DXY - Estudo do macro ao micro (Parte 02)Leitura Estrutural — DXY 1D
Contexto Geral
O gráfico diário está atuando dentro de uma caixa de consolidação entre 96,4 e 101,80, respeitando perfeitamente a trendline de alta macro (LTA) que vem sendo defendida desde o fundo de 2023.
Essa combinação confirma que o mercado está acumulando posição dentro de uma zona histórica de indecisão, antes de um movimento direcional mais forte.
Zonas-Chave Identificadas
1. Zona Histórica de Indecisão (99–97)
É a mesma região que vimos no mensal, agora refinada no diário.
Mercado testou várias vezes sem romper com convicção → evidencia equilíbrio de forças.
Cada rejeição reforça o caráter defensivo dessa área, mas a ausência de impulsão também revela falta de dominância compradora.
2. Trend Up Macro (LTA)
Linha de tendência vem servindo como suporte dinâmico de médio prazo.
Enquanto o preço se mantiver acima dela, o viés permanece neutro-altista dentro do contexto macro.
Rompimento limpo abaixo dessa linha abriria caminho para testes no OB macro (89–94) — região de alta liquidez e demanda institucional.
3. Zona de Indecisão Superior (103–105)
Região que, historicamente, tem drenado liquidez e iniciado fortes correções.
Caso o preço rompa o range atual com confirmação acima de 102, o primeiro alvo lógico seria essa faixa.
Rejeição ali reforçaria um possível topo de redistribuição, com potencial retomada baixista.
Cenários Operacionais
Cenário 1 — Consolidação prolongada (mais provável no curto prazo)
O DXY permanece lateral entre 96,4 e 101,80 até que dados macroeconômicos ou decisão do Fed tragam novo impulso direcional.
Estratégia: Evitar posicionamento direcional pesado em pares correlacionados até rompimento confirmado. Aproveitar operações táticas curtas com confirmação de range.
Cenário 2 — Rompimento de Alta
Fechamento diário/mensal acima de 102 com volume crescente → sinal de retomada da força do dólar.
Alvo: 104,5 – 105
Stop técnico: abaixo de 98 ou 97
Confirmação macro: yields subindo, inflação resistente, Fed hawkish.
Cenário 3 — Rompimento de Baixa
Fechamento diário/mensal abaixo de 99 + quebra da LTA → indicaria início de ciclo corretivo amplo.
Alvo estrutural: OB macro em 92 – 94
Confirmação macro: desaceleração econômica, cortes de juros antecipados, mercado de trabalho mais fraco.
Ideias de negociação
DXY - Estudo do macro ao micro (Parte 01)Contexto de Estrutura Macro ( DXY )
O nível horizontal marcado (em torno da região 97–100) é uma zona histórica de reação, que atuou como suporte e resistência múltiplas vezes desde os anos 80.
O toque atual coincide com a LTA de longo prazo, iniciada por volta de 2011.
Ou seja: o preço está pressionado entre um suporte estrutural e a tendência de alta de longo prazo, formando um ponto de equilíbrio (compression zone).
Zona de Indecisão
Esse tipo de estrutura normalmente antecede movimentos fortes de expansão.
Os compradores estão defendendo o suporte estrutural (LTA + zona de 99), enquanto os vendedores tentam confirmar a quebra dessa região — o que faria o DXY abrir espaço para queda até 92–94.
Enquanto o candle mensal não fecha abaixo dessa LTA ou rompe 105 com força, o preço permanece em consolidação macro, caracterizando indecisão entre continuação da tendência de alta e reversão macro.
Cenários Possíveis
1- Reação Altista (bullish bounce):
Rejeição clara nessa zona e retomada acima de 104 → força para retomar tendência primária de alta.
Impacto provável: pressão de baixa nas majors (EUR/USD, GBP/USD, XAU/USD).
2- Rompimento Baixista (bearish breakdown):
Fechamento mensal abaixo de 98 com confirmação → abre caminho para buscar 94 e 91.
Impacto provável: fortalecimento de ativos de risco e alta em pares contra o dólar.
Quais divulgações de dados estão em risco devido à paralisação?O dólar americano voltou a sofrer pressão esta semana, com o governo federal entrando em seu primeiro shutdown em quase sete anos.
O shutdown, que deve durar pelo menos três dias, significa que os traders não devem esperar o relatório de empregos não agrícolas (NFP) de setembro nesta semana. Esta publicação importante, frequentemente uma das mais acompanhadas do calendário (por traders e pelo Federal Reserve), agora será adiada até que as operações do governo sejam retomadas.
Outros relatórios que provavelmente serão adiados ou cancelados incluem:
• Quarta-feira, 8 de outubro: Atas do FOMC
• Quarta-feira, 15 de outubro: Inflação do IPC básico e geral
• Quinta-feira, 16 de outubro: Índice de Preços ao Produtor (PPI)
• Quinta-feira, 16 de outubro: Vendas no varejo
• Sexta-feira, 17 de outubro: Início de construções
DXY 1D: OCOIEssa ideia mostra a minha opinião sobre o ativo, é um estudo para debate e não deve ser usado como entrada. Só opere quando o seu trade system der o sinal.
Claro OCOI no DXY, usando os topos e o fundo mais baixo traço o canal duplicado do range do padrão e espero que chegue na linha de cima, a linha alvo.
Atenção a DXYO dólar DXY chamou a atenção na ultima semana pelo seu movimento altista superior a 3% desde dia 25/07/25. No dia 28/07 tivemos fechamento acima da media móvel de 50 períodos, movimentação que não ocorria desde fevereiro desse ano. Dando sinal de reversão de tendencia de queda para alta. Reversão que foi notada pela divergência de fundos.
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Após dados de payroll bastante abaixo do esperado vimos uma movimentação de queda acentuada, gerando preocupação aos players posicionados na compra do ativo. Mesmo com a queda forte após os dados não descarto a possibilidade de reversão de tendencia. Correções na região de 98,20 são consideradas saudáveis de acordo com os movimentos anteriores. A reversão é desconfigurada caso haja preços trabalhando abaixo do fundo prévio em 97,05.
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Dessa maneira, fico atenta a compras na região de 98,2. Caso haja formação de fundo e ou candles com sinais de rejeição e aumento de volume de negociação caso o preço toque essa região.
DXY | Ponto de Inflexão: 100 ou 94?📍 O cenário técnico:
• O índice ficou quase 2 anos consolidado entre 100–107.
• Em 2025 perdeu o suporte dos 100, entrou numa tendência de baixa canalizada, testando mínimas na faixa de 97–98.
• Agora está num ponto decisivo: ou retoma os 100,60 (linha de rompimento da consolidação) e recupera fôlego, ou confirma a tendência e desce para a zona de 94–93,9, que seria a próxima parada natural.
📊 Macro da semana para o dólar (DXY):
• EUA: saem dados de ISM, PCE e o Payroll (NFP). Esses serão determinantes para o “pricing” de cortes do Fed.
• Se vier inflação resiliente + payroll forte → reduz expectativas de cortes, fortalece o dólar → abre caminho para retestar 100,6.
• Se vier dados fracos (inflação e atividade arrefecendo) → reforça apostas de cortes → acelera queda para a faixa de 95–94.
• Contexto global: dólar também depende do apetite de risco. Cenário de risk-off (geopolítica ou equities em correção) tende a dar suporte ao DXY; risk-on favorece moedas de maior beta e enfraquece o índice.
💡 Cenários possíveis:
• Bullish case: reação em cima dos 97–98 + dados fortes dos EUA → alvo em 100,60.
• Bearish case: falha nesse suporte + Fed mais dovish → extensão da tendência até 94,0–93,9.
DESEMPREGO AMERICANOBoa noite, rede.
Hoje vou falar um pouco sobre o mercado de trabalho americano e seu panorama atual.
Quando olhamos para indicadores econômicos — deste ou de qualquer outro país — eles basicamente se dividem em três classes: Consumo, Indústria e Mercado de Trabalho.
Devido às limitações de caracteres, em outra oportunidade abordaremos os dois primeiros. Mas hoje, vamos nos concentrar apenas no mercado de trabalho.
Para ser o mais direto possível: ele é o motor que traciona a economia. Os preços podem estar baratos ou caros, pode haver abundância ou escassez, mas ninguém irá consumir ou investir quando o mercado de trabalho está enfraquecido.
E o ponto crítico é que, no caso dos Estados Unidos, a força recente do mercado de trabalho se apoiou basicamente em um único setor: o da Saúde. Para se ter uma ideia, mesmo com 46% dos setores abaixo dos níveis pré-pandemia, o nível agregado geral de anúncios permanece mais de 6% acima do patamar pré-pandêmico. Além disso, nos últimos dois anos, o setor da Saúde foi responsável por 52% de todo o crescimento do emprego.
Agora, porém, o crescimento do emprego caiu para a menor taxa em dois anos, segundo dados do Indeed.
Se adicionarmos esse insight à possível expectativa de corte de juros em setembro, começamos a enxergar a dinâmica perfeita para que isso se torne realidade.
O FED acompanha esse indicador de perto e, ao que tudo indica, este pode ser o momento ideal para impulsionar novamente o mercado de trabalho americano.
Especulação do dólar p/ o restante da semana (dia 6, 7 e 8/ago)Devido a reação do dólar no Imbalance (área roxa), formando um FVG BPR D1, estou com previsão BEARISH para o dólar... além também do preço ter feito o movimento no Imbalance em uma área premium.
Segunda foi um dia de consolidação e terça captou a máxima da segunda.... Está se formando um perfil semanal clássico de expansão, o qual terça muito provavelmente será o máximo da semana e quarta e quinta expansão até o DOL demarcado na imagem.
DXY D: Fará Topo Triplo Na Zona de ResistênciaEssa ideia mostra a minha opinião sobre o ativo, é um estudo para debate e não deve ser usado como entrada. Só opere quando o seu trade system der o sinal.
No gráfico diário do DXY, o preço se encontra em uma zona de resistência que poderá jogar o DXY até, pelo menos, o fechamento do fundo mais baixo deste range.
O VERÃO NO HEMISFÉRIO NORTE PODE AQUECER O DÓLARAcredito na valorização do dólar no curto prazo, entre Agosto/Setembro.
O outrora invencível dólar, referência global e moeda do campo de batalha, registrou seu pior início de ano desde 1986. Uma queda total de 9%. Claro, a política monetária e a podridão fiscal não forneceram nenhum suporte. Mas o principal fator por trás da mudança foi que os Estados Unidos declararam um tipo diferente de guerra, não travada por meio de taxas de juros ou fluxos de capital, mas de tarifas.
As taxas do "Dia da Libertação" de Trump não apenas redesenharam as rotas comerciais. Eles reconectaram as expectativas. O dólar, que já foi um porto seguro em tempos de estresse político, tornou-se um dano colateral em um mundo de incerteza.
O que se seguiu foi um livro didático: um consenso. Estratégias sistemáticas e mesas discricionárias se inclinaram para a mudança. Dinheiro real seguiu. O varejo sentiu o cheiro. O trade fazia sentido, e ainda faz, no papel. Mas os mercados não se movem apenas no papel. E agora, a configuração está mudando.
Este não é o fim do declínio do dólar. Mas pode ser hora de se afastar, ou mesmo dar um passo longo, enquanto o consenso recupera o fôlego .
A baixa estrutural para o dólar está intacto. Mas o mercado nunca anda em linhas retas. O que estamos vendo agora não é uma reversão da narrativa, mas uma recalibração do ritmo.
A venda a descoberto do dólar tornou-se a expressão macro de consenso do momento. Ele captura tudo: risco de Trump, atrito comercial, repasse da inflação, o dovishness restrito do Fed e a lenta erosão do privilégio da moeda de reserva.
Mas as negociações de consenso trazem fragilidade . Basta um catalisador para forçar um squeeze. E nas últimas semanas, podemos ter visto a primeira faísca.
Queda no DXY favorece fluxo para emergentesO DXY mede a força do dólar contra uma cesta de moedas fortes: EUR, JPY, GBP, CAD, SEK e CHF. Não inclui moedas emergentes como o real (BRL), mas serve como termômetro global do apetite por dólar, portanto, o entendimento é de que um dólar fraco (Índice DXY) favorece o fluxo cambial para mercados emergentes, como o Brasil.
É uma correlação positiva, mas não é perfeita. Quando o DXY sobre, na média, o Dólar x Real se aprecia também, fazendo que o Real perca valor frente o dólar. O contrátio é verdadeiro e igualmente não perfeito.
Já o Dólar x Real (USDBRL) faz pressão no nosso índice de ações, onde quando mais fraco o índice cambial, mais forte se torna nossa bolsa. Isso por conta de diversos fatores:
Quando há fluxo cambial estrangeiro entrando no Brasil para comprar bolsa, o dólar cai;
Dólar fraco favorece o preço de importação, e produtos importados compõem uma parte significativa da renda média, e pode aumentar a produtividade;
Em certa medida, pressiona a inflação para baixo e por consequencia os juros, aumentando o consumo;
Uma economia com consumo pujante aumenta os lucros das empresas dos setores ligados ao varejo;
Uma população com renda tem maior apetite por risco;
Em resumo, a correlação da moeda baixa ou estável é favorável para a bolsa, excluíndo as exportadoras.
O enfraquecimento do dólar reduziu os riscos cambiais e tornou o ambiente mais favorável para emergentes. O Brasil, particularmente, reflete um retorno sobre patrimônio elevado, múltiplos atrativos, política econômica favorável e relativa proteção frente a disputas comerciais globais.
O ciclo de corte de juros esperado deve beneficiar bancos e setores sensíveis à taxa de juros. Com os juros locais no pico, também podemos se beneficiar de uma migração de renda fixa para ações.
Por fim, o índice Dólar caiu forte neste primeiro semestre, e podemos ver uma redução da queda acelerada mesmo com incio do ciclo de corte de juros nos EUA. Apesar do suporte cambial, estou priorizando fundamentos das ações em vez de se apoiar unicamente em tendências do câmbio. O cenário base é de dólar mais fraco, sustentado por inflação moderada e disputas comerciais em andamento.
Analise Indice DXY para semana 09/06/2025⚠️ DISCLAIMER: Esta análise tem fins exclusivamente educacionais. Não se trata de recomendação de compra ou venda. O objetivo é ajudar traders e estudantes a entenderem o comportamento técnico do mercado através da leitura de estruturas gráficas. ⚠️
📊 Análise Técnica – Índice Dólar (DXY) | Gráfico 1H – TVC
📅 Atualizado em: 09/06 | Plataforma: TradingView
📉 O DXY segue dentro de um canal de baixa, testando agora a linha de tendência superior do canal, após respeitar a retração de -0.618 (nível de Fibonacci em 98,773).
📈 O movimento atual indica tentativa de retomada de força compradora, mas o índice encontra resistência técnica na faixa dos 99,320 – 99,400, onde há confluência entre Fibonacci (38%) e estrutura do canal.
🔍 Se o rompimento se confirmar, o próximo alvo técnico está próximo da retração de 0,618 (100,121), onde o índice já demonstrou rejeição anteriormente.
🧠 Importância do DXY para o trader de ouro (XAU/USD), dólar futuro e mini índice no Brasil:
🟡 XAU/USD:
O ouro costuma ter correlação inversa com o DXY. Quando o dólar se fortalece, o ouro tende a cair. Observar o DXY ajuda a antecipar possíveis reações do XAU/USD.
💲 Dólar Futuro (WDO e DOL):
O DXY representa o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas. Se o DXY mostra fraqueza, pode indicar pressão vendedora no Dólar Futuro brasileiro, mesmo que momentânea. É uma ferramenta de contexto macro importante para quem opera nos contratos futuros.
📉 Mini Índice (WIN):
Há momentos em que a força ou fraqueza do dólar impacta diretamente o comportamento da bolsa brasileira, especialmente em períodos de fluxo estrangeiro relevante. Um DXY forte pode indicar aversão ao risco, o que costuma pressionar o mini índice.
📚 Nota Educativa:
Incorporar o DXY na sua análise fornece uma visão mais ampla do comportamento global do dólar, fundamental para entender como os ativos atrelados a ele podem reagir. Combine isso com leitura de fluxo (tape reading), price action e análise institucional para tomadas de decisão mais sólidas. 🎯
DXY - Reversão IminenteAnalisando o DXY dentro do padrão SMC é possível notar uma possível reversão para capturar toda liquidez interna deixada desde o final de dezembro de 2024, para confirmar este viés macro estrutural o preço precisa romper 100,540 mas já tivemos um ganho de liquidez semanal onde deveremos esperar por altas na próxima semana.
Índice do dólar americano (DXY): Padrão de cunha ascendente O Índice do dólar americano (DXY) no período de 1 hora está formando um padrão de cunha ascendente, sugerindo uma possível continuação ou reversão que pode reforçar o domínio global do dólar.
📈 Análise Técnica:
🔹 Padrão Gráfico: O preço está em 99.148, dentro de um cunha ascendente, caracterizada por topos e fundos ascendentes que convergem. Esse padrão geralmente indica uma exaustão da tendência atual (neste caso, altista), podendo levar a um rompimento para cima ou uma reversão para baixo.
🔹 Candles: Os últimos candles mostram uma consolidação com sombras superiores, sugerindo pressão vendedora crescente perto da resistência em 99.500.
🔹 Resistência: 99.500 (limite superior da cunha); um rompimento pode buscar 100.011 e 101.000, reforçando a dominância do dólar.
🔹 Suporte: 98.888 (limite inferior da cunha) e 98.500 (suporte mais forte).
📢 Cenários:
✅ Alta: Um rompimento acima de 99.500 com volume forte pode indicar continuação altista, projetando o movimento com base na altura da cunha (aproximadamente 500 pontos), visando 100.011 e potencialmente 101.000, alinhado com um fortalecimento global do dólar (ex.: dados econômicos positivos dos EUA, tarifas reciprocas).
⚠️ Baixa: Uma falha no rompimento, com fechamento abaixo de 98.888, pode levar a uma correção para 98.500 ou menos, especialmente se o sentimento de risco global favorecer moedas de risco até com a questão da dívida americana.
📅 Eventos Relevantes:
🔹 Dados Econômicos dos EUA: Relatórios como PIB, inflação (CPI) ou decisões do FED podem impulsionar o dólar se forem hawkish.
🔹 Sentimento Global: Aversão ao risco pode fortalecer o dólar como ativo seguro.
🚨 Conclusão: O USD Index está em uma cunha ascendente em 99.148, com potencial de rompimento para cima a 100.011 e 101.000, reforçando a dominância do dólar. Suporte em 98.888. Fique atento ao volume no rompimento e aos dados econômicos dos EUA.
🔥📈Analista de Mercados da easyMarkets Fabricio N.
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O Verdadeiro Trump Trade - Vender DólarComo eu já escrevi em outra análise, eu acredito que o dólar será favorecido no longo prazo pela guerra comercial. Essa tese tem sido desafiada por um verdadeiro crash do dólar desde o Liberation Day (dia que o Trump atabalhoadamente tarifou todo mundo inclusive uma ilha que só tinha pinguins como moradores).
O motivo do crash do dólar perante Euro, JPY e Yuan foi o deficit na balança comercial que está atingindo recorde histórico para um trimestre.
Esse déficit provavelmente está relacionado a antecipação de importações em massa de maneira preventiva ao tarifaço que Trump está tentando impor. Desse modo o dólar inunda a economia global, inclusive impulsionando o mercado global desse modo tendo efeito duplo de desvalorização do dólar.
No entanto uma vez que este fenômeno tiver fim, ou seja, uma vez que as tarifas estiverem em voga definitivamente (se é que vão estar em algum momento) ou mesmo que os estoques já estiverem abastecidos para anos a frente, essa tendência de baixa vai se reverter disso eu não tenho dúvida.
Se as tarifas tiverem o efeito planejado, isto é, a repatriação da indústria americana, o dólar estará mais escasso globalmente e fatalmente gerará um efeito de valorização da moeda americana. O problema é que isso pode demorar ainda pra acontecer. Em especial se tivermos uma recessão de fato, o dólar seguirá como um safe heaven asset no longo prazo.
Em suma, no curto prazo o dólar se desvalorizou e deve continuar a se desvalorizar mas no mais longo prazo (meses ou ano) o dólar é uma moeda forte disso não há dúvida.
Maior crash do índice dólar desde 2015Tarifas são tão ruins para o dólar ou o mercado estaria precificando outra coisa? Isso me pegou de surpresa (apesar dos sinais estariam dados).
Após o anúncio das tarifas feito pela Administração Trump, os mercados financeiros entraram em queda livre. Até mesmo o Ouro ( TVC:GOLD ) e sua imponente sequencia de altas chegou a estar caindo 3%. Mas em termos de mercado de capitais poucos ativos, indices ou equivalentes sentiram um impacto tão forte quanto o índice dólar ( TVC:DXY ) que chegou a estar caindo 2.3% o que configura a maior queda desde 2015 (nem mesmo a pandemia impactou tanto) e só comparável a variações diárias em 2009, 2015 e 2020. Um verdadeiro crash em termos de variação diária. Mas por que?
Alguns analistas viam as tarifas como bullish para o dólar. No curto prazo, tarifas de importação poderiam fortalecer o dólar porque reduziriam a saída da moeda americana para o exterior. Com menos importações, há menor necessidade de enviar dólares para pagar por bens estrangeiros, o que pode restringir a oferta de dólares no mercado global e contribuir para sua valorização. Além disso, caso a redução do déficit comercial fortaleça a economia dos EUA, investidores podem direcionar mais capital para ativos denominados em dólares, impulsionando sua demanda. No início de uma política protecionista, também é possível que especuladores comprem dólares apostando em um impacto positivo inicial na economia americana.
A visão oposta que evidentemente está dominando os mercados no momento em que escrevo estas palavras, é de que tarifas de importação nos EUA são péssimas para o dólar. Isso poderia se explicar por que tarifas podem levar a redução das importações e com isso empresas estrangeiras passam a receber menos dólares e, consequentemente, podem precisar de menos moeda americana no futuro, enfraquecendo sua demanda global. Além disso, tarifas podem tornar os EUA menos atrativos para investidores internacionais, que buscam diversificação em outras moedas e mercados. O aumento dos custos de importação também pode gerar inflação interna, pressionando o consumo e desacelerando o crescimento econômico. Caso isso leve o Federal Reserve a adotar uma política monetária mais branda, com juros mais baixos, o dólar pode perder competitividade frente a outras moedas. Além disso, medidas protecionistas costumam provocar retaliações comerciais, reduzindo a demanda por exportações americanas e enfraquecendo o fluxo global de dólares.
Meus dois centavos em relação a isso é de que Tarifas nos EUA são péssimas não necessariamente para o dólar mas sim a economia global. Em outros momentos de crise financeiro o dólar foi tratado com o safe heaven asset . Agora seria diferente?
Estudo EURUSD, USDX, Bonds e Taxa de Juros- ICT ConceptUS Bonds 30 anos e 10 anos:
Apresentou um SMT no diário entre os dois, sinalizando uma subida. Quando o preço dos títulos tende a subir, o rendimento tende a cair e consequentemente a taxa de juros também tende a cair junto com o dólar.
Dollar Index Semanal:
O Displacement no semanal foi com o pavio e fechou acima. Isto indica uma fraqueza para preços mais baixos no semanal, porém...
Diário:
No diário temos uma confluência importantíssima nos Títulos e Taxa de juros. O Displacement foi forte e na sexta vimos o preço respeitar 50% do Order Block. Portanto, estou esperando preços mais baixos no Dollar Index com alvo até o ST Diário.
EURUSD
Semanal:
Diário:
Núcleo mensal das vendas no varejo dos Estados Unidos Enquanto o mercado espera uma leve alta nas vendas do varejo, eu como analista macroeconômico, sigo com um viés mais conservador:
🧠 Acredito em uma possível surpresa negativa nesse dado, por três fatores claros observados previamente no comportamento dos consumidores:
🔻 A Expectativa do Consumidor de Michigan caiu -18%
🔻 O Índice de Confiança do Consumidor recuou -15,28%
🔻 E os setores varejistas acumulam queda de -9,73% nos últimos meses
Esses dados não são ruídos. Eles indicam que o consumidor americano está perdendo fôlego,
diminuindo seu apetite de consumo, e cada vez mais cauteloso diante de juros futuros altos, tarifas do Trump e incertezas globais.
📉 Além disso, o DXY acumula queda de cerca de 9%, o que reforça o sinal de fragilidade do dólar frente ao cenário externo — mesmo assim, o consumo interno não tem reagido como deveria.
🛡️ Com isso, o mercado pode buscar ativos de proteção.
Quando o risco aumenta e o consumo dá sinais de fraqueza, o fluxo tende a migrar pra ativos considerados seguros — como Dólar, Ouro, Franco Suíço, e até moedas de países que não retaliaram os EUA e foram menos afetados pelas novas tarifas.
📌 O cenário atual é de cautela. E onde há cautela, há busca por proteção.
Esse movimento pode reforçar a força do dólar no curto prazo.
💬 Mesmo que o número de hoje venha acima, o contexto macro aponta que a força do consumo está enfraquecendo.
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