Imagina você descobrir a verdade E SE FOR PELA PÉTALA? A GUERRA QUE FLORESCE EM CAMPOS DE PAPOULA
Você já parou pra pensar se tudo o que estão te contando sobre essa guerra, sobre Israel, sobre Gaza, sobre o Irã, sobre o Hezbollah, não passa de uma grande distração? Se esse teatro de bombas e escudos, de mortos e culpados, de terroristas e salvadores, não for o verdadeiro roteiro? E se o que realmente estiver em jogo não for religião, nem território, nem mesmo petróleo? E se, por trás de tudo, tiver algo mais silencioso, mais rentável, mais viciante? E se a resposta estiver crescendo no chão, brotando em campos esquecidos, passando despercebida por olhos treinados pra não enxergar? E se tudo isso for por causa da papoula?
Digo isso não com a certeza de quem tem todas as respostas, mas com o desconforto de quem já viu esse filme demais. A guerra do Vietnã, por exemplo. Lembra? Quase vinte anos de conflito, mais de 58 mil soldados americanos mortos, milhões de vietnamitas. A versão oficial falava de comunismo, de contenção, de geopolítica da Guerra Fria. Mas sabe qual era a rota mais lucrativa que atravessava o Sudeste Asiático naquela época? A chamada “Golden Triangle”, a Tríplice Fronteira entre Laos, Tailândia e Mianmar, onde a papoula era cultivada em massa e transformada em ópio e heroína de alta pureza. É fato documentado que aviões da CIA — isso mesmo, da própria agência americana — transportavam armamentos pra grupos locais e voltavam cheios de entorpecentes. Isso não é teoria da conspiração, é página arquivada, é depoimento de agentes aposentados, é material desclassificado décadas depois. E sabe pra quem ia esse produto final? Pros próprios Estados Unidos. O exército americano lutava de dia e se drogava à noite. E no meio disso tudo, quem estava ganhando bilhões? Multinacionais farmacêuticas, empresas de transporte aéreo terceirizado e bancos que lavavam o dinheiro com cara de “ajuda internacional”.
Avança umas décadas e chega no Afeganistão. Antes da invasão americana em 2001, o Talibã havia praticamente erradicado a produção de papoula no país. Tinha colocado lei, tinha queimado plantação, tinha prendido traficante. Mas bastou os EUA entrarem com suas tropas que, em menos de cinco anos, o Afeganistão se tornou novamente o maior produtor de ópio do mundo. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mais de 80% do ópio mundial era produzido ali sob vigilância dos soldados americanos. E quem refinava? Quem distribuía? Quem lucrava? Multinacionais farmacêuticas, milícias aliadas e empresas contratadas pelo próprio governo americano pra “reconstrução”. E isso sem falar da famigerada Johnson & Johnson, acusada formalmente nos EUA de alimentar a epidemia de opioides com campanhas agressivas de medicamentos baseados em derivados de papoula. A mesma J&J que tem histórico de ligação com contratos militares e fornecimento médico em zonas de guerra. Coincidência?
Agora para e olha pro mapa. Vê onde o caos está se instaurando de novo. Líbano. Síria. Faixa de Gaza. Fronteiras do Irã. Todos territórios que têm clima propício pra produção de papoula e que, desde o vácuo deixado pelos americanos no Afeganistão, passam a ser candidatos naturais pra manter essa cadeia rodando. A papoula não pode parar. A heroína não pode sumir do mercado. O fentanil, que substitui a heroína nos Estados Unidos, precisa de base química, e parte dessa base ainda nasce da terra. E mais uma vez a pergunta martela: quem está garantindo o controle logístico desses corredores? Quem tem a infraestrutura militar, os drones, a inteligência artificial, os checkpoints? Israel. Mas será que Israel está fazendo isso por escolha? Ou está sendo empurrado, forçado, amarrado num pacto invisível com o mesmo império que prometeu proteção em troca de lealdade?
Não estou aqui pra dizer que é isso ou aquilo. Estou pra provocar o pensamento. E se for? E se não for sobre o Hamas? E se não for sobre o Irã? E se for, mais uma vez, sobre manter uma indústria de dor funcionando? Uma indústria que lucra bilhões vendendo anestesia legalizada de um lado, e combatendo a “droga ilegal” do outro, numa hipocrisia tão bem montada que quase ninguém questiona. Porque o truque está em fazer parecer que são dois mercados diferentes, quando na verdade é a mesma flor, o mesmo caule, a mesma raiz, só muda o laboratório, o rótulo e o imposto.
Lembra das guerras do ópio na China? Quando a Inglaterra, em pleno século XIX, invadiu cidades inteiras porque o governo chinês tentou proibir a entrada da droga? Tudo documentado, tudo história oficial. A desculpa era “livre comércio”. A realidade era tráfico internacional travestido de diplomacia. E agora, no século XXI, será que mudou tanto assim? Ou será que sofisticaram a engrenagem a ponto de que hoje, ao invés de navios mercantes, usam contratos futuros em bolsas internacionais? Ao invés de traficantes, CEOs? Ao invés de milícias, exércitos regulares com o selo da ONU?
Falo isso com o cuidado de quem sabe o peso dessas palavras. Não estou dizendo que Israel é vilão. Estou dizendo que pode estar sendo instrumentalizado. Que talvez esteja pagando um preço muito maior do que o que aparece na tela. Que talvez esteja sendo colocado na linha de frente de uma guerra que não é sua, mas dos que precisam garantir que a matéria-prima continue fluindo sem interrupções. Porque a dor dá lucro. E administrar a dor é a nova forma de dominação global.
O fentanil mata mais de 100 mil pessoas por ano só nos EUA. É um mercado bilionário. E toda cadeia depende de insumos que nascem, em algum ponto, de territórios em guerra. Porque guerra gera brecha, gera desvio, gera silêncio. E onde há silêncio, há transporte. Onde há caos, há oportunidade. Onde há sangue, há plantação escondida. E quem protege essas plantações? Quem garante que nada será cortado? Quem, de tempos em tempos, precisa “responder a ataques” com força militar, deslocar tropas, montar barricadas e estabelecer zonas de controle que ninguém fiscaliza? Aí começa a ficar claro o papel de Israel. Não como protagonista da sua própria história, mas como uma engrenagem de um motor global que já girava muito antes de qualquer foguete cair em Tel Aviv.
A pergunta que fica no ar não é se é verdade ou mentira. A pergunta é: por que ninguém fala disso? Por que, com tantas evidências, com tantos dados, com tantos paralelos históricos, esse tema não entra nos painéis do G7, nas reuniões da ONU, nos discursos oficiais? Por que a papoula nunca aparece nas análises de inteligência? Talvez porque o vício seja maior do que o medo. Talvez porque o lucro seja mais importante do que a paz. Talvez porque estamos todos sendo anestesiados aos poucos, enquanto acreditamos que a guerra é só por Deus, por petróleo ou por ideologia.
E se não for? E se for por papoula? E se for pela flor que ninguém enxerga? Você está preparado pra aceitar o tamanho desse jogo?
Parte 2
O IMPÉRIO DA DOR: A FAMÍLIA SACKLER, A PURDUE PHARMA E O VERDADEIRO CARTEL MODERNO
por Rafael Lagosta
A pergunta é simples: quem está por trás da maior epidemia de opioides da história moderna? A resposta é direta: a Purdue Pharma, controlada por uma das famílias mais ricas, discretas e influentes dos últimos 100 anos — os Sackler. Mas entender a força desse império não é só saber nomes. É compreender como se constrói uma estrutura de poder invisível, camuflada sob capas de filantropia, arte, ciência e lobby. É olhar na cara limpa de quem viciou gerações inteiras com receita médica, matou centenas de milhares de americanos e ainda assim andava entre reis, museus e universidades como benfeitores da humanidade.
A Purdue Pharma, fundada em 1892, foi adquirida pelos irmãos Sackler em 1952. Mas o game só virou mesmo nos anos 90, quando lançaram a droga que mudaria o jogo: o OxyContin. Derivado direto da papoula, o princípio ativo da droga é a oxicodona — um opioide potente como a morfina, mas vendido como algo “seguro”, “não viciante”, “controlado”. Tudo mentira. Tudo planejado. Com campanhas agressivas, “presentes” a médicos, pagamento de cursos, produção de papers “científicos” encomendados, a Purdue colocou o OxyContin em milhões de lares, principalmente da classe média branca americana.
Vamos aos números e ao rastro de sangue:
– Estima-se que entre 1999 e 2020, mais de 500.000 pessoas morreram de overdose por opioides nos EUA.
– A Purdue chegou a faturar US$ 35 bilhões só com o OxyContin.
– O pico do escândalo explodiu nos anos 2010, com investigações estaduais e federais revelando o esquema.
– A empresa declarou falência em 2019, como manobra judicial para se proteger de centenas de processos.
– A família Sackler, no entanto, não declarou falência. Pelo contrário: transferiu bilhões para trusts em paraísos fiscais.
A família Sackler é o cérebro, o corpo e o cofre da Purdue. Arthur, Raymond e Mortimer Sackler foram os três irmãos que arquitetaram a base. Arthur, o mais velho, era médico e pioneiro do marketing farmacêutico agressivo. Ele foi o primeiro a usar técnicas de publicidade de Madison Avenue para vender remédios como se fossem produtos de consumo — vendendo ansiolíticos e antibióticos como se fossem refrigerantes. É dele a fórmula que depois seria usada em massa com o OxyContin.
Com o dinheiro do Oxy, os Sackler criaram um império de influência:
– Doaram centenas de milhões de dólares para museus, universidades e instituições médicas.
– Têm o nome estampado em alas do Metropolitan Museum, do Tate Modern, da Universidade de Oxford, da Harvard Medical School, do Louvre em Paris (embora hoje vários desses lugares tenham removido os nomes diante da pressão pública).
– Financiavam estudos, comitês e conselhos regulatórios com a mesma mão que empurrava pílulas pra dentro da garganta do cidadão.
O verdadeiro poder deles está em como transformaram crime em filantropia, e tragédia em legado. Enquanto famílias inteiras eram destruídas pela dependência química criada pelo produto deles, os Sackler eram tratados como mecenas da ciência e da arte. Poucos grupos conseguiram unir, com tamanha frieza, um cartel de vício com uma fachada de benemerência.
A estrutura é toda protegida por trusts blindados — eles criaram empresas em cascata, fundações com nomes genéricos, e movimentaram bilhões pra contas fora do alcance da justiça. Mesmo depois que a Purdue admitiu culpa em três acusações criminais (2020), a família não foi criminalmente responsabilizada individualmente.
E quem os protege?
Política, lobby, sistema judiciário. A indústria farmacêutica é uma das que mais gasta com lobby em Washington. Entre 1998 e 2023, foram mais de US$ 6 bilhões em lobby legalizado. E nesse bolo, a Purdue nadava de braçada. Bancava políticos, reguladores, médicos influentes. E como o FDA (Food and Drug Administration) é influenciado por ex-executivos da indústria, o círculo se fechava com selo oficial. O esquema era institucionalizado.
Você entende agora por que essa guerra moderna não precisa de tanques? Porque o campo de batalha é a mente dopada da população. E o opioide — a droga da obediência, da dormência, do silêncio — é a arma perfeita. É o lucro mais eficiente da história. E mais: é legal, é vendido com nota, com bula, com CRM.
E mesmo com toda essa exposição, a família nunca perdeu o controle da fortuna. Em 2021, no acordo judicial que extinguiu parte dos processos, os Sackler toparam pagar US$ 6 bilhões para encerrar as ações, mas sem admitir culpa pessoal. Em troca, receberam imunidade retroativa e futura contra novas ações judiciais. Sim, Lagosta, é isso mesmo que você leu. Pagaram bilhões pra manter o direito de continuar livres.
Quer entender o tamanho do poder? A Purdue é só uma peça de um quebra-cabeça maior, no qual J&J, Teva, Endo, Mallinckrodt e outras gigantes também entraram no jogo. Mas os Sackler? Eles criaram o sistema. Eles afiaram a lâmina. A Purdue inventou o modelo de escalada do vício: primeiro vende o analgésico, depois vende o tratamento pro vício, depois lucra com o tratamento da abstinência. É um ciclo onde o cliente nunca sai. É como se a própria dor tivesse virado mercado.
Esse é o cartel moderno. Esquece Pablo Escobar. Esquece Medellín. Isso aqui é gravata Hermès, é Harvard, é sinfonia no Carnegie Hall enquanto o povo morre dopado com selo de aprovação médica. A guerra das drogas virou uma guerra de patentes. E os generais são CEOs.
Então da próxima vez que você ouvir falar de guerra no Oriente Médio, de controle de papoula, de crise de opioides, não olhe só pras milícias. Olhe pros museus. Pros doadores. Pros conselhos acadêmicos. Porque muitas vezes o verdadeiro cartel está na capa da Time, e não nas páginas policiais.
Parte 3
SE O MUNDO PARAR DE NEGOCIAR OPIOIDES, QUAL O PREÇO QUE A SOCIEDADE PAGARIA?
por Rafael Lagosta
Você já se perguntou o que aconteceria se os opioides simplesmente sumissem do mapa? E não estou falando só da heroína vendida em beco escuro nem do fentanil de cartel. Estou falando também do tramadol que tua avó toma, da morfina que salva gente em UTI, do oxicodona que o cara operado da coluna recebe no hospital, e até mesmo do remédio que o médico te passa pro pós-operatório de uma cirurgia dentária. O buraco é mais embaixo, e é profundo. Vamos falar agora do verdadeiro drama que seria a abrupta interrupção da cadeia global de opioides.
Primeiro: vamos entender a base matemática e médica do problema. Estima-se que mais de 100 milhões de pessoas no mundo fazem uso regular e controlado de opioides. Não por vício, mas por dor crônica, câncer, cirurgias e cuidados paliativos. Desse número, entre 20 a 30 milhões estão em tratamento terminal ou oncológico, onde o opioide é a única forma de manter a dignidade humana no fim da linha. Tirar esse recurso do sistema de saúde seria como amputar uma perna e dizer pro paciente: “anda com força de vontade”.
A dor física extrema é insanidade bioquímica pura. Uma pessoa com metástase óssea sem opioide não dorme, não se alimenta, não conversa, não pensa. Ela grita até a garganta estourar. O sistema nervoso colapsa. O batimento acelera, a pressão explode, o corpo apaga. O opioide, nesses casos, não é luxo. É pilar da vida civilizada. É a fronteira entre o humano e o infernal.
E aqui começa o dilema. Porque sem opioides, milhões de profissionais da saúde não teriam ferramentas clínicas para atuar. Os protocolos de sedação, anestesia, controle de dor pós-operatória e emergência iriam implodir. Cirurgias complexas seriam adiadas. Casos de trauma em pronto-socorro seriam tratados à moda antiga: amarra e reza. Hospitais voltariam para a Idade Média.
Vamos falar de consequências sociais? Imagine um paciente terminal em casa, sem morfina, gritando 24 horas por dia. O cuidador entra em colapso. A família inteira para de trabalhar. A comunidade entra em burnout. A dor não tratada vira epidemia mental. A violência doméstica cresce. O desespero gera suicídio. A economia de um país inteiro começa a ser corroída, não pelo vírus ou pela inflação, mas pela dor insuportável sem tratamento.
Agora segura essa: em países pobres, a ausência de opioides já é realidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 80% da morfina do mundo vai para 7% da população mundial. Países da África, Ásia e partes da América Latina vivem em escassez quase absoluta. Resultado? Gente morrendo no chão da enfermaria, gritando, sem alívio. A dor extrema virou critério de exclusão social. E se a interrupção for global? O mundo rico vai viver o que o mundo pobre vive há décadas.
Você acha que a indústria farmacêutica vai chorar? Claro que não. O buraco deixado pelos opioides seria imediatamente alvo de substitutos: antidepressivos, antipsicóticos, neuromoduladores, anestésicos dissociativos tipo ketamina. Mas nenhum tem o potencial analgésico imediato e direto dos opioides. O que teríamos seria uma explosão de polimedicação, com mais efeitos colaterais, menos eficácia e uma nova epidemia de descompensação mental.
Agora pensa comigo: sem opioide legal, o mercado negro se fortalece. Vai surgir heroína sintética feita em garagem. Vai crescer o uso do fentanil chinês, um monstro 50 vezes mais potente que a morfina, que já está dizimando usuários nos EUA e Canadá. O cartel agradece. Porque pro viciado, a dor da abstinência é pior do que qualquer risco. E o lucro do fentanil é fácil: um quilo custa US$ 5 mil e rende mais de US$ 1 milhão em doses.
Se o mundo corta os opioides legais de vez, o que temos é colapso da medicina tradicional, explosão de cartéis, caos nos sistemas de saúde, crise humanitária nas emergências, colapso na geriatria, falência nos cuidados paliativos, um tsunami de suicídios e, ironicamente, mais mortes do que a própria epidemia atual causa.
Mas a pergunta que não quer calar: por que cortar os opioides do mundo? Porque eles se tornaram armas. Os EUA perderam 1 milhão de pessoas em 20 anos pra epidemia. A China, a Rússia, o Irã e grupos terroristas sabem disso. E já entenderam: não precisa jogar bomba. Basta deixar o fentanil entrar. Basta sabotar a regulação. Basta deixar a dor se alastrar.
Estamos diante de um dilema moral. De um lado, o opioide salva vidas e traz alívio. Do outro, ele vicia, mata e escraviza. Tirar ele do jogo seria como banir o fogo porque queima — esquecendo que também aquece e cozinha.
Lagosta falando. A dor é uma das experiências mais íntimas e avassaladoras do ser humano. Negar opioides para quem realmente precisa é negar humanidade. Mas mantê-los em circulação descontrolada é abrir a porta do inferno. O verdadeiro desafio é saber usar. Quem não entende isso, ou é inocente... ou tem outro plano.
Continuarei assim que você estiver preparado...
Ideias de negociação de JNJ
Fissuras na Armadura da J&J?A Johnson & Johnson, uma líder estabelecida no setor global de saúde, enfrenta desafios substanciais que levantam questões significativas sobre sua trajetória futura e avaliação de mercado. O principal deles é a persistente e gigantesca litigância em torno de seu talco para bebês. Com dezenas de milhares de processos alegando relação com o câncer, a estratégia da empresa de lidar com essa responsabilidade por meio de falência foi repetidamente rejeitada pelos tribunais, a mais recente envolvendo uma proposta de acordo de US$ 10 bilhões. Isso força a J&J a potencialmente enfrentar mais de 60.000 ações individuais na justiça, gerando enorme incerteza financeira e a possibilidade de custos legais e indenizações exorbitantes.
Essas preocupações são agravadas pelo crescente escrutínio sobre as práticas de marketing da empresa, tanto passadas quanto recentes. Um juiz federal recentemente impôs uma multa de US$ 1,64 bilhão à divisão farmacêutica da J&J por marketing enganoso de medicamentos contra o HIV, citando «um esquema deliberado e calculado». Isso se soma a acordos anteriores de vários milhões de dólares relacionados a alegados incentivos financeiros indevidos pagos a cirurgiões para implantes ortopédicos por sua subsidiária DePuy, além de disputas fiscais na Índia sobre despesas questionáveis de "patrocínio profissional" associadas a atividades semelhantes. Esses episódios revelam recorrentes problemas legais e éticos que resultam em penalidades financeiras significativas e danos à reputação.
Diante desses fatores, a litigância não resolvida do talco, as substanciais penalidades financeiras por violações de marketing e as persistentes dúvidas sobre a conduta ética da empresa criam obstáculos significativos para a Johnson & Johnson. O impacto acumulado dessas batalhas jurídicas em andamento, potenciais passivos futuros e danos à imagem corporativa pode drenar recursos, desviar o foco da gestão de suas operações centrais e corroer a confiança dos investidores. Esses fatores convergentes representam riscos tangíveis que podem pressionar significativamente o preço das ações da empresa para baixo no futuro.
Análise de Mercado: Johnson & Johnson (JNJ.US)Johnson & Johnson (JNJ.US): um dos gigantes globais nos setores farmacêutico, de dispositivos médicos e de consumo, está no foco de atenção enquanto se prepara para divulgar seus resultados do quarto trimestre de 2024. Analistas e o mercado esperam que os resultados reflitam uma combinação de desafios macroeconômicos e oportunidades estratégicas que definirão seu desempenho em 2025.
Resultados esperados do Q4 2024
1. Setor farmacêutico: O negócio farmacêutico continua sendo o principal motor de receita para a J&J, impulsionado por medicamentos como Stelara (tratamento para doenças imunológicas) e Darzalex (contra o mieloma múltiplo). No entanto, a recente perda de exclusividade de alguns produtos pode afetar as receitas, especialmente em mercados-chave como Estados Unidos e Europa.
• Receitas esperadas: Projeta-se um crescimento moderado de 3-5% ano a ano no segmento farmacêutico.
2. Dispositivos médicos: A recuperação pós-pandemia favoreceu este segmento, com um aumento nos procedimentos cirúrgicos e terapias avançadas. No entanto, problemas na cadeia de suprimentos e custos elevados de materiais podem limitar os ganhos.
3. Produtos de consumo: A divisão de consumo, agora sob a marca Kenvue, experimentou um crescimento estável graças a produtos como Tylenol e Neutrogena. No entanto, a concorrência neste mercado continua intensa, o que pode limitar as margens de lucro.
Análise técnica com o indicador WACD: Atualmente, a empresa está em uma correção de preços iniciada em setembro de 2024 e se deslocou desde dezembro do ano passado em um intervalo entre US$ 150 e US$ 142 por ação. Atualmente, há sinais de baixa no indicador WACD em sua sinalização WVAP, mostrando que o preço pode corrigir novamente nesse intervalo. Por outro lado, a média móvel tripla suavizada parece estar ampliando seu movimento desde os últimos mínimos, indicando que esse sinal pode ser breve e pode enviar o preço posteriormente para a parte alta do intervalo, se os resultados esperados forem confirmados.
Perspectivas para 2025
1. Inovação farmacêutica: A Johnson & Johnson reforçou seu foco em pesquisa e desenvolvimento, com um pipeline robusto que inclui tratamentos oncológicos e terapias genéticas avançadas. A aprovação esperada de novos medicamentos pode ser um catalisador chave para o crescimento a longo prazo.
2. Desafios legais: Os litígios relacionados ao talco e outros produtos de consumo continuam sendo uma fonte de incerteza. Embora a J&J tenha estabelecido um fundo de compensação, os custos legais podem afetar seus resultados em 2025.
3. Transformação digital e sustentabilidade: A empresa está investindo em tecnologias digitais para melhorar a eficiência operacional e em iniciativas de sustentabilidade que alinham seu modelo de negócios com as expectativas do mercado e dos reguladores.
Conclusão: A Johnson & Johnson enfrenta um panorama misto no curto prazo, com desafios em alguns segmentos-chave e oportunidades de crescimento em outros. Os resultados do quarto trimestre de 2024 serão cruciais para medir sua capacidade de superar as pressões atuais e capitalizar sua estratégia de inovação em 2025. Com um foco na diversificação e na inovação, a J&J continua sendo uma referência no setor de saúde, mas seu sucesso dependerá de como gerenciará os riscos legais e macroeconômicos nos próximos anos.
Ion Jauregui - Analista ActivTrades
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JNJ - Ordem Pendente de Venda (Sell Stop)Preço de Entrada: 160.30
SL: 163.50
TP: 155
Fundamento: A base da minha negociação é sob a relevância do movimento interbancário (Smart Money) atuando em determinados níveis de preço do ativo.
_________________________________________________________________________________
Técnico: Macro (H4 - Divergência MACD) Gatilho (H4 + H1 - Topo Duplo)
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Sentimento: Estamos observando os três estágios do movimento desejado para vender o papel no curtíssimo prazo, a ideia é realizar a posição nas próximas 12 horas ou abandonar a tese se a acumulação se mantiver na região atual.
JNJ: Rompimento + pullback + candle de reversão + suporte📊ATIVO: JNJ
📢ANÁLISE: Preço segurando na base do canal rompido, após realizar o pullback, e deixando um candle de reversão em uma região de suporte bem relevante.
📈Viés COMPRADOR:
🔥Melhor ponto de COMPRA: Após superar a máxima do martelo ~178,46
🎯Alvo: ~185,10 e ~193,88
❌Stop: ~174,84
💯📈Fundamentos/Confluências:
✅LTs: LTA
✅Figuras: Rompimento de canal de baixa
✅Níveis de Fibonacci: Retração de 50% de fibonacci da pernada anterior, que deu origem ao rompimento do canal
✅Suportes: Zona de suporte prévio
✅Volume Profile: O VP sinaliza uma clara região de alta liquidez entre 176,02 e 177,43 , podendo ser uma forte região de suporte onde haverá intensa defesa dos touros (compradores) nessa zona, sendo assim, o melhor ponto de entrada.
✅Candle: Candle de reversão (martelo)
✅Estocástico Lento: em região neutra (autoriza compra)
📉Viés VENDEDOR:
Para anular essa estrutura de alta, precisaria entrar pressão vendedora, rompendo a região de suporte em ~174,84.
🕐Gráfico Diário
📆Data da análise: 30/06/2022
⚠️ATENÇÃO!!!⚠️
Isenção de responsabilidade: Conteúdo educacional. Não se trata de recomendação de compra/venda.
JNJB34 - ENTRADA DOS ATRASADOS NO EDEN DOS TRADES?Boa noite a todos! Estou de volta analisando os graficos publicamente.
Apos uma imensa onda de alta, JNJKB34 retorna fazendo um movimento classico de pullback na regiao dos 50% da onda.
Se observarmos o grafico diario, podemos observar que, o estocastico esta em niveis de sobrevenda o que nos indica mais uma alta pela frente.
Agora dando uma olhada nos candles, podemos ver a formacao de um engolfo de alta segurando na media de 88 e logo na sequencia um martelo de alta.
Dessa forma, podemos armar a seguinte operacao
COMPRA ROMPENDO MAXIMA CANDLE DO DIA (R$60.60)
ALVO PARCIAL SEGURANDO NA BB CENTRAL (R$61.40)
ALVO FINAL EM 200% DO RISCO (R$63.48)
STOP PERDENDO A MINIMA DO PADRAO (59.14)
NYSE:JNJ DEVE SUBIR AÇÕES (Jonsons&Jonsons)África do Sul suspende uso de vacina da AstraZeneca após dados sobre variante, Ao invés disso, serão oferecidas vacinas desenvolvidas pela Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) e pela Pfizer nas próximas semanas, enquanto especialistas avaliam como o imunizante da AstraZeneca pode ser utilizada. Forte tendência das ações da JNJ se valorizarem...
PONTO DE ENTRADA: 166.07
TAKE PROFIT: 172.84, 176,42
STOP LOSS: 163.26
JNJB34Papel consolidado e trabalhando acima das médias do gráfico SEMANAL.
Caso rompa 809,28 tende a buscar região de médias, retrações e LTB do 60' que caso rompida abre alvo para topo do gráfico e 60' (820,00).
Caso perca fundo (804,00), tende a corrigir mais profundo buscando médias lentas do SEMANAL.