"Economia em Ebulição: Eleições, Fed e o Fantasma da Recessão" Desvendando a Economia Americana em Tempos Turbulentos
Introdução:
A economia dos Estados Unidos se encontra em um momento singular: ano eleitoral, com o presidente em curso impulsionando a expansão, enquanto o Federal Reserve (Fed) busca conter a inflação sem mergulhar o país em uma recessão. Essa dicotomia, somada aos dados inconsistentes do mercado de trabalho, gera incertezas e questionamentos.
Analisando o Cenário:
Ano Eleitoral e Estímulo Fiscal: Historicamente, em anos eleitorais, os governantes tendem a adotar medidas expansionistas para impulsionar a economia e favorecer sua reeleição. No caso dos EUA, isso se traduz em aumento de gastos públicos e incentivos fiscais, o que contribui para o crescimento do PIB.
Fed Contrapondo com Política Monetária Restritiva: Em contraste com a postura fiscal expansionista, o Fed eleva as taxas de juros para combater a inflação, que se encontra em níveis elevados. Essa medida visa reduzir a demanda agregada e conter o ritmo acelerado da economia.
Mercado de Trabalho: Sinais Confusos: Os dados do mercado de trabalho americano apresentam inconsistências, ora indicando retração, ora sinalizando expansão robusta. No último relatório do payroll, observou-se a criação de vagas de jornadas mais curtas, especialmente em setores que empregam muitos imigrantes. Essa característica levanta dúvidas sobre a qualidade e a sustentabilidade desses novos postos de trabalho.
Desafios e Perspectivas:
Desmascarando a Realidade Pós-Eleições: A grande incógnita reside no que acontecerá após as eleições. Com a diminuição da influência estatal, os dados econômicos poderão apresentar um panorama mais realista. Nesse cenário, a faixa de juros atual do Fed (entre 5,25% e 5,50%) pode se mostrar excessivamente alta para uma economia desprovida do suporte fiscal.
Risco de Recessão: O aperto monetário do Fed, somado à desaceleração do crescimento impulsionado pelas eleições, eleva o risco de uma recessão. Essa possibilidade é agravada pela incerteza do cenário global, marcado pela guerra na Ucrânia e pelas disrupções nas cadeias de suprimentos.
Conclusão:
A economia americana se encontra em um momento de grande incerteza, com diversos fatores em jogo. A interpretação dos dados e a previsão do futuro são desafiadoras. É crucial acompanhar os desdobramentos das políticas fiscal e monetária, do mercado de trabalho e do cenário global para entender os rumos da economia americana e seus impactos no Brasil e no mundo.
Recessao
Mega Ciclo do Bitcoin - Gráfico Semanal - MA100sem + MA200semPessoal, tudo bem? Vamos trazer mais um estudo do provável Mega Ciclo do BTC, dessa vez com o foco nas médias móveis aritméticas de 100 e de 200 semanas, que foram suportes históricos para o BTC, principalmente a de 200sem nos momentos mais tensos para a curta vida desse ativo.
Analisando o passado mais recente, da última correção de mini-ciclo(ocorrida em 2018, para o ciclo que 4 anos com base no Halving do BTC), a MA200sem serviu como um suporte muito forte de fundo "macro" do BTC para essas correções mais fortes. Até mesmo no Corona Crash, um evento de black swan, atípico, a MA200sem serviu como um forte ponto de referência para os grandes players que se posicionaram fortemente no ativo retomando com muita força logo após esse rompimento.
O momento atual, final de 2022, é bem diferente, com contexto global diferente, apertamento monetário global (ao contrário dos últimos 20 anos, desde o crise da bolha.com, qdo os governos imporam uma política de aumento muito agressivo do agregado monetário mundial >>IMPRESSÃO DE DINHEIRO<<, sendo impulsionada após o estouro da pequena bolha imobiliária americana em 2008 e tendo como gota dagua o gigantesco aumento do agregado monetário após a pandemia do Covid), crédito a juros altíssimos e dificuldade de acesso a esse crédito, mesmo a juro mais alto. Além disso, como já dissemos em diversas outras análises, crises de commodities (petróleo, grãos, minérios, etc), crise energética, guerra no Leste Europeu, crise econômica e política estourando na China(um dos mais importantes players econômicos do mundo), etc etc....
Estamos em um cenário que o BITCOIN nunca enfrentou em sua curta existência(pouco mais de 10 anos).
Será que vamos ver a média aritmética de 200 semanas do preço do BTC apontando pra baixo pela primeira vez? Vamos ver um cruzamento da média de 200 semanas rasgando a média de 100 semanas? Pra onde levaria o preço? Vamos ver o BTC buscar seus ponto de controle mais fortes??? Vamos buscar o POC histórico de 600 dólares do BTC?
Caso a recessão continue se consolidando na Europa, nos EUA, na China e no resto do mundo, eu acredito que a resposta pra todas essas perguntas seja SIM. E eu acredito que, dessa vez, nem o FED, nem os bancos Centrais Europeu e da Inglaterra, ou os bancos centrais orientais vão conseguir contornar a situação e manipular o mercado. É chegado o momento de pagar o preço de toda essa especulação que vem desde o século passado??? É o que vamos seguir acompanhando, mas há muitos indícios de que sim.
Pra mim o momento é de muita paciência, muita sabedoria e muita frieza pra não meter os pés pelas mãos.
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
Timing é tudo.
TMJ. Apoka
Fundamento e Técnico no Fed Fund de 10 anosA inflação tenderá a ser mais inercial que esperado principalmente pelo componente inercial de housing.
Este componente leva em conta uma característica do mercado americano que trabalha majoritariamente com juros préfixados em crédito imobiliário, o que acaba blindando consumidores das altas nos juros de curto prazo no total de renda disponível. Assim, o efeito da alta de juros não é imediatamente sentido nesses ativos que representam enorme parcela de todo crédito em aberto nos EUA.
Além disso, o fator de custo de moradia vem subindo mais rapidamente e de forma inercial, sendo que vários componentes de SHELTER dentro do CPI americano também acabam tendo certa inercia, isso vai forçar o FED a ir mais longe na sua alta de juros, ou manter em níveis altos por mais tempo que esperado.
Assim, pela via do fundamento são juros para cima ainda nos EUA sem queda à vista a meu ver nem em 2023, mesmo que haja algum indício de recessão.
Vamos olhar o gráfico então certo? Mas, claro a última coisa: o FISCAL americano segue forçado para cima o que leva também a uma pressão sobre os juros de longo prazo.
Pelo gráfico mensal tomando como ponto de partida o pico de juros de 10 anos há décadas atrás, acima dos 10%, vemos um Fibonnaci interessante com um marco interessante já atingido no 0,23 Fibo -> corresponde aos valores de juros atuais em 4,25% ao ano. O próximo marco a ser atingido (0,38 Fibo) será o 6,20% no próximo ponto do Fibo, e este talvez numa janela de 1-2 anos seja nossa primeira resistência dos juros de longo prazo nos EUA.
Olha só, não digo que vá amanhã, mas temos esse caminho livre aí, sendo que o piso e suporte serão o range entre 3,75-4,25%.
Talvez no futuro (5-10 anos) esse piso seja o juros de longo prazo nos EUA a uma taxa de crescimento entre 1,5-2,25% de crescimento no longo prazo.
As implicações disso + o Fator mais difícil de calcular (diminuição dos estoques de BONDS comprados no Balanço do FED e suas implicações) serão contracionistas aos ATIVOS negociados em BOLSAS GERAIS (commodities, ações, cripto, etc) SEJAM ELAS SUPERVISIONADAS OU NÃO por órgãos reguladores.
Fico por aqui.
Boa noite,
Lyu
O que esperar dos mercados depois da ata do FOMC ?Todos tem ficados na expectativa diante de 2 atas importantes, principalmente a ata do Fed que impacta diretamente nos mercados mundiais. O banco central americano quer tomar uma medida dura contra inflação, ajustando a taxa base para 0,75% já para a próxima reunião, e assim até podendo causar uma resseção para assim forçar uma queda nos juros.
Conforme o PIB americano, a recessão já deve acontecer no próximo ano, é o que a maioria dos investidores acredita, já que o Fedederal Reserve não chegou a citar em nenhum momento sobre a recessão, e nos lembremos do mesmo tratamento que eles estavam tendo com o IPC. Por mais que o Federal reserve possa omitir, isso nos leva a crer que sim, a recessão virá para levar os juros para baixo de novo. Há alguns temores em relação do FOMC de 75bps não ser o suficiente.
Já para a próxima semana já sai o anúncio da taxa de inflação e até lá veremos se todo esse esforço gerará algum resultado aparente.
Para o girador, pode sim, ter impacto no intraday. Até a metade do ano, o Vix ficou a maioria do tempo acima dos 25 pontos sendo, quanto maior, mais volatilidade, sendo que, quanto maior a volatilidade, mais fora do mercado estão os investidores que vão priorizar a renda fixa.
O Vix faz um canal de alta e ele está nessa faixa laranja, intermediário para operações no curto prazo, verde sendo ótimo para giros no curto prazo e vermelho para ruim, se ele continuar respeitando esse canal e voltar para região vermelha, isso pode ser ruim para o girador, que gosta de obter lucros rápidos.
Obviamente, no curto prazo, o mercado ignorou em precificar a ata do comitê de política monetária e abriu uma montagem de posições compradoras, principalmente vindo desde o dia 4 de julho, depois de uma grande queda nos preços e perder 21% em valor de mercado, o S&P tem acumulado posições compradoras como mostra abaixo:
agora com as montagens, tem levado até o preço da vwap com o cálculo mensal
Vale lembrar, que desde que o S&P caiu desse jeito, ele entra em uma situação de price discovery, já que há muito tempo ele não negocia abaixo da vwap mensal.
Veremos as cenas dos próximos capítulos.