Porque a prata subiu 100% em 2025?O ouro teve uma disparada dramática este ano, à medida que as políticas econômicas pouco ortodoxas da administração Trump nos EUA levaram investidores e bancos centrais a buscar ativos de proteção. Mas, neste momento, é a prata que está roubando a cena.
Um aperto na oferta do metal precioso fez seu preço saltar 100% até o início de dezembro, enquanto o ouro subiu 60%. Ambos estão passando por uma forte demanda de investidores que querem se proteger contra turbulência política, inflação e fraqueza cambial.
Ao contrário do ouro, a prata não é apenas escassa e bonita: ela também possui inúmeras propriedades úteis no mundo real que a tornam um componente valioso em diversos produtos. Com estoques próximos das mínimas históricas e investidores ainda correndo atrás de mais, há risco de escassez que pode afetar múltiplas indústrias.
Quem precisa de prata?
A prata é um excelente condutor elétrico usado em placas de circuito, interruptores, veículos elétricos e baterias. A pasta de prata é um ingrediente crítico em painéis solares, e o metal também é usado em revestimentos para dispositivos médicos. Preços altos por um período prolongado podem corroer a rentabilidade dos usuários industriais e estimular a substituição da prata por outros metais.
Assim como o ouro, a prata continua sendo popular na fabricação de joias e moedas. China e Índia permanecem como os maiores compradores, graças às suas vastas bases industriais, grandes populações e ao papel importante que as joias de prata ainda desempenham como reserva de valor transmitida entre gerações.
Governos e casas da moeda também consomem grandes quantidades de prata para produzir moedas de investimento e outros produtos. Como ativo negociável, ela é muito mais barata que o ouro por onça, tornando-se mais acessível ao investidor de varejo, e seu preço tende a oscilar com mais intensidade durante ralis dos metais preciosos.
Por que a prata subiu tanto este ano?
A prata costuma se mover junto com o ouro, mas com variações mais violentas. Depois que o ouro disparou nos primeiros meses de 2025, alguns investidores apontaram para a razão esticada entre os preços dos dois metais, acima de 100 para 1. A aparente “barateza” da prata em relação ao ouro foi suficiente para atrair compradores para o metal branco.
Níveis elevados de dívida em grandes economias como EUA, França e Japão, somados à falta de vontade política para resolver esses problemas, também incentivaram investidores a aumentar posições em prata e outros ativos alternativos, em um movimento mais amplo de fuga de títulos governamentais e moedas, o chamado “debasement trade”.
Enquanto isso, a produção global de prata tem sido limitada pela queda na qualidade do minério e pelo baixo desenvolvimento de novos projetos. México, Peru e China — os três maiores produtores — vêm enfrentando obstáculos que vão de questões regulatórias a restrições ambientais.
A demanda global por prata tem superado a produção das minas por cinco anos consecutivos, enquanto ETFs lastreados em prata física seguem atraindo novos investimentos.
Especulações de que os EUA poderiam impor tarifas sobre a prata levaram a uma enxurrada de metal para cofres ligados à Comex, em Nova York, já que traders buscavam aproveitar os prêmios mais altos naquele mercado.
Isso contribuiu para a queda dos estoques disponíveis em Londres, o principal centro global de negociação à vista. Esses estoques foram ainda mais reduzidos quando mais de cem milhões de onças migraram para ETFs lastreados em prata física.
Os traders seguem atentos à tarifação do mercado de metais, como sendo um dos pontos focais.
Onde isso vai parar?
Diante desse cenário, a prata entrou em um ciclo em que qualquer choque (político, industrial ou especulativo) reverbera com força desproporcional. A estrutura frágil do mercado, combinada com estoques historicamente baixos e uma demanda que segue firme, mantém o metal em uma zona de volatilidade extrema.
Se o fluxo de investimento continuar pressionando a oferta física e a produção global não reagir, novos episódios de estresse e desequilíbrio são praticamente uma certeza. Em outras palavras: enquanto o ouro continua sendo o porto seguro clássico, é a prata que hoje carrega o dinamismo e o risco do momento.
Ouro
Ouro Mantem Tendencia Altista com Fed Mais Dovish
Os preços do ouro subiram e atingiram um máximo de várias semanas nas negociações da manhã de sexta-feira, ultrapassando o nível dos 4.300 dólares. O metal precioso está a encontrar suporte na fraqueza do dólar norte-americano, que na quinta-feira caiu para o valor mais baixo das últimas sete semanas. A moeda americana encontra-se sob pressão, à medida que a perspetiva para a Reserva Federal se torna cada vez mais dovish, em meio a sinais de desaceleração económica, pressão política por parte da Casa Branca para baixar juros e ao reconhecimento, por parte do presidente Jerome Powell, no final da reunião desta semana, de que o mercado laboral dos EUA enfrenta riscos significativos em baixa. O ouro continua a beneficiar desta dinâmica devido à correlação inversa entre os dois ativos. Ao mesmo tempo, a instabilidade geopolítica na Ucrânia e as fissuras cada vez mais visíveis na aliança transatlântica estão a reforçar o apelo de refúgio seguro do metal precioso. Neste contexto, o caminho de menor resistência para o ouro continua a ser em sentido ascendente, com os investidores atentos aos discursos públicos agendados para esta sexta-feira por membros sénior do FOMC.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Ouro Consolida Acima dos $4.200 Antes da Reunião do FOMC
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas primeiras negociações de terça-feira e estão atualmente a manter-se acima dos 4.200 dólares. O metal precioso tem permanecido dentro de uma faixa estreita ao longo da última semana, à medida que os compradores de ouro aguardam a conclusão da reunião do FOMC de amanhã e a decisão sobre as taxas de juro antes de efetuarem novas operações. Um corte de 25 pontos base é considerado praticamente certo e já está refletido nos mercados financeiros. No entanto, o verdadeiro foco dos traders será a declaração de política monetária e os comentários do presidente da Reserva Federal após a reunião, que poderão fornecer pistas sobre o futuro rumo da política monetária do banco central. Um cenário dovish, no qual Powell confirme, na prática, novos cortes nas taxas em 2026, deverá enfraquecer o dólar norte-americano e apoiar os preços do ouro, devido à correlação inversa entre ambos os ativos, com o nível dos 4.300 dólares a surgir como potencial alvo de curto prazo. Por outro lado, e é precisamente por isso que os traders têm aguardado pacientemente por esta reunião, uma posição mais hawkish seria mais surpreendente e poderia ter um impacto de mercado mais forte. Nesse cenário, os ganhos do dólar poderão ser significativos e o preço do metal precioso poderá cair e testar o suporte dos 4.100 dólares.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro acima de $4.200 à espera da decisão da Fed
Os preços do ouro subiram ligeiramente nas negociações de segunda-feira de manhã, recuperando terreno acima do nível dos 4.200 dólares, mas o metal precioso permanece dentro de um intervalo estreita onde tem estado ao longo das últimas sessões. Apesar das condições favoráveis, incluindo o aumento das expectativas de uma Reserva Federal mais dovish e a persistência da instabilidade geopolítica, os investidores que habitualmente apostam no ouro aguardam pacientemente pela reunião da Fed desta semana e pela decisão sobre as taxas antes de retomarem as compras. Com um corte de 25 pontos base amplamente esperado e já incorporado nos preços, o foco na quarta-feira irá centrar-se na conferência de imprensa após a decisão e nos comentários do presidente da Fed, Jerome Powell. Estes deverão moldar o sentimento dos investidores relativamente ao futuro percurso das taxas de juro do banco central, influenciando o desempenho do dólar americano e, devido à correlação inversa entre ambos os ativos, também o do ouro. Caso o presidente da Reserva Federal sinalize novas reduções dos custos de financiamento em 2026, haverá margem para uma maior fraqueza do dólar, sendo provável que os preços do ouro evoluam na direção oposta.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
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Ouro Sobe para Máximo de Seis Semanas com Dólar em Queda
Os preços do ouro subiram nas primeiras negociações de segunda-feira, atingindo um máximo de seis semanas. O metal precioso encontra suporte numa altura em que o apetite pelo risco diminui nos mercados financeiros e o dólar norte-americano enfraquece. Os futuros dos principais índices bolsistas, incluindo o tecnológico Nasdaq, estão a negociar em baixa no início da sessão, sinalizando uma redução do apetite pelo risco nos mercados asiáticos após a divulgação de dados fracos do PMI chinês — um desenvolvimento que beneficiou o ouro, tradicional ativo de refúgio. Ao mesmo tempo, o dólar norte-americano caiu para o nível mais baixo das últimas duas semanas, à medida que os investidores aumentam as apostas em taxas de juro mais baixas na maior economia do mundo. Altos responsáveis da Reserva Federal fizeram recentemente comentários dovish em intervenções públicas, reforçando a perceção de que a inclinação interna do banco central aponta para novos cortes de juros em dezembro e além. Esta dinâmica tem pressionado o dólar e apoiado o ouro, devido à correlação inversa entre os dois ativos. Neste contexto, o caminho de menor resistência para os preços do ouro continua a ser em alta, com novas valorizações possíveis.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Expectativa de Acordo em Washington Impulsiona Mercados
Os futuros do Nasdaq abriram no domingo com um gap positivo e uma valorização superior a 1%. Durante o fim de semana, o Senado avançou com um acordo para terminar a paralisação do governo e tanto os ativos de risco como o ouro e a prata beneficiaram da melhoria no sentimento de mercado. O entendimento inclui uma extensão temporária e parcial do financiamento federal, a reversão dos layoffs emitidos durante o shutdown e o pagamento retroativo aos funcionários federais afetados. O acordo também vai permitir retomar a publicação dos dados económicos, cruciais para guiar o mercado e as decisões da Reserva Federal sobre as taxas de juro. Apesar do avanço político, o financiamento do governo só ficaria assegurado até ao final de janeiro, o que mantém viva a possibilidade de uma nova paralisação no início de 2026.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
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Ouro Recupera Acima dos $4.000 Antes da Decisão da FedOs preços do ouro subiram nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira, recuperando terreno acima do nível dos 4.000 dólares. O metal precioso tinha estado sob pressão, tendo chegado a recuar cerca de 12% em relação ao máximo histórico atingido na semana passada, devido à melhoria do apetite pelo risco nos mercados financeiros, que desviou fluxos do tradicional refúgio de segurança representado pelo ouro. Esta mudança foi impulsionada pela crescente esperança de que os Estados Unidos e a China consigam evitar uma guerra comercial, após o acordo relativo a um enquadramento para o entendimento. No entanto, o movimento corretivo parece ter perdido força, à medida que os investidores concentram a sua atenção na reunião de política monetária da Reserva Federal, que termina hoje. É amplamente esperado que o banco central confirme um corte de 25 pontos base na taxa de juro e mantenha uma orientação dovish na sua declaração de política e nas suas projeções futuras. Neste contexto, e com a expectativa de um novo corte de taxas na reunião de dezembro, o dólar norte-americano poderá perder força caso as previsões se confirmem — um desenvolvimento que beneficiaria o ouro, dada a correlação inversa entre o preço dos dois ativos. O metal precioso é também sustentado pela persistente turbulência geopolítica, em particular pelo aparente agravamento das relações entre a Rússia e os Estados Unidos. Ainda assim, o potencial de valorização do ouro deverá continuar limitado pelo otimismo em torno das questões comerciais.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Prata Rompe a Barreira dos 50 Dólares
A prata ultrapassou ontem os 50 dólares por onça, atingindo o nível mais alto de sempre e quebrando uma resistência simbólica que há muito funcionava como teto psicológico no mercado. O movimento reflete uma combinação de forte procura industrial, sobretudo ligada a painéis solares e eletrónica, e uma componente especulativa significativa, alimentada por expectativas de cortes de juros e receios de inflação persistente. A escalada tem sido amplificada pela escassez no mercado físico, que está a provocar um “short squeeze” entre traders com posições curtas. O rali da prata contrasta com a ligeira correção do ouro, indicando que parte do capital especulativo está a migrar para o metal mais volátil em busca de ganhos adicionais. Do ponto de vista técnico, a superação dos 50 dólares por onça representa um potencial ponto de viragem. Uma consolidação acima desse nível poderá abrir espaço para nova valorização. No entanto, com o preço em território recorde e as posições longas já muito concentradas, qualquer mudança no sentimento macro ou fortalecimento do dólar pode desencadear uma realização rápida de lucros. Apesar da valorização acentuada nas últimas semanas, a prata não é tão inelástica como o ouro. Se os preços permanecerem elevados por um período prolongado, novos projetos de extração poderão tornar-se economicamente viáveis, e a reciclagem de prata industrial e joalharia tende a aumentar, aliviando gradualmente a pressão sobre a oferta.
Henrique Valente – Analista, ActivTrades
Entendendo o debasement tradeÉ um momento histórico para vários ativos financeiros, e a peculiaridade que salta aos olhos é o mercado de risco ganhando força junto com o mercado de segurança. Isso só é possível por conta de uma fórmula complexa de decisões políticas e de eventos exógenos tecnológicos. Lhes apresendo o debasement trade.
O “debasement trade” é a aposta de que governos com dívida alta e pouca vontade política de ajustá-la vão, na prática, diluí-la ao longo do tempo via inflação acima do juro real, monetização indireta e outros mecanismos de repressão financeira. Não é sobre colapso instantâneo da moeda, é sobre perda contínua de poder de compra e transferência silenciosa de riqueza do credor para o devedor soberano.
O motor macro é simples: déficits crônicos, trajetória de dívida/PIB ruim e bancos centrais pressionados por considerações fiscais. Quando a política fiscal e a monetária operam fora da “região de estabilidade”, o sistema parece estável… até que percebe-se que não está.
Em ambientes assim, real yields tendem a ser comprimidos, a confiança no fiat desgasta nas margens e o investidor busca “ativos de diluição”, por exemplo, ouro, bitcoin e, em menor grau, commodities amplas e ativos reais.
Acima o gráfico do Bitcoin, Ouro e Prata na mesma escala % de valorização anual (01/01/2025 até o presente dia).
Por que isso está no radar agora?
A tese saiu do nicho e virou fluxo. Em 2024–2025, casas como o JPMorgan descreveram explicitamente a alta de ouro e bitcoin como “debasement trade”, ancorada em déficits elevados, incerteza geopolítica e diversificação longe do dólar. Agora a narrativa acelerou com shutdown parcial nos EUA e dólar mais fraco, enquanto ouro renovou máximas históricas e o bitcoin voltou a disparar.
Esse é em essência um trade de hedge, ele só falha se a combinação fiscal-monetária voltar para dentro da zona de estabilidade: consolidação fiscal crível, taxas de juro reais persistentemente positivas e fortalecimento institucional do BC. Falha também em choques de aversão a risco que fortalecem o dólar, ironicamente.
Para finalizar, uma linda correlação entre ouro e Bitcoin desde 2024.
Ouro cai mais de 1% com maior apetite pelo risco
Os preços dos contratos de futuros do ouro recuaram mais de 1% nas primeiras negociações desta segunda-feira, anulando parte da valorização da semana passada que levou as cotações a máximos históricos. A correção segue-se ao anúncio da Casa Branca de que irá emitir uma ordem executiva para clarificar a política tarifária dos EUA sobre a importação de barras de ouro suíças, atenuando receios de perturbações no comércio global de ouro. O apetite pelo risco também melhorou após a confirmação de uma cimeira, na sexta-feira, no Alasca, entre os presidentes Trump e Putin, alimentando expectativas de uma pausa no conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Os investidores concentram agora a atenção nos dados de inflação de julho nos EUA, a divulgar esta terça-feira, que deverão apontar para uma subida moderada dos preços no consumidor. Um resultado deste tipo será visto como consistente com as expectativas de uma descida das taxas de juro pela Reserva Federal em setembro. No entanto, uma leitura acima do previsto poderá levar a uma reavaliação da postura da Fed, fortalecendo o dólar e pressionando o ouro, devido à relação inversa entre os dois ativos.
Ricardo Evangelista - ActivTrades
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Queda Ligeira do Ouro Reflete Aumento do Apetite Pelo Risco
O preço do ouro recua ligeiramente esta manhã, mas a correção é modesta e o metal continua a manter os ganhos acumulados ao longo das últimas quatro sessões. Esta ligeira queda parece refletir um aumento no apetite pelo risco, com os mercados acionistas a registarem ganhos generalizados. Apesar desta pausa, o tom subjacente do mercado do ouro mantém-se positivo. Os dados económicos dececionantes divulgados recentemente nos EUA reavivaram as expectativas de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal em setembro, o que tem penalizado o dólar e dado novo suporte ao ouro — graças à correlação inversa entre os dois ativos. A aumentar a pressão sobre o dólar está também a crescente especulação em torno dos potenciais nomeados pela administração norte-americana para a Reserva Federal. Esta situação gerou preocupações quanto à independência futura do banco central, afetando negativamente o sentimento em relação ao dólar e criando margem para novas valorizações do ouro. Paralelamente, a procura por ativos de refúgio mantém-se robusta, com os investidores a procurarem proteção face à incerteza relacionada com o comércio internacional, alimentada pela mais recente ronda de ameaças tarifárias dos EUA. Neste contexto, continua a haver potencial de valorização para o ouro, com um objetivo de curto prazo em torno dos 3.400 dólares por onça.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Mantém-se Firme com Crescentes Incertezas Económicas
O preço do ouro negoceia praticamente inalterado no início da sessão europeia desta terça-feira, mantendo-se acima do patamar dos 3.370 dólares. Esta estabilidade reflete a dinâmica dos mercados, influenciada pela incerteza em torno das tarifas comerciais dos EUA e pelas crescentes expectativas de um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal já em setembro. Na semana passada, o metal precioso recuperou de forma acentuada após ter atingido um mínimo de um mês, impulsionado por dados económicos norte-americanos abaixo do esperado. O relatório de emprego referente a julho desiludiu, e os números de maio e junho foram revistos em baixa. A par disso, a queda na atividade industrial reforçou os receios quanto à saúde da economia dos EUA. Neste contexto, os mercados dão praticamente como garantido um corte de juros em setembro, o que penalizou o dólar norte-americano e beneficiou o ouro, devido à correlação inversa entre os dois ativos. Ao mesmo tempo, os receios quanto ao impacto das tarifas comerciais dos EUA nas perspetivas da economia global aumentaram a procura por ativos de refúgio, oferecendo apoio adicional ao preço do ouro e abrindo espaço para novas valorizações.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Dados Laborais Fracos e Tarifas Impulsionam Procura por Ouro
O preço do ouro registou uma ligeira descida no início da sessão europeia, mas mantém-se próximo dos máximos semanais alcançados na sexta-feira. O metal precioso recuperou no final da semana passada, com uma valorização superior a 2%, após a divulgação de dados do mercado laboral nos EUA que revelaram um cenário pior do que o esperado, incluindo revisões em baixa dos números de maio e junho. Esta surpresa levou a uma reavaliação imediata das expectativas em relação à política monetária da Reserva Federal, com muitos analistas a anteciparem agora uma maior probabilidade de um corte nas taxas de juro já em setembro. Esta mudança provocou uma forte desvalorização do dólar face às principais moedas, beneficiando o ouro, dada a correlação inversa entre os dois ativos. A valorização do ouro foi ainda apoiada pelo mais recente desenvolvimento na saga das tarifas comerciais dos EUA. Com a administração Trump a avançar com a aplicação de tarifas elevadas sobre importações provenientes de vários países — incluindo o Brasil, a Índia e o Canadá —, registou-se um aumento da procura por ouro como ativo de refúgio, à medida que os investidores procuraram proteger os seus portfólios face a um possível agravamento das condições económicas globais. Face à deterioração das perspectivas económicas nos EUA e à incerteza persistente em torno da política comercial, os preços do ouro deverão manter-se sustentados acima do patamar dos 3.300 dólares.
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Incerteza Tarifária Sustenta Recuperação do Ouro
Os preços do ouro recuperaram terreno nas primeiras horas da sessão de quinta-feira, após terem atingido o valor mais baixo do último mês durante as negociações de quarta-feira. O preço da onça regressou a valores ligeiramente acima dos 3.300 dólares, recuperando parte das perdas anteriores. A queda registada na sessão anterior resultou do fortalecimento do dólar norte-americano e da subida dos juros da dívida pública dos EUA, na sequência da decisão da Reserva Federal de manter as taxas de juro inalteradas e de sinalizar que é pouco provável um corte em setembro. Outro fator que tem penalizado o metal precioso é o aumento do apetite pelo risco nos mercados financeiros, impulsionado pelos resultados sólidos das grandes empresas tecnológicas. Estes dois elementos continuam a representar obstáculos à valorização do ouro. Contudo, com a aproximação do prazo de 1 de agosto para a imposição de tarifas por parte da administração norte-americana a países que ainda não chegaram a acordo, a incerteza crescente está a impulsionar a procura por ativos de refúgio. Neste cenário, o potencial de valorização do ouro continua fortemente ligado à evolução do contexto comercial: quanto mais ordens executivas forem assinadas pelo presidente Donald Trump impondo tarifas a outros países, maior será a pressão ascendente sobre o preço do ouro.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Ouro Desvaloriza Face ao Otimismo do Mercado
O preço do ouro caiu nas primeiras horas de negociação desta sexta-feira, registando a terceira sessão consecutiva em território negativo e mantendo-se ligeiramente acima dos 3.350 dólares. As perdas do metal precioso ocorrem num contexto de renovado apetite pelo risco, impulsionado pelo otimismo em torno de um possível avanço nas negociações tarifárias entre os EUA e a Europa, antes do prazo de 1 de agosto imposto por Washington. A perspetiva de uma maior estabilidade no comércio global melhorou o sentimento nos mercados financeiros, promovendo uma rotação de fluxos de investimento dos ativos de refúgio, como o ouro, para ativos de risco, como as ações — uma dinâmica que levou os principais índices norte-americanos a novos máximos históricos. Em simultâneo, os dados económicos mais recentes continuam a evidenciar a resiliência da economia dos EUA. Na quinta-feira, os pedidos de subsídio de desemprego, que ficaram abaixo do esperado, reforçaram a convicção de que a Reserva Federal dificilmente cortará as taxas de juro este mês, o que dá suporte às yields dos Treasuries e ao dólar — criando, por sua vez, obstáculos à valorização do metal precioso, que não oferece rendimento.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Tensões Comerciais Levam Ouro a Máximos de 5 Semanas
O preço do ouro atingiu um máximo de cinco semanas nas primeiras horas de negociação desta quarta-feira, apoiado por dois fatores principais. Em primeiro lugar, cresce a ansiedade à medida que se aproxima o prazo imposto pela administração norte-americana para concluir acordos comerciais com parceiros globais — ou aplicar tarifas elevadas — o que está a alimentar a procura por ativos de refúgio. Em segundo lugar, aumentam as preocupações em torno das aparentes tentativas da Casa Branca de interferir na política monetária da Reserva Federal. Esta situação levanta dúvidas sobre a independência do banco central e contribui para uma perda de confiança nos ativos denominados em dólares. Como consequência, o dólar está a enfraquecer face às principais moedas, o que dá suporte adicional ao ouro, devido à correlação inversa entre ambos os ativos. Neste contexto, a atenção dos investidores mantém-se focada nas negociações comerciais em curso, com especial destaque para as conversações entre os Estados Unidos e a União Europeia. O fracasso em alcançar um acordo poderá ter um impacto negativo sobre as perspetivas da economia global. Quanto mais nos aproximarmos da data-limite de 1 de agosto sem progressos, maior será a probabilidade de uma aceleração na procura por ativos de refúgio, como o ouro — criando margem para novas subidas no preço do metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
As informações fornecidas não constituem pesquisa de investimento. Este material não foi elaborado de acordo com os requisitos legais destinados a promover a independência da pesquisa de investimento e, como tal, deve ser considerado uma comunicação de marketing.
Todas as informações foram preparadas pela ActivTrades (“AT”). As informações não contêm um registro dos preços da AT, nem constituem uma oferta ou solicitação para a realização de qualquer transação com instrumento financeiro. Nenhuma declaração ou garantia é feita quanto à exatidão ou integridade dessas informações.
Qualquer material fornecido não leva em consideração os objetivos de investimento específicos nem a situação financeira de qualquer pessoa que o receba. O desempenho passado não é um indicador confiável de desempenho futuro. A AT oferece apenas um serviço de execução de ordens. Consequentemente, qualquer pessoa que atue com base nas informações fornecidas o faz por sua própria conta e risco.
Previsões não são garantias. As taxas podem mudar. O risco político é imprevisível. As ações dos bancos centrais podem variar. As ferramentas das plataformas não garantem sucesso.
Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro subiram cerca de 1,5% na segunda-feira, testando a resistência dos 3.400 dólares, impulsionados pelas preocupações comerciais que aumentaram a procura por ativos de refúgio. Com o arranque da sessão europeia esta terça-feira, o preço do metal precioso recuou e mantém-se agora ligeiramente abaixo do importante limiar psicológico dos 3.400 dólares. Esta evolução ocorre num contexto em que as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia continuam num impasse, com a aproximação do prazo de 1 de agosto estabelecido pela Casa Branca para alcançar um acordo — ou aplicar tarifas de 30% sobre as importações provenientes da Europa. Atualmente, a visão predominante é a de que deverá ser alcançado um acordo básico, permitindo uma extensão do prazo. No entanto, subsiste o risco de um cenário mais severo, no qual as tarifas norte-americanas seriam aplicadas na totalidade e a União Europeia responderia com medidas de retaliação. Neste contexto, à medida que se aproxima o dia 1 de agosto, este risco extremo deverá ganhar maior peso nas decisões dos investidores, agravando as perspetivas económicas e criando margem para novas subidas no preço do ouro, impulsionadas por um possível aumento na procura por ativos de refúgio.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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Incerteza Sobre as Tarifas Sustenta o Ouro
Os preços do ouro registaram uma ligeira valorização no início da sessão de segunda-feira, sustentados pela persistente incerteza em torno das, até agora, maioritariamente infrutíferas negociações comerciais entre os Estados Unidos e outros países. Com a aproximação do prazo de 1 de agosto, a perspetiva de uma vaga repentina de tarifas aduaneiras elevadas a impactar o comércio global — e, por conseguinte, as perspetivas da economia mundial — está a impulsionar um renovado interesse por ativos de refúgio. Esta dinâmica poderá intensificar-se à medida que o final do mês se aproxima, caso não sejam alcançados acordos comerciais significativos. Outro fator que está a dar suporte ao preço do metal precioso no início da semana de negociação é a desvalorização do dólar norte-americano. Apesar da pressão política vinda da Casa Branca e dos sinais dovish por parte de alguns responsáveis da Reserva Federal, a maioria dos investidores acredita que a reunião do FOMC da próxima semana resultará na decisão de manter as taxas de juro inalteradas. Neste contexto, subsiste margem para uma maior fraqueza do dólar — uma evolução que tende a ser favorável ao metal precioso.
Ricardo Evangelista – ActivTrades
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XAUUSDAnálise MACRO XAUUSD:
O gráfico mostra uma estrutura de alta no macro maior, com forte continuidade após rompimento da região de 3.350,31. O preço busca alvos superiores, com projeções em 3.416 e 3.435.
Em tempos menores (1H / 30M), há oportunidade de day trade a favor da continuidade da alta, buscando pullback na região de 3.350 para retomada do movimento principal.
Tendência segue de alta enquanto respeitar essa zona de suporte.
vou criar outro post com a visão daytrade
Ouro (XAU/USD): Balanço de Forças — Ponto de Decisão à VistaO ouro tem se movimentado dentro de um canal descendente (linhas vermelhas pontilhadas) desde meados de junho, refletindo a cautela dos investidores diante de indicadores macro e dos discursos dos bancos centrais. Agora, próximo aos 3.300 USD, formou-se uma zona de suporte reforçada por três elementos-chave:
Média Móvel de 144 períodos (linha laranja), sinalizando a confluência de longo prazo.
Nível 61% de Fibonacci do recente swing.
Suporte determinante.
Esse “tripé” torna a região um campo de batalha decisivo: quem comprou perto dos 3.246 USD buscaria defender suas posições, enquanto vendedores poderiam pressionar um rompimento de baixa. Vamos analisar os dois desdobramentos possíveis:
1. Cenário de Reversão (Alta)
Se o ouro encontrar demanda suficiente já entre 3.290–3.300 USD e confeccionar um pivô de alta, pode acelerar um rali em três etapas:
Primeira escada: superar o 38,2% de Fibonacci (aprox. 3.320 USD). Um fechamento acima desse patamar sinaliza força imediata.
Segundo patamar: a região entre 3.366 e 3.371 USD (50%–61,8% de Fib), onde frequentemente ocorrem testes de resistência e falsas quebras.
Objetivo estendido: o nível 1,618 de Fibonacci, nos 3.495 USD, projeção que capta o impulso total do último movimento altista.
2. Cenário de Continuação da Queda (Baixa)
Caso o canal mantenha seu controle e o suporte em ~3.300 USD seja rompido com candle de fechamento diário abaixo da WMA 144:
Primeiro alvo negativo: o fundo de 29 de junho, em 3.246 USD (1.0 de Fib).
Extensão bearish: projeção em 1,618 para baixo, aproximando-se de 3.172 USD.
Aviso de risco: As ideias e análises apresentadas neste artigo têm caráter exclusivamente educacional e informativo. Não se tratam de recomendações específicas de compra ou venda de ativos, tampouco substituem a opinião de um profissional habilitado.






















