Precisamos ir além do OHLCA mesma informação que chega para você também chega para todo mundo, literalmente. O preço do dólar no último minuto é conhecido por todos que o acompanham, instantâneamente.
Alguns acham que informações antecipadas são privilegiadas e fornecem benefícios a quem as consegue. Nem sempre é assim. Imagine, por exemplo, as duas últimas grandes aquisições do Magazine Luiza.
Se alguém sabia que elas iriam ocorrer e imaginou que o preço das ações iria subir, se enganou. Além de ter cometido crime, perdeu dinheiro apostando na alta dos papéis. O mundo nem sempre é dos espertos, se é que esses caras podem ser chamados de espertos.
Portanto, se a mesma informação chega na mesma hora para todo mundo, o acesso a ela já não é um diferencial. O segredo está no que as pessoas fazem com a informação que têm acesso.
Todos recebemos os dois dados que as bolsas enviam: preço e volume. Utilizamos gráficos para visualizarmos de maneira organizada e conseguirmos enxergar padrões em meio as cotações.
Os gráficos de candlesticks, usados pela maioria, informam o chamado OHLC (open, high, low e close) que traduzindo se trata dos preços de: abertura, máxima, mínima e preço de fechamento.
Embora visualizamos tais parâmetros, eles não são os únicos que ocorrem ao longo dos pregões. Desde que Munehisa Homma, no século XVIII, criou os candlesticks, não houve inovação quanto à forma de entender os preços.
Os padrões estão ocultos nas informações que recebemos. Mas, precisamos organizá-las de maneira que consigamos identificar os padrões. Precisamos ir além do OLHC, para entendermos mais a fundo o comportamento dos investidores.
Quem conseguir criar um método mais eficaz que o OLHC, irá entrar para a história, além de ter a possibilidade de lucrar muito. Afinal, criar um novo método sem resultado em finanças não tem importância.
Não procure saber antes de todos. Aprenda a enxergar o que ninguém vê.