Índices recuperam após choque comercial de sexta-feira
Os futuros do S&P 500 abriram com um gap positivo de 1,60%, depois de as bolsas terem encerrado com uma queda abrupta na sexta-feira, penalizadas por novas tensões comerciais entre os EUA e a China. Donald Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre as importações chinesas em resposta à decisão de Pequim de restringir a exportação de minerais críticos. O VIX, o índice que mede a volatilidade do S&P 500 com base no preço das opções, subiu 30%, registando a maior variação desde abril, quando foram anunciadas as primeiras tarifas pelo executivo americano. No domingo, ao estilo clássico de Trump, o presidente procurou acalmar os investidores, afirmando que “não há razão para preocupações” e que “tudo se irá resolver com a China”, o que levou os mercados a recuperarem grande parte das perdas de sexta-feira.
Henrique Valente – ActivTrades
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VIX CBOE Volatility Index
VIX: Da “tensão calma” ao repiquePor que esse movimento importa agora… se já vimos o VIX ultrapassar 60 pontos quatro vezes nos últimos 17 anos?
Na primeira semana de agosto de 2025, um velho conhecido voltou a movimentar os mercados: a volatilidade.
O VIX, índice que mede a expectativa de variações no S&P 500, saltou 21% em poucos dias, de 17,4 para 20,37, atingindo a máxima intradiária de 21,9 no dia 1º de agosto.
À primeira vista, o movimento parece modesto. Mas o VIX rompeu médias móveis de longo prazo (SMA 50 e 200) e saiu da sua zona de conforto (14–19 pontos). Esse rompimento já é o suficiente para reacender o alerta entre gestores de portfólio e traders de volatilidade.
🔙 Contexto histórico: os grandes picos de volatilidade
📅 Data 🔺 VIX intradiário 🧨 Gatilho do mercado
01/10/2008 96,40 Crise do subprime, quebra do Lehman Brothers, socorro à AIG
02/03/2020 85,47 Expansão da COVID-19, fechamento de fronteiras e pânico global
05/08/2024 65,73 Aumento inesperado dos juros pelo Fed + mercado de trabalho superaquecido
07/04/2025 60,13 Pânico com novas tarifas impostas pelos EUA ao resto do mundo
Comparado a esses episódios, o nível atual parece modesto. Mas os sinais técnicos e o cenário macroeconômico sugerem que a base da volatilidade pode estar se elevando.
1️⃣ Raio-x da primeira semana de agosto de 2025
Alta semanal: de 17,4 para 20,37 (+21%).
Rompimento técnico: fechamento mensal acima das médias móveis de 50 e 200 períodos (SMA 19,25 e 19,45).
MACD mensal virou positivo pela primeira vez desde março de 2023.
Fatores imediatos:
🏛️ O Federal Reserve manteve a taxa estável no dia 30/07, mas dois membros votaram por um corte imediato.
👷♂️ O relatório de empregos (NFP) de julho mostrou criação de apenas 73 mil vagas (projeção: 110 mil).
🧾 Novas tarifas anunciadas pelos EUA em 1º de agosto reacenderam o medo inflacionário.
2️⃣ Comparação com a tempestade de agosto de 2024
Variável Agosto 2024 Agosto 2025 (semana 1)
🔺 Máximo do VIX 65,73 21,9
🏛️ Política do Fed Aumento surpresa de 25 pontos-base Juros estáveis, mas com divisão interna
👷 Mercado de trabalho Forte, salários em alta Desaceleração visível
📉 Reação do S&P 500 −12% em 3 semanas ~−3% até o momento
💧 Liquidez de mercado Muito baixa (pré-market) Normal
Conclusão:
Em 2024, houve um choque sistêmico.
Em 2025, estamos diante de um sinal de alerta crescente — mas com relevância suficiente para mudar o comportamento dos investidores.
3️⃣ Sinais técnicos para monitorar
O MACD mensal virou positivo, o que historicamente precede aumentos consistentes do VIX.
Faixa crítica: entre 18 e 22 pontos. Um fechamento acima de 22 pode acelerar quedas em ações de alta volatilidade (high beta).
O vencimento mensal de opções (OPEX – 16/08) pode amplificar os movimentos via efeitos de fluxo gamma.
4️⃣ Próximos eventos que podem impactar o VIX
📅 Data 📌 Evento ⚠️ Potencial impacto no VIX
14/08 Inflação núcleo (julho – CPI) Leitura acima de 0,3% m/m pode reacender temores de postura hawkish do Fed
22–23/08 Simpósio de Jackson Hole Discurso de Powell pode redefinir expectativas de política monetária
Final de agosto Revisão do PIB do 2º trimestre Confirmará se há um “pouso suave” ou estagnação com inflação (estagflação)
📌 Atenção: O VIX não é negociado diretamente. A exposição é feita via futuros, opções ou ETNs — todos com riscos específicos, como contango, baixa liquidez e perdas por rolagem.
📌 Conclusão
O VIX não precisa chegar a 60 pontos para ser um sinal de alerta.
O simples fato de romper médias móveis de longo prazo, reagir fortemente a dados macroeconômicos e entrar em zonas técnicas sensíveis indica que o período de complacência está chegando ao fim.
A história mostra que os grandes picos do VIX surgem sem muito aviso prévio.
Se você viveu 2008, 2020 ou abril de 2025, sabe bem: é melhor estar preparado do que tentar prever o caos.
A Geopolítica Pode Redefinir o Risco de Mercado?O Índice de Volatilidade da Cboe (VIX), conhecido como o “índice do medo”, tem atraído significativa atenção nos mercados financeiros globais. Seu recente aumento reflete uma profunda incerteza, impulsionada principalmente pela escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Embora o VIX quantifique as expectativas do mercado sobre a volatilidade futura, sua elevação atual vai além do mero sentimento. Ela representa uma reprecificação complexa do risco sistêmico, capturando a probabilidade implícita de grandes disrupções no mercado. Os investidores consideram o VIX uma ferramenta essencial para navegar em períodos de turbulência.
A transformação do conflito indireto entre Irã e Israel em uma confrontação direta, agora envolvendo os Estados Unidos, alimenta diretamente essa volatilidade elevada. Os ataques aéreos israelenses contra instalações militares e nucleares iranianas em 13 de junho de 2025 provocaram uma retaliação imediata do Irã. Em 22 de junho, os EUA lançaram a “Operação Martelo da Meia-Noite”, realizando ataques de precisão contra locais nucleares iranianos estratégicos. O ministro das Relações Exteriores do Irã declarou o fim da diplomacia, responsabilizando os EUA pelas “consequências graves” e prometendo novas “operações de retaliação”, incluindo a possível interrupção do Estreito de Ormuz.
Essa intervenção militar direta dos EUA, com o uso de munições especializadas contra instalações nucleares, altera fundamentalmente o perfil de risco do conflito. O que era uma guerra por procuração agora se transforma em uma confrontação com implicações potencialmente existenciais para o Irã. A ameaça explícita de interrupção do Estreito de Ormuz, um ponto crucial para o fornecimento global de petróleo, gera enorme incerteza nos mercados de energia e na economia global. Embora picos anteriores do VIX causados por eventos geopolíticos tenham sido transitórios, as características únicas da situação atual introduzem um grau mais elevado de risco sistêmico e imprevisibilidade. O Índice Cboe VVIX, que mede a volatilidade esperada do próprio VIX, também atingiu o extremo superior de sua faixa, sinalizando uma incerteza profunda sobre a trajetória futura do risco.
O cenário atual exige uma transição da gestão estática de portfólios para uma abordagem dinâmica e adaptável. Os investidores devem reavaliar a construção de seus portfólios, considerando posições longas em volatilidade por meio de instrumentos baseados no VIX como proteção e aumentando alocações em ativos de refúgio, como títulos do Tesouro dos EUA e ouro. O elevado VVIX indica que até mesmo a previsibilidade da volatilidade está comprometida, exigindo uma estratégia de gestão de risco em múltiplas camadas. Essa confluência de eventos pode marcar uma ruptura com os padrões históricos de impactos geopolíticos de curto prazo nos mercados, sugerindo que o risco geopolítico pode se tornar um fator mais persistente e estrutural na precificação de ativos. Vigilância e estratégias ágeis são indispensáveis para navegar nesse ambiente imprevisível.
Trump Ameaça Mais Tarifas à China e Pressiona Fed a Cortar JurosA crise comercial que se desenrola entre os Estados Unidos e a China ganhou novos contornos quando o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou adicionar mais 50% às tarifas já impostas sobre produtos chineses. Caso o governo de Pequim não reverta o recente aumento de 34% até 8 de abril de 2025, as tarifas dos EUA atingiriam um total de 104%, uma cifra capaz de agravar ainda mais o conflito entre as duas maiores economias do planeta. Em meio a esse cenário de tensão, a Casa Branca foi obrigada a desmentir o rumor de uma trégua de 90 dias nas taxações, classificando a informação como “Fake News” e reafirmando que não pretende conceder qualquer suspensão temporária.
Enquanto o mercado absorvia as incertezas, a União Europeia procurou oferecer uma saída ao propor a eliminação mútua de tarifas para bens industriais, inspirada em negociações anteriores que não avançaram. Porém, a ameaça de uma nova escalada tarifária gerou instabilidade em Wall Street, com os índices acionários vacilando entre altas e quedas impulsionadas por especulações sobre uma possível renegociação ou mesmo recuos pontuais. Num movimento de alerta, grandes bancos internacionais passaram a promover discussões emergenciais, preocupados com a volatilidade e a possibilidade de uma crise econômica mais profunda.
Em paralelo, vozes do setor empresarial também se manifestaram. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, advertiu que qualquer aumento significativo de tarifas pode pressionar ainda mais a inflação, encarecendo não só os bens importados como também os produzidos localmente, cujo custo de insumos tende a subir. Ele enfatizou a fragilidade da economia norte-americana, destacando que a desaceleração do crescimento, já presente em alguns indicadores, tende a se agravar. Nesse mesmo clima de cautela, corporações de vários segmentos adotaram estratégias de proteção. A Apple, por exemplo, avalia expandir a fabricação de iPhones na Índia para reduzir a dependência da China, ao passo que a montadora Stellantis promete amparar financeiramente seus fornecedores impactados pelas oscilações de custos.
A movimentação não se restringe aos setores de tecnologia e automotivo: empresas aéreas e de logística seguem acompanhando de perto as possíveis ramificações de uma taxação acentuada, sobretudo depois de a Boeing firmar um acordo para evitar o julgamento civil sobre o acidente envolvendo a Ethiopian Airlines. Essa resolução, embora não esteja ligada diretamente às tarifas, reflete o anseio por maior estabilidade num momento em que cada novo fator de risco pode abalar o equilíbrio dos mercados.
Até o momento, não há consenso sobre uma solução definitiva para o embate. Os Estados Unidos mantêm a postura firme de elevar as barreiras sobre produtos chineses se o governo de Pequim não recuar, enquanto a União Europeia busca diálogo para atenuar o embate e evitar uma reação em cadeia que prejudique as trocas comerciais globais. De um lado, cresce a incerteza nos mercados, que oscilam a cada novo anúncio ou boato sobre tarifas e negociações; de outro, empresas e bancos correm para realinhar suas estratégias, buscando saídas que lhes permitam contornar eventuais aumentos de custos e manter a confiança de investidores.
Em última análise, todos os envolvidos no comércio internacional estão atentos aos próximos passos de Trump e ao desenrolar dos diálogos entre Pequim e Washington. Com a possibilidade de uma taxação que beira os 104%, a tensão paira no ar, enquanto grandes instituições buscam sinais de que, no fim das contas, prevalecerá algum tipo de consenso diplomático. Seja como for, a conjuntura se mostra especialmente desafiadora e pede que governos, companhias e investidores mantenham flexibilidade e preparo para atuar em meio a uma tempestade comercial que parece longe de se dissipar.
Market Warm-Up 02/04/2025 - Dia das TarifasPanorama de mercado em 02/04 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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O Medidor do Medo Vai Disparar?O Índice de Volatilidade Cboe (VIX), conhecido como o "medidor do medo" de Wall Street, pode aumentar devido às políticas agressivas do presidente dos EUA, Donald Trump. Este artigo analisa como as tarifas planejadas por Trump e as crescentes tensões geopolíticas podem injetar incerteza significativa nos mercados financeiros. Historicamente, o VIX sobe durante períodos de instabilidade econômica e política. O cenário atual, com uma possível guerra comercial e riscos internacionais elevados, sugere que a volatilidade do mercado pode aumentar.
As tarifas planejadas por Trump, que impõem taxas recíprocas a todos os países, preocupam economistas e instituições financeiras. Especialistas do Goldman Sachs e J.P. Morgan preveem que essas tarifas podem levar a mais inflação, menos crescimento econômico e maior risco de recessão nos EUA. A escala e o impacto dessas tarifas criam imprevisibilidade, levando os investidores a buscar proteção contra quedas no mercado, o que geralmente eleva o VIX.
Além disso, as tensões geopolíticas, como disputas comerciais com a China e tensões com o Irã sobre seu programa nuclear, aumentam a instabilidade global. Esses riscos internacionais podem escalar, gerando ansiedade nos investidores e elevando a volatilidade do mercado, conforme refletido pelo VIX.
Em resumo, as políticas comerciais agressivas de Trump e os riscos geopolíticos sugerem que o VIX pode aumentar significativamente. Analistas já observam essa tendência, e padrões históricos reforçam a expectativa de maior volatilidade. O VIX deve continuar refletindo o medo e a incerteza crescentes nos mercados financeiros.
Market Warm-Up 13/02/2025 - PPI & Trump & muita VOLPanorama de mercado em 13/02 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 06/02/2025 - Sobreviva ao PayrollPanorama de mercado em 07/02 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 04/02/2025 - HK50 no Alvo!!!!Panorama de mercado em 04/02 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 03/02/2025 - Quer uma tarifa aí??Panorama de mercado em 03/02 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 31/01/2025 - Tchau JaneiroPanorama de mercado em 31/01 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 28/01/2025 - Hoje tem GDP USAPanorama de mercado em 30/01 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 28/01/2025Panorama de mercado em 28/01 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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Market Warm-Up 27/01/2025 - DeepSeek o Fenômeno!!Panorama de mercado em 27/01 com informações relevantes para um bom dia de trades. Conteúdo com caráter educacional, não devendo ser interpretado como indicação de investimentos.
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VIX - "O MEDO AINDA RONDA NOSSOS LARES"Bom dia, traders e interessados!
No vídeo acima, discorro sobre o índice VIX, conhecido como o "índice do medo", que mede a volatilidade do mercado. Espero que tenham assistido ao vídeo com atenção para obterem uma visão clara do que está acontecendo e de como o risco ainda permeia nossos lares.
Um grande abraço a todos, Rafael Lagosta Diniz 🦞🦞🦞.
VIX - Índice do MEDO - Olá amigos do TradingView tudo bem com vocês ?
- Hoje eu venho trazer um estudo sobre o TVC:VIX o índice do medo ou medidor de medo:
- O TVC:VIX tem sua origem na pesquisa de economia financeira de Menachem Brenner e Dan Galai. Em uma série de trabalhos iniciados em 1989, Brenner e Galai propuseram a criação de uma série de índices de volatilidade, começando com um índice sobre a volatilidade do mercado de ações e passando para a volatilidade da taxa de juros e da taxa de câmbio.
- Em seus artigos, Brenner e Galai propuseram que "o índice de volatilidade, a ser chamado de 'Sigma Index', seria atualizado com frequência e usado como ativo subjacente para futuros e opções... Um índice de volatilidade desempenharia o mesmo papel que o índice de mercado desempenha para opções e futuros no índice."
- Em 1992, o CBOE contratou o consultor Bob Whaley para calcular os valores da volatilidade do mercado de ações com base neste trabalho teórico.
- Whaley utilizou séries de dados no mercado de opções de índices e forneceu ao CBOE cálculos para níveis diários de VIX de janeiro de 1986 a maio de 1992.s do índice S&P 500. Ele é calculado e divulgado em tempo real pelo CBOE.
O que é o índice TVC:VIX ?
O VIX (sigla para volatility index) é um índice de volatilidade, calculado pela Bolsa de Valores de Chicago. Esse indicador reflete o desempenho das ações das empresas que compõem o S&P 500 por 30 dias seguidos.
Por sua vez, o S&P 500 é um dos principais índices do mercado acionário dos Estados Unidos e do mundo. Isso porque ele é composto pelas ações das 500 maiores empresas do mundo listadas nesse país: NYSE e Nasdaq. A função do S&P 500 é representar as gigantes de seus setores de atuação. Por isso, ele também é considerado a métrica padrão do desempenho do mercado acionário norte-americano.
Para que ele serve?
O objetivo do VIX é medir as oscilações dos preços das opções de ações que formam o índice S&P 500. Nesse sentido, o período considerado para medir a alta e a baixa dessas ações é de 30 dias. Por isso, ele é uma ferramenta importante para investidores e traders que operam no curto prazo nas bolsas.
Além de servir como base para as negociações de curto prazo, o VIX também é uma importante medida de risco. Como vimos, ele demonstra a intensidade e a velocidade com a qual uma ação se valoriza ou se desvaloriza. Dessa forma, quanto maior for essa oscilação (ou volatilidade), maior também será o risco que a ação oferece ao investidor.
Interpretando a volatilidade:
Para compreender a importância do VIX no mercado financeiro, é preciso assimilar o conceito de volatilidade:
- Quando falamos em volatilidade, estamos nos referindo à intensidade, frequência e velocidade com a qual variam os preços de uma ação, derivativo ou outro ativo financeiro. Quando essas variações são expressivas, dizemos que a volatilidade do ativo ou derivativo é alta.
- Em outras palavras, o preço pode subir ou cair a qualquer momento e de forma intensa quando existe grande volatilidade. Portanto, quanto maior a volatilidade, maior também será o risco de um investimento.
Vários fatores influenciam na volatilidade dos ativos financeiros, como questões econômicas e políticas do país, por exemplo. Por sua vez, analisar esses fatores ajuda a projetar cenários e tendências de performance de preços. É por isso que esse conceito é muito importante para os investimentos e para o mercado financeiro de forma geral.
Qual motivo do TVC:VIX ser chamado de “Índice do Medo”?
Para responder a essa pergunta, é importante entendermos o que são e para que servem as opções:
Como o nome sugere, as opções são um tipo de derivativos que oferecem o direito (ou a “opção”) de negociar determinado ativo. Isso significa que elas não são um ativo em si, mas sim um contrato que representa o direito de comprar ou vender o ativo ao qual estão relacionadas as opções.
Por exemplo: imagine que, acompanhando o mercado acionário, você acredite que uma ação estará mais cara daqui a 30 dias. Nesse caso, se você comprar uma opção de compra (também chamada call), terá o direito de comprar essa ação daqui a 30 dias pelo preço que ela custa hoje.
Ou seja, se as suas previsões se confirmarem e a ação realmente subir, você ganhará na compra, pois pagará um preço mais barato por ela.
Agora imagine a situação contrária. Você analisou o contexto e os fundamentos da ação e acredita que o seu preço pode cair em 30 dias. Nessa situação, você também pode lucrar, e a forma de fazer isso é adquirindo uma opção de venda (ou put) dessa ação.
Se, daqui a 30 dias, essa ação realmente estiver mais barata do que hoje, você terá lucro quando exercer a opção. Isso porque venderá a ação pelo preço que ela custava quando você comprou a put, mais alto do que o atual.
Esse é apenas um breve resumo sobre como funcionam as opções, essas operações são bem mais complexas e, por isso, indicadas para investidores mais experientes e com bons conhecimentos no mercado de derivativos.
Em relação ao VIX, já vimos que ele demonstra os momentos de elevada incerteza do mercado. E é justamente nesses momentos que os investidores ficam mais inseguros, o que os leva a buscar proteção para os seus ativos via opções. Por isso, nessas horas o VIX tende a disparar, pois os preços das opções sobem de forma muito rápida, e isso faz com que ele seja também chamado de “Índice do Medo” no mercado financeiro.
Cálculo e interpretação do TVC:VIX :
O VIX é resultado de um cálculo totalmente automatizado, gerado a partir de fórmulas complexas. Basicamente, são utilizados vários dados sobre o mercado acionário, como volume de negociações, preços médios, variações percentuais, entre outros.
Por exemplo, se na data de hoje o índice VIX está em 15%, isso significa que a oscilação esperada para as ações do S&P 500 nos próximos 30 dias é de 15%, para cima ou para baixo.
De forma geral, o mercado considera três faixas para classificar o VIX. Quando o índice está abaixo dos 20 pontos, isso mostra mais disposição do investidor para tomar risco, pois há menos turbulências no mercado. Já uma pontuação entre 20 e 30 significa média volatilidade, ou risco de mercado moderado. Por fim, um VIX acima de 30 pontos sinaliza oscilações mais fortes nos preços dos ativos. Teoricamente, a partir dos 30 pontos inicia a faixa de maior risco para os investidores.
Picos históricos do Índice TVC:VIX :
A crise do subprime foi o resultado do estouro de uma bolha de investimentos massivos em hipotecas nos EUA que cresceram ao longo dos anos 2000. As hipotecas são uma forma de financiamento imobiliário comum nos EUA, em que o imóvel é dado como garantia ao banco caso o tomador não consiga pagar as dívidas.
Já o nome “subprime” refere-se a empréstimos concedidos a pessoas com alto risco de crédito, isto é, com pouca estabilidade financeira e credibilidade para pagar contas.
Por natureza, empréstimos subprime são investimentos extremamente arriscados e com altíssima chance de default — termo financeiro para o universalmente conhecido “calote”.
Em linhas gerais, a bolha surgiu porque o crescente interesse por rendimentos de hipotecas deu origem a uma imensa estrutura financeira para negociar esses ativos no mercado.
A alta demanda incentivou as instituições de crédito a ampliar sua “produção” e oferecer hipotecas com grande risco de calote — as famigeradas hipotecas subprime.
Quando muitos tomadores de hipotecas deixaram de pagar as contas, o mercado imobiliário foi inundado por imóveis desvalorizados e a estrutura entrou em colapso, levando à crise.
- Exemplos do que aconteceu com as maiores ações do SP500 após o TVC:VIX estar muito acima do normal, isso em 2008 após a crise do subprime:
Walt Disney Company - NYSE - Gráfico Diário com queda de 56%:
Apple Inc. - NASDAQ - Gráfico Diário com queda de 59%:
Nike Inc. - NYSE - Gráfico Diário com queda de 43%:
-Outro pico histórico que o VIX teve foi a da Pandemia, COVID 19:
Outros exemplos também das maiores ações do SP500 após o TVC:VIX estar muito acima do seu normal, isso logo após a pandemia:
JP Morgan Chase - NYSE - Gráfico Diário com queda de 45%:
Tesla, Inc. - NASDAQ - Gráfico de 4 Horas com queda de 63%:
Meta Platforms, Inc. - NASDAQ - Gráfico Diário com queda de 38%:
O índice TVC:VIX impacta o Ibovespa?
Até agora, você entendeu que o VIX reflete as oscilações das ações que formam o S&P 500. Por isso, pode estar se perguntando: se esse índice é baseado no mercado norte-americano, por que ele influenciaria o Ibovespa?
O motivo é simples: mesmo que o VIX não reflita diretamente o mercado brasileiro, tudo o que acontece na economia e na bolsa dos EUA é extremamente importante para o resto do mundo. Basicamente, todos os movimentos da economia norte-americana (inflação, alta de juros e assim por diante) trazem reflexos para outras economias. E, no caso de países emergentes como o Brasil, isso é ainda mais acentuado.
Por exemplo, uma alta de juros nos EUA pode desencadear a saída de dólares de países menos seguros para investir. Ou então, a alta das principais commodities mundiais (que são dolarizadas) também mexem com as bolsas no mundo inteiro.
Por todos esses motivos, o VIX impacta não somente o Ibovespa, mas todas as negociações do mercado acionário mundial.
Por fim, por ser considerado o “Índice do Medo” do mercado financeiro, o TVC:VIX é uma importante ferramenta que ajuda a mapear riscos e crises no mercado financeiro.
Como vimos, uma pontuação alta para o índice significa maior temor por parte dos investidores. Ao passo que um VIX baixo (geralmente inferior a 20 pontos) sinaliza expectativa de risco baixo e, consequentemente, mais confiança por parte do mercado.
De forma geral, investidores e traders buscam estabilidade ao alocar recursos. Isso faz com que escolham ações com baixo VIX, justamente para minimizar riscos e obter valorização dos papéis. Mesmo que não se relacione diretamente ao mercado brasileiro, o VIX impacta os preços das opções, contratos futuros e até ETFs (fundos de índices). Em relação a esses fundos, um VIX baixo faz a sua rentabilidade subir, e vice-versa.
- Agradeço a todos que leram até aqui e qualquer dúvida é só comentar aqui em baixo que terei o prazer em responde-los.
- Abraços a todos e fiquem com Deus!
SP500 para cima, NVDA se recuperando e VIX para baixo.SP500 para cima, NVDIA se recuperando, VIX para baixo.
Mercados globais se acalmando por enquanto. Mas, não podemos nos esquecer que sexta-feira tem divulgação do PCE nos EUA e pode bagunçar tudo novamente...
Mercado melhorando acaba ajudando as cryptos como um todo! 😉
Vix NYSE (VIX) - Operação estruturada de Compra - Long OnlyIIIaí pessoal, blz? Aqui, Thiago Chess!
Pra você que gosta de operar Vix, identifiquei alguns padrões desde 1900 e bolinha que o ativo vem fazendo, inclusive está sendo bem legal operar esse padrão.
Padrão I, média de 25%
Padrão II, média de 50%
Padrão III, média de 150%
Padrão IV, média de 450%
Escolha o seu!
Tags: Vix, Índice do Medo, Nyse, Análise Técnica, Fibonacci, Tendência de Alta.
Fechamento da Semana 20/4 - IBOV cai novamente junto com o mundoATIVOS: SPX, NDX, DJI, VIX, SXXP, HSI, IBOV, PETR4, VALE3, ITUB4, BBAS3, ABEV3, MGLU3, PCAR3,BHIA3, PETZ3
Olá amigo investidor ! Olá amigo trader ! Olá ÁGUIAS !
Uma semana de quedas para as bolsas mundiais, o conflito Israel x Irã no Oriente médio, temores com inflação e a sinalização de cortes mais tardios na taxa de juros dos EUA pesaram no mercado.
Por aqui também ficou sinalizada desaceleração nos cortes da SELIC.
Petrobras vai bem na semana, fechando um gap.....VALE também se destaca fechando um gap semanal.
Para os bancos a semana foi de baixa, bem como para o setor de consumo.
Destaque para PETZ3 com a fusão com a COBASI dispara mais de 30% !
Vejam em detalhes a análise em vídeo.
Fechamento 13/4 - Bolsas caem com tensão geopolíticaATIVOS: VIX, OURO, BITCOIN, DJI, SPX, NDX, SXXP HSI, IBOV, PETR4, VALE3, BBAS3, ITUB4, BBDC4, ABEV3, IFIX
Olá amigo trader ! Olá amigo investidor ! Olá ÁGUIAS !
Bolsas caem com aumento de tensão no confronto Israel x Hammas, agora com Irã entrando na parada !
Ouro nas alturas, VIX subindo.
Uma boa semana para as commodities, mas ruim para os bancos aqui no Brasil.
Vejam em detalhes a análise em vídeo.
"OURO -#GC1! EM COMPASSO DE ESPERA""OURO -#GC1! EM COMPASSO DE ESPERA"- O ATIVO aguarda no topo de sua movimentação o que vai acontecer . Se vai ficar mais tranquila a situação ou mais tensa.
Quem construiu esta movimentação não quer sair do ativo agora sem ter uma definição Geopolítica.
Observar o ouro pode ser a forma mais rápida de se ver para onde vai a situação Macro para este fim de ano.






















