema que vejo no fato de colocar todo dinheiro para rodar, é o Governo não ter recursos para enfrentar problemas que surgirão com o desdobramento dessa crise. É ingênuo achar que apenas as questões que nos vem à mente serão realidade.
Última questão que acho insuficiente é a ajuda de R$ 600,00 para os autônomos como taxistas. Ora, isso não paga nem as contas básicas de um lar. Por outro lado, os Bancos e as instituições financeiras terão uma lista enorme de ajudas.
Não há espaço para cometer os mesmos erros que ocorreram em outras crises, pois o remédio para a que enfrentamos deverá ser mais amargo e mais forte do que qualquer outro que já surgiu.
Renan Antunes
Revista Grafistas