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O FIM DO HOMEM MODERNO

Educacional
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O homem das cavernas foi criando coisas que começaram a facilitar o trabalho. Primeiro a roda e a partir daí nunca mais a vida humana foi a mesma. Não podendo voar, criou-se o avião. Não podendo correr, criou-se os meios de transporte.

A partir do momento que o homem foi se reproduzindo e povoando o mundo, as relações foram ficando mais complexas e a resposta que os homens deram foram sistemas e processos burocráticos.

As Ciências foram evoluindo e se diversificando. Surgiram áreas como Economia, Direito, Ciência Política etc. As investigações e elucubrações desses homens foram se amontoando em livros.

O grande problema é que esse homem, que saiu das cavernas e hoje se denomina como homem moderno, encheu sua vida de tantas invenções, burocracias, hierarquias e sistemas ineficientes, que esqueceu das coisas naturais que o cercam.

A Natureza, provedora de alimentos, água e tudo que os homens necessitam para viver, foi relegada a segundo plano. Um sistema chamado Industrialização, foi tomando conta das floras e faunas e destruindo tudo.

O homem moderno vive cego à própria realidade. Tudo aquilo que não é fruto de sua própria invenção é tratado com desídia. Como um louco, se agarra ao universo de coisas que criou e grita aos quatro ventos que é autossuficiente.

Até que GAIA. A grande mãe natureza descrita pelo brilhante Cientista James Lovelock, não aguentou. As geleiras estão derretendo. As florestas estão sendo queimadas. A flora e a fauna estão morrendo. O solo sofre com tudo e se torna cada vez mais contaminado.

E o homem moderno, vive alienado dentro do seu mundo. Em estado de negação, destrói suas fontes de subsistência. Cria argumentos para convencer a si, de que sua própria criação está acima das criações de Deus.

Nesse cenário, um inimigo invisível e poderoso surge. Um vírus letal ataca o homem moderno. Nenhuma invenção humana consegue vencê-lo. E imbuído de arrogância o homem grita, dizendo que seu mundo é mais importante.

A irresponsabilidade do próprio homem, regendo seu próprio mundo, constrói uma bomba atômica, que de maneira negligente aciona. Aquilo que foi chamado de solução foi a ponto para a destruição total.

Renan Antunes
Revista Grafistas

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