Ideias da comunidade
Resistência: Aprenda como traçar e operar com elaO que é: Resistência é o nível de preços onde a pressão vendedora supera a compradora a ponto de interromper um movimento de alta ou revertê-lo.
Como traçar: O grafista deve sempre procurar os topos dos ativos para fazer os traçados das resistências. No gráfico de candlestick é recomendável que trace uma linha de resistência usando a máxima do candle, pois houve negociação de preços até esse pavio superior do candle e lá é topo. Evidente que alguns grafistas usam o bom senso pegando uma região de preços mais testada usando o corpo do candle para traçar, mas na maioria dos casos vamos usar as máximas dos candles (topos) para fazer esse traçado.
Qual ferramenta usar para traçar as linhas de resistências: No Trading View vamos usar a ferramenta de Linha de Tendência para fazer esses traçados. E podemos também usar a ferramenta de texto para deixar explícito o preço de resistência no gráfico.
Como operar: Após traçar e identificar uma linha de resistência que foi testada e respeitada o grafista deve fazer venda e procurar os alvos de lucros nas regiões de suportes que serão tema de outra postagem educacional. O stop loss pode ser posicionado logo acima da máxima do candle que testou essa resistência.
O que é uma resistência muito forte: Vale lembrar que quanto mais toques e maior a duração mais forte será essa linha de resistência. Dê preferência para operar essas resistências muito fortes.
Bons estudos e ótimos investimentos!
Demanda por farelo de soja não é estruturalA soja segue no centro da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. Maior importadora mundial da oleaginosa, a potência asiática evitou em grande parte a soja americana nesta safra, com as primeiras compras conhecidas ocorrendo apenas no fim de outubro, o equivalente a dois carregamentos.
O boicote tem sido custoso para os produtores norte-americanos, que dependem da China para escoar grande parte de sua produção. Pequim, em contrapartida, intensificou as compras de soja de países sul-americanos, como Brasil e Argentina, aproveitando a safra abundante e a competitividade cambial.
Esse movimento não é novo. Durante a guerra comercial de 2018–2019, a China também reduziu drasticamente as importações dos EUA, em resposta às tarifas impostas por Donald Trump. Desde então, vem diversificando sua base de fornecedores, buscando reduzir a dependência de um rival geopolítico de uma commodity essencial à sua segurança alimentar. O Brasil, hoje maior produtor global, tornou-se o principal beneficiário, com expansão acelerada da área plantada e da capacidade de esmagamento.
Nos bastidores, o que sustenta o apetite chinês não é apenas a soja em si, mas o farelo subproduto usado como principal insumo na ração animal. A recuperação da produção de suínos e aves após a peste suína africana elevou a demanda por ração e, consequentemente, pelo farelo. Isso ampliou o crush rate (a taxa de esmagamento da soja) ao longo de 24-25, impulsionando a margem das indústrias que compram grão para transformar em farelo e óleo.
Quando o crush rate sobe, as processadoras passam a disputar soja no mercado físico, o que tende a sustentar ou elevar o preço do grão, mesmo em contextos de safra abundante. No entanto, o equilíbrio é delicado e no momento vemos o reflexo da recomposição da demanda com o acordo entre EUA e China.
A divergência entre farelo e óleo mostra uma demanda assimétrica com o setor de ração sustentando preços enquanto o energético afunda. Isso indica que a alta da soja não está ancorada em fundamentos industriais sólidos, mas em um choque temporário de subproduto. Se o óleo não reagir, o movimento de alta do farelo tende a perder força e o preço da soja, mesmo com contratos futuros em leve valorização, pode voltar a se ajustar para reequilibrar o crush.
Em janeiro, os produtores americanos enfrentarão forte concorrência para garantir compradores chineses, já que o Brasil deve inundar o mercado com mais uma safra recorde. Essa dependência maior do Brasil traz riscos à China: custos logísticos mais altos, exposição a choques climáticos e menor previsibilidade de embarques.
A demanda chinesa por cargas americanas pode voltar a níveis mais próximos da normalidade se a meta de 25 milhões de toneladas se confirmar. Ainda assim, o volume ficaria abaixo do pico registrado após o acordo comercial da “Fase Um”, quando as exportações americanas atingiram 34,2 milhões de toneladas na safra 2020–21.
No curto prazo, o eixo do mercado de soja passa menos pelo comércio bilateral e mais pelo valor do farelo e pela margem de esmagamento e pelo calendário econômico. São esses dois indicadores e não apenas os embarques que ditam o pulso da demanda real e, por consequência, o preço global da soja.
Morning Call - 03/11/2025 - Otimismo Global PrevaleceAgenda de Indicadores:
USA – Novo Horário de Negociação: Abertura de NY às 11:30 de Brasília
Japão – Feriado do Dia da Cultura
Rússia – Feriado do Dia da Unidade Popular
8:25 – BRA – Boletim Focus
10:00 – BRA – PMI Industrial
11:45 – USA – PMI Industrial S&P Global
12:00 – USA – PMI Industrial ISM
Agenda de Autoridades:
Mary Daly, do Fed de São Francisco (Não Vota), participa de uma conversa moderada no evento organizado pelo Fórum Club de Palm Beaches.
Balanços:
USA: After-Market: NASDAQ:PLTR
BRA: After-Market: BMFBOVESPA:BBSE3 BMFBOVESPA:TIMS3
Brasil
Acompanhe o Pré-Market de NY: AMEX:EWZ NYSE:VALE NYSE:PBR NYSE:ITUB NYSE:BBD NYSE:BSBR
Ativos brasileiros negociados na ActivTrades ACTIVTRADES:BRA50 $ACTIVTRADES:MINDOLX2025
Novo Horário: A B3 ampliará o horário de funcionamento a partir de hoje, acompanhando o fim do horário de verão em Nova York. O mercado à vista passará a operar das 10h às 17h55, enquanto o mercado futuro de câmbio funcionará das 9h às 18h30.
Balanços: Esta semana será intensa em divulgações corporativas, com 43 resultados previstos. Entre os destaques:
Segunda-feira (hoje): TIM BMFBOVESPA:TIMS3 e BB Seguridade BMFBOVESPA:BBSE3 (após o fechamento)
Terça-feira: Itaú BMFBOVESPA:ITUB4 e Klabin BMFBOVESPA:KLBN3
Quarta-feira: Eletrobras BMFBOVESPA:ELET6
Quinta-feira: Suzano BMFBOVESPA:SUZB3 , Lojas Renner BMFBOVESPA:LREN3 , Magazine Luiza BMFBOVESPA:MGLU3 e Petrobras BMFBOVESPA:PETR4
Copom: Na reunião marcada para quarta-feira, o consenso é unânime em apontar para a manutenção da taxa Selic em 15%, mas o foco recai sobre o tom do comunicado. Apesar da recente melhora nas expectativas de inflação e dos primeiros sinais de perda de fôlego na atividade econômica, o BC deve preservar um discurso prudente, reforçando o comprometimento com a convergência da inflação à meta. A autoridade monetária tende a evitar sinalizações antecipadas, buscando preservar credibilidade em um ambiente de incertezas fiscais e externas. No cenário mais otimista, parte do mercado projeta o início da flexibilização em janeiro, enquanto as casas mais conservadoras apostam em movimento apenas em março.
Estados Unidos
Novo Horário: A Bolsa de Nova York passa a operar das 11h30 às 18h de Brasília.
Os futuros das ações de Nova York — ACTIVTRADES:USA500 , ACTIVTRADES:USATEC , ACTIVTRADES:USAIND e ACTIVTRADES:USARUS — avançam modestamente neste início de semana, com o setor de tecnologia liderando os ganhos. O índice de volatilidade VIX $ACTIVTRADES:USAVIXV2025 recua mais de 1%, refletindo um cenário de menor aversão ao risco.
Câmbio: O índice dólar (DXY - ACTIVTRADES:USDINDZ2025 ) retorna para próximo dos 100 pontos, sustentado pela incerteza quanto ao ritmo de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, especialmente na reunião de dezembro. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que “outro corte em dezembro não é uma certeza”, contrariando a visão predominante entre traders de que a decisão já estava praticamente tomada. Na CME, as apostas em corte de juros caíram para 68%, ante quase 100% na semana passada.
Shutdown: A paralisação do governo norte-americano chega hoje ao 34º dia, ainda sem perspectiva de acordo entre republicanos e democratas para reabertura total das agências federais.
Balanços: Após uma temporada de resultados mista entre as grandes empresas, que destacou o interesse dos traders em retorno sobre os investimentos em infraestrutura de IA, o foco desta semana recai novamente sobre o setor de tecnologia. Entre as empresas que divulgam resultados nos próximos dias estão: Advanced Micro Devices (AMD) NASDAQ:AMD , Qualcomm NASDAQ:QCOM , Palantir Technologies NASDAQ:PLTR , Uber NYSE:UBER e McDonald’s NYSE:MCD .
Europa
Os principais índices europeus — ACTIVTRADES:EURO50 , ACTIVTRADES:GERMID50 , ACTIVTRADES:FRA40 , ACTIVTRADES:ESP35 , ACTIVTRADES:UK100 e ACTIVTRADES:ITA40 — iniciaram a semana com ganhos generalizados. O DAX ACTIVTRADES:GER40 lidera as valorizações, subindo 1%, impulsionado por resultados corporativos positivos e melhora no sentimento industrial.
O setor automotivo se destaca entre os principais índices, após balanços melhores que o esperado de Mercedes-Benz XETR:MBG , Volkswagen XETR:VOW3 e Porsche XETR:P911 . Amanhã será a vez da Ferrari MIL:RACE divulgar seus resultados, seguida pela BMW XETR:BMW na quarta-feira. As ações da Renault EURONEXT:RNO disparam quase 4%, após o diretor de crescimento da companhia anunciar a estratégia de parcerias globais para produção e venda conjunta de veículos.
Na política monetária, o Banco Central da Suécia (Riksbank) anunciará sua decisão sobre juros na quarta-feira, enquanto o Banco da Inglaterra (BoE) apresentará sua política na quinta-feira, com o mercado dividido entre manutenção e corte de 25 pontos-base. Na Alemanhã, o Bundesbank (BC), divulgará seu relatório anual de estabilidade financeira ainda nesta semana.
Entre os indicadores econômicos, os PMIs industriais da zona do euro reforçaram sinais de recuperação da atividade manufatureira, sustentando o tom positivo nos mercados regionais.
Ásia/Pacífico
Os mercados asiáticos encerraram a sessão desta madrugada em alta, com investidores ainda repercutindo os acordos comerciais firmados entre os Estados Unidos e países da região. O destaque ficou para o Kospi TVC:KOSPI da Coreia do Sul, que subiu 2,8% e renovou máxima histórica.
Na China, os principais índices — Shanghai SSE:000001 , Shenzhen SZSE:399001 , China A50 FTSE:XIN9 e Hang Seng HSI:HSI — avançaram até 1%, mesmo após novos dados de atividade industrial indicarem contração do setor manufatureiro. O PMI industrial caiu para 50,6 pontos, abaixo dos 50,9 esperados e dos 51,2 registrados em setembro. Já o índice oficial divulgado na sexta-feira mostrou que a atividade industrial recuou para 49,0, o nível mais baixo em seis meses.
Na Austrália, o ASX ASX:XJO teve desempenho mais modesto, fechando levemente positivo, à espera da decisão de política monetária do RBA, que será anunciada amanhã. O banco central australiano deve manter os juros em 3,6%, após dados de inflação acima do esperado reduzirem as apostas em cortes.
No Japão, o Nikkei TVC:NI225 não operou nesta sessão devido a feriado local.
Criptoativos
As criptomoedas operam dentro de uma consolidação nas últimas semanas, como Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD e o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD caindo entre 2 e 4%.
As criptomoedas seguem dentro de uma consolidação no gráfico diário, com o Bitcoin ACTIVTRADES:BTCUSD e o Ethereum ACTIVTRADES:ETHUSD recuando entre 2% e 4%. O movimento reflete a falta de catalisadores relevantes e a cautela dos traders diante das máximas históricas em ativos de risco nos últimos meses.
Commodities
As commodities metálicas — ouro ACTIVTRADES:GOLD , prata $ACTIVTRADES:SILVE e cobre ACTIVTRADES:COPPERZ2025 — operam sem direção única e próximas da estabilidade, refletindo a valorização do dólar e a cautela dos traders diante das incertezas sobre o ritmo de cortes de juros pelo Fed.
Os preços do petróleo apresentam leve movimento de alta — Brent ACTIVTRADES:BRENT e WTI ACTIVTRADES:LCRUDE — após a OPEP+ confirmar no domingo em aumentar a produção em 137.000 barris por dia em dezembro, o mesmo que em outubro e novembro. No entanto, o grupo decidiu adiar os aumentos de produção no primeiro trimestre do próximo ano, o que aliviou os crescentes temores de um excesso de oferta, mas dados fracos da atividade industrial na Ásia limitaram os ganhos.
"Devido à sazonalidade, além de dezembro, os oito países também decidiram suspender os aumentos de produção em janeiro, fevereiro e março de 2026", afirmou o grupo em comunicado.
Bitcoin: Estamos Diante de um Novo Ciclo?Olá, amigos do TradingView!
Ao ler esse título, muitos provavelmente esperam que eu fale sobre um ciclo estendido ou algo parecido, que dessa vez será diferente, que os institucionais vão sustentar o mercado e que não teremos uma correção tão profunda.
Mas, sinceramente, é difícil pensar dessa forma. Essa é justamente a narrativa mais recorrente em todo final de ciclo, com gatilhos diferente, mas sempre justificando uma mudança estrutural.
Durante esse ciclo de alta, minhas análises sempre se basearam em estruturas de tempo e de preço, e esses continuam sendo os principais pilares da minha leitura de mercado.
Caso ainda não tenha lido, deixo abaixo dois dos estudos que me conduziram até aqui:
Se você ainda não viu esses estudos, talvez não perceba que meu foco é sempre seguir o plano.
Nesses dois estudos acreditava que entre Setembro e Outubro teriamos um ponto de inflexão, e isso pode ter acontecido, agora estando certo ou não o meu foco é medir a exposição, nesse momento estar muito exposto me parece um erro, então vou focar majoritariamente em estruturas corretivas. Sim, sei que ainda existem possibilidades de vermos os preços acima da ATH, porém a ação dos preços até aqui me mostram que isso vem se tornando cada vez menos provavel.
Aproveite o possivel novo ciclo que pode estar prestes a começar, e siga o plano!
Me diz ai, qual sua leitura sobre o Bitcoin nesse momento👇🏻
Quando o dinheiro foge do Bitcoin e atraca em Wall StreetO movimento está no gráfico — e ele fala mais do que qualquer manchete.
Enquanto o índice Nasdaq 100 (NDX, linha com marcadores) continua sua escalada, o Bitcoin (linha azul) e o gráfico do TOTAL (linha verde, que representa todo o capital envolvido no mundo cripto) mostram algo completamente diferente: evasão de liquidez.
Esse descolamento não é coincidência. Ele reflete o comportamento típico do capital institucional quando o risco volta a assombrar o mercado. Relatórios recentes mostram saídas bilionárias de ETFs de Bitcoin, ultrapassando US$ 3,3 bilhões em apenas um mês, e reposicionamento de hedge funds para setores tradicionais, como bancos e tecnologia — o coração de Wall Street.
Ou seja, o dinheiro “inteligente” está se reposicionando. O que antes fluía para o mercado cripto agora volta a buscar segurança em ativos regulados e previsíveis. A própria estrutura de investimento em cripto vem sendo absorvida por Wall Street: fundos, derivativos e ETFs estão se transformando em produtos institucionais, o que esvazia o papel original das altcoins como opção de alto crescimento.
E aqui está a leitura mais dura: o chamado “mundo cripto” é, na prática, apenas Bitcoin. Nenhum gestor bilionário deixaria capital travado em projetos de liquidez duvidosa ou em milhares de “sheet coins” que sobrevivem mais de narrativa do que de fundamento. O TOTAL (verde) em queda representa esse esvaziamento.
Para reforçar, o BTC.D (dominância do Bitcoin, em laranja) também apresenta uma inclinação descendente — uma queda trigonométrica relevante, sinalizando que o capital está deixando até mesmo o domínio interno do ecossistema cripto. Em outras palavras, o fluxo está se desconectando do risco e retornando à estrutura de mercado que ele conhece: Wall Street.
O gráfico mostra o que os dados confirmam: não é o fim do Bitcoin, mas o reordenamento do dinheiro institucional. A liquidez está migrando, silenciosamente, de um mercado sem fronteiras para o mesmo lugar onde tudo começou — os grandes centros de poder financeiro.
por mauricio_of_sousa
Padrão Perigoso de Wyckoff no Ethereum1️⃣ Cenário geral
Após as falas de Jerome Powell, o mercado reduziu drasticamente as expectativas de novos cortes de juros nos EUA — de quase 100% para cerca de 55%–60%. Essa mudança esfriou a disposição a ativos extremamente voláteis no curto prazo e levou à reprecificação dos criptoativos, afetando diretamente o Ethereum, que havia subido forte com a expectativa de liquidez maior.
2️⃣ Situação técnica
O Ethereum perdeu o suporte dos US$ 4.200, que antes havia se tornado um ponto de sustentação importante, e agora opera na casa dos US$ 3.816, em tendência clara de baixa. Alem disso, as médias móveis de 20 e 50 períodos estão inclinadas para baixo e o RSI já sinalizou zona de sobrecompra anterior, o que abre espaço para novas quedas.
3️⃣ Próximos níveis de atenção
O preço pode fazer um repique até a região de US$ 3.850–3.900, antes de possivelmente retomar a queda. Cremos que o proximo suporte imediato está em US$ 3.675.
Caso tenhamos um fechamento no diário abaixo desse suporte, o nível crucial é US$ 3.380, formando o início de um Padrão de Wyckoff, que não seria nada bom. Por outro lado, se reagir nesse ponto e voltar acima de US$ 4.200, o padrão de baixa pode ser invalidado, abrindo espaço para um novo movimento de alta rumo a US$ 6.000–7.000.
Todavia, se rompermos e fecharmos abaixo de US$ 3.380 (gráficos diário e semanal), isso seria muiyo ruim. podendo confirmar um padrão de Wyckoff, projetando o ativo para US$ 2.200–2.300 — o que caracterizaria uma tendência de bear market.
4️⃣ Fatores externos
O comportamento do Ethereum também depende do cenário macroeconômico:
1. Próximas declarações de Powell e expectativas de juros.
2. Relações geopolíticas entre EUA, China e Europa.
3. Indicadores de emprego e sentimento de risco global.
4. Indicadores de venda dos chamados detentores de longo prazo, entre outros.
Um cenário mais otimista, com juros em queda e menor tensão geopolítica, poderia impulsionar o Ethereum. Já a manutenção do pessimismo e do aperto monetário reforçaria a tendência de baixa.
⚠️ Aviso importante
Este conteúdo tem caráter educativo e informativo. Não se trata de recomendação de compra ou venda de ativos. Cada investidor é inteiramente responsável por suas decisões e deve sempre considerar seu perfil de risco e estratégia pessoal.
Hora de o cotista entender o jogo e realizar parte do lucro31 de outubro de 2025
Ibovespa em 151 mil pontos —
Chegar aos 151 mil pontos não é apenas uma marca gráfica no Ibovespa, é o retrato de um ciclo completo de confiança, liquidez e narrativa que se desenrolou ao longo de meses, talvez anos. Quando o mercado financeiro nacional alcança esse patamar, o que se vê não é sorte nem coincidência, mas o reflexo de um conjunto coordenado de fatores: o crescimento dos lucros corporativos, uma política monetária mais branda, a entrada consistente de capital estrangeiro e, sobretudo, a euforia que contagia quando os grandes gestores passam a falar em um “novo ciclo de alta estrutural”. Nesse ambiente, o cotista, aquele que confia seu dinheiro ao fundo, começa a sentir que faz parte de uma elite que está vencendo. Ele se vê dentro de um comboio de vencedores, como se estivesse no vagão de luxo de um trem que parece não ter fim, avançando sobre os trilhos da bonança. É justamente nesse ponto que o jogo muda de natureza, e onde a maturidade financeira precisa falar mais alto que o entusiasmo coletivo.
Quando o índice atinge um número simbólico como os 151 mil pontos, especialmente sendo esse o alvo máximo projetado por boa parte dos analistas, o recado está dado: o consenso foi precificado. E o consenso no mercado é, quase sempre, o último estágio antes da reversão. Quando todos acreditam que a alta é segura, é porque todos já compraram. E se todos já compraram, quem será o novo comprador capaz de empurrar os preços ainda mais para cima? É nesse ponto que a probabilidade matemática de ganhos futuros começa a diminuir. Não porque os ativos tenham se tornado ruins, mas porque a relação risco-retorno se inverteu silenciosamente.
Pego um exemplo simples: imagine um fundo de ações que valorizou 25% nos últimos 12 meses. É uma performance excelente, sem dúvida. Mas por trás desse número está um fato que poucos cotistas percebem — a maior parte do movimento já foi capturada. Os gestores começaram a montar posições quando o Ibovespa estava entre 118 e 130 mil pontos, comprando bancos, elétricas e commodities em bons preços. A subida até os 151 mil representa o lucro consolidado dessas posições. Se o cotista resgata agora, ele transforma esse lucro em capital realizado. Se não o faz, ele passa a depender de um novo ciclo comprador — algo que, nesse ponto do mercado, começa a rarear à medida que a euforia dá lugar à saturação.
Os fundos operam com janelas de reavaliação constantes, ajustando portfólios e comparando desempenhos em relação aos benchmarks. Quando o índice alcança níveis amplamente esperados, os gestores reduzem o beta das carteiras — ou seja, diminuem a exposição direcional e começam a migrar para posições mais defensivas ou mesmo para o caixa. Isso significa que o dinheiro que empurrava o mercado começa a sair devagar, como um rio que perde força antes de secar. O cotista, que vê sua cota subir no extrato, não percebe que a maré está mudando. É como estar num barco ainda em movimento, movido apenas pela inércia, sem notar que o vento virou.
É exatamente nesse momento que entra o discernimento do investidor que não quer ser o último a sair do baile. Realizar parte do lucro — algo entre 20% e 30% — não é pessimismo, é inteligência de ciclo. O mercado é como uma colheita: quando os frutos amadurecem, você não arranca tudo, mas também não os deixa apodrecer no pé esperando que cresçam além da natureza. Todo ciclo de alta carrega dentro de si o germe da correção. O que muitos chamam de topo é, na verdade, o início da transição.
Matematicamente, os ciclos de mercado seguem uma lógica muito parecida com os modelos de crescimento biológico. A curva é sigmoide: acelera no início, estabiliza no meio e desacelera no topo. Entre 145 mil e 151 mil pontos, o Ibovespa se encontra nessa fase de saturação. Estatisticamente, a chance de uma correção entre 8% e 12% é muito maior do que a de uma continuação direta até 160 mil. Essa leitura é puramente probabilística, fria, sem emoção.
A história confirma esse comportamento. Em 2008, o Ibovespa rompeu 73 mil pontos e o Brasil era o “queridinho dos emergentes”. Fundos multimercados batiam recordes, e o discurso dominante era o mesmo que se ouve agora: “entrou numa nova era”. Pouco depois, o índice caiu para 37 mil. Em 2019, com o topo em 119 mil pontos e fundos de ações explodindo em captação, o mesmo otimismo tomou conta do mercado. Então veio março de 2020, e a realidade devolveu tudo o que o excesso de confiança havia acumulado. O padrão é cíclico porque o mercado é feito de gente, e gente é cíclica por natureza. O excesso de confiança sempre precede a reversão.
O investidor que preserva capital é aquele que entende o valor da pausa. Realizar lucro não é desistir, é respeitar o tempo. O longo prazo só existe quando se entende a importância dos curtos prazos que o compõem. Deixar o dinheiro “lá e esquecer” só funciona quando o fundo também respeita o timing do mercado. Muitos gestores, pressionados por rankings e captações, acabam mantendo exposição apenas para não ficarem atrás da concorrência, o que cria um desalinhamento: o gestor quer preservar reputação, enquanto o cotista quer preservar patrimônio.
Realizar parte do lucro agora é um ato de lucidez e domínio próprio. Não se trata de sair do mercado, mas de converter o lucro em solidez. Esse capital pode ser redirecionado para uma reserva, aplicado em ativos de renda fixa com spreads interessantes ou guardado em liquidez, pronto para aproveitar oportunidades futuras. O jogo de quem sobrevive é o jogo de alternar ataque e defesa com precisão.
O mercado é um campo de batalha, e cada ponto conquistado no índice é uma trincheira. Chegar a 151 mil é estar no topo do morro — a vista é ampla, mas a exposição também. O inimigo invisível, a reversão, te enxerga com clareza. Recuar 10% nesse ponto é estratégia, não covardia. Quem sobrevive no mercado é o que sabe quando atacar e quando proteger posição.
O componente psicológico pesa ainda mais. Nesses momentos, o cérebro ativa o viés de confirmação. Você começa a buscar notícias e argumentos que confirmem a continuidade da alta e ignora os alertas. As manchetes reforçam a sensação de segurança: “Brasil atrai fluxo estrangeiro”, “inflação sob controle”, “reformas estruturais no radar”. Tudo isso é real, mas o mercado não se move pelo noticiário, e sim pelo fluxo. E o fluxo já dá sinais de redistribuição: saídas graduais de capital estrangeiro, fundos institucionais reduzindo exposição e aumento expressivo na compra de puts, a proteção clássica do investidor profissional.
Esses sinais não aparecem gritando, mas sussurram. A volatilidade implícita começa a subir, os spreads de crédito se abrem, o dólar volta a respirar. São sintomas clássicos de que o ciclo está mudando. Quem tem sensibilidade sente o cheiro antes da virada.
Realizar lucro, no fundo, é o exercício da impermanência aplicada ao dinheiro. O capital precisa fluir, assim como a energia. Esperar o topo máximo é uma tentativa de congelar o tempo, e o tempo não congela. A sabedoria está em reconhecer o ponto em que a abundância começa a se transformar em risco disfarçado. Quando se entende isso, o controle deixa de ser do mercado e passa a ser seu.
O momento dos 151 mil pontos é histórico, sem dúvida, mas também revelador. Ele mostra o quanto o investidor brasileiro amadureceu, e ao mesmo tempo expõe o quanto ainda é guiado pela euforia coletiva. A verdade é direta: lucro só existe quando é realizado. Todo o resto é número na tela.
A atitude racional agora é simples e estratégica: reequilibrar, tirar parte do lucro, proteger o capital e aguardar a próxima onda com serenidade. O mercado não recompensa quem acerta o topo, ele recompensa quem sabe sair antes que o topo vire abismo.
Assinado,
Rafael Lagosta
Tudo sobre: Indicador Zig ZagO Zig Zag é um dos indicadores mais simples e visuais da plataforma TradingView, mas também um dos mais subestimados. Ele não prevê o futuro — mas ajuda a enxergar o passado com clareza, removendo o “ruído” dos preços e revelando a estrutura real do mercado.
O Zig Zag conecta os topos e fundos significativos do preço com linhas retas, de acordo com uma variação mínima configurada pelo usuário.
Em outras palavras, ele ignora movimentos menores e destaca apenas as oscilações relevantes — tornando muito mais fácil identificar tendências, correções e formações de padrões técnicos.
O indicador traça uma nova linha somente quando o preço se move um determinado percentual (ou valor em pontos) na direção oposta à tendência anterior. No parâmetro principal você encontrará o desvio de preço para reversões em 5%. Nesse padrão o indicador Zig Zag só muda de direção quando o preço recua ou avança 5% do último ponto extremo. É possivel fazer alterações como exemplo:
- Um valor menor (ex: 1%) o torna mais sensível, captando microtendências.
- Um valor maior (ex: 10%) suaviza o gráfico e mostra apenas grandes movimentos.
O Zig Zag é excelente para:
1) Identificar topos e fundos relevantes – Ideal para análise de ondas de Elliott, padrões harmônicos ou movimentos ABCD.
2) Traçar linhas de tendência – Como ele conecta pontos estruturais, facilita visualizar a inclinação da tendência principal.
3) Medir retrações e extensões – Pode ser combinado com Fibonacci, para medir proporções entre movimentos.
4) Backtesting visual – Ao eliminar ruído, ajuda a revisar estruturas passadas e ver onde tendências realmente se inverteram.
Dica: combine o Zig Zag com indicadores como RSI ou Volume para confirmar reversões.
Limitações importantes:
O Zig Zag recalcula retroativamente: o último segmento pode mudar até que uma nova oscilação seja confirmada.
Portanto, ele não é um indicador de sinal, mas sim de visualização estrutural.
Evite usá-lo isoladamente para entradas; prefira como ferramenta de contexto ou confluência.
Combinações úteis:
Ondas de Elliott = Zig Zag + RSI + Volume > Confirmar topos/fundos e divergências
Padrões harmônicos = Zig Zag + Fibonacci > Medir proporções entre perna XA, AB, BC, CD
Swing Trading = Zig Zag + Médias móveis > Confirmar reversões em zonas de tendência
O Zig Zag é um filtro visual poderoso: simples, limpo e ideal para quem quer entender a estrutura do preço sem distrações.
Use-o como base para estudos de padrões, ondas e estruturas.
No TradingView, ele é leve, intuitivo e altamente personalizável — perfeito tanto para quem está começando quanto para traders técnicos avançados.
Tudo sobre: Divergence for Many IndicatorsO Divergence for Many Indicators v4 (de LonesomeTheBlue, disponível no TradingView) automatiza a detecção de divergências entre o preço e vários indicadores técnicos — como RSI, MACD, CCI, OBV, Momentum, entre outros.
Essas divergências indicam potenciais reversões ou continuações de tendência, ajudando o trader a identificar mudanças de força no mercado.
O indicador identifica pivôs no preço e nos osciladores e traça linhas quando há divergência:
Bullish Regular: preço faz novo fundo, indicador sobe → possível reversão de alta.
Bearish Regular: preço faz novo topo, indicador cai → possível reversão de baixa.
O DFMI pode monitorar diversos indicadores ao mesmo tempo, mostrando quantos e quais estão divergindo.
Vantagens
✅ Análise automatizada e visual.
✅ Combina vários indicadores para confirmar sinais.
✅ Funciona em ações, criptos e commodities.
Limitações
⚠️ Pode gerar sinais falsos (especialmente em mercados voláteis).
⚠️ Nem toda divergência resulta em reversão.
⚠️ Ajuste de parâmetros é essencial para evitar “ruído”.
Dica Prática
O Divergence for Many Indicators (v4) é especialmente útil para identificar reversões de tendência. Quando o preço e um indicador técnico (como RSI, MACD ou OBV) se movem em direções opostas, o indicador revela uma perda de força da tendência atual — um sinal precoce de possível mudança de direção.
Use divergências em conjunto com suporte e resistência, faça analise de volume. Use o DFMI em tempos gráficos menores (como 30 min ou 1 h) para antecipar movimentos que só se confirmam mais tarde em gráficos maiores (diário ou semanal).
O Divergence for Many Indicators v4 é uma ferramenta versátil para traders que buscam automatizar a leitura de divergências e aumentar a confiança em pontos de reversão ou continuidade.
Como todo indicador, deve ser usado em conjunto com contexto técnico e fundamental — nunca isoladamente.
Tudo sobre: Bandas de BollingerAs Bandas de Bollinger são um dos indicadores mais populares da análise técnica, amplamente usados por traders para medir volatilidade, força de tendência e possíveis pontos de reversão no preço de um ativo. Criadas por John Bollinger na década de 1980, elas se adaptam dinamicamente às oscilações do mercado, tornando-se uma ferramenta versátil para qualquer estratégia — de day trade a longo prazo.
As Bandas de Bollinger são compostas por três linhas traçadas sobre o gráfico de preços:
Banda Central → uma Média Móvel Simples (SMA), geralmente de 20 períodos.
Banda Superior → SMA + (2 × desvio padrão).
Banda Inferior → SMA − (2 × desvio padrão).
Essas bandas criam um “canal de volatilidade” em torno do preço.
Quando o mercado está calmo, as bandas se estreitam. Quando a volatilidade aumenta, elas se expandem.
Bandas estreitas → baixa volatilidade (mercado lateral, possível rompimento futuro).
Bandas largas → alta volatilidade (forte tendência em curso).
Operando BB:
Quando o preço toca a banda superior, o ativo pode estar sobrecomprado.
Quando toca a banda inferior, pode estar sobrevendido.
⚠️ Mas cuidado! Nem todo toque indica reversão. Em tendências fortes, o preço pode “andar pela banda” por muito tempo. Fique de olho na inclinação da média e busque abrir operações na mesma direção da média.
Reversões costumam ocorrer quando o preço sai da banda e depois retorna rapidamente para dentro dela.
As Bandas de Bollinger se tornam ainda mais eficazes quando usadas junto com:
RSI (Índice de Força Relativa) → confirma sobrecompra/sobrevenda.
MACD → identifica cruzamentos de tendência.
Volume → valida rompimentos.
As Bandas de Bollinger são uma ferramenta essencial para quem quer entender o comportamento do preço em relação à volatilidade.
Elas ajudam a enxergar expansões e contrações de mercado, sinais de reversão e momentos de ruptura — sempre considerando o contexto da tendência e o volume.
Lembre-se: o segredo está em combinar as Bandas com outros indicadores e com uma boa leitura de contexto — e não em tratá-las como um sinal isolado.
Decisão de Juros do Banco do Canadá (BoC)O Banco do Canadá (BoC) deve cortar a taxa de juros em 25 pontos-base nesta quarta-feira (29), levando-a para 2,25%, em resposta à desaceleração econômica e ao aumento do desemprego.
Os dados mais recentes mostram que a economia canadense cresce 1,2% ao ano, enquanto a taxa de desemprego subiu para 7,1%. As tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre aço, automóveis e madeira canadenses vêm corroendo a demanda e reduzindo os níveis de emprego no país. Embora as empresas não esperem um agravamento dessas restrições, o sentimento segue fraco, com carteiras de pedidos limitadas e baixa intenção de contratação.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, suspendeu todas as negociações comerciais com o Canadá, o que pressiona ainda mais as perspectivas de crescimento.
O BoC possui mandato único: manter a inflação próxima do ponto médio de sua meta de 1% a 3%. Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) subiu acima do esperado, para 2,4%, enquanto o núcleo da inflação avançou para 2,7%, levando parte do mercado a defender a manutenção dos juros.
Mesmo assim, a maioria dos economistas aposta em um corte de 0,25 p.p., diante do baixo crescimento e do mercado de trabalho enfraquecido.
Atualmente, a curva de juros precifica 82% de probabilidade de um corte de 25 pontos-base na reunião de hoje, o que levaria a taxa para 2,25%, nível considerado o limite inferior da faixa neutra — em que a política monetária não estimula nem restringe o crescimento.
Para 2026, o mercado vê 60% de chance de manutenção da taxa nesse patamar.
O Banco do Canadá divulgará sua decisão de política monetária nesta quarta-feira, 29 de outubro, às 10h45 (horário de Brasília), juntamente com o Relatório Trimestral de Política Monetária, que trará novas projeções para crescimento e inflação.
Aprenda como aplicar expansão de Fibonacci no Pivot de AltaNo gráfico diário acima temos uma formação de pivot de alta nas units da Alupar (ALUP11) traçado em azul. Pois bem, se romper a resistência do pivot que fica em 32,30 pode abrir uma oportunidade de compra no Swing Trade, porém como essas units estão em máxima histórica temos que utilizar as projeções de Fibonacci para determinar os objetivos de lucro.
No Trading View temos uma ferramenta que se chama Extensão de Fibonacci Baseado em Tendências . Vamos utilizar essa ferramenta para aplicação das expansões de Fibonacci da seguinte maneira:
1. Posicione a linha de Fibonacci no início do pivot de alta (suporte em 29,34).
2. Leve o mouse para cima até a resistência do pivot de alta em 32,30 e clique com o botão esquerdo do mouse para aplicar essa expansão.
3. As projeções de 61,8%, 100% e 161,8% de Fibonacci irão funcionar como alvos 1, 2 e 3 respectivamente.
Acompanhe o vídeo acima onde é explicado em detalhes como aplicar essa expansão de Fibonacci.
Bons estudos e ótimos investimentos!
BTC/USDT COMPRAR PARA VENDERBTC/USDT COMPRAR PARA VENDER
Analisando o par em questão dentro do conceito SMC, podemos notar que os vendedores tomaram conta do jogo hoje 28/10/2025 quando fizeram uma nova quebra de estrutura iBoS no factal de 1hora. Esta força vendedora tem como único objetivo capturar a liquidez interna da estrutura SWING H1 que esta de alta, contudo se os compradores não reagirem com firmeza, os vendedores vão continuar a empurrar ordens e a estrutura SWING H1 pode até mesmo ser virada novamente, lembrando que temos a estrutura swing dos times frames diário e 4 horas de baixa, então no caso da virada da estrutura de SWING H1 ocorrer, isso seria um pânico de venda gigante e uma massiva liquidação dos compradores, contudo eu não acredito neste cenário antes de um rebalanceamento dos preços nas estruturas Swing do time frame diário e 4 horas.
Os times frames das estruturas fractais estão de seguinte forma:
Semanal - Tendência de alta (mitigando zona de oferta vendedora FVG)
Diário - Tendência de alta (mitigando zona de demanda compradora FVG)
4 horas - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
1 hora - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
15 minutos - Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
5 minutos -Tendência de baixa (mitigando zona de demanda compradora)
1 minuto - Tendência de alta (mitigando zona de demanda compradora)
Pontos a favor do trade principal temos:
1- Estrutura fractal de 1 hora de vendida (iCHoCH + iBos) (fluxo vendido);
2- Dreno de liquidez semanal atingido;
3- FVGs comprador do diário e 4 horas aguardando para ser balanceados;
Pontos contra o trade principal temos:
1- Venda contra tendências maiores;
Ps. Aproveitando o momento e acreditando na correção da estrutura fractal iBos de 1 Hora, foi aberto um trade de compra a favor do fluxo comprador de 1minuto com stop loss extremamente curto, então são 2 trades em 1, comprando agora e vendendo depois, o volume do fluxo comprador fractal de 1 minuto esta muito bom, muita força dos compradores no momento, é preciso criar liquidez para os vendedores, a última pernada de venda de 1 hora (iBoS) esta lisa não contém liquidez interna.... Sobe de escada e desce de elevador;
LTB na Ambev (ABEV3)No gráfico diário a Ambev (ABEV3) está em formação de LTB (Linha de Tendência de Baixa) iniciada em 30/04/2025, ou seja, temos uma linha de tendência de longa duração e vários toques. Observem no gráfico acima que já foram 9 toques nessa LTB e com angulação suavizada (menos de 45º graus), portanto ela atende todas as características de uma boa linha de tendência para operar.
O alvo de lucro da ABEV3 fica no suporte imediato em 11,68 e o stop loss fica em 12,69 (um pouco acima da LTB).
No link abaixo eu explico sobre como operar uma boa linha de tendência nos gráficos. Se você ainda não viu essa postagem vale muito a pena conferir:
Testando Utilização de IFR no contrato futuro de Dólar.Você sabia que o TradingView permite testar estratégias de forma simples e intuitiva?
Recentemente, realizamos um backtest utilizando o indicador IFR (Índice de Força Relativa) no contrato futuro de dólar (WDO), com o gráfico ajustado em 15 minutos.
📊 Período analisado: de 27/10/2021 a 27/10/2025
⚙️ Total de operações: 325
✅ Taxa de acerto: 64,31%
💰 Lucro acumulado: R$ 13.780,00
O IFR é um dos indicadores técnicos mais utilizados do mercado — ele mede a força e o ritmo dos movimentos de preço, indicando momentos de sobrecompra (acima de 70) e sobrevenda (abaixo de 30). Você pode acompanhar pelo gráfico os pontos exatos que as operações seriam abertas e fechadas.
Esses sinais ajudam o trader a identificar possíveis pontos de reversão ou de entrada mais precisa nas operações.
Os resultados mostram como é possível avaliar e ajustar setups de forma prática, diretamente na plataforma — sem precisar sair do gráfico ou usar planilhas externas.
O backtest do TradingView mostra métricas como lucro líquido, drawdown, percentual de trades vencedores e desempenho acumulado, facilitando a tomada de decisão para quem busca aprimorar estratégias automatizadas ou manuais.
Para fazer o backtest com clique em indicadores, selecione o menu estratégias. Escolha a estratégia de sua preferencia, clique nela para adicionar no gráfico. Com a estratégia plotada você pode entrar em configurações e fazer os ajustes necessários. Altere os ativos e também altere o tempo gráfico para encontrar os melhores resultados.
Com poucos cliques, o TradingView transforma sua ideia de trade em uma análise completa.
Testar é essencial para evoluir — e o backtest é o seu laboratório no mercado!
Trump encerra negociações com Canadá e agrava tensões comerciais
Durante a noite, Donald Trump anunciou o encerramento imediato das negociações comerciais com o Canadá, depois de ter descoberto um anúncio veiculado pela província de Ontário, que incluía um excerto de Ronald Reagan a criticar o uso de tarifas como instrumento de política económica. O Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos EUA. Em março, Trump impôs tarifas de 25% sobre as importações canadianas, às quais Ottawa respondeu com tarifas recíprocas de igual valor sobre bens norte-americanos. Segundo Trump, as medidas visavam pressionar o Canadá a reforçar o controlo fronteiriço e o combate ao tráfico de droga. O episódio agrava as preocupações quanto ao risco de uma nova escalada protecionista, num momento em que os investidores já lidam com um ambiente geopolítico incerto. A divulgação dos dados de hoje será determinante para o sentimento de mercado: uma leitura acima do esperado reforçaria as apostas numa política monetária mais restritiva, enquanto uma surpresa em baixa daria novo fôlego à recente valorização dos ativos de risco.
Henrique Valente – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Aprenda a identificar e operar o Throwback na Análise TécnicaVocê já ouviu falar em Throwback na Análise Técnica ? Ainda não....então fique aqui comigo que nesse post vou explicar tudo sobre esse assunto.
O Throwback nada mais é do que um retorno , ou seja, uma resistência rompida que se transforma em suporte. Também conhecido como mudança de polaridade ou princípio da inversão na Análise Técnica.
Esse retorno permite uma segunda oportunidade de compra para quem perdeu a entrada no rompimento da resistência. Observe no gráfico diário acima da Eztec (EZTC3) que no pregão de 09/09/2025 o ativo rompe a resistência em 15,28 fazendo um pivot de alta já com GAP de fuga se afastando do ponto de entrada. Daí os traders acabam perdendo o timing da compra. Porém, nos pregões de 10/10/2025 e 15/10/2025 o ativo retornou para o patamar de 15,28, ou seja, a resistência rompida se transformou em suporte o que possibilitou uma oportunidade de compra com o setup do Throwback.
Portanto, fique atento nesses retornos que costumam acontecer com uma certa frequência nas formações de pivots ou de figuras gráficas permitindo excelentes entradas na Análise Técnica.
E para finalizar, vale lembrar que esse setup do Throwback é válido em qualquer periodicidade gráfica. Seja para gráficos intradiários, diários ou semanais.
Bons estudos e ótimos investimentos!
Ouro em correção com redução do sentimento de risco
Os preços do ouro tocaram brevemente o nível mais baixo em mais de uma semana nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira. A queda, que se seguiu às fortes perdas de ontem, travou pouco acima dos 4.000 dólares, sublinhando este nível psicológico como uma importante zona de suporte. As perdas recentes refletem uma melhoria no sentimento de risco dos mercados após uma diminuição das tensões comerciais entre os EUA e a China. Outro fator de pressão para o metal precioso tem sido o recente fortalecimento do dólar norte-americano, que tende a penalizar o ouro devido à correlação inversa entre os dois ativos. Por fim, os fortes ganhos registados nas últimas semanas colocaram o ouro, do ponto de vista técnico, em território de sobrecompra, levando muitos investidores a encerrar posições e a realizar lucros. Neste contexto, a grande questão é saber se a forte tendência de valorização do ouro chegou ao fim ou se a correção de ontem não passou de uma oportunidade que os investidores poderão encarar como um ponto de reentrada a um preço mais atrativo. Tendo em conta a turbulência geopolítica persistente, a incerteza económica, as expectativas de políticas monetárias mais dovish e as contínuas compras por parte dos bancos centrais — todos fatores de suporte —, será preciso alguma convicção para apostar contra novas subidas do metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Lista de Verificação de Parcialidade DiáriaEste artigo não é relevante para o público residente em Portugal ou no Brasil.
Todo trader de curto prazo já olhou para um gráfico de 5 minutos e viu sinais em ambas as direções. Em um momento, uma vela de alta parece um rompimento, no seguinte, uma máxima de oscilação grita reversão. Sem uma parcialidade da imagem maior, você acaba perseguindo ambos e geralmente pagando o preço. Uma parcialidade diária lhe dá estrutura. Ela filtra o ruído e o mantém alinhado com o fluxo dominante.
Por que a Parcialidade Importa
Padrões em timeframes mais baixos sempre aparecerão em ambas as direções. A vantagem não vem de identificá-los, mas de saber quais negociar. Se o diário e o horário estão apontando para cima, aquela vela de engolfo de alta no gráfico de 5 minutos merece mais atenção do que o topo duplo. Sem uma parcialidade, você está jogando uma moeda. Com uma, você está empilhando as probabilidades.
Pressão do Ar Diária e Vento a Favor Horário
O gráfico diário é sua pressão do ar. A tendência está empurrando para cima, para baixo ou está presa lateralmente? A média móvel de 50 dias oferece uma leitura rápida da inclinação. Tão importante quanto é a força do fechamento do dia anterior. Um fechamento perto das máximas em uma tendência de alta geralmente carrega momentum para a próxima sessão, enquanto um fechamento fraco nas mínimas pode pesar sobre o mercado. Um fechamento no meio do intervalo geralmente sinaliza hesitação.
As velas diárias também se movem em ciclos de expansão e contração. Velas amplas indicam que o mercado está se movendo com convicção, mas também podem sinalizar exaustão se esticadas demais. Velas apertadas significam compressão e lateralização, mas frequentemente preparam o palco para o próximo rompimento. Ler esse ciclo ajuda a moldar se você espera continuação ou cautela.
O gráfico horário é o seu vento a favor. Se as oscilações horárias e a média móvel de 50 horas se alinham com o cenário diário, você tem pressão e vento nas suas costas. Se o horário discorda, ele merece mais peso porque está mais próximo de sua execução no gráfico de 5 minutos. O diário define o clima, mas o horário informa o tempo de hoje.
A Lista de Verificação de Parcialidade Diária
Aqui está uma tabela simples que você pode preencher antes de cada sessão. Marque otimista (bullish), pessimista (bearish) ou neutro para cada fator. Uma vez preenchidas, combine as respostas em um resumo de duas frases.
O desempenho passado não é um indicador confiável de resultados futuros.
Uma vez que as caixas são marcadas, você tem uma leitura estruturada do mercado. A lista de verificação diária fornece o cenário: direção da tendência, se o preço está acima ou abaixo da média de 50 dias, quão forte ou fraco foi o fechamento anterior e se as velas estão em expansão ou contração. A lista de verificação horária então refina isso com a tendência de curto prazo e a média móvel de 50 horas. Se o diário e o horário se inclinam para o mesmo lado, suas operações de 5 minutos devem seguir essa direção. Se eles discordam, dê mais peso ao horário porque ele está mais próximo de sua execução, ou suavize a parcialidade para neutra até que a imagem se esclareça.
Exemplo de resumo:
A tendência diária é de alta, o preço está acima da média de 50 dias, o último fechamento foi forte e as velas estão se expandindo. As oscilações horárias e a média de 50 horas também estão alinhadas. Minha parcialidade é de compra (long), então focarei em comprar recuos no gráfico de 5 minutos.
Ou:
A tendência diária é de alta e está acima da média de 50 dias, mas ontem fechou no meio do intervalo e as velas estão mostrando contração. As oscilações horárias inverteram abaixo da média de 50 horas. Minha parcialidade é neutra até que a estrutura horária volte a se alinhar.
Resumo:
Uma parcialidade diária não se trata de prever onde o mercado fechará, é sobre manter-se disciplinado quando o gráfico de 5 minutos fica barulhento. O diário lhe dá a pressão, o horário lhe dá o vento, e juntos eles dão direção às suas operações. Quando eles se alinham, você tem clareza. Quando divergem, você se adapta ou se afasta.
Com esta lista de verificação à sua frente, você sabe exatamente onde está antes da primeira operação do dia e essa clareza vale mais do que qualquer padrão isolado no gráfico de 5 minutos.
Aviso Legal: Esta informação destina-se apenas a fins informativos e de aprendizagem. A informação fornecida não constitui aconselhamento de investimento nem tem em consideração as circunstâncias financeiras individuais ou os objetivos de qualquer investidor. Qualquer informação que possa ser fornecida relacionada com o desempenho passado não é um indicador fiável de resultados ou retornos futuros.
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Prepare-se para o inesperado08 de outubro de 2025
– sob minha leitura direta
Eu olho o discurso de John C. Williams e enxergo algo além da formalidade de um banqueiro central. O que ele entregou ali não é um texto protocolar, é um aviso. Ele começa com uma lembrança: um bote descendo o Rio Snake, em Wyoming, em 2011, ao lado de Klaas Knot. No meio do caminho, um urso preto atravessa o rio com seus filhotes. A cena é pura metáfora da política monetária. Nunca se coloca entre a mãe urso e os filhotes, assim como nunca se tenta impedir a natureza do mercado de reagir ao medo e à incerteza. O preço disso é sempre alto. A imagem do bote e do urso define o tom de tudo o que vem a seguir: navegar o inesperado é parte do ofício, e quem acha que pode prever o curso do rio com um mapa antigo está condenado a virar a jangada.
Williams fala em honra, amizade e princípios, mas o centro da mensagem é frio e técnico: o sistema financeiro global entrou na era da imprevisibilidade crônica. As crises recentes destruíram qualquer senso de normalidade. Crise financeira global, crise do euro, juros negativos, pandemia, guerra na Ucrânia, fragmentação do comércio e agora a inteligência artificial mudando a estrutura produtiva. O recado é simples: o mundo não vai voltar ao antigo equilíbrio. Os bancos centrais precisam operar dentro do caos com método, não mais tentando controlá-lo.
Ele defende três fundamentos como âncora dessa nova travessia: responsabilidade, transparência e expectativas de inflação bem ancoradas. Esses três pilares são, na verdade, um escudo moral e técnico. Sem eles, a confiança na moeda se desfaz, e sem confiança, o dinheiro vira apenas papel e dígito sem valor. Responsabilidade é assumir o risco das próprias decisões e entender que a função de um banco central é proteger o poder de compra e a credibilidade do sistema, mesmo que isso signifique contrariar governos, mercados e modismos.
No passado, muitos acreditavam que a política monetária não tinha força real para conter a inflação. Foi assim que a estagnação e a inflação alta se tornaram regra por anos. Williams deixa claro que a história puniu esse erro. Quando a autoridade monetária abre mão de agir, o mercado assume o volante. Ele lembra que independência e instrumentos adequados são indispensáveis. A política de juros é só uma das ferramentas, não o sistema inteiro. Reduzir a política monetária à definição da taxa de curto prazo é a mesma coisa que tentar pilotar um avião só com o manche. A altitude, o combustível e a velocidade também importam.
Ele cita Friedman e Schwartz, lembrando que o Fed errou feio na Grande Depressão por acreditar que juros baixos significavam política expansionista, quando na prática o crédito estava morrendo. Liquidez é o sangue do sistema. Bernanke, décadas depois, entendeu isso e reagiu com vigor em 2008. A política “não convencional” de comprar ativos e expandir o balanço não foi uma heresia, foi o retorno ao verdadeiro espírito da política monetária: usar todos os meios para manter o sistema respirando. Williams reafirma que flexibilidade tática não é fraqueza, é inteligência. O erro é ser dogmático.
A segunda base é a transparência. Ele trata isso com naturalidade, mas há poder nessa palavra. Transparência não é sobre bondade institucional, é sobre controle da narrativa. Um banco central que fala de forma clara e consistente cria a moldura mental do mercado. O investidor reage menos por instinto e mais por leitura racional quando sabe o que esperar. É assim que se ancora expectativa, não com promessas, mas com coerência. Bancos como o Riksbank e o Norges Bank publicam até projeções de trajetória futura de juros. Outros preferem manter uma margem de ambiguidade. Cada modelo tem sua função. O importante é que a mensagem e a ação conversem entre si.
A transparência gera previsibilidade relativa e, com isso, reduz o custo psicológico da incerteza. Famílias e empresas precisam planejar. Quando entendem a lógica do banco central, confiam que o jogo é racional. Isso aumenta o poder da política sem precisar de mais instrumentos. O público passa a trabalhar junto com a autoridade, e não contra ela. Essa é a verdadeira sutileza do conceito: comunicação é ferramenta monetária tanto quanto a taxa básica.
O terceiro princípio é o das expectativas de inflação bem ancoradas. Esse é o coração de qualquer política monetária moderna. Manter a percepção de estabilidade impede que o medo se multiplique. Quando as pessoas acreditam que a inflação vai subir, elas agem para se proteger, e ao fazer isso, aceleram exatamente aquilo que temem. As expectativas são autorrealizáveis. Quando estão ancoradas, o sistema respira. Quando se soltam, o sistema entra em pânico.
A ancoragem depende de ações consistentes e de uma meta explícita. Não adianta prometer estabilidade se as decisões contradizem o discurso. Expectativas são construídas no tempo. Cada decisão, cada fala, cada relatório reforça ou destrói essa credibilidade. Williams sabe disso e por isso insiste que as expectativas não são um dado natural, são uma criação humana, moldada por política e comunicação. A economia não é um corpo fixo, é um organismo que reage à percepção de quem a observa.
Ele amarra tudo de volta à imagem do urso no rio. O inesperado está sempre logo depois da curva. O papel de quem conduz o bote é não se desesperar quando o instinto coletivo entra em pânico. Responsabilidade, transparência e expectativas ancoradas são o leme, o remo e a bússola nessa travessia. A mensagem é clara: não há manual para o caos, mas há princípios que impedem a deriva.
No fundo, o que ele descreve é a transição para uma nova era da política monetária, onde o banqueiro central precisa ser menos contador e mais estrategista. A previsibilidade acabou. O sistema se tornou dinâmico, com múltiplas variáveis interagindo em tempo real. Mudanças demográficas, automação, inteligência artificial, tensões geopolíticas e choques climáticos farão parte do ambiente permanente. A estabilidade deixou de ser o ponto de partida e virou objetivo em movimento.
Essa leitura vale para qualquer mercado. As velhas correlações estão se quebrando. Ouro, dólar, títulos, ações — tudo começa a responder mais à psicologia coletiva do que às fórmulas clássicas. A incerteza virou ativo, e quem souber precificar o imprevisto vai prosperar. O discurso de Williams é o reconhecimento de que o comando monetário global precisa lidar com o mesmo que todo operador sente no pregão: o incerto como rotina.
Ele fala de princípios, mas o subtexto é um só: o medo voltou a ser componente essencial da equação. A política monetária não é mais uma ciência de controle, é uma arte de sobrevivência. Assim como no bote de 2011, o urso sempre estará no rio, e quem estiver no comando precisa aprender a remar sem perder o equilíbrio, mesmo sabendo que a correnteza é mais forte do que qualquer plano. A estabilidade, agora, é manter a direção mesmo com a água batendo no peito. Quem entender isso vai atravessar o rio inteiro.
Análise Semanal – Soja Futuro (ZS1! – CME)O contrato futuro da soja segue em uma zona de modo rompimento, dentro de um contexto técnico e fundamental importante.
Após uma sequência de três pernas de baixa, o preço completou uma wedge parabólica bem definida, que se iniciou em maio e terminou na mínima de agosto de 2025. Desde então, o ativo vem trabalhando em uma bandeira de alta com máximas e mínimas ascendentes, mas com compressão e sobreposição de barras — sinal típico de equilíbrio entre compradores e vendedores.
Neste momento, o mercado está em modo de rompimento (breakout mode), com dois possíveis desdobramentos principais:
🔻 Rompimento para baixo:
Se o preço perder a última mínima da bandeira, o movimento pode evoluir para uma nova perna de baixa, projetando a medida da wedge parabólica anterior. Essa projeção aponta para a região de 7.656, que coincide com o alvo medido da bandeira de baixa e com um ponto técnico relevante de fundo.
🔼 Rompimento para cima:
Caso o preço rompa o topo da estrutura atual, o movimento de alta pode ganhar força, buscando fechar o gap na região de 12.240, que além de ser um número redondo, representa o início da wedge parabólica anterior e podendo romper acima buscando outros alvos a longo prazo — ponto de memória de preço e de oferta institucional.
O cenário atual, portanto, é de equilíbrio e compressão: a leitura indica que estamos próximos de um rompimento direcional, e que a confirmação de qualquer dos lados pode oferecer movimentos amplos e bem definidos nas próximas semanas
3 erros comerciais comuns que os traders devem evitarTraders de todos os níveis, desde iniciantes até profissionais experientes, podem ser vítimas de erros psicológicos que podem levar a decisões de negociação erradas e, em última análise, a perdas. Compreender e evitar estes erros comuns é crucial para desenvolver uma estratégia comercial sólida e alcançar um sucesso consistente nos mercados.
Aqui estão três dos erros comerciais mais comuns que os traders devem se esforçar para evitar:
FOMO (Fear of Missing Out): FOMO é uma emoção generalizada que pode obscurecer o julgamento dos traders e levá-los a tomar decisões impulsivas com base no medo de perder lucros potenciais. Isto muitas vezes envolve perseguir tendências ou entrar em negociações sem uma análise adequada, aumentando o risco de perdas.
Para combater o FOMO, os traders devem aderir ao seu plano de negociação, dar prioridade à disciplina e concentrar-se na identificação de oportunidades de negociação de alta probabilidade, em vez de reagir aos movimentos do mercado por medo.
Negociação de vingança: A negociação de vingança é o desejo emocional de recuperar perdas de negociações anteriores, tomando decisões precipitadas e imprudentes. Isso geralmente decorre do desejo de provar que está certo ou de recuperar o senso de controle sobre o mercado.
Para evitar a negociação de vingança, os traders devem cultivar o distanciamento emocional, aceitar as perdas como uma parte natural da negociação e evitar a tentação de deixar que as emoções ditem as suas decisões comerciais.
Falácia do Jogador: A falácia do jogador é a crença equivocada de que eventos passados influenciam o resultado de eventos futuros, levando à suposição de que as tendências continuarão indefinidamente ou que eventos aleatórios podem ser previstos.
Para superar a falácia do jogador, os traders devem reconhecer que cada negociação é um evento independente com as suas próprias probabilidades únicas e que o desempenho passado não é uma garantia de resultados futuros. Devem basear-se em análises comerciais sólidas e técnicas de gestão de risco, em vez de confiar em palpites ou superstições.
Ao evitar estes erros psicológicos comuns, os traders podem desenvolver uma abordagem de negociação mais disciplinada e racional, aumentando as suas hipóteses de alcançar sucesso a longo prazo nos mercados.






















