IBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências SignificativasIBOV: Recuperação em Teste Diante de Resistências Significativas
Análise Gráfica - 11/04/2025
O Índice Ibovespa (IBOV) encerrou a sessão do dia 11 de abril de 2025 em 127.682,40 pontos, registrando uma valorização de 1,05%. Apesar do Salto intradiário, o ativo permanece tecnicamente fragilizado ao negociar abaixo da sua média móvel de 200 períodos (MM 200), um importante indicador de tendência de longo prazo. Adicionalmente, observa-se um bearish cross nas médias móveis curtas, sinalizando pressão vendedora no curto prazo.
Após testar a zona de suporte em torno dos 123.000 pontos, a entrada de fluxo comprador permitiu uma recuperação do índice de volta à parte inferior do seu canal de alta. No entanto, a confirmação de uma reversão sustentável da atual tendência baixista dependerá crucialmente da superação da significativa barreira de resistência estabelecida na região dos 129.000 pontos. Este patamar representa um desafio técnico robusto, dada a confluência com um triplo conjunto de médias móveis, o que historicamente tem atraído vendedores e limitado movimentos de alta.
Embora um cenário macroeconômico mais benigno pudesse facilitar uma trajetória ascendente gradual dentro do canal de alta, mesmo com menor momentum, o contexto atual exige cautela.
A análise gráfica de curto prazo revela riscos persistentes, com um viés ainda inclinado para baixa. A presença de uma expressiva oferta vendedora originada no último topo relevante estabelece uma zona de potencial pressão descendente de aproximadamente 6.000 pontos acima dos níveis atuais. O primeiro sinal de potencial mitigação dessa pressão ocorrerá mediante a superação consistente e a manutenção do preço acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, configurando um rali de cobertura de curto prazo inicial. A partir desse ponto, uma análise mais aprofundada do volume e do comportamento do preço em níveis superiores será essencial para reavaliar a perspectiva de médio prazo.
Macroeconomia
SUZB3 em Alerta: Pivô de Baixa Acionado e Alvo em R$ 52,00Análise da Ação SURB3: Estrutura Baixista e Possível Formação de Fundo
A ação da SURB3 apresentou um aumento de 0,21%, atingindo o valor de 53,52. No entanto, a análise técnica revela um cenário predominantemente baixista.
Indicadores Técnicos Apontam para Tendência de Baixa
As Médias Móveis Simples (MMS) de 9 e 21 períodos indicam uma tendência de baixa, com ambas as médias apontando para baixo. Além disso, a MMS de 200 períodos foi perfurada, reforçando o movimento de baixa.
Pivô de Baixa e Possível Alvo em R$ 52,00
A estrutura baixista da ação é evidente, com a formação de um pivô de baixa pequeno e o acionamento do gatilho. O alvo potencial para esse movimento é de R$ 52,00.
Indecisão e Necessidade de Aguardar Confirmação
Apesar da tendência de baixa, o gráfico diário da ação apresentou um Doji, um padrão que indica indecisão no mercado. Esse padrão sugere que pode haver uma pausa no movimento de baixa.
Aguardar Confirmação da Formação de Fundo
Diante desse cenário, é crucial aguardar um pouco mais para observar se a ação formará um padrão de reversão, indicando a formação de um fundo. Por enquanto, a tendência predominante é de baixa.
Ouro entregando possíveis sinais de rompimento de ResistênciaO Ouro nos últimos meses teve uma certa alta considerável, por diversos fatores técnicos e macroeconômicos. Como o cenário econômico dos EUA entrega insegurança e incerteza, deve trazer um pouco de stress nos mercados em geral nas próximas semanas.
Com isso, caso o Ouro(Dolarizado) recuar, acredito que não passe dos 1938.36$, por conta da retração de fibo.
Vamos ficar atentos e aguardar o montante de volume financeiro que for entrar no mesmo, durante os próximos dias e semanas...
Por que a inflação dos EUA não arrefece? A inflação nos EUA, medida pelo Consumer price Index (CPI), saltou para 8,6% no acumulado de 12 meses. A maior alta desde 1981.
O Fed vem elevando os juros para tentar conter a inflação, a última foi em 0,75 pp, deixando os juros americanos na faixa de 4%. Já é a quinta alta consecutiva no ano sem observar um esfriamento na inflação.
Por que isso acontece?
Eu poderia resumir em uma frase:
Isso não é um problema de câmbio e muito menos de demanda.
Não é um problema de câmbio pois os EUA pode fabricar dólares e não é um problema de demanda, pois apesar das taxas de desempregos estarem em 3,7% (isso demonstra pleno emprego) é praticamente a mesma taxa pré-pandemica.
Então os EUA não estão com uma economia muito aquecida devido aos pacotes?
O pacote de retomada econômica foi de 500 bilhões, em 2008 para se ter ideia o pacote foi de 787 bilhões. E alguém viu algum índice inflacionário Americano subir em 2008? Nenhum, nada. Pelo contrário houve deflação em 2009.
O problema dos EUA é outro e se resume em guerra da Rússia com a Ucrânia. A maioria diz que a Rússia perdeu, mas será mesmo?
A guerra como nós conhecemos de campos de batalha não existe mais, hoje ela é em formato híbrido. São várias frentes de batalha e uma das principais é no campo econômico.
Eu diria que as sanções Americanas contra a Rússia é um tiro no próprio pé.
A principal alta dos preços nos EUA foi do diesel 106% e nos alimentos. Isso vai de encontro com a redução da oferta de combustível e de fertilizantes devido as sanções. A Rússia é o 3° maior exportador de petróleo do mundo e 1° maior produtor e exportador de fertilizantes.
Além do que a Rússia está obrigando a Europa a pagar pelo gás em Rublo, outra medida que está valorizando a moeda Russa.
Os EUA estão em uma situação vexatória para o resto do mundo, não podem entrar em uma guerra física por risco de guerra nuclear, mais sanções não fará diferença para os Russos que tem a Europa na mão.
A única saída para os EUA é abrir mão da Ucrânia.
O que será dos EUA e do mundo agora multipolar?
FED vs. BC e Biden vs. BrasíliaNão é dica de operação, apenas estudos para aprendizado e posterior consulta.
Acredito que as duas trajetórias para a a correlação das moedas são muito plausíveis e vai depender muito da agenda econômica de ambos os países. Mas não creio nem um pouco que a moeda perca o canal de alta. Principalmente com as eleições que vem pela frente, trazendo volatilidade e mais disputas em Brasília. Acho que teremos apenas um breve alívio. Precisamos torcer por algum empecilho na terra do tio Sam para acalmar a moeda. Pois se depender apenas dos nossos governantes a coisa fica feia.
AMARELO
Se Biden imprimir muito dinheiro o dólar irá se desvalorizar ainda mais frente todas as moedas e se além disso o Brasil der andamento nas pautas de ajuste fiscal. O Real se valoriza ainda mais, diminuindo o risco Brasil e atraindo mais investimento estrangeiro.
VERMELHO
Se Biden for mais cauteloso na impressão de dólar o que é provável já que vai ter equilíbrio com a presença dos republicanos no congresso e o Brasil seguir empurrando as pautas fiscais além de seguir com mais auxílios emergenciais. A moeda deve disparar novamente e o investimento estrangeiro ficar ainda mais escasso. Este cenário na minha opinião é muito provável.
VVAR3 e Brasil Espaço para alta mas precisa ajustar o fiscalNão é dica de operação. Apenas estudo para aprendizado e posterior consulta.
Por que o gráfico de 120min? Mestre Stormer, lenda na análise técnica indica como um ótimo time frame para rastrear de tendência.
VVAR3 é o retrato do Brasil. Tem espaço para alta mas precisa ajustar e melhorar muito o seu fiscal!
Preço alvo BTG R$21,00
Preço alvo Terra R$21 a R$22
Preço alvo médio Refinitiv R$19,45
Segundo analistas da Refinitiv de 15 recomendações:
1 vender
4 manter em carteira
7 compra
2 compra forte
PONTOS POSITIVOS
- Para os analistas do BTG, a companhia apresentou números sólidos no balanço. Houve divulgação de lucro líquido de R$ 590 milhões no terceiro trimestre, ante prejuízo de R$ 346 milhões no mesmo período do ano anterior. Além disso, foi destaque a expansão do e-commerce.
- Tem maior espaço para altas e isso atrai mais os especuladores que impulsionam o preço do ativo.
- Um dos destaques de Via Varejo é a compra da I9XP, uma empresa especializada em desenvolver soluções de e-commerce para varejistas, que tem participação na Distrito, polo de inovação.
- Além da I9XP, a Via Varejo comprou recentemente uma participação de 16,67% do capital da Growth Partners Investimentos e Participações, sociedade que detém o controle da startup Distrito.
- Foram realizadas evoluções importantes no e-commerce. Um forte ponto negativo da empresa ante as concorrentes.
PONTOS NEGATIVOS
- Empresa nos últimos 5 anos teve 4 anos de prejuízo.
- 7 trimestres foram 6 no prejuízo.
- Maior fluxo de capital de investimentos deve ser focado em setor de commoditie e empresa com bons fundamentos.
- Margem de lucro dos executivos na faixa de 30 a 40 milhões mesmo com prejuízos frequentes da empresa.
- Empresa vem trabalhando para recuperar seu fiscal, mas ainda muito ruim e isso afasta os investidores de longo prazo.
- Não paga bons dividendos e isso também afasta investidores de longo prazo.
- A dívida financeira da Via Varejo foi de R$ 4,5 bilhões no 3T2020, mais do que o dobro dos R$ 2,1 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
- A gigante varejista registrou um recorde do Volume Bruto de Mercadorias vendidas (GMV, na sigla em inglês), que alcançou R$ 10 bilhões, sendo que 41% foi do canal de vendas on-line. Um aumento considerável em relação aos 18,5% registrados no mesmo período de 2019. Porém ficou no prejuízo no resultado líquido. O resultado só foi positivo devido a restituição de impostos.
- É o quarto trimestre seguido que a empresa apresenta um ganho de margem EBTIDA (indicador que apresenta de forma clara a lucratividade operacional de um negócio). Mesmo assim a dívida frente ao patrimônio ainda é muito alta e isso não agrada os investidores.
MGLU3 Quais os próximos possíveis passos?Não é recomendação de operação. Apenas estudos para aprendizado e posterior consulta.
Refinitiv
Preço médio R$21,95
De 12 recomendações 3 indicam manter e 8 a compra
Diversos economistas recomendam o ativo para manter em carteira visando médio/longo prazo.
PONTOS POSITIVOS
- O Magazine Luiza (MGLU3) comunicou nesta segunda-feira (30) fortes números de vendas no mês de novembro, com a varejista ganhando 10 pontos percentuais de participação de mercado no e-commerce durante o período da Black Friday. Vendas mais do que dobraram em novembro, em comparação com o mesmo período de 2019.
- O número de sellers que participaram desta Black Friday cresceu 152% em relação ano a ano. (Seller é o nome dado a quem vende através do site).
- O Magazine Luiza reportou, no início de novembro de 2020, um lucro líquido ajustado de R$ 216 milhões no terceiro trimestre de 2020, uma alta de 70% na comparação anualizada.
-A receita líquida ficou em R$ 8,308 bilhões, apresentando uma alta de 70,8% ante o terceiro trimestre de 2019.
- Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 561,2 milhões montante representa uma alta de 41,2% em comparação com o terceiro trimestre de 2019.
- O Magazine Luiza informou que entre os meses de julho e setembro as vendas no e-commerce direto avançaram 149,5%, ao tempo que o marketplace cresceu 145,4%.
- MGLU3 acumulou uma perda de 93,52%. Magalu quase virou pó antes de acumular a impressionante valorização de 81.030% entre 14 dezembro de 2015 e 26 de novembro de 2020. Por isso é um bom ativo para manter em carteira.
- De acordo com levantamento da Economática, quem investiu R$ 1 no início da negociação das ações da empresa na bolsa teria R$ 5.155,52 até a quinta-feira, 26, considerando o reinvestimento de todos os proventos, em comparação a R$ 66,68 se tivesse escolhido o Ibovespa e R$ 129,78, o CDI.
-Vale lembrar que WEG (WEGE3) e Magazine Luiza (MGLU3) possuem o 1º e 2º melhor desempenho do Ibovespa em 2020, com altas de 113,80% e 96,47%, até o fechamento do mercado de em 30/11/2020.
- Magazine Luiza está à frente das concorrentes no quesito de estrutura de tecnologia e eficiência na satisfação dos clientes.
- Compra de startups pequenas, como a LogBee, que atua em quase todo o Brasil entregando as encomendas da varejista.
- Queda do ativo não significa que a empresa deixou de ser boa ou que não tenha mais espaço para alta, apenas que o cenário apresenta melhores oportunidades em outras ações. As altas em MGLU3 devem ter menor intensidade.
- Empresa cumpre o que promete e isso atrai até mesmo investidores estrangeiros. Algo positivo dada as últimas injeções de capital estrangeiro em mercados emergentes como o Brasil.
PONTOS NEGATIVOS
-Enquanto o Ibovespa disparou em novembro e alguns ativos chegaram a subir mais 60% no período, as queridinhas da B3 Magazine Luiza (MGLU3)+0,04% e WEG (WEGE3)-1,02% tiveram, respectivamente, o 2º e 3º pior desempenho do IBOV+0,19%.
- "Rotação de carteiras" e realização de lucro acontecendo em Novembro não favorece ativos que já tiveram fortes altas. Nem todo investidor é holder, muito do volume de mercado é dos especuladores. Estes estão indo em busca de ativos mais descontados e com maior espaço para altas. Setor de commodities deve ser um dos primeiros a aquecer em caso de aquecimento da economia.
- Ativo também é levemente prejudicado devido ao retorno a fase amarela em SP.
- Fim do coronavoucher deve impactar varejistas.
ITUB4 Pressão de mercado nos DI's vs Brigas em BrasíliaNão é recomendação de operação, apenas estudos para aprendizado e posterior.
Fibo maior dimensiona a proporção do movimento de CRASH e consequentemente marca pontos importantes na recuperação do ativo agora na alta.
Fibo menor marca alvos do movimento mais recente de alta, com pivô de projeção marcado.
SOBRE A PARTE FUNDAMENTALISTA QUE REFORÇA VIÉS DE ALTA:
- Analistas de macro economia apontam forte pressão para uma correção de alta nos DI's de juros o que seria positivo para o setor bancário.
- Conselho da empresa acaba de aprovar a cisão com a XP e a criação da NEWCO que vai ficar com a atual partição de 41% na XP inc e os outros 5% de participação na XP podem ser vendidos conforme a demanda de mercado. Tais medidas devem destravar valor as ações.
- Preço alvo em média dado pelos analistas da Refinitiv é de R$31,99. De 14 analistas da casa, 8 recomendam compra do ativo e 6 recomendam manter em carteira.
- É o maior banco privado do Brasil e deve ser favorecido nas injeções de investimentos estrangeiros que procuram sempre ações mais líquidas para suportar o tamanho das operações com agilidade (volume transacional).
PONTOS NEGATIVOS NA MACROECONOMIA:
- Falta de compromisso com o déficit fiscal (risco Brasil), pode prejudicar o setor se não houver aprovação de reformas. Isso pode causar um rebaixo na classificação internacional e consequentemente uma saída em massa de capital estrangeiro.
- Se o Banco Central não ajustar a taxa de juros nos DI's, mercado pode vir a mudar completamente o viés de alta tanto no setor como geral.
- Governo demonstra interesse em continuar com auxílios emergências o que agrava e muito a crise fiscal, além de completa falta de comunicação com o congresso para aprovar as reformas necessárias.
- Pix e criação de novos impostos podem ser mais um risco no setor.