Fissuras na Armadura da J&J?A Johnson & Johnson, uma líder estabelecida no setor global de saúde, enfrenta desafios substanciais que levantam questões significativas sobre sua trajetória futura e avaliação de mercado. O principal deles é a persistente e gigantesca litigância em torno de seu talco para bebês. Com dezenas de milhares de processos alegando relação com o câncer, a estratégia da empresa de lidar com essa responsabilidade por meio de falência foi repetidamente rejeitada pelos tribunais, a mais recente envolvendo uma proposta de acordo de US$ 10 bilhões. Isso força a J&J a potencialmente enfrentar mais de 60.000 ações individuais na justiça, gerando enorme incerteza financeira e a possibilidade de custos legais e indenizações exorbitantes.
Essas preocupações são agravadas pelo crescente escrutínio sobre as práticas de marketing da empresa, tanto passadas quanto recentes. Um juiz federal recentemente impôs uma multa de US$ 1,64 bilhão à divisão farmacêutica da J&J por marketing enganoso de medicamentos contra o HIV, citando «um esquema deliberado e calculado». Isso se soma a acordos anteriores de vários milhões de dólares relacionados a alegados incentivos financeiros indevidos pagos a cirurgiões para implantes ortopédicos por sua subsidiária DePuy, além de disputas fiscais na Índia sobre despesas questionáveis de "patrocínio profissional" associadas a atividades semelhantes. Esses episódios revelam recorrentes problemas legais e éticos que resultam em penalidades financeiras significativas e danos à reputação.
Diante desses fatores, a litigância não resolvida do talco, as substanciais penalidades financeiras por violações de marketing e as persistentes dúvidas sobre a conduta ética da empresa criam obstáculos significativos para a Johnson & Johnson. O impacto acumulado dessas batalhas jurídicas em andamento, potenciais passivos futuros e danos à imagem corporativa pode drenar recursos, desviar o foco da gestão de suas operações centrais e corroer a confiança dos investidores. Esses fatores convergentes representam riscos tangíveis que podem pressionar significativamente o preço das ações da empresa para baixo no futuro.
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Pfizer X J&J X Moderna - Quem valorizou mais em 2021?ATIVOS: PFIZER, J&J, MODERNA
Um estudo comparativo entre as empresas que supostamente ganharam muito dinheiro com a COVID19.
Escolhi duas grandes e famoasa empresas (Pfizer e J&J) e a Moderna (que ganhou maior destaque com a pandemia da covid19).
Podemos ver que a maior valorização no YTD (ano calendário) fou a Moderna ! Ficaram surpresos?
Pfizer dá um banho na J&J, até o meio do ano as duas empresas tinham performance similar, mas a partir daí a Pfizer tem valorização bem mais acentuada.
Vejam em detalhes no vídeo !