O fim do shutdown promete avalanche de dadosDesde o início desta semana, venho lendo notícias sobre o acordo alcançado entre democratas e republicanos. O Senado aprovou, na noite de segunda-feira, um projeto de lei para reabrir o governo, e a Câmara dos Deputados deve aprová-lo o quanto antes. Em seguida, o projeto seguirá para o presidente Donald Trump, que deverá assiná-lo.
Essa foi a paralisação mais longa da história, e Kevin Hassett, da Casa Branca, afirmou que alguns dados econômicos que deveriam ter sido coletados em outubro podem nunca ser registrados, dificultando a obtenção de uma visão abrangente sobre a saúde da economia americana.
Órgãos estatísticos, como o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) e o Departamento do Censo, não conseguiram coletar dados durante a paralisação, o que torna certos relatórios, especialmente aqueles que dependem de métodos manuais de coleta, particularmente vulneráveis.
Há um risco crescente de que o BLS não consiga publicar o índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro, um dos principais indicadores de inflação. Economistas também demonstram preocupação com a pesquisa domiciliar que produz a taxa de desemprego. O problema está em como as agências — que já enfrentavam falta de pessoal antes da paralisação — irão priorizar os relatórios pendentes, considerando que novembro já está em andamento. Economistas e investidores se preparam para uma avalanche de dados quando as operações forem retomadas, já que as agências terão de conciliar o calendário de relatórios atrasados com os futuros.
Olhando para os dados anteriores ao shutdown, o mercado de trabalho mostra aumento no desemprego e redução na folha de pagamentos:
A inflação do setor de serviços registrou nova mínima no último dado divulgado, em setembro:
Ao observar as probabilidades implícitas nas opções do FOMC, ainda há uma chance substancial de corte de juros em dezembro mesmo após Powell ter adotado um tom mais hawkish em sua última fala:
Hassett mencionou que o PIB pode ser impactado, mas que esse efeito tende a ser superado no futuro. Os dados de PMI seguem um padrão constante ao longo do ano com a manufatura em contração e o setor de serviços em expansão, o que tem mantido a economia relativamente estável.
As próximas semanas devem esclarecer melhor o rumo da economia. O ativo que observo para esse movimento é o juro, cujo valor de face está em trajetória de valorização desde o Liberation Day. A ideia é estar posicionado para os próximos dados econômicos, que devem confirmar a continuidade da desaceleração, porém em ritmo sustentável, coerente com o cenário de soft landing.
Os juros de 10 anos devem encerrar o ano próximo da máxima anual, em torno de 114 dólares. Cortes em 2026 ainda não estão precificados. As opções indicam que o juro deve permanecer estável em janeiro e março, com probabilidades de retomada dos cortes apenas em abril.
O risco de baixa surge caso os dados sinalizem o temido higher for longer , cenário em que minha visão para os juros deixaria de se sustentar.
Powell
Ouro Regista Melhor Desempenho Mensal em Mais de uma Década
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras horas de negociação desta terça-feira, atingindo mais um recorde histórico. O metal precioso continua a encontrar forte suporte num contexto de tensões geopolíticas elevadas e de persistente incerteza económica, fatores que reforçam o seu apelo como ativo de refúgio. Também a alimentar a atual valorização — que coloca o ouro no caminho para o seu melhor desempenho mensal dos últimos 14 anos — estão as expectativas cada vez mais dovish em relação à Reserva Federal. Com os mercados a anteciparem dois novos cortes nas taxas de juro até ao final do ano e mais reduções em 2026, o dólar norte-americano tem vindo a depreciar-se face às principais moedas, numa dinâmica altamente favorável ao ouro. A somar a este cenário, cresce a probabilidade de uma paralisação do governo dos Estados Unidos no início de outubro, à medida que Democratas e Republicanos continuam sem alcançar um acordo bipartidário para desbloquear os fundos federais necessários ao funcionamento dos serviços públicos na maior economia do mundo. Tal cenário introduziria uma camada adicional de incerteza, levando os investidores a reforçar a exposição a ativos de refúgio — e criando espaço para novas valorizações no preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Preço do Ouro Ultrapassa os 3800 USD
Os preços do ouro iniciaram a semana em terreno positivo, atingindo novos máximos históricos acima dos 3.800 dólares. O metal precioso está a encontrar suporte numa altura em que o dólar norte-americano prolonga as suas perdas face às principais moedas — uma dinâmica positiva para o ouro devido à correlação inversa entre o preço dos dois ativos. O dólar está novamente sob pressão, não apenas devido às expectativas cada vez mais dovish em relação à Reserva Federal, mas também por receios de que um impasse bipartidário no financiamento no Congresso dos EUA possa levar a uma paralisação do governo no início de outubro. Tal cenário representaria um golpe significativo para a atividade económica norte-americana e poderia também atrasar a divulgação de dados importantes, incluindo o relatório do mercado de trabalho (non-farm payrolls) previsto para sexta-feira. Neste contexto — e com a persistente incerteza geopolítica e económica a reforçar o apelo do ouro como ativo de refúgio, juntamente com as contínuas compras em larga escala por parte dos bancos centrais, nomeadamente na China e noutros países que procuram aumentar as suas reservas de ouro — o caminho de menor resistência para o metal precioso permanece inclinado para o lado ascendente, deixando antever a possibilidade de novas valorizações em direção ao nível dos 3.900 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Estável em 3.750 Dólares à Espera do PCE
Os preços do ouro estão praticamente inalterados no início da sessão europeia, mantendo-se em torno dos 3.750 dólares, nível que está a emergir como um novo suporte. O metal precioso encontra-se preso entre forças opostas: por um lado, uma série de dados económicos norte-americanos mais fortes do que o esperado e comentários cautelosos de alguns responsáveis da Reserva Federal estão a impulsionar uma recuperação do dólar, o que exerce pressão sobre o ouro. Por outro lado, vozes divergentes dentro da Fed defendem uma orientação mais dovish, aumentando as expectativas de cortes de juros mais agressivos — uma dinâmica que enfraquece o dólar e apoia o ouro. Neste contexto, o caminho de menor resistência para o metal precioso continua inclinado para a valorização, uma vez que a incerteza geopolítica e económica em curso continua a reforçar o seu apelo como ativo de refúgio. Ainda assim, a divulgação hoje do índice PCE — a medida de inflação preferida pela Fed — poderá fornecer alguma orientação de curto prazo em qualquer direção, sobretudo se a leitura divergir significativamente das expectativas do mercado.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro em Novo Recorde com Escalada das Tensões Geopolíticas
O preço do ouro atingiu um novo máximo histórico esta manhã, depois de ter subido cerca de 2% desde o início da semana, sustentado pela procura de refúgio seguro e pelas expectativas de uma Fed mais dovish. As tensões geopolíticas estão a intensificar-se na Europa de Leste e no Médio Oriente, enquanto os mercados antecipam novos cortes de juros até 2026, o que implica que, dentro de um ano, as taxas poderão estar 1 ponto percentual, ou até mais, abaixo. Este cenário cria espaço para uma maior fraqueza do dólar e aumenta as preocupações com a inflação, ambos fatores que sustentam a procura pelo metal precioso. As declarações do responsável da Fed Stephen Miran reforçaram esta perspetiva dovish, sugerindo que a taxa dos Fed Funds deverá estabilizar abaixo dos 3%, num cenário que poderia significar mais 1 a 1,5 pontos percentuais de cortes até ao final de 2026. Olhando para o dia de hoje, os principais riscos para o ouro são o discurso de Powell e a divulgação dos PMI nos EUA. Um tom sóbrio do presidente da Fed e números mais fortes dos PMI poderão criar uma pressão temporária sobre o ouro. Neste contexto, espero que os preços se consolidem acima dos 3.750 dólares no curto prazo, com margem para mais valorização e um novo nível de resistência em torno dos 3.900 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Mantém-se Acima dos 3.640 Dólares após Recuperação do Dólar
O preço do ouro subiu ligeiramente nas primeiras negociações desta sexta-feira, mantendo-se acima dos 3.640 dólares, nível que se consolidou como suporte. Após ter atingido um novo recorde acima dos 3.700 dólares no início da semana, o metal precioso ficou sob pressão devido à recuperação do dólar norte-americano, na sequência do corte de taxas decidido pela Reserva Federal e da atualização da sua orientação dovish. Embora tais medidas normalmente pesem sobre o dólar, os mercados reagiram às declarações de Jerome Powell, em que o presidente da Fed adotou um tom favorável ao fortalecimento da moeda norte-americana, lembrando cautelosamente os investidores de que a inflação continua elevada e que as decisões de política monetária permanecerão dependentes dos dados económicos. Com os preços do ouro a enfrentarem ventos contrários devido à recuperação do dólar, é expectável alguma resistência no curto prazo. No entanto, a perspetiva de fundo mantém-se positiva, sustentada pela procura do metal precioso como ativo refúgio, impulsionada pela incerteza geopolítica e económica, bem como pela forte probabilidade de novos cortes das taxas da Fed no último trimestre de 2025.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Dólar Recupera de Mínimos de Dois Anos após Discurso da Fed
O dólar norte-americano recuperou da queda para mínimos de mais de dois anos registada na sessão anterior. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda face a uma cesta das principais divisas, caiu abaixo dos 96 pontos pela primeira vez desde fevereiro de 2022, após a Reserva Federal ter anunciado um corte de 25 pontos base nas taxas de juro e sinalizado a possibilidade de mais cortes até ao final do ano. No entanto, a recuperação a partir desses mínimos foi rápida, com o dólar a ganhar terreno assim que Jerome Powell começou a falar. O presidente da Fed adotou um tom moderado, lembrando aos investidores de que não existe um caminho pré-determinado para cortes de juros e que quaisquer reduções adicionais terão de ser justificadas pelos dados económicos — sobretudo tendo em conta que a inflação nos EUA se mantém teimosamente acima da meta de 2%. Neste contexto, o dólar recuperou ligeiramente, embora, a médio e longo prazo, a trajetória de menor resistência continue inclinada para a baixa, à medida que a economia norte-americana abranda e a pressão política para cortes adicionais nas taxas deverá persistir.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Nasdaq cai 1,32% com pressão das tecnológicas
O Nasdaq registou esta segunda-feira a sua segunda pior sessão desde o anúncio das tarifas em abril, caindo 1,32%. A correção foi liderada pelas tecnológicas, com destaque para a Nvidia, que perdeu 3,5% e exerceu maior pressão sobre o índice. Não houve um gatilho único para esta queda, mas há vários fatores que começam a criar nervosismo entre os investidores. Em particular, a recente valorização das tecnológicas, que levou o Nasdaq a subir 40% desde abril, tem suscitado dúvidas sobre a sustentabilidade do rali. As contratações e os gastos ligados à inteligência artificial começam a assemelhar-se, em alguns aspetos, à bolha das dotcom. Alguns analistas referem ainda um relatório do MIT que tem gerado alguma apreensão, ao indicar que apenas 5% das empresas que utilizam modelos de IA generativa obtiveram retorno significativo. O mercado estará atento à publicação dos resultados trimestrais da Nvidia na próxima semana, bem como à conferência de bancos centrais em Jackson Hole, esta semana, onde Jerome Powell deverá dar algumas luzes sobre o rumo da política monetária nos EUA.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
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Maior Surpresa na PPI desde 2021 Abala Sentimento de Mercado
Os dados da inflação ao produtor nos EUA, divulgados na quinta-feira passada, surpreenderam em alta, com o PPI a subir 3,7%, ficando 0,8% acima do esperado, a maior divergência face ao consenso desde 2021. O resultado reforça a perceção de que a inflação continua a ser um risco persistente para a política monetária. Os índices acionistas recuaram após a publicação dos dados e a Bitcoin, frequentemente vista como barómetro do apetite pelo risco, devolveu todos os ganhos acumulados em agosto, negociando agora em torno dos 115.210 dólares.
Esta semana, o foco estará no simpósio de bancos centrais em Jackson Hole, onde o discurso de Jerome Powell será acompanhado de perto. O mercado dá como praticamente certo um corte de 25 pontos base em setembro, mas sinais de maior preocupação da Fed com a resiliência da inflação podem condicionar as expectativas de cortes subsequentes.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
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Inflação abaixo do esperado leva índices a máximos
Na terça-feira, o S&P 500 e o Nasdaq fecharam em máximos históricos, impulsionados por dados de inflação melhores do que o esperado e pelo aumento das expectativas de um corte de juros pela Reserva Federal. Os mercados reagiram negativamente a comentários da Casa Branca, indicando que Donald Trump pondera processar Jerome Powell devido aos custos da renovação da sede da Fed em Washington, mas a recuperação foi imediata. Apesar de a inflação subjacente ter ficado ligeiramente acima do previsto, a inflação geral no consumidor registou uma variação 0,1 ponto percentual abaixo das estimativas. Este resultado foi suficiente para travar a valorização do dólar e reforçar a percepção de que a Fed deverá reduzir as taxas de juros já em setembro, com os mercados a atribuírem agora uma probabilidade de 94 % a um corte de 25 pontos base. O movimento foi acompanhado por ganhos nos principais setores de Wall Street, em especial na tecnologia, enquanto as bolsas asiáticas e europeias também reagiram positivamente à perspetiva de uma política monetária mais acomodatícia nos EUA.
Henrique Valente - ActivTrades
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Euro Reverte Ganhos Após Declarações de Trump Sobre Powell
Após uma forte valorização na sequência da notícia de que Donald Trump estaria a considerar o afastamento de Jerome Powell, o par EUR/USD devolveu todos os ganhos registados na sessão anterior e voltou a negociar junto da marca dos 1,16. Os principais índices americanos também recuperam, com o S&P 500 a subir cerca de 0,10% e o Nasdaq a avançar 0,20%, à medida que os investidores reavaliam a probabilidade efetiva de uma intervenção política na Fed. A perspetiva de uma Reserva Federal potencialmente mais acomodativa foi rapidamente substituída por alguma contenção, especialmente depois de Trump ter classificado como “altamente improvável” a demissão de Powell. Em paralelo, os dados económicos robustos nos EUA continuam a dar suporte ao dólar no curto prazo.
Henrique Valente – ActivTrades
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Impacto do Discurso de Powell no XAU/USD
1. Sumário Executivo:
Em 7 de Maio de 2025, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) anunciou a sua decisão de manter as taxas de juro inalteradas, uma medida amplamente esperada pelos mercados financeiros. Esta decisão ocorreu num contexto de incerteza económica persistente, fortemente influenciada pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O discurso do Presidente da Fed, Jerome Powell, que se seguiu ao anúncio, foi cuidadosamente analisado pelos investidores em busca de pistas sobre a futura trajetória da política monetária. O impacto imediato no par cambial XAU/USD (ouro cotado em dólares americanos) foi relativamente moderado, com os preços do ouro a registarem ligeiras quedas ou a consolidarem-se. As tensões comerciais e as expectativas do mercado desempenharam um papel crucial na forma como o discurso de Powell foi recebido e interpretado pelos participantes do mercado.
2. Contexto Económico e de Mercado em 7 de Maio de 2025:
Posição da Política Monetária da Reserva Federal: A expectativa generalizada era de que as taxas de juro se manteriam inalteradas. A meta para a taxa dos fundos federais situava-se entre 4,25% e 4,5%. Esta foi a terceira reunião consecutiva em que as taxas foram mantidas no mesmo nível , após três cortes de taxas efetuados no final do ano anterior. Existiam expectativas no mercado de futuros cortes nas taxas de juro, com alguns analistas a preverem o início desses cortes já em Julho de 2025. Adicionalmente, os Republicanos estavam a trabalhar numa proposta de lei para estender as principais disposições da Lei de Cortes de Impostos e Empregos de 2017. A manutenção das taxas de juro pela Fed refletia uma abordagem cautelosa face à incerteza económica, particularmente no que diz respeito à inflação e ao impacto das tarifas comerciais. A antecipação de futuros cortes de taxas por parte do mercado sugeria uma expectativa subjacente de potencial abrandamento económico.
Estado da Economia dos EUA: O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA contraiu 0,3% no primeiro trimestre de 2025. No entanto, o crescimento do emprego em Abril de 2025 foi robusto, com a criação de 177.000 postos de trabalho. A taxa de desemprego manteve-se estável num nível baixo, em torno de 4,2%. A inflação permaneceu algo elevada, acima da meta de 2% da Fed, situando-se em cerca de 2,4% ou 2,6% no índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) core. A confiança económica dos consumidores tinha diminuído. O índice PMI revelou o nível geral de atividade económica no setor manufatureiro. Este cenário económico apresentava um quadro misto: forte crescimento do emprego, mas contração do PIB e inflação persistente. Esta divergência criou uma situação complexa para as decisões de política monetária da Reserva Federal. A queda na confiança dos consumidores, apesar do crescimento do emprego, poderia indicar preocupações subjacentes sobre o futuro.
Tensões Comerciais EUA-China: As tarifas impostas pelo Presidente Trump sobre as importações chinesas (potencialmente até 145%) e de outras nações geraram uma incerteza significativa. Existiam preocupações de que as tarifas pudessem levar a escassez de oferta e a um aumento da inflação , bem como de que pudessem abrandar o crescimento económico e causar perdas de empregos. Foram antecipadas ou iniciadas negociações comerciais entre os EUA e a China, gerando algum otimismo, mas também incerteza. A guerra comercial era um fator dominante, criando um dilema para a Fed: abordar a potencial inflação decorrente das tarifas ou apoiar o abrandamento do crescimento. O sentimento do mercado era provavelmente muito sensível a quaisquer comentários de Powell sobre o comércio. A antecipação de conversações comerciais introduziu um elemento de esperança que poderia atenuar a procura de ouro como ativo de refúgio seguro.
3. Principais Destaques do Discurso de Jerome Powell:
Powell confirmou a decisão amplamente esperada de manter a taxa dos fundos federais inalterada. Ele enfatizou o aumento da incerteza em torno das perspetivas económicas, particularmente devido à situação comercial. Powell reiterou o compromisso da Fed com o seu duplo mandato de máximo emprego e preços estáveis, notando os riscos crescentes tanto para o aumento do desemprego quanto para o aumento da inflação. Ele reconheceu que as tarifas eram maiores e mais abrangentes do que o previsto anteriormente e poderiam levar tanto a uma inflação mais alta quanto a um crescimento mais lento. Powell sinalizou que a Fed permaneceria dependente dos dados e paciente, aguardando para ver o impacto das tarifas na economia antes de considerar quaisquer ajustes na política monetária. Apesar de reconhecer a contração do PIB, Powell apontou para a continuidade de uma atividade económica sólida e um mercado de trabalho forte. Ele observou que a inflação permanecia algo elevada, acima da meta da Fed. Powell afirmou que o Comité estaria preparado para ajustar a orientação da política monetária, conforme apropriado, caso surgissem riscos que pudessem impedir a concretização dos seus objetivos. O discurso de Powell transmitiu uma mensagem de cautela e vigilância. A Fed estava claramente preocupada com os riscos duplos representados pela guerra comercial, mas ainda não estava pronta para se desviar da sua abordagem de esperar para ver. A ênfase na dependência dos dados sugeriu que futuros movimentos de política dependeriam da evolução dos dados económicos em resposta às tarifas.
4. Reação Imediata do Mercado ao Discurso de Powell:
Índice do Dólar Americano (DXY): O índice do dólar americano (DXY) registou um aumento modesto ou manteve-se relativamente estável após o anúncio e o discurso de Powell. Algumas fontes indicaram um ligeiro aumento (0,32% mais alto) , enquanto outras notaram que estava a negociar de forma amplamente estável a marginalmente mais alta. O DXY estava perto de uma mínima de cinco dias antes do anúncio. A resiliência do dólar sugere que o tom cauteloso de Powell e a ênfase em aguardar mais dados não enfraqueceram significativamente a moeda. Isto poderia ser interpretado como o mercado a considerar credível a posição da Fed e a não inclinar-se para cortes de taxas imediatos que normalmente enfraqueceriam o dólar.
Yields das Obrigações do Tesouro: Os yields das obrigações de referência do Tesouro a 10 anos diminuíram ligeiramente (por exemplo, em 2 pontos base, para 4,267%). As obrigações a 2 anos foram fixadas em 3,783%. A ligeira diminuição nos yields das obrigações do Tesouro poderia refletir alguma antecipação por parte dos participantes do mercado de potenciais futuros cortes de taxas, caso o impacto económico das tarifas se agrave. No entanto, o movimento não foi drástico, sugerindo que não havia uma forte convicção imediata em nenhuma das direções.
Mercados de Ações: Os mercados de ações dos EUA apresentaram uma reação mista. O Dow Jones Industrial Average registou ganhos (por exemplo, cerca de 0,53% ou 240 pontos). O Nasdaq Composite Index registou perdas (por exemplo, cerca de 0,44% ou 50 pontos). O índice S&P 500 apresentou ligeiras perdas ou manteve-se relativamente estável (por exemplo, uma queda de 0,05% ou 7 pontos acima). O desempenho misto nos mercados de ações sugere que diferentes setores reagiram de forma distinta ao anúncio da Fed. Os ganhos no Dow poderiam refletir otimismo em relação às perspetivas económicas gerais, enquanto as perdas no Nasdaq poderiam indicar preocupações sobre o potencial impacto negativo das tarifas nas empresas de tecnologia ou uma preferência por ativos de refúgio seguro nesse setor.
5. Impacto no XAU/USD:
Movimento de Preços: Os preços do ouro registaram uma ligeira queda ou mantiveram-se relativamente estáveis após o discurso de Powell. Algumas fontes indicaram uma queda superior a 1% para cerca de 3395 dólares , enquanto outras notaram que o ouro se manteve estável em torno de 3380 dólares ou consolidou abaixo dos 3400 dólares. No início do dia, o ouro tinha atingido o seu nível mais alto desde 22 de Abril, antes de enfrentar resistência. A pressão vendedora ressurgiu durante a sessão. A reação moderada ou ligeiramente negativa nos preços do ouro sugere que o discurso de Powell não desencadeou uma fuga significativa para a segurança. A estabilidade do dólar provavelmente contribuiu para isso, assim como o otimismo contínuo em torno de potenciais conversações comerciais entre os EUA e a China, o que poderia reduzir o apelo de ativos de refúgio seguro. O facto de o ouro já ter subido antes do discurso também pode explicar alguma realização de lucros ou consolidação posterior.
Níveis Chave de Suporte e Resistência:
Tabela 1: Níveis Chave de Suporte e Resistência do XAU/USD em 7 de Maio de 2025
Suporte Chave 1
$3358
Suporte Relevante
$3140
Suporte Crítico
$3000
Zona de Suporte
$3350-$3300
Suporte
3392.25
Suporte
3277.60
Suporte
3263.10
Resistência Chave 1
$3434
Resistência Principal
$3400
Zona de Resistência
$3400-$3405
Meta de Subida Imediata
$3434
Resistência
3430.20
Resistência
3444.25
Resistência
3468.30
Máxima Histórica
3500.20
A identificação dos níveis chave de suporte e resistência fornece uma perspetiva técnica sobre os potenciais movimentos de preços. A consolidação desta informação de várias fontes numa tabela torna-a facilmente compreensível para o leitor. A tabela ajuda a entender a gama dentro da qual o XAU/USD estava a negociar e os potenciais pontos de rutura.
6. Influência das Tensões Comerciais EUA-China:
O papel do ouro como ativo de refúgio seguro significou que as tensões comerciais em curso tinham sido um fator de suporte significativo para o seu preço. No entanto, as notícias de potenciais ou em curso conversações comerciais entre os EUA e a China pareciam ter atenuado alguma da procura de ouro como refúgio seguro. Os comentários de Powell sobre os impactos negativos das tarifas (inflação mais alta, crescimento mais lento) poderiam ter reforçado as preocupações sobre as perspetivas económicas, potencialmente fornecendo algum suporte subjacente ao ouro, apesar do otimismo em relação às conversações comerciais. Apesar de algum alívio das tensões com as conversações comerciais, a incerteza fundamental em torno do futuro das relações comerciais entre os EUA e a China provavelmente impediu uma venda significativa de ouro. O impacto das tensões comerciais no XAU/USD foi complexo. Embora geralmente apoiem o ouro devido ao seu estatuto de refúgio seguro, quaisquer desenvolvimentos positivos nas negociações comerciais poderiam reduzir esta procura. Os comentários cautelosos de Powell sobre os efeitos económicos negativos das tarifas provavelmente forneceram um contrapeso ao otimismo em relação às conversações comerciais.
7. Previsões de Especialistas e Análise Técnica:
Vários analistas mantiveram uma perspetiva geralmente otimista para o ouro a médio e longo prazo, citando fatores como as compras dos bancos centrais e os receios mais amplos de uma guerra tarifária. No período imediatamente anterior e posterior ao discurso de Powell, alguns analistas previram uma consolidação nos preços do ouro. As previsões destacaram níveis de suporte em torno de 3358, 3350 e 3300 dólares, e níveis de resistência em torno de 3434 e 3400 dólares. Alguns analistas sugeriram que uma recuperação bem-sucedida a partir do suporte poderia levar a um teste de níveis de resistência mais altos, enquanto uma quebra abaixo do suporte poderia desencadear novas quedas. A Bloomberg Intelligence esperava que Powell adotasse um tom hawkish, o que poderia potencialmente aumentar a pressão vendedora sobre o XAU/USD. Por outro lado, quaisquer sinais dovish de Powell poderiam reforçar as expectativas de futuros cortes de taxas e apoiar os preços do ouro. As previsões de especialistas geralmente alinhavam-se com a reação observada do mercado de consolidação. A antecipação de um tom potencialmente hawkish de Powell pode ter limitado qualquer movimento ascendente significativo no ouro, enquanto o sentimento de alta subjacente e a incerteza comercial impediram uma queda acentuada. A análise técnica forneceu níveis de preços específicos a serem monitorizados para potenciais ruturas ou quebras.
8. Conclusão:
A Reserva Federal decidiu manter as taxas de juro inalteradas, num contexto de incerteza económica e tensões comerciais entre os EUA e a China. O discurso de Powell adotou uma postura cautelosa e dependente dos dados, reconhecendo os riscos duplos de inflação e desemprego decorrentes das tarifas. O impacto imediato no XAU/USD foi relativamente moderado, com os preços do ouro a registarem ligeiras quedas ou a consolidarem-se. As influências concorrentes do otimismo em relação às conversações comerciais (que atenuaram a procura de refúgio seguro) e das preocupações com os efeitos económicos negativos das tarifas (que apoiaram o ouro) contribuíram para esta reação. Em suma, o discurso de Powell, embora não tenha desencadeado uma reação drástica do mercado no XAU/USD, reforçou a incerteza prevalecente e o foco do mercado nos próximos dados económicos e desenvolvimentos comerciais para determinar a direção futura.
Discurso de Powell Impulsiona o Dólar
O Índice do Dólar dos EUA subiu mais de um por cento após um discurso assertivo do Presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na quarta-feira. No seu discurso após o amplamente esperado corte da taxa de juros em 25 pontos base pelo banco central, Powell superou as expectativas até dos investidores mais confiantes em relação ao dólar. Ele deu a entender que as taxas de juros deverão permanecer elevadas no próximo ano e até 2026. As projeções do mercado agora sugerem apenas dois cortes em 2025, que provavelmente virão no final do verão, seguidos de mais dois cortes em 2026. Este é um desvio significativo das expectativas anteriores, quando os analistas antecipavam quatro cortes em 2025. Não é de admirar que as declarações de Powell tenham causado uma valorização acentuada do dólar em relação aos seus pares. Nesse contexto, agora parece que o Índice do Dólar provavelmente fechará dezembro com ganhos — um resultado raro, já que a última vez que isso aconteceu foi em 2016.
Ricardo Evangelista – Analista Sénior, ActivTrades
Tempo de decisão do Fed: cortes nas taxas antes das eleições ...Tempo de decisão do Fed: cortes nas taxas antes das eleições de Novembro?
Prevê-se que o Federal Reserve dos EUA mantenha a faixa-alvo dos fundos federais em 5,25% -5,5% quando as autoridades concluírem sua reunião de dois dias na quarta-feira. Os investidores examinarão a declaração para saber quando o banco central poderá eventualmente reduzir a sua taxa e a frequência potencial de tais cortes este ano.
As expectativas do mercado sugerem um possível corte da taxa em meados de setembro, 2 meses antes da eleição presidencial de 5 de novembro. Eswar Prasad, professor da Universidade de Cornell, observou que o recente relatório de empregos de Maio provavelmente descartou um corte nas taxas em julho, enquanto Adam Posen, diretor do Instituto Peterson de Economia Internacional, vai ainda mais longe, sugerindo que a robusta economia dos EUA diminui a probabilidade de um corte nas taxas pré-eleitorais.
O Fed remarcou sua reunião de novembro para ocorrer após as eleições, uma medida que lembra 2020.
Em uma carta dirigida ao Presidente do Fed, Jerome Powell, três senadores democratas, incluindo Elizabeth Warren, pediram cortes nas taxas o mais rápido possível. "A política monetária do Fed é... aumentar os custos da habitação e do seguro automóvel—dois dos principais motores da inflação...”.
O ex-Vice-presidente do Fed, Donald Kohn, afirmou que o Presidente Powell tem mantido consistentemente que as decisões são orientadas por condições económicas e não por considerações políticas, expressando confiança em que este princípio será mantido nos próximos meses.
O que disse Powell e o que fez gold? O que disse Powell e o que fez gold?
O Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, expressou reservas sobre a trajetória da desinflação nos EUA durante suas recentes observações, afirmando: "minha confiança nisso não é tão alta quanto era."Apesar disso, ele indicou que novos aumentos das taxas eram improváveis com base nos dados do primeiro trimestre do ano.
Os comentários de Powell ecoaram em grande parte os feitos durante a sua última conferência de imprensa após a reunião anterior do Federal Reserve.
O sentimento do mercado em relação às decisões de taxa do Fed parece estar se ajustando ligeiramente, particularmente após a divulgação de novos dados que mostram aumentos mais rápidos do que o esperado nos preços ao produtor em abril. Os comerciantes estão agora considerando uma chance de 60% de um corte de taxa em setembro, ligeiramente abaixo da chance de 64% antes das observações de Powells e do relatório do Índice de Preços ao Produtor (PPI).
Após a divulgação dos dados do PPI, o par XAU/USD subiu quase 0,8%, para us $2.357, com potencial para ganhos adicionais nos próximos pregões. A análise técnica indica que o próximo obstáculo para os preços do ouro está próximo da resistência da linha de tendência em US $2.370, enquanto o apoio imediato está próximo de US $2.320, seguido pela média móvel de 50 dias.
A atenção do mercado volta-se agora para a divulgação dos dados relativos aos preços no consumidor relativos a abril, prevista para quarta-feira.
USD esquecido? Influência dos democratas nos cortes de taxasDólar Subvalorizado? Influência dos democratas nos planos de redução das taxas de Powell
O Presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, está programado para apresentar seu testemunho de política monetária semestral à câmara e ao Senado a partir desta quarta-feira. O mercado procurará que Powell forneça um prazo mais específico para os cortes nas taxas de juro.
Atualmente, o mercado está precificando em três cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve este ano, com o primeiro previsto para junho. No entanto, é provável que o mercado fique desapontado, com Powell mantendo a boca fechada e ecoando os sentimentos de outras autoridades do Fed, sugerindo que o primeiro corte nas taxas pode ocorrer "ainda este ano."
Embora o mercado possa estar decepcionado com a falta de um calendário claro, provavelmente não tomará nenhuma notícia como boa notícia e não terá motivos para alterar a sua previsão para qualquer momento posterior a junho. Isso poderia estar subvalorizando o dólar americano, já que o mercado tem vista para "mais alto por ainda mais tempo". Quando o mercado finalmente chegar a um acordo com isso, as metas para um USD mais forte podem incluir os níveis designados no gráfico.
O que poderia quebrar os lábios apertados de Powell é a pressão dos Democratas, que poderiam Defender cortes nas taxas de juros para apoiar a força da economia em um ano eleitoral.
Tradução para o português da entrevista do Powell Transcrição em português da entrevista de Scott Pelley com o Sr. Powell que foi ao ar no domingo, 4 de fevereiro de 2024, no 60 Minutes da CBS. Esse artigo é uma reprodução e a fonte original pode ser obtida aqui .
SCOTT PELLEY, CBS NEWS/60 MINUTOS: Vou começar com isso. A inflação está morta?
PRESIDENTE DA RESERVA FEDERAL JEROME POWELL: Eu não iria tão longe assim. O que posso dizer é que a inflação caiu realmente no ano passado e de forma bastante acentuada nos últimos seis meses. Estamos fazendo bons progressos. O trabalho não está concluído e estamos muito empenhados em garantir que restauramos totalmente a estabilidade de preços em benefício do público.
PELLEY: Mas a inflação vem caindo continuamente há 11 meses.
POWELL: Certo.
PELLEY: Você evitou uma recessão. Por que não cortar as taxas agora?
POWELL: Bem, temos uma economia forte. O crescimento prossegue a um ritmo sólido. O mercado de trabalho está forte: 3,7% de desemprego. E a inflação está caindo. Com a economia forte desta forma, sentimos que podemos abordar cuidadosamente a questão de quando começar a reduzir as taxas de juro.
E, você sabe, queremos ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentável para 2%. Temos alguma confiança nisso. Nossa confiança está aumentando. Queremos apenas um pouco mais de confiança antes de darmos esse passo muito importante desde o início da redução das taxas de juro.
PELLEY: O que você está olhando?
POWELL: Basicamente, queremos ver mais dados bons. Não é que os dados não sejam bons o suficiente. É que há realmente seis meses de dados. Queremos apenas ver mais dados bons nesse sentido. Não precisa ser melhor do que vimos, nem tão bom. Só precisa ser bom. E então, esperamos ver isso. E é por isso que quase todas as pessoas no Comité Federal de Mercado Aberto acreditam que será apropriado reduzirmos as taxas de juro este ano.
Pelley: Quando?
POWELL: Bem, isso dependerá dos dados. Você sabe, o melhor que podemos fazer é pesar o risco de agir cedo demais e o risco de agir tarde demais e tomar esse julgamento em tempo real. Então essa hora está chegando, eu diria, com base no que esperamos. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais cedo seria se víssemos fraqueza no mercado de trabalho ou se víssemos a inflação a descer de forma realmente persuasiva. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais tarde seria se a inflação fosse mais persistente, por exemplo.
PELLEY: Qual é o perigo de mudar cedo demais?
POWELL: O perigo de avançar demasiado cedo é que o trabalho não esteja totalmente concluído e que as leituras realmente boas que tivemos nos últimos seis meses acabem por não ser um verdadeiro indicador da direção da inflação. Não achamos que seja esse o caso. Mas o mais prudente a fazer é esperar algum tempo e ver se os dados continuam a confirmar que a inflação está a descer para 2% de forma sustentável.
PELLEY: Agir demasiado cedo provocaria novamente a inflação.
POWELL: Você poderia. Ou você pode simplesmente interromper o progresso. Acredito que é mais provável que, se você agir muito cedo, veja a inflação se estabilizando em algum lugar bem acima da nossa meta de 2%. Portanto, pensamos que podemos ter cuidado ao tomar esta decisão apenas por causa da força que estamos a ver na economia.
PELLEY: E qual é o perigo de agir tarde demais?
POWELL: Se você agir tarde demais, a política será muito rígida. E isso poderá facilmente pesar sobre a atividade económica e sobre o mercado de trabalho.
PELLEY: Fazendo uma recessão.
POWELL: Certo. E temos que fazer isso, temos que equilibrar esses dois riscos. Não existe um caminho fácil, simples e óbvio. Temos de equilibrar o risco de avançar demasiado cedo, o que, como referiu, ou demasiado tarde. E existem riscos diferentes. Achamos que a economia está em um bom lugar. Achamos que a inflação está caindo. Queremos apenas ganhar um pouco mais de confiança de que o valor está a descer de forma sustentável em direção ao nosso objetivo de 2%.
PELLEY: Você decepcionou muita gente na quarta-feira.
POWELL: Estamos muito focados em nosso trabalho, sabia? Estamos concentrados na economia real e em fazer o que é certo para a economia e para o povo americano a médio e longo prazo. E não posso exagerar a importância de restaurar a estabilidade de preços, com o que quero dizer que a inflação é baixa e previsível e as pessoas não têm de pensar nisso na sua vida quotidiana. Na sua vida económica quotidiana, a inflação não é algo de que se fale. Foi onde estivemos durante 20 anos. Queremos voltar a isso e acho que estamos no caminho certo para isso. Nós só queremos ter certeza disso.
PELLEY: Por que sua taxa alvo é de 2%?
POWELL: Então, ao longo das últimas décadas, os bancos centrais de todo o mundo adoptaram – os bancos centrais das economias avançadas adoptaram uma meta de 2%. Por que não é zero, eu acho, é a questão. E a razão é que 2% é porque as taxas de juros sempre incluem uma estimativa da inflação futura.
Se essa estimativa for de 2%, isso significa que você terá 2% ao mês.
é que você pode cortar as taxas de juros. O banco central terá mais munições e mais poder para combater uma recessão se as taxas forem um pouco mais altas. De qualquer forma, isso se tornou a norma global. E é um equilíbrio bastante estável e parece servir bem ao público.
PELLEY: Você está empenhado em chegar até 2.0 antes de cortar as taxas?
POWELL: Não, não. Não é isso que dizemos, não. Estamos empenhados em devolver a inflação a 2% ao longo do tempo. Eu disse que não esperaríamos chegar aos 2% para cortar as taxas. Na verdade, estamos considerando ativamente agora cortar as taxas e, em uma base de 12 meses, a inflação não está em 2%. Está entre 2-3%. Mas está descendo de uma forma que nos dá algum conforto.
PELLEY: Então, qual é a sua melhor previsão para a inflação neste momento?
POWELL: Acho que o cenário base, a principal expectativa que eu teria, é que a inflação continuará a cair nos primeiros seis meses deste ano, esperamos. Então, olhamos para a inflação em uma base de 12 meses. Esse é o nosso alvo. E os primeiros cinco meses do ano passado foram leituras bastante elevadas.
Eles sairão da janela de 12 meses e serão substituídos por leituras mais baixas. Portanto, espero que você veja as leituras da inflação de 12 meses caindo ao longo deste ano. Vimos as pressões inflacionárias diminuírem por alguns motivos.
Uma delas é a inversão, o desaparecimento destas distorções invulgares relacionadas com a pandemia, tanto para a oferta como para a procura. E a outra é a nossa política mais restritiva, que foi absolutamente essencial para conseguirmos... é parte da história que explica a descida da inflação. Não é toda a história, de longe.
PELLEY: A inflação é uma coisa. Os preços são outra. E eu me pergunto se há alguma razão para acreditar que as pessoas verão os preços das coisas cair?
POWELL: Portanto, os preços de algumas coisas cairão. Outros irão subir. Mas não esperamos ver um declínio no nível geral de preços. Isso não tende a acontecer nas economias, exceto em circunstâncias muito negativas. O que você verá, porém, é a inflação caindo.
As pessoas estão experimentando preços altos. Se pensarmos nas necessidades básicas, coisas como pão, leite, ovos e carnes de vários tipos, se olharmos para trás, os preços são substancialmente mais elevados do que eram antes da pandemia. E assim, pensamos que essa é uma grande razão pela qual as pessoas estão relativamente insatisfeitas com o que de outra forma seria uma economia muito boa.
PELLEY: Mas esses preços não diminuirão antes de algo como uma recessão?
POWELL: Alguns deles irão. Em particular, os fatores que são afetados pelos preços das matérias-primas, como, por exemplo, os preços da gasolina, desceram bastante. Alguns preços de alimentos que incorporam o preço de commodities, grãos e coisas assim podem cair.
Mas o nível geral de preços não cai. Vai flutuar. E alguns bens, bens e serviços irão subir, outros irão diminuir. Mas no geral, no conjunto, o nível de preços não tende a descer, exceto em circunstâncias bastante extremas.
PELLEY: Muitos no setor financeiro esperam que você baixe as taxas sentados em volta desta mesa na sua reunião em março.
POWELL: Portanto, estamos muito focados em fazer a coisa certa para a economia no médio e no longo prazo. É claro que prestamos atenção aos mercados e entendemos o que realmente está acontecendo nos mercados financeiros ao redor do mundo. Faz parte do nosso trabalho.
Mas eu diria que o nosso foco está nos objetivos que o Congresso nos atribuiu, que são o máximo emprego e a estabilidade de preços. E assim, a situação geral, tal como a vemos agora, é que temos um forte crescimento económico. Temos um mercado de trabalho saudável, com desemprego historicamente baixo, e temos uma inflação em queda.
Isto é, esta é uma coleção de coisas muito positiva. Esta é uma boa economia. Há todos os motivos para pensar que continuar a melhorar, desde que não haja eventos em todo o mundo que perturbem isso. E também estamos focados em usar nossas ferramentas para garantir que isso aconteça.
Parte disso é escolher o momento para começar a reduzir a política restritiva. E queremos abordar essa questão com cuidado. É uma decisão muito importante. E eu disse ontem, depois da nossa reunião, depois da nossa reunião do FOMC, que abordaríamos essa questão com cuidado.
PELLEY: A próxima reunião em torno desta mesa que decidirá a direção das taxas de juros será em março próximo. Sabendo o que você sabe agora, um corte nas taxas é mais provável ou menos provável naquele momento?
POWELL: Portanto, a situação mais ampla é que a economia está forte, o mercado de trabalho está forte e a inflação está a descer. E os meus colegas e eu estamos a tentar escolher o ponto certo para começar a reduzir a nossa posição política restritiva.
Essa hora está chegando. Dissemos que queremos estar mais confiantes de que a inflação está a descer para 2%. E eu diria, e disse ontem, que penso que não é provável que esta comissão atinja esse nível de confiança a tempo da reunião de Março.
60 MINUTOS EXTRAS
Jerome Powell: Transcrição completa da entrevista de 60 minutos de 2024
60 minutos extras
4 de fevereiro de 2024 / 19h EST / CBS News
Nota do Editor: Em 1º de fevereiro de 2024, o correspondente do 60 Minutes, Scott Pelley, entrevistou o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na sala da diretoria da sede do Federal Reserve em Washington, D.C. A entrevista de Scott Pelley com o Sr. Powell foi ao ar no domingo, 4 de fevereiro de 2024, no 60 Minutes.
SCOTT PELLEY, CBS NEWS/60 MINUTOS: Vou começar com isso. A inflação está morta?
PRESIDENTE DA RESERVA FEDERAL JEROME POWELL: Eu não iria tão longe assim. O que posso dizer é que a inflação caiu realmente no ano passado e de forma bastante acentuada nos últimos seis meses. Estamos fazendo bons progressos. O trabalho não está concluído e estamos muito empenhados em garantir que restauramos totalmente a estabilidade de preços em benefício do público.
PELLEY: Mas a inflação vem caindo continuamente há 11 meses.
POWELL: Certo.
PELLEY: Você evitou uma recessão. Por que não cortar as taxas agora?
POWELL: Bem, temos uma economia forte. O crescimento prossegue a um ritmo sólido. O mercado de trabalho está forte: 3,7% de desemprego. E a inflação está caindo. Com a economia forte desta forma, sentimos que podemos abordar cuidadosamente a questão de quando começar a reduzir as taxas de juro.
E, você sabe, queremos ver mais evidências de que a inflação está caindo de forma sustentável para 2%. Temos alguma confiança nisso. Nossa confiança está aumentando. Queremos apenas um pouco mais de confiança antes de darmos esse passo muito importante de começar a reduzir as taxas de juro.
PELLEY: O que você está olhando?
POWELL: Basicamente, queremos ver mais dados bons. Não é que os dados não sejam bons o suficiente. É que há realmente seis meses de dados. Queremos apenas ver mais dados bons nesse sentido. Não precisa ser melhor do que vimos, nem tão bom. Só precisa ser bom. E então, esperamos ver isso. E é por isso que quase todas as pessoas do Comitê Federal de Mercado Aberto acreditam que será apropriado reduzirmos as taxas de juros este ano.
Pelley: Quando?
POWELL: Bem, isso dependerá dos dados. Você sabe, o melhor que podemos fazer é pesar o risco de agir cedo demais e o risco de agir tarde demais e tomar esse julgamento em tempo real. Então essa hora está chegando, eu diria, com base no que esperamos. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais cedo seria se víssemos fraqueza no mercado de trabalho ou se víssemos a inflação a descer de forma realmente persuasiva. O tipo de coisas que nos faria querer avançar mais tarde seria se a inflação fosse mais persistente, por exemplo.
PELLEY: Qual é o perigo de mudar cedo demais?
POWELL: O perigo de avançar demasiado cedo é que o trabalho não esteja totalmente concluído e que as leituras realmente boas que tivemos nos últimos seis meses acabem por não ser um verdadeiro indicador da direção da inflação. Não achamos que seja esse o caso. Mas a coisa mais prudente a fazer é esperar algum tempo e ver se os dados continuam a confirmar que a inflação está a descer para 2% de forma sustentável.
PELLEY: Agir demasiado cedo provocaria novamente a inflação.
POWELL: Você poderia. Ou você pode simplesmente interromper o progresso. Acredito que é mais provável que, se você agir muito cedo, veja a inflação se estabilizando em algum lugar bem acima da nossa meta de 2%. Portanto, pensamos que podemos ter cuidado ao tomar esta decisão apenas por causa da força que estamos a ver na economia.
PELLEY: E qual é o perigo de agir tarde demais?
POWELL: Se você agir tarde demais, a política será muito rígida. E isso poderá facilmente pesar sobre a actividade económica e sobre o mercado de trabalho.
PELLEY: Fazendo uma recessão.
POWELL: Certo. E temos que fazer isso, temos que equilibrar esses dois riscos. Não existe um caminho fácil, simples e óbvio. Temos de equilibrar o risco de avançar demasiado cedo, o que, como referiu, ou demasiado tarde. E existem riscos diferentes. Achamos que a economia está em um bom lugar. Achamos que a inflação está caindo. Queremos apenas ganhar um pouco mais de confiança de que o valor está a descer de forma sustentável em direção ao nosso objetivo de 2%.
PELLEY: Você decepcionou muita gente na quarta-feira.
POWELL: Estamos muito focados em nosso trabalho, sabe? Estamos concentrados na economia real e em fazer o que é certo para a economia e para o povo americano a médio e longo prazo. E não posso exagerar a importância de restaurar a estabilidade de preços, com o que quero dizer que a inflação é baixa e previsível e as pessoas não têm de pensar nisso na sua vida quotidiana. Na sua vida económica quotidiana, a inflação não é algo de que se fale. Foi onde estivemos durante 20 anos. Queremos voltar a isso e acho que estamos no caminho certo para isso. Nós só queremos ter certeza disso.
PELLEY: Por que sua taxa alvo é de 2%?
POWELL: Então, ao longo das últimas décadas, os bancos centrais de todo o mundo adoptaram – os bancos centrais das economias avançadas adoptaram uma meta de 2%. Por que não é zero, eu acho, é a questão.
PELLEY: Uma das maiores incorporadoras imobiliárias da China acabou de falir e me pergunto como você vê a economia chinesa.
POWELL: A economia chinesa está a enfrentar alguns desafios agora, obviamente. E o crescimento desacelerou. Eles escaparam – afastaram-se de um modelo de crescimento liderado pelo mercado. Agora é mais sobre as empresas estatais. E ainda está muito associado a investimentos imobiliários e coisas assim. E você está vendo - você está vendo problemas em torno de imóveis comerciais lá.
Portanto, a questão é: "Quanto isso importa para os Estados Unidos?" Você sabe, nós temos - nossas relações econômicas com a China são importantes, mas consistem principalmente na compra de produtos manufaturados chineses. Portanto, o nosso sistema financeiro não está profundamente interligado com o deles.
Nossos sistemas econômicos, você sabe, nossos sistemas de produção não estão profundamente interligados com os deles. Portanto, desde que o que aconteça na China não conduza a perturbações significativas na economia ou no sistema financeiro, então as implicações para os Estados Unidos - podemos senti-las um pouco, mas não deverão ser tão grandes.
PELLEY: Quão grande é a ameaça de um ataque cibernético ao sistema bancário americano?
POWELL: Portanto, os bancos americanos, o governo e todas as pessoas que apoiam o sistema bancário estão muito focados em ataques cibernéticos. É um risco meio diferente, sabe? Os riscos tradicionais são maiores: você faz empréstimos inadimplentes ou os depositantes decidem retirar seu dinheiro do banco e coisas assim.
Isto é muito diferente. E, vocês sabem, muita atenção e muitos gastos e trabalho são dedicados à proteção das instituições financeiras, não apenas dos bancos, mas dos serviços públicos do mercado financeiro, de todos os tipos de empresas financeiras - para tentar garantir que isso não aconteça. Você tem que travar essa batalha todos os dias. Isso nunca vai acabar. E então acho que estamos realmente comprometidos em fazer exatamente isso.
PELLEY: O Fed está fazendo o suficiente para ajudar esses bancos?
POWELL: Acho que temos um papel. Nós temos um papel. Não desempenhamos o papel principal, mas temos um papel junto aos bancos que supervisionamos e regulamos para garantir que eles tenham boas defesas cibernéticas em vigor. Então, sim, desempenhamos um papel. Muitas partes do governo desempenham um papel nisso. E os próprios bancos investem enormes quantias de dinheiro em proteção cibernética.
PELLEY: E qual é o seu nível de confiança?
POWELL: É dia após dia. Quero dizer, este é o tipo de risco que... estamos bem cientes disso, é claro. E tende a evoluir. E, você sabe, os atacantes estão sempre melhorando o seu jogo, e os defensores têm que melhorar o seu jogo o tempo todo.
E você precisa continuar investindo e se manter atualizado ou progredir. Isso nunca vai parar. Então, nunca haverá um momento em que você possa respirar e pensar: “Sim, conseguimos”. Será apenas uma corrida para manter e proteger essas instituições. E então, é isso que estamos fazendo. É isso que temos feito há vários anos. E continuaremos fazendo isso.
PELLEY: Panorama geral, qual você diria que é a maior ameaça à economia mundial hoje?
POWELL: Acho que, no curto prazo, apontaria os riscos geopolíticos. Assim, a economia global está agora a recuperar da pandemia. Em todo o mundo, estamos vendo a inflação cair. E - mas aquilo em que as pessoas estão focadas é simplesmente enorme - há uma guerra em curso na Ucrânia. Há uma guerra acontecendo no Oriente Médio. E há problemas, problemas potenciais na Ásia.
E então, todas essas coisas representam riscos. Neste momento, os efeitos sobre os Estados Unidos são menores. Penso que a Europa sente a guerra na Ucrânia muito mais diretamente do que nós e sentirá, como sabem, os desvios de navios em torno do Cabo - em torno do Cabo Horn. Isso irá afetar muito mais a Europa do que a nós.
Mas acho que essas coisas no curto prazo. Mas no geral, você sabe, as pessoas têm escrito ultimamente, aumentando as suas estimativas de crescimento global. Este ano começou a parecer um ano melhor, mas, novamente, esses são alguns dos riscos no curto prazo.
PELLEY: Você é mais otimista do que pessimista?
POWELL: Na economia global? Em termos gerais, sim, sujeito a esses riscos. A questão será: "Será que esses riscos se transformam em algo que é na verdade um grande problema económico?" Isso ainda não aconteceu. Pode ser o preço do petróleo. Poderia ser apenas a propagação do conflito e o golpe que isso representaria para a confiança do público. Mas ainda não vemos isso. É um risco. É um risco real e do qual estamos cientes.
PELLEY: Qual você diria que é o fator mais importante para o futuro da prosperidade americana?
POWELL: Único fator mais importante? Bem, com sua permissão, vou citar duas coisas. Uma delas é que penso que precisamos apenas de lembrar que temos esta economia dinâmica, inovadora, flexível e adaptável. Mais do que outros países. E esta é a grande razão pela qual a nossa economia tem funcionado tão bem.
Na verdade, o crédito por tudo isto é a economia dos Estados Unidos, as famílias e empresas que passaram por isso. Então, o que as pessoas fizeram quando a pandemia chegou? Eles iniciaram negócios em números recordes. Esse é o tipo de coisa que, ao longo do tempo, levou a uma maior produtividade, que é o que leva a padrões de vida mais elevados. Então, acho que precisamos lembrar que isso é algo tão bom que temos e comemorar isso.
A outra coisa que vou salientar, relativamente aos Estados Unidos, é que, nesta função, passo bastante tempo em fóruns internacionais, basicamente com outros chefes de bancos centrais e também com outras autoridades económicas. E há um desejo real de liderança americana.
Na verdade, desde a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos têm sido a nação indispensável no apoio e defesa da democracia, dos acordos de segurança e dos acordos económicos. Temos sido a voz principal nisso. E está claro que o mundo quer isso. E eu gostaria que os Estados Unidos soubessem, que as pessoas nos Estados Unidos soubessem, que isso beneficiou enormemente o nosso país. É muito benéfico para a nossa economia ter esse papel. E eu apenas - espero que isso continue.
PELLEY: Para se envolver com o mundo?
POWELL: Para estar noivo. Nosso envolvimento com o mundo é enormemente benéfico para nosso país. E é, você sabe, ser o apoiante e defensor da democracia, o líder das democracias - e em torno dos acordos de segurança e dos acordos económicos, temos sido uma voz crítica. E eu apenas - espero que isso continue para o benefício das pessoas que servimos.
PELLEY: Você está em seu segundo mandato como presidente. E eu me pergunto qual seria o seu legado.
POWELL: Eu diria apenas - estou muito focado em fazer o trabalho todos os dias até não estar mais fazendo o trabalho. Isso é tudo que você realmente pode fazer. Tantas coisas estão fora do seu controle. Então, acho que quero - quando olho para trás, quero poder dizer que dei o meu melhor e que tomei as decisões certas pelos motivos certos.
Algumas coisas não vão dar certo. Algumas coisas são. Mas, em última análise, se você tomou as decisões certas pelos motivos certos em tempo real e deu o seu melhor, é isso que me permitirá sentir, olhar para trás e sentir que fiz o melhor que pude.
PELLEY: Eu diria que a maioria das pessoas não esperava que fosse possível uma aterragem suave. E ainda assim, você parece ter conseguido.
POWELL: Bem, ainda não, eu diria. Não estou preparado para dizer isso ainda. Ainda temos trabalho a fazer sobre isso. Mas sim, é um resultado historicamente incomum. E acho que muitos fatores contribuíram para isso. Mas, você sabe, não estou contando isso.
PELLEY: Um acompanhamento, senhor presidente, à nossa linha de questões bancárias. Você parece confiante nos bancos e, ainda assim, no Banco do Vale do Silício, o segundo maior fracasso da história dos EUA. O Fed perdeu isso?
POWELL: Então, sim, nós fizemos. E eu diria desta forma. Você sabe, isso aconteceu e vimos imediatamente que precisávamos fazer melhor. Por isso, passámos muito tempo a trabalhar em formas de tornar a supervisão mais eficaz e também de adaptar a regulamentação a um contexto mais moderno, em que uma corrida aos bancos pode acontecer muito mais rapidamente do que há 20 anos. Então, nós aceitamos isso imediatamente. E sim.
ELLEY: Uma corrida aos bancos acontecendo mais rápido do que poderia acontecer há 20 anos por causa das comunicações que estão disponíveis hoje?
POWELL: Sim.
PELLEY: Ele pega fogo.
POWELL: Sim, com as redes sociais, e também com o banco, havia uma proporção muito elevada de depositantes não segurados que realmente pensavam que tinham um motivo para fugir. Então, foi muito incomum - era um conjunto de características compartilhadas por um número muito pequeno de bancos, um número muito pequeno de bancos.
Não era todo o sistema. Foram apenas esses - mas penso que olhamos para trás e dizemos: "A supervisão deveria ter sido mais eficaz, e também precisamos de o fazer, precisamos de encontrar regulamentos que estejam sempre em vigor." Precisam de ser melhores em garantir que os bancos tenham liquidez adequada e liquidez adequada, tendo em conta quais são as suas fontes de financiamento. Neste caso, os depósitos não segurados representavam mais de 90% de todos os seus depósitos.
PELLEY: Você fez mudanças desde então? E se sim, quais são eles?
POWELL: Nós temos. Portanto, estamos fazendo mudanças constantes na supervisão para torná-la mais eficaz. E na verdade estamos trabalhando em propostas agora no lado regulatório. Você sabe, queremos acertar isso. Queremos aprender as lições certas e acertar.
E assim, estamos trabalhando nessas propostas do lado regulatório. E acho que lançaremos coisas este ano para consideração, sabe? Quando fazemos uma regra, a enviamos para comentário. E então lemos esses comentários e tentamos chegar a um bom lugar.
PELLEY: A próxima pergunta complementar, senhor presidente, é sobre a estabilização do mercado de trabalho de que falávamos anteriormente. Quais são os fatores importantes que fizeram com que o mercado de trabalho se estabilizasse?
POWELL: Um deles foi apenas o retorno dos trabalhadores. Como mencionei, vários milhões de pessoas simplesmente deixaram a força de trabalho por qualquer motivo. Muitos deles não queriam voltar aos seus antigos empregos por causa da COVID ou porque simplesmente não queriam. Eles seguiram em frente com suas vidas.
Portanto, havia uma escassez desesperadora de trabalhadores. E o que aconteceu é que esperávamos que as pessoas voltassem ao mercado de trabalho em 2022. A maioria não o fez. E então pensamos: “Bem, talvez isso não aconteça”.
E então, aconteceu em 2023. Tivemos uma combinação de aumento da participação na força de trabalho de trabalhadores em idade produtiva, e também tivemos com isso, tivemos uma retomada da imigração. Portanto, não houve realmente nenhuma ou muito pouca rede de imigração durante a pandemia.
Mas em 2023, vimos a imigração regressar aos níveis que seriam normais antes da pandemia. E essas duas coisas juntas fizeram uma diferença real na oferta de trabalho. Então, é realmente uma história de abastecimento. Essa é a principal coisa que eu apontaria.
PELLEY: Por que a imigração foi importante?
POWELL: Porque, você sabe, os imigrantes chegam e tendem a trabalhar a uma taxa igual ou superior à dos não imigrantes. Os imigrantes que vêm para o país tendem a estar na força de trabalho num nível ligeiramente superior ao dos nativos americanos. Mas isso se deve em grande parte à diferença de idade. Eles tendem a ser mais jovens.
PELLEY: Por que a imigração é tão importante para a economia?
POWELL: Bem, em primeiro lugar, a política de imigração não é tarefa do Fed. A política de imigração dos Estados Unidos é realmente importante e está muito em discussão neste momento, e isso não é da nossa conta. Não definimos a política de imigração. Não comentamos sobre isso.
Direi, porém, que ao longo do tempo a economia dos EUA beneficiou da imigração. E, francamente, apenas no último ano, uma grande parte da história do regresso ao equilíbrio do mercado de trabalho é o regresso da imigração a níveis que eram mais típicos da era pré-pandemia.
PELLEY: O país precisava dos trabalhadores.
POWELL: Sim. E então, é isso que está acontecendo.
PELLEY: Quando é que olharemos para trás e compreenderemos plenamente o que aconteceu à economia nos últimos anos?
POWELL: Então, estamos claramente fazendo progressos para superar isso agora. Você sabe, eu diria que pela primeira vez a inflação está caindo. O mercado de trabalho está se normalizando. O crescimento está retornando. A composição da demanda está voltando ao que era.
Então, estamos chegando lá. Mas acho que os últimos pedaços de normalização provavelmente levarão alguns anos. E isso não é grande coisa. Apenas continuar a normalização do mercado de trabalho e da economia. Provavelmente levará mais alguns anos.
E então, estaremos olhando para trás, e acho que estive relutante em tentar tirar as grandes lições até que, porque elas teriam mudado, sabe? O que pensávamos que estávamos aprendendo há dois anos, olharíamos para trás e diríamos completamente diferente agora.
Há dois anos, não tínhamos visto - há três anos, não tínhamos visto a inflação subir. A última vez que estivemos juntos foi em abril de 21, eu acho, e isso foi pouco antes da chegada do grande aumento da inflação. Então, acho que precisamos deixar isso acontecer, e acho que aprenderemos melhor essas lições a partir de alguns anos.
PELLEY: Você parece estar dizendo que dias brilhantes estão por vir.
POWELL: Bem, eu diria desta forma. A economia está forte. O mercado de trabalho está forte. A inflação está caindo. Não há razão para que isso não possa continuar. Vamos tentar usar nossas ferramentas para dar à economia – para continuar a melhorar à medida que a inflação cai. Daremos todas as chances para fazer isso. Esse é o nosso plano. Não temos uma bola de cristal perfeita sobre o futuro e coisas podem acontecer. Mas penso que a economia está numa boa situação e há todos os motivos para pensar que pode melhorar.
PELLEY: Obrigado mais uma vez, Sr. Presidente.
POWELL: Obrigado.
Não há tal coisa como uma pausa Hawkish? USD sobrevalorizado? Não há tal coisa como uma pausa Hawkish? USD sobrevalorizado?
O mercado adoptou o termo "pausa hawkish" para reforçar as ofertas em USD? Pode ser possível que, numa tentativa de prolongar um pouco mais a força do USD (O euro enfraqueceu -4,20% nos últimos 6 meses), o termo Hawkish Pause tenha sido lançado com críticas insuficientes.
Muitas pessoas não têm confiança nos EUA Fed para realmente tomar as decisões difíceis (inflação transitória alguém?), incluindo a possibilidade de voltar a ligar o motor de aceleração (este ano ou no próximo) após algumas pausas. Se o fizerem, fá-lo-ão em tempo útil?
Jerome Powell, esta manhã, observou no seu discurso público que a Comissão não discutiu o que poderia planear para a sua decisão de dezembro, mas rejeitou a ideia de que seria difícil recomeçar a caminhar (se as condições do mercado exigirem tal acção). Há mais duas leituras de inflação e mais duas leituras do mercado de trabalho antes da última decisão do ano.
Talvez os investidores tenham ignorado a retórica hawkish pause esta manhã. O dólar australiano está a subir 0,94%, enquanto o dólar caiu mais de meio por cento em relação ao iene. O euro subiu apenas 0,16%.
DXY chegando em ponto importante do GráficoO Índice do dólar o DXY repousando em ponto importante , descansando na média de 21 períodos , suporte relevante para alçar novos voos em direção ao 105600 ou se perder o nível da média que agora as 07:33 AM está em 104160 pode entrar em tendência de baixa de curto prazo. O mercado está aguardando o que o Powell irá apresentar no relatório de politica monetária ao Comitê Bancário do Senado EUA. Acho que é muito mais provável uma recuperação altista do DXY do que ele perder a média de 21 , pois temos a possibilidade de um fortalecimento dos juros dos títulos americanos. O que não seria bom para as nossa commodities.
📈 GIRO DE MERCADO SP500 + CALENDÁRIO ECONÔMICO 10/01/23📈Olá bem vindo a mais um compilado de estudos!
Segue informações adicionais a análise com gráficos publicados em datas anteriores a fim de construir um racional com base na análise técnica.
Lembrando que meu objetivo principal é te ajudar a negociar melhor de maneira independente!
📈 GIRO DE MERCADO SP500 + DXY + US10Y + STOCKS 28/12/22📈
Sigo com a mesma leitura, porém temos que observar agora a defesa na POC em 3600p
🚨Disclamer: Os comentários acima refletem única e exclusivamente minha opinião, isso não é recomendação de compra ou venda. Apenas uma série de estudos publicados, para que com a comunidade possamos discutir sobre táticas e técnicas operacionais.
Análise final do ano de 2022 e considerações para o ano de 2023Encerrando a agenda do federal Reserve praticamente acabou o ano de 2022, e o objetivo desse artigo é falar sobre o que aconteceu durante essa semana. Tivemos acontecimentos de rolagem, inflação CPI, inflação Core, taxa de juros e discurso do presidente do FED e membro do FOMC J.Powell, a figura mais importante para nós. Nesse video eu detalho tudo e ainda faço uma análise bem aprofundada no índice S&P 500, nos titulos futuros e mais.
Se preparem, o ano de 2023 não será um ano fácil assim como foi o de 2022. o mercado mudou e já está precificando um canal de baixa no semanal no ativo S&P 500 contínuo e não só isso, se formos analisarmos bem, ele disse que ainda não irá surtir efeito e eles pretendem cortar mais ainda na carne. tenho minhas dúvidas:
desde o início do ano, os titulos de 10 anos só subiram e não tem nada para parar enquanto não entrar fluxo empurrando o spread para região anual da vwap. Por isso meus amigos, vamos nos preparando para o ano de 2023 com responsabilidade e bastante trabalho.
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Mercado Confiante no FED Pivot - E se não vier?Mercado americano está confiante na mudança de tom do FED. Boatos vindos da Black Rock (BLK) dão como muito provável que o FED vai suavizar o discurso o discurso,
Isso está evidenciado no VIX e no Put/Call. Mercado está corajoso e apostando em mais altas.
Considerando a alta recente dá pra dizer que o Pivot já está em parte no preço. Mas se o Jay Powell não afinar? O mercado vai literalmente entrar em pânico, vai ser pego no contra-pé e deve cair. É verdade que a Christine Lagard falou manso mas a situação na europa é muito mais delicada.
Na minha visão, existe espaço para mais altas aí, sem quebrar a perspectiva de bear market rally mas acho que a assimetria está muito mais favorável para um movimento de baixa.
Está tudo nas mãos do homem que disse que a inflação era transitória.






















