Oferta e Demanda
CASO VOCÊ TENHA PERDIDO A COMPRA NO OURO, EIS A SUA 2ª CHANCE!O gráfico do OURO atingiu a região de suporte no 4H e reagiu fortemente, como imaginávamos que poderia acontecer (você pode conferir no link abaixo)
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Este post é para quem não conseguiu comprar pelo gráfico de 4H... O mercado aparentemente vai dar uma segunda chance.
Vejo essa região destacada em azul com muito potencial para segurar o mercado. Excelente Risco X Retorno.
Flash Crash cripto (out/2025): limpeza e aprendizadoBom, gostaria de me desculpar pela ausência. Estive ocupado com relatórios inacabados no Q3 e principalmente, operando day trading nos últimos 15 dias, afinal, momento evidente para short, inclusive foi onde eu melhor me saí. Sem delongas, hoje quero trazer um texto mais seco e justo para vocês, mostrando como eu mantive minha carteira intacta mesmo com essa limpeza brutal no livro de ordens que rolou este mês.
O choque exógeno de outubro de 2025 desencadeou a maior onda de liquidações do ano no mercado cripto, em questão de horas, sob livros de ofertas rarefeitos e retirada de provedores de liquidez. A dinâmica foi típica de regime risk-off: compressão brusca em BTC/ETH, drawdowns severos em altcoins e corrida por hedge , seguida de normalização parcial com open interest menor. A implicação operacional é direta, em choques dessa natureza, a leitura do higher timeframe (HTF) comanda; o lower timeframe (LTF) apenas transmite a ordem. Parece que a turma que opera padrões gráficos não pensou muito nisso.
A base mental adequada precede qualquer tática. Como sintetiza Douglas, “While this may sound complicated, it all boils down to learning to believe that: (1) you don't need to know what's going to happen next to make money; (2) anything can happen; and (3) every moment is unique.” (Douglas, 2000, p. 10). Em tradução literal: “Embora isso pareça complicado, tudo se resume a acreditar que: (1) você não precisa saber o que vai acontecer a seguir para ganhar dinheiro; (2) qualquer coisa pode acontecer; e (3) cada momento é único.” A consequência prática é aceitar o risco antes da execução: “Accepting the risk means accepting the consequences of your trades without emotional discomfort or fear.” (Douglas, 2000, p. 53). Sem essa aceitação, o operador personaliza o resultado e perde o controle do processo.
Acredito que foi exatamente o foco no "quanto vou ganhar" e não em "quanto vou perder" que organizou o maior evento de liquidações forçadas do mundo cripto. Confesso que estava acordado no momento, e operando um short no modo isolado e com pouquíssima alavancagem, o que já é de costume. Foi uma cena incrível e ao mesmo tempo inusitada. Em poucas horas, um trade muito lucrativo, mas que também me trouxe algumas lições.
A microestrutura fornece o critério de hierarquia temporal. “Market-generated information… is based solely upon real order flow… enabling a more accurate interpretation of which timeframe is in control of market movement.” (Dalton; Dalton; Jones, 2006, p. 39–40). Em outubro, o gatilho macro (tarifas EUA–China) reprecificou o prêmio de risco no HTF (semanal/diário). Uma vez deslocada a zona de valor no horizonte maior, os LTFs amplificaram o choque com overshooting, sobretudo porque os livros ficaram rasos — o price impact de ordens moderadas aumentou, a dispersão entre venues cresceu e o slippage se alargou. O que claro, ocasionou na queda brusca, procurando por estas ordens, que dificilmente iria encontrar, afinal, que instituição, gerindo margens bilionárias, deixariam suas ordens de LTF sem stops ou margens cruzadas hiper alavancadas? Aparentemente só o varejo que curte fazer isso de forma recorrente e expressiva.
É só ver o que aconteceu com o TOTAL3 e OTHERS nesse mesmo tempo: veio tocar um order block antigo no HTF. Nada de novo no mercado.
A heurística de Wyckoff permanece útil para interpretar o comportamento agregado: “…all the fluctuations in the market… should be studied as if they were the result of one man’s operations… the Composite Man…” (Wyckoff, Sec. 9, p. 1–2). Em choques desse tipo, a retração de market makers e o desalinhamento temporário de inventário criam liquidity vacuum; o preço “procura” a liquidez, varrendo pools de stops acima/abaixo de extremos prévios. O traço distintivo do episódio foi a combinação de order books rasos, alavancagem elevada e concentração de risco em cross margin, elementos que potencializam o efeito cascata. Triste, porém a realidade é essa. Operar com margem cruzada só faria sentido, se estivéssemos em fundos evidentes, e ainda assim, alavancagens altas só trariam mais prejuízos emocionais, o que prejudica o bom analista.
No plano factual (10 a 20 out. 2025), os registros jornalísticos convergem: liquidações bilionárias em horas, mínimas recentes em BTC (~US$ 104,7 mil) e pressão correlata em ETH, com alts apresentando caudas mais pesadas. Houve recomposição parcial na sequência, porém com open interest deprimido e postura defensiva de fluxo institucional . A cadeia causal é enxuta: choque exógeno, secagem de liquidez, varreduras de liquidity pools (ICT), disparo de stops alavancados o que levaria a uma limpeza profunda e normalização parcial.
Importa sublinhar o elemento endógeno: a falta de cautela operacional nas semanas anteriores criou as condições para a magnitude do evento. Euforia de sentimento levou a margens inteiras operadas em cross margin, alavancagens acima da prudência e tolerâncias de risco mal calibradas. Em ambientes assim, a convexidade joga contra os despreparados, basta uma mudança de HTF para que ordens a mercado encontrem pouco depth, gerando liquidações em cascata. A anedótica pública, feeds de grandes corretoras repletos de pequenos traders relatando perdas é compatível com o mecanismo, posicionamento frágil e disciplina deficiente em stops transformam volatilidade esperada em dano permanente. Como adverte Williams, a proteção nasce de uma crença operacional deliberadamente cética: “Adopt my belief that the current trade will most likely not work out and you… will protect yourself with stops.” (Williams, 1999, p. 9; ver também p. 201–202). E, como lembra Tharp, o risco relevante não está no mercado em si, mas no operador: “The risk is not in the market, it’s in the trader himself.” (Tharp, 2006, p. 114).
Do ponto de vista metodológico, o protocolo ICT oferece um roteiro simples e verificável: definir o viés no HTF (semanal/diário) a partir de zonas de valor e liquidity pools; aguardar confirmação no LTF via market structure shift e execução em fair value gaps alinhados ao contexto maior. Em outubro, as varreduras ocorreram onde o mapeamento de liquidez indicava: stops acumulados em máximas/mínimas recentes e resting liquidity em áreas de congestionamento prévio. A execução sem confluência HTF/LTF aumentou o risco de fade contra o fluxo dominante — exatamente o que se viu nos momentos de pânico.
Acredito que o que se viu não é o que gostaríamos, é claro. Porém, é o que aconteceu, e fica muito evidente quem perde (e o quanto perde) e quem se mantem, ganhando alguns dólares ou somente perdendo um risco mínimo perto do capital total. Gosto muito de sintetizar metas semanais, onde o risco se esvai no primeiro trading vencedor. Operações mesmo que de swing trade, precisam ter alvos pré planejados, e uma constante avaliação no HTF. Principalmente com métricas de delta, net volume e OBV. Agora, no quesito alavancagem, prefiro usar margens maiores com alavancagens mínimas. Uso estruturas de preço para definir stops curtos.
Lembro-me bem de estar sentado com a minha namorada na sala. Estávamos tomando um vinho e conversando, enquanto eu já estava com a operação aberta. Eu falando algumas coisas para ela sobre IPDA, e como isso impactava na direção do rolo do preço, e o quanto isso se parece com um eletro cardiograma (ela também é da área da saúde). Meu short position em um altcoin me gerou um lucro forte em relação ao tamanho do risco, um operação de 8:1.
Essa tranquilidade só foi possível porque, mesmo com quase tudo tombando, não opero institivamente. Se eu já havia feito a posição antes do crash, depois dele nada de short position, e só poderia operar um long quando o MSS + FVG estivesse nítido no HTF, pelo menos no 4h, porém gosto muito de usar o 12h. No mercado a vista, aproveitei para me expor mais em alguns ativos e corrigir preço médio. O que só é possível com caixa parado e acumulado. Eis a questão: performance vem de planejamento e não somente de oportunidades.
No mais, acredito estarmos diante de uma altseason que pode e deve ser violenta nos próximos meses, afinal, limpamos o book, agora o que temos são instituições acumulando com descontos absurdos de 50 a 70% ativos que mudarão a maneira como vemos o dinheiro na próxima década.
Referências: (Douglas, 2000; Dalton; Dalton; Jones, 2006; Wyckoff, Sec. 9; Williams, 1999; Tharp, 2006; e noticiário/insights de Reuters, Barron’s, CoinDesk, Kaiko, entre outros).
O mundo inteiro acordado eu sem dormir 03/10/2025
O maior tesouro escondido sob a Amazônia — Rafael Lagosta
Eu sempre soube que a Amazônia escondia muito mais do que madeira, minério ou biodiversidade. Agora o planeta descobre o que, para mim, soa como o movimento mais simbólico da história recente: o SAGA, Sistema Aquífero Grande Amazônia. Não é apenas uma mancha azul subterrânea no mapa, é o equivalente a um cofre secreto da Terra que guarda 150 quatrilhões de litros de água doce, suficientes para manter a humanidade viva por pelo menos 250 anos. Quando escuto esse número, a primeira reação é quase filosófica: por que a natureza guardaria tanto, em silêncio, por milênios, justamente embaixo da floresta que já carrega o título de pulmão do mundo?
Esse aquífero não é uma simples reserva estática, é dinâmico. Ele pulsa. Ele alimenta a atmosfera, os rios, os lençóis mais superficiais, os reservatórios que enchem turbinas de hidrelétricas e as plantações que sustentam não só o Brasil, mas o abastecimento global de alimentos. Estima-se que o SAGA despeje 8 trilhões de m³ por ano em transferência hídrica para outras regiões. Se comparo isso a uma conta bancária, é como se fosse um fundo soberano natural, que paga dividendos constantemente em forma de chuva, colheita, eletricidade e equilíbrio climático. Só que, diferente de qualquer banco, esse não aceita calote: ou cuidamos, ou o colapso vem em forma de seca e instabilidade ambiental.
Quando penso no tamanho desse tesouro, não consigo evitar a comparação com o Aquífero Guarani. O Guarani, até então considerado a joia da coroa dos recursos hídricos subterrâneos, parece agora uma bela pedra, mas diante de um diamante bruto ainda maior. O SAGA o supera em 3,5 vezes em volume. E detalhe: ele está debaixo da maior floresta tropical do mundo, a mesma que está sendo desmontada árvore por árvore ao sabor de interesses imediatistas. É como se alguém estivesse arrancando o telhado de uma casa sem perceber que no porão existe um cofre lotado de ouro que pode salvar a família inteira no futuro.
Esse sistema não nasceu por acaso. Ele é resultado de milhões de anos de deposição sedimentar das bacias do Acre, Solimões, Amazonas e Marajó. Cada camada de areia, argila e rocha porosa funciona como uma esponja natural que armazenou e filtrou água ao longo de eras. É quase como um organismo vivo debaixo da terra, respirando devagar. Eu gosto de pensar nisso como a pulsação invisível do planeta, uma corrente vital subterrânea que conecta a floresta com o futuro da humanidade.
Mas como tudo que é valioso, esse tesouro traz riscos imensos. Primeiro, a ignorância humana. A maioria dos poços perfurados até agora atinge apenas 500 metros de profundidade, o que significa que mal arranhamos a superfície desse gigante. Não sabemos ainda a qualidade exata das águas em camadas mais profundas. Qualquer exploração descontrolada, sem estudo e sem limites, pode não só contaminar o aquífero, como comprometer sua capacidade de recarga. É como furar um barril de vinho raro sem entender como ele foi maturado e arriscar perder a safra inteira.
Outro risco é a fronteira. O SAGA não respeita linhas traçadas em mapas políticos. Ele é transfronteiriço. E aí entra o jogo mais perigoso: geopolítica. Água, hoje, já vale mais que petróleo em algumas regiões do planeta. Imagine daqui a 30 anos, quando secas, desertificação e mudanças climáticas empurrarem nações inteiras para guerras por recursos básicos. O Brasil, ao descobrir e confirmar o maior reservatório de água do mundo, passa automaticamente a segurar a chave de um cofre que todo o planeta pode desejar. A questão é: será que teremos maturidade para gerenciar isso sem vender barato, sem entregar de bandeja, sem repetir a mesma história colonial que já vimos com ouro, borracha e petróleo?
Eu vejo o SAGA como uma espécie de seguro existencial para a humanidade. Enquanto rios secam, geleiras desaparecem e lençóis freáticos viram pó em desertos modernos, a Amazônia guarda esse oceano invisível. A floresta não é apenas pulmão, é também coração e agora, com essa descoberta, é rim e fígado do planeta. Ela filtra, bombeia e regula. Sem ela, o ciclo hidrológico entra em colapso. A ironia é cruel: estamos destruindo justamente o ecossistema que protege a entrada desse aquífero. Se a floresta cai, a infiltração da água de chuva diminui, o ciclo de recarga enfraquece, e o grande tesouro começa a virar lenda antes mesmo de ser usado.
Do ponto de vista econômico, não dá para subestimar o peso dessa descoberta. Em um mundo onde fundos soberanos se diversificam em urânio, lítio, petróleo, energia solar e eólica, o Brasil agora apresenta algo que nenhum outro país tem em igual escala: a maior reserva hídrica subterrânea. Isso muda a balança geopolítica. E eu sei que a pergunta inevitável virá: quanto vale esse ativo? Não existe cálculo exato. Se pegarmos a média do valor de um litro de água engarrafada no varejo global, estamos falando de cifras que extrapolam qualquer PIB conhecido. Claro, não se trata de vender água engarrafada, mas de compreender o poder estratégico de ter esse recurso. É como sentar em cima de um arsenal nuclear verde, que ao invés de destruir, pode manter civilizações inteiras de pé.
Só que, diferente de um arsenal, esse recurso é vivo. Ele depende da manutenção da floresta, da proteção do solo, do controle da poluição, da gestão inteligente de uso agrícola. A grande questão é: será que conseguiremos pensar em longo prazo em um país que mal consegue planejar um orçamento anual sem remendos? A tentação de abrir a torneira agora para abastecer mercados internacionais pode ser fatal. Água não é soja, não é minério, não é petróleo. Ela não tem substituto.
Eu vejo essa descoberta como um convite da Terra. Um teste de maturidade para a humanidade. A pergunta é simples: vocês vão usar isso para salvar o planeta ou para destruí-lo ainda mais rápido? A escolha está em nossas mãos, mas a responsabilidade pesa mais sobre o Brasil. E isso, para mim, é quase um fardo histórico. Nós carregamos não só a floresta que regula o oxigênio e o clima, mas agora também o maior oceano subterrâneo de água doce. É como se o destino tivesse decidido colocar o futuro da humanidade nas mãos de um país que ainda briga com o básico: fome, desigualdade, corrupção. Talvez justamente por isso, porque a vida sempre gosta de testar os improváveis.
Quando penso no SAGA, penso em herança. A herança que nunca recebemos, mas que sempre esteve ali. Um testamento silencioso escrito nas rochas sedimentares da Amazônia. Cabe a nós decidir se vamos honrar ou rasgar esse testamento. O tempo, esse sim, é implacável. O aquífero pode durar séculos, mas nossa pressa e ganância podem esgotá-lo em poucas décadas.
Eu... Rafael Lagosta, digo: não há trade mais importante do que esse. É o trade da sobrevivência.
E nesse mercado, não existe stop loss possível. Se errarmos, a perda é definitiva.
BTC OCO 4H
Movimentos
Pode ocorrer uma correção no BTC, mas pode falhar na tentativa dos touros de jogar o preço para cima.
Quanto mais os touros conseguirem jogar o preço para cima com volume financeiro, melhor para uma possível reversão.
Caso não haja uma valorização significativa no movimento 2 (ou sem volume comprador), o movimento pode perder força.
Atingimos a linha azul em 112.184,5 com possível continuidade da queda.
Complemento Técnico:
A região de 112.181 é uma importante zona de suporte, próxima da metade na retração de Fibonacci.
Se perdermos essa região com força até 110.828, podemos buscar o nível de 161,8% em 109.157,7 , que coincide com a confluência do RSI no gráfico de 12H em região de sobrevenda , aumentando a probabilidade de reação compradora nesse ponto.
Importante monitorar volume e força no RSI para confirmar rompimentos ou possíveis pullbacks.
📉 Cenário atual sugere formação de OCO (ombro-cabeça-ombro), com potencial defesa da LTA e alvos próximos nos repiques.
#BTCUSDT #Bitcoin #Crypto #AnáliseTécnica #Fibonacci #RSI #OCO #PriceAction #4H #12H
EURUSD LongFibo + 4H 200 EMA + Volume Profile. EURSD vinha trabalhando em uma tendência de alta. Deixou uma vela grande de alta, fora de uma região de suporte - normalmente o fundo dessas velas é tomado. Deixei a long posicionada em uma região de extrema confluência. Caso siga reto para cima, ficarei de fora.
Ascenção ininterrupta do índice da bolsa japonesaAnálise feita por Matheus Lima, analista CNPI-T 7387.
Não é a primeira vez que a tendência de alta do TICKMILL:JP225 se torna um destaque aqui no meu radar de oportunidades, mas é importante atualizar a leitura após correções no preço.
A TENDÊNCIA
A tendência de alta é predominante neste mercado desde abril deste ano, com mínima registrada nas proximidade do 30.000. E assim como a teoria de fractais explica, é possível identificar períodos corretivos no meio do caminho, o que naturalmente abre uma janela de oportunidades para quem quer surfar o movimento, mesmo que de forma especulativa como traders fazem de costume.
A CORREÇÃO RECENTE
Um topo foi formado milimetricamente abaixo do 44.000, o que deu origem ao canal de correção ilustrado dentro deste canal amarelo na imagem.
Durante este período de mais de 16 dias, o índice TICKMILL:JP225 chegou a cair até -5% com características claras e muito técnicas de tendência (topos e fundos descendentes respeitando simetrias proporcionais).
ATH
O rompimento deste canal corretivo deu início ao movimento de alta que superou sua máxima histórica, e como de costume, realizou uma correção logo em seguida, sendo pressionado por uma oferta acima da média. Foi exatamente neste momento que a queda veio de encontro com a proporção áurea de fibonacci, dando espaço para os compradores começarem a absorver a queda e estruturar o início do novo movimento de alta neste momento.
A PROJEÇÃO
É comum utilizarmos amplitudes anteriores para projetar movimentações futuras, e usando de referência a alta anterior, é possível encontrar o preço 45.900 que também flerta com a projeção de 161,8% a 45.730.
É importante salientar que o preço mencionado é usado em tempos gráficos grandes como o H4, logo, não espera-se que isso ocorrerá em poucos dias partindo desta análise.
Dólar Futuro (WDO) – Retorno à ConsolidaçãoO dólar futuro volta a trabalhar em uma região de consolidação bem definida, mostrando perda momentânea de direcionalidade após o movimento de queda recente. O preço está se equilibrando dentro da faixa de 5.448,5 a 5.405,5, que passa a ser a principal área de interesse para o curto prazo.
🔑 Pontos de Referência
5.432,0 é o preço de equilíbrio da faixa.
Acima desse nível, o fluxo tende a se mostrar mais comprador, buscando primeiro a resistência em 5.450,0. Caso consiga rompê-la com convicção, o dólar pode mudar o panorama para alta e avançar em direção a 5.478,0 – 5.508,0 – 5.525,5.
Abaixo de 5.432,0, o fluxo volta a ser vendedor, com alvo inicial em 5.405,5. A perda desse suporte significa romper as mínimas do ano, o que muda a estrutura do mercado para uma tendência de baixa, sem referências de preços relevantes em datas recentes.
🎯 Estratégias na Consolidação
Enquanto o preço permanecer dentro da faixa 5.448,5 ↔ 5.405,5, o mercado opera em lateralidade, com oportunidades de trades curtos nos extremos:
5.448,5 funciona como resistência relevante, onde podem surgir operações de venda contra o fluxo.
5.405,5 é o suporte mais forte, onde há espaço para buscar compras contra o fluxo, apostando em repiques de curto prazo.
Esse tipo de cenário exige disciplina nos stops e operações rápidas, já que a consolidação costuma ser marcada por falsos rompimentos e absorção de ordens institucionais.
✅ Em resumo: o dólar volta para uma zona de briga, onde a consolidação entre 5.448,5 e 5.405,5 deve prevalecer até que algum dos extremos seja rompido com força, definindo a próxima tendência.
Relatório Técnico – WINV25 (Mini Índice Futuro)Relatório Técnico – WINV25
🔹 Ponto de Referência
138.405 (linha vermelha pontilhada) atua como divisor de forças.
Acima → mercado favorece o fluxo comprador.
Abaixo → mercado favorece o fluxo vendedor.
🔹 Suportes e Resistências Fortes (linhas laranjas)
140.925 (resistência) → nível de oferta relevante, capaz de segurar o preço e gerar contra tendência.
135.900 (suporte) → nível de demanda forte, onde podem ocorrer reações compradoras mesmo em tendência de baixa.
Essas regiões funcionam como barreiras técnicas, onde o preço tende a consolidar ou buscar pullbacks.
🔹 Cenário de Alta
Manutenção acima de 138.405 sustenta a leitura compradora.
Rompimento e fechamentos consistentes acima de 140.925 configuram tendência forte de alta, com projeção para máximas históricas.
🔹 Cenário de Baixa
Perda de 138.405 abre espaço para teste direto em 135.900.
Rompendo 135.900 para baixo, confirmamos tendência de baixa, liberando espaço para quedas mais longas.
🔹 Conclusão
O mercado trabalha em uma zona de definição.
138.405 é o ponto de polaridade.
140.925 / 135.900 são suportes e resistências fortes, capazes de gerar pullbacks contra a tendência.
Os próximos fechamentos nesses níveis devem guiar o fluxo dominante.
A temporalidade muda tudo.
Muitas vezes, divulgadores influentes propagam ideias erradas que acabam custando dinheiro à comunidade. Uma das opiniões mais prejudiciais, e tristemente aceita pela maioria dos investidores, é que todas as temporalidades são equivalentes para fins práticos, já que o mercado seria fractal. Com este artigo, desejo lançar luz sobre esse fenômeno e demonstrar que as temporalidades são mais do que uma questão de preferências.
Psicologia de massa e registro histórico
Os prazos menores, como os gráficos intradiários, oferecem um registro de preços e um contexto mais limitado em comparação com os prazos maiores — diários, semanais ou mensais —, o que pode dificultar a identificação de padrões claros e confiáveis. Além disso, outro aspecto relevante é que a duração de um fenômeno no mercado costuma ser um indicador de sua consistência: as tendências que se prolongam no tempo tendem a refletir um comportamento mais estável e previsível.
Por essa razão, os investidores preferem basear suas decisões em uma análise que contemple uma maior quantidade de dados históricos, como os oferecidos pelos prazos mais longos. A falta de um histórico completo limita a capacidade de detectar padrões sólidos e consistentes, aumentando o risco de decisões menos informadas.
Notícias, eventos e rumores
O surgimento de um anúncio surpresa sobre taxas de juros ou um evento geopolítico pode desencadear pânico ou euforia entre os investidores, levando-os a comprar ou vender ativos sem uma estratégia clara. Até mesmo um simples rumor pode causar caos nos gráficos de cotações, evidenciando o quão imprevisível é o comportamento humano diante de novas circunstâncias. Essa instabilidade geralmente se reflete com clareza em gráficos de 5, 15 ou 60 minutos, onde a volatilidade aumenta drasticamente. O registro histórico dessa irracionalidade raramente afeta as tendências dos prazos maiores, que oferecem uma perspectiva mais estável e consistente.
Sobre isso, o renomado investidor e autor Dirk du Toit disse o seguinte:
“Quanto menor for o seu prazo, maior será a aleatoriedade do que você está observando. Se você está acompanhando mudanças de preços a cada cinco ou quinze minutos, o grau de aleatoriedade é muito alto, e sua probabilidade de prever corretamente o próximo movimento de preço, ou uma série de movimentos de preço, é muito baixa.”
Manipulação
Prazos maiores requerem um volume de capital mais significativo para serem manipulados, pois os interesses que formam a ação do preço amadureceram ao longo de um período mais longo (aumentando sua confiabilidade). Geralmente, prazos maiores são operados por participantes mais capitalizados que atuam com objetivos de longo prazo.
Aleatoriedade
A aleatoriedade aumenta à medida que o prazo diminui. Um exemplo disso é a redução da taxa de acerto dos sistemas de trading à medida que descemos de prazo. Sistemas rentáveis (documentados) em gráficos diários podem se tornar inutilizáveis em prazos como os de 4 horas ou 1 hora.
Ideias adicionais:
- Todos os indicadores clássicos (MACD, RSI, Bandas de Bollinger, Canais Keltner, Canais Donchian, Alligator de Williams, Nuvem Ichimoku, SAR Parabólico, DMI, etc.) foram criados com base em prazos superiores ao intradiário.
- Todas as metodologias clássicas conhecidas (Teoria de Dow, Chartismo, Teoria de Elliott, Padrões Harmônicos, Método Wyckoff, Teorias de Gann, Ciclos de Hurst, Padrões de velas japonesas, etc.) foram desenvolvidas com um enfoque em prazos superiores ao intradiário.
- Todos os grandes analistas clássicos, e a maioria dos grandes investidores atuais, aplicam uma abordagem de investimento que vai além do prazo intradiário.
Sobre alguns autores:
- Richard W. Schabacker, em seu livro *Technical and Stock Market Analysis Profits* (1932), estruturou as flutuações do mercado em Movimentos Principais (gráfico mensal ou superior), Movimentos Intermediários (gráfico semanal) e Movimentos Menores (gráfico diário). Suas análises baseavam-se no estudo desses prazos.
“Quanto mais tempo leva para que o gráfico forme a imagem de qualquer formação, maior é a significância preditiva desse padrão e mais longo será o movimento subsequente, em termos de duração, tamanho e força da nossa formação.”
- Dirk du Toit, em seu livro intitulado *Bird Watching in Lion Country*, comenta:
“Quanto menor for o seu prazo, maior será a aleatoriedade do que você está observando. Se você está acompanhando mudanças de preços a cada cinco ou quinze minutos, o grau de aleatoriedade é muito alto, e sua probabilidade de prever corretamente o próximo movimento de preço, ou uma série de movimentos de preço, é muito baixa.”
“Uma moeda, assim como um gráfico de cinco minutos, não tem memória. Só porque saiu cara oito vezes seguidas, ela não começa a ‘se ajustar’ para proporcionar o equilíbrio de probabilidade necessário de uma relação 50/50 em um número determinado de lançamentos. Os gráficos de cinco ou quinze minutos são iguais. Tentar prever se o próximo período de cinco minutos terminará em alta ou em baixa é exatamente como jogar uma moeda para o ar.”
Conclusões:
Não pretendo desvalorizar as metodologias que aproveitam as flutuações em prazos menores. Meu objetivo é alertar os investidores de varejo sobre os riscos do trading intradiário: aleatoriedade, manipulação e informações limitadas tornam esses prazos um terreno perigoso. Mesmo sistemas eficazes testados em gráficos diários tendem a sofrer desgaste estatístico. Em contrapartida, os prazos maiores oferecem clareza e consistência, respaldados pela psicologia de massa, pelo registro histórico e pelo volume de operações.
Nota final:
Se desejarem dar uma olhada no meu registro de análises, podem procurar meu perfil em espanhol, onde compartilho de forma transparente entradas bem definidas no mercado. Enviem suas boas vibrações se gostaram deste artigo e que Deus abençoe a todos.
O Renascimento da Guerra do Ópio**17 de julho de 2025**
**O Renascimento da Guerra do Ópio – As Drogas, os Bancos e o Tabuleiro Global do Século XXI**
A Guerra do Ópio não terminou em 1842. Ela apenas mudou de endereço, de bandeira e de molécula. Sai o ópio bruto, entra o fentanil sintético. Saem os cargueiros da Companhia das Índias Orientais, entram os containers refrigerados com selos de farmoquímicos chineses. Mas a essência da guerra continua: vender dependência para controlar mercados. Viciar para dominar. Negociar com o sofrimento alheio e cobrar juros com base na dor.
No século XIX, o Império Britânico enfrentava um rombo comercial com a China. Comprava chá, seda e porcelana, mas os chineses não queriam saber dos produtos britânicos. O ouro e a prata estavam fluindo para o Oriente. A resposta britânica foi a criação industrial de uma epidemia. Plantaram papoulas em larga escala em Bengala, refinaram ópio em fábricas especializadas, distribuíram através de redes comerciais estruturadas e viciaram milhões de chineses. A Companhia Britânica das Índias Orientais liderava essa operação com apoio direto do Parlamento. Os lucros eram lavados por bancos como Baring Brothers e mais tarde consolidados na fundação do HSBC, criado justamente para servir as finanças britânicas em Hong Kong, um entreposto tomado à força após a Primeira Guerra do Ópio.
O tratado de Nanquim, assinado em 1842, é o marco da humilhação chinesa. Os britânicos impuseram à dinastia Qing a cessão de Hong Kong, a abertura de cinco portos ao comércio europeu, tarifas assimétricas e extraterritorialidade jurídica. Era a legalização da dominação pela dependência. A China, um império milenar, foi reduzida a vassala comercial sob o peso de contratos assinados à sombra do vício.
Mais de 180 anos depois, os papéis mudaram, mas a estrutura permanece. A China, agora industrializada e soberana, controla boa parte da produção global de ingredientes farmacêuticos ativos — os IFAs. Em especial, aqueles utilizados na fabricação de antibióticos, anestésicos, imunossupressores e opioides. Estima-se que 80% dos IFAs usados nos Estados Unidos sejam importados da China ou da Índia. Em muitos casos, como no paracetamol injetável, a concentração é ainda mais extrema: **uma única planta industrial chinesa abastece quase todo o Ocidente**.
Quando o mundo parou em 2020 por conta da pandemia, a cadeia de suprimentos mostrou seu calcanhar de Aquiles. Países desenvolvidos descobriram que não produziam nem o mais básico. Máscaras, luvas, seringas e remédios comuns estavam todos concentrados em territórios estratégicos que podiam, a qualquer momento, fechar as torneiras. E fecharam. A Índia, em março de 2020, bloqueou a exportação de 26 medicamentos essenciais. A China reduziu entregas em vários setores, priorizando o mercado interno. Os EUA correram para acionar leis de guerra e incentivar a reindustrialização de emergência. Tarde demais. Décadas de desmonte produtivo não se revertem em meses.
Enquanto isso, uma outra droga se infiltrava no coração do império: o fentanil. Fabricado a partir de precursores químicos muitas vezes enviados da China para o México, onde cartéis transformam o insumo em produto final e cruzam a fronteira com os EUA. A substância é 50 a 100 vezes mais potente que a morfina, facilmente sintetizável, barata e invisível ao olho nu. Em 2024, o fentanil foi responsável por mais de 75 mil mortes nos Estados Unidos. As maiores vítimas são jovens brancos da classe trabalhadora, especialmente em regiões industrialmente devastadas como Ohio, Pensilvânia e Kentucky.
Não é uma guerra convencional, mas o efeito é militar: desmobilização populacional, colapso da produtividade, aumento da insegurança pública e do gasto estatal com saúde, previdência e repressão. A epidemia de opioides nos EUA se assemelha à crise do ópio na China imperial. A diferença é que, desta vez, não há invasor externo declarando guerra — há um circuito logístico sofisticado, com etapas legais e ilegais, envolvendo empresas multinacionais, bancos, farmacêuticas, cartéis e governos omissos ou coniventes.
Do outro lado do tabuleiro, a Índia avança como uma potência farmacêutica. Empresas como Sun Pharma, Cipla e Dr. Reddy’s exportam remédios genéricos para mais de 150 países. Em muitos casos, são os únicos fornecedores de princípios ativos para doenças crônicas em países da África e da América Latina. A dependência é tamanha que qualquer instabilidade política ou climática na região pode provocar desabastecimentos em escala continental. Essa centralização de poder não é acidental — ela foi construída com incentivos fiscais, transferência de tecnologia e abandono estratégico da indústria nacional por parte do Ocidente.
Nos bastidores, grandes gestoras de ativos como BlackRock, Vanguard e State Street detêm participações cruzadas nas farmacêuticas, empresas de logística, redes hospitalares e até mesmo plataformas de dados médicos. O mesmo capital que lucra com o tratamento da dor é o que especula sobre a escassez futura de medicamentos. O mesmo fundo que investe em empresas que controlam a produção também tem fatias em seguradoras de saúde e empresas funerárias.
Essa engrenagem financeira, que no século XIX passava por navios da Royal Navy e escritórios da East India Company, hoje passa por contratos de fornecimento, lobbies regulatórios e estruturas corporativas opacas. O lucro continua vindo da dependência — só que agora ela é tratada como política industrial e não como tráfico.
A geopolítica do século XXI será travada nas farmácias, não nas trincheiras. O país que dominar a biotecnologia, os IFAs, os chips de monitoramento de saúde e as rotas de distribuição médica terá poder comparável ao de um detentor de arsenal nuclear. Um embargo farmacêutico tem o mesmo impacto de uma bomba: paralisa, amedronta, desestabiliza.
A narrativa que contaram por décadas — de que a globalização era neutra, eficiente e benéfica para todos — desmorona quando se percebe que basta um cano entupido em Xangai para que falte insulina em Chicago. Quando falta morfina num hospital alemão porque o insumo não saiu da fábrica indiana, o mito do “mercado autorregulador” se revela como aquilo que sempre foi: uma cobertura ideológica para o desmonte da soberania produtiva.
A nova Guerra do Ópio já começou. E, como sempre, ela será vencida não por quem tem mais soldados, mas por quem controla a substância que o inimigo não pode viver sem. O que antes foi chá, porcelana e papoula, hoje é dipirona, tramadol e código de barras logístico.
Quem não entender isso será apenas mais um viciado implorando por socorro na porta de um império que não tem pressa.
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**NIO, Americanas você já pensou nisso?**📅 11 de julho de 2025
**NIO, Americanas e o Ponto Invisível da Nova Infraestrutura de Energia**
O que parece uma tese maluca à primeira vista é justamente o que entrega a próxima grande transformação — silenciosa, ainda invisível pra maioria. A NIO, com seu modelo de troca de baterias ao invés de simples carregamento, não é só uma fabricante de veículos elétricos. É uma empresa que constrói rede. Infraestrutura energética paralela. Uma malha de abastecimento própria, debaixo do radar das distribuidoras convencionais, das petroleiras e dos bancos.
E é exatamente esse modelo que inspira o redesenho de empresas como a Americanas.
Muita gente acredita que a nova Americanas está tentando se reinventar vendendo chocolate, papel higiênico e promoções no app. Mas essa fachada de varejo é apenas o que os olhos querem ver. O real projeto está escondido no que sobra: espaço físico em todos os cantos do Brasil.
Centenas de pontos fixos, capilarizados, com presença em bairros, rodovias, comunidades e centros comerciais. Um mapa invisível de presença territorial que, com a mentalidade certa, vira uma rede elétrica distribuída — autossustentável, conectada ao futuro do transporte, da logística e da energia.
O que a NIO faz na China — trocando baterias em estações modulares — pode ser adaptado ao Brasil com ainda mais força. Porque aqui, o combustível é caro, o transporte de última milha está em transformação, e a população já se acostumou com entregas, QR Codes e Pix.
A Americanas, reestruturada, desacreditada e esvaziada de estoque, vira o corpo ideal pra receber o novo coração: **estações de recarga e troca de baterias elétricas**. Não só pra carros. Mas também motos, bikes, patinetes, celulares, geradores e — por que não? — unidades portáteis de armazenamento residencial.
Esses pontos viram hubs energéticos.
O cliente entra, compra um energético, faz um Pix, pluga a moto, carrega o celular, assina um plano de energia móvel. E tudo isso com integração a tokens, a carteira digital própria da empresa, a financiamentos via microcrédito, e, lá na frente, a integração com uma blockchain própria — talvez até parte da infraestrutura dos BRICS.
Esse é o ponto cego do mercado: o que parece decadência é só a troca de pele.
A nova Americanas pode muito bem se tornar a operadora física do maior sistema de energia distribuída do Hemisfério Sul. A conexão com a NIO faz sentido técnico, logístico, político e simbólico. Enquanto a NIO expande sua malha de estações pela Ásia e Europa, ela precisa de parceiros locais no Sul Global. E o Brasil tem o que nenhuma empresa do Ocidente oferece: espaço urbano já estabelecido em escala nacional, com estrutura de varejo já montada e passiva, pronta pra pivotar.
Quem enxerga chocolate na gôndola, tá atrasado.
O governo brasileiro já sinalizou os incentivos: redução de IPI pra veículos elétricos, subsídios pra fabricação de baterias, parcerias estratégicas com China e Emirados, discussões em nível de BRICS sobre soberania energética e digital. Isso não é coincidência. É coreografia de algo maior.
Transformar a Americanas numa rede de abastecimento elétrico distribuído é tão visionário quanto funcional.
As estações de troca da NIO não são devaneios futuristas. Elas existem. Funcionam em menos de 5 minutos. São robotizadas, inteligentes, com acoplamento automático. E são mais eficazes do que esperar 40 minutos numa estação de carregamento. No Brasil, essa lógica encaixa como uma luva: imagine caminhões abastecendo baterias nas estradas, enquanto vans elétricas fazem entrega em centros urbanos com troca de bateria ao invés de parada pra carga lenta.
O estoque vira bateria. O balcão vira terminal. A loja vira usina.
A Americanas já tem a malha. Só falta alguém colocar o motor.
Quando a primeira loja integrar uma estação de troca com um sistema conectado, o resto vira dominó. Magazine Luiza, Mercado Livre, Correios, Carrefour — todos vão correr atrás. Mas quem fizer primeiro planta a bandeira. E aí muda o jogo.
Essa leitura ainda parece loucura, como toda disrupção no início. Mas quando o sistema estiver funcionando, com contratos, investidores, aplicativos, sensores e dashboards gerenciando o fluxo de energia em tempo real, todo mundo vai dizer que era óbvio.
Só não é óbvio agora porque ainda não foi anunciado.
A NIO não vende carro. Ela distribui energia. A Americanas não vende chocolate. Ela pode redistribuir a matriz energética urbana.
Tudo depende de visão, coragem e tempo. E o tempo está apertando.
— Lagosta 🦞
BITCOIN Reacumulação ou distribuição?Não é indicação de compra ou venda!
Analisando cenário micro e macro a partir da análise feita ontem, onde se validou a visão de que estávamos em um range de acumulação, seguimos positivos, porém com grande atenção a formação de um range de distribuição no próximo movimento de alta.
MILHO | MENSALSei que o preço das commodities agrícolas é influenciado por diversos fatores que por enquanto estão fora do meu domínio
Porém pelo gráfico ainda se torna possível identificar para qual direção a commodity está apontando, e principalmente, onde existe assimetria de risco .
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O gráfico mensal do milho possui algumas características que pelo menos por enquanto me fazem ficar com um viés mais negativo para o preço.
1 - um pivot de baixa claro acabou de ser ativado no gráfico mensal
2 - o fechamento do último mês demonstrou muito momentum vendedor
3 - enquanto o preço trabalhar abaixo do key level dos 550, o viés permanece bem vendedor
4 - a história pode rimar.. da última vez que o MILHO ativou um padrão de reversão no gráfico MENSAL, com momentum vendedor e perdendo a MA50, ele fez mais um swing de queda. (conforme as marcações em roxo).
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O viés tende a ficar menos negativo se o preço for capaz de romper a região dos 550 com momentum comprador e for capaz de sustentar-se acima dela.
Trabalhando em campo positivo (acima dos 550), o preço terá como alvo a região dos 700/800, região que mostrou haver muita oferta durante todo o passado .
A mensagem desse gráfico é a seguinte: Dificilmente o preço será capaz de romper esses níveis de 700/800 se não houver um evento radical que impacte a cadeia de suprimentos do milho globalmente. E se houver mais uma pernada de baixa, o próximo trade location está na casa dos 420.
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Resumidamente, o que podemos tirar desse gráfico é:
1) o preço está BEARISH até que se prove o contrário (preço trabalhar acima dos 550)
2) a melhor assimetria para pensar em compras está inicialmente na região dos 420, representando pullback em região de acumulação.
3) por mais que o preço trabalhe acima dos 550 com momentum comprador, é bem difícil que ele seja capaz de romper a região dos 700/800 sem um episódio que afete radicalmente a cadeia de suprimento global






















